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Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)

Serviço de helicópteros de emergência médica de Portugal: há 25 anos voando para salvar vidas

Portugal – Em 17 de julho de 1997 era inaugurado o Serviço de Helicópteros de Emergência Médica (SHEM) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). O SHEM completou 25 anos!

A inauguração foi marcada com uma cerimônia no heliporto do Hospital do Barlavento Algarvio, em Portimão, e contou com a presença do Primeiro-Ministro e da Ministra da Saúde, António Guterres e Maria de Belém Roseira, respectivamente.

Nesse mesmo dia, há 25 anos, eram realizados os primeiros transportes no âmbito do SHEM. Às 12h48m, uma equipe de Lisboa voou para o Hospital de Évora, transportando uma vítima de acidente de trânsito para o Hospital de São José, em Lisboa. No Norte, o helicóptero foi acionado para o Hospital de Bragança. Eram 17h10. Um homem de 25 anos, vítima de agressão, necessitava de transferência urgente para o Hospital de Santo António, no Porto.

Serviço de Helicópteros de Emergência Médica: há 25 anos a voar para salvar vidas

Atualmente, o INEM dispõe de quatro aeronaves, baseadas em Macedo de Cavaleiros, Viseu, Évora e Loulé. Estes meios de Suporte Avançado de Vida (SAV) funcionam 24 horas, 365 dias por ano. A sua atividade divide-se entre missões primárias, nas quais o helicóptero coloca uma equipa médica e equipamento no local da ocorrência; e missões secundárias, nas quais o helicóptero transporta doentes críticos entre unidades de saúde; e outras missões, como o transporte de órgãos.

A tripulação é constituída pela equipa de pilotos (comandante e um piloto) e pela equipa médica (um médico e um enfermeiro). Os médicos e os enfermeiros que prestam serviço nos helicópteros do INEM têm formação específica, compreendendo um Curso de Fisiologia de Voo e Segurança em Heliportos e um curso de Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). Têm também experiência em Emergência Pré-hospitalar, em Cuidados Intensivos e/ou Serviço de Urgência.

Dia do SHEM acontece em dezembro, como forma de homenagear os quatro profissionais que, em dezembro de 2018, perderam a vida numa missão aeromédica de helicóptero.

Portugal tem novo acordo de cooperação para os serviços de atendimento pré-hospitalar

Portugal – O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) assinaram no dia 4 de outubro, na sede do INEM, em Lisboa, a revisão do Acordo de Cooperação estabelecido entre estas entidades na área da emergência médica pré-hospitalar.

A Liga dos Bombeiros Portugueses é a Confederação das Associações e Corpos de Bombeiros de qualquer natureza, voluntárias ou profissionais, e o acordo regula os diversos protocolos com o INEM, bem como a constituição de Postos de Emergência Médica (PEM) e de Postos Reserva (PR), incluindo o financiamento desta atividade, conforme determina o Orçamento de Estado para 2021.

A revisão do acordo implica ainda na adequação dos subsídios atribuídos ao INEM e aos seus parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), ajustando-os à realidade atual das entidades, às exigências decorrentes da prestação de socorro e ao contexto do país.

No total, o INEM estima um aumento das transferências correntes para os Corpos de Bombeiros na ordem dos 30%. De acordo com a LBP, cerca de 90% de todo o serviço de emergência pré-hospitalar em Portugal é feito pelos bombeiros.

Com esta revisão do modelo de financiamento, cuja última atualização tinha sido efetuada em 2012, o Presidente do Conselho Diretivo do INEM, Luís Meira, considera que o Instituto “vai realizar um esforço muito significativo no sentido de valorizar e reconhecer o relevante papel dos Corpos de Bombeiros no âmbito da emergência médica pré-hospitalar, assegurando atualmente uma parte muito significativa da resposta do SIEM.

Para Luís Meira, os Corpos de Bombeiros constituem, com as Equipes das Ambulâncias de Emergência Médica do INEM, a primeira linha de resposta de emergência pré-hospitalar em cada concelho de Portugal Continental, assumindo-se como parceiros fundamentais deste sistema.

Este Protocolo para Duarte da Costa, Presidente da ANEPC, repõe um justo e desejável reforço à sustentação financeira das Associações Humanitárias dos Corpos de Bombeiros, reconhecendo o profissionalismo e capacidade técnica dos Bombeiros Voluntários.

