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Quando as aeronaves teleguiadas substituirão os pilotos de helicóptero da polícia? PARTE III

Liberar os céus das cidades dos Estados Unidos para as aeronaves teleguiadas?

Apesar da FAA ter recebido ordens do congresso para integrar as aeronaves teleguiadas ao Espaço Aéreo dos EUA até 2015, será que as aeronaves teleguiadas sem piloto serão permitidas a operar nas cidades americanas algum dia?

A FAA sempre esforçou-se bastante para proteger o público das aeronaves voando sobre suas cabeças. É por isso que os helicópteros, geralmente, nã podem operar abaixo de 500’ acima do nível do solo enquanto estiverem sobre áreas superpovoadas e as aeronaves de asa fixa, não podem operar abaixo de 1000’ acima do nível do solo sobre as áreas povoadas.

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Ambas as altitudes estão baseadas na altitude mínima exigida para conduzir-se um pouso seguro no caso de falha do motor em qualquer uma das aeronaves, segundo a FAA. As regras da FAA também proíbem o piloto de operar um helicóptero ou uma aeronave de asa fixa dentro de 500’ ou 1000’ respectivamente, vertical ou horizontalmente, de qualquer pessoa, exceto quando estiver decolando ou pousando. A FAA leva muito a sério a segurança pública.

A fim de ter uma ideia de como as regras da FAA são e o que as fabricantes de aeronaves teleguiadas terão que fazer para cumprí-las, fiz uma pesquisa na internet e encontrei este artigo no site popularmechanis.com.

O Popular Mechanics fez um ótimo trabalho e foi direito à fonte das melhores respostas. John Walker é um ex-diretor da FAA e agora é o co-presidente de um conselho consultivo federal que está desenvolvendo as normas para as tecnologias dos sistemas aéreos não tripulados (UAS).

Como um ponto de partida, as regras atuais da FAA permitem aos UAS ou VANTs a voar desde que eles se mantenham dentro do campo de visão dos seus operadores, abaixo de 400 pés e evitem áreas povoadas e aeroportos. Estas são regras para as pequenas aeronaves teleguiadas que estão sendo fortemente promovidas para a polícia e as agências de aviação policial pela indústria dos VANTs. As agências do governo e de aviação policial têm também que registrar os seus VANTs e cumprir algumas outras exigências, mas são essas as regras geralmente.

Agora, desenvolver normas de segurança para aeronaves teleguiadas grandes que voam a uma altitude de 5, 10, 20,000 pés é muito mais complicado do que regular a operação de uma aeronave RC, que voa ao nível do topo das árvores ou um pouco mais alto, dentro do campo de visão do operador.

O artigo do site Popular Mechanics diz:

“As companhias aeroespaciais e o Pentágono estão desenvolvendo sistemas que integram radares, câmeras ou outros sensores com software que detectarão as aeronaves e modificarão a rota para esquivarem-se delas. Alguns sistemas baseiam-se nas estações em solo, enquanto as versões mais avançadas são incorporadas às aeronaves teleguiadas.

Porém, esta solução traz alguns inconvenientes.“Ao colocar esse tipo de tecnologia em uma aeronave não tripulada, você começa a acrescentar muito peso e a necessitar de uma potência maior”, diz Viva Austin, funcionária civil responsável pelo projeto do Exército que visa detectar e evitar aeronaves do solo.

John Walker, um ex-diretor da FAA e atual co-presidente de um conselho consultivo federal que está desenvolvendo as normas para a tecnologia do UAS, diz que as demandas técnicas provavelmente diminuírão o ritmo de adoção das aeronaves teleguiadas. Por exemplo, o conselho consultivo pode recomendar à FAA que exija os sistemas de detecção e evitação que desviarão as aeronaves teleguiadas de rotas com possíveis colisões, executando não apenas as simples instruções de “subir ou descer” que os sistemas atuais dão aos pilotos.

Isto exige um computador de controle de voo bastante potente que dê conta dos algoritmos complexos. “O que estamos falando para garantia de separação é suba, desça, vire à esquerda, vire à direita”, diz Walker. “Será necessário uma tremenda quantidade de modelagem e simulação.”

O resultado? Walker acredita que as fabricantes e os operadores terão que investir muito dinheiro e anos de trabalho para satisfazer as exigências pendentes da FAA.”

As declarações de John Walker no artigo mencionado acima parecem estar de acordo com a maneira como a FAA sempre tem tratado a segurança pública. Fica claro que o Sr. Walker não acredita que as tecnologias, que nem foram desenvolvidas ainda, satisfarão as regras da FAA que estão por vir.

Resumindo esta parte da discussão: é provável que, em algum momento no futuro, as aeronaves não tripuladas operem com alguma capacidade em cidades povoadas, mas acredito que demorará muitos anos para as agências locais de aviação policial verem a aeronave não tripulada como uma alternativa necessária ou eficaz e de custo vantajoso em comparação com os helicópteros da polícia tripulados, como conhecemos hoje. Em poucas palavras, se eu fosse uma pessoa jovem que tivesse interesse em construir uma carreira na aviação policial, não ficaria preocupado com a ideia das aeronaves teleguiadas substituirem os helicópteros da polícia um dia no futuro próximo.

As aeronaves teleguiadas já estão operando sobre áreas despovoadas nos EUA.

A título de prevenção, caso você ache que eu não percebi, sim, existem várias aeronaves teleguiadas de tamanho maior já operando nos EUA sobre áreas despovoadas. Inclusive, algumas já caíram.

Alfândega e Proteção de Fronteiras

Em outubro de 2005, o Departamento de Segurança Nacional organizou um único Predator B com o objetivo de proteger as fronteiras.

Mas, a função da aeronave teleguiada de proteger as fronteiras foi por água abaixo quando ela caiu no dia 25 de abril de 2006, quando o piloto em solo experenciou o bloqueio das telas do consolo do controle principal e trocou por um consolo de apoio. O motor da aeronave desligou-se inadvertidamente, a aeronave moveu-se para baixo e caiu perto de Nogales, no Arizona.

Hoje em dia, a Unidade de Alfândega e Proteção de Fronteiras Aérea e Marítima opera pelo menos sete aeronaves teleguiadas MQ-9 B Predator B (Reaper) tanto nas fronteiras do norte quanto nas do sul.

Segundo informações fornecidas pela Alfândega & Proteção de Fronteiras, atualmente são operadas as seguintes aeronaves teleguiadas:

A Agência Aérea e Marítima (OAM) opera três Predators B do Aeródromo do Exército de Libby em Sierra Vista, Arizona; e dois da Base da Força Aérea de Grand Forks, na Dakota do Norte.

A OAM também opera um UAS de variante marítima, chamado Guardian. Duas aeronaves Guardian da OAM voam da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida; e da Estação Aérea Naval de Corpus Christi, no Texas.

A OAM espera usar o Predator B em todas as regiões de fronteira com o comando e controle de uma rede de estações de controle de solo por todo o país.

Não há dúvida que a invasão das aeronaves teleguiadas aproxima-se. Mas, esperemos que a evolução dos céus seja razoável e segura.

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Apenas dois dos helicópteros autônomos Kaman Kmax/Lockeed Martin foram construídos. Um já caiu. Estima-se que o preço da unidade seja acima de US$ 20 milhões.

Tenha um bom voo!

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Fonte: Police Helicopter Pilot/ Reportagem: Darryl Kimball

SENASP e ANAC realizam Workshop sobre “Uso de Drones na Segurança Pública”

Brasília – No dia 30/05 foi realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça o Workshop “Uso de Drones na Segurança Pública”.

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O evento teve por objetivo a discussão e a disseminação de conhecimento sobre a regulamentação, fiscalização, aquisição e operação de sistemas de aeronaves remotamente pilotadas pelas instituições públicas e segurança pública, focando na oportunidade de debate e discussão do assunto entre os participantes.

Estiveram presentes ao evento cerca de 70 participantes de mais de dez Estados e de diversas instituições públicas, incluindo Polícias Militares e Polícias Civis, Ministério Público do Trabalho, IBAMA, Polícia do Senado Federal e Secretaria de Segurança e Trânsito de Itapevi/SP.

O evento foi aberto pelo Superintendente de Aeronavegabilidade da ANAC, Roberto Honorato e representado o Secretário Nacional de Segurança Pública, Coronel Mauro Douglas Ribeiro.

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A primeira apresentação teve como tema o histórico e o contexto da regulamentação das aeronaves remotamente pilotadas, bem como a apresentação do RBAC-E Nº 94. A mesa foi composta pelo Superintendente de Aeronavegabilidade da ANAC, Roberto Honorato, Gerente Técnico de Normas Operacionais da ANAC, Rafael Gasparini e o Especialista de Regulação de Aviação Civil da ANAC, Ailton José de Oliveira Júnior.

O painel seguinte abordou o tema “O Estado como fiscalizador de RPAs – Aplicação prática da norma”, e contou com a mesa composta pelo Gerente Técnico de Normas Operacionais da ANAC, Rafael Gasparini, Superintendente de Ação Fiscal da ANAC, Cláudio Beschizza Ianelli, e o Assessor Técnico de Aviação da SENASP, Capitão PMESP Alex Mena Barreto.

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Finalizando o evento, houve o painel “O Estado como operador de RPAs – Aquisições e Operações”, com a mesa composta pelo Ten Cel PMESP Paulo Luiz Scachetti Júnior, do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo, Maj PMBA Arlindo Bastos de Miranda Neto, do Departamento de Modernização Tecnológica da Polícia Militar da Bahia e o Capitão PMESP Alex Coschitz Terra, do Estado-Maior do Comando Geral da Polícia Militar de São Paulo.

Agentes da GCM e Defesa Civil de São Paulo recebem certificado de “Piloto de Drone” da PM de SP

São Paulo – Em Abril a Prefeitura de São Paulo lançou o programa Dronepol. Os primeiros agentes da GCM e da Defesa Civil do município foram treinados para pilotar os drones e realizaram um Curso de Operador de RPAS no Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo.

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Agentes da GCM e Defesa Civil de São Paulo recebem certificado de “Piloto de Drone” da PM de SP. Foto: Ulisses/SMSU.

Segundo o Secretário Municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira, “utilização de drones pela gestão pública também faz parte de um programa novo e que tem o objetivo de ampliar a segurança na cidade de São Paulo.”

Participam do curso 07 Guardas Civis Metropolitanos, 02 agentes da Defesa Civil do Município, 04 bombeiros do Corpo de Bombeiros de São Paulo e 05 policiais militares do Grupamento Aéreo. Todos os 18 participantes receberam na manhã do dia 31 de maio o certificado do Curso de Operador de RPAS (Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada) que habilita os agentes e policiais a exercer a função de “piloto” dos equipamentos.

“Os drones já estão em uso e ainda contarão com um cronograma de atividades para a segurança da cidade”, disse o Coronel Rogério Vieira Peixoto, coordenar o Dronepol da Prefeitura.

Agentes da GCM e Defesa Civil de São Paulo recebem certificado de "Piloto de Drone" da PM de SP. Foto: Ulisses/SMSU.
Agentes da GCM e Defesa Civil de São Paulo recebem certificado de “Piloto de Drone” da PM de SP. Foto: Ulisses/SMSU.

A proposta foi oferecer subsídios teóricos e práticos para pilotagem de drones com segurança e eficiência. Além da parte prática de pilotagem, foram ministradas aulas teóricas ao longo de 15 dias do curso sobre meteorologia, conhecimentos técnicos, teoria de voo, navegação, regulamentação e segurança de voo.

Estiveram presentes na cerimônia o Secretário José Roberto; Chefe de Gabinete da SMSU Cel Lorencini; Cel Peixoto; Cel Righi; Coordenador da Defesa Civil Cel Arrison; Comandante do Grupamento Aéreo da PM de SP Cel Falconi; Ten Cel da PM Paulo; Comandante da GCM Adelson de Souza, dentre outros agentes da GCM e outras autoridades.

Fotos: Ulisses / SMSU.

