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Acidente

Bombeiro socorreu o próprio irmão em acidente no Vale do Itajaí em 2017

Santa Catarina – Tripulante operacional do helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros, Juliano Chaves de Souza, 31 anos, encara o atendimento de acidentes nas perigosas rodovias do Vale do Itajaí, especialmente na BR-470, como rotina. Nunca imaginou, no entanto, que atenderia uma ocorrência em que a vítima era o próprio irmão.

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Em agosto do ano passado, a equipe do socorrista, sediada em Blumenau, foi acionada para prestar apoio a um acidente na ponte de Ibirama. Uma batida de frente, entre carro e caminhão.

Quando o Arcanjo pousou, na rodovia, já havia ambulâncias no local. Um dos motoristas, no entanto, estava em situação mais delicada e precisava ser encaminhado com urgência ao hospital.

Juliano viu a maca sendo levada em direção ao helicóptero, ouviu a equipe médica comentar o caso, e fez sinal para que o helicóptero fosse desligado, para possibilitar a entrada do paciente. Voltou para conversar com o médico e o enfermeiro, quando ouviu chamarem seu nome:

— Ele me reconheceu pela voz e me chamou. Disse “Juliano, sou eu, o Rafa”. Eu não havia olhado para o rosto dele até então, estava de máscara e colar cervical.

Rafael, 26 anos, dirigia o carro de um amigo, levando a mulher e o filho dele a uma consulta médica, quando ocorreu o acidente. Ao ver do alto o resultado da colisão, Juliano não reconheceu o carro e não imaginou que seu irmão estava passando pela rodovia naquele dia.

O hábito de atender casos graves, especialmente acidentes, ajudou a manter a calma:

— Tenho que estar pronto para ajudar, e se me deixar abalar eu não ajudo ninguém. Foi o que eu fiz. Ele já estava imobilizado, já tinham estancado a hemorragia. Minha preocupação era o que eu ia dizer para os meus pais.

Saber que o irmão mais velho havia participado do atendimento ao caçula, e a garantia de que estava tudo bem, tranquilizou os pais. Rafael fraturou o fêmur em três lugares e precisou passar por cirurgia. Dias depois teve uma embolia pulmonar, o que estendeu a internação por 15 dias.

Hoje ele está recuperado. Teve sorte. No ano passado, 74 pessoas que sofreram acidentes na BR-470 não sobreviveram aos ferimentos.

— A maioria dos atendimentos que fazemos é acidentes. E, enquanto não duplicarem a rodovia, não vai acabar. Não tem manutenção, a pista está cheia de buracos, à noite não tem sinalização e muitas pessoas fazem desse trânsito o dia a dia delas — destaca o socorrista.

A frequência dos acidentes graves, com vítimas, foi determinante para a instalação da base do helicóptero Arcanjo em Blumenau, em 2016.

Fonte: Diário Catarinense, Dagmara Spautz.

De volta para casa: Arcanjo 02 transporta mãe e filho que sobreviveram a acidente na BR-470

Santa Catarina – Depois de perderem três pessoas da família num acidente na BR-470 em Pouso Redondo, no dia 23/01, tudo o que Lorena Alejandra Lindstrom e o filho de 6 anos queriam, era voltar para casa, na cidade de Posadas na Argentina.

Para encurtar o caminho, o avião Arcanjo 02 do Batalhão Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros (CBMSC) foi acionado na tarde de quinta-feira (25), para, em apoio Consulado Argentino, transportar mãe e filho.

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O avião do CBMSC saiu de Lontras e voou com até o aeroporto de Chapecó, onde uma equipe médica, apoiada pela Polícia de Missiones – Argentina, aguardava para finalizar o trajeto até a Argentina.

Durante o transporte, Lorena contou ao piloto da aeronave, o Major BM George de Vargas Ferreira, alguns detalhes do acidente. Emocionada, ela disse que os bombeiros tiveram muito trabalho para fazer o resgate das vítimas.

Ela, os dois filhos, o marido e uma amiga estavam no veículo quando uma carreta com um contêiner carregado de madeira acabou tombando. A carga caiu em cima do veículo da família. Apenas Lorena e o filho de 6 anos sobreviveram. Ela perdeu uma filha de 7 anos, o marido e uma amiga.

Batalhão Operações Aéreas – BOA – CBMSC

CIOPAER de Tocantins realiza remoção aeromédica de vítima de grave acidente com ônibus no interior do Estado

Tocantins – Na madrugada do último dia 28, por volta de 01h20min, ocorreu um grave acidente, com múltiplas vítimas, envolvendo um ônibus de linha interestadual de transporte de passageiros, próximo a Dianópolis – TO, sudeste do Estado, que resultou na morte de sete pessoas e deixou cerca de 20 feridos.

CIOPAER de Tocantins realiza remoção aeromédica de vítima de grave acidente com ônibus no interior do Estado
CIOPAER de Tocantins realiza remoção aeromédica de vítima de grave acidente com ônibus no interior do Estado

Após coordenação com a Secretaria Estadual de Saúde (SESAU) e com os gestores do local do acidente, houve o acionamento do helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER-TO), que se deslocou para Dianópolis, com dois profissionais da SESAU, sendo a médica Jaqueline e a Enfermeira Edna.

Ao chegar à cidade, uma equipe do Corpo de Bombeiros transladou a vítima até o cartódromo, onde a mesma permaneceu no aguardo da equipe da Unidade Aérea. Após os procedimentos de embarque da paciente, o helicóptero do CIOPAER-TO decolou, rapidamente, com destino a Palmas, onde chegou após 60 minutos de voo.

A aeronave pousou no pátio do Hospital Geral de Palmas, onde uma equipe multidisciplinar daquela unidade de saúde, já aguardava a vítima, de 67 anos de idade, para os procedimentos necessários.

Cabe ressaltar que, por via terrestre, o deslocamento da cidade de Dianópolis para Palmas, cuja distância é de aproximadamente 340 km, dura em média, cerca de 3h30min. Todavia, o mesmo trajeto realizado pelo helicóptero foi feito em apenas 60 minutos.

Desta maneira, o deslocamento rápido efetuado pela aeronave contribuiu, significativamente, para que a vítima pudesse receber os cuidados específicos dos quais necessitava, aumentando, com isso, sua possibilidade de sobrevivência.

Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins.

