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Acidente aeronáutico

Avião cai em área residencial na Bélgica e é salvo por sistema de paraquedas

Bélgica – O caso aconteceu na sexta-feira (15), por volta de 14:20h, quando um avião monomotor Dyn’Aéro MCR01 ULC, matrícula OO-E64, teve problemas em voo, obrigando o piloto a acionar o paraquedas do equipamento. O piloto havia decolado de Zuienkerke e faria um curto voo, quando foi surpreendido por essa situação, caindo suavemente em uma rua da vila de Sint-Andres, nos arredores da cidade de Bruges.

Testemunhas relataram ao jornal belga HLN terem escutado uma explosão. Ao olharem para cima, viram o avião descendo lentamente, na vertical: “eu estava trabalhando perto de onde o avião caiu. De repente, ouvi um estrondo alto no ar. Quando olhei para cima, vi um avião com um paraquedas. Nos primeiros momentos, mal acreditei no que vi”, contou Haroon Amiri.

Avião cai em área residencial e é salvo por sistema de paraquedas

Conforme o jornal britânico Sky News, autoridades disseram que o piloto, cujo nome não foi revelado, era experiente e que sua vida foi quase certamente salva pelo Sistema de Recuperação Balística (BRS – ballistic recovery system) do avião. O BRS consiste em um paraquedas especial, que pode ser instalado em aeronaves pequenas e leves, podendo ser acionado pelo piloto em situação de emergência, combinada com a impossibilidade de realizar um pouso controlado. O paraquedas é ejetado de seu invólucro por uma pequena explosão, muito parecido com o usado em um assento de ejeção de piloto, fornecendo sustentação ao avião até que chegue no solo.

A queda suave faz com que a integridade física dos ocupantes seja preservada. Em um vídeo que circula na internet, é possível ver o piloto saindo da aeronave logo após a aterrissagem. “O piloto está bem. Ele estava consciente e sofreu ferimentos leves”, disse o chefe da polícia de Bruges, Dirk Van Nuffe.

SAMU Aeromédico e bombeiros resgatam vítima de acidente aéreo na área rural de Cascavel, PR

Paraná – Um avião monomotor Bonanza V35B, PT-JQZ, acidentou-se no final da tarde de domingo (17) no distrito de Espigão Azul, área rural de Cascavel, a alguns quilômetros da PR-486. Três pessoas morreram no acidente. No avião estavam além do piloto, uma família que voltava do litoral de Santa Catarina, onde passaram o feriado.

O piloto de 32 anos, o pai de 48 anos e sua filha de 12 anos faleceram no acidente. A esposa de 53 anos foi socorrida em estado grave. A mulher que sobreviveu à queda, foi transportada no helicóptero do SAMU e depois de ambulância até o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), em Cascavel. A sobrevivente apresentava politraumatismo. Na segunda-feira (18), a mulher resgatada não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Várias equipes de socorro foram deslocadas para atendimento da ocorrência. Houve deslocamento de ambulâncias e viaturas de resgate do Corpo de Bombeiros, além do SAMU Aeromédico. Uma equipe da Polícia Militar realizou o isolamento da área do acidente. A aeronave caiu a poucos metros de um aeroporto particular, onde iria pousar.

As causas do acidente serão investigadas. Uma equipe do 5º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V), que tem sede no Rio Grande do Sul, realizou a perícia técnica e emitirá relatório do acidente.

Colisão em voo entre um helicóptero aeromédico da DRF Luftrettung e um avião deixa quatro mortos na Alemanha

Alemanha – Na tarde de terça-feria (23), um helicóptero EC 135P2+ e um avião Piper PA-28 Turbo Arrow IV colidiram em voo perto de Philippsburg, Baden-Wurttemberg, na Alemanha. Dois ocupantes do helicóptero e dois ocupantes no avião faleceram no local.

EC135 acidentado. Foto: dpa German Press Agency GmbH
EC135 acidentado. Imagem: DPA German Press Agency GmbH

O helicóptero aeromédico (HEMS) operado pela DRF Luftrettung, serviço civil de resgate aéreo da Alemanha, estava realizando um voo de treinamento na área da cidade de Speyer, que fica ao norte da cena do acidente. O helicóptero tinha decolado do aeroporto de Karlsruhe / Baden-Baden. O Piper PA-28, pertencia a uma escola de aviação da Basileia, Suíça e estava realizando um voo de Basileia para a cidade de Speyer, na Alemanha.

Segundo relatos, o piloto do Piper havia sido informado pela torre, em Speyer, que na área de aproximação havia um EC135 realizando voo de treinamento. Segundo informações preliminares a visibilidade era boa na altitude que ocorreu a colisão. Entre os mortos do EC 135 estavam um piloto de 46 anos e o copiloto de 27 anos e a bordo do Piper, um piloto de 61 anos e um piloto-aluno de 48 anos.

A cena do acidente, que foi isolada pela polícia e pelos bombeiros, fica a cerca de cinco quilômetros (cerca de três milhas) a leste de Philippsburg, uma cidade de 13.000 habitantes. As prováveis causas do acidente estão sob análise e investigação, mas ao que parece eram dois voos de instrução.

Avião Piper acidentado. Foto: dpa German Press Agency GmbH
Avião Piper acidentado. Foto: DPA German Press Agency GmbH

Bell 429 policial sofre acidente na Eslováquia

Na quarta-feira (10), em Presov na Eslováquia, o helicóptero policial do Ministério do Interior sofreu um acidente durante uma operação de treinamento.

A aeronave, um Bell 429, matrícula OM-BYM, era tripulada por dois policiais e dois bombeiros. Os tripulantes foram socorridos para um hospital local, contudo os dois bombeiros não resistiram aos ferimentos e faleceram.

Segundo informações preliminares, a aeronave estava em um voo de treinamento quando iniciou uma queda de cerca 500 pés, vindo a efetuar um pouso brusco.

Bell 429 acidente

Fonte: HN Online

PGR propõe ação direta de inconstitucionalidade contra artigos que dispõem sobre investigação de acidentes aeronáuticos

Para Janot, alterações no Código Brasileiro da Aeronáutica suprimem direito de defesa garantido pelo Constituição e cria entrave à titularidade da persecução por parte do Ministério Público.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ajuizou no início de março Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5667), com pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF), em que questiona dispositivos da Lei 7.565/1986, o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), na redação dada pela Lei 12.970/2014, que tratam do acesso a informações do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) e sobre sigilo nas investigações de acidentes aéreos no Brasil.

