Distrito Federal – Cinco pessoas ficaram feridas em um acidente de carro na BR-080 na madrugada de sexta-feira (22/2). Por volta de meia-noite, os veículos se chocaram de frente na saída de Brazlândia, no trecho conhecido como Roda D’Água. O Corpo de Bombeiros foi chamado e mobilizou o helicóptero para atendimento das vítimas.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também se deslocou para operação. Em um dos carros estava somente a motorista, de 20 anos, que foi socorrida com suspeita de fratura e hemorragia interna. Ela estava consciente, mas desorientada, e foi levada para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) pela equipe do SAMU.
Helicóptero do Corpo de Bombeiros/DF é acionado para resgate de vítima em acidente na BR-080. Foto: Divulgação /CBM-DF
No segundo veículo, estavam quatro pessoas. O condutor, de 47 anos, foi atendido com uma fratura e edemas na face, sem risco de vida. Já o estado de saúde de uma passageira de 46 anos estava mais grave. Ela foi socorrida com trauma abdominal e suspeita de hemorragia interna e acabou sendo levada para o Hospital de Base pelo helicóptero do GAvOp do CBMDF.
Os outros dois passageiros, de 74 e 22 anos, ficam com cortes, suspeita de fratura e ferimentos mais leves. O senhor foi levado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e o jovem ao Hospital Regional de Brazlândia (HRBZ).
O Grupamento de Aviação Operacional do CBMDF realiza resgate noturno e possui catalogados mais de 150 pontos para realização de pousos e decolagens com segurança, onde são levadas as vítimas caso necessitem de transporte pelo helicóptero. Esse tipo de missão favorece a colocação da equipe médica no local do acidente e propicia um socorro eficiente.
A Polícia Civil foi acionada para realizar perícia no local e identificar as causas e a logística precisa do acidente. Ao todo, 27 bombeiros participaram da ação.
Helicóptero do Corpo de Bombeiros/DF é acionado para resgate de vítima em acidente na BR-080. Foto: Divulgação /CBM-DF
Espírito Santo – A tripulação do Harpia 07 do NOTAer, em apoio ao SAMU, realizou o transporte de duas crianças (02 e 06 anos) vítimas de acidente automobilístico ocorrido na Estrada de Melgaço, em Domingos Martins. O veículo caiu em uma ribanceira de aproximadamente 4 metros de altura, vitimando quatro pessoas da mesma família.
A avó faleceu no local, sua filha ficou gravemente ferida e conduzida para Vitória pela ambulância do SAMU e as crianças foram levados ao Hospital Infantil de Vitória pelo Harpia 07. No local, o Corpo de Bombeiros do ES e a equipe do SAMU prestaram o atendimento primário e prepararam as vítimas para o transporte aeromédico e terrestre.
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Tripulação do Harpia 07 realiza transporte de duas crianças vítimas de acidente automobilístico. Foto: NOTAer
Tripulação do Harpia 07 realiza transporte de duas crianças vítimas de acidente automobilístico. Foto: NOTAer
Tripulação do Harpia 07 realiza transporte de duas crianças vítimas de acidente automobilístico. Foto: NOTAer
Tripulação do Harpia 07 realiza transporte de duas crianças vítimas de acidente automobilístico. Foto: NOTAer
Tripulação do Harpia 07 realiza transporte de duas crianças vítimas de acidente automobilístico. Foto: NOTAer
Bahia – Na tarde de domingo (03), a Central do SAMU solicitou o apoio do Grupamento Aéreo (GRAER) da Polícia Militar da Bahia para o transporte de uma mulher de 35 anos que havia sofrido uma lesão durante a prática de banana boat em Morro de São Paulo.
A mulher foi socorrida inicialmente por populares e como havia fraturado a bacia, necessitava de imediata transferência para Salvador. A vítima foi embarcada no helicóptero Guardião 02 que pousou no Hotel Patachocas e conduzida até a base do GRAER, na Capital, onde uma ambulância do SAMU realizou o transporte terrestre até o Hospital São Rafael.
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Guardião 02 helicóptero da Polícia Militar é acionado para transporte de vítima de acidente em banana boat no Morro de São Paulo, BA. Foto: GRAER
Guardião 02 helicóptero da Polícia Militar é acionado para transporte de vítima de acidente em banana boat no Morro de São Paulo, BA. Foto: GRAER
Guardião 02 helicóptero da Polícia Militar é acionado para transporte de vítima de acidente em banana boat no Morro de São Paulo, BA. Foto: GRAER
Santa Catarina – O Helicóptero Águia 4 da 5ª Cia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar realizou transporte aeromédico em apoio ao SAMU de um paciente em estado grave, vítima de sinistro veicular (caminhão X motocicleta), de Urubici para Lages.
No local, a vítima recebeu atendimento médico pela equipe do SAMU. Após estabilizada para o transporte, ela foi acompanha pela equipe médica durante todo o voo, que ocorreu sem intercorrências.
O deslocamento contou com apoio de equipe médica que, com medicamentos e equipamentos especiais, transformam a aeronave em uma UTI aérea. O tempo de deslocamento com apoio da aeronave foi de 25 minutos. Se fosse por terra o tempo seria de aproximadamente 2 horas. O tempo faz uma grande diferença na pronta recuperação do paciente.
Santa Catarina – Um acidente ocorrido na manhã deste domingo (27) entre um carro e um ônibus provocou uma morte e deixou outra pessoa gravemente ferida no km 191,8 da BR-101 em Biguaçu, na Grande Florianópolis. Dois homens que estavam no automóvel de passeio ficaram presos às ferragens. A pista chegou a ficar parcialmente fechada.
A colisão aconteceu por volta das 10h10, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Ainda não se sabe o que provocou o acidente. Estiveram no local equipes do Corpo de Bombeiros, incluindo o helicóptero Arcanjo 01 do Batalhão de Operações Aéreas, além de equipe da PRF e da concessionária (Autopista) daquele trecho.
