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ANAC pretende regulamentar operação de VANT na Segurança Pública

Decisão de Diretoria 127, de 29 de novembro de 2011, disponível no site da ANAC, dá amparo para as operações da Aeronave Remotamente Pilotada do Departamento da Polícia Federal. O texto utilizado nesta publicação é o mesmo proposto para o futuro RBAC 93 que tratará dos VANTs.

Essa é uma amostra de que a Agência está tentando regulamentar esta atividade e está tentando quebrar paradigmas, mas é preciso o apoio e interesse dos operadores, principalmente os de Segurança Pública, que já operam ou pretendam operar VANTs. O objetivo desse trabalho é a segurança das operações e por isso a importância do trabalho conjunto.

A ANAC vem recebendo denúncias sobre operações diversas de VANTs e é importante a conscientização de todos os operadores para que procurem a ANAC e encontrem uma solução para esses problemas.

Valer lembrar que o DECEA já possui regulamentação a respeito – AIC N 21/10 de 23 de setembro de 2010 e, muito embora, a ANAC possua uma Decisão específica para os VANTs da Polícia Federal, ela está disposta a incluir nesta Decisão outros operadores de Segurança Pública e poder, futuramente, publicar a RBAC 93.

Os interessados podem buscar informações na ANAC nos seguintes telefones:

– Nos assuntos relacionados a Operações, o responsável é o Cristiano Leal, nos telefones: (21) 3501-5669/5658/5680, e-mail: [email protected].

– Nos assuntos relacionados a Aeronavegabilidade, o responsável é o Roberto Honorato, no telefone: (21) 3501-5345, e-mail: [email protected].

Piloto Policial.


Decisão de Diretoria 127, de 29 de novembro de 2011


Polícia Federal alemã testa helicóptero não tripulado

A empresa alemã ESG Elektroniksystem-und Logistik-GmbH juntamente a empresa suíça UAV AG e a Polícia Federal alemã realizam com sucesso voos experimentais com um sistema de helicóptero com aviônicos de missão não tripulado (UMAT – Unmanned Mission Avionics Test Helicopter), partindo de um navio da polícia no Mar Báltico.

Com estes voos, as empresas continuarão suas análises e verificações dos sistemas de aeronaves não tripuladas. O UMAT provou as suas capacidades operacionais no ambiente marítimo, realizando decolagens e pousos de precisão no navio.

O UMAT é baseado em no sistema NEO-S300/-S350 da empresa suíça UAV AG. Este tipo de sistema de aeronaves não tripuladas de decolagem e pouso vertical (UAS VTOL) foi operado durante este estudo de viabilidade da Polícia Federal alemã com combustível diesel comum, disponível a bordo de navios.

O UMAT tem as seguintes características que são essenciais para a operação segura a partir de um navio:

  • Determinação de proa e alinhamento a parti de GPS próximo do navio, sem a utilização de magnetômetro;
  • Função GPS de localização do navio com distância e velocidade constantes;
  • Controle automático do VANT em relação ao movimento do navio;
  • Estação de controle de missão totalmente redundante;
  • Conexão dual link de dados em dois canais de freqüência diferente para a comunicação segura de dados entre a VANT e a estação de controle da missão.

Durante os testes do UMAT, foram demonstrado com sucesso as seguintes fases de voo:

  • Decolagem de precisão do  do convés do navio;
  • Pairado em altitude e distância constante do navio;
  • Voos em missão no modo “Relative Stick”;
  • Vôos em missão no modo “Mission Control”;
  • Aproximação de precisão e pouso no heliporto em movimento.

Além disso, o sistema Gimbal, integrado e estabilizado, transmitiu vídeo em tempo real para a estação de controle da missão em todas as fases do voo.

O navio da Polícia Federal alemã “Bredstedt” tem 65,4 m de comprimento e 9,2 m de largura e possui um heliponto de 9 m x 11 m. O Bredstedt é utilizado pela polícia para patrulhamento da fronteira do território alemão e, portanto, pertence à área de responsabilidade da Guarda Costeira.

Devido ao design aberto do sistema UMAT e de sua estação de controle da missão, várias tarefas militares e civis pode ser implementadas e diferentes equipamentos ser integrados futuramente. Anteriormente, o UMAT concluiu com sucesso voos de teste com o Radar de Abertura Sintética miniaturizados (SAR)  SUMATRA, do Instituto Fraunhofer de Física.

Clique aqui e veja o vídeo do sistema UMAT

Fonte: Helihub / Tradução e adaptação: Piloto Policial

 

Vant: Polícia Federal pagou R$ 1,9 milhão para treinar piloto

BRASÍLIA – A Polícia Federal pagou R$ 1,9 milhão a uma empresa israelense pelo treinamento de cada piloto dos veículos aéreos não tripulados (Vants), os chamados aviões espiões, que já operam na fronteira do país. A constatação é do Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou o valor “desproporcional”. Em decisão sigilosa, à qual O GLOBO teve acesso, o TCU cobra explicações à cúpula da instituição, incluindo o ex-diretor-geral Luiz Fernando Corrêa e a ex-diretora de Inteligência Mara Toledo de Santana.

A compra dos Vants foi uma das principais propostas apresentadas pela presidente Dilma Rousseff na campanha eleitoral de 2010. A ideia foi apresentada ao governo por Corrêa e encampada pela presidente.

O uso dos Vants era a resposta do governo às críticas, inclusive do candidato do PSDB José Serra, sobre a falta de fiscalização das fronteiras. Setores militares veem com desconfiança o uso dos aviões pela polícia.

Cursos tiveram custo total de R$ 24,6 milhões

Conforme auditoria do tribunal sobre o contrato com a Israel Aerospace Industries (IAI), que forneceu os Vants e a capacitação aos policiais, os cursos teórico e prático para 13 operadores do sistema custaram US$ 13,43 milhões (R$ 24,6 milhões). A cifra representa quase a metade dos US$ 27,9 milhões (R$ 51,23 milhões) empregados na compra das duas aeronaves já no país. Uma delas monitora a Tríplice Fronteira.

Além de a verba ser considerada alta pelo TCU, os auditores apuraram indícios de que ela foi mal aplicada. Entre os pilotos treinados a peso de ouro, havia servidor prestes a se aposentar e sem compromisso de prestar os serviços a médio ou longo prazo.

Para o tribunal, falta “justificativa válida” para os valores praticados no contrato, firmado sem licitação. A PF apresentou declaração do governo de Israel de que os preços cobrados do Brasil são “justos”, além de outros contratos da IAI, que serviram de referência. Porém, eles não se referem especificamente a treinamento, segundo os auditores.

Atual diretoria diz que só se manifesta nos autos

Aprovada em sessão secreta no fim de novembro, a decisão do TCU dá 15 dias para que os responsáveis pelo projeto se expliquem. Eles recorreram, pedindo mais prazo. Quase todos são da gestão anterior da PF, que trocou de comando no início de 2011. Questionada, por meio da assessoria de imprensa, a atual diretoria informou que só vai se manifestar nos autos, tendo em vista que o processo é sigiloso.