Leia a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5667)

Segundo a ADI, ao dispor que as análises e conclusões da investigação do Sipaer não podem ser utilizadas para fins probatórios em processos e procedimentos administrativos e judiciais, e que somente serão fornecidas mediante requisição judicial, o texto do CBA veda claramente o acesso de pessoas e órgãos envolvidos a informações que são de seu legítimo interesse e necessárias ao cumprimento de sua missão constitucional, no caso de órgãos do sistema de justiça, como o Ministério Público e a polícia criminal.

“Trata-se de dados que dizem respeito a pessoas atingidas por acidentes e incidentes aéreos, a seus familiares e às funções institucionais desses órgãos. A proibição legal de acesso suprime o direito de defesa garantido constitucionalmente”, afirma Janot.

A nova redação do código estabelece que o único objetivo da investigação de acidentes aéreos é a prevenção de outros acidentes, por meio da identificação dos fatores que tenham contribuído, direta ou indiretamente, para a ocorrência, com a posterior emissão de recomendações de segurança operacional.

Na ADI, o procurador-geral sustenta que, sob a perspectiva processual, os dispositivos estabelecem “entraves ilegítimos” ao princípio do devido processo legal, dificultam o direito de acesso à justiça e à ampla defesa, que inclui a garantia do contraditório (artigo 5º, incisos XXXV, LIV e LV, da Constituição Federal). Alega ainda que as normas impugnadas ferem a garantia constitucional de inafastabilidade da jurisdição (artigo 5º, inciso XXXV), segundo a qual “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.

“Proibir que investigação conduzida por órgão técnico da administração pública, como é o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), seja usada para fins judiciais equivale, em termos concretos, a denegar acesso ao Judiciário a órgãos e cidadãos com legítima expectativa de terem apreciados os litígios de seu legítimo interesse, amparado pela Constituição da República”, afirma. Embora seja possível pedir judicialmente o acesso às provas, o obstáculo que as normas impõem equivalem à frustração do direito à justiça, segundo Janot.

Liminar

Janot pede liminar para suspender a eficácia dos dispositivos impugnados alegando que, enquanto isso não ocorrer, haverá impossibilidade – ou, ao menos, intensa dificuldade – de acesso a dados não protegidos constitucionalmente por cláusula de intimidade ou sigilo, dificultando a ação do Ministério Público, da polícia criminal e de familiares de vítimas de acidentes aéreos de exercerem sua prerrogativa constitucional de promover ação penal pública devidamente instruída e de obter acesso à justiça.

No mérito, Janot pede que seja declarada a inconstitucionalidade dos artigos 88-I, parágrafo 2º, e 88-K do CBA, na redação da Lei 12.970/2014. A ADI pede que o STF dê ao artigo 88-C da lei interpretação conforme a Constituição para definir que a precedência da investigação aeronáutica não impede que peritos e outros agentes públicos do sistema de justiça tenham acesso ao local e aos vestígios do evento, busquem a preservação de ambos e acompanhem as análises dos objetos relacionados, de maneira coordenada com a investigação aeronáutica.

Da mesma forma, pede interpretação conforme a Constituição ao artigo 88-D, para definir que o dever das autoridades aeronáuticas de comunicar de ofício ao Ministério Público e à polícia criminal indícios de crimes que constatarem em investigações aeronáuticas não impede que Ministério Público e polícia (federal ou civil, conforme o caso) tomem a iniciativa de buscar acesso à investigação aeronáutica, a fim de avaliar a existência de indícios de infração penal.

A ADI também pede que o STF dê aos artigos 88-N e 88-P do código interpretação conforme a Constituição no sentido de que a autoridade policial pode preservar e reter vestígios de acidente ou incidente aéreo, independentemente de manifestação das autoridades aeronáuticas, quando estas estejam impedidas de chegar ao local em tempo hábil. O relator da ação é o ministro Celso de Mello.

Leia a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5667)

Queda de helicóptero com socorristas deixa 6 mortos na Itália

Itália – Seis pessoas morreram nesta terça-feira (24) na queda de um helicóptero do serviço de emergência médica que trabalhava no resgate de um ferido em uma pista de esqui de Campo Felice, nos Abruzos, centro da Itália, confirmou à AFP a polícia local. A aeronave era um AW139, prefixo EC-KJT.

acidente helicoptero italia

“Seis pessoas morreram no acidente. As equipes de resgate encontraram seus cadáveres espalhados na neve”, disse o porta-voz da polícia da cidade de L’Aquila.

EC-KJTO helicóptero não formava parte da equipe de socorristas que trabalha no vasto dispositivo de emergência acionado depois do terremoto e avalanche que atingiu a região na semana passada.

“Estava voando para resgatar uma pessoa ferida na pista de esqui. Não tem relação com a avalanche e o terremoto”, explicou à AFP. O helicóptero transportava cinco membros da tripulação e o esquiador ferido e se dirigia ao hospital de L’Aquila.

Equipes de socorro, da polícia, dos bombeiros e carabineiros conseguiram chegar finalmente ao local, onde encontraram todos os ocupantes mortos.

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Fonte: Isto É, The Telegraph e NYTimes.

CENIPA não identificou indícios de perfuração na fuselagem do helicóptero da PMERJ

RIO – Depois de quase um mês investigando as causas da queda do helicóptero do Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar ocorrida no dia 19 de novembro em Jacarepaguá, peritos da Aeronáutica (CENIPA) e do fabricante da aeronave não encontraram marcas de tiros na fuselagem do aparelho. Com isso, foi descartada a hipótese de que disparos feitos por traficantes da Cidade de Deus, como chegou a ser cogitado na época, tenham provocado o acidente.

Na queda, morreram quatro policiais militares que viajavam no helicóptero: o major Rogério Melo Costa, o capitão William de Freitas Schorcht, o subtenente Camilo Barbosa Carvalho e o sargento Rogério Felix Rainha.

Peritos do Instituto Médico-Legal (IML) do Rio também confirmaram que, após exames nos corpos dos policiais, não foram encontradas “marcas ou perfurações provocadas por projéteis de arma de fogo”. O laudo de exame de necrópsia foi concluído e deverá ser encaminhado agora à Força Aérea Brasileira e aos policiais da Divisão de Homicídios (DH).

Helicóptero da PM é derrubado durante confronto com bandidos na Cidade de Deus - Marcelo Carnaval / O Globo

O delegado Rivaldo Barbosa, diretor da DH, disse que ainda não teve acesso aos laudos.

— Precisamos dos laudos, tanto da Aeronáutica como do IML, para concluir nossas investigações. Se eles chegarem com essas informações, nosso trabalho termina, e o inquérito é arquivado. Olhamos os destroços da aeronave e também não vimos marcas de bala, mas não somos peritos. Precisamos dos laudos — reafirmou Rivaldo.

