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Heliponto será construído no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Minas Gerais – A Câmara Municipal de Uberaba aprovou Projeto de Lei (PL-230/2020) que autoriza a construção de um heliponto no prédio do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM). Em 11 de dezembro a Lei Nº 13.377/2020 foi sancionada e publicada em Diário Oficial do Município.

A cessão de uso do imóvel terá vigência de 50 anos. O HC, em parceria com o Departamento de Engenharia da UFTM, projetou a construção de uma edificação de quatro andares, apta a receber pousos de helicóptero junto à entrada do Pronto-Socorro Adulto. O investimento está em torno de R$ 4 milhões e o projeto ainda está sendo desenvolvido.

O heliponto vai atender especialmente o helicóptero Arcanjo da 4ª Companhia Especial de Operações Aéreas (4ª CEOA) do Corpo de Bombeiros, utilizado em resgates aeromédicos e salvamentos em Uberaba e região. Atualmente, os pousos ocorrem no campo aberto do Uberaba Tênis Clube (UTC), que é o local mais viável e próximo ao HC-UFTM.

Uberaba é uma das quatro cidades de Minas Gerais que conta com uma aeronave do Corpo de Bombeiros e poderá ser a primeira com esta estrutura. Hoje, o Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV) atende em média dois casos graves por dia.

Suporte Aéreo Avançado de Vida – SAAV

Custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o SAAV faz parte do Programa SAMU 192 do Ministério da Saúde e consiste em um convênio no qual o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do CBMMG disponibiliza piloto e copiloto; o SAMU realiza o trabalho de regulação médica e triagem identificando se há a necessidade do atendimento aéreo e disponibiliza a equipe de saúde que tripula a aeronave; e a SES fornece e custeia, em sua integralidade, a aeronave.

Força Aérea Portuguesa realizou em uma semana dez transportes aeromédicos

Portugal – A Força Aérea Portuguesa realizou na terça-feira (15), o transporte aeromédico de um recém-nascido, de Ponta Delgada, Açores, para o Continente.

A bordo da aeronave Falcon 50, uma enfermeira militar do Núcleo de Evacuações Aeromédicas (NEA) da Força Aérea, e uma enfermeira civil de neonatologia, garantiram todos os cuidados de saúde necessários durante a viagem. Na chegada em Lisboa, o bebê foi encaminhado de ambulância para uma Unidade Hospitalar.

Simultaneamente, uma outra aeronave Falcon 50 decolou para efetuar uma missão de transporte de órgãos para transplante, em território nacional, que contou com a colaboração do .

De 7 a 13 de dezembro, a Força Aérea também transportou nove pacientes nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira. Para as oito missões aeromédicas foram empenhadas as aeronaves C-295M e EH-101 Merlin. No total, foram contabilizadas doze horas e trinta minutos de voo.

Força Aérea Portuguesa realiza em uma semana dez transportes aeromédicos e um transporte de órgão. Foto: Divulgação

CIOPAER do Ceará realiza remoção aeromédica de policial vítima de AVC e transporte de órgão para transplante

Ceará – Na quarta-feira (16), equipe aeromédica da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) realizou o transporte aeromédico de um policial militar do Ceará de 60 anos. O servidor, que estava com suspeita de ter sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC), foi levado da cidade de Quixeramobim para Fortaleza.

O transporte foi realizado no helicóptero Fênix 08 e o voo durou cerca de 40 minutos. Ao chegar em Fortaleza, o policial militar foi transferido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) até o Hospital Central de Fortaleza.

Na quinta-feira (17), a equipe realizou outro transporte. Dessa vez foi de um órgão para transplante da cidade de Quixeramobim para Fortaleza.

A captação de um fígado ocorreu no Hospital Regional do Sertão Central – HRSC e contou com uma equipe composta por dois médicos e uma enfermeira. A aeronave Fênix 03 foi utilizada para realizar o traslado da equipe médica e do órgão.

Equipes do CIOPAER e do SAMU resgatam homem pisoteado por boi em região de difícil acesso no Acre

Acre – Na tarde desta terça feira (15), o helicóptero Harpia 04 do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) foi acionado para um resgate na comunidade Vila Nova, zona rural de Capixaba, no interior do Acre. Um homem havia sido pisoteado por um boi enquanto trabalhava e precisava de atendimento de urgência.

Por terra, a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) levaria de 5 a 8 horas para chegar ao local. Com o emprego da aeronave, em apenas 25 minutos a equipe de saúde já estava atendendo o homem ferido.

No local, os profissionais de saúde constataram que o homem apresentava quadro de hemorragia interna. Como o estado de saúde dele era grave, foi removido de helicóptero para o Pronto Socorro de Rio Branco. A equipe pousou nas imediações do Arena Acreana, onde o paciente foi embarcado em uma ambulância e transferido para a unidade de saúde.

Força Aérea Italiana recebe o primeiro helicóptero HH-139B para operações de busca e salvamento

Itália – A fabricante italiana Leonardo entregou o primeiro helicóptero bimotor HH-139B para a Força Aérea Italiana, uma variante customizada do helicóptero AW139.

A aeronave é a primeira de dezessete HH-139Bs. As entregas devem ser concluídas até 2021. O helicóptero será operado pela 15ª Asa da Força Aérea Italiana, que é responsável pelas tarefas de busca e salvamento (SAR), busca e salvamento de combate (C-SAR), combate a incêndios e apoia a comunidade nacional nas operações de socorro em desastres.

Força Aérea Italiana recebe o primeiro helicóptero HH-139B para operações de busca e salvamento

O helicóptero de 7 toneladas apresenta, dentre outros equipamentos, um novo guincho de resgate e um console de missão na cabine. A aviônica central contará com a versão de software Fase 8, permitindo navegação e missões ainda mais avançadas e seguras em qualquer clima.