Aviação portuguesa reporta aumento de incidentes com drones em 2017

Portugal – A aviação reportou 37 incidentes com drones em 2017, o dobro em relação 2016, segundo dados da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) de Portugal, um ano após a entrada em vigor do regulamento sobre a utilização destes aparelhos.

O regulamento da ANAC, em vigor desde 13 de Janeiro de 2017, proíbe o voo de drones  (veículo aéreo não tripulado) a mais de 120 metros de altitude e nas áreas de aproximação e de descolagem dos aeroportos. Em 2013 e 2014 não há registros deste tipo de incidentes, enquanto em 2015 a ANAC recebeu informação de cinco ocorrências, em 2016 esse número foi de 17. (Acesse voa na boa.pt)

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Dos 37 incidentes reportados em 2017 – 36 pela aviação civil e um por um avião militar nacional –, a maioria aconteceu nas proximidades dos aeroportos de Lisboa e do Porto, onde estes aparelhos violaram o regulamento e apareceram na vizinhança, nos corredores aéreos de aproximação aos aeroportos ou na fase final de pouso, a 400, 700, 900 ou a 1200 metros de altitude, de acordo com alguns dos relatos das tripulações.

No ano passado registaram-se 22 incidentes com drones nas proximidades do Aeroporto de Lisboa, 11 nas proximidades do Aeroporto do Porto, dois perto do Aeródromo de Cascais, um no Aeroporto da Madeira e houve um avião da Força Aérea Portuguesa, um Hércules C-130, que reportou, em Junho, um drone a cerca de 450 metros à vertical de Espinho, distrito de Aveiro.

Na resposta enviada à Lusa, a ANAC diz ainda que ao longo do último ano instaurou 15 processos de contraordenação e reencaminhou nove queixas para o Ministério Público.
“Manobras de evasão” para evitar colisão

Um dos incidentes de 2017 ocorreu em 10 de Setembro, quando um A-320 da easyJet descolou do Aeroporto do Porto, com destino a Luton, Londres, reportou um drone no caminho de descolagem, a 750 metros de altitude. Quatro dias antes, em 6 de Setembro, um A-319 da TAP, proveniente de Madrid, cruzou-se com um drone a 430 metros de altitude, no momento em que o Airbus já estava na final para aterrar em Lisboa.

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Na ocasião, fontes aeronáuticas disseram à Lusa que o drone esteve a cerca de 30 metros da aeronave, na zona de Alcântara, obrigando a tripulação a realizar “manobras de evasão” para evitar a colisão com o aparelho, descrito pelos pilotos como sendo de “dimensões consideráveis”.

Uma das ocorrências mais graves verificou-se em 6 de Agosto, quando a presença de um drone nas proximidades do Aeroporto de Lisboa obrigou dois voos a abortarem o pouso, tendo um deles divergido para o Porto. Nesse dia, um avião da companhia aérea Ryanair, proveniente de Marselha, “foi instruído” pela torre de controlo a abortar um primeiro pouso quando já estava na fase final da mesma, tendo pousado uns minutos depois sem qualquer problema. O outro avião, da easyJet, proveniente de Paris, depois de também ter abortado o pouso, no seguimento das instruções dadas pelos controladores aéreos, optou por divergir para o Porto.

A NAV Portugal, entidade responsável pela gestão do tráfego aéreo, acrescentou que os pousos no Aeroporto de Lisboa “estiveram suspensas entre as 18h40 e as 18h52” e que o incidente com o drone “atrasou o pouso de outros cinco voos”.

Passado um ano, a ANAC faz um “balanço positivo” da aplicação do regulamento, “atendendo ao número de solicitações” recebidas para realização de voos, que carecem de autorização, bem como para a clarificação de dúvidas e esclarecimentos, notando “um crescimento gradual da consciencialização para a utilização segura e conforme” destes aparelhos.

O regulador respondeu a 1479 pedidos de informação/esclarecimentos via e-mail, emitiu 998 autorizações para a operação de drones e indeferiu outras 64.

Fonte: Publico.pt

Piloto de ultraleve é resgatado por aeronave da CIOPAer após pouso forçado em Aquiraz, CE

Ceará – A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) atuou no resgate de um piloto de ultraleve que sofreu um acidente com o equipamento, na manhã desta segunda-feira (15), em Aquiraz – Área Integrada de Segurança 13 (AIS 13).

Foto: CIOPAER/CE
Piloto de ultraleve é resgatado por aeronave da CIOPAer após pouso forçado em Aquiraz, CE. Foto: CIOPAER/CE

O piloto realizava sobrevoo no equipamento, quando precisou fazer um pouso forçado em uma propriedade particular. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) também foi acionado para o local. O intervalo entre a decolagem da aeronave da CIOPAer e o socorro à vítima foi de apenas oito minutos.

De acordo com informações colhidas no local, o ultraleve alçou voo em um aeródromo particular e passou algumas vezes por cima do aeródromo. O modelo de pequeno porte perdeu o controle e se chocou contra uma árvore nas proximidades da Lagoa do Catu. No momento do resgate, o ultraleve apresentou um princípio de incêndio, que logo foi controlado.

Em solo, a vítima recebeu os primeiros atendimentos médicos de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), enquanto aguardavam a chegada da aeronave da CIOPAer.

Piloto de ultraleve é resgatado por aeronave da CIOPAer após pouso forçado em Aquiraz, CE. Foto: CIOPAER/CE
Piloto de ultraleve é resgatado por aeronave da CIOPAer após pouso forçado em Aquiraz, CE. Foto: CIOPAER/CE

O piloto sofreu fraturas nas duas pernas e bateu com a cabeça, algumas vezes, no interior da aeronave, durante o pouso forçado. Após o atendimento inicial em solo, a aeronave Fênix 06, equipada com UTI aérea, foi acionada para ajudar no transporte da vítima até um hospital na Capital.

Foram necessários oito minutos entre a decolagem e o socorro à vítima. Dentro da aeronave da CIOPAer, um médico e uma enfermeira continuaram o atendimento ao paciente até a chegada no hospital. Apesar dos ferimentos, a vítima foi conduzida com lucidez para efetuar exames mais detalhados.

Ascom SSPDS

Samu Aeromédico é acionado para resgate no interior de Alagoas

Alagoas- O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado nesta sexta-feira (12) para socorrer quatro vítimas de dois acidentes que ocorreram nas rodovias do interior de Alagoas. Pela gravidade dos pacientes, o Samu Aeromédico foi encaminhado para fazer os resgates nos municípios de Flexeiras e Pilar.