Em nota, o comando da Aeronáutica em Brasília confirmou que “o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não identificou nenhum indício de perfuração de projétil na fuselagem do helicóptero de matrícula PR-IDR, da Polícia Militar do Rio”. Segundo a FAB, “a equipe de investigação ainda aguarda o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), que dirá se a tripulação foi atingida por disparo de arma de fogo”.

A nota divulgou ainda que a equipe leva em conta diversos fatores contribuintes, sejam materiais, como sistemas da aeronave e projeto, humanos, como aspectos médicos e psicológicos ou operacionais.

O helicóptero caiu às margens da Avenida Ayrton Senna, próximo ao acesso à Linha Amarela. Os policiais foram ao local para auxiliar colegas que faziam uma operação na Cidade de Deus, onde estavam ocorrendo confrontos entre traficantes e milicianos, numa disputa pelo controle da região. O trabalho dos PMs era, do alto, com câmeras instaladas no helicóptero Esquilo Fênix 4, modelo AS 350 B3, monitorar e orientar as equipes que faziam ações em terra.

Os técnicos da Aeronáutica recolheram primeiramente os motores da aeronave e os eixos de transmissão, que fazem girar os rotores. Depois, todo o material passou a ser testado e analisado minuciosamente na base do Cenipa, no Rio. Imagens do acidente sugerem falha no rotor de cauda, pois o aparelho caiu girando em torno do seu próprio eixo. O Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-3), ligado ao Cenipa, é o responsável pelo caso. Representantes da empresa Helibras, fabricante do helicóptero vendido à PM, acompanharam a perícia.

A Polícia Militar informou que só irá se manifestar sobre o caso quando as investigações estiverem concluídas.

Fonte: O Globo e EBC

Protótipo do helicóptero Bell 525 Relentless sofre acidente fatal no Texas

EUA – Um dos mais avançados helicópteros comerciais do mundo, o Bell 525 Relentless sofreu um acidente fatal nesta quarta-feira (6) no estado do Texas (EUA). Um dos três protótipos do modelo se chocou contra o solo enquanto fazia um voo de teste – os dois pilotos faleceram.

bell-525

A Bell divulgou uma curta nota no Twitter: “um Bell 525 se envolveu num acidente enquanto fazia voos de testes ao sul das nossas instalações em Xworx, Arlington, Texas. Infelizmente, o acidente resultou na morte dos dois tripulantes. É um dia devastador para a Bell Helicopter”. A empresa afirmou que já começou a investigar o caso, assim como o NTSB, órgão americano de segurança aérea.

O Bell 525 é um projeto ambicioso da empresa americana. Capaz de transportar até 20 passageiros, o helicóptero tem como clientes potenciais empresas que operam em plataformas de petróleo, que fazem o transporte dos funcionários dessa forma, e bilionários, cujo espaço interno privilegiado do modelo permite configurações mais exclusivas.

KathrynsReport

Fly-by-wire

O novo helicóptero também é inovador por contar com o sistema ‘Arc Horizon’, um conjunto de equipamentos que inclui o chamado ‘cockpit de vidro’, ou seja, um painel com diversas telas de LCD, visibilidade superior e também recursos automatizados, que aliviam a carga de trabalho dos pilotos. O Bell 525 também será o primeiro helicóptero comercial do mundo a usar o recurso “fly-by-wire” por completo.

Presente na aviação comercial desde o final da década de 80, o sistema ‘fly-by-wire’ utiliza controles de voo com acionamento elétrico e moderação por computadores avançados. A novidade, inclusive, fez com que o FAA, o órgão que homologa aeronaves nos Estados Unidos, preparasse uma certificação especial para o modelo.

Além do protótipo perdido, que aparentemente é o primeiro a voar em julho do ano passado, a Bell tem outros dois exemplares no programa, além de mais uma dupla prestes a entrar em operação.

O Bell 525 Relentless (Implacável) foi anunciado durante a feira Heli-Expo de 2012 e a empresa esperava homologá-lo em 2017 para entregar as primeiras unidades nos meses seguintes.

Fonte: Airway

Helicóptero Arcanjo 03 do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina acidentou-se no Aeródromo de Piraquara

Santa Catarina – A aeronave Arcanjo-03, (PR-YCB) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), que opera em parceria com o SAMU e que está baseada em Blumenau, atendendo a toda a região do Vale do Itajaí, sofreu um acidente na na manhã desta segunda-feira (25/04) no Aeródromo de Piraquara (SISY) no Paraná.

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O acidente ocorreu durante procedimentos de decolagem. O piloto e copiloto sofreram apenas escoriações e passam bem. Somente após necessários procedimentos investigatórios pelos órgãos responsáveis (Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico – SERIPA V) as causas do acidente poderão ser confirmadas.

A aeronave é segurada e tinha como destino final o Aeroporto do Bacacheri – SBBI (também no Paraná), para instalação de equipamentos complementares, a exemplo das outras aeronaves da Corporação, e havia decolado de Florianópolis pousando no Aeródromo de Piraquara para tratativas junto à uma empresa de instrução de voo. O acidente ocorreu nos procedimentos de decolagem do Aeródromo de Piraquara para o Aeroporto de Bacacheri.

Desde outubro de 2015 o Vale do Itajaí é atendido pelo Arcanjo-03, e mais especificamente pela aeronave acidentada desde 17 de março de 2016. Mais de 183 pessoas já foram socorridas na região em número superior a 200 ocorrências atendidas. (clique e leia a matéria)

Fotos do acidente:

Vídeo do acidente:

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CENIPA: Número de acidentes aeronáuticos decresce há 4 anos

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Em 2015, o número de acidentes registrados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) foi o menor dos últimos quatro anos. Comparado com 2014, houve redução de 16%. Essa queda no número de acidentes tem sido percebida desde 2012, com diminuição de 31% no número de acidentes, e é fruto da missão de promover a prevenção de acidentes aeronáuticos, visando ao progresso da aviação brasileira.

Acidentes nos últimos 4 anos

A redução é resultado de ações de prevenção realizadas continuamente pelo CENIPA com a participação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), indústria aeroespacial, entidades do Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA), empresas e operadores aeronáuticos. Todos comprometidos com a mobilização geral para a segurança de voo.

Dados preliminares apontam, em 2015, 123 acidentes aeronáuticos envolvendo aeronaves homologadas com matrícula brasileira, contra 146 acidentes, no ano anterior. A redução é ainda maior ao comparar com 2013, quando houve 160 acidentes. Em 2012, foram 179 acidentes, o maior número nos últimos quatro anos. A diminuição também foi registrada no número de fatalidades, foram contabilizadas 57 mortes, em 2015, 18% a menos que 2014.

