Rio de Janeiro – O Centro de Aquisições Específicas (CAE) do Comando da Aeronáutica (Força Aérea Brasileira) publicou Pregão Eletrônico (Registro de Preço) para contratação de serviço de confecção de jaquetas e macacões de voo na cor verde.
Segundo o edital, a ausência de pessoal e estrutura adequada para a confecção de fardamentos, a terceirização da confecção foi a alternativa viável para a execução do serviço. O custo estimado da contratação é R$ 20.110.089,52 para confecção de 7.941 jaquetas e 19.704 macacões de voo.
Paraná – Nesta semana os médicos e enfermeiros que compõem as tripulações aeromédicas do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) receberam equipamentos de proteção individual adquiridos pela Prefeitura de Curitiba para utilização nas missões de resgates e remoções aeromédicas.
Esses profissionais são funcionários da Secretaria Estadual de Saúde e do SAMU da Prefeitura de Curitiba e trabalham no BPMOA. Cada operador de suporte médico recebeu um macacão de voo, uma jaqueta para baixas temperaturas e uma cobertura tipo boné. Todos os equipamentos são antichama confeccionados com tecido de aramida e meta aramida.
Nos uniformes foi colocada identificação “Operações Aéreas” e descrição da atividade exercida pelo profissional, “Médico” ou “Enfermeiro“, em cores destacadas, posicionadas nas costas, ofertando segurança e padronização aos operadores de suporte médico.
As equipes atuam diretamente nas missões aeromédicas atendidas pela Base Leste e a convivência com os perigos da operação é diária. Os EPIs vão oferecer maior segurança ao profissionais. Já são três anos e meio de trabalho conjunto entre a SESA, SAMU e PMPR na Base Leste do BPMOA, em Curitiba e Região Metropolitana.
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Médicos e enfermeiros usam macacões de voo e jaquetas antichama nas missões aeromédicas a bordo dos Falcões do BPMOA. Foto: Rubens Nemitz Jr.
Médicos e enfermeiros usam macacões de voo e jaquetas antichama nas missões aeromédicas a bordo dos Falcões do BPMOA. Foto: Rubens Nemitz Jr.
Médicos e enfermeiros usam macacões de voo e jaquetas antichama nas missões aeromédicas a bordo dos Falcões do BPMOA. Foto: Rubens Nemitz Jr.
Médicos e enfermeiros usam macacões de voo e jaquetas antichama nas missões aeromédicas a bordo dos Falcões do BPMOA. Foto: Rubens Nemitz Jr.
Médicos e enfermeiros usam macacões de voo e jaquetas antichama nas missões aeromédicas a bordo dos Falcões do BPMOA. Foto: Rubens Nemitz Jr.
Médicos e enfermeiros usam macacões de voo e jaquetas antichama nas missões aeromédicas a bordo dos Falcões do BPMOA. Foto: Rubens Nemitz Jr.
Paraná – Na sexta-feira (19), operadores de suporte médico da Base Maringá, Unidade Aérea Pública da Secretaria de Saúde do Estado, iniciaram o serviço utilizando os novosmacacões de voo antichama, adquiridos pelo consórcio PROAMUSEP com a empresa ERIX, especializada em uniformes profissionais.
Seguindo o padrão de cor adotado pelo SAMU, o equipamento de proteção individual é fabricado na cor “azul marinho escuro” com tecido de aramida e meta-aramida. Além de trazer mais segurança para as tripulações, a Unidade Aérea Pública da SESA Paraná pretende discutir com Ministério da Saúde a possibilidade de padronização do macacão de voo antichama para as tripulações de voo do SAMU 192.
Esses equipamentos são obrigatórios em muitos serviços e são utilizados pelas tripulações aeromédicas, por militares, policiais e bombeiros em todo o mundo. Foram compradas 20 unidades pelo valor total de R$ 39.900,00 e os médicos e enfermeiros já estão utilizando em suas operações diárias. Os operadores de suporte médico da Base Cascavel deverão ser os próximos a usar o equipamento.
Pará – Na manhã de quinta-feira (27), o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) do Pará receberam um investimento de R$ 5,41 milhões em equipamentos de proteção individual (EPIs), veículos, ferramentas e infraestrutura.
