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IHST pretende aumentar a ênfase na redução de acidentes fatais

Sem tirar o seu foco da eliminação de todos os acidentes de helicópteros civis, a Equipe Internacional de Segurança de Voo para Helicóptero (www.IHST.org) está pedindo aos seus parceiros de todo o mundo que estabeleçam um enfoque adicional em relação aos passos que podem ser tomados para prevenir as fatalidades em acidentes de helicópteros. Em consequência disto, as futuras análises da IHST incluirão os tipos de acidentes que mais frequentemente acabam em fatalidades e as medidas mais eficazes capazes de melhorar as chances de sobrevivência em acidentes de helicóptero.

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Dados referentes aos acidentes com helicópteros no Brasil. IHST

As atuais estatísticas da IHST mostram que as ocorrências mais comuns resultando em fatalidades são:

– perda de controle
– obstáculo e colisão com fios
– visibilidade reduzida
– falha de componentes do sistema
– problemas relacionados ao combustível

As pesquisas da IHST também revelam que as medidas que melhoram as chances de sobrevivência em acidentes incluem:

– capacete
– sistemas de combustível resistentes a acidentes
– assentos resistentes a impactos com apoio superior do torso
– sistemas airbag com cinto de segurança
– transmissor localizador de emergência

Dados da filial da IHST nos EUA mostram um pequeno aumento de acidentes fatais durante  2013 e esta descoberta fez com que um olhar mais aprofundado sobre as fatalidades de helicópteros e suas causas fosse considerado.

Fatal Accidents

“Esta atenção a mais voltada para a redução das fatalidades não muda a meta da IHST de atingir, a longo prazo, uma comunidade internacional de helicópteros civis com zero índice de acidente, no geral,” explica Kimberley Smith, co-presidente da IHST. “Embora esta ênfase mundial nas fatalidades possa produzir algumas novas recomendações para segurança específicas às causas de acidentes fatais ou às chances de sobrevivência em acidentes, as recomendações da IHST para segurança de alto nível não vão sofrer alterações.”

As recomendações para eliminar todos os tipos de acidentes continuam focando na melhora dos Sistemas de Gestão da Segurança, dos treinamentos, dos sistemas e equipamentos (incluindo sistemas de monitoramento do uso e da saúde e sistemas de monitoramento de dados de voo) e das práticas de manutenção.

A IHST promove segurança e trabalha pela redução de acidentes. A organização foi fundada em 2005 com intuito de encabeçar um esforço cooperativo do governo e da indústria para tratar de fatores que estavam ocasionando um índice inaceitável de acidentes de helicópteros. Antes de 2006, o número mundial de acidentes de helicópteros civis estava crescendo a uma proporção de 2,5 porcento ao ano. Desde 2006, o número mundial de acidentes vem diminuindo para 2 porcento ao ano.

Fonte: IHST via HeliHub

IHST lança três novos boletins de segurança

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O IHST (International Helicóptero Safety Team – www.IHST.org ), em colaboração com especialistas em segurança de toda a comunidade de operadores de helicópteros civis, lançou mais três boletins de segurança destinados a reforçar as operações de helicópteros e promover a redução de acidentes.  

Os boletins de segurança oferecem informações importantes para pilotos de helicóptero, tanto em voo, quanto para pilotos, operadores e instrutores na fase de preparação para o voo. Os novos temas dos boletins de segurança (em inglês) são:

· Identificação do Perigo – Se você ver algo. . . diga algo 
· Sistemas de Gestão de Segurança Operacional – Como um operador pequeno deve começar
· Sistemas de Gestão de Segurança Operacional para instrutores de voo 

O IHST agora oferece um total de 16 boletins de segurança que os pilotos e instrutores, bem como operadores com pequenas frotas possam usar para melhorar a sua sensibilização para a segurança e reforçar os bons hábitos de segurança.

Cada boletim de segurança oferece uma riqueza de informações concisas de forma que os operadores de helicópteros serão capaz de utilizar como uma referência geral e como uma ferramenta de treinamento.