Além disso, ações como capacitação de profissionais da aviação e atividades educativas feitas pelos Serviços Regionais de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA), elos regionais do CENIPA, auxiliaram na queda do índice de acidentes. Essas ações elevam o nível de comprometimento daqueles que atuam em segurança de voo.

No último ano, 1.459 investigadores e elementos credenciados foram formados pelo Centro, por meio dos cursos ofertados, e foram realizados 164 eventos, entre simpósios, seminários e palestras, atingindo um público de mais de 13 mil pessoas.

Em 2015, o CENIPA também publicou em seu site um total de 187 Relatórios Finais, que visam difundir ensinamentos que auxiliaram órgãos públicos e privados para melhor gerenciamento dos programas de prevenção de acidentes.

Fonte: CENIPA

CENIPA: Relatório Final do acidente do helicóptero PT-YJJ

O relatório final do acidente do helicóptero PT-YJJ foi divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Histórico

O helicóptero, com um piloto e quatro passageiros iniciou a decolagem de um acampamento localizado em uma ilha no Rio Araguaia, com destino a uma residência na cidade de Aruanã, a 14 km do local de origem.

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A decolagem foi feita, inicialmente, na vertical, seguida de um giro de cauda à direita e decolagem normal. A aeronave impactou contra o solo a 430 metros do local de saída. Houve danos substanciais à aeronave. O piloto e os quatro passageiros sofreram lesões fatais decorrentes do impacto. Um dos passageiros foi removido do local pela equipe de resgate do Corpo de Bombeiros, ainda com sinais vitais, mas não resistiu e faleceu. (Para saber mais clique aqui)

Relatório

De acordo com o laudo, o piloto não tinha habilitação para fazer voo noturno e sua jornada de trabalho foi prorrogada além do que determinam as regras da aviação. A extensão do horário de serviço, aponta o laudo, pode ter causado fadiga no piloto.

O documento aponta ainda outros fatores que podem ter contribuído para o acidente, como o fato de o piloto ter deixado de avaliar as características físicas e operacionais do local de decolagem, que não era registrado.

“A decisão por decolar de local não homologado ou registrado, em período noturno, sem referências luminosas externas e sem estar habilitado ao voo, refletiu uma sequência de julgamentos inadequados acerca do contexto de operação que favoreceu a decolagem em condição significativamente adversa”, revela uma parte do texto do laudo.

Segundo o relatório, as condições meteorológicas não foram determinantes para a queda do helicóptero, já que o vento estava calmo no momento da viagem. Além disso, os exames que foram realizados no sistema de controle de voo não indicaram falhas no helicóptero.


Clique aqui e leia o Relatório Final na íntegra


“SEGURANÇA DE VOO: TODOS A CONHECEM, PORÉM PARECEM ESQUECÊ-LA ATÉ A OCORRÊNCIA DE UM ACIDENTE.”

Investigação inicial de helicóptero que caiu em AL descarta falha mecânica

O delegado Manoel Acácio, que investiga a queda do helicóptero usado pelo Grupamento Aéreo do Estado de Alagoas no bairro da Santa Lúcia, deixando quatro mortos, informou que o resultado preliminar das investigações aponta que não houve falha mecânica de fabricante ou de manutenção. O inquérito que investiga o caso, entretanto, ainda está em aberto.

O prazo para a conclusão do inquérito terminou no último dia 23. O delegado disse que aguarda um relatório do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) para que ele seja concluído e encaminhado à Justiça.

Acácio explicou que enviou um ofício com os questionamentos para o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Brasília, que ficou de encaminhar para o Seripa.

“Estive em Recife para pedir à equipe do Seripa o relatório preliminar sobre a ocorrência, no entanto, fui informado que o documento ficaria pronto no prazo máximo de um ano. Por isso, fui orientado a fazer esse ofício com as perguntas e enviar para o Cenipa, que iria autorizar a equipe de Recife a enviar as respostas”, informou o delegado.
Acácio ainda aguarda as respostas para concluir o inquérito. Quando isso acontecer, ele será encaminhado à Justiça, assim como o relatório final dos peritos.

A respeito das investigações, o delegado falou que ela teve como base depoimentos e laudos técnicos. Ele disse ainda que uma equipe da empresa fabricante do helicóptero esteve em Maceió no dia 4 de novembro para fazer uma análise no local do acidente.

“O fabricante analisou peças dos escombros e não constatou nenhum indício de falha em alguma peça do helicóptero”, informou.

Também está sendo aguardado o resultado da perícia do Instituto de Criminalística (IC) de Alagoas feito na no local.
“A perícia vai entregar o laudo das armas para que a polícia possa saber quais eram os modelos e dar baixa no sistema. E também o laudo cadavérico”, falou Acácio.

Se a conclusão do inquérito for essa de que não houve falha mecânica ou do fabricante, segundo o delegado, a Seripa vai investigar outras hipóteses. “Não podemos dar certeza [do que pode ter havido], apenas descartar essas possibilidades. Outras coisas poderão ter causado a queda, como fator meteorológico”, disse.

Fonte: G1/AL

Helicóptero do Graer sofre acidente durante manobra em Londrina/PR

Paraná – Um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas – BPMOA (antigo GRAer), da Polícia Militar sofreu um acidente durante um treinamento em Londrina, no norte do Paraná, nesta terça-feira (21). Nenhum dos dois ocupantes da aeronave ficou ferido.

Segundo o GRAer, o acidente aconteceu na pista do aeroporto 14 Bis, próximo ao distrito Warta, por volta das 15h.
Ainda conforme o grupamento, o helicóptero fazia manobras perto do solo quando tocou a pista e capotou. O Graer informou que o treinamento era realizado para revalidação da habilitação de um dos ocupantes da aeronave.

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A informação de que o helicóptero teria sofrido uma pane foi desmentida pelo capitão do Graer, Wiliam Fávero. Conforme ele, o acidente aconteceu depois de o piloto tentar fazer uma manobra aérea perto do solo. O policial explicou que a estrutura que dá suporte ao helicóptero, denominada esqui, ficou presa à porção de terra, e a aeronave acabou tombando.

Ainda de acordo com o capitão, a aeronave tinha vindo de Curitiba para Londrina na manhã desta terça-feira. A cidade, conforme ele, deverá ficar sem o segundo helicóptero do Graer pelos próximos três dias, período a ser utilizado pela corporação para a preparação da aeronave reserva.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que vai pedir fotos e ouvir testemunhas para apurar as causas do acidente. A Polícia Militar informou que também vai apurar as circunstâncias do ocorrido.