Os helicópteros serão distribuídos em várias bases e podem ser rapidamente reconfigurados de SAR para MEDEVAC (Evacuação Aeromédica) ou combate a incêndio. O crescimento da frota HH-139 da Força Aérea Italiana também se beneficia de pontos comuns logísticos, operacionais, de certificação e treinamento entre os quase 80 AW139 operados pelo serviço público na Itália, como a Guardia di Finanza, Polícia Estadual, Guarda Costeira, Corpo de Bombeiros e Carabinieri.

Com pedidos feitos por mais de 280 clientes de mais de 70 países, o AW139 é um programa de helicópteros com quase 1.100 unidades em serviço, registrando mais de 2,9 milhões de horas de voo. A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) apresentará em breve o Boeing MH-139 com base no AW139 para substituir a frota UH-1N.

Alagoas é um dos sete estados brasileiros com cobertura de 100% do SAMU

Alagoas – Qualquer um dos 3.351.543 alagoanos que precisarem de um socorro de urgência pode contar com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Alagoas. Esteja no Alto Sertão ou no Litoral Norte, passando pelo Agreste, Baixo São Francisco e Zona da Mata do Estado, caso haja necessidade de atendimento pré-hospitalar móvel, basta ligar para o número 192, que uma equipe de plantão estará disponível para realizar o atendimento e salvar vidas.

Somente sete estados e o Distrito Federal possuem 100% de cobertura territorial do Samu. No Nordeste, além de Alagoas, Sergipe e Paraíba são contemplados totalmente pelo serviço. Nas demais regiões do Brasil, segundo o Ministério da Saúde (MS), o SAMU está presente em toda faixa territorial dos estados do Acre e Roraima (Norte), Goiás e Distrito Federal (Centro Oeste) e Santa Catarina (Sul).

Para prestar uma assistência de qualidade ao povo alagoano e aos turistas que visitam o Estado, as Centrais de Regulação do SAMU Alagoas, localizadas em Maceió e Arapiraca, possuem uma estrutura composta por 59 ambulâncias. Elas estão divididas entre Unidades de Suporte Básico (USB) e Unidades de Suporte Avançado (USA), nove motolâncias e um helicóptero para o Serviço Aeromédico.

Bases Descentralizadas

Segundo Josileide Costa, supervisora geral do SAMU Alagoas, toda essa estrutura está distribuída em 37 cidades, sendo duas Centrais e 35 Bases Descentralizadas, localizadas a cada 30 km, o que assegura uma cobertura de 100 do território alagoano. “O SAMU Alagoas está completando 17 anos em dezembro e construiu uma proximidade com a sociedade. E com a distribuição estratégica das Bases Descentralizadas, que garantem a cobertura de 100% do território alagoano, potencializamos a qualidade do atendimento pré-hospitalar”, destacou.

A Central Maceió do SAMU Alagoas é responsável por coordenar 16 Bases Descentralizadas, localizadas em União dos Palmares, Viçosa, São Miguel dos Campos, Porto Calvo, Coruripe, Joaquim Gomes, São Luiz do Quitunde, Maragogi, Teotônio Vilela, Rio Largo, Murici, Marechal Deodoro, Barra de Santo Antônio, Colônia Leopoldina, São Miguel dos Milagres e Atalaia.

As outras 19 Bases Descentralizadas estão ligadas à Central de Regulação de Arapiraca e ficam localizadas nas cidades de Penedo, Ouro Branco, Delmiro Gouveia, Pão de Açúcar, Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, Cacimbinhas, Maribondo, Porto Real do Colégio, Campo Alegre, Mata Grande, Girau do Ponciano, São Sebastião, São José da Tapera, Inhapi, Piranhas, Olho D´Água do Casado, Batalha e Traipu.

Atendimentos

As equipes do SAMU Alagoas são compostas por enfermeiros, condutores socorristas, médicos e técnicos de enfermagem. Todos estão preparados para atender casos de urgência, como vítimas de acidentes de trânsito, quedas da própria altura, ferimentos por arma branca e por arma de fogo, quedas de altura, afogamentos, queimaduras, casos obstétricos, atendimento psiquiátrico, casos clínicos como suspeitas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e suspeitas de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).

Outra ocorrência muito comum atendida pelo SAMU são as transferências inter-hospitalares, realizadas pelo Serviço Aeromédico.

Serviço Consolidado

Para Marcos Ramalho, secretário executivo de ações de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), “não conseguimos imaginar o Brasil e a saúde pública sem a presença do SAMU. Em Alagoas, com investimentos próprios do governo do Estado, como a aquisição de novos veículos, foi possível renovar a frota de ambulâncias, que ainda conta com veículos reserva. O SAMU Alagoas faz a cobertura de 100% do estado, garantindo, assim, um atendimento mais próximo à população, para que os alagoanos sejam atendidos, no menor tempo possível, salvando vidas e evitando graves sequelas”, destacou.

Ozz Saúde assina contrato e operações aeromédicas do SARASUL iniciam no dia 21 de dezembro

Santa Catarina – Foi assinado na tarde de quarta-feira (09), na sede da AMREC, o contrato com empresa Ozz Saúde que vai executar o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico do Sul (SARASUL). O contrata começa a valer no dia 16 de dezembro, quando será realizado um treinamento com a tripulação e os colaboradores da equipe. O treinamento vai durar de dois a quatro dias, dependendo da experiência da equipe que será contratada. A previsão para início das operações é no dia 21 de dezembro.