Os documentos estão disponíveis na seção “Recursos” do site da IHST. Eles se juntam a outros 13 boletins de segurança divulgados pela IHST, e incluem temas como: CFIT, altitude densidade, tomada de decisões em situações de emergência, autorotação, acidentes por perda de controle, visibilidade e mínimos meteorológicos, entrada inadvertida em nuvem ou neblina e treinamento periódico.

O IHST promove a segurança e trabalha para reduzir acidentes. A organização foi formada em 2005 para liderar um esforço de cooperação do governo e da comunidade aeronáutica para abordar os fatores que estavam elevando a taxa de acidente com helicóptero a um nível inaceitável.

Antes de 2006, o número de acidentes de helicópteros civis em todo o mundo foi crescendo a uma taxa de 2,5% ao ano. Desde 2006, o número de acidentes em todo o mundo tem diminuído a uma taxa anual de 2%.

Mais informações sobre o IHST, seus relatórios, ferramentas de segurança, e as apresentações podem ser obtidas no seu site a  www.IHST.org  e na página IHST Facebook.

Fonte: IHST

USHST publica relatório de acidentes com helicóptero referente 2009 a 2011

Screenshot_3A United States Helicopter Safety Team ( www.USHST.org ), concluiu um relatório consolidado abrangente com sua análise de acidentes referente a 2011.

Este novo relatório analisa os acidentes com helicópteros civis americanos que ocorreram em 2009, 2010 e 2011 e compara-os com a análise anterior, que analisou os acidentes que ocorreram em 2000, 2001 e 2006.

A intenção do USHST era encontrar se existem diferenças significativas entre as duas análise e para identificar onde houve melhoria ou regressão no nível de acidentes.

Durante o novo período da análise de 2009-11, foi constatado 415 acidentes envolvendo helicópteros, uma redução de 21 por cento em comparação com os 523 acidentes ocorridos durante os três anos (2000, 2001, 2006) do relatório original.

Entre os operadores com maiores melhorias na redução de acidentes foram:

– Combate a incêndios – de 3,6% de todos os acidentes no período inicial, reduziu para 1,0% de todos os acidentes no relatório atual, uma queda de 2,6 pontos percentuais.

– Voo panorâmico – de 5,9% de todos os acidentes para 3,6% de todos os acidentes, uma queda de 2,3 pontos percentuais.

E entre as operações com maior variação negativa entre os dois períodos foram:

– Agrícola – de uma participação de 10,3% para 15,7%, um aumento de 5,4 pontos percentuais.

– Instrução – de 17,6% para 20,5%, um aumento de 2,9 pontos percentuais.

Voo privado, instrução e agrícola continuaram no topo da lista de acidentes e aumentaram sua fatia no número total de acidentes, elevando-se como grupo de 46% de todos os acidentes para 57% de todos os acidentes no período 2009-11.

Desde meados de 2011, o time americano da IHST ( www.IHST.org ), aumentou os seus esforços de comunicação, a fim de atingir e conscientizar esses tipos de operadores que tem demonstrado elevadas taxas de acidentes. O USHST está esperançoso de que com esses esforços, haverá um reflexo positivo no próximo período a ser analisado (2013-15).

O IHST promove a segurança e trabalha para reduzir acidentes mundialmente. A organização foi formada em 2005 para liderar um esforço de cooperação entre governo e indústria para abordar os fatores que estavam influenciando as taxa de acidente de helicóptero em um nível inaceitável. 

Antes de 2006, o número de acidentes de helicópteros civis em todo o mundo cresceu a uma taxa de 2,5% ao ano. Desde 2006, o número de acidentes em todo o mundo vem diminuindo a uma taxa anual de 2%.

Mais informações sobre o IHST, seus relatórios, ferramentas de segurança, e as apresentações de seu 2014 simpósio de segurança podem ser obtidas no seu site a www.IHST.org e na página IHST Facebook.