O piloto do helicóptero, que passava por um curso de reciclagem, e o instrutor dele não ficaram feridos. O Siate chegou a ser acionado para atendê-los, mas a ambulância foi dispensada após a constatação de que os dois não precisavam de socorro.

O acidente envolveu o helicóptero Falcão 02 do Graer, modelo Bell 206 Jet Ranger.

O helicóptero foi retirado do local e será levado para o Aeroporto Governador José Richa, também em Londrina. Conforme a PM, a aeronave tem 23 anos, possui seguro obrigatório e teve sérias avarias, as quais serão avaliadas posteriormente.

De acordo com o Graer, a cidade ficará sem aeronave pelo menos nos próximos três dias, até que uma reserva seja enviada de Curitiba para Londrina.

Fotos:

Fonte: G1Bonde.

CENIPA: Acidente devido a contaminação de Caminhão Tanque Abastecedor

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) tornou pública a DIVOP nº 010/2014, emitida em 09 de dezembro de 2014, que versa sobre Contaminação de Combustível e aborda o assunto: Caminhão-Tanque Abastecedor de Operadores Aeropoliciais.

HISTÓRICO

Uma aeronave modelo AS-350 B2 realizava o sobrevoo de uma região do interior do estado da Bahia, ao retornar à sua base de operações, quando a aeronave se encontrava na aproximação final para pouso, com uma velocidade indicada de 50kt e altura aproximada de 100ft, ocorreu uma queda de rotação do rotor principal, acompanhada de toque de buzina de baixa rotação.

O piloto realizou a autorrotação seguida de um pouso corrido em uma estrada de terra.

Todos os ocupantes saíram ilesos.

A aeronave teve danos substanciais por consequência do impacto contra o solo.

Leia aqui a DIVOP nº 010/2014 na íntegra

Incidente com avião da Sejusp em MS

A pista principal do Aeroporto Internacional de Campo Grande ficou interditada por uma hora e 20 minutos nesta quarta-feira (22), segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O motivo é um incidente com uma aeronave que pertence à Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

O avião bimotor fazia um voo de manutenção quando, no momento da descida, às 11h01 (de MS), o trem de pouso não ativou. O piloto e um mecânico estava a bordo e não sofreram ferimentos, apesar de a aeronave ter deslizado na pista.

O imprevisto é considerado normal em um voo como este para ajuste dos equipamentos de navegação e do motor.

Na semana passada, a aeronave passou por uma vistoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e já fez seis horas de voo de teste. Outras 14 horas ainda devem ser realizadas até que o avião seja liberado para receber passageiros. O bimotor estava a serviço da Sejusp desde 2004.

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Sejusp vai instaurar sindicância para apurar causa de acidente com avião do governo

A Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) informou por meio de nota, que vai instaurar uma sindicância para apurar as causas do acidente ocorrido com a aeronave Baron 58 prefixo PT-WFO, da secretaria na manhã desta quarta-feira (22), no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Conforme a nota, a aeronave foi recebida da manutenção pela CGPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo) e decolou para testes, utilizando o piloto automático. Estavam a bordo um piloto, copiloto, mecânico e auxiliar.

Após o voo, o avião voltou à pista do Aeroporto Internacional de Campo Grande, para aterrissagem, sendo que o trem de pouso apresentou um problema técnico e não abriu. Foi necessário que o piloto realizasse um pouso forçado. Os tripulantes não tiveram ferimentos e a aeronave teve danos materiais.

Fonte: G1 e Midiamax

Piloto do helicóptero que caiu em Aruanã é um dos fundadores da GRAer/GO

Piloto da aeronave que caiu matando o ex-jogador Fernandão e mais quatro pessoas, o coronel da reserva Milton Ananias é um dos pioneiros do patrulhamento aéreo da Polícia Militar (GO) goiana e um dos fundadores do Grupamento Aéreo (GRAER) da PM em Goiás.

Cel Milton - Graer GO

“Estamos de luto pela perda de um excelente profissional e um excelente piloto”, disse o subcomandante do Graer, capitão Durvalino Câmara. O velório do Coronel da reserva será no cemitério Parque Memorial, em Goiânia.

Milton pilotava a aeronave de modelo HB-350BA Esquilo, prefixo PT-YJJ, caiu em uma praia do Rio Araguaia a cerca de 12 quilômetros de distância do centro de Aruanã. Além do piloto e do ex-jogador Fernando Lúcio da Costa, o Fernandão, estavam no helicóptero o vereador de Palmeiras de Goiás, Edmilson de Sousa Leme; o primo do governador Marconi Perillo, Antônio de Pádua, conhecido como Bidó; e Lindomar Mendes Vieira.

O acidente aconteceu por volta das 1h20. De acordo com o sargento do Corpo de Bombeiros, Cristiano Oliveira, responsável pelo atendimento no local, a corporação foi comunicada por volta de 1h30. Em 20 minutos, a equipe de resgate estava no ponto do acidente – que só é acessível por meio de embarcação ou aeronave – e constataram que, dos cinco passageiros, apenas Fernandão ainda estava vivo.

O ex-atacante foi conduzido até o Hospital Municipal de Aruanã, onde chegou às 2h10. O ídolo do Goiás Esporte Clube e do Internacional do Rio Grande do Sul morreu antes de chegar na unidade de saúde, segundo funcionários da unidade. Oliveira afirma que foi possível constatar visualmente o óbito das outras vitimas,
devido a mutilações e ferimentos na cabeça.

A área onde ocorreu o acidente foi isolada pela Polícia Militar, que aguarda a análise dos técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para determinar a causa do acidente.

Fonte: O Popular

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Acidente com EC135 aeromédico na Noruega é filmado

No último dia 14/01/14, um helicóptero EC135 P2+ aeromédico sofreu um acidente a cerca de 20 km de Oslo, na Noruega. Segundo informações, a aeronave estava em atendimento a um acidente em rodovia quando veio a colidir com fios de alta tensão, causando a queda da aeronave e vitimando duas pessoas que estavam a bordo do helicóptero.

O acidente foi filmado por motoristas que aguardavam a liberação da pista da rodovia. Impressionante !

Acidente com EC135 aeromédico após colisão com fios, na Noruega - vídeo

Acidente com EC135 aeromédico após colisão com fios, na Noruega - vídeo

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Helicóptero da polícia cai sobre bar em Glasgow, na Escócia

Londres, 30 nov (EFE).- Um helicóptero da polícia caiu no telhado de um pub na cidade de Glasgow, na Escócia, sem que, por enquanto, se saiba se há vítimas mortais, informou neste sábado o ministro principal escocês, Alex Salmond.