O carro envolvido tem placas de Florianópolis. O motorista morreu ainda no local. O passageiro, de 37 anos, foi levado pelo helicóptero Arcanjo para o Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis. O ônibus tem placas da Argentina e o condutor, de 25 anos, não teve ferimentos.
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Arcanjo 01 realiza atendimento em acidente entre carro e ônibus na BR-101, SC. - foto: Foto: Arcanjo-01/Divulgação
Arcanjo 01 realiza atendimento em acidente entre carro e ônibus na BR-101, SC. - foto: Foto: Arcanjo-01/Divulgação
Arcanjo 01 realiza atendimento em acidente entre carro e ônibus na BR-101, SC. - foto: Foto: Arcanjo-01/Divulgação
Arcanjo 01 realiza atendimento em acidente entre carro e ônibus na BR-101, SC. - foto: Foto: Arcanjo-01/Divulgação
Arcanjo 01 realiza atendimento em acidente entre carro e ônibus na BR-101, SC. - foto: Foto: Arcanjo-01/Divulgação
Arcanjo 01 realiza atendimento em acidente entre carro e ônibus na BR-101, SC. - foto: Foto: Arcanjo-01/Divulgação
Brasília – Um motociclista morreu em acidente de trânsito na descida para Ponte JK, próximo a uma barreira eletrônica, sentido L4 Sul, Estrada Parque Dom Bosco. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, um homem de 36 anos perdeu o controle da motocicleta que conduzia e caiu na pista. Em seguida bateu com seu corpo em uma placa de sinalização de trânsito. O acidente ocorreu por volta das 14h50 de quarta-feira (16).
Quando o socorro chegou, a vítima estava em parada cardiorrespiratória. Ele foi atendido inicialmente pela equipe de socorristas do Corpo de Bombeiros e logo em seguida recebeu atendimento das equipes médicas do helicóptero Resgate 02 do Corpo de Bombeiros do DF e do SAMU, que empregaram todos os recursos disponíveis nas manobras de reanimação. Após 33 minutos de atuação, declararam o óbito.
O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência com quatro viaturas terrestres e uma aeronave (Regate 02), empregando 16 militares.
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Homem morre após cair de moto e bater em placa na Ponte JK, em Brasília. - Foto: CBMDF
Homem morre após cair de moto e bater em placa na Ponte JK, em Brasília. - Foto: CBMDF
Homem morre após cair de moto e bater em placa na Ponte JK, em Brasília. - Foto: CBMDF
Homem morre após cair de moto e bater em placa na Ponte JK, em Brasília. - Foto: CBMDF / Divulgação
Minas Gerais – Três pessoas ficaram feridas em um acidente entre dois veículos, no início da tarde de domingo (13) na BR-491, próximo a Varginha, no Sul de Minas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, dois veículos se envolveram em uma colisão frontal.
O motorista de um dos veículos teve fraturas no tornozelo e na tíbia. Já o condutor do outro veículo, considerado pelos bombeiros como vítima mais grave, teve fraturas nas duas pernas e foi atendido no local pelo SAMU.
Uma passageira que também estava no veículo teve escoriações no rosto, fraturou o pulso e reclamou de dores na Pelve. Os envolvidos no acidente chegaram a ficar presos nas ferragens e o atendimento também contou com os trabalho da Polícia Militar Rodoviária e do helicóptero Arcanjo 03 do Corpo de Bombeiros.
Todas as vítimas foram encaminhadas para o Hospital Bom Pastor, em Varginha. O estado de saúde dos três é estável.
Colisão frontal deixa três pessoas feridas em Varginha. Foto: Divulgação CBMMG.
Minas Gerais – Um idoso foi atropelado no km 510 da BR-381, próximo a Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na tarde desta sexta-feira (11). O homem foi atingido por uma motocicleta.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima de 70 anos estava pedalando pela rodovia quando foi acertada pela moto. Ainda não se sabe as circunstâncias do acidente e seu estado de saúde foi considerado grave.
O ciclista foi socorrido pelo helicóptero EC145, Arcanjo 4, do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital mineira. O motociclista não teve ferimentos.
Santa Catarina – No domingo (13), a equipe do helicóptero Águia 04 do Batalhão de Aviação da Polícia Militar foi acionada para prestar socorro a vítimas de um capotamento na BR-282, próximo ao Salto Caveiras, em Lages. Durante o deslocamento, a equipe foi informada de uma ocorrência de furto de um veículo no município de São José do Cerrito, com provável destino de fuga para Lages.
Helicóptero da PMSC é acionado para dar suporte a um capotamento na BR282. – Foto: PMSC/Divulgação
Após o pouso na rodovia para atendimento do acidente, foi verificado que o veículo envolvido era o mesmo que acabara de ser furtado, sendo que os dois ocupantes foram detidos no local do acidente pelos tripulantes do Águia 04.
Durante o atendimento da ocorrência, os detidos receberam atendimento do Corpo de Bombeiros Militar, sendo conduzidos até a emergência do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres. Foram liberados logo em seguida e apresentados na Central de Polícia Civil.
Também participaram da ocorrência guarnições de radiopatrulha do 6º BPM e a guarnição de serviço da PRF. Como a equipe é multimissão foi possível apoiar o atendimento pré-hospitalar do Corpo de Bombeiros e prosseguir na ocorrência policial.
Helicóptero da PMSC é acionado para dar suporte a um capotamento na BR282. – Foto: PMSC/Divulgação
Helicóptero da PMSC é acionado para dar suporte a um capotamento na BR282. – Foto: PMSC/Divulgação
Helicóptero da PMSC é acionado para dar suporte a um capotamento na BR282. – Foto: PMSC/Divulgação
Helicóptero da PMSC é acionado para dar suporte a um capotamento na BR282. – Foto: PMSC/Divulgação
Helicóptero da PMSC é acionado para dar suporte a um capotamento na BR282. – Foto: PMSC/Divulgação
Santa Catarina – Duas pessoas ficaram gravemente feridas depois que o carro em que elas estavam colidiu frontalmente com um caminhão na SC-407, em Antônio Carlos, na Grande Florianópolis. Uma das vítimas foi levada pelo helicóptero Arcanjo 01 do Corpo de Bombeiros até o Hospital Regional de São José.