Samu Aeromédico é acionado para resgate no interior de Alagoas
Samu Aeromédico é acionado para resgate no interior de Alagoas

Em Flexeiras, de acordo com testemunhas, o condutor de um veículo, que trafegava de Recife (PE) para Maceió, perdeu o controle do automóvel enquanto desviada de um cachorro, resultando em um capotamento.

Para essa ocorrência, foram liberadas uma Unidade de Suporte Básico (USB) da Base Descentralizada de São Luis do Quitunde, além do helicóptero do Samu.

Uma vítima de sexo feminino, com fortes dores na coluna cervical, foi levada pelo helicóptero do SAMU para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.

Samu Aeromédico é acionado para resgate no interior de Alagoas
Samu Aeromédico é acionado para resgate no interior de Alagoas

Os outros integrantes do veículo, que sofreram escoriações leves, foram conduzidos também ao HGE, pela USB.

O Samu Alagoas também foi acionado para a cidade de Pilar, após registrar a colisão entre uma moto e um carro. Quando a equipe de socorristas chegou ao local, constatou o óbito do motociclista.

Segundo populares, ele teria tentado realizar uma ultrapassagem proibida e colidiu de frente com um carro. Os passageiros deste veículo não precisaram de atendimento.

Samu Aeromédico é acionado para resgate no interior de Alagoas
Samu Aeromédico é acionado para resgate no interior de Alagoas

Governo de Alagoas

Helicóptero aeromédico do Condado de Monroe é enviado para transporte de vítima e motores pegam fogo

EUA – Uma pessoa foi esfaqueada na sexta-feira (15) pela manhã em Islamorada, Flórida, e o helicóptero de resgate aeromédico Trauma Star Air Ambulance foi enviado de Marathon, base do helicóptero, para levar a vítima a um hospital de Miami-Dade.

Monroe County Fire Rescue
Helicóptero biturbina S-76 pega fogo durante resgate de vítima. Ninguém se feriu no incêndio. Foto: Monroe County Fire Rescue

Durante o desembarque no campo de futebol da Coral Shores High School, em Plantation Key, os motores do helicóptero começaram a pegar fogo e foi rapidamente controlado por uma equipe de brigadistas. Ninguém ficou ferido no incêndio.

Devido ao incidente, o paciente foi transportado por ambulância terrestre para o Hospital Mariners nas proximidades, que fica a cerca de 1,6 km de distância e em seguida foi transportando por um helicóptero do Miami-Dade Fire Rescue para um hospital do continente.

O Condado de Monroe, Flórida, opera esse helicóptero de emergência, através do Monroe County Fire Rescue e pelo Departamento de Sheriff do Condado. Esse helicóptero que pegou fogo é um Sikorsky S-76 de 1982, comprado usado em 2006, matricula N911FK, com 35 anos de operação e é, das três ambulâncias aéreas, a mais antiga da frota.

Helicóptero aeromédico do Condado de Monroe é enviado para transporte de vítima e pega fogo. Foto: Monroe County Fire Rescue
Helicóptero aeromédico do Condado de Monroe é enviado para transporte de vítima e pega fogo. Foto: Monroe County Fire Rescue

A aeronave é usada como um backup para as outras duas aeronaves na frota, disse Clark. Foi usada na sexta-feira porque um dos outros helicópteros estava passando por manutenção de rotina. Esse helicóptero tinha passado por uma manutenção anual completa exigida pela Administração Federal de Aviação (FAA).

O incêndio será investigado tanto pelo FAA quanto pela divisão de aviação Trauma Star do condado.

Assista ao vídeo gravado no local do pouso:

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Monroe County Flórida

NTSB apresenta relatório preliminar sobre acidente com Bell 407 da Air Methods que deixou 3 vítimas fatais

Estados Unidos – Um helicóptero Bell 407 da operadora aeromédica americana Air Methods acidentou-se perto da cidade de Stuttgart, no Estado de Arkansas/EUA em 19 de novembro. O relatório preliminar da NTSB divulgado recentemente (Relatório NTSB preliminar) informa que o acidente fatal terminou com um incêndio pós-impacto.

Bell Helicopter 407. Foto: KathrynsReport
Bell Helicopter 407. Foto: KathrynsReport

De acordo com o NTSB, a aeronave (N620PA) colidiu com o terreno, tendo como vítima fatal o piloto e os dois membros da equipe médica. O helicóptero sofreu danos substanciais. A aeronave era registrada e operada pela Air Methods, sob a regulamentação de FAR 91. O voo era um traslado noturno, com um plano de voo visual, partindo da cidade de Pines Bluff/Arkansas com o objetivo de pegar um paciente na cidade de Helena/Arkansas, segundo o NTSB.

Segundo o relatório, residentes perto do local do acidente relataram ouvir um “boom” e ver uma bola de fogo. A aeronave caiu em uma propriedade privada às margens de um reservatório. Um incêndio pós-impacto consumiu “a maioria da fuselagem”, informou o NTSB. Todos os principais componentes da aeronave estavam no local do acidente. O NTSB também acrescentou: “várias carcaças de pássaros estavam localizadas nos destroços do helicóptero”.

O local do acidente foi preservado para um exame mais aprofundado. Não houve uma menção explícita ao sistema de combustível no relatório preliminar do NTSB, onde, embora o modelo 407 esteja ausente da lista da FAA que relaciona 17 tipos de helicóptero que cumprem completamente os padrões para sistemas de combustível resistentes a choque (Lista FAA), a Bell afirma que o modelo possui um sistema de combustível resistente a choques compatível com as normas FAA.

Incluído na lista da FAA estão as aeronaves AW109S Power, AW109SP GrandNew, EC120B, EC130T2, EC135 (todos os modelos), MBB-BK117C-2, MBB-BK117D-2, AS350B3 com o motor Safran Arriel 2D (ou o AS350B3e) quando modificado sob o Certificado de Tipo Suplementar SR03931NY, Bell modelos 427, 429 e 505, Cabri G2; AW139 (e AB139), AW169, AW189, MD Helicopters MD600N; Robinson Helicopter R66 e o S-92A da Sikorsky.

A regulamentação da FAA para sistemas de combustível resistentes a choque entrou em vigor em 2 de novembro de 1994, mas apenas aplicadas a helicópteros certificados recentemente. Não havia necessidade de incorporá-los retroativamente em helicópteros certificados antes dessa data.