Foto: PEDRO NUNES

Foi quase um ano de negociações entre a ANEPC, o INEM e a LBP. Jaime Marta Soares, Presidente da LBP, reconhece que “este acordo ainda não é o ideal, contudo, é o possível para definir novas regras e compensações que cubram pelo menos os custos diretos suportados pelos Bombeiros na prestação do serviço de emergência pré-hospitalar em todo o território continental.

O acordo anterior há muitos anos não era atualizado, obrigando os bombeiros a suportar boa parte dos custos do socorro sem ressarcimento pela sua prestação. O período pandêmico contribuiu para o aumento dos custos, uma vez que são os Bombeiros que garantem a esmagadora maioria dos serviços de transporte de pacientes com COVID-19.

A nova tabela de pagamentos será definida em despacho conjunto das áreas da Saúde e da Administração Interna. Em 2017, o INEM, a LBP e a ANEPC assinaram um memorando de entendimento que permitiu a implementação de um novo modelo de ambulância de socorro e de renovação desta frota.

As ambulâncias passaram a ser adquiridas diretamente pelos Corpos de Bombeiros, garantindo a coparticipação nas despesas de manutenção e contratação de seguros.
Por via deste memorando de entendimento, foi possível ao INEM criar 53 novos PEM e a renovação de 190 ambulâncias operadas pelos parceiros no SIEM.

Atualmente, o INEM conta com 372 Ambulâncias de Socorro que constituem PEM (359 operadas por Corpos de Bombeiros e 13 operadas por Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa – CVP) e 117 que constituem Posto Reserva (72 operadas por Corpos de Bombeiros e 45 operadas por Delegações da CVP).

Tripulante de navio panamenho é resgatado por equipe SAR da Força Aérea Portuguesa

Portugal – Na tarde do dia 03 de agosto, a Força Aérea Portuguesa resgatou um homem do navio “ES CARE” de bandeira do Panamá, a cerca de 30 milhas (cerca de 60 km) a sul do cabo de São Vicente. O resgate foi efetuado por um helicóptero EH-101 Merlin, da Esquadra 751 – “Pumas”, que descolou da Base Aérea N.º 6, Montijo.

O homem de nacionalidade vietnamita, de 36 anos, sofreu queimaduras graves no corpo e vias respiratórias e foi transportado até ao Aeródromo de Trânsito N.º 1, Figo Maduro, de onde seguiu em uma ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

O navio tinha como destino o porto de Huelva, na Espanha. A operação foi coordenada pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa).

Além do resgate, na semana de 2 a 8 de agosto, a Força Aérea realizou o transporte de 15 pacientes dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira e entre os arquipélagos e o Continente. Os 15 doentes foram transportados num total de 13 missões.

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Força Aérea Portuguesa realiza transporte aeromédico de paciente utilizando ECMO

Portugal – No sábado (24), uma equipe de ECMO do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) deslocou-se a Faro para uma missão de transporte de paciente que se encontrava no hospital local, para ser tratado com suporte de ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea).

A missão foi realizada em colaboração com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Força Aérea Portuguesa. O paciente diagnosticado com pneumonia grave causada pelo vírus SARS CoV2 (COVID-19), necessitava do suporte de ECMO, uma vez que todas as medidas previamente implementadas não foram suficientes. Ele foi transportado em um avião C-130H (Esquadra 501 “Bisontes”) da Força Aérea Portuguesa.

O CHUC realizou ao longo da última semana o transporte de dois pacientes de Almada e outro de Guarda. Desde o início da pandemia, já foram tratados no CHUC cerca de 40 pessoas com ECMO. ECMO é uma técnica extracorporal de bypass cardiopulmonar, que permite o suporte cardíaco e pulmonar de doentes em falência cardiorrespiratória, com incapacidade para realizarem as trocas gasosas ou de perfusão, capazes de mantê-los vivos.

Força Aérea Portuguesa realiza transporte aeromédico de paciente utilizando ECMO
Força Aérea Portuguesa realiza transporte aeromédico de paciente utilizando ECMO.

Força Aérea Portuguesa e GNR resgatam alpinista na Serra da Estrela

Portugal – A Força Aérea Portuguesa efetuou o salvamento de uma vítima politraumatizada que se encontrava numa escarpa do Cântaro Magro, em Manteigas, Serra da Estrela, durante a tarde de quarta-feira (05).

O homem de 50 anos foi resgatado por um helicóptero AW119 Koala, depois de estabilizada pela Unidade de Montanha da Guarda Nacional Republicana (GNR). A operação foi coordenada com outros agentes de proteção civil e teve duração de duas horas.

Após o resgate, a vítima foi transportada até a Torre da Serra da Estrela, onde se encontrava um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), para transporte a uma unidade hospitalar.