Por meio do Fundo de Investimento da Segurança Pública (FISP), para o CBM foram entregues 200 conjuntos de calças e jaquetas para a proteção individual de combate a incêndios e um veículo padrão blazer SUV. Para o GRAESP, foram adquiridos 100 macacões de voo antichama com a empresa ERIX, especializada na confecção e fornecimento desses EPIs.
Recentemente, médicos e enfermeiros (operadores de suporte médico) da Unidade Aérea Pública SESA/SAMU do Paraná também receberam macacões de voo. Além deles, oConsórcio de Saúde do Oeste do Paraná publicou edital para aquisição desses EPIs para suas tripulações. (Saiba mais)
Corpo de Bombeiros recebe capacetes para segurança dos militares. Foto: Gov. Pará.
Também foram entregues pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), uma viatura modelo Jeep, 207 capacetes, 207 pares de luvas, 207 pares de botas, 28 equipamentos de proteção respiratória, todos para auxiliar em ações de combate a incêndio, além de três ferramentas tipo Serra Sabri (equipamento de corte que auxilia nas operações de resgate veicular).
“São equipamentos de suma importância que irão facilitar a nossa operacionalidade, melhorar o atendimento realizado à população e proteger muito mais os nossos militares durante as operações”, ressaltou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Hayman Apolo.
“Recebemos importantes equipamentos de proteção individual que tem como finalidade proteger nossos tripulantes e pilotos em caso de fogo, detalhou o diretor do GRAESP, coronel Armando Gonçalves.
Paraná – O Consórcio de Saúde dos Municípios do Oeste do Paraná (CONSAMU) publicou o Pregão eletrônico nº 46/2020, do tipo menor preço unitário, para aquisição de 20 macacões de voo antichama para os médicos e enfermeiros do SAMU 192 que trabalham na atividade aeromédica e no resgate aéreo em Cascavel e região.
O valor estimado do contrato é de R$ 43.480,00, com o valor unitário de R$ 2.174,00. O macacão de voo deve ser na cor “azul marinho escuro” e confeccionado com fibra de aramida e meta-aramida, conforme especificação detalhada no edital.
Segundo o edital, “as atividades aéreas desenvolvidas pelo SAMU 192, Cascavel, envolvem demandas operacionais aéreas peculiares e que geram um potencial de risco sensivelmente ampliado. A utilização de equipamentos de proteção individual, como o macacão de voo, torna-se indispensável para o incremento dos níveis de proteção da integridade física dos pilotos e tripulantes da aeronave”.
O recebimento das propostas acontecem até às 08h30m do dia 14 de agosto, data da abertura do Pregão eletrônico e avalização das propostas.
Unidade Aérea Pública da Secretaria de Saúde do Estado – Base Maringá
Seguindo a mesma ação de incremento da segurança das tripulações, no sábado (1º), operadores de suporte médico da Base Maringá realizaram a medição e apresentação técnica dos macacões de voo antichama adquiridos pelo consórcio PROAMUSEP. Foram compradas 20 unidades pelo valor total de R$ 39.900,00. A previsão de entrega foi programada para o dia 10 de setembro.
Paraná – No sábado (1º), operadores de suporte médico da Base Maringá, Unidade Aérea Pública da Secretaria de Saúde do Estado, realizaram a medição e apresentação técnica dos macacões de voo antichama adquiridos pelo consórcio PROAMUSEP com a empresa ERIX, especializada em uniformes profissionais.
O equipamento de proteção individual é fabricado com tecido de aramida e meta-aramida e é utilizado por tripulações aeromédicas, militares e policiais em todo o mundo. A equipe do helicóptero Saúde 10 realiza atendimento aeromédico em Maringá e região noroeste do Paraná e já passaram de 2.000 atendimentos desde o início do serviço em 2016.
Os macacões de voo adquiridos pelo Consórcio Público Intermunicipal de Gestão daAmusep (PROAMUSEP) serão utilizados por médicos e enfermeiros que tripulam o helicóptero Saúde 10. Foram compradas 20 unidades pelo valor total de R$ 39.900,00. A previsão de entrega foi programada para o dia 10 de setembro.
Os gestores da Unidade Aérea estavam há 2 anos realizando tratativas junto ao consórcio PROAMUSEP responsável pela gestão do SAMU 192 Regional Norte Novo, onde está inserido o serviço de operações aéreas da Base Maringá. Para o médico Maurício Lemos, “essa aquisição é um grande avanço em segurança de voo para os operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública, Base Maringá.”