A polícia da Escócia confirmou que uma de suas aeronaves, tripulada por dois agentes e um piloto civil, caiu às 20h25 (de Brasília) da sexta-feira sobre o pub The Clutha, na rua Stockwell. As autoridades acreditam que cerca de 120 pessoas poderiam estar no interior do pub na hora do acidente.

“Por se tratar de um acidente desta escala, todos devemos nos preparar para a possibilidade de mortes”, declarou Salmond através do Twitter.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse na mesma rede social que seus “pensamentos estão com todos os atingidos pelo acidente de helicóptero em Glasgow e com os serviços de emergência que estão trabalhando”.

O ministro principal escocês afirmou que as forças de resgate estão “em plena operação”, apesar de ainda não poder divulgar o número de vítimas.

A polícia informou que a aeronave acidentada era um Eurocopter EC135 T2 e garantiu, por enquanto, que não podia “confirmar detalhes sobre feridos”.

Acidente EC135 Escócia

O diretor da edição escocesa do jornal “The Sun”, Gordon Smart, viu o acidente de um estacionamento próximo e, em declarações à emissora “Sky News”, descreveu a queda do helicóptero: “ele veio despencando de uma grande altura e em grande velocidade”.

“Não houve bola de fogo, nem ouvi nenhuma explosão. Caiu como uma pedra”, disse.

A polícia isolou a área e os serviços de emergência, entre eles várias ambulâncias e 15 carros de bombeiros, foram enviados ao local para dar assistência às vítimas.

O deputado trabalhista Jim Murphy testemunhou o acidente ao passar de carro perto do pub e contribuiu para formar uma corrente humana para retirar as pessoas feridas do interior do estabelecimento.

Outra testemunha disse que a banda de ska Esperanza estava tocando no local no momento do acidente. Uma mensagem postada no perfil do grupo musical no Facebook informou que seus membros “estão bem”.

A Mesquita central de Glasgow, vizinha ao pub, escreveu no Twitter que está à disposição das autoridades para ajudar no que for possível.

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Nota do site:

Segundo informações, a aeronave acidentada era um Eurocopter EC135 T2 de prefixo G-SPAO operado pela Bond Air Services para a Scottish Police

EC135 G-SPAO


Fonte: Jovem Pan / EFE

Estol de Vórtice – Estudo de Caso

Cap. Av. Fernando de Almeida Silva
Chefe da SIPAA 5°/8°GAV
[email protected]

ACCIDENT REPORT B/921/1036

Data: May 8, 1992
Local: Kelmscott, Western Australia, Australia
Aeronave: Aerospatiale AS 355F1
Vítimas: 2 leves e 2 graves

O helicóptero era de propriedade do Departamento de Polícia de Western Australia. Entretanto, como ninguém no departamento tinha experiência para conduzir as operações de uma aeronave de asas rotativas, foi contratado um operador local de helicópteros para prover pilotos e ficar responsável pela manutenção da aeronave.

Estol de Vótice - Estudo de Caso

No dia do acidente, depois de uma partida normal, o piloto puxou o coletivo para checar a resposta do motor. Entretanto, ele observou que a indicação de torque do motor 1 não aumentava como a do motor 2. O piloto “bipou” (fez a utilização do Beep Trim – dispositivo que provê aumento de RPM dos motores e Rotor principal) o motor 1, mas, mesmo assim, a diferença de indicação de torque em relação ao motor 2 persistia quando o coletivo era puxado. O piloto “bipou” novamente e dessa vez a resposta do motor 1 foi positiva, permitindo a leitura normal dos dois motores. Resolvido o problema, o piloto decolou normalmente e seguiu em direção a uma escola onde seria realizada uma ação de relações públicas para crianças. A área de pouso era um campo aberto, parcialmente cercado por árvores.

Durante a aproximação para pouso, a aeronave tocou bruscamente o solo, vindo a despedaçar-se e incendiar-se. No acidente, o rotor de cauda foi separado do helicóptero e a fuselagem rolou para frente antes de completar dois giros descontrolados no sentido anti-horário. Houve também o impacto do rotor com o solo antes do helicóptero parar na posição que seria da aproximação original.

O piloto e o tripulante sofreram ferimentos leves, entretanto, dois passageiros sofreram ferimentos mais graves em conseqüência do acidente.

O piloto em comando possuía a habilitação de piloto comercial de helicóptero e era homologado como piloto de AS355F1. Sua experiência de voo total no momento do acidente era de 5.264 horas, das quais 3.463 horas eram em helicóptero. Sua experiência em aeronaves do tipo AS355F1 era de 315 horas.

O peso estimado do helicóptero no momento do acidente era de 4.784 lbs e o centro de gravidade estava dentro dos limites. O peso máximo de decolagem daquele helicóptero para aquelas condições era de 5.291 lbs.

As condições meteorologias no momento do acidente eram de céu limpo, com leve brisa de sudeste, e a temperatura era de 20ºC.

O piloto relatou que, baseado em uma fumaça observada a distância, ele avaliou que não haveria vento significativo no local de pouso. Ainda segundo ele, a aproximação foi normal em ângulo e velocidade, vindo o helicóptero no sentido oeste, terminando num pairado a 20ft de altura. O piloto pensou que o helicóptero tinha experimentado uma perda de potência em um dos motores e por isso tivesse feito um pouso brusco. Ele disse que, além da aplicação de coletivo na tentativa de controlar a razão de descida, não efetuou nenhum outro “input” de comando.

As testemunhas deram uma versão ligeiramente diferente sobre a aproximação. Elas reportaram que o helicóptero veio em uma aproximação rápida de leste para oeste e reduziu quase completamente a velocidade (flare) antes de descer com razão elevada cerca de 70 ft na vertical (não houve pausa entre o flare e o início da descida), ocorrendo o acidente. Foi observado ainda que, enquanto descia, a aeronave chacoalhava de um lado para o outro.

Nem o piloto, nem os demais ocupantes lembraram de ter ouvido o alarme de baixa rotação (“low-rpm”) durante a descida, esse fato confirmaria a hipótese apresentada de perda de potência em um dos motores. Nos testes após o acidente, verificou se que a referida buzina estava em perfeitas condições.