A colisão aconteceu por volta das 7h de domingo (06) no quilômetro 10 da rodovia. O caminhoneiro não se feriu. O motorista do carro, no entanto, estava preso nas ferragens e apresentava fratura exposta de um braço e fratura de fêmur. O passageiro, por sua vez, apresentava escoriações, mas estava consciente e orientado, com os sinais vitais normais.
A frente do carro ficou completamente destruída com o impacto. Já o caminhão teve danos apenas no para-choque. Estiveram no local do acidente, além da equipe aeromédico do helicóptero Arcanjo 01, bombeiros de Biguaçu e do Estreito, além da Polícia Militar Rodoviária.
Acidente deixa duas pessoas gravemente feridas na SC-407. Foto: CBMSC/Divulgação
Acidente deixa duas pessoas gravemente feridas na SC-407. Foto: CBMSC/Divulgação
Acidente deixa duas pessoas gravemente feridas na SC-407. Foto: CBMSC/Divulgação
Acidente deixa duas pessoas gravemente feridas na SC-407. Foto: CBMSC/Divulgação
Acidente deixa duas pessoas gravemente feridas na SC-407. Foto: CBMSC/Divulgação
Santa Catarina – Um acidente entre carro e motocicleta na BR-470 deixou um homem de 36 anos gravemente ferido. A colisão aconteceu por volta das 08h00 deste sábado (05), no trecho em Indaial, na altura do bairro Encano do Norte, próximo à empresa Caravelas.
A vítima teve diversas fraturas, entre elas uma exposta no fêmur e amputação parcial da perna direita. A condutora do carro, um Palio com placas de Gaspar, nada sofreu. A motocicleta tinha placas de Indaial.
A equipe do helicóptero Arcanjo 03 realizou os procedimentos de suporte avançado e estabilização do paciente. Depois, ele foi conduzido pela aeronave até o Hospital Santa Isabel, em Blumenau. Atenderam a ocorrência, além do Arcanjo 03, os bombeiros voluntários e Samu de Indaial e a Polícia Rodoviária Federal.
Motociclista fica gravemente ferido em acidente na BR-470, em Indaial. – Foto: CBMSC/Divulgação
Alagoas – Um casal, que não teve a identidade revelada, precisou receber atendimento médico nesta quinta-feira, 20, após colidir a motocicleta em uma mureta de proteção, em trecho da BR-101, em Novo Lino, na Zona da Mata alagoana.
As vítimas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Aeromédico e uma ambulância da Base Descentralizada de Colônia Leopoldina, com apoio da Policia Militar (PM/AL) da cidade de Novo Lino.
Casal é resgatado por Samu aeromédico, após colidir motocicleta em mureta. Foto: Samu Aeromédico
De acordo com Marcos Viana, médico do SAMU Aeromédico, o condutor do veículo apresentava um quadro mais grave e ficou politraumatizado, devido o impacto da colisão.
“O rapaz que pilotava a moto estava com fratura nas costelas e uma fratura exposta no braço direito. Como o estado dele apresentava mais cuidado e necessitava de agilidade no atendimento, decidimos transportá-lo no SAMU Aeromédico até o Hospital Geral do Estado. Já esposa, que vinha na garupa, teve apenas escoriações no joelho direito e foi encaminhada para o HGE pela ambulância SAMU de Colônia Leopoldina”, relatou o médico.
Casal é resgatado por Samu aeromédico, após colidir motocicleta em mureta. Foto: Samu Aeromédico
Portugal – Falhas na gestão da emergência e quebra de procedimentos pelo piloto instrutor levaram ao pouso do Cessna 152 na praia de São João da Caparica, Almada, em Agosto de 2017, causando a morte a duas pessoas, concluiu uma investigação.
No dia 02 de Agosto de 2017 um avião Cessna 152 descolou do Aeródromo de Cascais com destino a Évora, para um voo de instrução, mas depois de reportar uma falha de motor, cerca de cinco minutos após a descolagem, fez um pouso de emergência na areia da praia de São João, durante a qual atingiu mortalmente uma menina de 8 anos e um homem de 56.
Acidente com Cessna que matou duas pessoas na praia: relatório aponta “falta de preparação” do piloto instrutor. Foto: Miguel Manso.
“Após a falha de motor, ficou claro que o piloto instrutor não efetuou uma gestão apropriada da emergência, onde deveria ter seguido os procedimentos básicos de emergência, e não procurado apenas uma solução para o problema da falha do motor”, diz o relatório final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a que a agência Lusa teve acesso.
Apesar das horas de voo e experiência (mais de 5.000 horas de voo, das quais 3.930 em Cessna 152), ficou claro para os investigadores “a falta de preparação” e “falhas na formação aeronáutica” do piloto instrutor, à data com 67 anos, “tendo a escola um papel chave, não criando as devidas barreiras para evitar o acidente”.
A falha do motor em voo, gerida “de forma inadequada pelo piloto instrutor”, culminou na perda de controlo da aeronave, por perda aerodinâmica, admitindo o GPIAAF “que a perda de potência do motor” tenha tido origem numa falha detectada no carburador, que impediu o fornecimento de combustível suficiente ao motor.
Acidente com Cessna que matou duas pessoas na praia: relatório aponta “falta de preparação” do piloto instrutor. Foto: Miguel Manso.
A investigação efetuou três voos de simulação com uma aeronave semelhante e em condições atmosféricas também “muito semelhantes”, partindo sempre do ponto estimado da falha de motor.
“No terceiro voo, foi seguida a opção tomada pelo piloto instrutor de voar em frente, atravessando o rio, e mostrou-se viável ao nível operacional, tendo o vento de cauda empurrado a aeronave, sem problemas no cruzamento do rio Tejo, onde foram visualizadas pelo menos três opções para um eventual pouso de emergência”, relata o GPIAAF.