Ao todo, o sistema Vant previa investimentos de R$ 401,9 milhões até o fim de 2011. O Vant é visto com reservas dentro da própria Polícia Federal. Alguns delegados consideram que o avião espião e suas bases operacionais têm uma estrutura pesada demais e consumirão energia excessiva para resultados pontuais e ainda não comprovados.

Fonte: O Globo, via FENAPEF.

Polícia dos EUA quer usar “aviões-espiões” para caçar bandidos nas ruas

O repórter Rodrigo Bocardi pegou dez quilômetros de estrada de terra, passou por três porteiras e foi até uma área nos arredores de Los Angeles onde fica um campo de testes de aviões espiões. Do local, eles vão direto para as bases do Exército Americano. Os “drones” são aviões não tripulados, operados por controle-remoto. Os aviões em testes não carregam armas. São pequenos e usados apenas para monitorar, enxergar o que acontece a até 20 quilômetros de distância. E só podem ser usados pelas Forças Armadas.

Clique sobre a foto e confira a reportagem:

Essa tecnologia, usada bastante em guerra, se mostrou tão eficiente que agora fazendeiros, polícias e empresas petrolíferas também querem usar aviões-espiões para proteger as propriedades rurais, os campos de petróleo e para monitorar os conflitos nas grandes cidades.

Hoje, os policiais fazem pessoalmente essa espionagem. Só que às vezes os helicópteros não resistem às armas do inimigo e caem. E junto vai a vida de quem estava a bordo.

Em uma fábrica na Califórnia, surgiu uma ideia, bem mais barata e muito mais segura: um helicóptero-espião que voa a até um quilômetro de distância. Ele funcionaria assim: o ladrão abandona o carro e foge. Policial chega e, antes de invadir a casa ou de se arriscar no terreno desconhecido, ele coloca o avião-espião para voar. Em poucos segundos, é possível monitorar o ladrão. Vendo o inimigo, a polícia começa a negociação. E ao perceber que está visualmente dominado, o criminoso baixa a arma e se entrega.

O preço da brincadeira fica em US$ 40 mil, pouco mais de R$ 70 mil. Já um helicóptero-espião no tamanho normal custa US$ 1,7 milhão, mais de R$ 3 milhões. A polícia de Los Angeles acabou de comprar 12 unidades e agora está de olho no espião pequenininho.

Para o comandante Bob Osbourne, essa será uma saída barata para um policiamento mais eficiente.

Esse futuro ainda não virou presente porque há questões de segurança aérea pendentes. Como colocar esses aviões e helicópteros no ar controlados por civis sem provocar acidentes?

“Nós achamos que regras devem ser estabelecidas aqui nos Estados Unidos para que as pessoas operem esses pequenos aparelhos sem provocar nenhum risco à segurança dos passageiros que viajam nos grandes aviões”, diz o diretor da empresa fabricante do helicóptero-espião.

Ele lembra que essas pequenas aeronaves vão também poder carregar coisas. É por isso que o departamento que controla a aviação nos Estados Unidos já anunciou que em janeiro vai divulgar as regras para os não-tripulados.

O futuro já está previsto: teremos um novo tráfego aéreo e seremos muito mais vigiados.

Fonte: Fantástico.

Polícia do Texas recebe VANT capaz de carregar armas não letais

A polícia do Texas acaba de receber um auxílio que pode passar desapercebido, mas denunciar atividades suspeitas. O canal de notícias KPRC Local 2 News anunciou o mais novo ajudante da polícia –  o pequeno helicóptero Shadowhawk.

Além da possibilidade de carregar armas não letais, a fim de imobilizar suspeitos, o pequeno ajudante ainda conta com uma câmera de alta qualidade. O controle do aparelho se dá a partir de um computador com um controle remoto no formato clássico do Playstation.

A empresa responsável pelo aparato, a Vanguard Defense Industries, listou algumas das ferramentas que já equipadas no helicóptero por padrão, como a pequena câmera que pode se mover quase que em qualquer direção, um dispositivo capaz de enxergar traços de calor no ambiente e um sistema de rastreamento por meio de uma antena GPS.

Antes mesmo de ser colocado em prática, o produto já está causando polêmica. O problema é que algumas pessoas já estão reclamando de uma possível invasão de privacidade, já que ele pode sair voando por aí enquanto filma qualquer coisa.

Fonte: Click2Houstoun, via TechTudo

VANT da Polícia Federal entra em operação a partir desta quinta-feira

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, para o lançamento do Vant, um avião não tripulado que deverá ajudar no controle das fronteiras do Brasil. As operações com a aeronave estavam em testes desde outubro e, a partir desta quinta-feira (10), serão constantes.

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Segundo o ministro, a Polícia Federal – que opera o Vant – terá duas aeronaves à disposição, ambas baseadas em São Miguel do Iguaçu. Os aviões vão mapear toda a fronteira terrestre brasileira. O objetivo é combater, principalmente, o tráfico de drogas e o contrabando de armas e mercadorias. “É uma inovação fantástica, especialmente quando se fala de fronteiras, quando se fala de políticas de segurança pública”, disse o ministro. Segundo Cardozo, cada avião custa cerca de US$ 50 milhões.

As aeronaves são produzidas em Israel e têm autonomia para voar durante 37 horas e mapear uma região de até 1000 km². Ele também pode tirar fotos de uma altura de 30 mil pés (cerca de 10km), sem perder a nitidez das imagens. Conforme o ministro, o contrato prevê a transferência de tecnologia do aparelho a partir dos próximos anos.

A intenção do governo, agora, é comprar mais 12 aeronaves. O objetivo é usá-las durante a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. O ministro não soube precisar quando as próximas unidades vão chegar ao Brasil.

Operações conjuntas

Cardozo explicou também que os países vizinhos têm intenção em utilizar a nova ferramenta de combate ao crime. “O governo tem trabalhado para fechar acordos com esses países a fim de promover operações conjuntas”, disse.

Fonte: G1 – Paraná com informações da RPCTV de Foz do Iguaçu.

Simulação de acidente em São Paulo testa uso de VANT

O Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado) teve a missão de auxiliar o trabalho de resgate na simulação de um acidente no Rodoanel Mário Covas, em São Paulo. No km 15,5 do trecho oeste do Rodoanel Mário Covas, em São Paulo, o cenário na manhã de quarta-feira era o da simulação de um acidente com um caminhão-tanque carregado de ácido clorídrico. Mas quem chamou mesmo a atenção foi uma traquitana com seis hélices chamada Vant (sigla para Veículo Aéreo Não Tripulado).

No exercício da concessionária CCR Rodoanel, a missão do Vant, produzido pela empresa de segurança patrimonial ‘Protecães”, com sede em Porto Alegre (RS), era mapear a situação e os recursos no atendimento à ocorrência por meio da captação de imagens. Em caso real de acidente com carga perigosa, o Vant seria o primeiro a chegar, devido à mobilidade aérea, o que dispensaria o deslocamento de uma pessoa para a área com risco de contaminação.