As mudanças visavam aumentar o nível de segurança e sobrevivência em um acidente, diminuindo a probabilidade de um incêndio pós-choque ou atrasando seu início. As mudanças exigem recursos que minimizem os vazamentos de combustível induzidos por choque e seu contato com potenciais fontes de ignição de combustível durante e após o acidente e aumentam o tempo em que os ocupantes têm disponível para sair do helicóptero, antes que um incêndio possa se tornar crítico.

Rotor&Wing, SL Fuller. Tradução Piloto Policial.

GTA de Pernambuco e SAMU foram acionados para resgate de vítima de acidente com ultraleve

Pernambuco – O Grupamento Tático Aéreo do Estado de Pernambuco e o SAMU foram acionados às 10h46 na manhã deste sábado (11), para atendimento aeromédico no município de Igarassu, litoral norte do Estado.

GTA de Pernambuco e SAMU são acionados para resgate de vítima de acidente com ultraleve. Vítima faleceu no local.
GTA de Pernambuco e SAMU foram acionados para acidente com ultraleve. Vítima faleceu no local.

Chegando ao local, a equipe do helicóptero “Falcão 01” constatou que a ocorrência tratava-se de acidente aeronáutico. Uma aeronave ultraleve de modelo Flyer GT 582 havia caído após uma tentativa de pouso, sucedida de uma arremetida, vindo na sequência chocar-se com solo.

Após o impacto a aeronave incendiou-se. O piloto José Erivan da Silva, único a bordo, faleceu no local. Segundo informações levantadas pela equipe do GTA, a aeronave era procedente de Caruaru. Além do helicóptero, foram enviadas para o local viaturas do Corpo de Bombeiros e do IML.

Segundo a equipe do SAMU “infelizmente nada pode ser feito pela vítima, que morreu após impacto com o solo.”

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Helicóptero da PRF resgata homem vítima de acidente com compressor de embarcação

Pernambuco – Um homem de 23 anos foi socorrido, na manhã de sexta-feira (23), após um acidente com o compressor de uma embarcação, na praia de Itamaracá, no Grande Recife. Ele precisou ser resgatado no helicóptero “Patrulha 05” da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O acidente ocorreu próximo ao Iate Clube de Itamaracá. Ainda segundo a PRF, o compressor da embarcação rompeu, ferindo o jovem, que teve fratura exposta na perna direita. A vítima foi socorrida para o Hospital da Restauração, localizado na área central do Recife.

O atendimento inicial foi realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Por conta da distância entre a praia e o centro do Recife, a equipe médica resolveu acionar a Base de Operações Aéreas da Polícia Rodoviária Federal. O helicóptero foi requisitado por volta das 9h.

Atendimento foi feito pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que requisitou helicóptero da PRF (Foto: Divulgação/PRF)
Atendimento foi feito pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que requisitou helicóptero da PRF (Foto: Divulgação/PRF)

Fonte: G1.

Sargento que caiu de helicóptero em Fortaleza deixa UTI

Ceará – O sargento do Corpo de Bombeiros do Ceará Jorge Graça, que caiu de uma altura de cerca de 20 metros quando fazia exercícios de rapel em um helicóptero em 26 de junho, saiu nesta quarta-feira (15/7) da UTI para a enfermaria do hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza. De acordo com a unidade, o sargento ainda ficará internado em período de recuperação. (Saiba mais)

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Ele chegou a ficar em coma induzido em estado grave, mas passa por uma recuperação lenta, segundo o IJF. Ele sofreu fratura nos quatro membros e uma pancada na cabeça quando caiu da aeronave.

O sargento recebeu a visita do governador do Estado do Ceará, Camilo Santana. De acordo com a assessoria de imprensa do governo, Camilo “disse ter ficado muito feliz com a recuperação do sargento”. A visita aconteceu antes do governador embarcar para Assaré, onde foi inaugurar uma escola.

Visita governador CEA Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) ainda não informou as causas do acidente e suspendeu as atividades de rapel em suas aeronaves desde a data do acidente com o sargento Jorge Graça.

A Secretaria de Segurança e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE) informou que o sargento participava de uma operação policial no Bairro Capuan, em Caucaia, na Grande Fortaleza, quando desceu pelo rapel do helicóptero, e não teve controle da velocidade da descida.

De acordo com a Polícia Militar, com base nas imagens do vídeo, ele aparece descendo em uma velocidade acima do ideal, mas não sabe informar ainda as causas do descontrole da descida.

Fonte: G1/CE

Acidente com helicóptero policial em Mesa/EUA

Um helicóptero do Departamento da Polícia de Mesa, no Arizona/EUA, caiu depois de ter uma falha de motor, segundo informações. Os dois pilotos policiais que estavam a bordo da aeronave não ficaram feridos.

MD500 Mesa Police Department acidente

O helicóptero MD500 efetuou o pouso de emergência por volta das 0h55 em um campo aberto,  sendo que o cone de cauda do helicóptero quebrou durante o impacto.

“Além da informação que houve uma falha no motor, não há maiores informações sobre o que ocorreu”, disse o porta voz do Departamento.”Obviamente, estas coisas podem acontecer de tempos em tempos. Nós nunca tinhamos experimentado isso antes, mas certamente é algo que o FAA e o NTSB vão estar investigando”.

Não houve pessoas feridas em terra ou qualquer outro dano em terra.

Fonte: AZ Family

Acidente com helicóptero aeromédico em Albuquerque/EUA – atualizado com o vídeo do acidente

Um helicóptero aeromédico sofreu uma acidente no heliponto elevado do hospital da Universidade do Novo México, em Albuquerque/EUA, logo após a decolagem a tentativa de decolagem.

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Segundo informações do hospital, havia três pessoas a bordo da aeronave no momento do acidente, sendo que os dois passageiros estavam sob observação e o piloto foi considerado em condição estável. Não havia vítima a bordo da aeronave no momento do acidente.

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Helicopter crashes atop of uNM Hospital

Segundo declarações do porta-voz do hospital, o helicóptero estava decolando após ter deixado um paciente no hospital. Imediatamente após a decolagem, a aeronave começou a girar e, em seguida, caiu, disse ele. O acidente ocorreu em 09/04/2014 por volta das 17h45 (local).

Fonte: ABQ

Acidente com helicóptero da DRF alemã intriga investigadores

A queda de um helicóptero (BK117 C1) de resgate no mar Báltico tornou-se um quebra cabeça para os profissionais que investigam o acidente: a máquina caiu aparentemente sem qualquer aviso de pelo menos 150 metros de altura. Agora especialistas procuram explicações nos destroços recuperados do fundo do mar.