Veja aqui o relatório completo do USHST (em inglês)


Fonte: USHST

IHST: 7º Simpósio Internacional de Segurança de Voo para Helicóptero

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O IHST (International Helicopter Safety Team), que promove a segurança de voo e trabalha para reduzir o número de acidentes de helicópteros civis em todo o mundo, foi formado em 2005 para liderar os esforços de cooperação de governos e fabricantes como forma de enfrentar os fatores que estavam afetando as taxas de acidentes com helicópteros a um nível inaceitável. A visão futura do grupo é a existência de uma comunidade internacional de helicópteros civis com uma taxa zero de acidentes e com o objetivo de reduzir a taxa internacional de acidentes com helicópteros civis em 80 por cento até 2016.

O 7º Simpósio Internacional de Segurança de Voo para Helicóptero (International Helicopter Safety Symposium – IHSS 2014), que será realizado em Anaheim na Califórnia/EUA, irá rever o progresso da comunidade internacional de helicóptero em direção a esse objetivo e incentivar a discussão na indústria em relação a disciplina consciente dos pilotos e responsabilidades pessoais. Além disso, os principais palestrantes do evento será Robert L. Sumwalt, membro do NTSB (National Transportation Safety Board) americano e  Kurt Robinson, CEO da Robinson Helicopter.

Durante a programação prevista para um dia e meio, os participantes irão participar de uma ampla gama de atividades:

– Palestra de Robert L. Sumwalt, do NTSB.
– Palestra de Kurt Robinson, Robinson Helicopter Co.
– Briefing de segurança sobre as tendências de acidentes e desenvolvimentos da indústria pelas equipes de – Segurança de Voo para helicóptero dos EUA (US Helicopter Safety Team), Europa (EHEST) e Brasil (IHST Brazil)
– A história de um pouso milagroso – Julia Link, Mauna Loa Helicopters.
– Diálogo interativo com especialistas em segurança, pequenos operadores e NEMPSA sobre adoção de uma cultura de segurança e sobre as iniciativas de segurança de voo destinadas a alcançar a visão IHST.

Participantes do simpósio também terão a oportunidade de:

– Ajudar a determinar os próximos passos no aumentar a segurança de voo de helicópteros civis;
– Expandir o conhecimento sobre as melhores práticas e novas tecnologias de segurança de voo;
– Familiarizar-se com as novas ferramentas de segurança de voo e materiais de treinamento disponíveis na IHST.

Agenda:

– Quinta-feira – 27/02/2014 – coquetel de abertura, 19:00-22:00, Anaheim Marriott Ballroom.
– Sexta-feira – 28/02/2014 – palestras e painéis de discussão, 08h00 – 17:30, Anaheim Convention Center.

Para maiores informações e inscrições: IHSS 2014

As cinco atitudes perigosas de um piloto

Estar apto para o voo não é mais do que uma questão de licença, de experiência recente, e de condição física. Mas além disso, as suas posturas influenciam as suas decisões, e portanto a sua própria segurança. As “posturas” aqui em questão são disposições individuais para responder às pessoas, aos acontecimentos e às situações diversas.

Desde os primeiros estudos sobre o comportamento dos pilotos, há mais de trinta anos, os especialistas identificaram cinco tipo de atitudes perigosas. É sobretudo o estudo dos acidentes que permite aos investigadores determinar a periculosidade evidente em alguns comportamentos. Numerosas autoridades aeronáuticas impõem aos pilotos que se tenha consciência dessas cinco atitudes, e elas deveriam ser tema de questões em exames teóricos, desde a primeira habilitação de piloto privado.

Essas cinco atitudes perigosas são:

IMPULSIVIDADE

“Rápido, rápido, rápido.” O piloto impulsivo sente a necessidade de fazer tudo de forma acelerada e sem intervalos. Ele não avalia antes o que ele vai fazer, e faz logo o que vem na cabeça.

INSUBORDINAÇÃO

“Não me diga o que eu tenho que fazer.” O piloto insubordinado acredita que as leis, regras e procedimentos não são úteis, pelo menos para ele. Ele pensa que ninguém pode lhe dizer o que deve fazer.