No ato também foi feito a entrega da ordem de serviço. O presidente da Câmara de Vereadores de Criciúma, Tita Beloli, disse que foi uma luta muita grande. “É um momento tão aguardado, de um serviço que vai atender quase um milhão de pessoas, salvando vidas. Por isso agradecemos todos que se envolveram”, comentou.

O presidente do Consórcio Intermunicipal Multifinalitario (CIM-AMREC), prefeito de Siderópolis, Hélio Roberto Cesa, comemorou dizendo que o serviço é uma grande conquista. O delegado Gilberto Mondini, um dos pilotos da aeronave, garante que o serviço vai fazer a diferença na hora de salvar vidas. “É um serviço que a região ainda não tinha e que vai fazer a diferença. Vai salvar vidas”, afirmou.

Sobre o SARASUL

O serviço terá contrato de 12 meses, onde a empresa fornecerá o pessoal e os materiais médicos e medicamentos. Estão previstos na operação um médico e um enfermeiro que ficarão de prontidão por 12 horas na base do SAER, 07 dias por semana.

O contrato ainda prevê um farmacêutico disponível por 20 horas semanais. O SARASUL vai atender toda a Mesorregião Sul Catarinense (AMREC, AMESC e AMUREL), assegurando serviços de urgência e emergência gratuita exclusiva aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

SAER da Polícia Civil recebe helicóptero locado para operações aeromédicas e policiais em SC

Santa Catarina – O Serviço Aeropolicial (SAER) estava atuando com um helicóptero provisório até a última semana, enquanto os policiais esperavam a empresa que venceu a licitação de locação realizar a entrega de uma nova aeronave, que já está operacional.

A empresa DS Táxi Aéreo assinou contrato com o Governo de Santa Catarina até dezembro de 2021, podendo ser renovado. O helicóptero também será utilizado pelo Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico do Sul (SARASUL), que está para ser implantado no Sul do Estado. (Ler a matéria)

SAER e SARASUL já estão com novo helicóptero alugado para operações aeromédicas e de segurança pública em SC. Foto: Divulgação.

A aeronave, do modelo AS350B2, conhecido também como esquilo, custará ao Governo de Santa Catarina o valor de R$ 8.550,00 mensais, para 34 horas/mês, totalizando aproximadamente 510 horas para o período. O helicóptero provisório foi necessário por conta de burocracias na licitação, o que atrasou a entrega.

“Esta não é a primeira vez que temos algumas burocracias em licitação neste sentido. Infelizmente acontece. Por isso que agora vamos batalhar para que a gente tenha um helicóptero próprio e não alugado. O SAER aqui de Criciúma é o único serviço de segurança pública do Estado que não tem uma aeronave comprada. O SAER de Chapecó, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina todos têm aeronaves próprias. A gente ainda não”, destacou o delegado do SAER de Criciúma, Gilberto Mondini.

Um helicóptero novo do mesmo modelo recém-entregue ao SAER custa em média R$ 13 milhões. “Mas não precisamos de uma aeronave nova. Existem usadas e bem conservadas, com valores menores. O que o Estado gasta hoje com aluguel da nossa aeronave, dava de pagar uma parcela de uma aeronave própria para o SAER de Criciúma, tendo pouca diferença de valor”, calculou o delegado.

Nova sede em breve

Em breve o SAER também estará instalado em um novo local. Atualmente a equipe de policiais civis e o helicóptero ficam alocados em um galpão no bairro Vila Macarini. A estrutura é também é alugada, mas a obra da construção de uma nova sede para os policiais já está em andamento.

A Prefeitura de Criciúma cedeu um terreno ao lado do Parque dos Imigrantes, no bairro Rio Maina, e elaborou o projeto de construção do novo hangar, que já foi aprovado. A obra custará R$ 730 mil.

“É um dinheiro que já está garantido, vem do Governo Federal. Acreditamos que nos próximos meses o recurso seja liberado. Atrasou um pouco por conta do período eleitoral, mas em breve deve tudo ser resolvido e vamos poder construir a nova sede”, projetou o delegado.

SAER e SARASUL já estão com novo helicóptero alugado para operações aeromédicas e de segurança pública, SC, Foto: Divulgação

Tecnologia e ação rápida da equipe de saúde do SAMU salva homem ferido por arma branca no Paraná

Paraná – Equipe aeromédica do helicóptero Saúde 06 da Unidade Aérea Pública SESA/SAMU, Base Maringá, foi acionada no último domingo (05) para resgate de masculino de 37 anos, vítima de ferimento por arma branca no tórax.

No local, a vítima em estado crítico, apresentava choque hipovolêmico classe IV e foi prontamente assistida segundo protocolo PHTLS (PreHospital Trauma Life Support). Durante a avaliação clínica do paciente, o emprego do recurso do ultrassom portátil (point of care) foi decisivo para a manutenção da vida da vítima. A avaliação é feita durante o atendimento, de forma rápida e sistemática.

O reconhecimento do tamponamento cardíaco secundário à perfuração no músculo cardíaco foi fundamental para o diagnóstico que possibilitou a realização do procedimento de pericardiocentese. O tamponamento acontece quando o sangue em grande volume no saco pericárdico obstrui a movimentação cardíaca.

A punção diminuiu a quantidade de sangue dentro do saco pericárdico fazendo com que a vítima tivesse condições para embarque e transporte. Durante o atendimento, a Central Regional de Emergências 192/193 foi acionada, o médico regulador recebeu o caso e acionou o Hospital Universitário de Maringá, otimizando o protocolo de transfusão maciça, equipe de cirurgia torácica e centro cirúrgico.