O uso de VANT como ferramenta para atendimento a acidentes rodoviários envolvendo produtos perigosos

José Ricardo Batistote
Daniel Augusto Nepomuceno
Marcos Rodrigo Acosta da Silva
Vlamir Carbonari

 

O USO DE AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS E A INTERFACE COM O SISTEMA DE COMANDO DE INCIDENTES COMO FERRAMENTA PARA ATENDIMENTO A ACIDENTES RODOVIÁRIOS ENVOLVENDO PRODUTOS PERIGOSOS

 

INTRODUÇÃO

As estatísticas de acidentes automobilísticos não só vêm aumentando como também trazendo no vácuo o perigo da diversidade de transporte de agentes químicos, biológicos e radioativos, muitas vezes sem os devidos cuidados com os riscos inerentes aos produtos, aliado com atitudes irresponsáveis na condução dos veículos que trafegam com produtos perigosos sem cumprir as precauções, seja de simplesmente trazer as informações sobre o produto, como estar convenientemente equipado e treinado para dar a primeira resposta em caso de acidentes com o produto transportado.

A cada ano a quantidade de movimentação de produtos perigosos em âmbito nacional cresce de maneira significativa. Levando-se em conta que o Brasil é um país de dimensões continentais e o meio de transporte da sua riqueza interna é prioritariamente o rodoviário, verifica-se que os índices de acidentes nesse tipo de modal têm aumentado significativamente.

Só para se ter uma ideia da importância desse tipo de ocorrência, seu percentual gira em torno de 40% das ocorrências entre todos os segmentos que têm como atividade o trato com produtos perigosos no Brasil (GOMES, 2016).

Além do crescimento dos índices de emergências envolvendo o transporte de produtos perigosos, outro ponto alarmante tem sido a incidência cada vez mais frequente de policiais rodoviários federais contaminados durante a primeira resposta nesse tipo de ocorrência.

Durante uma emergência com produtos perigosos, aquele que está no local da ocorrência deverá ter as condições mínimas de transmitir a maior gama de informações possíveis, objetivando obter o apoio e a orientação eficiente por parte das centrais de informações e operações policiais.

Esse trabalho de direcionamento da ocorrência por parte das Centrais de Informações Operacionais Policiais (CIOPs) é imprescindível para o sucesso do policial da atividade fim durante a resposta emergencial com produtos perigosos.

Mediante a necessidade do trabalho integrado e corporativo no âmbito da PRF (Polícia Rodoviária Federal), faz-se necessário que as CIOPs estejam em condições de dar o suporte adequado ao policial da pista, através do conhecimento e do treinamento em gerir esse tipo de ocorrência singular.

Diante disso, estabeleceremos o conceitual básico sobre situações críticas e operação, definindo o sistema de comando de incidentes e a utilização de Aeronaves Remotamente Pilotadas como plataforma de observação e inspeção do local, como mais uma ferramenta para otimizar o atendimento a acidentes rodoviários envolvendo produtos perigosos.

Drone equipado com equipamento de detecção de radiação. Foto: Jeremiah Karpowicz.
Drone equipado com sensor de detecção de radiação. Foto: Jeremiah Karpowicz.

Buscaremos ainda expor as variáveis envolvidas, discutindo conceitos, características e dificuldades na implementação de uma interface entre o sistema de controle de incidentes e a coleta de dados e informações, que podem ser minimizadas e obtidas com a utilização de aeronaves, multi rotores, intrinsecamente seguros, que não produzem fagulhas, sem a necessidade de exposição do homem aos agentes químicos, físicos, radioativos e biológicos, que podem estar envolvidos no acidente rodoviário, além de propiciar uma identificação da simbologia existente no veículo fazendo-se uso de câmeras e sensores embarcados.

Em seguida, proporemos uma abordagem sistêmica para o gerenciamento de acidentes que envolvem situações críticas, como no caso de acidentes rodoviários envolvendo produtos perigosos.

Para tanto, realizou-se no presente capítulo uma revisão bibliográfica, com pesquisa em artigos publicados, livros e material de fonte eletrônica, com abordagem qualitativa a fim de propor uma discussão com relação importância da utilização das Aeronaves Remotamente Pilotadas, em substituição no primeiro momento, do homem, na identificação dos riscos, evitando possível contaminação do primeiro no local, complementando os procedimentos para o atendimento já existentes, além de possibilitar a transmissão para os centros de comando descritos a seguir.

SEÇÃO 1

O atendimento a emergências químicas é uma atividade de elevado risco e envolve situações críticas de tomada de decisão. Os segmentos que produzem, manipulam, armazenam, distribuem, transportam e dispõem de resíduos de produtos perigosos, bem como os órgãos públicos em suas diferentes esferas, devem estar preparadas para o pronto atendimento e intervenção nas consequências geradas por esses episódios, como sistemas organizados para dar respostas eficientes e eficazes, assim como restabelecer a normalidade social e o equilíbrio ao meio ambiente.

De acordo com Adams (2009, p. 29), “Risco é a combinação da probabilidade de que se produza um evento e suas consequências negativas”.

A resposta a um incidente com produtos perigosos tem como objetivo a proteção do público, do meio ambiente e, principalmente da equipe de respondedores. Uma avaliação apropriada do local permite que os respondedores tomem decisões e ações que garantam a segurança de todos os que estão por perto ou se possam ver envolvidos na emergência, pois uma avaliação correta do local permite que uma intervenção mais correta e direcionada para o controle da emergência.

Independente do cenário, o atendimento às emergências químicas, biológicas e nucleares, deverão ter suas atividades planejadas com especial atenção, envolvendo uma abordagem sistêmica para sua administração, tendo em vista que essas se diferenciam das realizadas cotidianamente. Caso elas não sejam realizadas de forma profissional, poderão desencadear uma série de acontecimentos e situações com resultados indesejáveis, podendo ampliar os riscos e as consequências do acidente, bem como gerar situações conflituosas de relacionamento entre os participantes.

Nesse caso a utilização de aeronaves remotamente tripuladas, comumente chamadas de drones, possuem algumas vantagens, dentre elas o custo operacional em relação a aeronaves tripuladas e a possibilidade de realizarem operações mais arriscadas, por não transportar pessoas a bordo, podendo ser operada em áreas ou condições perigosas, auxiliando o primeiro respondedor a identificar, ou tentar identificar, a simbologia do produto transportado, através da filmagem em primeira pessoa, da cena do acidente ou incidente, além do que, permite a transmissão através de um sistema de dados, utilizando a comunicação digital, a central de comando e controle, que podem disponibilizar os recursos necessários ao atendimento da emergência, podendo até determinar ações ao atendente da ocorrência, para minimizar a sua exposição a produtos químicos e proteção ao meio ambiente e a vida.

Drone equipado com equipamento de detecção de radiação. Foto: Jeremiah Karpowicz.
Drone equipado com sensor de detecção de radiação. Foto: Jeremiah Karpowicz.

Existe ainda a possibilidade do acoplamento no aparelho de sensores de análise da toxidade do ar, possibilitando saber de forma remota, o grau da contaminação do ambiente, auxiliando os policiais no atendimento da ocorrência, bem como evitando a exposição desnecessária dos agentes envolvidos.

As Aeronaves Remotamente Pilotadas são equipamentos que realizam aerolevantamentos através de câmeras de alta resolução, equipadas com recurso de zoom óptico e digital. Após o atendimento da ocorrência fazendo uso de SARP’s, faz-se necessário realizar o tratamento das imagens colhidas pela plataforma, ou seja, a extração do modelo digital de superfície, por meio de geração de ortofotos georreferenciadas, mosaicagem em 3d, onde se pode observar as características do terreno, como profundidade, bem como realizar medições como distâncias, volume e área, como por exemplo, o cálculo da área contaminada após vazamento de produtos químicos.

De acordo com o Departamento de Defesa Americano (Departament of Defense – DoD), VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) é “uma aeronave ou um balão que não transporta um operador humano e é capaz de voar sob controle remoto ou autônomo” (JP, 2011). Porém em 2005, o mesmo órgão definiu VANT como “um veículo aéreo motorizado que não transporta um operador humano, usa forças aerodinâmicas para a sustentação aérea, pode voar de maneira autônoma ou ser pilotado por controle remoto, pode ser descartável ou recuperável e pode transportar uma carga” (CORRÊA, 2008).

Podemos verificar que para o mesmo caso temos diferentes definições para o termo VANT, sendo que atualmente a mesma definição está mais aberta, pois mais modelos podem se inserir na classificação do termo, porém podemos destacar a ausência de um piloto como sendo a sua principal característica e a nítida classificação dos VANTS em dois tipos, o primeiro é o de Aeronave Remotamente Controlada, e a outra são as Aeronaves Autônomas.

A fotogrametria por VANT refere-se ao uso de uma plataforma aérea de levantamento fotográfico que pode ser operada remotamente, de forma semiautônoma ou totalmente autônoma. Essa plataforma é equipada com um sistema de câmera fotográfica digital comum ou infravermelho, um sistema GNSS (Global Navigation Satellite Systems) para fornecer a posição do centro de cada fotografia, um IMU (Inertial Measurement Unit) composto de giroscópios, acelerômetros, altímetros e bússola, que permite a determinação da orientação exterior aproximada para cada imagem tomada durante o voo, link de rádio e vídeo e uma pequena CPU (Central Processing Unit), onde complexos algoritmos realizam o controle de tudo.

O controle humano é feito por um sistema remoto com o link de rádio. Segundo artigo do Gartner, Inc., líder em mundial em consultoria em tecnologia da informação, publicado em 29 de abril de 2015, “Cool Vendors in Consumers Devices, 2015”, Aeronaves Remotamente Pilotadas tornaram-se populares para fotografias aéreas, porém ainda são grandes e caros, porém a evolução os tornarão pequenos e mais acessíveis.

Em outro artigo, “Entering the Smart-Machine Age”, o Gartner relata a tecnologia de ARP’s como o “negócio do momento”, pois com eles você pode realizar inspeções rápidas, reduzindo o tempo de mão de obra empregado na ação e aumentando a precisão. As ARP’s podem ser utilizadas para operações de monitoramento e gerenciamento de operações, através do gerenciamento dos dados coletados em tempo real, em um curto espaço de tempo.

A plataforma em si varia segundo diversas classificações, como aplicação, peso, dimensões, número de motores, etc. Em geral a mais comum separa em aeronaves de asa fixa ou rotativa. Os de asa fixa, semelhantes a pequenos aviões, possuem maior autonomia de voo, por consumirem menos energia que os de asa rotativas e utilizarem-se dos princípios da aerodinâmica para sua sustentação através do perfil de suas asas, e podem então voar áreas maiores e por mais tempo.

Os de asas rotativas, tem menor velocidade e autonomia, porém, podem obter melhores fotografias sem arrastamento, devido a sua alta capacidade de estabilização de voo. As discussões sobre a regulamentação abordam, principalmente, os sérios riscos de queda das plataformas.

Por conta disso, os projetistas têm desenvolvido veículos leves, com peso inferior a 1kg, com a fuselagem flexível de espuma ou isopor. Essas características fazem com que se torne mais seguro para terceiros, em relação à baixa energia de impacto em uma eventual queda (EISENBEISS, 2008).

O sistema de administração de emergências, ou ICS (Incident Command System) por sua sigla em inglês, ou SCI (Sistema de Comando de Incidentes) em português, foi desenvolvido em 1970 como resposta aos incêndios que consumiam grandes parcelas de bosques, pastagens e edificações no estado da Califórnia, nos Estados Unidos da América.

As agências encarregadas no combate ao fogo consideraram a necessidade de criar um sistema que lhes permitisse trabalhar juntos em direção a uma meta comum, utilizando eficientemente os recursos disponíveis (OLIVEIRA, 2010).

O sistema consiste em vários procedimentos orientados ao controle de pessoal, instalações, equipamentos e comunicações e foi projetado para desenvolver-se desde o início de um incidente e até que se terminam as operações, acabando-se a necessidade de continuar administrando a ocorrência.

O Manual do Curso de Sistemas de Comando de Incidentes – SCI define a metodologia como sendo:

É uma ferramenta de gerenciamento de incidentes padronizada, para todos os tipos de sinistros, que permite a seu usuário adotar uma estrutura organizacional integrada para suprir as complexidades e demandas de incidentes únicos ou múltiplos, independente das barreiras jurisdicionais (ESTEVES, JR, 2008, p. 9).