INVULNERABILIDADE

“Isso não vai acontecer comigo.” Alguns, ainda que digam o contrário, pensam que os acidentes só acontecem com os outros. Os pilotos que pensam assim estão mais sujeitos a assumir riscos, pois, apesar de saberem que acidentes acontecem, eles não se sentem abrangidos pela possibilidade de provocar um.

EXIBICIONISMO

“Eu sei fazer.” Os pilotos ‘machos’ procuram mostrar a sua superioridade sobre os outros; eles têm tendência a assumir riscos para impressionar os outros. Mesmo considerando essa atitude como típica de homens, há também pilotos mulheres que podem ser acometidas por ela.

RESIGNAÇÃO

“OK, tudo bem…”. O piloto resignado não se sente capaz de fazer diferença diante do que acontecer. Ele tem tendência de atribuir os imprevistos ao ‘azar’. Ele deixa os outros agirem por ele, seja para melhorar ou piorar. Às vezes um piloto aceitará cobranças pouco razoáveis apenas para ser “simpático”.

E não é suficiente conhecer as cinco atitudes perigosas; é necessário também procurar permanentemente escapar delas. Portanto é preciso questionar-se sobre seus próprios comportamentos. Um momento chave para isso é quando precisamos tomar uma decisão considerável, tal como cancelar ou não um vôo, assumir ou não uma proa.

Examinemos nossa decisão para ver se ela não está prejudicada por um dos cinco fatores “fazedores de viúvas”. Avaliemos nossa perfomance pessoal por meio de uma análise clara dos nossos próprios conceitos de situações que são perigosas, para que, por meio disso, nos conheçamos melhor. É provável que certas posturas nos sejam mais familiares do que outras, todas podendo afetar o voo de alguma forma, de acordo com as circunstâncias.

Não é possível modificar profundamente nossas características pessoais, mas é perfeitamente viável modificar os comportamentos. Por exemplo, a nossa impulsividade pode ser combatida por meio de um trabalho constante. Para nos aperfeiçoar, devemos constantemente verificar se costumamos adotar posturas perigosas e verificar quando isso acontece, para que, quando acontecer, possamos aplicar o ‘antídoto’. Os descobridores dessas atitudes também definiram um “contrapeso” para cada uma delas. E o objetivo aqui é também conhecer esses simples “antídotos” tão bem quanto as próprias atitudes perigosas.

Aqui estão os “antídotos” para essas atitudes:

IMPULSIVIDADE: “Não tão rápido, vamos avaliar antes.”

INSUBORDINAÇÃO: “Siga as regras, elas são úteis.”

INVULNERABILIDADE: “Isso pode acontecer comigo.”

EXIBICIONISMO: “Dar chance ao azar é loucura.”

RESIGNAÇÃO: “Eu não estou sem alternativa; eu posso melhorar isso.”

Para concluir, se algum jovem piloto eventualmente tiver sido impressionado pela imagem que passam de certos pilotos “invulneráveis”, rebeldes ou excessivamente seguros de si, eu posso garantir, pela experiência que tenho, que as verdadeiras qualidades de um aviador são uma espécie de resumo desses “antídotos”: calma, respeito às regras, consciência dos riscos, humildade, persistência.

Bons voos!

Fonte: IHST, via Aeromagia.

Fabricantes e operadores de helicópteros lutam para atingir meta de segurança de voo até 2016

O objetivo de reduzir os acidentes de helicóptero em 80% em 2016 será difícil de ser atingida, mas os fabricantes e operadores continuam se esforçando para melhorar a segurança das operações e aeronaves com novas regras, projetos e equipamentos.

Números recentemente divulgados mostram que a indústria mundial de fabricantes e operadores de helicópteros estão muito longe de atingir a sua meta de segurança auto-atribuída, uma redução do número de acidentes em 80% durante o período 2006-2016, se as tendências atuais de acidente continuarem. 

Por isso, as autoridades de aviação civil estão se esforçando para encontrar novas maneiras de abordagem à pilotos e operadores, assim como aos fabricantes, como forma de melhorar essa situação atual. Isso inclui novas regras, mas inclui também folhetos de simples leitura. Enquanto isso, os fabricantes estão introduzindo novos processos de design e novos equipamentos, de modo a fazer sua contribuição ao objetivo, como foi mostrado no Simpósio Anual de Helicópteros da European Aviation Safety Agency (EASA), organizado em dezembro, em Colônia, na Alemanha.