Após a chegada ao hospital a vítima foi imediatamente levada ao centro cirúrgico e submetida ao procedimento de toracotomia. O paciente se recupera na UTI do hospital. O trauma cardíaco por lesão penetrante é considerado de altíssima complexidade e o diferencial para a sobrevida do paciente é a formação técnica da equipe de resgate e imediata intervenção.

Ação integrada entre Bombeiros e Marinha possibilita o transporte de criança com COVID-19 no RJ

Rio de Janeiro – Uma ação integrada permitiu a remoção aeromédica de uma criança de 8 anos de idade, vítima de COVID-19, do noroeste fluminense para a capital, no domingo (06). Por terra e por ar, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e Marinha do Brasil transportaram o paciente da UPA de Itaperuna para o Hospital Municipal Jesus, em Vila Isabel.

A operação terrestre ficou a cargo do CBMERJ, que contou com duas ambulâncias avançadas com UTI (unidade de tratamento intensivo) e equipe médica. O transporte aéreo foi realizado por uma aeronave UH-15 Super Cougar da Marinha do Brasil, do 1º Distrito Naval, que opera por instrumentos.

Uma ambulância do Bombeiro transportou o paciente do hospital de origem até o aeroporto de Campos, onde o helicóptero da Marinha do Brasil aguardava. Chegando no aeroporto Santos Dumont, outra ambulância do Corpo de Bombeiros, realizou o translado até a unidade hospitalar em Vila Isabel.

O Corpo de Bombeiros adquiriu um helicóptero AW169 da fabricante italiana Leonardo e que opera por instrumentos, mas a pandemia atrasou a entrega. Em breve será utilizada para esse tipo de operação aeromédica.

Ozz Saúde será responsável pela operacionalização do serviço aeromédico no Sul Catarinense

Santa Catarina – A empresa Ozz Saúde foi declarada vencedora do pregão realizado no dia 30 de novembro para executar o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico do Sul (SARASUL). Isso aconteceu após análise do recurso apresentado pela segunda colocada. “A pregoeira e equipe técnica decidiram manter a decisão que declarou a Ozz vencedora”, afirmou o advogado Giovanni Dagostin Marchi, que responde pelo departamento jurídico do Consórcio Intermunicipal Multifinalitario (CIM-AMREC).

A decisão foi publicada no Diário Oficial dos Municípios no dia 04 de dezembro. A comissão responsável pela organização do serviço SARASUL, CIM-AMREC e prefeitura de Criciúma realizarão reunião na próxima quarta-feira (09) com a empresa vencedora, para definir a parte técnica e início do funcionamento do serviço. No dia deve ser feito a assinatura do contrato, além da forma de avaliação e monitoramento do serviço.

Sobre o SARASUL

O serviço terá contrato de 12 meses, onde a empresa fornecerá o pessoal e os materiais médicos e medicamentos. Estão previstos na operação um médico e um enfermeiro que ficarão de prontidão por 12 horas na base do SAER, sete dias por semana. O contrato ainda prevê um farmacêutico disponível por 20 horas semanais. O SARASUL vai atender toda a Mesorregião Sul Catarinense, assegurando serviços de urgência e emergência gratuita exclusiva aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sobre a OZZ

Com um faturamento estimado superior a R$ 450 milhões, a OZZ Saúde é uma empresa especializada na terceirização da gestão de hospitais e serviços de emergência médica, contando atualmente com mais de 3.800 funcionários, com sedes operacionais no Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

A empresa faz a gestão de 183 ambulâncias, 3 aeronaves UTI Aérea, 30 motolâncias, além de outras unidades de suporte e ainda 10 Centrais de Regulação de Urgência, 3 oficinas mecânicas exclusivas para as ambulâncias que realizam mais de 3.000 atendimentos mensais.

Marinha do Brasil treina 300 fuzileiros navais para ações de emergência em desastres naturais

Espírito Santo – Entre os dias 23 e 27 de novembro, a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), por meio do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em Apoio à Defesa Civil realizou treinamento para a preparação dos militares em situações de calamidade ou emergência decorrente de desastres naturais.

O exercício aconteceu em Itaóca e contou com a participação de cerca de 300 militares, simulando atividades de resgate em ambiente aquático, desobstrução de vias e resgate em áreas de difícil acesso com emprego de helicópteros UH-15 Super Cougar, da Força Aeronaval da Marinha. O treinamento permitiu à FFE, além de testar e avaliar seu pessoal e meios, aprimorar as estruturas e procedimentos padronizados diante de catástrofes naturais.

Durante a permanência no Litoral Sul Capixaba, a FFE promoveu, adicionalmente, Ação Cívico-Social, com apoio à distribuição de alimentos. Desde 2011, após deslizamentos de terra ocorridos em Nova Friburgo (RJ), a Força mantém um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em condições de pronto emprego, no período de dezembro a março, com vistas a cooperar com os órgãos e entidades relacionadas à Defesa Civil.

Idoso com infarto agudo do miocárdio é transferido de helicóptero de Chapecó para Xanxerê, SC

Santa Cataria – Equipes do SAERFRON da Polícia Civil e do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (SARA), foram acionadas na tarde de segunda-feira (31) para transferência de idoso de 82 anos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Chapecó para o Hospital São Paulo, em Xanxerê.

O paciente com diagnóstico de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), foi transferido pelo helicóptero para Xanxerê e contou com auxílio de equipes do SAMU para o transporte terrestre do paciente.

Na manhã de terça-feira (1º), a equipe policial do SAERFRON decolou para Criciúma a fim de apoiar as operações de investigação do assalto a banco ocorrido entre o fim da noite de segunda-feira (30) e início da madrugada de terça-feira. A equipe permanece em Criciúma.