Essas informações foram reforçadas por uma sequência de fotografias tiradas por um fotógrafo profissional que registrou toda a aproximação. As testemunhas afirmaram que a razão de descida do helicóptero era bem maior que a de outros helicópteros já observados e procedimento de pouso. Outros fotógrafos que fizeram parte da ação inicial reportaram que, durante as fotografias, observaram que o vento, embora leve, era predominantemente de cauda em relação a aeronave acidentada, que terminou parada praticamente no mesmo sentido da aproximação original. Com base nas últimas declarações, conclui-se que efeito do vento de cauda teria ter “agravado” o ângulo de descida e reduzido a velocidade à frente no momento da descida.

As evidências mostraram que o helicóptero fez uma aproximação de grande ângulo com peso elevado, pouca velocidade à frente e sob influência de vento de cauda. Adicionalmente a isso, as testemunhas observaram que a razão de descida da aeronave era superior a de outros helicópteros já observados em procedimento de pouso. Analisando tudo isso, conclui-se que o helicóptero tenha entrado em estol de vórtice, tendo a situação agravada pela aplicação de coletivo por parte do piloto.

Outra possibilidade analisada seria a de potência disponível insuficiente, lembrando que o piloto observou uma diferença de torque entre os dois motores. Entretanto, se isso tivesse ocorrido, o alarme de baixa rotação do rotor principal teria tocado, o que não foi observado por nenhum dos ocupantes. Essa falta do alarme sonoro de baixa rotação reforça que os motores operavam normalmente e que nenhum deles apresentou perda de potência durante toda a aproximação.

A geografia do local indica que existiam alternativas melhores de aproximação, além da escolhida pelo piloto. Essas outras alternativas teriam permitido uma aproximação mais convencional e segura em relação ao ângulo de aproximação e direção do vento.

PRINCÍPIOS DO ESTOL DE VOTEX DO ROTOR PRINCIPAL

Um helicóptero em voo pairado fora do efeito solo produz sustentação igual ao seu peso. Para tanto, nas pontas das pás são formados anéis de vórtice descendentes em forma espiral. Além disso, em descidas rápidas na vertical ou com pouca velocidade à frente, surge uma pequena região em que o fluxo de ar é ascendente, próximo da raiz das pás. Se o comando coletivo for comandado para baixo, a sustentação diminui e atinge um valor inferior ao peso da aeronave. O helicóptero inicia uma descida buscando equilíbrio entre peso e sustentação. Com razões de descida baixas ou moderadas, o fluxo de ar ascendente diminui o ângulo de ataque e aumenta os valores de sustentação nas seções intermediárias e externas das pás, mantendo o helicóptero em uma razão de descida constante. Os vórtices de ponta de pá consomem potência do motor, mas não geram sustentação.

Se a razão de descida aumentar, os anéis de vórtice secundários formados serão cada vez maiores e as pás do rotor ficariam cada vez ais perto desses anéis de vórtice descendentes (ar turbilhonado abaixo do helicóptero), até que o helicóptero atinge um ponto em que a maior parte da potência gerada pelo motor estará sendo desperdiçada para acelerar esses mesmos anéis de vórtice. Na prática, o helicóptero estaria voando dentro de seu próprio downwash, ou seja, em ar turbilhonado.

Resumindo, uma razão de descida elevada supera o fluxo de ar induzido para baixo sobre as seções internas da pá (próximas à raiz). O fluxo é, portanto, ascendente em relação ao disco rotor nestas áreas e descendentes nas áreas restantes. O resultado deste conjunto de vórtice é a instabilidade do fluxo de ar sobre grande área do disco rotor.

Os pilotos têm que ficar atentos quanto ao fenômeno do vórtice, ou vortex. Descer na vertical, ou com ângulos acentuados de rampa, exige velocidade de descida lenta.

Os valores de rampa de aproximação e razão de descida limites para evitar a região de vórtice são diferentes para cada tipo de helicóptero. Dado um helicóptero, esses valores variam com o peso e a altitude. Quanto menor o peso e a altitude-densidade, maior eve ser o cuidado por parte do piloto, pois os fenômenos do vórtice acontecerão com razão de descida menor.

Cabe ainda ressaltar que a maioria dos manuais de voo não traz qualquer tipo de informação sobre o assunto.

CONDIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DO ESTADO DE VÓRTICE

1. Velocidade indicada mínima – Na prática, os anéis de vórtice se formam com velocidades até 12-15 kt, inferior a de sustentação translacional.

2. Razão de descida – O estado de vórtice requer um fluxo de ar oposto ao ar induzido pelo disco rotor. Nesse caso, a razão de descida do helicóptero acaba sendo aproximadamente igual a do fluxo de ar do downwash com o comando coletivo aplicado. O fluxo de ar para baixo é o que alimenta o vórtice. Para a ocorrência do estado de vórtice, o helicóptero não necessita descer exatamente na vertical, qualquer angulação superior a 70° de rampa já satisfaz a condição de baixa velocidade horizontal.

3. Voo com potência – É necessário que a aeronave esteja utilizando a potência disponível (de 20% a 100% do total) para que ocorra a indução necessária do fluxo de ar e a formação do estado de vórtice. Se não houver um fluxo de ar induzido para baixo (com motor), a razão de descida do fluxo não passa inteiramente através do disco rotor e o vótice não se formaria. O estol de vórtice não ocorre em uma autorrotação real, sem motor.

RECUPERAÇÃO DE UM ESTOL DE VÓRTICE OU ESTADO DE VÓRTICE

Para se recuperar de um estado de vórtice, uma ou todas as condições de formação do mesmo devem ser removidas. Isto envolve:

– O aumento de velocidade à frente usando o comando cíclico

–  A entrada em autorotação para a eliminação do fluxo de ar induzido.

É importante observar que escolhendo uma ou ambas as técnicas relacionadas acima, uma grande perda de altura será necessária. Entretanto, o ganho de velocidade à frente geralmente ocasiona uma menor perda de altura que a entrada em autorrotação, sendo essa sempre a opção mais indicada para a recuperação desta condição.

Como a razão de descida em um estol de vórtice pode ser muito alta (6000 ft/min em alguns casos), a autorotação pode gerar um disparo de rotação incontrolável devido a fatores aerodinâmicos diversos.

Enquanto a condição de estol de vórtice existir, qualquer aplicação de potência agravará a situação, estolando ainda mais as pás e aumentando ainda mais a razão de afundamento.

O QUE EVITAR PARA NÃO ENTRAR NESSA CONDIÇÃO

As seguintes situações podem levar ao desenvolvimento do estol de vórtice e por isso devem ser evitadas.