Bob Sheffield, um membro da International Helicopter Safety Team (IHST) e assessor de safety da AgustaWestland, disse que algumas regiões estão indo na contramão em termos de estatísticas de acidentes de helicóptero. A tendência global é um número ligeiramente em declínio da taxa de acidentes por 100.000 horas de voo. A taxa de 5,7, ainda está muito alta para conseguir atingir a meta de 1,9 (acidentes por 100.000 horas) em 2016. Esses números estão muito influenciados por três regiões onde as tendências de acidentes aumentaram: América do Sul, Ásia e Oceania.

Taxa anual de acidentes com helicópteros

As regiões onde as taxas de acidente entraram em uma tendências de queda são a Europa, América do Norte (ambos ainda acima da meta de redução) e África. Será que o objetivo de reduzir 80% foi demasiado ambicioso? 

“Foi uma aspiração conjunta, que coincidiu com a criação do IHST”, declarou Michel Masson, coordenador de ações de safety da EASA , secretário da European Helicopter Safety Team (EHEST) e co-presidente da European Helicopter Safety Analysis Team (EHSAT) à revista Rotor & Wing. Ele insistiu ainda que o esforço de reduzir a taxa de acidentes com helicópteros ainda continuará a ser realizado depois de 2016, especialmente se a meta não for atingida.

O EHSAT e o European Helicopter Safety Implementation Team (EHSIT) fazem parte do EHEST, o grupo de trabalho europeu da IHST. As causas desta tendência não esperada das taxas de acidentes são difíceis de encontrar. “Será que a crise econômica seria uma explicação para o soluço que vemos no gráfico a partir de 2008 ?”, perguntou John Steel, um representante da agência reguladora da aviação irlandesa e co-presidente do EHSIT. Sua equipe ainda está analisando essa possibilidade. Outra explicação possível é a discrepância entre a formação dos pilotos e a tecnologia atual – atualmente um Robinson R66 Robinson já vem equipado com um “glass cockpit” e FADEC, lembrou Steel.

“Os helicópteros são seguros, mas alguns não estão sendo operados de forma tão segura quanto deveria ser, e nós sabemos como fazer um helicóptero voar de maneira muito mais segura”, afirmou Sheffield. Alguns passageiros podem discordar com a primeira parte da declaração. “Durante o período de 1992-2009, 31% das causas de acidentes em operações offshore foram por problemas técnicos”, segundo Olivier Claeys, chefe do departamento de  aviação da Total. As companhias de petróleo simplesmente querem que o transporte de passageiros com helicópteros possa ser tão segura como as companhias aéreas.

Nem todos os tipos de operações aparecem da mesma maneira nas estatísticas de acidentes. Por exemplo, nos EUA, os operadores privados (aviação geral), de instrução e agrícola tem as três piores taxas de números de acidentes.Para muitos, no entanto, a coleta de dados ainda é um desafio. Apenas um exemplo, foi impossível para o EHEST conseguir correlacionar o número de acidentes com o número de pousos.

Dave Howson, um gerente de projeto de pesquisa na agência reguladora da aviação civil do Reino Unido (UK CAA), apontou para a carência de informações e dados utéis. Ele se referiu as informações de horas de voo anuais por tipos de operações e tipos de aeronaves, a distribuição do tempo de voo por fases de voo, bem como a experiência de voo e idade dos pilotos. “Se tivéssemos começado a buscar essas informações quando o EHEST foi criado em 2006, atualmente já teríamos cinco ou mais anos de dados úteis e importantes!”, lamentou-se.

A maioria dos acidentes envolvem helicóptero leves conforme regulamentação da FAR Part 27 (peso máximo de decolagem de até 5.700 kg), segundo observou Howson. No entanto, os helicópteros sob a regulamentação da FAR Part 29 (peso máximo de decolagem acima de 5.700 kg) também estão incluídos nas estatísticas. “Será que essa mistura atrapalha a pesquisa?”, questionou  Howson.