Helicóptero do Acre voltará a operar em breve nas operações aéreas de segurança e de apoio à saúde

Acre – O governador Gladson Cameli esteve no hangar da empresa Líder no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, vistoriando o helicóptero Esquilo B2 do Estado. A aeronave está em manutenção e deverá voltar a operar no Acre em janeiro de 2021. Assim, o governo terá dois helicópteros para prestar serviços à população. Um ficará baseado na capital e o outro em Cruzeiro do Sul, para atender o Vale do Juruá.

O governador Gladson disse que o helicóptero precisa de uma revisão periódica. “Aqui a gente está vendo a aeronave toda desmontada e sairá daqui nova. É como se tivesse saindo da fábrica. Todos os equipamentos estão sendo trocados. Com ela, vamos atender todos os municípios fronteiriços, o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) e ao SAMU. Já temos um convênio com a CIOPAER (Centro Integrado de Operações Aéreas) nesse sentido”, salientou o governador.

Helicóptero do governo do Acre voltará às operações multimissão no estado em Janeiro de 2021. Foto: Marcos Vicentti.

Segundo Cameli, o investimento nessa aeronave terá retorno social garantido e significará uma economia de despesas para o Estado com a contratação de empresas aéreas para realizar serviços essenciais.

O coronel Paulo César, secretário de Segurança, explicou que a aeronave é fruto de uma intervenção do governo do Estado junto ao Ministério da Justiça. Ela foi doada depois de ter sido apreendida por ser usada no narcotráfico. A aeronave será utilizada nas ações policiais e no socorro de vítimas.

“A região Norte do país tem uma fronteira imensa com outros países e temos dificuldades em alugar um helicóptero sem falar no preço abusivo que alguns praticam. Por isso, estamos valorizando o que é da população”, explicou o secretário. A previsão é de que em 60 dias, no máximo, o helicóptero esteja pronto para voar.

Como é feita a manutenção dos helicópteros de resgate da DRF Alemã e quem são os pilotos de testes

Alemanha – As mais de 50 aeronaves das 35 Bases da operadora de resgate aéreo DRF Luftrettung são testados por pilotos experientes e que fazem parte do serviço de manutenção da DRF que fica na cidade de Rheinmünster. Depois de uma aeronave passar por uma rigorosa manutenção esses pilotos entram em cena.

Só para entender o tamanho da organização sem fins lucrativos, a DRF possui helicópteros H135, H145 e Learjet 35. Seu time é composto por cerca de 570 médicos de emergência, 120 paramédicos, 170 pilotos e 130 técnicos. Desde a sua fundação em 1972, já realizaram mais de 900.000 missões.

Após 1.000 horas de voo no serviço de resgate, a máquina é desmontada pelos mecânicos no hangar da DRF Luftrettung no aeroporto de Karlsruhe / Baden-Baden e verificada até o último detalhe. “As partes individuais do helicóptero acabaram de ser retiradas da prateleira, por assim dizer, e montadas em um helicóptero”, disse o piloto Sebastian Fuhr. Cabe agora ao piloto realizar o primeiro voo com a máquina e testar sua aeronavegabilidade.

Sebastian é acompanhado por mecânicos da DRF. Antes da decolagem da máquina, discutem entre eles todos os detalhes do voo. Quais valores devem ser alcançados? Quais possíveis desvios são sinais claros de alerta para as manobras planejadas? Como os profissionais a bordo, Sebastian Fuhr, após seu pré-voo, embarca com grande concentração e dá partida nos motores.

Pilotos de testes – parceiros confiáveis

A pedra fundamental para o grupo de pilotos foi lançada na década de 2000. “Naquela época, a organização decidiu por uma equipe permanente de pilotos de testes em Rheinmünster”, lembra Werner Rödel, o primeiro piloto do serviço. Depois de um tempo, Hans-Peter Herzel ingressou na equipe, e por cerca de dez anos eles realizaram em conjunto os voos de manutenção.

O crescimento constante da DRF Luftrettung também está ligado à expansão da equipe. Dietmar Gehr inicialmente segue para Rheinmünster, e finalmente a equipe cresce para quatro pilotos com a chegada de Sebastian Fuhr. “Os funcionários realmente apreciam o fato de conhecerem os pilotos há anos – vocês podem confiar uns nos outros”, disse Werner Rödel. “A confiança desempenha um grande papel.”

Werner Rödel, o primeiro piloto de testes da oficina de manutenção da DRF. Foto: DRF Luftrettung.

Helicópteros que precisam ser transferidos

Como pilotos de manutenção, além de voos para conferir o funcionamento da aeronave, eles são responsáveis pelos voos de traslado. “Para simplificar: trazemos helicópteros de A a B”, explica Dietmar Gehr. Graças a esta atividade é que o dia a dia das Bases pode ser mantido. Para fazer isso, os pilotos voam longas distâncias sozinhos na aeronave e em áreas que não conhecem com muita precisão.

Os voos de transferência são programados. Se ocorrer uma avaria inesperada no helicóptero da Base, um técnico da “manutenção de linha” é enviado primeiro à Base para verificar o helicóptero. Se entender que a máquina deve ser levada ao hangar de manutenção no aeroporto de Karlsruhe / Baden-Baden para reparos, os pilotos levam um helicóptero para a Base e voltam com o helicóptero com problemas para a manutenção.

“Sempre tenho uma mochila pronta para essa situação”, diz Sebastian Fuhr. Porque somente se todas as engrenagens se encaixarem perfeitamente, a tripulação pode rapidamente relatar que está pronta para emergências.