Em qualquer emergência, pequena ou grande, deve haver sempre uma pessoa no comando. A fim de:

  • Avaliar a situação;
  • Determinar e acessar os recursos disponíveis;
  • Desenvolver um plano de ação apropriado ao incidente;
  • Supervisionar a eficácia do plano;
  • Modificar continuamente o plano, de modo que siga condizente a situação.

A estrutura do sistema pode se estabelecer e expandir, dependendo das condições modificativas do incidente. O sistema pode ser utilizado para incidentes de qualquer tipo e tamanho, desde um incidente de menor importância que envolve apenas uma agência, governamental ou privada, até emergências de maior vulto, que implicam na participação/atuação de várias agências.

Este sistema permite que múltiplas agências se comuniquem com procedimentos comuns em quanto a terminologia e funcionamento, e também permite a combinação oportuna de recursos durante um incidente.

Basicamente, todos os acidentes rodoviários envolvendo produtos perigosos, independente do seu porte (pequeno, médio ou grande) envolvem em algum momento a execução de atividades administrativas, sendo inicialmente a organização do SCI, constituída de cinco seções distintas, podendo ser chamada de jurisdição simples, ou seja, uma só agência onde todas podem ser exercidas por uma só pessoa, nesse caso o responsável pelo Comando, e ainda jurisdição simples, com a participação de diversas agências, onde cada uma delas responde diretamente a um supervisor, conforme o Manual de Atendimento a Emergências Químicas 2014, da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, p.118) sendo as seções:

  • Comando;
  • Administração/finanças;
  • Logística;
  • Operação;
  • Planejamento.

Existe ainda a situação de multijurisdição, com a participação de multiagências, com comando unificado e responsabilidade compartilhada a respeito da administração geral do acidente, e a estrutura organizacional pode se adaptar a qualquer emergência ou acidente, aos quais se espera que as agências envolvidas possam resolver.

Pode ser aplicado em qualquer lugar do país e é facilmente adaptável para a nova tecnologia, sendo que esta estrutura pode ampliar-se de uma forma lógica a partir de uma situação de resposta inicial e deve ter elementos básicos comuns em quanto a organização, terminologia e procedimentos, devendo causar a menor interrupção possível nos sistemas existentes, devendo ser eficaz em satisfazer todos os requisitos mencionados e diminuir os custos financeiros no atendimento a ocorrência.

Uma estrutura de comando unificado se aplica quando a emergência está dentro de um limite jurisdicional, mas mais de uma agência compartilha a responsabilidade da administração e, também se aplica quando uma emergência e multijurisdicional, isto é, quando mais de um individuo e nomeado por sua jurisdição ou agência para compartilhar a administração.

Sob o conceito de comando unificado, todas as agências envolvidas contribuem no processo de administração, compartilhando o desenvolvimento do objetivo geral, planificando os objetivos táticos, conduzindo operações integradas e maximizando o uso dos recursos disponíveis para o melhor atendimento a ocorrência, com menores danos ao meio ambiente, a segurança pública e a sociedade (ESTEVES, JR, 2008).

SEÇÃO 2

Dentre as atividades preventivas envolvendo o transporte de produtos perigosos, talvez o mapeamento seja a ação mais importante. É por meio do mapeamento que temos condições de identificar qual o tipo e o nível de problemas que possamos eventualmente enfrentar, e quais recursos estariam disponíveis para atendimento à emergência.

O objetivo do mapeamento das ameaças e vulnerabilidades é traçar um perfil confiável do transporte de produtos perigosos nas rodovias federais, em níveis local, regional e nacional, facilitando identificar pontos vulneráveis, suscetíveis a maior incidência de acidentes com produtos perigosos.

O mapeamento dos pontos sensíveis, assim como ameaças e vulnerabilidades, envolve o trabalho de campo com a utilização de ferramentas como o Google Earth, Google Maps, além de dados georreferenciados obtidos através de Aeronaves Remotamente Tripuladas.

O objetivo de se mapear pontos críticos é conhecer os locais onde concentram-se maiores índices de acidentes envolvendo produtos perigoso, ou onde ele assume características bem peculiares que irão merecer uma maior atenção por parte das equipes de atendimento, devido à concentração habitacional ou de acidentes geográficos de importância local.

O levantamento de pontos sensíveis é a identificação de locais onde há maior incidência deste tipo de ocorrência, identificação de plantas industriais que produzam ou armazenam produtos perigosos, ou locais onde em ocorrendo um acidente envolvendo tais produtos, suas consequências seriam desde a simples interrupção do tráfego até se transformar num evento de grandes proporções, com repercussão regional ou mesmo nacional, como a interrupção do fornecimento de água para uma cidade ou mesmo a sua total evacuação, causando prejuízos irreparáveis ao meio ambiente.

A partir do momento em que o policial é comunicado para atender um acidente com produto perigoso ele deve pôr em prática o padrão de resposta policial aqui estabelecido, seguindo uma sequência lógica e segura para o sucesso da ação emergencial.

Durante o deslocamento o policial deve estar atento à anormalidade quanto ao fluxo e, com base no conhecimento do trecho e informações obtidas, ir traçando possíveis rotas alternativas para eventual necessidade de desvio do trânsito. Nesse sentido, pode-se utilizar o perfil retigráfico ou mapeamento do trecho, quando existente.

Durante a aproximação do evento adverso está o momento mais crítico para o policial, pois é nesta etapa da ocorrência que ele estará, em tese, mais vulnerável. É fundamental que o policial tenha a máxima atenção na execução das formas de aproximação, sendo a utilização das Aeronaves Remotamente Pilotadas um meio bastante eficaz para a tentativa de identificação do produto perigoso transportado através da filmagem em primeira pessoa da simbologia do veículo sinistrado, verificando a numeração da ONU (Organização das Nações Unidas), nos painéis de segurança, ou da classe de risco do produto transportado, através da simbologia estampada nos rótulos de risco, além de poder transmitir a imagem vista em primeira pessoa, em tempo real, para a Central de Informações, e posteriormente para o posto de Comando e Controle estabelecido pelo gerente da crise.

Painel de Segurança: retângulo padronizado, de cor alaranjada, que contém informações referentes a identificação do produto (número ONU) e classe de risco, indicativo do transporte terrestre de produtos perigosos (CETESB, p.276,2014).

Rótulo de Risco: rótulo com a forma de um quadrado apoiado em um dos vértices, que apresenta símbolos , figuras e/ou expressões emolduradas, referentes à classe ou à subclasse do produto perigos o e obedece a um padrão pré-estabelecido (CETESB, p. 277, 2014).

O primeiro no local ou primeiro respondedor irá realizar as etapas conforme a figura 1, e após repassar o comando da emergência.

DRONEFIGURA

Para o gerenciamento de emergências, o Sistema de Comando de Incidentes, utiliza os planos de ações consolidadas, quando estão presentes recursos de múltiplas agências ou quando várias jurisdições estão implicadas, segundo o curso de Capacitação Gerencial para o Sistema de Comando em operações a definição de plano de ação é: “Plano de Ação é o resultado do processo de planejamento que expressa as prioridades e objetivos da operação para um determinado período, bem como as táticas recomendadas e alocação de recursos prevista” (GOMES ARAUJO, 2006, p. 51).

Cabe ao responsável pelo comando instalar o SCI, avaliar a situação do acidente, designar instalações e áreas, estruturar o organograma, definir objetivos e prioridades, desencadear o plano de ação e coordenar todas as atividades administrativas.

O responsável pelo comando deve ser uma pessoa tecnicamente qualificada para assumir a responsabilidade e o gerenciamento global da emergência, devendo assumir o comando a primeira pessoa qualificada ao chegar ao local, estabelecendo o controle da situação até a chegada do responsável pelo comando nomeado ou outra que tiver maior capacidade técnica, e, a medida que a situação evolui e se torna mais complexa, pode ocorrer de autoridades mais graduadas, com mais experiência com o produto envolvido, virem a se envolver, devendo ser passado nesse caso o comando.

Na transição de responsabilidade de comando o responsável que estiver saindo deverá transmitir todas as informações relevantes no tocante a emergência para o responsável que estiver assumindo, em seguida, todo o pessoal envolvido deverá ser notificado sobre a transferência de responsabilidade.

Com a utilização das Aeronaves Remotamente Pilotadas o comando da ocorrência poderá repassar ou transmitir simultaneamente as imagens captadas durante o atendimento da emergência, para os Centros de Comando e Controle, conforme figura 2, operados por multiagências, podendo os referidos centros estarem situados em qualquer local, no caso distante do sítio da emergência, utilizando o sistema de transmissão de dados digital presente nas viaturas operacionais da Polícia Rodoviária Federal.

Figura 2 – Centro de Comando e Controle Nacional – CICN/DF

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Fonte: fotografia do autor.

O plano de ação desenvolvido poderá demandar o acionamento de empresas públicas ou privadas, o que pode ser feito por meio de centros de controle das instituições envolvidas na resposta. Tais centros desempenham um papel importante para a mobilização de recursos, para isso devem contar com listas de contatos a serem acionados e podem intermediar assuntos pertinentes ao atendimento emergencial.

Os centros de comando e controle podem ainda fornecer informações técnicas adicionais no tocante aos produtos envolvidos na emergência, uma vez que possuem melhor acesso a manuais, fichas de emergências e as redes mundiais de maneira geral.

Ressalta-se que a empresa geradora da emergência tem a responsabilidade legal de atender às demandas dos órgãos públicos e, portanto, deverá disponibilizar recursos, tanto humanos quanto materiais para suprir todas as necessidades do atendimento, com a devida brevidade que a situação requer.

No que se refere a recursos humanos, a empresa deverá enviar para o local, profissionais dotados de habilidades para interagir com diferentes equipes existentes, e, qualificados para prestar informações técnicas, com autonomia para decisões imediatas, como a de contratação de serviços de terceiros, atendendo todas as demandas geradas pelos órgãos públicos presentes na ocorrência.

No desenvolvimento do atendimento a ocorrência o plano de ação e os procedimentos de segurança podem ser mudados a medida que mais informações são obtidas pelas equipes ou até mesmo por outros meios, como a documentação da carga, visualização da simbologia do produto transportado, condições climáticas adversas, entre outros, portanto o processo de avaliação da cena para ser efetivo deve ser feito de forma contínua.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A atividade industrial vem crescendo a uma taxa maior que os demais segmentos econômicos, acarretando numa necessidade maior de melhorias dos ramais de distribuição dos produtos, em especial o transporte rodoviário. Para se ter uma ideia da importância do transporte rodoviário, em 1950 este tipo de transporte representava menos de 25% do total dos produtos transportados, e, a partir de 1990 esta participação passou dos 60% (excluindo a China).

O Brasil e considerado um país tipicamente rodoviário onde mais de 80% dos bens materiais são transportados por caminhões (ARAÚJO, 2001). Estudos do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) em 2013, indicam que a média do custo de um acidente no transporte rodoviário de produtos perigosos é de R$ 75.624,55 (setenta e cinco mil seiscentos e vinte e quatro reais e cinquenta e cinco centavos).

O transporte de produtos perigosos no Brasil possui um potencial de risco maior devido as condições muitas vezes precárias de manutenção e saturação do sistema viário, devido a essas condições adversas é fundamental o aprimoramento dos motoristas profissionais, aumento de fiscalização e a necessidade de uma atuação mais responsável pelos setores empresariais envolvidos com a produção e o transporte de produtos perigosos.

No que tange a atendimento a acidentes envolvendo produtos perigosos, a referida ação não é coisa para amadores, nem tão pouco para heróis. Mesmo para especialistas estas situações representam um potencial de risco muito alto, pois trata-se de uma situação fora de controle, onde as condições operacionais são exercidas de forma mais adversa possível, sendo que a emergência, seja ela qual for, não marca local e dia para acontecer, reforçando a tese de que devemos estar sempre preparados com recursos materiais e humanos para o atendimento a emergência.