A operação foi conduzida pelo Posto de Busca e Resgate em Montanha da Serra da Estrela (PBRMSE) da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS). O resgate teve o apoio dos Bombeiros Voluntários de Manteigas e da Covilhã, da Força Especial da Proteção Civil, do Instituto Nacional de Emergência Médica e da Força Aérea Portuguesa.

Nos últimos sete dias, a Força Aérea efetuou dez missões de transporte aeromédico. No total foram 13 pacientes transportados, 12 deles entre ilhas do Arquipélago dos Açores e um no Arquipélago da Madeira.

Em dois dias, Força Aérea Portuguesa realizou transportes de pacientes, vacinas e órgãos para transplantes

Portugal – A Força Aérea Portuguesa realizou em dois dias seis missões. Na sexta-feira (05) realizaram dois transportes de órgãos, um transporte aeromédico de uma bebé recém-nascida e dois transporte de vacinas contra a COVID-19. No sábado (06), transportaram uma mulher de 60 anos da Ilha Terceira, Açores, para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Na sexta-feira (05), os dois transportes de órgãos para transplante foram efetuados em território nacional por duas aeronaves Falcon 50. Após o encerramento da missão, uma das aeronaves voltou a descolar de Portela com destino à ilha de São Miguel, Açores, para realizar o transporte de uma recém-nascida a um hospital de Lisboa.

No sábado (06) uma mulher foi transportada de avião para a Base Aérea N.º 5, em Monte Real. Durante a viagem de regresso das pacientes, ambas foram acompanhadas por um médico e dois enfermeiros do Núcleo de Evacuações Aeromédicas da Força Aérea.

Na chegada, a criança foi transferida por uma ambulância ao hospital e a mulher foi levada no helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ao Centro Hospitalar.

Transporte de vacinas

Um avião Airbus Casa C-295M descolou de Lisboa com as vacinas para ilha do Porto Santo, na Madeira, onde fez um pouso para que uma equipe de técnicos de saúde, que haviam ministrado vacinas em Porto Santo, embarcassem com destino ao Funchal.

Depois de Porto Santo seguiram para a ilha da Madeira. Devido aos ventos fortes que assolavam o Funchal e que impossibilitavam um pouso seguro, a Força Aérea optou por ativar o helicóptero EH-101 Merlin para concluir a missão.

Este foi o segundo transporte de vacinas contra a COVID-19 realizado neste dia pela Força Aérea. Até domingo (07), Portugal administrou 1.029.189 doses da vacina, 737.206 na 1ª Dose e 291.983 na 2ª Dose.

Força Aérea Portuguesa realizou em uma semana dez transportes aeromédicos

Portugal – A Força Aérea Portuguesa realizou na terça-feira (15), o transporte aeromédico de um recém-nascido, de Ponta Delgada, Açores, para o Continente.

A bordo da aeronave Falcon 50, uma enfermeira militar do Núcleo de Evacuações Aeromédicas (NEA) da Força Aérea, e uma enfermeira civil de neonatologia, garantiram todos os cuidados de saúde necessários durante a viagem. Na chegada em Lisboa, o bebê foi encaminhado de ambulância para uma Unidade Hospitalar.

Simultaneamente, uma outra aeronave Falcon 50 decolou para efetuar uma missão de transporte de órgãos para transplante, em território nacional, que contou com a colaboração do .

De 7 a 13 de dezembro, a Força Aérea também transportou nove pacientes nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira. Para as oito missões aeromédicas foram empenhadas as aeronaves C-295M e EH-101 Merlin. No total, foram contabilizadas doze horas e trinta minutos de voo.

Força Aérea Portuguesa realiza em uma semana dez transportes aeromédicos e um transporte de órgão. Foto: Divulgação

Força Aérea Portuguesa transportou 500 pacientes desde o início do ano

Portugal – Quinhentos pacientes foram transportados pela Força Aérea desde o início do ano (2020). No total, foram realizadas 390 missões em mais de 830 horas de voo. A maioria das missões de transporte foram de pacientes dos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

Desde janeiro também realizaram 26 missões de transporte de órgãos para transplante. O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), órgão do Ministério da Saúde, participa das operações desenvolvidas pela Força Aérea, realizando a regulação médica, o transporte terrestre do aeroporto para os hospital de destino, além de integrar, quando necessário, as equipes com profissionais de saúde.