A aeronave, propriedade do Aeroclube de Torres Vedras, estava sendo operada pela Escola de Aviação Aerocondor (GAir).
As escolas, através dos pilotos instrutores, devem garantir que as aeronaves que sobrevoem zonas de água, possam ter condições para fazerem uma amaragem forçada. “Não foi recebido [da escola] qualquer documento que comprovasse que tenha sido realizado pelos instrutores da escola o treino para adquirir competências na manobra de amaragem (amerissagem). Não foi demonstrado que o piloto instrutor tenha participado no treino de amaragem de emergência. A não existência a bordo de dispositivos de flutuação, associado à falta de treino da tripulação na manobra, poderá ter levado a que a opção de amarar o avião não tenha sido considerada”, frisa o GPIAAF.
O relatório salienta que, decorrente da falha na gestão de emergência pelo piloto instrutor, o aluno, com 27 anos, “teve um papel passivo e apenas reativo”, voando a aeronave em frente, conforme lhe ordenou o instrutor.
.Acidente com Cessna que matou duas pessoas na praia: relatório aponta “falta de preparação” do piloto instrutor Foto: EPA/ANDRE KOSTERS
“Inúmeras tentativas de reiniciar o funcionamento do motor foram feitas até pouco antes de a aeronave colidir com a areia da praia. Segundo o aluno piloto, durante todas essas tentativas, o piloto instrutor não usou a lista de verificação conforme definido no manual de operações de voo da escola, realizando todos os procedimentos de memória”, indica o relatório.
O piloto instrutor assumiu ter voado em frente, pois, “no procedimento da falha do motor, que afirmou ter de memória, deveria escolher um lugar que estivesse dentro do ângulo de 30 graus para cada lado da rota”.
“No entanto, esse procedimento é previsto para as falhas após a descolagem, onde se deve procurar um lugar para aterrar dentro dessa margem que compreende 60 graus, sendo 30 para cada lado. No caso de falha em voo cruzeiro, essa regra não é aplicável, não existindo angulação predefinida para se procurar um lugar para aterrar em emergência”, esclarece o GPIAAF.
.Acidente com Cessna que matou duas pessoas na praia: relatório aponta “falta de preparação” do piloto instrutor Foto: EPA/ANDRE KOSTERS
Apenas quando o Cessna 152 voava entre os 120 e os 150 metros de altitude, empurrado pelo “forte vento de cauda” que o ajudou a atravessar o rio Tejo, é que o piloto instrutor decidiu procurar um lugar para aterrar, “deixando pouco tempo para análise do risco, e fez diminuir drasticamente as suas opções na escolha do local da aterragem”.
Falta de preparação
“As ações do piloto instrutor não foram realizadas de acordo com os procedimentos de emergência e lista de verificação aplicáveis. As ações do piloto instrutor e as declarações no pós-evento indicaram inadequado conhecimento e compreensão da emergência. O desempenho inadequado do piloto instrutor evidencia falta de preparação adequada para a emergência”, sublinham os investigadores.
Goiás – Na tarde do dia 07/06, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) foi acionado para atender uma grave ocorrência envolvendo um caminhão que transportava gado e uma moto.
Helicóptero e bombeiros de Pires do Rio atuam em grave acidente entre caminhão e moto na GO-139
O acidente aconteceu no trevo da GO-139, município de Cristianópolis, onde o caminhão tombou sobre a moto.
A equipe da Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, em Pires do Rio, iniciou o atendimento ao motociclista, sexo masculino, 35 anos, consciente, mas apresentando esmagamento de membros inferiores.
Devido a gravidade, o Helicóptero Bombeiro 01 foi acionado e realizou atendimento aeromédico à vítima, que foi rapidamente transportada para o HUGO.
Helicóptero e bombeiros de Pires do Rio atuam em grave acidente entre caminhão e moto na GO-139
A fadiga humana diz respeito ao estado fisiológico de redução da capacidade de desempenho mental ou físico, causada por fatores como, falta de sono, vigília estendida e/ou atividade física, que pode prejudicar o estado de alerta, a habilidade de operar uma aeronave de forma segura e o desempenho de tarefas relativas à segurança (ICAO).
Foto: ECA – European Cockpit Association
Existem ainda, associados a este problema, os chamados ritmos circadianos que dizem respeito à duração de um dia e se baseiam no ciclo biológico do ser vivo, influenciado pela luz, temperatura entre dia e noite, entre outros fatores. Atento a esses aspectos, órgãos e entidades do setor de aviação estão realizando estudos para saber como esses
fatores afetam o cotidiano dos profissionais da aviação.
Como a Fadiga pode afetar a atividade aérea?
Para avaliar a real situação dos pilotos brasileiros em relação à fadiga durante as operações de voo, um recente estudo foi conduzido pela Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil.
O documento avaliou a fadiga desses profissionais durante a jornada de trabalho. No total, 301 comandantes e copilotos responderam a um questionário sobre as sensações de fadiga durante as operações aéreas. Os dados foram comparados à uma análise biomatemática, utilizada com o software FAST (Fatigue Avoidance Scheduling Tool), que analisa a efetividade de reação dos pilotos, baseada na duração e no tempo de sono.
O estudo mostra que a falta de um descanso apropriado pode causar sérios prejuízos à operação aérea. Segundo Paulo Licati, consultor de Sistema de Gerenciamento de Riscos de Fadiga Humana para Aviação, 79% dos eventos FOQA (Flight Operations Quality Assurance) estão relacionados à pilotos com menos de 77% de efetividade, fato que é preocupante.
Por exemplo: quando uma pessoa atinge 75% de efetividade, é o equivalente a ela ter
0,05 mg/l de álcool no sangue, o limite máximo permitido pelo Conselho Nacional de Trânsito. Ao atingir 70% de efetividade, esse valor sobe para o equivalente a 0,08 mg/l.