“Recentemente pude contribuir para que a tripulação pudesse decolar no mesmo dia com a substituição da máquina, após uma falha técnica do helicóptero e assim receber valiosa ajuda médica para uma pessoa em situação de emergência”, explicou Sebastian Fuhr.

Foto da substituição dos helicópteros pelos pilotos em Nordhausen, em Thuringia. Foto: DRF Luftrettung.

Quando a data de manutenção se aproxima

Em comparação com esses voos inesperados, podem ser planejadas as transferências dos helicópteros das Bases para o hangar de manutenção. “Assim como acontece com a data de validade de um iogurte, nossos helicópteros precisam retornar à manutenção após uma data fixada ou um certo número de horas de voo”, diz Dietmar Gehr.

Como parte dos voos de transferência, as máquinas também são trocadas entre as Bases, se necessário. “Por exemplo, recentemente voei em vários helicópteros de Rheinmünster via Halle e Berlim para Fresach, Áustria”, relata Hans-Peter Herzel.

Os pilotos planejam a rota do voo, fazem escalas para reabastecimento e estudam as previsões do tempo. “Além disso, conhecemos muito bem as tripulações das Base durante os voos de transferência. Tudo tem que ser coordenado com elas para que o tempo seja perfeito. Por isso estou sempre ansioso pelo pouso e pelo encontro com meus colegas nas Bases”, diz Dietmar Gehr.

“Os visores acendem e um alarme apita nos ouvidos”

Em Rheinmünster, Sebastian Fuhr, decola com a máquina a ser testada. Silêncio no helicóptero – os mecânicos e o piloto apenas trocam algumas palavras sobre os valores atuais ou a comunicação por rádio com o controle de tráfego aéreo interrompe o silêncio. Então começa a primeira manobra de voo.

Sebastian Fuhr explica que nunca tem medo desse trabalho. “Para mim, o helicóptero não é uma ‘caixa preta’, sei muito bem o que está acontecendo com ele e o que antes era feito pela tecnologia. Também fico de olho em todos os parâmetros. ”No entanto, o respeito pela tarefa de voar e pela aeronave estão sempre comigo. “Para mim, assim como para os técnicos de bordo, o respeito pelo que fazemos é a base da nossa segurança.”

Nossa ponte para o helicóptero seguro

Junto com os técnicos, é decidido após o voo se a máquina está pronta para as próximas missões. Isso só pode ser alcançado através da fusão de duas áreas, explica Dietmar Gehr: “Graças a uma ponte entre a tecnologia (manutenção) e as operações de voo com os pilotos, um helicóptero seguro é devolvido novamente ao final.”

Werner Rödel também confirma isso: “A equipe de pilotos dá uma grande contribuição para a segurança. Os pilotos são integrados aos processos padronizados e firmemente ancorados na tecnologia por meio de sua presença permanente no local. Os pilotos atuam em segundo plano todos os dias, nunca sob os holofotes, chamados “pilotos sombra” ou “Schattenpiloten”.

Equipe do NOTAER resgata tripulante ferido em navio liberiano ancorado a 6 milhas do litoral de Vitória, ES

Espírito Santo – No início da tarde de domingo (22), equipe do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAER) foi acionada pelo Corpo de Bombeiros Militar para resgatar um tripulante de um navio da Libéria, país do continente africano, ancorado a 6 milhas, na região do Porto de Tubarão, litoral capixaba.

O marinheiro, um ucraniano de 34 anos, trabalhava no interior da embarcação Peak Pegasus, quando um cabo de aço se rompeu e o atingiu violentamente na região do abdômen, causando sérios ferimentos. Como o navio estava fundeado em alto mar e possui calado de mais de 30 metros, o resgate pelo Corpo de Bombeiros não seria possível e por isso foi acionado o helicóptero Harpia 06 do NOTAER.

A bordo, dois pilotos e dois operadores aerotáticos realizaram o resgate. A Cap PM Elizabeth após pousar o helicóptero no heliponto do navio, a tripulação adotou todos os procedimentos necessários. A vítima, que estava consciente, com ferimentos e se queixando de dores muito fortes, foi transportada para um hospital particular no município de Cariacica, região metropolitana do Espírito Santo.

Operadores de suporte médico do Paraná treinam escape de aeronave submersa na Marinha do Brasil

Paraná – Na quinta-feira (19), operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública (UAP) da Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Paraná realizaram treinamento na Marinha do Brasil.

O exercício foi realizado na Unidade de Treinamento de Escape de Aeronave Submersa (UTEPAS), na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), no Rio de Janeiro. Médicos, enfermeiros e uma pilota da UAP realizaram o treinamento de escape de aeronave totalmente submersa na água. O exercício simula a queda ou pouso forçado de um helicóptero e os tripulantes executam a saída de forma segura e controlada.

Participaram do treinamento operadores das bases aeromédicas de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel e Curitiba. O objetivo principal foi a capacitação dos profissionais nesse tipo de emergência, incrementando a segurança operacional das operações e das tripulações.

Bombeiros se reúnem com gestores municipais para viabilizar construção de heliponto em hospital de Uberaba

Minas Gerais – A implantação de um heliponto no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), em Uberaba, foi discutida no início do mês de novembro entre representantes da Prefeitura e membros de 26 entidades lideradas pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg).

Se for viabilizado, o local vai servir principalmente, para atender o helicóptero Arcanjo 06, utilizado em resgates e salvamentos em Uberaba e região pela 4ª Companhia Especial de Operações Aéreas (4ª CEOA) do Corpo de Bombeiros. Atualmente, os pousos ocorrem no campo aberto do Uberaba Tênis Clube (UTC), no Bairro Abadia, que é o local mais viável e próximo ao HC-UFTM.