A chamada Unidade Aérea de Segurança (UAS) funcionou sob o comando do piloto de aeromodelismo Rafael Alonso, que a moveu com a ajuda de um controle remoto e de um monitor de imagens montado em um tripé. No ar, a UAS tem capacidade de enviar imagens em alta definição para a UPS (Unidade Portátil de Segurança), que fica em solo, próxima ao piloto. O aparelho tem capacidade de voar a 100 km/h e pode se distanciar até 500 m de sua base.

O equipamento funciona com uma bateria de lítio semelhante à utilizada em aparelhos celulares e tem autonomia de 40 minutos, além de ser capaz de suportar ventos de 25 nós (cerca de 50 km/h). Durante a simulação, o piloto se deslocou pelo menos duas vezes para facilitar a captação das imagens da movimentação das equipes de resgate. Com condições climáticas favoráveis, tempo ensolarado e pouco vento, o aparelho funcionou sem falhas com pelo menos uma troca de bateria.

“Esse tipo de evento é o melhor uso do Vant, quando ele consegue proporcionar a captura de imagens no local de difícil acesso ou restrito, onde outro meio não seria possível. A qualidade da gravação do Vant conta muito aqui também – você ter uma imagem nítida, de qualidade de televisão. As condições do tempo favoreceram muito, um tempo ensolarado, sem muito vento”, afirmou o empresário Flávio Porto, presidente da Protecães, que mantém parceria com a CCR Rodoanel.

Além da atuação do piloto no local, a tecnologia, segundo ele, também pode ser utilizada a distância e em outras situações. “O Vant também tem a possibilidade de uma função Go Home. Ele está preso via satélite, filmando, e o piloto, em outro local, aciona essa função, e ele volta para onde decolou. Ele se torna realmente uma câmera voadora com total independência. Essa unidade já fez propaganda, inspeção em portos, em silos, fez fotografia técnica… Há uma versatilidade muito grande”, disse Porto.

Outros voos

Ainda pouco utilizado no Brasil, o empresário destaca que o aparelho deve se tornar uma tendência comercial dentro de dois anos e prevê uma evolução maior de sua tecnologia. “Em breve, (o Vant) terá sensores de gás, termômetro e até a capacidade de fazer reconhecimento espacial. Essa é uma tendência. Nos Estados Unidos e na Inglaterra, estão usando muito. Eu diria que o Vant está saindo da classificação militar para a comercial”, afirmou o empresário.

No âmbito da iniciativa privada, a Protecães recentemente fechou uma parceria com uma empresa de segurança patrimonial para a utilização do Vant em cerca de cinco shoppings da capital paulista. As operações devem ser iniciadas em novembro. “Provavelmente (deve ser usado) nos estacionamentos”, afirmou Flávio Porto.


Reportagem: Simone Sartori / Fonte: Terra


Copa e Olimpíada usarão avião espião (VANT)

O governo federal vai utilizar o avião espião Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado) na Copa do Mundo de 2014 e na Olimpíada de 2016. A partir de uma sala de Brasília, será possível monitorar ações de inteligência antiterroristas e acompanhar delegações. Tudo isso ao vivo e por controle remoto.

Adquirido pela Polícia Federal, o equipamento começou a atuar oficialmente na semana passada, em uma discreta operação na região da Tríplice Fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina).

O monitoramento detectou ao menos três rotas usadas por contrabandistas e traficantes de armas e drogas. Uma apresentação oficial está prevista para Foz do Iguaçu nos próximos dias. A PF fará um voo simulado na presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Segundo a Folha apurou, o objetivo é fazer uso dos Vants nos locais dos jogos. Com capacidade para operar por até 37 horas sem interrupções e de filmar com precisão movimentos a 40 km de distância, a aeronave, que voa a 5.000 metros de altitude, consegue fazer a vigilância do local sem se aproximar do espaço aéreo dos estádios.

Equipada com câmeras superpotentes, tem autonomia para acompanhar grandes multidões na entrada ou na saída das partidas da Copa.

A operação com o veículo espião permite utilizá-lo de duas maneiras. Na primeira delas, o equipamento voa em linha reta como um avião normal. Com esse trajeto, é possível acompanhar o deslocamento de delegações consideradas sensíveis ou de autoridades que possam correr algum risco de segurança.

A outra maneira de pilotar é percorrer, no ar, a forma do número oito, permitindo que as câmeras filmem como se estivessem estáticas, semelhante a filmagens feitas desde um helicóptero. Atualmente, há oito pilotos da PF treinados para manusear o equipamento.

“Para comandar o Vant, não basta saber pilotar avião ou helicóptero. É uma mistura dos dois, mas também é uma coisa diferente dos dois”, disse um dos pilotos, sob condição do anonimato por questões de segurança.

Uma das funções tecnológicas do veículo espião é a chamada Locked Target: uma cruz na câmera foca o alvo e passa a acompanhá-lo automaticamente, mesmo que este se desloque.

A Polícia Federal estuda enviar representantes para a Olimpíada de Londres, no ano que vem, com o objetivo de estudar como os ingleses farão uso de seu próprio Vant em um megaevento. O avião já foi utilizado na Olimpíada de Inverno do ano passado, em Vancouver (Canadá).

Além do Vant recentemente inaugurado, a PF comprou outro, previsto para chegar ao Brasil no próximo mês. As duas aeronaves integram projeto de R$ 650 milhões, entre custos de equipamentos, construção de bases e gastos com satélite para transmissão. Até 2015, antes dos Jogos Olímpicos, portanto, a PF deseja ter 14 em operação.

Outros países utilizam o mesmo modelo de Vant que a Polícia Federal comprou em Israel. A Índia, por exemplo, conta com 50 aviões iguais.


Fonte1: Fernando Mello e Natuza Nery (jornal Folha de S.Paulo)
Fonte2: Blog Desastresaereosnews.blogspot.com
Imagem: jornal Folha de S.Paulo


Após 6 meses, VANT da PF inicia operação

A Polícia Federal colocou em operação na segunda-feira o primeiro Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), avião espião que será utilizado para combate ao tráfico de drogas e armas e contrabando.

Em cinco dias de voos, rastreou mais de 1.000 km na região da tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai). As primeiras operações registraram três rotas que a PF acredita serem utilizadas por traficantes e contrabandistas.

Promessa da presidente Dilma Rousseff, o Vant chegou de Israel em março. Desde então, teve problemas burocráticos e fez voos de teste. Ficou parado mais de um mês perto de Foz do Iguaçu (PR) por falta de gasolina. O pregão que definiria o fornecedor foi cancelado por falta de candidatos, como a Folha revelou em abril deste ano.

VÍDEOS

A reportagem da Folha teve acesso aos vídeos e fotos produzidos com câmeras acopladas ao avião. Quando o Vant voa a 5.000 metros de altitude, elas conseguem captar com precisão movimentos que estão em um raio de até 40 km.

Um vídeo mostra embarcações com cigarros contrabandeados navegando pelo lago de Itaipu. Um dos barcos é atracado perto de uma região de floresta. A carga passa para carros e carretas e segue para ser revendida no Brasil.

Em outro, duas lanchas suspeitas de levarem drogas e contrabando se separam e fogem em rotas diferentes. As imagens são transmitidas a uma sala de controle e permitem a policiais coordenarem operações para prender criminosos ou segui-los.