1. DESCIDAS COM POTÊNCIA APLICADA, BAIXA VELOCIDADE E ALTA RAZÃO – A razão de descida necessária para o advento desta condição difere entre os diversos tipos de helicóptero, entretanto ela é geralmente superior a 500 ft/min com pouca ou nenhuma velocidade à frente. Essa situação é agravada e fica mais perigosa com o helicóptero pesado, em um dia quente devido a maior necessidade de potência para manter o pairado.

2. MANOBRAS E APROXIMAÇÕES COM VENTO DE CAUDA – De maneira geral, manobras com vento de cauda sempre serão críticas, ainda mais as aproximações. Em aproximações desse tipo, o fluxo de ar turbilhonado, que ficaria para trás numa aproximação normal, seria jogado novamente em direção ao helicóptero, o faria que a aeronave ingressar no próprio downwash e provocando o estol de vórtice.

3. PARADAS RÁPIDAS – Quando um helicóptero faz um flare agressivo em uma parada brusca, com o disco rotor bem inclinado para trás, o fluxo de ar horizontal passa a vir da parte de baixo do disco rotor devido à direção do deslocamento e à própria atitude da aeronave. Se uma razão de descida for iniciada nessa situação, o deslocamento do fluxo de ar verticaliza ainda mais e a aeronave acaba adentrando mais uma vez na zona do próprio downwash.

4. RECUPERAÇÃO DE AUTOROTAÇÃO EM TREINAMENTO – A recuperação de uma autorrotação em que há a aplicação de potência antes do nivelamento da aeronave, no flare ainda, é similar à situação da parada rápida na reta, citada anteriormente. É importante considerar que isto não aconteceria em uma situação real de autorrotação (com os motores cortados), pois, devido à falta de potência, com a aplicação de coletivo não haveria a indução do fluxo de ar no sentido de deslocamento da aeronave.

Ainda em relação ao treinamento de autorrotação, outro ponto crítico é a descida após o flare sem nenhum deslocamento à frente (flare até zerar completamente a velocidade) e a aplicação instantânea do coletivo para o amortecimento do pouso. Mais uma vez, essa situação de afundamento na vertical e aplicação repentina de coletivo, acaba sendo crítica devido ao fato de possibilitar a entrada da aeronave no próprio fluxo de ar induzido para baixo, o downwash.

BIBLIOGRAFIA

Whyte, Greg. Fatal Traps for Helicopter Pilots. New Zealand: Reed Publishing, 2003.

Vieira, Boanerges; Serapião, A. C. Aerodinâmica de Helicópteros. Rio de Janeiro: Editora Rio,

Lírio, T. A. Guia Técnico de Investigação de Acidentes Aeronáuticos com Helicópteros para Investigadores do SIPAER. 2012. 118f. Dissertação (Mestrado Profissional em Segurança de Aviação e Aeronavegabilidade Continuada) – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, São Paulo. 2012

Fonte: SIPAA 5°/8°GAV – Chefe: Cap. Av. Fernando de Almeida Silva – Crítica e Sugestões: [email protected] ou (55) 3220-3563

CGPA/MS: publicado Relatório Final do acidente com avião PT-KPG

O CENIPA publicou recentemente o Relatório Final do acidente com a aeronave Baron A56TC, pertencente ao Corpo de Bombeiros e utilizado pela CGPA –Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo, que realizou um pouso de emergência em 12/03/2012, no Aeroporto Teruel, localizado em Campo Grande. Na aeronave havia três tripulantes e ninguém ficou ferido.

acidente

Dentre as informações importantes, destaca-se as Recomendações de Segurança do CENIPA direcionadas à ANAC:

1. Na revisão do RBHA 91, subparte K – “Operações Aéreas de Segurança Pública e/ou Defesa Civil”, acrescentar requisitos mínimos operacionais semelhantes aos exigidos para as empresas de táxi-aéreo, principalmente aqueles relativos a SGSO, obrigatoriedade de MGO e outros, a fim de tornar esse tipo de operação mais segura.

2. Divulgar o conteúdo do presente relatório durante a realização de seminários, palestras e atividades afins voltadas aos operadores regidos de acordo com o RBHA 91, subparte K – “Operações Aéreas de Segurança Pública e/ou Defesa Civil”.

Clique e leia o relatório na íntegra:

Relatório Final do acidente do avião PT_KPG

 

Vítima cai durante operação de içamento com guincho, na Austrália

O serviço aeromédico de Victoria suspendeu todas as operações de resgate com guincho depois que um homem caiu e morreu quando estava sendo içado pelo helicóptero de um local de difícil acesso.

A vítima havia sofrido uma lesão no tornozelo enquanto caminhava em uma trilha por volta das 10:30 da manhã do dia 31/08/13. Devido ao local de difícil acesso e o tipo de lesão, foi solicitado o apoio do helicóptero para içar o paciente para bordo do helicóptero e posteriormente levá-lo ao hospital.

Infelizmente, durante a operação de içamento a vítima veio a cair. A tripulação de voo e paramédicos ainda tentaram reanimar a vítima no solo, mas ele morreu com o impacto.

Segundo informações, o helicóptero estava pairando acerca de 30 metros acima do solo, quando efetuava o içamento da vítima com o guincho, e quando o mesmo estava próximo da porta do helicóptero, ele caiu.

Acidente com guincho na Australia

“Isso é devastador para a tripulação. Eles passam a vida inteira colocando-se em risco para atender os pacientes e, neste caso, algo aconteceu de estranho e precisamos entender o que é, mas é inadequado comentar algo até que nós investiguemos os fatos. É um ambiente de alto risco e devemos ter certeza do que aconteceu antes de retomar as operações com guincho novamente”, declarou Greg Sassella, diretor da operadora aeromédica.

As operações com guincho, realizadas pelos cinco helicópteros do estado de Victoria, na Austrália,  foram suspensas enquanto se aguarda uma investigação por parte da empresa operadora dos helicópteros e da Autoridade de Segurança da Aviação Civil.

Fonte: The Age (tradução e adaptação do Piloto Policial a partir do original em inglês)

Acidente com helicóptero de resgate na Austrália

Um helicóptero, modelo Bell 412, prefixo VH-EMZ, sofreu um acidente em 17/06/13, por volta das 20 horas local, quando realizava um treinamento de aproximação e pouso noturno com a utilização de farol de busca.

Acidente com helicóptero aeromédico na Austrália

O helicóptero veio a colidir suas pás com algumas árvores no local e posteriormente realizou um pouso brusco. Nenhum dos três ocupantes do helicóptero sofreram lesões.

O operador da aeronave é uma empresa contratada pelo governo australiano para prover serviço de resgate e salvamento no estado de Queensland, na Austrália.

O acidente está sendo investigado pelo órgão australiano competente.

Fonte: ATSB

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