Projeto mostra onde ficaria heliponto no Hospital de Clínicas da UFTM em Uberaba — Foto: Marco Aurélio/Prefeitura de Uberaba

Segundo o comandante do 8º Batalhão de Bombeiros Militar (8º BBM), tenente-coronel Anderson Passos, 84% das pessoas que sofrem traumas, como acidentes de trabalho e de trânsito, morrem na primeira hora após o acontecido. Por isso, segundo ele, construir o heliponto no HC-UFTM pode aumentar a chance de sobrevivência das vítimas, reduzindo ainda a possibilidade de lesões e as morbidades.

“O problema de pousar fora do hospital é ter que retirar o paciente, colocar na ambulância, coloca no helicóptero, transporta, tira do helicóptero, coloca em outra ambulância para ser levado ao hospital. Essas etapas em que os pacientes – sempre muito graves – são manipulados é um problema. Ter um heliponto junto ao hospital aceleraria este processo”, afirmou.

Na reunião, além da construção do heliponto, o grupo apresentou projeto para construção de três andares para receber o helicóptero, com acesso direto ao interior do HC-UFTM, e uma entrada exclusiva tanto do Pronto Socorro, quanto do Ambulatório Maria da Glória, oferecendo mais segurança e conforto aos pacientes que chegam, aos servidores e também aos familiares e acompanhantes dos pacientes.

“A possibilidade do heliponto vem somar ainda mais os esforços no sentido de propiciar maior rapidez a esse paciente vítima de traumas, porque minutos fazem toda a diferença entre a vida e a morte”, disse superintendente do HC, Ana Lúcia de Assis Simões.

Em apoio ao Corpo de Bombeiros, Marinha realizou evacuações aeromédicas de moradores de regiões afastadas do Pantanal do MS

Mato Grosso do Sul – A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN), em apoio ao Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, realizou nos últimos 15 dias, evacuações aeromédicas (EVAM) de moradores de regiões afastadas no Pantanal sul-mato-grossense, cujo estado de saúde inspirava cuidados e estavam em locais onde o acesso é difícil ou inviável via terrestre.

Nesse período, a Marinha realizou a evacuação aeromédica de duas gestantes com sangramento e fortes dores abdominais. Também realizou o transporte de dois homens que haviam caído de cavalo na região de Ladário e de um menino de cinco anos, com quadro de febre alta, dores abdominais e hérnia, que estava em uma localidade a 250 km da cidade de Corumbá.

Para as evacuações aeromédicas foram utilizadas aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61) e todos os deslocamentos foram feitos com acompanhamento de um médico do Hospital Naval de Ladário (HNLa) e, na chegada ao heliponto do EsqdHU-61, uma ambulância do Corpo de Bombeiros seguiu com os pacientes para a Santa Casa de Corumbá.

Voar no Círculo Polar Ártico é o contexto operacional dos helicópteros AW101 adquiridos pela Noruega

Noruega – Um país desenvolvido pode ser medido pelos níveis de proteção que um governo pode garantir à sua população em caso de emergências e desastres naturais. Isso é particularmente significativo quando as condições climáticas e ambientais são difíceis e às vezes extremas.

É o caso da Noruega, que confirmou seus investimentos tecnológicos com a aquisição de 16 novos helicópteros Leonardo AW101 para operações de busca e salvamento (SAR) no mar e em regiões inóspitas. Voar longas distâncias no Círculo Polar Ártico, com temperaturas frequentemente abaixo de zero, ventos fortes e milhares de quilômetros de costa, muitas vezes com mar agitado, é o contexto operacional das equipes norueguesas.

A partir de 1 de setembro de 2020, os primeiros seis helicópteros AW101 entregues pela Leonardo à Noruega ficaram oficialmente operacionais a partir da base de Sola. Além disso, em 2021, espera-se que as bases de Ørland e Banak se tornem operacionais.

A Noruega está gradualmente substituindo sua frota SAR de Sea King por seus novos AW101. No primeiro mês de serviço, os seis helicópteros já recebidos, também conhecidos como SAR Queen, realizaram missões em condições climáticas desafiadoras e ambientes inóspitos, voando por cerca de 80 horas. A maioria das missões foram operações SAR (incluindo um resgate noturno na montanha) e um transporte de emergência.

O AW101 norueguês possui sistema de geolocalização de pessoas desaparecidas em ambientes extremos, através do celular, desde que esteja ligado. O equipamento detecta as ondas emitidas pelo equipamento e funciona como um transponder.

A cabine do helicóptero é equipada com sistemas de representação sintética do mundo real com cinco grandes monitores onde os pilotos visualizam imagens 3D, a partir de mapas pré-carregados e instalados no computador de bordo. Durante o voo, os obstáculos serão reproduzidos mesmo em condições de pouca luz e visibilidade reduzida, aumentando significativamente a consciência situacional do piloto.

Noruega compra 16 helicópteros Leonardo AW101 “SAR Queen” para missões de Busca e Salvamento (SAR). Foto: Divulgação.

Outra característica que torna o AW101 ideal para missões SAR em toda a Noruega é a capacidade, gerenciada pelo computador de bordo, de se manter estável durante mar agitado e vento forte, graças às suas correções automáticas de estabilidade, o que significa que não requer nenhuma intervenção do piloto em voo e controles de atitude.

Outro ponto forte do AW101 é a capacidade de transportar mais de 50 passageiros, o que o torna muito eficaz em desastres naturais ou acidentes graves envolvendo pessoas. Como parte desta parceria foi inaugurada uma infraestrutura para tripulações de AW101 na Noruega (e também em outros países), onde os pilotos são treinados em simuladores de voo (certificados pelos padrões de Nível D), o que significa que uma hora de voo no dispositivo é considerada o equivalente a uma hora de voo real de helicóptero.