Para atender o sistema integrado de emergência médica (SIEM), coordenado pelo INEM, a Força Aérea Portuguesa mantém um dispositivo permanente de alerta 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Força Aérea Portuguesa realiza missões aeromédicas, de busca e salvamento e transporte de órgãos

Portugal – A Força Aérea Portuguesa realizou na última semana 10 transportes aeromédicos nos Arquipélagos da Madeira, dos Açores e no Continente, transportando 12 pacientes. Um deles foi o transporte de um menino de 13 anos, da ilha de São Miguel e outro foi de uma mulher grávida de gêmeos, com 26 semanas, da ilha Terceira.

Os pacientes foram levados para hospitais em Lisboa e contaram com o apoio de ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Além de transportar pacientes graves, também realizaram transportes de órgãos para transplantes. No mesmo dia (31/08) realizaram dois transportes, um deles para levar um órgão vital de Portugal para um país da Europa.

As equipes da Força Aérea também realizaram nesse período duas missões de busca e salvamento, com destaque para missão conjunta de resgate de um homem de 67 anos, do veleiro “BOLERO”, a 324 km a oeste das Lajes.

A pessoa necessitava de assistência médica urgente e foi retirada da embarcação pelo helicóptero EH-101 MERLIN e levado até a Base nº 4, nas Lages, onde uma ambulância do INEM aguardava para levá-lo a uma Unidade Hospitalar. A missão durou três horas e quinze minutos.

Mulher que sofreu queda durante prática de “canyoning” é resgatada pela Força Aérea Portuguesa

Portugal – No domingo (09), a Força Aérea Portuguesa resgatou uma mulher de 30 anos, de nacionalidade espanhola, após sofrer queda de 10 metros no rio Poio, em Ribeira de Pena (Vila Real), enquanto praticava “canyoning” (atividade que envolve saltos, rapel em cachoeira, escalada e nado).

Um helicóptero EH-101 Merlin, da Esquadra 751 – “Pumas”, decolou de Montijo, após ser acionado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. O resgate ocorreu por volta das 20H45.

A vítima foi transportada de helicóptero para o aeroporto do Porto, de onde uma ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) levou a mulher para o Hospital São João. A missão teve a duração de 03h45min de voo.

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Helicóptero aeromédico que se acidentou em Portugal voava abaixo dos mínimos e colidiu com torre, apontou relatório

Portugal – “A investigação determinou como causa mais provável para o acidente o contato do rotor principal da aeronave com o mastro de uma torre de radiodifusão”, apontou o Relatório Final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

Em 15 de dezembro de 2018, o helicóptero, modelo AW109S, do serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e operado pela empresa Babcock, regressava à sua base de origem, em Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, após realizar transporte aeromédico de uma paciente para um centro hospitalar do Porto. (Operação HEMSHelicopter Emergency Medical Service). (Clique e saiba mais sobre o acidente)

Após o transporte, o comandante da aeronave, ao avaliar a meteorologia local, decidiu aguardar por melhores condições. Às 18:35 decolaram em direção ao heliporto de Paredes-Baltar para reabastecer. A investigação realizada determinou que o helicóptero voava abaixo da altitude exigida, a fim de permitir ao piloto manter contato visual com o terreno.

O acidente provocou a morte dos quatro ocupantes: piloto e copiloto, de 56 e 31 anos; um médico, de nacionalidade espanhola; e uma enfermeira, de 47 e 34 anos, respectivamente.

O relatório apontou que “o piloto estava confiante enquanto conhecedor da área com inúmeros voos realizados em condições semelhantes”, sublinhando que “a tripulação, ao não abandonar o voo [para Paredes-Baltar] e divergir para o Aeroporto do Porto, incorreu numa violação“.

Os investigadores relataram que, “apesar das horas de serviço do piloto terem ultrapassado o limite previsto em lei, não foi possível associar as decisões e ações da tripulação a uma condição de fadiga“.

O GPIAAF apontou outros fatores que contribuíram para o acidente, como “a operação em heliportos sem auxílios-rádio, forçando a manutenção de condições visuais com o terreno por parte da tripulação, com condições de visibilidade marginal potencializadas pela orografia, condições de luminosidade artificial no terreno e as condições atmosféricas locais”.

As estações de auxílio-rádio asseguram um conjunto de informações às aeronaves, que lhes permitem voar nas rotas estabelecidas, localizar aeródromos ou outros pontos significativos e cumprir os procedimentos de aproximação adequados.

Segundo o GPIAAF, “o ambiente organizacional da operação HEMS, sem a devida análise de risco do operador, associada à falta de soluções de abastecimento de combustível no heliporto de origem (Massarelos), a qual ditou a necessidade de reabastecimento no trajeto para o destino final em Macedo de Cavaleiros”, é outro fator contribuinte apontado.