Não houve prisões. A ideia é reunir informações que permitam rastrear o caminho dos criminosos, evitando prender apenas os intermediários. O Vant pode voar 37 horas ininterruptas. Uma vantagem é que, acima de 2.500 m de altitude, ele não é perceptível.

OPERAÇÕES CONJUNTAS

A PF fechou acordos com Receita Federal e Ibama para operações contra contrabando e desmatamento usando imagens feitas pelo avião. Além do Vant em uso, a PF comprou outro, que deve chegar no próximo mês. Os dois integram projeto de R$ 650 milhões. Até 2015, a PF quer ter 14 deles em operação. O Vant é utilizado por países como Alemanha, Canadá e Inglaterra. A Índia tem 50 iguais aos adquiridos pela PF.


Fonte: Folha.com

Vídeo: TV Folha.


Voo cego – VANT da Polícia Federal

A Polícia Federal pode vir a perder um bom instrumento de trabalho, aliás, muito badalado na campanha eleitoral de Dilma Rousseff, ano passado.

Seus dois “aviões-espiões” não tripulados poderão ser transferidos para a Aeronáutica, assim como todo o programa para a compra de outras 13 aeronaves até 2015, por R$ 540 milhões. Sem recursos, pessoal treinado e equipamentos, a PF teria desistido dos VANT, como são conhecidos.

Fonte: Isto É, por Ricardo Boechat.

VANT: a nova tendência em aeronaves

RENATO CIANFLONE

Diretor de Novos Negócios da EAE Soluções Aeroespaciais

O uso de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) vem crescendo, tanto em operações militares quanto civis. Conhecido em todo o mundo como UAV (sigla para o nome em inglês Unmanned Aerial Vehicle), o Vant é um tipo de aeronave sem piloto que pode voar autonomamente ou ser remotamente controlada, em ações de monitoramento, reconhecimento e vigilância. Sua principal vantagem é realizar ações táticas de inteligência sem colocar vidas humanas em risco. Atualmente voam pelo mundo milhares de veículos não tripulados de diferentes dimensões; do tamanho de um inseto até o porte de um Boeing.

Embarcados com câmeras de alta tecnologia e sistemas de inteligência de última geração, os Vants são capazes de gerar imagens em alta definição a altitudes bastante elevadas – voam a até dez mil metros – tornando-se invisíveis a olho nu. Por isso, eles têm se tornado aliados importantes em ações típicas de Estado como o combate ao contrabando, ao tráfico de drogas e de armas, ao desmatamento e à pesca ilegais e o policiamento de fronteiras. As imagens geradas pelos Vants têm ainda diversas aplicações como mapeamento, localização de pessoas e rotas perdidas, levantamentos topográficos e meteorológicos, detecção e controle de queimadas, inspeção de oleodutos e de linhas de transmissão de energia.

Os Vants também fazem parte das prioridades de defesa do Brasil. O uso dessa tecnologia começou a ser mais amplamente debatida no país a partir das discussões para a elaboração da Estratégia Nacional de Defesa (END), anunciada pelo ex-presidente Lula no final de 2008. O texto indica sua aplicação entre as diretrizes da Força Aérea Brasileira para vigilância – com uso em monitoramento e controle do território nacional – e combate; assim como ara orientação estratégica. Por isso, a END recomenda a destinação de recursos e a transferência tecnológica para a fabricação de Vants, entre outros equipamentos de defesa.

Por enquanto, os Vants no Brasil só podem ser utilizados em áreas menos habitadas, mediante autorização do Controle de Tráfego Aéreo, que exige alguns dias. Isso porque o país ainda não tem uma regulamentação que permita seu uso em regiões urbanas. No futuro, com novas regras, eles poderão ser úteis em diversas atividades, como levantamento de áreas urbanas de risco.

De qualquer maneira, já há Vants voando em áreas de difícil acesso, como na tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai), no sul do país. Lá, a Polícia Federal opera Vants israelenses adquiridos para o combate ao tráfico e ao contrabando. Eles são controlados por satélite, capazes de decolar e pousar automaticamente e têm autonomia de voo de quase 40 horas.

A regulamentação do voo de veículos não tripulados no país é urgente, para que suas aplicações sejam aproveitadas ao máximo. Quando puderem voar em áreas urbanas, os Vants serão certamente uma importante ferramenta na segurança pública, já que poderão monitorar áreas perigosas, como comunidades dominadas por traficantes, e rastrear comboios, entre tantas outras utilidades.

Esperemos que a regulamentação definitiva de sua operação aconteça rapidamente, a tempo de que os Vants, que representam a vanguarda da inovação tecnológica no setor de aviação, possam ser aliados também na segurança do país nos grandes eventos esportivos que o Brasil receberá, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.


Fonte: Poder Aéreo


Nota do site: A regulamentação tão esperada, conforme aponta o autor, já existe e encontra-se em fase de análise pela SENASP/MJ. Na proposta de regulamentação sobre Aviação de Estado – Serviço do Poder Público em Operações Aéreas Especiais, que deverá ser encaminhada a ANAC, existe a Subparte L – Operação de Veículos Aéreos Não Tripulados, a qual aborda os seguintes assuntos:
– Aplicabilidade
– Conceituação
– Classificação
– Fabricação, Montagem e Manutenção
– Regras de Voo e Equipamentos Essenciais
– Qualificação do Operador
– Responsabilidade do Órgão e do Piloto
– Registro de Horas de Voo
– Treinamento
– Requisitos Operacionais
– Notificação sobre Operação
– Permissão Especial

Essa subparte foi escrita com base em algumas legislações existentes, teve a colaboração de especialistas no assunto e de órgãos de segurança pública que já operam o VANT no Brasil. Espera-se que ela seja aprovada e os órgãos do Estado que operam ou pretendam operar esses equipamentos tenham mais segurança jurídica e operacional em suas missões.


Fundamentação jurídico-constitucional da missão policial para a legitimação do VANT no espaço aéreo brasileiro

ARLINDO BASTOS MIRANDA NETO

RESUMO

Esta monografia, apresentada ao curso de graduação em Direito da Faculdade Baiana de Ciências, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Direito, orientada pelo Prof. MSc. Peter Batista Barros, estabelece uma análise jurídica sobre a aplicação de modernas tecnologias no policiamento ostensivo realizado pelas corporações policiais militares.

Para isso, analisa a questão da segurança pública e o patrulhamento aéreo não tripulado como ferramenta auxiliar da Polícia Militar na prevenção e repressão da criminalidade em locais em que haja histórico de práticas constantes de delitos.

Discute, a partir de estudos baseados em comparações de modelos nacionais e estrangeiros, a aplicabilidade e custo-benefício assim, a utilização do Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) e os limites e possibilidades de contribuição que seu emprego poderia ter no apoio ao policiamento ostensivo/velado, objetivando fazer frente ao crescimento estrutural da violência na sociedade urbana.

Usou-se na construção deste estudo, a pesquisa de fontes em bases bibliográficas de livros e revistas técnicas especializadas, inclusive através da Rede Mundial de Computadores.

Ao longo desta analise verifica-se a complexidade de se evitar os conflitos com outros usuários do espaço aéreo e alguns pontos de atrito na relação do VANT com as aeronaves tripuladas.