Ciclo do sono
Uma das principais causas para o aumento da fadiga entre os pilotos está, justamente, na mudança do ciclo do sono. A pesquisa aponta um aumento de quase 50 % do risco nas operações entre meia noite e seis horas da manhã. Segundo os dados divulgados, 70% dos pilotos relataram ocorrência de fadiga entre duas e quatro horas da madrugada.
Entre os principais sintomas fisiológicos reportados pelos pilotos como sinal da fadiga estão: o bocejo, a dificuldade de manter os olhos abertos, a vontade de esfregar os olhos e a cabeça balançando ou caindo.
Fato que gera consequências e que podem prejudicar a segurança de voo, por meio dos sintomas cognitivos como, atenção prejudicada (mais de 80%), comunicação reduzida (mais de 60%), consciência situacional prejudicada (mais de 50%), memória abalada, mau humor e tomada de decisão prejudicada(os últimos acima de 30%).
O estudo mostra que o sono é um fator fundamental para prevenir a fadiga dos pilotos e aumentar a segurança das operações aéreas. Cerca de 50% desses profissionais manifestaram fadiga com tempo médio de vigília de sete horas. Resultado decorrente, muito provavelmente, do sono deficitário nas últimas 24horas (média de 5 horas) ou do débito crônico de sono nas últimas 72 horas (média de 7, 4horas).
Acidente causado por fadiga da tripulação: voo Continental Airlines 3407
Por motivos de fadiga, a tripulação do voo 3407 da Continental Airlines se distraiu e não percebeu o acionamento do Stick Shaker (conjunto de sensores e motores elétricos, ligados à coluna de comando, que emite barulho e gera grandes vibrações, avisando aos pilotos da eminência do Estol).
O piloto interpretou o aviso errado e, em vez de fazer uma manobra para ganhar velocidade (empurrar o manche para frente com potência no máximo), ele puxou o manche, perdendo velocidade e fazendo o avião estolar.
A copiloto, tentando ajudar, recolheu os flaps perdendo sustentação em uma ocasião que se necessitava muito deles. O avião que transportava 44 passageiros e 4 tripulantes caiu sobre uma casa matando todos a bordo e mais uma pessoa em solo.
Como podemos gerenciar o risco da fadiga?
Quando deixamos de cuidar dos fatores que envolvem ou que estão ligados a questão da fadiga, estamos aumentando as consequências e as probabilidades para que algo afete a segurança das operações de voo, levando a uma situação de perigo.
Uma outra preocupação no meio aeronáutico diz respeito aos principais efeitos que a fadiga pode causar no aeronauta durante suas atividades. Uma dessas pesquisas, menciona efeitos que são preocupantes e que merecem cuidados. São eles:
• Falta de motivação;
• Fraco desempenho nas tarefas;
• Esquecimento;
• Pobre julgamento;
• Diminuição nas habilidades de tomada de decisão, incluindo as que são precipitadas e não tomandas
Como fazer o gerenciamento da fadiga
• Procure dormir antes de assumir uma atividade.
• Chegando em casa, procure relaxar, “vá desacelerando”.
• Evite o uso de café, chá, álcool, fumo, alguns medicamentos e outros estimulantes antes de dormir.
• Se você estiver com sono e a situação permitir, durma.
• Pratique atividade física regularmente, se possível, evitando o horário da noite.
• Crie um ambiente confortável para o sono, com o mínimo de incidência luminosa e ruídos.
• Procure ter uma alimentação balanceada durante o dia e leve ao anoitecer. Não esqueça a hidratação!
Na ocasião, a equipe do helicóptero Fênix 04 apoiava uma operação policial contra o tráfico de drogas na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio. Os tripulantes, Major Rogério Melo Costa, Capitão William de Freitas Schorcht, Subtenente Camilo Barbosa Carvalho e Sargento Rogério Felix Rainha faleceram no acidente.
De acordo com os peritos da Aeronáutica após uma 01h30min de voo, a cerca de 1.000ft de altura, a aeronave iniciou um giro excessivo à esquerda, em seguida, perdeu altura, mantendo o giro à esquerda, até colidir com o solo.
Dentre as recomendações, os técnicos recomendaram que pilotos façam treinamento de emergências, incluído essa manobra.
As características psíquicas de tripulantes têm sido estudadas com mais afinco nos últimos anos, devido ao aumento de acidentes com evidências relacionadas à capacidade de reação, afetadas por fatores externos não ligados diretamente à atividade aérea.
Exemplos disso são os erros de julgamento durante panes críticas, que podem ser afetados por causas como cansaço, estresse, problemas pessoais, entre outros. Ou, no pior dos casos, atitudes deliberadas de tripulantes para acabar com a própria vida durante o cumprimento do voo.
Nestes últimos anos o cenário da aviação global vivenciou tragédias como o voo 9525, da empresa Germanwings, em que o copiloto propositalmente projetou a aeronave contra os Alpes Franceses.
Após evidências levantadas, descobriu-se planos efetuados anteriormente para a consumação do fato. Vivenciamos, também, o sumiço do voo 370 da empresa Malaysian Airlines ao sul do mar da China, com indícios de que podem ser resultado de uma ação proposital de um dos tripulantes que passava por problemas em sua vida pessoal.
No cenário de julgamentos tomados por tripulantes sem a intenção de causar os acidentes, podemos citar o acidente do voo 235 com o ATR 72 da empresa Transasia em Taipei (Taiwan), em que o comandante desligou o motor que não estava em pane sem perceber, voando entre os prédios e derrubando a aeronave em um rio.
Podemos citar, ainda, o acidente em Rotterdam (Holanda), cujo processo de degelo não foi realizado corretamente, devido à preocupação da tripulação em cumprir o horário do voo, o que derrubou a aeronave durante a sua decolagem.
Em todos os exemplos, podemos efetuar análises de fatores externos que abalam o lado cognitivo dos tripulantes. Os levantamentos destas análises ainda são muito precários no Brasil, que está muito atrasado em relação ao bem-estar emocional e mental da tripulação.
