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Helicópteros provam ser grandes aliados no combate à pandemia de COVID-19

EDUARDO ALEXANDRE BENI

Flexibilização de algumas regras, sem afetar a segurança, viabilizaram operações de socorro.

Os helicópteros estão provando ser um trunfo importante na pandemia do novo coronavírus. Para voos de curta distância (20 a 30 minutos), operações em áreas remotas, lugares que não possuem infraestrutura, apresentam-se como os mais versáteis para o transporte seguro de equipes médicas e pacientes com COVID-19.

O espaço se torna um fator-chave para os helicópteros, pois nem todos possuem essa capacidade. Os que oferecem cabines menores passam por dificuldades ao embarcar um paciente com a doença, pois além dos equipamentos rotineiros, terão que enfrentar o uso de uma capsula de isolamento e de equipamentos de proteção individual em espaços apertados, que podem afetar a segurança da operação.

Por isso, algumas aeronaves com mais espaço de cabine estão sendo muito utilizadas nessa atividade, por operadores militares e civis. A Leonardo com os AW139, AW169, AW159 Wildcat e AW101 Merlin; a Airbus com os H135, H145, AS332 e H225; a Sikorsky com os S-76, Black Hawk; a Bell com os 429, 412, UH-1H; Boeing CH-47 Chinook, oferecem mais espaço e por isso são mais utilizados no mundo.

Esses helicópteros tem mais capacidade para limitar o risco de contágio às tripulações e equipes médicas e possibilitam soluções específicas de biocontenção, além de facilitar procedimentos de higienização e limpeza da aeronave e equipamentos.

Outra preocupação dos operadores é não inviabilizar as operações cotidianas em razão do transporte desses pacientes, pois precisam continuar desempenhando suas missões rotineiras de salvamento, resgate e transporte aeromédico.

Em razão da pandemia, a indústria, operadores, agências de aviação civil, órgãos de defesa de todo o mundo estão trabalhando para encontrar soluções de biocontenção suportadas pelos helicópteros utilizados por operadores militares e civis, especialmente as ambulâncias aéreas.

As aeronaves de asa rotativa que possibilitam a separação dos pilotos e passageiros, oferecem melhor funcionalidade e aeronavegabilidade e podem usar componentes mais versáteis, adaptados para equipamentos que salvam vidas, como sistemas de fornecimento de energia, capsulas de isolamento e ventilação aos pacientes, utilizados em unidades de terapia intensiva hospitalares.

Além disso, nessas aeronaves, as macas e as capsulas de isolamento podem ser embarcadas e transferidas diretamente para ambulâncias, sem que haja contato muito próximo do paciente com as equipes, melhorando a velocidade e a eficácia das operações de assistência médica.

Com a busca frenética de soluções nesse momento de crise, todos os envolvidos realizam esforço contínuo no compartilhamento de informações e melhores práticas sobre procedimentos de higienização, antes e depois do transporte do paciente, medidas específicas a serem adotadas durante o voo e procedimentos de embarque e desembarque que devam ser seguidos para limitar o risco de contágio do COVID-19.

Outra preocupação é o impedimento temporário dos cursos tradicionais de treinamento em sala de aula, incomodando os operadores com necessidades urgentes de treinamento. Muitos estão utilizando e recomendando o ensino a distância para cursos de treinamento teórico e até mesmo prático, como por exemplo procedimentos de paramentação e desparamentação de equipamentos de proteção individual.

Nessa crise, muitos ensinamentos estão sendo apresentados. A necessidade em se ter helicópteros capazes de realizar essas missões com segurança, possuir equipamentos adequados, ter equipes preparadas e treinadas, maior integração e cooperação entre operadores civis e militares, possuir estruturas de serviços aeromédicos adequadas e disponíveis, são alguns ensinamentos que podem trazer no futuro um serviço mais estruturado.

Mas há um fator que se apresentou fundamental que é a agilidade nos processos burocráticos com as agências de aviação. Todas elas, rapidamente apresentaram soluções para viabilizar o transporte desses pacientes.