Convencido de que a tomada de decisão numa emergência e de primordial importância, defendemos a utilização de Aeronaves Remotamente Pilotadas para o levantamento inicial de emergências envolvendo produtos perigosos, com plataformas de câmeras de alta resolução, capazes de filmar, transmitir em tempo real, bem como tirar fotos do local, aplicadas posteriormente em programas de imagens, são sobrepostas nas imagens do google maps, gerando um mosaico atualizado de toda a cena, servindo até em certos casos para a perícia oficial, aliada ao Sistema de Comando de Incidentes para ser empregado no Atendimento a acidentes envolvendo produtos perigosos no âmbito da Polícia Rodoviária Federal, pois teremos um comando único e simplificado, diminuindo a exposição do primeiro respondedor na emergência, além de ser o sistema mais difundido nas instituições de Bombeiros Militares no Brasil, que são os principais parceiros dos policiais rodoviários no atendimento a essas emergências, além de ser utilizado por diversas instituições públicas e privadas que auxiliam nesse atendimento, além de ser de fácil treinamento e de baixo custo financeiro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • ADAMS, John. Risco. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2009.
  • ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Regulamentação do transporte terrestre de produtos perigosos, 1. edição, Rio de Janeiro, 2001.
  • Cool Vendors in Consumers Devices, 2015. Disponível em: . Acesso em: 21 maio 2016.
  • CETESB, Manual de atendimento a emergências químicas/CETESB – São Paulo: Cetesb, 2014.
  • CORRÊA, M. A. Modelo de veículos aéreos não tripulados baseados em sistemas multi agentes, 2008. 102 f. Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica) – Escola Politécnica (Poli), Universidade de São Paulo (USP) – São Paulo, 2008.
  • DOD, Unmanned Aircraft Systems Roadmap 2005-2030, Department of Defense (DoD). [S.1.]. 2005. 213 p.
  • EISENBEISS, H. UAV photogrammetry in plant sciences and geology, In: 6th ARIDA Workshop on Innovations in 3D Measurement, Modeling and Visualization, Povo (Trento), Italy, 2008.
  • Entering the Smart-Machine Age. Disponível em: . Acesso em: 21 maio 2016.
  • ESTEVES JR, Hamilton Santos et al., Cursos de sistema de comando de incidentes. Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, Brasília: SENASP, 2008. 144p.
  • GOMES ARAÚJO, Carlos Alberto Jr. Capacitação gerencial para o sistema de comando em operações, Campo Grande, 2006.
  • GOMES, Marco Aurélio Castro (org). Produtos perigosos: uma visão prática da legislação, Goiânia/Kelps, 2016.
  • GOUVEIA, Jorge Luiz Nobre (org). Manual de atendimento a emergências químicas, CETESB, São Paulo, 2014.
  • JP. Department of Defense Dictionary of Military and Associated Terms. Joint Education and Doctrine Division, J-7, Joint Staff, 2011.
  • OLIVEIRA, Marcos de. Livro texto do projeto gerenciamento de desastres – sistema de comando em operações – Florianópolis: Ministério da Integração Nacional, Secretaria Nacional de Defesa Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastre, 2010.
  • UAV Roadmap, 2002. By the Office of the Secretary of Defense. Disponível em: . Acesso em: 21 maio 2016.

Autores:

  • José Ricardo Batistote é instrutor de Fiscalização de Produtos Perigosos da Polícia Rodoviária Federal, com graduação em Engenharia Elétrica e pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
  • Daniel Augusto Nepomuceno é policial Rodoviário Federal, com graduação em Tecnologia em Processos Gerenciais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
  • Marcos Rodrigo Acosta da Silva é policial Rodoviário Federal, com graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
  • Vlamir Carbonari é policial Rodoviário Federal, com graduação em Ciências da Computação pela Universidade da Grande Dourados.

Drone na mira dos negócios: de seguro a rodovias

À primeira vista, parecem aviões de brinquedo. Desses que crianças e adolescentes levam para o parque com controle remoto debaixo do braço. Na verdade são máquinas extremamente sofisticadas que podem custar até R$ 300 mil e sobrevoar quilômetros de extensão sem auxílio de piloto.

Criados para fins militares, os drones — ou veículos aéreos não-tripulados (Vants) na linguagem dos técnicos — estão na mira de empresas como a concessionária Arteris, que pretende usá-los para auxílio de resgates em acidentes em estradas, e o grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre, que tem um projeto piloto para empregar a tecnologia na avaliação de bens.

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Matrice 600 da DJI.

Novos usos que serão possíveis a partir da regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o equipamento, publicada no início do mês. Embora especialistas vejam lacunas nas regras, como a falta de uma fiscalização efetiva, dados da agência mostram o interesse pela máquina. Até 2 de maio, quando as normas foram divulgadas, a Anac havia autorizado cerca de 400.

Seguro para drone

Essas aeronaves são controladas remotamente, munidas de câmeras e sensores. Por executarem ações que até pouco tempo atrás eram feitas apenas com helicópteros, mas por uma fração do custo, passaram a ser cada vez mais demandadas no universo dos negócios.

A regulação da atividade, porém, era um entrave no desenvolvimento desse mercado no Brasil, que hoje já reúne 720 companhias, segundo levantamento da DroneShow, feira de referência do setor. O número considera fabricantes, importadores, desenvolvedores de software, prestadores de serviço ou de treinamento.

A concessionária Arteris usa drones há um ano para inspecionar obras. Um dos equipamentos auxilia no monitoramento das frentes de trabalho do Contorno de Florianópolis, extensão de 50 quilômetros da BR-101 que liga Garuva a Palhoça, na região metropolitana da capital catarinense. Em outra concessão, no trecho da BR-116 que vai de Curitiba a Capão Alto, na divisa com o Rio Grande do Sul, o drone está sendo usado também para fiscalizar acessos irregulares à rodovia e monitorar pontos críticos de acidentes.

— Antes fazíamos o monitoramento com ultraleve ou helicóptero. O drone melhora a qualidade do acompanhamento das obras. Agora, estudamos usar o equipamento para auxiliar as equipes de resgate em acidentes, principalmente em lugares de difícil acesso — disse Elvis Granzotti, gerente de operações corporativa da Arteris, acrescentando que o objetivo é expandir o uso de drones para todas as nove concessões de rodovias.

O grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre tem projeto piloto para uso de drones na avaliação de bens que serão segurados. O uso é voltado especialmente para a área rural, pois os drones conseguem fazer imagens precisas das lavouras, por exemplo.

O aparelho poderia ser usado também na avaliação de sinistros, ou seja, dos prejuízos causados por algum acidente nas áreas que são asseguradas pela empresa. Segundo Paulo Hora, gerente executivo de Operações e Sinistros Rural e Habitacional do grupo, a previsão é que o produto esteja disponível no mercado até 2019.

A companhia poderá se beneficiar ainda da nova regulação da Anac, que exige dos usuários de drones que façam seguro para indenizar terceiros em caso de acidentes. A exigência é para drones comerciais com peso acima de 250 gramas. O grupo lançou recentemente seguro para danos pessoais e materiais causados a terceiros (durante voo ou em solo), com limite de indenização de R$ 225 mil.

Alta de 15% em pedidos

A principal preocupação da Anac ao criar as novas regras para drones foi justamente com a segurança. Uma das regras prevê que, para voar com drones com mais de 250 gramas perto de pessoas, é necessário que elas concordem previamente com a operação.

A agência classificou os equipamentos em três classes, de acordo com seu peso. A maior parte dos drones se enquadra na classe 3, abaixo de 25 quilos. Neste caso, além do cadastro da máquina no site da agência, será necessária autorização específica do órgão, se o equipamento voar a uma altura superior a 120 metros e seguir uma trajetória para além do campo visual do operador. Também é preciso ter aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que regula ondas de radiofrequência, e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

A fabricante de drones Horus Aeronaves, de Santa Catarina, percebeu efeito direto sobre suas encomendas após a publicação das regras: houve aumento de 15% nos pedidos e de 25% nas solicitações de orçamentos, segundo seu presidente, Fabrício Hertz. A empresa fabrica drones de 1,2 quilo a 3 quilos. Os equipamentos são feitos à base de fibra de carbono, numa produção praticamente artesanal.

— A publicação da novas regras vem em um momento crucial para a expansão da tecnologia, disse Hertz.

Entre as empresas que já usam drones está a produtora Paranoid. William Etchebehere, diretor de cena e de fotografia, estima que o uso de drones proporciona economia de 60% quando comparado à utilização de gruas na produção de filmes ou comerciais.

Entusiasta da tecnologia, tem quatro equipamentos e ele mesmo os opera. Na mineradora Vale, que usa o drone em levantamentos topográficos de minas, economiza-se tempo: um mapa que era feito em dois dias pode ser concluído em menos de 24 horas agora. A mina de Brucutu (MG) é uma das que já conta com a tecnologia, que a empresa planeja, no futuro, expandir para todas as minas.

Falta de fiscalização efetiva

Apesar do avanço, especialistas ainda veem lacunas na legislação. Um dos pontos é a fiscalização. Segundo a Anac, ela será feita por policiais, além dos três órgãos que emitem as autorizações, mas há dúvidas de como ela vai funcionar na prática.

— O drone é um equipamento seguro, capaz de evitar áreas de aeroportos porque é equipado com geolocalização. A partir da regulamentação, temos um cenário mais claro, mas ao mesmo tempo incerto pela falta de uma fiscalização efetiva — afirmou Gabriel Carvalho, do escritório Trench Rossi. — No caso de aerolevantamentos (levantamentos aéreos com precisão), o uso de drones precisa de permissão do Ministério da Defesa, que segue normas muito antigas, quando esse tipo de serviço era feito com aeronaves tripuladas. Deverão ser feitos ajustes nas regras.

Um mercado de US$ 127 bilhões

É nos setores de infraestrutura e agricultura que estão as maiores oportunidades para o uso de drones, segundo estudo da consultoria PwC. Ela estima que o mercado potencial para a tecnologia movimente US$ 127 bilhões por ano no mundo. Os serviços prestados na área de infraestrutura — incluindo atividades como monitoramento de obras e inventário de ativos — podem movimentar US$ 45 bilhões, seguidos por US$ 32 bilhões em aplicações agrícolas, como análise de solo e saúde de plantas.

A consultoria mantém um centro na Polônia — primeiro país a adotar legislação para drones, em 2013 — focado nos usos comerciais desses equipamentos.

No Brasil, a consultoria mantém equipe de cerca de 15 pessoas dedicadas a estudar a implementação de tecnologias emergentes, como os drones. Um dos projetos em desenvolvimento agora é a possibilidade do uso desses equipamentos em operações de salvamento de pessoas que estão se afogando. A ideia é usar os drones para transportar boias até a pessoa que está no mar, alcançando-a com mais rapidez e precisão que um salva-vidas.

— O serviço poderia ser contratado diretamente por órgãos públicos, por exemplo. Ainda estamos trabalhando numa parceria para viabilizar esse projeto — disse Tomás Roque, sócio da PwC.

Fonte: Época Negócios – Agência O Globo.

Drones: Reinventando as Organizações Aéreas de Segurança Pública

MARCUS VINICIUS BARACHO DE SOUSA
Capitão da Polícia Militar de São Paulo

Os drones chegaram, antes com certo tom de entretenimento, agora sua aplicação já foi regulamentada no Brasil. Acredito que ainda há um longo caminho a percorrer e muito a descobrir, quando consideramos o emprego desse equipamento na Segurança Pública e na Defesa Civil.

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Significa então o fim das Organizações Aéreas de Segurança Pública – OASP? A inquestionável oportunidade de redução de custos e simplicidade de uso que o drone pode oferecer a seus operadores, vai levar a uma estagnação das operações com aeronaves convencionais?

Acredito que tudo dependerá de uma avaliação situacional de cada OASP, dentro do seu ambiente interno e externo. Dessa forma há que se fazer uma revisão de seus processos produtivos e do portfólio de entrega de seus serviços, aos usuários.

Muito em breve os drones serão simplesmente operados por policiais, bombeiros e outros agentes públicos nas mais diversas missões. Estarão integrados a qualquer viatura, como se fosse o rádio, tablet ou o estepe. Chegando ao cenário de uma ocorrência, o agente vai identificar a necessidade e, ao invés de chamar uma aeronave, irá abrir o porta-malas do veículo e começar a utilizar seu RPA.