Um vídeo muito difundido que “viralizou” nas redes sociais no Brasil, apresenta como ocorre a formação do julgamento de um tripulante sob estresse. O vídeo mostra um aluno realizando seu primeiro voo solo. Ele tomou a decisão de não acatar a dois pedidos diferentes do controlador de voo daquele aeródromo, em prol da segurança e por entender que essa era a melhor decisão, permanecendo na sua intenção de voo inicialmente planejada.
Visivelmente, pode-se perceber o nervosismo em suas atitudes e sua tomada de decisão gerou polêmica quanto ao que é certo ou errado. Talvez, comparada com outras situações conhecidas na aviação, este evento não tenha muita relevância quanto à sua gravidade.
O intuito não é determinar qual seria o julgamento mais apropriado e, sim, considerar se o julgamento preveniu um acidente, por mais improvável que ele possa ter sido, independente de fatores externos que possam comprometer o julgamento.
Os julgamentos de tripulantes em situações de anormalidade têm sido fruto de diversos estudos ligados a fatores humanos na aviação e desenvolvimento do CRM. Existe a tendência de se correlacionar a atividade aérea ao domínio pleno psicomotor, desconsiderando ou subestimando a influência do domínio cognitivo.
Fatores como o aumento da crise econômica aliada ao receio de perda do emprego; o nível de conhecimento sobre a situação anormal e ainda outras, como diminuição da consciência situacional, falha de comunicação e ainda a falha na implementação do CRM na corporação, são os tipos de fatores cognitivos que contribuem diretamente na formação do julgamento.
Os seres humanos tomam decisões o dia todo, desde o momento que acorda. Nós decidimos como vamos nos vestir, o que vamos comer, planejamos ações para um dia inteiro. Estas atitudes não causam grandes impactos quando relacionadas ao risco que possuem, que determina se aquele julgamento resultará em somente uma pessoa se molhar na chuva por não ter levado o guarda-chuva ou se envolver em um acidente grave, que pode levar a sua morte e a de outras pessoas.
A questão do julgamento não se trata somente de critérios de conforto e eficácia e, sim, da sua própria segurança e integridade física. O mau julgamento está na origem da maioria dos acidentes aeronáuticos.
Analisando o gráfico do CENIPA, observa-se que a supervisão gerencial está em segundo lugar como fator contribuinte de acidentes. Muitas vezes a própria organização é complacente aos riscos adotados em suas operações, sem efetivamente ponderar as consequências finais se caso um evento indesejado ocorra.
Toda esta análise já é levantada em estudos clássicos de fatores contribuintes na aviação, como o efeito dominó, concebida por Heinrich, e o modelo causal de James Reason, conhecido popularmente como queijo suíço.
A especulação e a disseminação do vídeo do voo solo do piloto aluno demonstram a cultura em nosso país sobre o assunto. As posições antagônicas observadas nas redes sociais, enquanto uns defendem veementemente a atitude do aluno e outras o repudiam por isso, são o retrato de como o julgamento pode ser afetado devido a fatores externos.
Isto desencadeia a preocupação de como o público reagirá às ações (e concebidas através do julgamento) que serão escolhidas e realizadas no momento em que devem ser executadas. Enquanto houver um forte antagonismo sobre o assunto, o tema não poderá avançar em sua essência preventiva.
Acidentes aeronáuticos quando ocorrem, costumam chocar a opinião pública, principalmente se envolverem fatalidades. Desta forma, qualquer esforço no sentido de se prevenir à ocorrência deles sempre agregará valor.
Por meio da conscientização, do debate, da difusão da cultura e do apoio organizacional, espera-se a diminuição do mal entendimento e aprimoramento dos estudos dos fatores psicológicos contribuintes de acidentes aeronáuticos, abrindo novos horizontes no campo da prevenção, com a certeza de que todo acidente pode e deve ser evitado.
Fontes:
JACOB, Fábio A. – Os recentes casos de acidentes na aviação levantam especulações sobre suas possíveis causas.
Julgamento e decisões ao voar.
CRM – O divisor de águas no processo de tomada de decisão.
Panorama Estatístico da Aviação Brasileira.
SANTOS, Vini. Chuvas orográficas ou de relevo Hidrogeográfia ( Hidrologia).
BERTO, Mario César. Conhecimento Cognitivo de Pilotos: fator de aumento na segurança de voo.
Bahia – Neste sábado (23), por volta das 10h10, o Grupamento Aéreo da Polícia Militar (GRAER) foi acionado para socorrer vítima de uma colisão frontal que envolveu dois caminhões na rodovia BA-523, nas proximidades do município de Candeias.
O helicóptero Guardião 05 do GRAER decolou para atendimento da ocorrência. No local, duas ambulâncias do SAMU e uma guarnição do Batalhão de Polícia Rodoviária prestavam atendimento. Laureano Dantas Barreiro ficou preso nas ferragens e a segunda vítima, Hamilton Matias Ribeiro, saiu ileso.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e utilizando um desencarcerador conseguiu liberar a vítima das ferragens. Depois de retirado, tripulantes do helicóptero e profissionais do SAMU prestaram os primeiros socorros à vítima e a conduziram ao Hospital do Subúrbio, em Salvador.
“Mais uma vez a união de esforços das forças de segurança ajudaram a salvar vidas. Esperamos que este homem se recupere logo”, desejou o comandante do GRAER, tenente-coronel Renato Lima.
Guardião 05 do GRAER da PM da Bahia socorre vítima de acidente na BA-523, em Candeias
Guardião 05 do GRAER da PM da Bahia socorre vítima de acidente na BA-523, em Candeias
Guardião 05 do GRAER da PM da Bahia socorre vítima de acidente na BA-523, em Candeias
Guardião 05 do GRAER da PM da Bahia socorre vítima de acidente na BA-523, em Candeias
Alagoas – Após uma colisão entre duas motos no Povoado do Anel, no município de Viçosa, na Zona da Mata de Alagoas, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar socorro às vítimas envolvidas no acidente.