Mais adiante é apresentada a estrutura da Forca Aérea Brasileira na coordenação e controle do espaço aéreo brasileiro, a fim de avaliar a integração do VANT no território nacional. A conclusão busca enfatizar a importância da elaboração de um plano que integre de forma coordenada o VANT ao espaço aéreo, a fim de que as questões regulamentares e técnicas de acesso do VANT ao espaço sejam sanadas.

Palavras-chave: Policiamento Ostensivo. Análise Jurídica. Coordenação do Espaço Aéreo.


Clique e faça o download da Monografia.


Curso trata da utilização de VANTs para monitoramento ambiental

Teve início em maio o curso “Operação de Veículos Aéreos Não Tripulados”, o primeiro da América Latina a fazer uso desse tipo de tecnologia. O treinamento conta com a participação de 15 integrantes da Polícia Militar Ambiental, sendo também aberto a estudantes.

O foco do curso, com duração de um mês e meio, é a utilização de VANTs para monitoramento ambiental. Além da parte teórica, há prática de aeromodelismo e uso de simuladores, incluindo o VANT Tiriba, nas aulas finais.

O Tiriba é uma aeronave elétrica operada por um sistema autônomo de navegação que pode contar com câmeras fotográficas de alta definição, sensores e câmeras de vídeo convencionais com transmissão em tempo real de imagens e dados para uma estação de solo. De fácil operação, o VANT tem lançamento manual e permite que as atividades sejam programadas antes do voo.

De acordo com Capitão da Polícia Militar Ambiental, Luís Gustavo Biagioni, a importância do treinamento, que conta com participação de policiais de diferentes localidades do Estado de São Paulo, é que ele “pode viabilizar o uso de VANTs pela corporação, à medida que torna seu pessoal apto a testar sua funcionalidade em demandas corriqueiras como monitoramento, vigilância e reconhecimento de problemas ambientais e rurais”.

A iniciativa é uma parceria da empresa AGX Tecnologia; do Departamento de Engenharia Aeronáutica e do Centro Tecnológico Educacional para Engenharia (CETEPE), ambos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP); do Laboratório de Sistemas Embarcados Críticos (LSEC) e do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC), sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP).

Os responsáveis pelo curso são os professores doutores Onofre Trindade Júnior, Kalinka R. L. J. Castelo Branco, do ICMC, e João Paulo Moretti, funcionário do CETEPE.

A Profa. Kalinka explica que o INCT-SEC teve como primeiro produto o Tiriba, feito em parceria com a AGX, e a Polícia Ambiental pretende usá-lo para monitoramento ambiental. “Como o INCT-SEC, por meio do Centro de Ensino e Treinamento, busca a formação de recursos humanos, esse curso tem o intuito de fazer com que os policiais tenham habilidade de manusear um aeromodelo e, em consequência, um veículo aéreo não tripulado”.

O curso está sendo realizado no LSEC e no Departamento de Engenharia Aeronáutica que ficam no Campus 2 da USP-São Carlos, Avenida João Dagnone, 1100.

Fonte: USP São Carlos, por Suzana Xavier.

Polícia de Miami-Dade próxima de começar a operar VANTs

Em lugares como Cabul, Gaza e Bagdá, veículos aéreos não tripulados pairando sobre casas, no acompanhamento de suspeitos e monitoramento de inimigos são uma realidade diária. Então onde será o próximo lugar que esses drones de alta tecnologia estarão? Condado de Miami-Dade, naturalmente!

O Departamento de Polícia de Miami-Dade (MDPD) pode se tornar a primeira grande força policial metropolitana americana a utilizar regularmente drones em suas missões aéreas. O departamento negociou a compra de um pequeno VANT chamado de T-Hawk da empresa de defesa Honeywell e oficializou um pedido de autorização na FAA no mês passado para começar a operar voos ao redor do município.

O que não está claro é como a polícia vai resolver o conjunto de questões espinhosas de privacidade que pairam em torno dos planos de utilização deste novo e poderoso olho no céu.

“Neste ponto, isso realmente não importa se você é contra essa tecnologia, porque ela está aí”, diz PW Singer, autor de Wired for War , e especialista em VANTs. “O precedente que será aberto em Miami pode ser enorme.”

Drones, ou VANTs, explodiram em popularidade nos últimos cinco anos. Conforme Singer escreve em seu livro, os militares pouco usaram a tecnologia durante a invasão do Iraque em 2003. Agora, o Exército e a Força Aérea têm mais de 7.000 VANTs no exterior, e 44 outros países também operam os aparelhos.

Mas Miami-Dade está desbravando um território novo para as forças policiais. Policiais de Houston testaram VANTs e no Colorado existe um VANT para localizar veículos, mas ninguém implantou ainda um avião não-tripulado em uma grande área metropolitana.

“Miami-Dade está realmente na frente dessa tendência”, diz Lindsay Voss, pesquisador da Associação para Unmanned Vehicle Systems International (AUVSI), um grupo comercial.

MDPD está mantendo em sigilo os detalhes de seu acordo com a Honeywell. O serviço não respondeu ao pedido de informações sobre o contrato, mas fontes confirmam que o VANT do departamento é Honeywell T-Hawk.

As aeronave de cerca de 9 kg, que se assemelha a um aspirador de pó pairando com câmaras montadas nas laterais, tem uma autonomia de 46 minutos a uma hora, chegar a 10.000 pés de altitude e velocidade de cruzeiro de até 50 km/h, segundo a Honeywell.

A FAA nunca aprovou a operação de um VANT para voo regular em uma área urbana, e não está claro quanto tempo levará para se obter tal autorização.

Quando isso acontece, o MDPD provavelmente vai implantar a aeronave em seu Special Response Teams. Portando potentes câmeras de alta definição e infravermelho, o VANT poderia seguir suspeitos, realizar varreduras no entorno de casas e olhar através das janelas.

“Nós temos visto no Iraque e no Afeganistão que quando os soldados precisam de uma espiada do céu, eles tem sido extremamente proveitosos”, diz Voss. “Essas mesmas qualidades também podem ajudar as cidades.”

Mas os VANTs também despertaram críticas estridentes de grupos de direitos humanos, que dizem que os aparelhos violam direitos básicos. A Anistia Internacional condenou recentemente o uso sufocante de VANTs por Israel para a vigilância em Gaza.

Isso pode parecer inverossímil, em Miami-Dade – mas os políticos, policiais e advogados terão em breve um novo reino de questões de privacidade para brigar.

“Todos os aspectos legais, éticos e políticos e as consequentes complicações e questões que temos de descobrir são enormes”, diz Singer. “O que parecia ficção científica há alguns anos atrás está se tornando realidade.”

Fonte: Miami Dade News.

Pequenos VANTs para as polícias?

Alguns anos atrás, quando o município estava lutando com as possibilidades de continuar a custear a unidade de aviação do Departamento de Polícia de Topeka/Kansas, o prefeito da cidade Bill Bunten cogitou a idéia de substituir a aeronave por um avião não-tripulado.