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O incidente ocorreu na Península do Mar Báltico, chocando até mesmo os especialistas mais experientes. Dois dias após o trágico acidente, que vitimou três pessoas, os investigadores começaram a trabalhar nos destroços.

Os destroços do helicóptero acidentado foi recuperado na noite de sábado de uma profundidade de sete metros.

Segundo a operadora aeromédica DRF alemã, o helicóptero acidentou-se durante um voo de rotina de treinamento na noite de 28 de fevereiro. A causa do acidente ainda é incerta e vitimou três dos quatro tripulantes do helicóptero.

O helicóptero BK117 C1 que acidentou-se era especialmente equipado para uso e operações em mar aberto, inclusive com flutuadores de emergência. Esses equipamentos devem ser acionados manualmente e permaneceram sem uso. Os dois pilotos, aparentemente, não tiveram tempo para ativar o sistema de emergência.

Os especialistas acreditam que o acidente aconteceu sem qualquer tipo de aviso prévio. Os flutuadores de emergência poderiam ser ativados eletrica ou manualmente pela tripulação em caso de emergência. “Só o fato de que eles não terem sido ativados sugere que este incidente ocorreu de maneira totalmente surpreendente para a tripulação”, declarou o gerente da base de resgate da DRF, Reiner Fischer.

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Fonte: N-TV

Nota do site: A aeronave acidentada era um BK117 C1 de prefixo D-HDRJ.

Operador aeromédico canadense acusado de não garantir a segurança de seus pilotos

Investigadores federais do Canadá relataram a empresa de transporte aeromédico ORNGE por ter falhado em garantir a segurança de suas operações de helicóptero e colocar em perigo seus pilotos.

Agindo sobre questões de saúde e segurança, os pesquisadores dizem que a gestão ORNGE não garante a salvaguarda em voos noturnos e na região norte do Canadá. Exatamente as condições em que um helicóptero caiu em maio, matando quatro funcionários.

AW139 ORNGE

As preocupações são explicitadas na chamada “orientações para o empregador”, a título de ordens, emitidas recentemente que detalham as preocupações e obrigam a ORNGE a tomar medidas imediatas para “corrigir o perigo.”

“O empregador não conseguiu proteger a saúde e segurança dos seus empregados, sendo esses os pilotos de helicóptero. quando realizando a sua atividade de trabalho em voar o helicóptero “, relatou Janice Berling, oficial federal de saúde e segurança, em uma de suas ordens emitidas.

“Vocês estão instruídos. a tomar medidas imediatas para corrigir o perigo ou condição que constitui o perigo”, ela escreve.

As ordens vêm depois de uma fiscalização no local de trabalho, que começou 31 de maio, mesmo dia em que um helicóptero ORNGE caiu no norte de Ontário, no Canadá. Dois paramédicos e dois pilotos morreram quando o helicóptero Sikorsky S-76A acidentou-se pouco depois da meia-noite para pegar um paciente.

O relatório detalha os perigos existentes na ORNGE em diversas áreas, incluindo:

– Falta de “educar adequadamente os pilotos sobre os riscos de saúde e segurança associados com as operações no norte (do Canadá)”

– Falta de garantia que supervisores e gerentes responsáveis ​​pelos pilotos são treinados adequadamente no âmbito do Código do Trabalho do Canadá e “conscientes das suas responsabilidades de segurança e saúde.”

– Não garantir que os pilotos que operam por regras visuais noite são “equipados com um meios para garantir que a referência visual seja mantida durante todo o voo”.

– Deixou de criar um programa de prevenção de riscos para os pilotos.

Ainda não está claro se o operador ORNGE enfrentará multas por suas deficiências de segurança. A investigação foi feita em conjunto com a agência de investigação canadense Transport Canada and Human Resources and Skills Development Canada.

Após o recente acidente, o operador ORNGE diz que vem trabalhando com várias agências, incluindo a Transport Canada “para identificar e solucionar quaisquer dúvidas em relação à questão de aviação.

Estas medidas incluem um novo treinamento para evitar colisão contra o solo em voo controlado (CFIT), revisão dos procedimentos para operações noturnas, inclusive nos chamados locais “buraco negro”, onde existem poucas luzes no solo para fornecer referências visuais para os pilotos, de acordo com a porta-voz da agência de James MacDonald.

Além disso, a ORNGE contratou um inspetor de garantia de qualidade das operações de voo e um gerente de treinamento de voo e procedimentos. Também groundeou os helicópteros Sikorsky S-76 que não são equipados com aviônicos avançados, relatou  MacDonald.

“ORNGE se compromete a tomar todas as medidas necessárias para garantir a segurança do nosso pessoal, tanto no solo quanto em voo”, disse a agência.

ORNGE suspendeu as operações noturnas para helipontos não iluminados, em mau tempo e também por causa de questões de treinamento e licença regulares de seus pilotos.

A imprensa canadense já havia relatado que havia preocupações dentro do operador ORNGE sobre suas operações com helicópteros. Meses antes do acidente, um oficial de segurança alertou sobre os riscos de pilotos novatos e sobre operações noturnas.

O acidente permanece sob investigação do Transportation Safety Board of Canada, podendo ainda se entender por mais 12 a 18 meses antes da emissão de seu relatório final.

Fonte: The Star (tradução e adaptação Piloto Policial)

Com arquivos de Kevin Donovan

Família de político morto em queda de helicóptero da PMSC em 1999 será indenizada

Acidente com secretário de Segurança Pública ocorreu há 14 anos. Filhos receberão R$ 200 mil; já a viúva será indenizada em R$ 300 mil.

A viúva e os filhos do promotor de justiça Luiz Carlos Schmidt de Carvalho, morto em um acidente de helicóptero em 1999 no município de Tijucas, serão indenizadas com o valor de R$ 500 mil pelo Estado. Na época do acidente, Luiz Carlos ocupava o cargo de secretário estadual de Segurança Pública de Santa Catarina. A decisão da 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça foi unânime.

Na ação original, o juiz Luiz Antônio Zanini Fornerolli concedeu indenização de R$ 500 mil para a viúva e filhos e negou os pedidos de lucros cessantes e uma segunda pensão que haviam sido pedidos. Porém, o Tribunal de Justiça reduziu o valor de de R$ 300 mil para R$ 200 mil aos filhos, mas manteve o valor para a viúva.