A ocorrência foi na quinta-feira (22) e foram liberadas três viaturas do Samu Alagoas, duas Unidades de Suporte Básico (USBs) das cidades de Viçosa e Atalaia, além da equipe do Serviço Aeromédico.
Dois homens que se envolveram na colisão foram resgatados pelo Samu. De acordo com Kléber Rocha, médico do Serviço Aeromédico do Samu, o primeiro atendimento foi feito pela equipe terrestre da USB de Viçosa, que realizou o transporte para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. Já o outro paciente, devido à gravidade, foi transportado de helicóptero para o HGE.
“Quando chegamos ao local, identificamos qual das duas vítimas necessitava de um transporte mais rápido. Como as fraturas eram graves, decidimos levar de helicóptero o rapaz que estava com a perna e o braço quebrados. Com isso, conseguimos reduzir o tempo-resposta da ocorrência e evitar futuras sequelas para a vítima, fazendo o deslocamento de maneira mais rápida e segura”, afirmou o médico.
Santa Catarina – É possível um resgate de preso por helicóptero em Santa Catarina? As forças de segurança estão preparadas e podem agir em casos criminosos com aeronaves? As perguntas eclodiram no Estado desde que um helicóptero de táxi aéreo foi sequestrado em Penha, no Litoral Norte, caiu em Joinville e três pessoas morreram, no último dia 8.
Há uma série de indagações ainda em investigação pela Polícia Federal sobre o que aconteceu antes e durante a decolagem do voo que levava quatro pessoas. Mas, além disso, autoridades levantaram a discussão sobre a necessidade de criar medidas de prevenção e reação diante de casos de apoderamento de aeronaves por bandidos.
Foto: Salmo Duarte / A Notícia.
Hoje, há dúvidas e inexiste protocolo de ação que envolva atuação das forças de segurança estaduais diante de fatos como o ocorrido em Joinville. A legislação diz que o assunto é nacional, ou seja, de competência dos órgãos federais como a própria PF e a Força Aérea Brasileira (FAB). O contexto preocupa porque o crime organizado utiliza cada vez mais meios aéreos para agir. Entre os fatores, estão capacidade financeira dos criminosos, aliciamento e a própria ausência de planos de ação pelas polícias, conforme a reportagem apurou com fontes do meio policial e da aviação.
Além do episódio em Joinville, em que a polícia apura o plano de resgate de um preso da Penitenciária Industrial, aeronaves também foram usadas no país para assassinato (Ceará), roubo possivelmente para resgate de detento (Rio Grande do Sul), entre outros de apreensões de drogas.
– Houve uma preocupação do secretário de Segurança (Alceu de Oliveira Pinto Júnior) em montar um protocolo de como reagir de maneira conjunta, as medidas que devem ser tomadas. Esse meio extremo usado com helicóptero mostra um desespero do crime e, na minha opinião, demonstra também que as forças estaduais devem se mobilizar – diz o comandante-geral da Polícia Militar catarinense, coronel Araújo Gomes.
Piloto e delegado da Polícia Civil, o delegado Eduardo André Senna afirma que o crime em Joinville foi uma situação diferenciada e emblemática para que as polícias se reúnam com a coordenação de tráfego aéreo em busca de ações integradas.
Na prática, a definição de normas de atuação poderia, por exemplo, amparar acompanhamentos de aeronaves na situação de sequestro ou roubo, seja por helicópteros policiais ou por viaturas em terra. Outra iniciativa é a de alertar a unidade prisional próxima do destino da aeronave para reforço de segurança e recolhimento dos detentos. Medidas de segurança como raio X das bagagens e checagem de antecedentes dos passageiros também são defendidas para as empresas de táxi aéreo.
Santa Catarina tem 40 unidades prisionais, abriga lideranças do crime organizado estadual e também da facção criminosa de São Paulo que busca a expansão em solo catarinense. Ouvidas pela reportagem, as autoridades policiais e do sistema prisional garantiram que dificilmente os criminosos conseguiriam ter sucesso no plano de resgate de preso na penitenciária de Joinville.
De acordo com o secretário da Justiça e Cidadania, Leandro Lima, a vigilância da unidade tem armamento pesado (fuzil) e o utilizaria se fosse necessário. Lima diz ainda que não seria possível o pouso do helicóptero, o que dificultaria o plano dos bandidos. O diretor da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Anselmo Cruz, considerou o fato amador pelos criminosos e não crê que fosse possível o resgate.
Todas as regiões de Santa Catarina contam com aeronaves policiais de prontidão. A PM tem helicópteros em Florianópolis, Joinville (Norte) e Lages (Serra), e a Polícia Civil, em Criciúma (Sul) e Chapecó (Oeste). Ainda há um helicóptero em atividade da Polícia Rodoviária Federal, sem contar os do Corpo de Bombeiros para atendimentos de socorro e resgate.
– Estamos bem cobertos. São equipamentos de alto custo, mas com resultados operacionais tremendos – destaca o comandante da PM.
Foto: Salmo Duarte / A Notícia.
Preocupação entre agentes penitenciários
O diretor da Associação dos Agentes Penitenciários e Socioeducativos de Santa Catarina, Ferdinando Gregório da Silva, diz que os planos criminosos com aeronaves geram preocupação na categoria. Ele cita os servidores terceirizados e temporários que não teriam o treinamento ideal para utilizar armamento pesado e a não existência de armas longas em todas as prisões.
Uma precaução, completa, seria ampliar grupos táticos nas penitenciárias. Hoje, SC dispõe do GTI (Grupo Tático de Intervenção) sediado na Penitenciária de São Pedro de Alcântara.
– Temos o crescimento das facções, a presença de lideranças do crime organizado e uma penitenciária de segurança máxima pronta e desativada há mais de um ano – lamenta.