Diante dessa realidade, as OASP já podem começar a rever processos e procedimentos, evitando uma concorrência que será inconveniente e buscando a integração com essa inovação tecnológica, potencializando as atividades dos usuários.

Algumas atividades serão indiscutivelmente melhor desenvolvidas pelos RPA, porém, nem tudo poderá ser feito por esses aparelhos e, nessa ótica, pode-se inovar o emprego das nossas tradicionais aeronaves.

Bons voos, com boa gestão!

Operação de Drones será um dos temas do V Encontro de Escritores e Jornalistas de Aviação

A Associação dos Pioneiros e Veteranos da Embraer (APVE) realizará nos dias 2 e 3 de junho de 2017 o V Encontro de Escritores e Jornalistas de Aviação: Fomento à Cultura Aeroespacial, que acontecerá na sede social da associação em São José dos Campos, SP, Alameda Cândido Marciano Leite, 88.

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Como nos anos anteriores, participarão escritores e jornalistas de Aviação e Espaço do Brasil e do exterior, sendo previsto o lançamento de novos livros durante o evento. A participação é gratuita e aberta ao público. Para assistir às palestras o prazo para inscrição vai até 29 de maio de 2017. Elas poderão ser feitas no site da Associação.

Além da apresentação e disponibilização de títulos para venda, haverá palestras sobre a atuação das mulheres no setor aeroespacialexploração espacial , drones e pilares do desenvolvimento aeronáutico.

Haverá também exposição e demonstração de drones e uma mesa-redonda com os escritores e jornalistas para falar sobre produção e comercialização de livros no Brasil, com o objetivo de aproximar estudantes e profissionais do setor.

Clique para saber mais da programação.

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ANAC e SENASP realizam Workshop sobre Uso de Drones na Segurança Pública e Defesa Civil

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça realizarão no auditório da ANAC em Brasília, no dia 30/05/2017, WORKSHOP sobre “USO DE DRONES NA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA CIVIL”.

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A publicação do Regulamento Especial RBAC-E nº 94 tornou viável as operações com as aeronaves remotamente pilotadas na segurança pública e na defesa civil. Especialistas falarão no evento sobre a regulamentação, fiscalização, operação e aquisição. A instituição das regras contribuiu para promover o desenvolvimento sustentável e seguro desse setor.

O evento objetiva a discussão e a disseminação de conhecimento sobre o regulamento especial, fortalecendo a integração entre os entes governamentais propositores e executores da nova norma, tendo em vista a atuação das forças de segurança pública na fiscalização das aeronaves não tripuladas e a crescente atuação do Estado como operador de aeronaves remotamente pilotadas.

Serviço

Data: 30/05/2017
Horário: das 10h às 17h<
Local: Auditório da ANAC – Sede, 1º andar.<
Endereço: SCS Quadra 09, Lote C, Edifício Parque Cidade Corporate, Torre A – Brasília, DF.
Confirmação de Presença: até 25/05/2017, pelo e-mail [email protected]

Programação

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Saiba como homologar seu Drone na ANATEL

A ANATEL, vinculada ao Ministérios das Comunicações, foi criada pela Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997 e regulamentada pelo Decreto nº 2.338, de 7 de outubro de 1997 e tem como atribuição regular as atividades de telecomunicações no Brasil.

A Resolução ANATEL nº 242, de 30 de novembro de 2000, aprovou o Regulamento para Certificação, Homologação e Identificação de Produtos para Telecomunicações e aplicam-se a essa resolução todos os dispositivos de telecomunicações associados aos drones.

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OPERAÇÃO DE DRONES EXIGE AUTORIZAÇÃO DA ANATEL. Usuários devem se cadastrar no Sistema de Gestão de Certificação e Homologação no site da agência. Foto: Osvaldo Ribeiro/Sesp.

Como os drones possuem transmissores de radiofrequência em seus controles remotos e, em alguns casos, no próprio veículo aéreo, para a transmissão de imagens. Todos os drones necessitam ser homologados pela Anatel inclusive os de uso recreativo, como os de aeromodelismo.

A medida da Agência tem como objetivo evitar interferências dos drones em outros serviços, a exemplo das comunicações via satélite. Os interessados devem se cadastrar no Sistema de Gestão de Certificação e Homologação e preencher um requerimento disponível no site da Anatel. O processo requer o pagamento de uma taxa de R$ 200,00.

A ANATEL disponibiliza um manual que contém detalhes que necessitam ser contemplados aos usuários do sistema, facilitando e instruindo os mesmos na atividade de Cadastro de um requerimento por declaração de conformidade.

Essa homologação é um requisito para fins de utilização do produto apenas quanto às características de telecomunicações (no caso da utilização do espectro radioelétrico).

A utilização desses equipamentos também deve atender a outras condições de uso, conforme as regras estabelecidas pela ANAC e pelo DECEA.

DroneShow 2017 organizou palestras sobre emprego de Drones na Segurança Pública e Defesa Civil

São Paulo – Na semana passada (09 a 11/05) aconteceu em São Paulo a terceira edição do DroneShow. Foram cerca de 3.100 participantes de todo o Brasil e de outros países que estiveram no Centro de Convenções Frei Caneca, onde aconteceu o DroneShow 2017.

Na feira haviam 40 estandes e 70 marcas à disposição de empresários, usuários corporativos, pesquisadores, estudantes, investidores, além de policias e bombeiros de todo Brasil.

Para 2018 o evento já tem data definida, será nos dias 13, 14 e 15 de junho no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP). Para o ano que vem uma das novidades será um espaço especial para empreendedores e instituições bancárias e seguradoras.

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Drone em exposição do evento.

Novos negócios e parcerias foram gerados na feira. A ANAC e o DECEA estiveram presentes e fizeram a sua parte, regulamentando o setor. Durante o evento aconteceram cursos e seminários sobre drones. Um dos seminários tratou das atividades de Segurança Pública, Defesa Civil, Segurança Privada, incluindo serviços de emergências e perícias.

Policiais e bombeiros de vários Estados estiveram presentes no evento e participaram das palestras. Falou-se sobre operação, emprego, aquisição e seguro.

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Seminário sobre Segurança e Perícia no DroneShow.

Ramiro Brasil da empresa FT Sistemas falou sobre o emprego de VANTs em missões de Segurança e Desastres Naturais.

Cel Res PM Eduardo Alexandre Beni, editor do Site Piloto Policial & Resgate Aeromédico falou sobre as novas tendências e expectativas do emprego de Drones na Segurança Pública e Defesa Civil. “O uso de drones já é uma realidade em muitas Polícias e Corpos de Bombeiros do Brasil. Com a regulamentação da ANAC e a possibilidade do uso desses equipamentos pelo Estado em áreas urbanas, permitirá seu emprego em maior escala e para atividades destinadas a salvar e proteger pessoas e bens”, disse Eduardo Beni.

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Cel Eduardo Alexandre Beni do Piloto Policial falando sobre drones.

O Major PM Rodrigo Abreu e o Cap PM Luiz Sérgio Alves do Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar do Rio de Janeiro falaram sobre as possibilidades de integração dos Drones nas Operações Aéreas de Segurança. Os oficiais da PM do Rio abordaram a complexidade das operações realizadas no Estado e a importância dos drones nessas missões, pois trarão mais segurança aos policiais, tendo em vista que haverá menos exposição dos policiais nas ações nos morros cariocas.

Outro ponto importante abordado no seminário foi sobre a contratação de Seguro Aeronáutico para Drones e sua utilização pelo Mercado Segurador.

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Major PM Rodrigo Abreu falando sobre integração dos drones nas operações de segurança pública.

O ponto falho da norma publicada pela ANAC foi a não exigência desse seguro para os drones utilizados pelo Estado. Apesar de não ser obrigatório, Carlos Eduardo Mamede Polizio do Grupo Segurador BB e MAPFRE falou da importância em contratar esse seguro. “É uma forma de oferecer mais segurança às operações realizadas pelo Estado”, disse Polizio.

Além do seguro de terceiros na superfície (pessoas e bens no solo), é possível contratar o Limite Único Combinado – LUC), que é um seguro facultativo a ser contratado pelo proprietário ou explorador da aeronave, em complemento ao seguro obrigatório.

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Carlos Eduardo Mamede Polizio explicando o seguro para drones.

O DroneShow é um evento novo que está em sua terceira edição. Com a regulamentação definida no Brasil, muitos negócios surgirão e a segurança pública e a defesa civil, em um futuro próximo, passará a usar com mais frequência drones em suas operações. Esse é um novo mercado e muitas novidades ainda surgirão.

O futuro dessa nova aviação estará diretamente relacionada à segurança que ela irá oferecer aos seus operadores, pessoas e bens no solo e, principalmente, às aeronaves tripuladas.

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Dados do evento:

1) Perfil dos participantes:
Setor privado: 62%
Setor público: 38%

2) Cargos que ocupam:
Direção: 28%
Gerencia: 30%
Setor técnico: 32%
Acadêmicos: 10%

3) Principal área de atuação:
Prestador de serviços no setor de drones: 57%
Prestador de serviços no setor de geotecnologias: 32%
Comercializa produtos relacionados ao setor de drones: 5%
Comercializa produtos relacionados ao setor de geotecnologias: 6%

4) Principal área de interesse:
Mapeamento, cadastro e topografia: 33%
Agricultura e florestal: 20%
Meio ambiente e recursos naturais: 15%
Infraestrutura: 9%
Mineração e Óleo e Gás: 7%
Segurança e serviços de emergências: 5%
Logística e transportes: 4%
Jornalismo, entretenimento, publicidade: 3%
Recreação: 1%
Outros: 3%

5) Localização geografia por regiões dos participantes:
Sudeste: 63%
Sul: 10%
Centro-oeste: 8%
Nordeste: 8%
Norte: 7%
Outros países: 4%

Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar

São Paulo – Recentemente, a Prefeitura de São Paulo, junto com as Secretarias de Segurança Urbana e Inovação e Tecnologia, lançou o programa Dronepol, que vai monitorar áreas de difícil acesso, ocupações em áreas de risco e grandes eventos com a ajuda de drones.

Para dar início a esse avanço na segurança, o Secretário José Roberto recebeu os primeiros agentes da GCM e da Defesa Civil do município que serão treinados para pilotar os drones. O curso, que teve início nesta terça-feira (9), acontece no Aeroclube de São Paulo no Aeroporto Campo de Marte e é realizado pelo Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo.

O Coronel PM Carlos Eduardo Falconi, Comandante do Grupamento Aéreo, fez a abertura oficial do curso. Para coordenar o Dronepol da Prefeitura, foi designado o Coronel da reserva da Polícia Militar, Rogério Vieira Peixoto. Peixoto foi piloto dos Águias da PM de São Paulo por mais de 20 anos e possui experiência na aviação policial e civil (Saiba mais). A prefeitura de São Paulo irá operar 07 drones, sendo 04 Inspire 1 e 04 Phantom 4 da DJI e 01 X820 da Dahua Technology.

“Essa parceria entre o Município e o Estado são fundamentais para o sucesso desse novo projeto. Estamos agora focados no treinamento e na preparação de nossos profissionais e os Águias da PM de São Paulo nos ajudarão com um curso de qualidade”, disse Peixoto, coordenador do Dronepol. “Estamos também tratando com o DECEA (ICA 100-40) um acordo operacional e alinhando nossas diretrizes de operação conforme a nova regulamentação da ANAC (RBAC-E 94) para que iniciemos nossa operação com segurança e conforme as normas”, complementou Peixoto.

Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar
Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar. Foto: Eduardo Alexandre Beni / Piloto Policial.

Participam do curso 07 Guardas Civis Metropolitanos, 02 agentes da Defesa Civil do Município, 04 bombeiros do Corpo de Bombeiros de São Paulo e 05 policiais militares do Grupamento Aéreo. As aulas serão ministradas por instrutores do Grupamento e que possuem larga experiência na aviação e na operação de drones.

O Tenente Coronel PM Paulo Luiz Scachetti Junior do Grupamento Aéreo é o coordenador do curso. “Além da importante integração, levaremos conhecimento e doutrina aeronáutica para uma atividade em desenvolvimento, por isso montamos um curso baseado nos conceitos consagrados da aviação”, disse o Ten Cel PM Paulo.

Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar
Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar. Foto: Eduardo Alexandre Beni / Piloto Policial.

O curso terá 10 dias de duração e possui matérias assemelhadas à aviação, porém com algumas adaptações, como por exemplo, Conhecimentos Técnicos, que trata mais de sistemas eletrônicos.

Bombeiros, policiais militares, guardas e agentes terão aulas teóricas de meteorologia, segurança de voo, teoria de voo, regulamento aeronáutico, operação e doutrina de RPA e navegação. O curso terá ainda um módulo prático. O curso começou com a matéria de Meteorologia ministrada pelo Maj PM Gomes, piloto do Grupamento Aéreo.

DroneShow 2017 – Saiba mais sobre a 3ª Feira de Drones do Brasil

A feira DroneShow Latin America é uma realização anual da MundoGEO e reunirá toda a comunidade do setor para troca de experienciais, promoção de parcerias, fomentar novos negócios e antecipar tendências.

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A 3ª edição da DroneShow Latin América, que acontece de 9 a 11 de Maio no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, preparou uma programação intensa de cursos, seminários e debates para a feira deste ano. O DroneShow também vai reconhecer os melhores profissionais, empresas e projetos no Prêmio DroneShow 2017.

Ao todo são 13 ações que acontecerão nos três dias de evento. A proposta do evento para este ano é capacitar os profissionais que atuam neste setor, debater temas estratégicos e disseminar resultados das aplicações dos dados gerados pelos drones em diferentes aplicações.

No dia 08 de maio acontecerá o III Fórum de Empresários de Drones no Hotel Golden Tulip São Paulo Paulista. Esse evento antecede o DroneShow 2017. Saiba mais.

Para participar do DroneShow 2017 Clique Aqui.

Quem for participar de seminários ou cursos Clique Aqui para inscrição com desconto.

SERVIÇO

Local do evento: Centro de Convenções Frei Caneca
Rua Frei Caneca, 569 | São Paulo – SP |
Mais informações: [email protected] ou (41) 3338-7789

Saiba mais sobre as edições anteriores:

III Fórum de Empresários de Drones acontece no dia 08 de maio em São Paulo

DroneShow – Empreendedores do setor de veículos aéreos não tripulados se reúnem mais uma vez para debater sobre o desenvolvimento desse novo mercado nacional e mundial e falar das expectativas após a publicação da tão esperada regulamentação da ANAC.

O evento acontecerá no dia 08 de maio no Hotel Golden Tulip São Paulo Paulista, na Rua Frei Caneca, 1199, no bairro Consolação, em São Paulo (SP). Haverá também a opção de participação online.

Mesmo participando a distância, poderão ser enviados comentários e perguntas pelo chat, que serão respondidas pelos palestrantes, mas este fórum não será gravado nem terá replay para visualização posterior.

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Na primeira edição do Fórum com a presença de 25 empresários foi feito um diagnóstico do setor usando a análise SWOT. Já no II Fórum, com 75 empresários e a presença da ANAC e DECEA, foram discutidos temos relacionados a regulamentação, seguros, boas práticas e precificação.

“A estimativa é reunir mais de 200 empresários neste terceiro Fórum, que já estarão se mobilizando para participar na feira DroneShow. Desta forma, o Fórum vai se fortalecer ainda mais como instrumento de mobilização e fortalecimento do setor de drones”, comentou Emerson Granemann, idealizador da feira e moderador deste movimento empresarial.

Um dos temas de destaque do fórum será a recente regulamentação do uso de drones para aplicações comerciais, aprovada no dia 02 de maio. Já estão confirmadas a participação do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), além de representantes de outros órgãos públicos e empresas do setor.

Os demais assuntos serão: norma técnica do INCRA para uso de drones no Georreferenciamento, seguradoras apresentando opções para seguros dos drones, formação de pilotos, recomendações para especificações técnicas, precificação de serviços no setor, proposta de pesquisa de mercado e início dos contatos do fórum com o Ministério da Defesa.

PARTICIPE – FAÇA SUA INSCRIÇÃO

SERVIÇO

forumempresarios

  • Local do evento: Hotel Golden Tulip São Paulo Paulista
    Rua Frei Caneca, 1199 | São Paulo – SP |
  • Investimento: R$ 700,00 presencial ou R$ 350,00 para acompanhar online
  • O evento não será gravado e não haverá replay para acesso futuro
  • Mais informações: [email protected] ou (41) 3338-7789 | (11) 4063-8848

Benefícios aos inscritos:

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Como ficam as regras estabelecidas pela ANAC para o uso de RPA e Aeromodelos

A Diretoria Colegiada da ANAC aprovou, nesta terça-feira (02/05), o regulamento especial para utilização de aeronaves não tripuladas (RPA-Remotely Piloted Aircraft e Aeromodelos). O Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial – RBAC – E Nº 94 foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (03). Além do regulamento foram publicadas três Instruções Suplementares (IS) sobre RPA:

A partir de agora, as operações de aeronaves não tripuladas (de uso recreativo, segurança pública, corporativo, comercial ou experimental) devem seguir as novas regras da ANAC, que são complementares às normas de operação de RPA e Aeromodelos estabelecidas Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

O site Piloto Policial esteve nesta quarta-feira (03) na sede da ANAC-São Paulo na coletiva de imprensa onde foram apresentadas as novas regras e esclarecidas algumas questões pelos especialistas da Agência, Roberto Honorato, Rafael Gasparini e Ailton Júnior. Por ser ainda tudo muito novo, muitas problemas ocorrerão e serão solucionados na medida em que a ANAC for demandada.

Coletiva de imprensa ANAC
Coletiva de imprensa realizada nessa quarta-feira (03) na ANAC-São Paulo sobre o novo regulamento. Foto: Eduardo Beni.

Vamos tentar esclarecer alguns pontos:

  1. A partir desse regulamento, aeromodelos são as aeronaves não tripuladas remotamente pilotadas usadas para recreação e lazer e as aeronaves remotamente pilotadas (RPA) são as aeronaves não tripuladas utilizadas para outros fins como experimentais, comerciais ou institucionais.
  2. Exceto nos casos de operações realizadas pelo Estado, os dois tipos (aeromodelos e RPA) só podem ser operados em áreas com no mínimo 30 metros horizontais de distância das pessoas não anuentes ou não envolvidas com a operação e cada piloto remoto só poderá operar um equipamento por vez.
  3. Caso haja anuência expressa de todas as pessoas que porventura estejam na área de operação, o RPA ou aeromodelo poderá voar sobre elas.
  4. Aeromodelos e RPAs classe 3 com peso máximo de decolagem (incluindo-se o peso do equipamento, de sua bateria e de eventual carga) de até 250 gramas não precisam ser cadastrados no Sistema Sisant. Os aeromodelos e RPAs classe 3 operados a 400 pés acima do nível do solo devem ser cadastrados e, nesses casos, o piloto remoto do aeromodelo deverá possuir licença e habilitação.
  5. Segundo a ANAC, haverá integração do Sitema Sisant com o Sistema Sarpas do DECEA.
  6. Será exigido seguro com cobertura de danos a terceiros para os RPAs com peso superior a 250 gramas. Para os aeromodelos não é exigido seguro, pois, segundo a ANAC, por terem finalidade desportiva não há previsão legal para essa exigência, muito embora exista previsão legal no Art. 178 do Código Brasileiro de Aeronáutica. Ela isentou também as RPAs do Estado.
  7. O Sistema Sisant já está disponível para inserção de dados e a plataforma possui conexão ao banco de dados da Receita Federal apenas para validação do CPF ou CNPJ. Não há controle sobre a nota fiscal dos equipamentos. Menores de 18 anos não conseguirão realizar o cadastro, por exemplo. O cadastro tem validade de 24 meses e poderá ser revalidado em até seis meses. Agora os aeromodelos e RAPs classe 3 acima de 250 gramas deverão fazer o cadastramento no Sisant. Os RPAs classe 1 e classe 2 não realizam esse cadastro. Eles seguirão regras próprias, pois deverão obter registro e certificado de aeronavegabilidade junto a ANAC.
  8. A Portaria 207/DAC que trata de Aeromodelos, conforme a Resolução Nº 419/17 que aprovou o RBAC-E Nº 94 foi revogada e não terá mais eficácia a partir de 3 de julho de 2017. O DECEA deverá incluir os aeromodelos na sua regulamentação, portanto nesse prazo esses equipamentos deverão ser cadastrados no Sisant.
  9. Para todos os aeromodelistas ou operadores de RPA detentores de uma autorização válida
    de operação emitida pela ANAC, os requisitos do RBAC-E Nº 94 só se tornarão exigíveis a partir de 3 de julho de 2017, ou a partir do dia seguinte ao vencimento da autorização de operação, o que ocorrer primeiro.
  10. Todas as autorizações de operação cujo vencimento está condicionado à data de publicação do RBAC-E Nº 94 ficam automaticamente prorrogadas até 2 de julho de 2017.
  11. Todas as autorizações de operação concedidas pela ANAC antes da data de publicação Resolução Nº 419/17 que aprovou o RBAC-E Nº 94 ficarão automaticamente revogadas a partir de 3 de julho de 2017.
  12. Os RPAs classe 3 e Aeromodelos acima de 250 gramas receberão um código de identificação que deverá ser colocado no equipamento ou se não for possível deverá ficar com o operador. Os RPAs classe 1 e 2 receberão uma matrícula da ANAC.
  13. A fiscalização, segundo a ANAC, para as contravenções penais e crimes será de responsabilidade da Segurança Pública e a administrativa (autos de infração) será de responsabilidade da agência, do DECEA e/ou ANATEL. Com o regulamento, RPAs, Aeromodelos e seus operadores estarão sujeitas às infrações administrativas estabelecidas pelo Art. 299 a 302 do Código Brasileiro de Aeronáutica.
  14. Segundo a ANAC, os procedimentos para processos administrativos relacionados a RPAs, Aeromodelos e seus operadores seguirão o mesmo rito das aeronaves tripuladas e seus operadores.
  15. Sobre licenças e habilitações a ANAC ainda não tem uma regra definida e os processos serão analisados caso a caso. Segundo a agência, não foi criada uma categoria específica para os RPAs e isso poderá ocorrer conforme a demanda e necessidade. Somente os RPAs classe 1 e 2 precisarão de licença e habilitação. Os RPAs classe 3 e Aeromodelos somente se forem voar acima de 400 pés.
  16. Os pilotos de RPAs classe 1 e 2 deverão possuir um Certificado Médico Aeronáutico (CMA) de 5ª classe válido. Os RPAs classe 3 e Aeromodelos estão isentos. Caso o piloto possua um CMA de 1ª ou 2ª Classe não precisará possuir o de 5ª classe, conforme a nova emenda do RBAC Nº 67 (artigo 67.13) publicada nesta quarta-feira (03).
  17. Sobre os cursos e treinamentos, a ANAC não definiu credenciamento de escolas ou estabeleceu critérios de formação, assim, fica livre de regulação, por enquanto, essa atividade.
  18. Para as empresas que forem operar seus RPAs classe 1 como serviço aéreo público especializado, seguirão as mesmas regras estabelecidas no Art. 201 do Código Brasileiro de Aeronáutica e na Resolução Nº 377, de 15 de março de 2016. As empresas que forem atuar em serviços de Aerolevantamento deverão observar o Decreto-Lei Nº 1.177/71 e o Decreto Nº 2.278/97. Esse assunto está sendo discutido pelo Ministério da Defesa para saber se os RPAs entrarão nessa regra.
  19. A Resolução nº 377 passou a vigorar acrescida do art.3º-A, com a seguinte redação:
    “Art. 3º A Os serviços aéreos públicos especializados com a operação de aeronaves remotamente pilotadas – Classe 1 estão sujeitos a outorga.”
  20. Não foi exigida idade superior a 18 anos para operar aeromodelos, porém o cadastro deverá ser feita por uma adulto e ele será o responsável.
  21. Serão cobradas as Taxas de Fiscalização da Aviação Civil (TFAC) referentes aos serviços prestados pela ANAC, como serviços de habilitação, licença, homologação, fiscalização ou registro. O cadastro, por exemplo, que não possui taxa específica, será gratuito.
  22. Sobre Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas e o Acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro e investigação de acidentes consultar a ICA 100-40 do DECEA e DOC ICAO 10019 – Manual on Remotely Piloted Aircraft Systems (RPAS).