Luiz Carlos Schmidt de Carvalho, tinha 46 anos quando sofreu o acidente de helicóptero na localidade de Morretes, em Tijucas, a 40 km da capital Florianópolis ao avião colidir com um morro. Ele fazia o trajeto Joinville/Navegantes/Florianópolis. O acidente em 10 de julho de 1999 matou também o piloto, comandante do grupamento aéreo da Polícia Militar, tenente-coronel Dárcio José Maiochi, 48 anos, e o co-piloto, segundo-tenente Alan Vargas Guimarães, 26 anos.

Na apelação, o desembargador João Henrique Blasi confirmou a responsabilidade civil do Estado, baseado no relatório do Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Conforme o documento, o piloto não possuía habilitação para voo por instrumentos e experiência para voos noturnos. A aeronave envolvida no acidente não possuía também a liberação para fazer o voo.

O G1 entrou em contato com o governo do Estado, que diz que a Procuradoria Geral do Estado não havia sido intimada da decisão do Tribunal de Justiça até a noite desta quarta-feira (6). Após ter ciência formal do conteúdo da decisão, a Procuradoria vai avaliar a possibilidade de recorrer da decisão.

Fonte: G1 SC


Nota do site:

Resumo do acidente em questão

10 JUN99 – Governo do Estado de Santa Catarina (alienado à Superjet Aerotáxi Ltda.) – AS-350BA (Esquilo) – PT-YPF

O helicóptero, transportando o Secretário de Segurança Pública do Estado de Santa Catarina e mais dois policiais militares (um deles o piloto), decolou de Navegantes – SC (SBNF), às 22:51 h, com destino a Florianópolis – SC (SBFL). O piloto era habilitado para a aeronave, mas não para vôo IFR, assim como a aeronave também não estava homologada para este tipo de operação. Próximo ao município de Tijucas – SC, enfrentando nevoeiro, a aeronave colidiu com o esqui direito contra o solo e, após arrastar-se por cerca de 10 metros, chocou também o rotor principal, capotando. Os três ocupantes faleceram no local e o helicóptero teve perda total.

Recomendações de Segurança de Voo emitidas pelo CENIPA em decorrência do acidente

Número da RSV: 147/B/02
Destinatário: SERAC-1
Recomendação: Orientar as respectivas Polícias Militares que operem aeronaves para que solicitem vagas, para os seus comandantes de Grupamentos Aéreos e congêneres, ao Estado-Maior da Aeronáutica para a realização do Estágio de Gerenciamento Avançado da Prevenção a ser realizado no CENIPA no ano de 2003.

Número da RSV: 147/B/02
Destinatário: SERAC-2
Recomendação: Orientar as respectivas Polícias Militares que operem aeronaves para que solicitem vagas, para os seus comandantes de Grupamentos Aéreos e congêneres, ao Estado-Maior da Aeronáutica para a realização do Estágio de Gerenciamento Avançado da Prevenção a ser realizado no CENIPA no ano de 2003.

Número da RSV: 147/B/02
Destinatário: SERAC-3
Recomendação: Orientar as respectivas Polícias Militares que operem aeronaves para que solicitem vagas, para os seus comandantes de Grupamentos Aéreos e congêneres, ao Estado-Maior da Aeronáutica para a realização do Estágio de Gerenciamento Avançado da Prevenção a ser realizado no CENIPA no ano de 2003.

Número da RSV: 147/B/02
Destinatário: SERAC-4
Recomendação: Orientar as respectivas Polícias Militares que operem aeronaves para que solicitem vagas, para os seus comandantes de Grupamentos Aéreos e congêneres, ao Estado-Maior da Aeronáutica para a realização do Estágio de Gerenciamento Avançado da Prevenção a ser realizado no CENIPA no ano de 2003.

Número da RSV: 147/B/02
Destinatário: SERAC-5
Recomendação: Orientar as respectivas Polícias Militares que operem aeronaves para que solicitem vagas, para os seus comandantes de Grupamentos Aéreos e congêneres, ao Estado-Maior da Aeronáutica para a realização do Estágio de Gerenciamento Avançado da Prevenção a ser realizado no CENIPA no ano de 2003.

Número da RSV: 147/B/02
Destinatário: SERAC-6
Recomendação: Orientar as respectivas Polícias Militares que operem aeronaves para que solicitem vagas, para os seus comandantes de Grupamentos Aéreos e congêneres, ao Estado-Maior da Aeronáutica para a realização do Estágio de Gerenciamento Avançado da Prevenção a ser realizado no CENIPA no ano de 2003.

Número da RSV: 147/B/02
Destinatário: SERAC-7
Recomendação: Orientar as respectivas Polícias Militares que operem aeronaves para que solicitem vagas, para os seus comandantes de Grupamentos Aéreos e congêneres, ao Estado-Maior da Aeronáutica para a realização do Estágio de Gerenciamento Avançado da Prevenção a ser realizado no CENIPA no ano de 2003.

Número da RSV: 148/B/02
Destinatário: SERAC-5
Recomendação: Elaborar um DIVOP a fim de divulgar os ensinamentos colhidos nesta investigação para todas as empresas e escolas que operam helicópteros.

Número da RSV: 148/B/02
Destinatário: SERAC-5
Recomendação: Realizar uma Vistoria de Segurança de Vôo Especial no Grupamento Aéreo da Polícia Militar de Santa Catarina, visando verificar a situação operacional e o cumprimento das Recomendações de Segurança de Vôo contidas neste relatório.

Número da RSV: 141/B/02
Destinatário: PMSC
Recomendação: Determinar que todos os tripulantes do Grupamento Aéreo sejam alertados quanto à necessidade de se manter em condições de vôo estritamente visuais quando realizando vôos visuais noturnos, dando ampla divulgação deste relatório.

Número da RSV: 142/B/02
Destinatário: PMSC
Recomendação: Solicitar ao CENIPA, através do Estado-Maior da Aeronáutica, vaga no Estágio de Gerenciamento Avançado da Prevenção para o comandante do Grupamento Aéreo, a ser realizado em 2003.

Número da RSV: 143/B/02
Destinatário: PMSC
Recomendação: Determinar ao Grupamento Aéreo a elaboração de um programa de treinamento que permita a padronização e uma adequada ascensão operacional de seus tripulantes.