A EASA, Agências dos países da Europa, da América do Norte, Órgãos de Defesa, ANAC Brasil, e outras, criaram sistemas para flexibilizar algumas regras, sem contudo, afetar a segurança. Está dando certo e se continuar assim esses processos precisarão ser repensados, pois saberemos que isso também é possível fazer em “tempos de paz”.

Com todo esse cenário, mesmo com tudo que existe no mundo, nenhum sistema de saúde com ou sem um serviço aeromédico estava adequadamente preparado. Todos, de alguma forma, tiverem que encontrar soluções e vencer burocracias para tentar minimizar a crise. Não fosse a agilidade das agências e dos operadores, esses processos poderiam ter sido muito mais penosos.

Assim, pode parecer clichê, mas é sempre bom reforçar que os ensinamentos do passado e do presente podem fazer nosso futuro muito melhor. Basta planejar e agir.

Bons voos, com segurança e salvando vidas!

Saúde 01 realiza o primeiro transporte aeromédico da UPA de Prainha para Hospital Regional em Santarém, PA

Pará – Para atender as demandas relacionadas ao combate do COVID-19, a Secretaria de Saúde do Pará (SESPA), formalizou na semana passada, a contratação emergencial de serviço de resgate e transporte aeromédico com a empresa Helisul Táxi Aéreo, com implantação de duas bases, uma na cidade de Belém e outra em Santarém.

Na quinta-feira (23), o helicóptero Saúde 01 (AS350B2) da Base Santarém fez seu primeiro transporte aeromédico. Foi acionado pela Central Estadual de Regulação da SESPA para a transferência de um paciente que se encontrava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Prainha.

O paciente, um homem de 45 anos, depois de preparado e estabilizado pela equipe médica foi levado de helicóptero ao Hospital Regional, em Santarém, para tratamento especializado.

Devido a atual situação, as equipes que realizaram o transporte estavam paramentadas com equipamentos de proteção individual para evitar a contaminação da tripulação e dar mais segurança ao paciente. O trajeto entre as cidades é feito de barco e o transporte de helicóptero acaba sendo mais rápido e eficiente.

Governo do Pará entrega Hospital de Campanha em Santarém com 120 leitos e Serviço Aeromédico

Pará – O Governo do Pará entregou, na quarta-feira (22), em Santarém, oeste paraense, o terceiro Hospital de Campanha para o combate ao novo coronavírus e o serviço de transporte aeromédico. A estrutura fica no espaço Pérola do Tapajós, com 120 leitos, distribuídos em uma área de 3,6 mil metros quadrados.

O transporte aeromédico contará com um helicóptero AS350 B2 (Saúde 01) e uma equipe composta por um piloto, uma enfermeira e um médico, que darão apoio aos pacientes que precisem se deslocar para os hospitais de referência, como o Regional do Baixo Amazonas.

O protocolo de atendimento está sendo montado e, assim que concluído, os municípios serão informados. Uma outra equipe aeromédica foi instalada na Base Belém com o helicóptero Saúde 02 (EC130B4).

O Hospital de Campanha em Santarém é uma unidade de retaguarda para a população, que há mais de 40 dias permanece em isolamento social, com redução das atividades. Os pacientes com sintomas da COVID-19 deverão procurar a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA 24h). Destes, apenas os que estiverem com crise respiratória aguda serão encaminhados ao Hospital de Campanha.

O Hospital de Campanha em Santarém atenderá moradores das regiões do Oeste do Pará, Baixo Amazonas, Xingu e Tapajós e está sendo gerido pela Organização Social Pan-Americana. Além desse hospital, o Governo já entregou um Hospital de Campanha em Marabá, com 120 leitos, em Belém, com 420 leitos e irá entregar o de Breves, com outros 60 leitos.

Saúde 02 da Secretaria de Saúde do Pará realiza o primeiro transporte aeromédico de Cametá para Belém

Pará – O Governo do Pará, através da Secretaria de Saúde (SESPA), formalizou na semana passada, a contratação emergencial de serviço de resgate e transporte aeromédico com a empresa Helisul Táxi Aéreo, com implantação de duas bases, uma na cidade de Belém e outra em Santarém.