A idéia provocou uma saraivada de críticas, e rapidamente foi descartada. Críticos disseram que as limitações tecnológicas e regulamentação de segurança aérea tornava impraticável a utilização de VANTs pelo departamento de polícia da cidade

Mas acontece que Bunten, para incentivar a discussão sobre o assunto, pode apenas ter estado à frente de seu tempo.

Notícias recentes mostram que os VANTs têm provado seu valor como uma ferramenta para as atividades policiais, e que os muitas empresas estão trabalhando com eles para uma variedade de fins comerciais.

No inverno passado, a polícia da Inglaterra usou um para rastrear para um ladrão que havia escapado oficiais em uma noite de nevoeiro. O pequeno VANT foi equipado com uma câmera de imagens térmicas, que permitiram aos policiais encontrar o suspeito. Acredita-se ser a primeira vez que um VANT foi usado para fazer uma prisão.

Mais recentemente vieram relatos de que os pequenos VANTs estão sendo adotados para uso por fotógrafos de celebridades e dos animais selvagens e também para trabalho de detetive privado.

Em cada caso, é fácil ver como a tecnologia oferece benefícios. Os VANTs que estão sendo usados são pequenos – mais parecidos com aviões de aeromodelismo rádio-controlados do que com os aviões de tamanho natural como os que os militares utilizam para patrulhar em campos de batalha. Eles operam em silêncio e sem serem notados, o que proporciona uma grande vantagem para um fotógrafo tirando fotos de uma celebridade, um animal selvagem, ou um marido fazendo arte.

Para a atividade policial, utilizar um VANT teria um custo drasticamente mais barato do que operar uma unidade completa de helicópteros.

Claro, eles também representam uma ameaça à privacidade e um possível perigo para alguém que possa estar sob o mesmo se vier a cair.

Então, chegará o dia em que os americanos verão pequenos VANTs zumbindo nos céus como pássaros de forma natural?

Não por enquanto, e talvez nunca, mas há uma lacuna nos regulamentos da Federal Aviation Administration, que poderia abrir a porta para essa possibilidade.

A FAA atualmente limita o uso de VANTs de aeromodelos pelo governo, mas o uso recreacional desses aparelhos é uma questão diferente. A agência federal publicou uma recomendação para que a aeronave voe longe de áreas povoadas, longe de aeronaves regulares e a uma altitude de menos de 400 pés. Caso o voo seja efetuado perto de um aeroporto, os operadores dos aeromodelos são aconselhados a notificar as autoridades aeroportuárias.

Mas essas são apenas recomendações, não exigências. E isso significa que há algum espaço para discussão sobre ampliação do uso de VANTs de aeromodelos.

Enquanto isso, os avanços tecnológicos estão tornando os VANTs cada vez mais fácil de usar e com mais utilidades. Alguns modelos podem ser controlados a partir de um iPhone e equipados com câmeras de vídeo, bem como outros equipamentos de coleta de informações.

Será interessante ver o que acontece agora, já que os aparelhos estão se tornando mais sofisticados e um número crescente de pessoas estão querendo colocá-los em uso.

Embora a idéia do prefeito Bunten possa ter parecido algo futurístico, parece estar se tornando menos rebuscada com o passar do tempo.

Fonte : Editorial do jornal CJOnline.com da cidade de Topeka/Kansas/EUA.

VANTs devem ser usados para segurança pública até 2014

Motivo de deboche durante a campanha eleitoral para a Presidência da República, o veículo aéreo não tripulado (Vant) pode se tornar uma das principais ferramentas de segurança para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos no País.

Seminário Internacional de VANT apresenta modelo com tecnologia 100% nacional

A Girofly Innovations anuncia o lançamento de seu primeiro Mini-Vant, o Gyro 500, hoje, no Seminário Internacional de Veículos Aéreos Não Tripulados.

Entrevista do Capitão PMBA Bastos ao blog Abordagem Policial sobre VANT´s

Atualmente, qualquer organização pública ou privada, ao analisar suas prioridades e desafios, deve levar em conta os recursos tecnológicos que dispõe. No caso das polícias, é latente a necessidade de equipamentos que sobreponham os artifícios que a criminalidade utiliza para o cometimento de suas práticas ilícitas.

A 1ª missão operacional com emprego de VANT pela SSP/PA

Acompanhe com Piloto Policial a 1ª missão operacional de emprego de VANT (veículo aéreo não tripulado) de asas rotativas, realizada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará.

260 km separam o balneário de Salinópolis da capital do estado do Pará. Enquanto os primeiros resultados práticos da Operação Veraneio estavam sendo debatidos dentro da viatura que nos levava de volta a Belém, ouvi esta frase “O Pará é um estado de dimensões continentais, Caiafa. Quando nos deslocamos para efetuar missões no interior, facilmente rodamos 400 km ou mais até o local de uma operação, de uma ocorrência. Nosso tempo de resposta por vezes fica muito prejudicado, mas vamos começar a virar este jogo, e a operação que realizamos neste fim de semana é a prova disso”. Quem faz a aposta da frase é o Major Edivan Araújo de Moraes, Gerente de Inteligência do CEI (Centro Estratégico Integrado), órgão reservado da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pára. Para este oficial de inteligência e sua equipe, quatro letras resumem o trunfo para esta virada: VANT, de Veículo Aéreo Não Tripulado (asas rotativas), do tipo SWT 700 Police.

O oficial explica a forma de atuação do órgão “Para entendermos o que é o CEI, vamos dizer que ele atua como um elo de gerenciamento das atividades de inteligência da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e outros órgãos que tem ligação com a atividade de segurança pública, como o sistema penitenciário, departamentos de trânsito, etc. O CEI subsidia o trabalho destes órgãos, e faz o trâmite de inteligência para o pessoal ostensivo, que pode ou não executar uma ação, etc. O CEI é formado por oficiais egressos destas corporações, servidores do sistema de segurança pública, como agentes e delegados, e também de pessoal técnico das áreas de Telecomunicações e T.I (conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação), todos com vivência na área de inteligência”.

Operando o Big Brother

As duas unidades adquiridas e em fase de recebimento pelo órgão demandaram o treinamento de pilotos qualificados para voar VANT, instrução fornecida pelo representante do fabricante no Brasil, a Swissteps “Nosso instrutor de VANT é piloto qualificado em asa fixa e rotativa; o curso visa fornecer ao operador/piloto de VANT noções básicas de aviação geral como fraseologia de rádio, navegação aérea, aerodinâmica, meteorologia e normas operacionais e de segurança de voo” afirma Hudson Lima, Diretor Comercial da Swissteps para o Brasil, e continua “O SWT 700 é extremamente automatizado, a carga de trabalho do operador é bastante reduzida, o que permite extrair o máximo de rendimento na operação dos sensores do VANT por parte da equipe no solo. Seu voo é orientado por parâmetros de sinais GPS programados através de waypoints inseridos na tela de um notebook com caneta de toque e moving map, de simbologia extremamente simples. Resumindo, é um helicóptero sem piloto extremamente seguro de operar, e fácil de ser empregado. A alta tecnologia permite um sem número de pacotes de sensores, até o máximo de 25 kg de carga paga. Trata-se do melhor de sua classe, pronto para emprego, no mercado de segurança pública em todo o mundo”

Operação Veraneio

Visando o treinamento das equipes de voo e a normatização de procedimentos operacionais e checagem da integração câmera de vídeo HD X transmissão/recepção de imagens e retransmissão em rede on line, o CEI deslocou para Salinópolis, balneário situado a cerca de 260 km de Belém, duas equipes de pilotos/mecânicos e os dois VANT, além dos policiais usualmente envolvidos neste tipo de situação, oriundos do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Militar e Secretaria de Segurança Pública. Salinópolis recebe intenso tráfego de ônibus de turistas nos fins de semana (média de 500 por domingo de verão), além de centenas de veículos particulares, especialmente pick-ups, o costume local é trafegar pela areia da praia, transformada em uma avenida informal de duas mãos, com direito a parada de ônibus.