Número da RSV: 144/B/02
Destinatário: PMSC
Recomendação: Determinar aos seus pilotos que considerem em seus planejamentos a possibilidade real de se alternar o destino, quando condições adversas não permitirem a continuidade do vôo em segurança, conforme estabelecem as regras de tráfego aéreo.

Número da RSV: 145/B/02
Destinatário: PMSC
Recomendação: Certificar-se de que sejam adotados, no Grupamento Aéreo, critérios de supervisão que permitam melhor difusão da doutrina de Segurança de Vôo a seus tripulantes, no que concerne à obediência às regras de tráfego aéreo, além de aspectos relacionados ao vôo visual noturno e à influência da fadiga e das variáveis psicológicas na atividade aérea.

Número da RSV: 146/B/02
Destinatário: PMSC
Recomendação: Determinar que sejam criados mecanismos internos no Grupamento Aéreo que assegurem que a experiência dos pilotos, nos diversos tipos de vôos, seja considerada para a escala das tripulações.

Fonte: CENIPA
 

Acidente de helicóptero na Austrália mostra os desafios das operações noturnas

O acidente ocorreu em 13 de junho de 2013. Por volta das 19:24h, um helicóptero Bell 412 partiu de Horn Island, Queensland para um voo de treinamento em Prince of Wales Island, no Estreito de Torres. Era uma noite escura, com uma pequena lua crescente e sem horizonte visível. A bordo estavam o piloto em comando (PF – Pilot Flying), que estava em instrução, o instrutor de voo e um tripulante.

Acidente com helicóptero aeromédico na Austrália

O objetivo do voo era de realizar várias aproximações práticas para pouso, utilizando o farol de busca para iluminar o chão. Cada aproximação seria realizada próximo à altura da copa de árvore, de onde um procedimento de arremetida “go-around” seria iniciado. As manobras eram difíceis e exigiam um alto grau de precisão de voo.

No início do dia, a tripulação colocou uma luz estroboscópica no local de destino, de modo que fosse visível no voo noturno. Retornando ao local para o treinamento, eles definiram realizar a sua primeira aproximação prática, voando em direção à luz estroboscópica, enquanto desciam de 2000 pés.

A 1.000 pés acima do solo, o tripulante abriu e travou a porta da cabine. Devido à intensidade do vento, ele não olhou continuamente para fora até atingir uma altura de cerca de 400 pés, após o que, ele dava instruções para orientar o piloto para a área de pouso, quando o “PF” perdeu de vista a luz estroboscópica abaixo do helicóptero.

À medida que se aproximavam da luz estroboscópica, o piloto instrutor olhou para fora da cabine para confirmar se tudo estava bem para continuar uma aproximação visual. Quando ele olhou para trás, viu que eles estavam descendo a uma razão muito alta e que a velocidade era inferior a 35 nós, então ele disse: “Arremete”! Como não houve resposta imediata, ele repetiu a determinação para arremeter.

Embora o piloto em comando tenha tentado iniciar a arremetida (go-around) e respondido “arremetendo”, o tripulante observou que o helicóptero ainda estava descendo rapidamente e se aproximando das árvores. Ele então alertou “subir, subir , subir”! Mas apesar das ações do piloto, a aeronave continuou descendo e ele novamente alertou: “estamos indo para trás, árvores, subir, subir , subir”!

O piloto instrutor também assumiu os controles para ajudar na arremetida e, em seguida, percebeu as árvores em sua visão periférica. Quando o helicóptero desceu entre as árvores, ele avisou : “segurar, segurar, segurar”! O helicóptero atingiu o chão com força e permaneceu de pé.

A tripulação estava ilesa, mas o helicóptero ficou substancialmente danificado. A tripulação “cortou” os motores do helicóptero e acionou flares (dispositivo luminoso de queima, utilizado para sinalização) no local do acidente, para auxiliar equipes de resgate a localizá-los .

O operador do helicóptero levantou a hipótese de que a alta razão descida e a diminuição de velocidade resultou em um estado de vortex (vórtice), uma condição aerodinâmica em que o próprio downwash do helicóptero recircula, levando a uma potencial perda de controle.

Como resultado deste acidente, o operador do helicóptero está realizando uma revisão da gestão da sua Instrução de Segurança de Voo, que irá proibir pousos em locais remotos à noite, sem o auxílio de OVNs/NVGs (Óculos de Visão Noturna).

Fonte: Asa Rotativa

Chefe de manutenção se declara culpado por acidente fatal nos EUA

Um homem de Oregon se declarou culpado de fraude em um processo envolvendo um acidente fatal com um helicóptero de combate a incêndio nos EUA.

Levi Phillips, de 46 anos, que pode pegar até 20 anos de prisão pelo crime. Como parte de um acordo judicial, ele concordou em testemunhar contra outras partes envolvidas na trama, especificamente Steven Metheny, vice-presidente da operadora de helicóptero Carson Helicopters Inc.

Phillips foi o diretor chefe de manutenção da empresa Carson Helicopters Inc., reportando-se diretamente a Metheny, seu  ex-vice-presidente.

S61N

Os promotores dizem que, quando o Serviço Florestal dos EUA solicitou propostas para helicópteros para serem usados ​​em operações de combate a incêndios, Metheny apresentou propostas alteradas com gráficos de desempenho e fichas de peso e balanceamento falsificados. Então, depois de ganhar o contrato de US $ 20 milhões, a informação incorreta foi passada aos pilotos que as utilizavam para calcular a capacidade máxima de carga durante as operações de combate a incêndios.

Em 05 agosto de 2008, um acidente na Califórnia, matou o piloto, um inspetor de segurança do Serviço Florestal e sete bombeiros. O copiloto e três bombeiros ficaram feridos. Testemunhas disseram que o helicóptero decolou de forma mais lenta do que o normal e começou a se desviar para as árvores, para em seguida colidir em um morro.

A investigação do National Transportation Safety Board (NTSB) mostrou que o helicóptero Sikorsky S-61N pesava mais de 19.000 libras durante a tentativa de decolagem, sendo que não deveria pesar mais do que 15.840 libras.

Phillips se declarou culpado por fraude perante a corte da justiça americana. Metheny permanece acusado de 22 acusações, envolvendo fraude em e-mails, fazer declarações falsas ao Serviço Florestal, colocar em risco a segurança das aeronaves em voo, ente outros.