Dada como modelo, com capacidade para 120 vagas, a cadeia máxima de São Cristóvão do Sul está pronta desde junho de 2016 e ainda não entrou em operação. O secretário da Justiça, Leandro Lima, diz que para ativá-la precisa aprovar na Assembleia Legislativa o projeto de gratificação salarial de risco e periculosidade aos servidores.
No final de 2017, o governador Raimundo Colombo o retirou do Legislativo depois que deputados apresentaram emendas que criaram gratificações para outras categorias.
Quatro presos são transferidos de Joinville
Após a tentativa de resgatar um preso da penitenciária de Joinville, quatro detentos foram transferidos para a penitenciária Sul de Criciúma. Entre eles, está o traficante Paulo Henrique Artmann dos Santos, o Calango, condenado a 15 anos de prisão, e deverá permanecer por 30 dias na cadeia do Sul do Estado.
A PF investiga se ele seria o preso que comparsas pretendiam resgatar com o helicóptero. Em fevereiro, o Ministério Público pediu a aplicação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) ao preso, alegando que seria líder em Joinville da facção catarinense e estaria autorizando a execução de traficantes rivais, além de autoridades da Comarca – a Justiça negou o pedido na época.
Em Criciúma, na quarta-feira, o juiz Fabiano Antunes da Silva decretou nova prisão preventiva do detento por tráfico de drogas. Motivo: agentes penitenciários apreenderam em uma maleta dele um manuscrito com contabilidade do tráfico e pequena quantidade de maconha. Paulo ficou em silêncio no interrogatório.
O delegado chefe substituto da Polícia Federal em Joinville, Luciano Raizer, disse que a investigação apura várias possibilidades sobre o sequestro da aeronave, mas não quis dar detalhes para não atrapalhar os trabalhos.
Helicóptero não acionou código transponder
Hoje, há um código transponder usado para aeronaves avisarem as torres em caso de sequestro em andamento. Questionada pela reportagem, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os órgãos de controle do espaço aéreo não registraram acionamento dele envolvendo a aeronave que se acidentou em Joinville.
A FAB disse ainda que a apuração é feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) com o objetivo de prevenir novos acidentes. Quando são identificados indícios de crime a investigação é interrompida e conduzida pela autoridade policial, no caso a PF. A FAB não respondeu sobre protocolos de forças de segurança.
Há ainda uma legislação existente, chamada “lei do abate”, que permite derrubar a tiros aviões suspeitos de tráfico de drogas (aviões irregulares, não identificados e sem planos de voos).
México – Na noite de sexta-feira (16), 13 pessoas em terra, incluindo 3 crianças, morreram quando um helicóptero da Força Aérea Mexicana, modelo Black Hawk UH-60 1071, caiu na cidade de Jamiltepec, Oaxaca. Mais 15 pessoas ficaram feridas. A aeronave militar transportava autoridades do México que iriam avaliar os danos causados por um terremoto de 7,2 na escala Richter.
A aeronave estava transportando o Ministro do Interior, Alfonso Navarrete Prida; o governador de Oaxaca, Alejandro Murat Hinojosa e o comandante da 12ª Região Militar, Alfonso Duarte Mújica. Todos que estavam a bordo do helicóptero sobreviveram.
Técnicos trabalham no local do acidente onde um helicóptero militar caiu. Foto: Alfredo Estrella/AFP/Getty Images.
Informações Preliminares
Segundo o Secretário de Defesa Nacional (SEDENA), general Salvador Cienfuegos Zepeda, a poeira que o helicóptero UH-60 Black Hawk levantou ao tentar pousar em um campo aberto em Santiago Jamiltepec, Oaxaca, pode ter desorientado o piloto, causando a queda da aeronave, que atingiu três vans de transporte público que eram usadas pelos moradores da Colonia Aviación para se protegerem após o terremoto.
A condição noturna também pode ter sido outro fator, disse o general Zepeda, que foi para o local do acidente. “Primeiro o tempo (após as 22:00 horas) em que se pretendia chegar no local para estabelecer ajuda e segundo, a poeira que foi levantada pelos rotores do helicóptero podem ter contribuído para a desorientação do piloto, complementou.
O General Zepeda assumiu sua responsabilidade no acidente e ofereceu seu apoio para a reconstrução de casas, concessão de compensação e atenção com consultas médicas e psicológicas para pessoas que também foram afetadas pelo terremoto.
O terremoto de magnitude 7,2 deixou mais de um milhão de casas e negócios sem energia na Cidade do México e no sul e danificou pelo menos 200 casas em Oaxaca.
Técnicos trabalham no local do acidente onde um helicóptero militar caiu. Foto: ALFREDO ESTRELLA / AFP /
Aspectos do acidente aéreo em Jamiltepec, Oaxaca. (AP)
Aspectos do acidente aéreo em Jamiltepec, Oaxaca. (AP)
Aspectos do acidente aéreo em Jamiltepec, Oaxaca. (AP)
Bahia – O Grupamento Aéreo da Polícia Militar (GRAER) realizou o transporte aeromédico, na tarde desta quarta-feira (7), de policias militares da 42ª Companhia Independente de Polícia Militar (Lençois).
O major Ubiraci Muniz Silva comandante, o tenente Edson Mascarenhas, o soldado Elielson da Silva Xavier e o aspirante Ian Diógenes Pitágoras sofreram um acidente na BA-142, que liga Andaraí ao município de Mucugê na região da Chapada.
Foto: SSP/BA Divulgação
“Os policiais vieram no avião guardião 08, acompanhados do médico do GRAER. Eles foram encaminhados aqui para a capital para que sejam avaliados”, contou o comandante do Graer, tenente-coronel Renato Lima.
O acidente ocorreu por volta das 11h30, quando a viatura colidiu com um caminhão carregado de bananas. Os policiais foram encaminhados para o Hospital Municipal de Andaraí com o apoio dos colegas da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Chapada. Informações preliminares dão conta de que, após o acidente, as vítimas estavam conscientes e em situação estável.