Para monitorar do ar a chegada e saída de tantos turistas e freqüentadores, foi empregado o SWT 700 Police, tudo cercado de cuidados extremos com a segurança, como explica o Major PM Edivan “Decidimos restringir a altitude de operação do VANT para um teto máximo de cinqüenta metros de altitude, dentro de um Box de no máximo dois km de raio, observando a proibição de sobrevôo da linha da praia e de construções, e mantendo contato visual todo o tempo, como medida adicional de segurança. Mesmo estando restritos ao espaço aéreo em volta do grande trevo rodoviário que dá acesso ao balneário, os voos comprovaram as capacidades de automação e facilidade de emprego, qualidade da imagem da câmera de vídeo gira estabilizada (a cores), e a perfeita integração da transmissão-recepção de sinais de comando e de vídeo do VANT SWT 700. Pudemos treinar nosso pessoal de voo e de solo, e assim começar a estabelecer doutrinas de emprego. O aparelho possui como diferencial de operação a sua capacidade de voo pairado, fixo sobre determinado objetivo, fornecendo inteligência em tempo real transmitida para o solo, e caso necessário, retransmitida para centrais de controle que podem estar a quilômetros de distância do fato. Inclusive, as imagens geradas em Salinópolis pelo VANT foram retransmitidas on-line via internet por satélite para Belém, e visualizadas na sede do CEI. Outro ponto importante é a capacidade de discrição do SWT 700, dependendo da altitude em que o voo pairado for realizado, o VANT não é percebido nem ouvido pelo alvo no chão, uma grande vantagem em operações policiais de inteligência e fator extra de segurança de voo”.

SUPORTE OPERACIONAL DO VANT HELI

Para operar os VANT Heli, o sistema faz uso de um veículo furgão chassi longo transformado em central de comando e controle e equipado com tecnologia no estado da arte em sistemas de monitoramento e vigilância, como a integração de computadores de alto desempenho, telas LCD a cores, barras USB multifuncionais, leitores de mídias digitais como cartões de memória, teclados dotados de track ball e mini manche, estes usados para a operação de câmera Speed Dome destacável, normalmente colocada no teto do veículo e usada para acompanhar o VANT em voo ou reconhecer o perímetro, além de conexões para sistemas diversos de comunicações e transferência de dados. O furgão possui sistemas independentes de ar condicionado, gerenciamento de energia elétrica e de suporte de vida.

Para os operadores, o veículo reserva uma mini-geladeira, microondas, banheiro químico, bancada conversível em estrado-leito, assentos ergonômicos e controle remoto do ar condicionado. Na parte de apoio e mecânica, o furgão embarca o VANT em case especial anti-choque, usado durante o deslocamento; em campo a viatura provisiona ferramental de manutenção, peças de reposição e sistema de geração autônoma de energia para recarga de baterias utilizadas nas aeronaves VANT, através de gerador portátil silencioso. Externamente, o veículo é exatamente igual aos seus pares de uso comercial, portanto, seu uso pode ser bem discreto, se necessário.

UM HELI VANT VERSÀTIL

O SWT 700 apresenta muitas facilidades. As baterias para o sistema de transmissão e recepção de sinais da câmera e sensores associados, sistema de navegação GPS e do sistema Fail Safe Return (que garante a volta do VANT ao ponto de decolagem, em caso de perda de sinal, com pouso automático) são do tipo LiPo usadas massivamente no aeromodelismo elétrico, sendo portanto de fácil aquisição, manutenção e reposição. Sua operação é extremamente automatizada, um cuidado a mais do fabricante com aspectos da segurança de vôo, daí o amplo uso de sensores especiais de telemetria instalados na máquina. O operador sabe todo o tempo a temperatura do motor durante um vôo pairado, se os sistemas elétricos diversos estão operativos e com as baterias carregadas e funcionais, os dados mostrados na tela do notebook acoplado a maleta de vôo, tudo numa simbologia extremamente simples e intuitiva, com menus em cascata ativados pelo toque da caneta na tela.

No caso do Estado do Pará, o cuidado na introdução em serviço do SWT 700 resultou no emprego de pessoal oriundo da aviação de asas rotativas de segurança pública do estado, visando determinar critérios rigorosos de segurança nos modos de uso e emprego desta nova ferramenta. As tarefas são divididas em duas partes, fase um, todos os checks e atividades previstas no pré-voo, e fase dois, execução da manutenção preventiva dos VANT no pós-vôo. A aviação de segurança pública do estado do Pará já opera há seis anos com asas rotativas, usando uma aeronave Esquilo HB 350 B2, e com asas fixas, utilizando um motoplanador Ximango (GRAER PMPA), portanto já existe uma cultura operacional que certamente permite voar o SWT 700 com segurança.

A chegada de uma novidade como o VANT Heli demanda um tempo para sua assimilação, e sobre isso a equipe de campo do CEI nos conta suas impressões “O VANT tem um potencial enorme, e sua chegada aqui foi um marco, termos a nossa disposição um equipamento de ponta, realmente capaz de ir, ver e vencer, isso motiva o militar para melhor cumprir sua missão. O CEI está na condução do processo, determinando as formas mais corretas de emprego do VANT, sempre em estreito contato com a ANAC, Comando da Força Aérea e demais órgãos responsáveis pelo estabelecimento das chamadas normas padrão de operação, ainda incipientes. Estamos conversando com todos, e dispostos a adquirir o máximo de conhecimentos necessários a uma correta operação do SWT 700 Police. O VANT Heli veio para ficar, é uma necessidade, e nos sentimos realmente orgulhosos do pioneirismo que obtivemos aqui em nosso estado e no Brasil”.

Outro aspecto importante, e reforçado pelo Major Edivan, foi a questão da sinergia de recursos “o VANT tem o custo de hora de voo muito inferior ao de um helicóptero convencional (cerca de R$60,00 para o VANT) e pode assim assumir uma série de missões, economizando recursos e hora de voo para as missões onde o helicóptero real seja imprescindível, como desastres naturais, busca e resgate e operações policiais de cunho mais operacional, que exijam o uso do helicóptero policial como plataforma de tiro e perseguição, por exemplo. São aspectos que não podem ser negligenciados pelos profissionais de segurança pública. O VANT Heli veio para somar esforços, agilizando ações e permitindo um combate da criminalidade mais eficaz. O foco central de uso é termos a exata noção da amplitude de um problema, no momento em que ele estiver ocorrendo, e assim decidirmos qual a ação necessária imediatamente, mesmo que os fatos estejam distantes 500 km de Belém, pois está demonstrado na prática que o SWT 700 e as soluções de T.I e Telecomunicações utilizadas pelo CEI se integraram perfeitamente, permitindo aos gestores da segurança pública do estado do Pará, saber o que, onde e agora, já, on line! Isso é uma vantagem estratégica fundamental”.