Operações realizadas pelo Estado

Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de SP
Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de SP.

Os RPAs operados pelo Estado seguirão a regra geral, porém sobre a operação, o regulamento (94.103, (g) e (h)) deu maior abrangência ao tratar dos RPAs acima de 250g utilizados pelo Estado, pois autorizou voos sobre áreas habitadas e pessoas.

Além da Segurança Pública, possibilitou seu emprego em outras atividades realizadas pelo Estado, como fiscalização tributária e aduaneira, combate a vetores de transmissão de doenças, defesa civil, inclusive de operadores a serviço de um deles. Ou seja, pela interpretação da norma, se o Estado contratar uma empresa para esse fim será considerado como público.

Segundo o regulamento essas operações são de inteira responsabilidade do órgão ou do operador, em quaisquer áreas, por isso deverá possuir uma avaliação de risco operacional.

Outros órgãos ou entidades controlados pelo Estado também poderão operar RPAs mediante autorização expressa da ANAC e deverão demonstrar o interesse público da operação e se haveria um risco maior à vida se a operação fosse realizada por meios alternativos.

A norma isentou as aeronaves remotamente pilotadas pertencentes ao Estado, da mesma forma que fez com os aeromodelos, de possuir seguro com cobertura de danos a terceiros (E94.103 (d)).

Consulte a publicação:


Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial – RBAC–E Nº 94


Drone do CBMSC localiza surfista à deriva a mais de 4 km da praia

Santa Catarina – O drone do Corpo de Bombeiros de Florianópolis (clique e saiba mais sobre o equipamento) ajudou na localização e resgate de um surfista que estava a quase 4 quilômetros da costa da Praia Mole, no Leste da Ilha, na manhã de segunda-feira (24).

Drone dos bombeiros ajuda a localizar surfista à deriva em Florianópolis
2° Tenente BM Pedro Reis operando o drone.

Ao saber da ocorrência, o Comando de Área e equipes do GBS, ambos do 1º Batalhão de Bombeiros de Florianópolis, deslocaram-se para a Praia Mole. Cerca de 10 minutos depois de iniciar o primeiro voo, o drone começou a enviar as primeiras imagens do homem. Ele já estava a mais de 4 quilômetros da praia, na região da Ilha do Xavier.

De tanto insistir em tentar remar de volta, ele aparentava sinais claros de extrema exaustão. Com a exata localização do surfista, através das imagens do drone, um jet-ski foi então acionado na praia da Joaquina e o surfista rebocado até o posto de guarda-vidas na praia, onde recebeu um primeiro atendimento. Apesar da exaustão e de sintomas de hipotermia, ele estava bem e não precisou ser conduzido ao hospital.

Drone dos bombeiros ajuda a localizar surfista à deriva em Florianópolis
Equipe do bombeiro fazendo o salvamento do surfista

Entre o voo para localização do surfista e seu resgate, o equipamento percorreu cerca de 15 quilômetros. Para o 2° Tenente BM Pedro Reis o equipamento já pagou seu investimento de aquisição. Reis operou o drone do posto guarda-vidas. O jet-ski ficou na praia aguardando a varredura feita pela aeronave.

“Com menos de um ano de uso, o drone já foi empregado em diversas situações. Mas, nesta em específico, conseguimos rapidamente localizar a vítima ainda com vida e monitorar todo o seu resgate,” explica.

Drone dos bombeiros ajuda a localizar surfista à deriva em Florianópolis
Posto Guarda Vidas de onde foi operado o drone.
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Fonte: CBMSC.

Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de São Paulo

São Paulo – O prefeito João Doria e os secretários municipais José Roberto Rodrigues de Oliveira (Segurança Urbana) e Daniel Annenberg (Inovação e Tecnologia) apresentaram nesta segunda-feira (24) os modelos de drone de última geração que serão utilizados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) em operações específicas de vigilância na cidade. Serão cinco drones e 15 kits com câmeras doados pela iniciativa privada, sem custos para o município.

Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de SP“Em uma iniciativa inédita no país nós vamos passar a utilizar drones para o policiamento preventivo da cidade de São Paulo em caráter permanente. A Guarda Civil Metropolitana vai ter equipamentos de última geração para o monitoramento de toda a cidade. Esse monitoramento vai agilizar e dar mais segurança aos atendimentos da GCM”, afirmou o prefeito João Doria. O prefeito também ressaltou a importância para a capital de parcerias com as empresas e se colocou à disposição de outros representantes da iniciativa privada que desejarem contribuir com a cidade.

A doação em equipamentos ao município, estimada em cerca de R$ 650 mil, foi feita pela fabricante chinesa Dahua Technology, em parceria com a empresa PGIDB. A companhia Airobotics doará R$ 150 mil em serviços de suporte e consultoria, que compreendem atividades de capacitação operacional e apoio estratégico.

dronepol7Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de SPOs equipamentos serão customizados para integrar o programa “Dronepol”, criado para monitorar locais que apresentam dificuldades de acesso, casos de ocupações em áreas ambientais ou de risco, além de eventos com alta concentração de participantes.

“Os drones serão fundamentais em diversas atuações, tanto da Defesa Civil quanto da GCM. A ideia é capturar imagens difíceis de obter para avaliar áreas de risco, em especial, durante os períodos de chuva e possibilidade de escorregamento. Outras partes importantes do monitoramento serão analisar áreas de proteção ambiental e contribuir para ações dos guardas em parques municipais”, diz José Roberto Rodrigues de Oliveira.

O drone da chinesa Dahua Technology é fabricado em fibra de carbono ultraleve, pesa cerca de 3 quilos e tem capacidade de voar sob temperaturas extremas (de -20ºC a 60ºC) e a uma velocidade de até 54 km/h. Possui alto-falantes para a transmissão de avisos e instruções, além de câmeras de altíssima definição, que geram imagens com riqueza de detalhes, inclusive térmicas. O equipamento tem autonomia de voo de 35 minutos e é programado para retornar à base com segurança, em casos de bateria fraca ou de perda de sinal.

Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de SPOs outros quatro drones da marca chinesa DJI pesam 1.3 kg cada e têm capacidade de voar até 30 minutos por meio de bateria. Equipados com estabilizadores acoplados a câmeras de altíssima definição de 20 megapixels, gravam vídeos em resolução 4K (Ultra High Definition – UHD). Atingem velocidade máxima de72 km/he voam até 7km desde o transmissor (controle remoto). Oferecem máxima segurança de operação e uso através de cinco sensores infravermelhos de obstáculos, capazes de pará-los ou desviá-los automaticamente de qualquer obstáculo natural ou artificial.

Os kits com câmeras podem ser instalados nas viaturas e nas fardas dos guardas-civis. Além de gravar, armazenam vídeos e áudios junto com as coordenadas geográficas dos agentes durante o patrulhamento e pode transmitir as informações pela internet. “O Dronepol representa mais um passo da atual gestão em seu esforço de melhorar a gestão da cidade e seu monitoramento, trazendo ganhos representativos para a segurança”, afirma Daniel Annenberg.

Drones auxiliam Guarda Civil Metropolitana no monitoramento da cidade de SP

Fonte: Secretaria Especial de Comunicação.
Fotos: Guty e Leon Rodrigues /SECOM/SMSU

Estudantes brasileiros disputam competição SAE Aero Design East na Flórida/EUA

São Paulo – As equipes EESC-USP Alpha, da Escola de Engenharia de São Carlos (SP); Urubus, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp-SP); AeroRio, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), e Trem Ki Voa Micro, da Universidade Federal de São João Del Rei (MG), participam da competição mundial SAE Aero Design East que acontece de 21 a 23 de abril em Lakeland, na Flórida (EUA). São 75 equipes inscritas na prova este ano.

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Modelo desenvolvido pela EESC USP ALPHA

A SAE Aero Design East é promovida anualmente pela SAE International e reúne equipes de diversos países. Os brasileiros, que fazem história na competição mundial, foram oito primeiros lugares na Classe Regular, quatro primeiros lugares na Classe Advanced e um primeiro lugar na Classe Micro desde o início da participação, em 2000 e vão competir com estudantes dos Estados Unidos, Polônia, Índia, Egito, Turquia, China, Canadá, México, e Venezuela.

Para conquistar uma vaga na SAE Aero Design East as equipes brasileiras, responsáveis pelo projeto, construção e teste de suas aeronaves, ganharam destaque em suas categorias por ocasião da 18ª Competição SAE BRASIL AeroDesign, de âmbito nacional, realizada em novembro de 2016 no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA, em São José dos Campos (SP).

Turma da Unicamp é uma das representantes do Brasil na competição SAE Aero Design East / Divulgação
Turma da Unicamp é uma das representantes do Brasil na competição SAE Aero Design East / Divulgação

A EESC-USP foi campeã pela Classe Regular e obteve 483.2 pontos na classificação geral, seguida pela Urubus, vice-campeã pela Classe Regular, com 421.6 pontos. A equipe mineira Trem Ki Voa Micro, venceu na Classe Micro com 468 pontos e na Classe Advanced a AeroRio foi vice-campeã com 243.4 pontos.

AeroDesign – O Projeto AeroDesign é um programa educacional organizado pela Seção São José dos Campos da SAE BRASIL, com o objetivo de propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes de graduação e pós-graduação em Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas, e futuros profissionais desse segmento da mobilidade, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes.

“Os programas estudantis da SAE BRASIL motivam os jovens à carreira de engenharia e lançam desafios encontrados na prática profissional que levam muito além do conhecimento acadêmico adquirido na sala de aula”, analisa Mauro Correia, presidente da SAE BRASIL.

Companhia de Imprensa

Análise: O mercado de VANT finalmente atingiu o pico de expectativa?

Se houver uma palavra que possa descrever o mercado comercial do drone durante os últimos anos é “expectativa”.

Drones – ou veículos aéreos não tripulados – têm sido uma indústria em crescimento, com bilhões de dólares de financiamento sendo injetado em projetos promissores ou empresas start-ups. Os capitalistas de risco e geeks da tecnologia têm apostado forte nessa área.

DroneBannerImage

 

A tecnologia tem sido descrita como resposta para diferentes desafios industriais, sociais e econômicos, sendo realmente difícil acompanhar todas as suas possíveis aplicações.

Os VANTs são oferecidos agora não apenas para atividades de hobby, mas para a inspeção da infra-estrutura, serviços de entrega, fotografia aérea, vigilância, agricultura, e a lista continua crescendo.

Na verdade, essas promessas de campos de utilização dos drones têm contribuído não apenas para o boom da tecnologia, mas também para inflar as expectativas do mercado.

Agora estamos vendo sinais de que a indústria de desenvolvimento de drones está vacilante, lutando para cumprir tantas promessas. O otimismo da indústria foi substituído por um número significativo de empresas de desenvolvimento de drones cancelando projetos, demitindo pessoal e até mesmo desistindo do negócio.

No mês passado, a divisão de pesquisa do Alphabet – de propriedade da Google – encerrou um projeto de vários milhões de dólares para construir pseudo-satélites de alta altitude (HAPS), uma aeronave não tripulada que poderia voar nos confins da atmosfera e fornecer acesso à internet para pessoas em áreas com infra-estrutura limitada.

Já o fabricante francês de VANT Parrot, um dos principais players da indústria de drones, também anunciou no mês passado a demissão de 290 funcionários após um desempenho de vendas abaixo do esperado. No ano passado, o start-up 3D Robotics dos Estados Unidos também enxugou seu quadro de funcionários e reorganizou grande parte de seus esforços de desenvolvimento.

Tal movimento de consolidação geral é a provável tendência da indústria para 2017 e além.

“Muitas empresas que estão no mercado agora, não estarão no mercado até o final de 2018”, disse Michael Blades, especialista em VANT na consultoria Frost & Sullivan.

Uma empresa que tem atropelado seus concorrentes no mercado de VANT comercial, de acordo com a Blades, é o fabricante chinês DJI, líder no segmento de drones de custo de US $ 5.000 ou menos, que são geralmente utilizados pelo público em geral.