Assim, é possível realizar treinamentos de voo e missões com absoluta segurança, com considerável economia de combustível e manutenção. Além disso, a tripulação pode treinar não apenas o voo do novo helicóptero, mas também como realizar missões específicas e aprender como gerenciar riscos e eventos inesperados.

Outra conquista importante do AW101, especificamente ao se considerar a atual situação pandêmica, é que foi o primeiro helicóptero do mundo a transportar pacientes em macas de biocontenção, que isolam completamente os pacientes infectados do ambiente externo e da equipe médica.

Operadora aeromédica Life Link III dos EUA aumenta sua frota para 14 helicópteros da Leonardo

Estados Unidos – A Leonardo anunciou que a Life Link III, uma operadora aeromédica dos Estados Unidos, assinou um contrato para aquisição de um helicóptero AW169 e um AW109 Trekker para missões de transporte e resgate aeromédico. A operadora possui nove bases de helicópteros distribuídas nos Estados de Minnesota e Wisconsin.

Os helicópteros garantirão atendimento crítico em voo e transporte de pacientes em todo o meio-oeste do país. A entrega está prevista para ocorrer no quarto trimestre de 2021. Este pedido marca a entrada do AW109 Trekker nos EUA para operações aeromédicas e aumenta ainda mais o sucesso do AW169 neste mercado.

O AW169 apresenta uma cabine espaçosa de 222 pés cúbicos e que possibilita acesso de 360 ​​graus ao paciente. O helicóptero terá um interior aeromédico certificado pela agência de aviação americana (Federal Aviation Administration – FAA). O AW169 pode viajar até 440 milhas náuticas, com velocidade máxima de 160 nós e subir até 14.500 pés.

Da mesma forma, o AW109 Trekker possui recursos aeromédicos de ponta. O helicóptero bimotor está equipado com Night Vision Goggles (NVG), certificação para regras de voo por instrumentos para um único piloto e interior personalizado construído para atender aos requisitos do Life Link III.

Esta venda aumentará a frota de helicópteros Leonardo da operadora aeromédica Life Link III para 14 aeronaves. A empresa será a primeira a operar uma frota mista de AW119 IFR e AW109 Trekker. A operadora é um consórcio sem fins lucrativos formado por dez organizações e também possui na frota um avião Pilatus PC-12.

Operadora Americana Life Link III aumenta sua frota para 14 helicópteros da Leonardo. Foto: Divulgação

A frota atual compreende dez AW119Kx que acumularam mais de 21.000 horas de voo. Além disso, em julho deste ano, a Life Link III assinou o primeiro AW119 com certificação IFR no mercado civil. O helicóptero deve ser entregue no terceiro trimestre de 2021.

Com esta venda, a Leonardo totaliza mais de 110 aeronaves em uma frota de AW119, AW109, AW169 e AW139 no mercado aeromédico norte-americano. No mundo, quase 240 pedidos de AW169 foram feitos por países como Itália, Reino Unido, Japão, Coréia do Sul, Nova Zelândia e Estados Unidos.

Até o momento, mais de 70 AW109 Trekker foram vendidos para clientes em todo o mundo para uma variedade de funções e mais de 1.500 unidades da série AW109 foram vendidas globalmente para o mais amplo escopo de missões.

Operadora Americana Lifelink III aumenta sua frota para 14 aeronaves da Leonardo. Foto: Divulgação.

Airbus entrega o 1.400º helicóptero H135 para a operadora aeromédica francesa Mont Blanc

França – No final de setembro, o helicóptero bimotor H135 atingiu um marco importante: o 1.400º helicóptero foi entregue à operadora aeromédica francesa Mont Blanc, somando-se a uma frota de mais de 20 helicópteros H135 e H145 em serviço com a empresa.

Atualmente o helicóptero H135 detém 25% da participação de mercado global para serviços de emergência médica com helicópteros (HEMS) e ostentando mais de 650 unidades em serviço.

Operação aeromédica

Transferir pacientes de um centro de saúde para outro é uma operação complexa, mesmo nos melhores momentos. Com a pandemia de COVID-19, a capacidade de transferir pacientes tornou-se uma habilidade crucial para equilibrar os sistemas de saúde, liberando recursos para àqueles sob estresse.

Desde que entrou em serviço HEMS pela primeira vez em 1996, a família de helicópteros H135 passou por melhorias regulares em desempenho e capacidades, graças à interação constante da indústria com os operadores aeromédicos.

Enquanto os operadores buscam aprimorar o atendimento a bordo, agregando equipamentos médicos mais especializados, o que se traduz em aumento de carga, a equipe do H135 foi trabalhar. Os resultados? A última versão do H135 tem um peso máximo de decolagem aumentado para 90 kg e um aumento de carga útil de até 225 kg, permitindo que os operadores HEMS explorem novas possibilidades.

Foco na segurança e desempenho em missões críticas

Do ponto de vista operacional, a introdução do conjunto de aviônicos Helionix – que foi projetado exclusivamente para helicópteros e inclui um piloto automático de 4 eixos – reduz a carga de trabalho do piloto, aumenta a consciência situacional e melhora a segurança geral de voo.

O Helionix também está pronto para visão noturna, aumentando ainda mais as capacidades de missão e a segurança quando o H135 é operado no escuro ou em condições de baixa visibilidade. Por ser um helicóptero ecologicamente correto, o H135 é o mais eficiente em termos de emissões de CO² , bem como o mais silencioso em sua categoria de helicópteros.

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