Próximos Passos

O VANT não deve ficar restrito somente as operações em áreas urbanas e rurais, e segundo o Major Edivam “Os VANT Heli deverão futuramente se tornar peça importante da vigilância das fronteiras do estado (o Pará faz divisa com Guiana Francesa e Suriname), pois é parte da política da SENASP e do Governo Federal – em conjunto com o Governo do Estado – apoiar a instalação dos chamados PEFRON (Pelotões Policiais de Fronteira), unidades estrategicamente dispostas em locais onde ocorra uma carência da presença do estado e seus órgãos de segurança pública como Polícia Cívil e seus profissionais (Médico Legista, Perito Criminal, Datiloscopista, etc), além de efetivos da polícia militar. As possibilidades são inúmeras, e posso afirmar que nunca se investiu tanto na área de inteligência em segurança pública como agora, no nosso estado. Estamos atentos as novidades que a tecnologia pode oferecer, e o VANT SWT 700 Police se mostrou um grande aliado para cumprirmos com sucesso a nossa missão, que é de proteger as vidas e os interesses dos cidadãos do Estado do Pará”.

Confira as fotos do equipamento

 

 

 

 

 

 

 

 


Texto e Fotos: Roberto Caiafa ([email protected])


Brigada Militar do RS usará aeronave não tripulada no Beira-Rio na final da Copa Libertadores

A Brigada Militar testará amanhã (18/08/2010), durante a decisão da Copa Libertadores entre Inter e Chivas, uma nova ferramenta para auxiliar a segurança. Trata-se de um veículo aéreo não tripulado, chamado de quadricóptero, programado por computador e comandado por controle remoto, com câmera que grava imagens e registra fotos aéreas.

Ontem, a aeronave fez um voo de apresentação no campo de futebol da Academia de Polícia Militar. O encontro das unidades do Batalhão de Operações Especiais buscava atualizar técnicas e procedimentos a serem empregados na Copa do Mundo de 2014.

Amanhã, a aeronave sobrevoará por um tempo limitado o Estádio Beira-Rio, enviando imagens para um computador portátil. Poderão ser feitos até três testes: antes do jogo, no intervalo e ao término da partida. O teste avaliará a eficácia do sistema e também se interfere no sinal de transmissão de emissoras de rádio e TV e em celulares.

— Se der certo, queremos adquirir o equipamento e colocar em viaturas para ajudar no policiamento — destacou o coronel João Carlos Trindade, comandante-geral da BM.

O equipamento vem sendo desenvolvido desde setembro de 2009 por especialistas em automação de universidades gaúchas. O quadricóptero é um projeto da empresa Skydrones, integrante do Parque Tecnológico da Unisinos, em São Leopoldo.

Assista ao voo realizado na final da Copa Libertadores


Fonte: Zero Hora – Foto: Maurício Montano, via Notícias sobre a aviação.

Texto atualizado em 05/10/2010.


Nova regulamentação das operações com VANT no Brasil

Quando se fala da futura utilização de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) no Brasil, um dos primeiros argumentos que surge na discussão é sobre a regulamentação de sua operação no âmbito do espaço aéreo brasileiro.

E não é que já existe uma regulamentação desse tipo no Brasil e será substituída em breve ?

O site Voo Tático, apresentou a, ainda vigente, AIC 29/09 – Veículos Aéreos Não Tripulados, onde já prevê a regulamentação da operação desses equipamentos, inclusive “por organizações militares e órgãos públicos de segurança, como Polícias e Receita Federal” (sic).

Essa AIC, a partir de 23 de setembro de 2010, será substituída pela AIC 21/10, a qual apresenta algumas alterações, mas mantém a autorizaçào do uso de VANT pelas organizações militares e órgãos públicos de segurança, como Polícias e Receita Federal, considerando as restrições descritas no item 3.7 da AIC, que poderão ser reavaliadas pelo órgão regional e, subsequentemente, pelo DECEA, considerando as peculiaridades da missão requerida.

As restrições previstas no item acima são:

a) a operação de qualquer tipo de VANT não deverá aumentar o risco para pessoas e propriedades (no ar ou no solo);
b) a garantia de manter, pelo menos, o mesmo padrão de segurança exigido para as aeronaves tripuladas;
c) a proibição do voo sobre cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupo de pessoas ao ar livre;
d) os VANT deverão se adequar às regras e sistemas existentes, e não receberão nenhum tratamento especial por parte dos Órgãos de Controle de Tráfego Aéreo;
e) o voo somente poderá ocorrer em espaço aéreo segregado, definido por NOTAM, ficando proibida a operação em espaço aéreo compartilhado com aeronaves tripuladas; e
f) quando for utilizado aeródromo compartilhado para a operação do VANT, as operações devem ser paralisadas a partir do início do táxi ou procedimento equivalente até o abandono do circuito de tráfego, na sua saída, e da entrada no circuito de tráfego até o estacionamento total, na sua chegada.

Clique aqui e acesse a AIC 29/09 na íntegra (vigente até 23/10/2010).
Clique aqui e acesse a AIC 21/10 na íntegra (em vigor a partir de 23/10/2010).

ATENÇÃO

Essa publicação foi revogada – acesse ICA 100-40 – Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas e o Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro

Polícia Federal pretende usar no Rio aeronave não tripulada

A Polícia Federal tem planos para usar um avião não tripulado para vigiar a cidade e, principalmente, as favelas do Rio em 2014. Para isso, pretende comprar 14 aeronaves e montar quatro bases de operações no país.

Pelo menos um avião será usado em operações de combate ao tráfico na cidade. Batizada de Vant (veículo aéreo não tripulado), a aeronave é capaz de voar por 37 horas ininterruptas, cobrindo mais de mil quilômetros.


Durante o voo, o aparelho pode fotografar ou filmar com nitidez pessoas ou objetos no solo, de uma altura que pode chegar a 30 mil pés (cerca de dez quilômetros).

A primeira fase, considerada de testes, já começou: o Vant tem patrulhado os limites do Brasil, com especial atenção para a fronteira com o Paraguai, no combate ao tráfico de armas e drogas e ao contrabando.

Também pensando na Copa do Mundo do Brasil, a PF enviou para a África do Sul oito policiais, lotados nos setores de imigração, inteligência, segurança de dignitários e antibomba, e ainda um servidor que atuou como adido.

Os policiais tiveram como missão, segundo informou a PF, fazer análise crítica da estrutura de segurança adotada pela África do Sul, visando a coleta de informações que podem ser úteis no planejamento estratégico e operacional da PF para a Copa do Mundo de 2014.


Fonte: Antônio Werneck (O Globo) – Foto: Divulgação/Polícia Federal – Video : Defesanet – via Desastres Aereos News


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