Na segunda-feira (20), o helicóptero Saúde 02 (EC130B4) da Base Belém foi acionado pela Central Estadual de Regulação da SESPA pela primeira vez. A equipe decolou com destino à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Cametá para embarcar uma mulher de 58 anos de idade, vítima de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

Saúde 02 da Secretaria de Saúde do Pará realiza o primeiro transporte aeromédico de Cametá para Belém

A paciente depois de preparada e estabilizada pela equipe médica foi levada de helicóptero ao Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém, para tratamento especializado. O trajeto terrestre possui mais de 230 km e inclui uma travessia de balsa. Para essas áreas o transporte aéreo é o meio mais rápido e recomendado ao paciente.

Bases Aeromédicas

Na Base Belém, é utilizado um helicóptero EC130 B4 (Saúde 02) com disponibilidade para voar 100 horas mensais. Em Belém, a equipe é formada por médicos e enfermeiros da SESPA. Os pilotos são da Helisul.

Em Santarém, está alocado um helicóptero AS350 B2 (Saúde 01) com previsão de 80 horas de voo mensais. Nessa base toda a equipe de voo é formada por pilotos, médicos e enfermeiros da Helisul.

Secretaria de Saúde do Pará contrata empresa de Táxi Aéreo para serviços aeromédicos no Estado

Pará – O Governo do Pará vem realizado diversos chamamentos públicos para enfrentamento ao COVID-19, através do Portal da Transparência.

No dia 13 de abril, a Secretaria de Saúde do Pará (SESPA) publicou Dispensa de Licitação no Diário Oficial sobre contratação, em caráter emergencial, pelo prazo de 180 dias, da empresa Helisul Táxi Aéreo para serviços de resgate e transporte aeromédico no Estado.

Segundo a publicação, as cidades de Belém e Santarém foram definidas como bases do serviço aeromédico e a partir delas atenderão pacientes graves entre diferentes municípios do Estado do Pará.

Helicópteros contratados pela Secretaria de Saúde do Pará para serviço aeromédico no Estado.

A coordenação do serviço ficará a cargo da Central Estadual de Regulação da SESPA e serão alocados dois helicópteros, uma para cada base. Além disso cada aeronave deverá possuir equipamentos médicos, material técnico e insumos de Suporte Avançado de Vida para transporte de adultos, crianças, neonatos (incluindo prematuros).

Para a Base Belém, será utilizado um helicóptero EC130 B4 (Saúde 02) com disponibilidade para voar um estimado de 100 horas mensais. Em Belém, a equipe formada por médicos e enfermeiros será constituída por profissionais de saúde da SESPA. Os pilotos serão da Helisul.

Em Santarém será alocado um helicóptero AS350 B2 (Saúde 01) com previsão de 80 horas de voo mensais. Nessa base toda a equipe de voo será formada por pilotos, médicos e enfermeiros da Helisul.

O serviço nas duas bases deverá estar em funcionamento nos próximos dias. As equipes da Helisul e da SESPA passarão por treinamento e as aeronaves estão sendo preparadas para a operação. Esses helicópteros aeromédicos, equipes, equipamentos e insumos contratados pela SESPA aumentarão a capacidade do Estado no atual cenário.

A Helisul Aviação é certificada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para realizar serviço aeromédico, transporte de cargas e produtos perigosos, conforme Relação das empresas de Táxi Aéreo (RBAC 135) publicada recentemente em razão da Portaria Nº 880/2020.

GRAESP

Além do serviço aeromédico contratado pela SESPA, o Estado do Pará possui o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) e que, além das atividades policiais e de resgate (operação multimissão), também prestam apoio ao combate da pandemia de COVID-19.

O GRAESP possui uma frota com 11 aeronaves, sendo seis helicópteros e cinco aviões. Em 2019 foram contabilizadas 2.400 horas de voo. Em todo o Pará há cinco bases do GRAESP, localizadas em Belém, Altamira, Marabá, Redenção e Santarém.

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