Segundo sua pesquisa, as diferenças dos acidentes entre as duas classificações de helicóptero não invalida a conclusão. Seu estudo dos acidentes com helicópteros da FAR 27 ao longo do período 2000-2010 concluiu que os dois primeiros fatores contribuintes são coincidentes para os acidentes dos helicópteros da FAR 27 e FAR 29: julgamento e ação do piloto e gerenciamento de segurança (“pilot judgment and action, and safety management“).

A principal diferença entre os fatores contribuintes dos acidentes entre as duas categorias de helicóptero é no quesito manutenção, onde ela aparece cinco posições a frente na categoria de helicópteros menores (FAR 27).

Fonte: Aviation Today

IHST: Segurança operacional mundial mostra pequena melhora

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Apesar das pequenas melhorias de desempenho de segurança, os operadores de helicópteros do mundo estão longe do caminho para atingir a meta de redução da taxa de acidentes imposta seis anos atrás.

Este foi o veredicto proferido no Seminário Internacional de Segurança Helicopter (IHSS) em Fort Worth, Texas/EUA em Novembro/2011. A meta foi estabelecida na primeira IHSS em 2005.

No entanto, a International Helicopter Safety Team (IHST) permanece esperançosa de que possa atingir o objetivo de redução de 80% na taxa global de acidentes de helicóptero em 2016.

Durante a conferência, o IHST declarou  a transição da fase de coleta de dados e desenvolvimento de políticas para a fase de implementação de políticas. A partir de agora, as melhorias de segurança devem começar a mostrar os resultados esperados.

A análise regional detalhada de acidentes com helicópteros de todo o mundo revelou-se que as falhas na aviação de asa rotativa acontecem muitas vezes pelas mesmas razões tanto na Mongólia como nos EUA.

O especialista em segurança da Sikorsky, Steve Gleason, resumiu as conclusões obtidas com o levantamento de dados: “Nós não estamos achando novas maneiras de causar acidentes de helicópteros. Estamos apenas fazendo a mesma coisa repetidamente..”

O IHST foi originalmente criado devido ao interesse dos fabricantes em identificar as causas dos acidentes. Agora que obteve todos dados para provar isso de forma conclusiva.

Hooper Harris, especialista de helicóptero da FAA – que agora trabalha para empresa petroquímica da BP – disse que agora com o problema definido, a solução pode começar a ser implementada.

Os principais problemas de acordo com análise de dados do IHST são:

1) falta de uma cultura de gestão de riscos a nível do operador,

2) deficiente julgamento do quando se desenvolve uma situação de acidente.

A análise propõe uma solução para o baixo desempenho do sistema de segurança do operador de helicóptero  que é a adoção de sistemas de monitoramento de dados de voo (FDM) de baixo custo, juntamente com o adequado treinamento sob medida para corrigir os problemas revelados pelo FDM.

Tendo chegado a esta análise, o principal problema do IHST agora, de acordo com Sue Gardner, representante do FAA noIHST, é como fazer para que estas mensagens e atitudes cheguem aos pequenos operadores de helicópteros, que representam mais de 80% do mercado.

A meta mundial imposta pelo IHST para 2016 é baseada nos dados obtidos nos acidentes com aeronaves civis entre 2001 e 2005, que de acordo com o levantamento de dados foi de 9,4 acidentes/ 100 mil horas de voo.

Sendo assim, com a redução de 80% sobre o índice, o IHST definiu como meta para 2016 o indicador mundial de 1,9 acidentes/ 100 mil horas de voo.

Durante a conferência foram divulgados os dados do panorama atual, confira o mapa:

Analisando os dados, a América do Sul, além de não conseguir aproximar-se da meta, teve um aumento no indicador de 36% em relação ao valor de referência.

E sua unidade, está comprometida em reduzir em 80% na taxa de acidentes/100 mil horas de voo até 2016 ?

Fonte: FlightGlobal / Traduzido e adaptado: Piloto Policial

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