Um julgamento anterior havia caminhado para decidir que um problema em um dos motores foi responsável pelo acidente. Os jurados chegaram ao veredicto após o piloto sobrevivente e a família de uma das vítimas processarem a General Electric em 177 milhões dólares, alegando que a empresa sabia que os motores que equipavam os helicópteros Sikorsky S-61N tinham uma falha de projeto.

Fonte: The Bulletin (tradução e adaptação Piloto Policial)

Acidente com AS365 Dauphin da polícia de Maryland/EUA

Um helicóptero da polícia do estado de Maryland fazendo um voo de instrução  Aeroporto Regional do Condado de Santa Maria, em Maryland/EUA, efetuou um pouso com o trem de pouso recolhido, danificando a parte inferior da aeronave, em 25/09/2013.

Acidente com AS365 Dauphin

Um piloto instrutor estava no comando do helicóptero modelo AS365 Dauphin quando o incidente ocorreu. Estavam a bordo mais um piloto e um paramédico.

Segundo informações o trem de pouso não funcionou corretamente e eles tiveram que pousar a aeronave com o trem de pouso recolhido. A investigação pela NTSB irá determinar a causa do acidente.

Nenhuma das três pessoas a bordo do helicóptero se feriu.

Fonte: SoMdNews (tradução e adaptação Piloto Policial)

Operações com guincho: três acidentes fatais em dois meses

Recentemente, a comunidade aeronáutica mundial foi surpreendida por uma onda de acidentes envolvendo operações de salvamento com guincho.

Mais especificamente foram três acidentes fatais envolvendo com fatalidade a pessoa a ser “guinchada” a bordo, ora a vítima ora o próprio tripulante. Tudo isso em cerca de dois meses.

Guincho elétrico para helicóptero

O primeiro dos três casos ocorreu em Las Vegas, Nevada/EUA na data de 22/07/13 envolvendo uma aeronave UH-1H do Departamento de Polícia Metropolitano de Las Vegas. Segundo press release divulgado pelo departamento, a aeronave foi enviada para atender uma ocorrência de vítima que ficou sem saída na borda de uma parede rochosa enquanto caminhava.

Ao chegar ao local, a aeronave localizou a vítima e devido ao local ser perigoso, iniciou o salvamento com a utilização do guincho, sendo que um tripulante desceu com o guincho para ter acesso a vítima.

O tripulante efetuou os procedimentos de ancoragem da vítima e sinalizou positivamente para a aeronave a fim de iniciar o içamento de ambos para bordo da aeronave. Ao iniciar o içamento o tripulante soltou-se do guincho e caiu. A vítima permaneceu presa ao cabo do guincho e foi içada em segurança para bordo da aeronave. O tripulante que caiu faleceu. O acidente está sendo investigado pelo NTSB americano.

O segundo acidente ocorreu na Austrália envolvendo uma aeronave Bell 412, onde ao efetuar o salvamento de uma vítima de fratura em uma trilha de difícil acesso, a vítima foi içada para bordo da aeronave e ao final do içamento e quando do embarque da mesma, a vítima caiu do helicóptero e faleceu. O acidente está sendo investigado pelo ATSB australiano.

O terceiro acidente ocorreu na Califórnia/EUA envolvendo uma aeronave UH-60 da Guarda Nacional americana em uma operação conjunta para localização e erradicação de plantio ilegal de maconha, próximo a cidade de Fresno. Segundo informações, um dos voluntário da operação estava descendo através do guincho, quando caiu de uma altura de cerca de 20 metros e faleceu.

Todos os casos citados acima envolveram aeronaves com guinchos de alta capacidade de carga e tripulações experientes que, por motivos a serem investigados, acabaram por se envolver em um acidente fatal.

Além de lamentar, resta-nos dobrar nossa atenção em nossos procedimentos, treinamentos e missões, e que tais acidentes possam nos trazer maior aprendizado para que novas ocorrências similares não mais ocorram.

 

 

Acidente de avião com o governador da PB teve falha humana, diz Cenipa

O acidente envolvendo o avião que transportava o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, no dia 25 de janeiro deste ano, foi causado por uma falha humana, segundo o relatório divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O relatório explica que ao pousar no Aeroclube de Campina Grande, o piloto precisou arremeter por ter visualizado um estreitamento da pista após os 500 metros iniciais, de um total de 800 disponíveis. Já no segundo pouso, o avião não estava com o trem de pouso abaixado, causando danos graves na aeronave, mas sem causar ferimentos nos passageiros, de acordo com o Cenipa.

Ainda segundo o relatório, durante o segundo pouso, não foi realizado o chamado ‘check list’, um procedimento para a certificação da correção dos procedimentos antes de qualquer pouso, o que poderia ter indicado que o trem de pouso não estava abaixado. Também não foram encontrados defeitos na aeronave, descartando a hipótese de falha mecânica.

Outros fatos foram lembrados pelo Centro de Investigação, como o longo tempo que o piloto não realizava pousos no Aeroclube de Campina Grande. Apesar dos 10 anos sem pilotar no local, o Cenipa julgou o tripulante como qualificado e com experiência suficiente para realizar o voo.

Na parte burocrática da investigação ficou comprovado que todas as documentações exigidas estavam dentro da validade. O piloto possuía os documentos e experiência necessários e a aeronave estava com documentação vigente e dentro dos limites de peso e balanceamento.

 Local do pouso realizado pela aeronave.

O acidente

O avião que conduzia o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), sofreu um acidente no final da manhã do dia 25 de janeiro, no distrito de São José da Mata, em Campina Grande. De acordo com a Secretaria de Comunicação, quatro pessoas estavam na aeronave. Além de Ricardo Coutinho estavam o secretário-executivo do Programa de Aceleração do Crescimento, Ricardo Barbosa, o ajudante de ordens, capitão Anderson Pessoa e o piloto da aeronave. Ninguém ficou ferido no acidente.

Fonte: Aviation News

Acidente com helicóptero da Polícia Nacional da Filipinas

Três policiais ficaram feridos após um acidente envolvendo um helicóptero da Polícia Nacional da Filipinas, em 19/6/13. Os ocupantes do helicóptero receberam alta do hospital com ferimentos leves um dia após o acidente.

Segundo informações, o helicóptero, modelo Robinson R44, deparou-se com fortes ventos e que possivelmente teria danificado o rotor do helicóptero. O piloto declarou que não havia notado qualquer problema mecânico antes de decolar com o helicóptero, que ficou bastante danificado com o acidente.

Acidente com helicóptero da Polícia Nacional da Filipinas

Fonte: Philstar.com

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