“Por último, e apesar de não ter sido possível determinar se a sinalização noturna no topo da torre acidentada estava ou não operativa, foi também considerado fator contribuinte a falta de sinalização noturna da torre acidentada num nível intermediário, bem como das torres adjacentes instaladas na Serra de Santa Justa, associada a lacunas na legislação a respeito das condições e responsabilidades pela fiscalização do balizamento dos obstáculos à navegação aérea”, sublinharam os investigadores.

O GPIAAF salientou ainda que, “da investigação realizada, fica claro que as ações da tripulação tiveram condições latentes, bem como causas profundas relacionadas com a organização e operação do serviço” de helicópteros de emergência médica (HEMS).

Ao final foram apresentadas recomendações de segurança referentes a:

  • Política de gestão de risco da fadiga;
  • Analise e revisão dos procedimentos operacionais com base no fluxograma do processo de tomada de decisão;
  • Melhoria na distribuição das bases de dados aeronáuticas a todas as aeronaves da frota;
  • Análise e revisão das condições de operação HEMS – instalação e certificação de estações meteorológicas;
  • Incremento da supervisão ao operador por parte da Autoridade de Aviação Civil;
  • Acompanhamento por parte do INEM dos contratos com o operador, exercendo o seu direito e dever de supervisão das condições técnicas de execução do contrato.

Serviço de Helicópteros de Emergência do INEM apresenta taxa de operacionalidade superior a 98%

Portugal – O Serviço de Helicópteros de Emergência Médica (SHEM) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) apresenta uma taxa de operacionalidade superior a 98% nos primeiros sete meses de 2019, tendo as quatro aeronaves ao serviço da emergência médica sido acionadas para 595 ocorrências.

O SHEM é composto com por quatro aeronaves que têm base em Macedo de Cavaleiros, Santa Comba Dão, Évora e Loulé. Estes meios de Suporte Avançado de Vida (SAV) foram ativados, de janeiro a julho, para um total de 595 ocorrências, sendo 189 missões primárias e 406 missões secundárias.

Este serviço, que funciona 365 dias por ano, 24 horas por dia, apresenta uma taxa de operacionalidade de 98,3%. Em relação aos períodos de inoperacionalidade, 1,3% refere-se a avarias, manutenções ou inspeções necessárias nas aeronaves; 0,1% relacionadas com a equipe médica e 0,3% com a equipe de pilotos.

Serviço de Helicópteros de Emergência do INEM apresenta taxa de operacionalidade superior a 98%. Hugo Vilares, TEPH.

Exclui-se deste cálculo a impossibilidade de intervenção das aeronaves devido à falta de condições meteorológicas ou de segurança. Contudo, os dados disponíveis demostram que este fator apenas condicionou a atividade do SHEM em cerca de 40 horas de atividade nos sete meses de 2019.

O helicóptero sedeado em Macedo de Cavaleiros é o que apresenta um maior número de ocorrências com 161 missões, sendo que 67 foram missões primárias e 94 secundárias. O helicóptero sedeado na região centro, em Santa Comba Dão, apresenta 148 intervenções, 40 primárias e 108 secundárias. Segue-se o helicóptero sedeado na região algarvia com 147 ocorrências, 37 primárias e 110 secundárias. Já o helicóptero de Évora apresenta 45 ativações para ocorrências primárias e 94 secundárias, totalizando 139 intervenções.

Os Helicópteros de Emergência Médica são utilizados no transporte de doentes graves entre o local da ocorrência e a unidade de saúde (missões primárias) ou entre unidades de saúde (missões secundárias). O SHEM poderá ainda ser usado para outras missões, nomeadamente transporte de órgãos para transplante.

Estão equipados com material de Suporte Avançado de Vida e a sua tripulação é constituída pela equipe de pilotos (o comandante e um piloto) e pela equipe médica (um médico e um enfermeiro). Os médicos e os enfermeiros que prestam serviço nos Helicópteros do INEM têm formação específica, compreendendo um Curso de Fisiologia de Voo e Segurança em Heliportos e um curso de Viatura Médica de Emergência e Reanimação. Têm também experiência em Emergência Pré-hospitalar, em Cuidados Intensivos e/ou Serviço de Urgência.

Equipes de médicos, enfermeiros e pilotos cruzam os céus de Portugal desde 1997. Mais de 16.500 missões e milhares de vidas salvas.

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