Blades descreve o período atual no mercado de UAV como o “vale de desilusão”, uma referência ao conceito de ciclo de expectativa (“Hype Cicle”) apresentado pela empresa de pesquisa Gartner. O movimento vem depois de um período conhecido como o “pico de expectativas”, onde o mercado vê sinais promissores de sucesso entre os pioneiros no mercado.

Gartner-Hype-Cycle

ACIMA: Uma representação visual do “Ciclo Hype” mostrando o movimento de desilusão, onde alguns analistas acham que se encontra atualmente o mercado de VANTs.

Uma esperança para a hipótese de “ciclo de hype” é que as empresas sobreviventes serão mais fortes e irão compreender melhor o que o mercado realmente deseja a longo prazo, tanto para o mercado consumidor final quando para as atividades comerciais para grandes organizações, como inspeção de infra-estruturas ou agrimensura.

Isso é verdade para o mercado consumidor, mas é especialmente pertinente para as empresas que oferecem serviços de drone comercial para grandes organizações. “Para chegar ao topo do mercado, você tem que ser completamente diferente dos demais. Você já deve ter sido provado pelo mercado”, disse Keven Gambold, CEO da Unmanned Experts.

Gambold refere-se a isso como “atravessar o abismo”, uma referência ao livro do mesmo nome de Geoffrey Moore, onde a tecnologia salta do momento de ser usado exclusivamente por entusiastas da tecnologia para fazer parte do mercado consumidor normal.

“Hoje, eu teria dificuldade em encontrar 50 empresas viáveis que poderiam operar em nível empresarial”, disse Gambold. Mas o atual problema a ser enfrentado, sem dúvida nenhuma, refere-se aos órgãos reguladores.

O crescimento dependerá, em última instância, da regulamentação e de como organizações como o Federal Aviation Administration (FAA) dos Estados Unidos e outros órgãos da aviação civil se manterão atualizados e se adaptarão à crescente tecnologia. O ritmo lento e confuso do FAA e demais órgãos em regular o assunto certamente não ajuda e tem sido quase que universalmente criticado pela indústria como uma completa “desordem”.

Em suma, não acredite que os VANTs serão amplamente adotados e utilizados por um número significativo de empresas comerciais já em 2017. Espere ver ainda uma grande consolidação entre fabricantes e fornecedores de VANT como resultado da realidade e expectativa do mercado.

Fonte: Shephard, adaptado por Piloto Policial.

Polícia britânica cria setor que usará drones para combater crimes

A polícia britânica vai expandir o uso de drones no combate a crimes dentro o país e, para isso, vai montar uma divisão especializada em recolher informações e imagens a partir dos veículos aéreos não tripulados. Os testes com a nova ferramenta devem durar seis meses, segundo o diário “Telegraph”.

Testes com drones na polícia britânica devem durar seis meses - Reprodução/Twitter
Testes com drones na polícia britânica devem durar seis meses – Reprodução/Twitter

As forças policiais das cidades de Devon e Cornwall planejam o sobrevoo a cenas de crime, buscas por pessoas desaparecidas a perseguições de suspeitos, tudo feito com drones. A iniciativa, no entanto, alerta para a invasão de privacidade e para a possível redução dos quadros de agentes, cujas funções seriam substituídas pelos drones. A divisão nega que haja um planejamento para cortes de pessoal.

A polícia começou a testar dispositivos aéreos não tripulados em novembro de 2015, adquirindo quatro drones DJI Inspire 1 equipados com câmeras de alta definição.

O chefe do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia, Steve Barry, se mostrou favorável à inclusão da tecnologia na atuação policial, principalmente por significar menos custo em relação ao uso de helicópteros. Os drones já são utilizados no país para monitorar incêndios e potenciais focos de briga entre torcedores durante jogos de futebol.

O drone será operado em nove estações através dos três condados (Foto David Rogers/Getty Images)
O drone será operado em nove estações através dos três condados (Foto David Rogers/Getty Images)

“Usar um drone para capturar imagens estáticas ou de vídeo em terrenos difíceis e áreas de difícil alcance, como falésias e florestas, para encontrar uma pessoa desaparecida, combater o crime contra a vida selvagem, ou mesmo para atuar durante um incidente com armas de fogo, permitirá aos oficiais que obtenham informações vitais, de forma rápida e segura. Isso nos permitirá também dar uma resposta efetiva no local da ocorrência”, explicou o inspetor Andy Hamilton à mídia britânica no começo dos testes.

sgo93I-DOs dispositivos foram usados pela primeira vez na busca de uma mulher desaparecida, em coordenação com cães policiais e membros de um grupo local de resgate. Em maio de 2016 metade das forças policiais do Reino Unido estavam usando aviões não tripulados ou planejavam fazê-lo.

Enquanto isso, dois terços dos serviços de incêndio também estavam usando dispositivos aéreos não tripulados, que foram creditados com salvar a vida dos trabalhadores de emergência.

Fonte: Sky NewsO Globo e PoliceDrones

GRAer da PM da Bahia realiza II Curso de Operador de Aeronaves Remotamente Pilotadas

Bahia – Nesta quinta-feira, 13 de abril, aconteceu no auditório do GRAER a solenidade de encerramento do II Curso de Operador de Remotely Piloted Aircraft System (CORPAS).

Entre os dias 20 de março a 13 de abril, 21 alunos foram capacitados e submetidos ao programa RPAS desenvolvido pelo GRAER para a aplicação de drones na atividade aérea de Segurança Pública e de Defesa Civil.

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O evento contou com a presença do Cel PM Anselmo Brandão, Comandante Geral, Cel PM Lázaro Raimundo, Comandante de Policiamento Especializado, Ten Cel Renato Lima, Comandante do GRAER, Ten Cel PM Jorge Ricardo Albuquerque Pereira, Diretor Adjunto do Instituto de Ensino e Pesquisa, todos da Polícia Militar da Bahia e do Capitão Adilson Drumond Bowen, Comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Salvador (DTCEA-SV) da FAB, dentre outras autoridades, além dos formandos, convidados e da policiais do GRAER.

Durante o seu discurso, o Comandante Geral parabenizou os formandos pela conclusão do curso reafirmando a necessidade e a importância da capacitação para o uso desse tipo de aeronave no espaço aéreo brasileiro em consonância com as normas específicas da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

GRAer da PM da Bahia realiza II Curso de Operador de Aeronaves Remotamente Pilotadas

Nos mesmos moldes do I CORPAS, que aconteceu no início deste ano, o curso possui a duração de 60 horas no formato de ensino a distância (EAD), semipresencial. Nesta distribuição, 75% em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e 25% presencial.

O currículo do curso foi preenchido com base nas doutrinas e nos conhecimentos previstos em leis, regulamentos e conteúdos em vigor no Brasil, além daqueles oferecidos pela Federal Aviation Administration (FAA), para que os alunos tivessem ampla referência operacional.

A turma foi composta por policiais militares da PMBA, da Casa Militar do Governador, Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Civil da Bahia.

GRAer da PM da Bahia realiza II Curso de Operador de Aeronaves Remotamente Pilotadas

Família de sistemas de contramedida eletrônica foi destaque da IACIT durante a LAAD 2017

A IACIT, empresa brasileira com atuação consolidada no desenvolvimento de produtos e serviços de alta tecnologia nas áreas de Defesa, Segurança Pública, CNS\ATM, Telemetria e Meteorologia, levou para a LAAD Defence & Security 2017 um dos principais sistemas desenvolvidos com tecnologia 100% nacional.

Família de sistemas de contramedida eletrônica foi destaque da IACIT durante a LAAD 2017

A família de sistemas de contramedida eletrônica (clique e saiba mais) foi um dos destaques no estande da empresa durante o evento no Riocentro. Os sistemas são voltados para bloqueio de drones, dispositivos de acionamento eletrônico e sistemas de comunicação cada vez mais empregados pela Defesa e segurança pública. Batizada de SCE0100, o sistema é composto pelas soluções: DRONEBlocker, COMBlocker e RCIEDBlocker, nas configurações fixa ou móvel.

A solução DRONEBlocker foi utilizada pelo Exército Brasileiro durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 para a proteção contra ameaças de drones. Totalmente integrada com sensores para detecção, identificação e rastreio através de sensores acústicos, sensores de RF, radares e câmeras capazes de detectar e identificar as ameaças. A solução conta com sistema de Comando, Controle e Inteligência (C2I) que permite a centralização da operação, configuração e gerenciamento de todo o sistema remotamente. O sistema C2I permite ainda a integração com outros produtos da IACIT como: sistemas de telemetria e controle remoto RCS0400, sistema de leitura e reconhecimento de placas de veículos (LPR), bem como sistemas de vigilância patrimonial de terceiros. Além disso, o C2I possibilita a operação em conjunto do DRONEBlocker e COMBlocker, proporcionando proteção contra drones e comunicações indesejáveis em estruturas estratégicas.

O RCIEDBlocker é um sistema de contramedida eletrônica contra explosivos acionados remotamente por dispositivos eletrônicos (RCIED). O sistema RCIEDBlocker, desenvolvido pela empresa com tecnologia 100% nacional, é composto por um equipamento SCE 0100-R embarcado em módulos robustos com alta flexibilidade de instalação, podendo ser utilizado em plataformas fixas ou móveis, como viaturas (pick-up/blindados), maletas e mochilas, conforme a versão de configuração de canais e de potências do sistema. O sistema RCIEDBlocker da IACIT tem como objetivo a proteção de comboios e/ou de tropas com capacidade de bloquear ou interferir nas comunicações de RCIED e sistemas de comunicação, como rádios, celulares, bluetooth, wireless e controles remotos devido às várias configurações possíveis.

A solução COMBlocker também tem chamado a atenção, pois permite bloquear comunicações celular e rádio com bastante eficiência, tanto na versão indoor quanto outdoor. O COMBlocker apresenta resultados impressionantes, pois é possível bloquear uma área sem interferir na vizinhança, utilizando-se de antenas específicas para cada cenário, bem como ajuste de potência e frequências.

Rossi Comunicação.

Cel PM Sardilli fala sobre as vantagens do emprego de VANT no policiamento ambiental de São Paulo

São Paulo – No programa “Assembleia Convida” desta semana, o Deputado Estadual Sebastião Santos do PRB recebeu o Cel PM Alberto Malfi Sardilli, comandante do Policiamento Ambiental da PM e o 1º Ten PM Leandro José de Oliveira, Coordenador dos Cursos de VANT do policiamento Ambiental para falarem sobre a Lei Nº 16.380/17 que autorizou a utilização de “drones” para fiscalização da Polícia Militar Ambiental no Estado.

Cel PM Sardilli fala sobre emprego de VANT no policiamento ambiental de São Paulo
VANT de asa fixa da empresa BRVANT utilizado pelo policiamento ambiental da Polícia Militar de São Paulo.

Projeto de Lei nº 287, de 2016 é de autoria do Deputado Sebastião Santos e sua finalidade foi viabilizar um novo método de fiscalização e monitoramento de grandes áreas pela Polícia Ambiental, garantindo assim maior economia e controle na atuação dos policiais ambientais.

Além do emprego do VANT pelo policiamento ambiental, vários outros temas foram abordados, inclusive sobre as vantagens que esses equipamentos apresentam em relação às aeronaves tripuladas, especialmente aqueles relacionados aos custos de operação.

Durante a entrevista foi discutido o emprego desses equipamentos no monitoramento e fiscalização ambiental em relação aos helicópteros da Polícia Militar, operados pelo Grupamento de Radiopatrulha Aérea. Abordou-se questões referentes a custos, disponibilidade, praticidade e resultados.

Foi apresentado durante a entrevista um VANT de asa fixa da empresa BRVANT utilizado pelo policiamento ambiental no levantamento e monitoramento de áreas rurais. O Ten Leandro falou dos equipamentos instalados na aeronave e das vantagens de seu emprego nessa atividade.

A entrevista também abordou assuntos como o risco baloeiro e o risco aviário para a aviação e o impacto dos lixões irregulares no meio ambiente e na aviação.

Confira a entrevista – TV Assembleia SP:

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