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Serviço aeromédico de Maringá reforça segurança operacional e médicos e enfermeiros passarão a usar macacões de voo antichama
Serviço aeromédico de Maringá reforça segurança operacional e médicos e enfermeiros passarão a usar macacões de voo antichama
Serviço aeromédico de Maringá reforça segurança operacional e médicos e enfermeiros passarão a usar macacões de voo antichama
Serviço aeromédico de Maringá reforça segurança operacional e médicos e enfermeiros passarão a usar macacões de voo antichama
Maranhão – A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão publicou licitação na modalidade Pregão Presencial (Nº 07/2019), do tipo menor preço por item, para aquisição de 150 macacões de voo para serem utilizados por pilotos e tripulantes das aeronaves do Centro Tático Aéreo (CTA).
O valor estimado da licitação é de R$ 315.000,00, com o valor unitário de R$ 2.100,00. A abertura está prevista para acontecer às 09hh00 do dia 22 de Abril de 2019. Os macacões de voo dever ser confeccionados em tecido nomex®, na cor verde.
O CTA está subordinado à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) sendo composto por pilotos, operadores e mecânicos das Polícias Civil e Militar, além de médicos e enfermeiros da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e do Corpo de Bombeiros para ações de resgate. No conjunto de serviços prestados, estão o atendimento aeromédico, resgates, policiamento, além de apoio às ações da Defesa Civil.
Esse artigo foi publicado originalmente em 29 de outubro de 2009, mas como a tecnologia dos tecidos melhorou e alguns fabricantes mudaram algumas especificações de seus produtos, atualizamos o texto.
O Tecido
O tecido Nomex ®, uma marca DuPont™, foi utilizado pela primeira vez pelos militares em 1965, quando a Marinha EUA utilizou o macacão de voo feito de fibra de Nomex ® brand. Hoje, a fibra Nomex ® é uma parte integrante dos trajes de voo militares, policiais, de bombeiros, além das balaclavas, coletes e luvas de voo. Seus benefícios são inúmeros. O principal é a segurança.
Além de outros tipos de tecidos, o Nomex® Comfort, Nomex® IIIA e Nomex® Flight Suit (N303) são utilizados na confecção dos macacões de voo para a Aviação de Segurança Pública e Aviação Militar no Brasil e no mundo.
Proteção Térmica Militar – Dupont
A DuPont™, detentora da marca Nomex ®, produzem uma gama de tecidos de meta-aramida para utilizações diversas. Importante dizer que também produz fibras de meta-aramida a empresa Kermel, inclusive em vestimentas especiais utilizadas para os serviços de bombeiros, exército, polícia, indústria, etc. (Clique e leia o catálogo da Kermel)
Outra empresa que fabrica esses tecidos é a americana Westex by Milliken, que no final de 2015 adquiriu a Springfield LLC. Esta aquisição ampliou a presença global nos mercados de vestuário industrial e tecido militar.
Especificamente sobre a fibra Nomex®, esta possui diversas configurações e gramaturas, pois para cada tipo de utilização será usado um material específico. A DuPont™ possui uma página que apresenta todas as características técnicas do tecido desejado (Pesquise), mas fique atendo pois existem diferenças entre aqueles de aplicação industrial e de aplicação militar/segurança.
Como regra geral, o Nomex® Comfort e o Nomex® IIIA são utilizados como vestuário de proteção e possuem a composição de 93% meta aramida, 5% para aramida e 2% fibra antiestática de carbono. A gramatura também pode variar, podendo ter peso de 203 g/m², 153 g/m² ou ainda 165g/m². Aqui existe um ponto controverso em licitações públicas – a gramatura. Elas são variadas e vai depender daquilo que pretende adquirir. Veja que os catálogos da DuPont™no Brasil ainda não apresentam a opção dos tecidos com gramatura de 165g/m², muito embora sejam produzidos por empresas licenciadas pela Dupont.
Macacão de voo padrão
Outro tecido muito utilizado no mundo é o Nomex® Flight Suit N303, classificado como vestuário de proteção militar, muito utilizado pelas tripulações americanas. Ele possui composição diferente: 92% meta aramida, 5% para aramida e 3% fibra antiestática de carbono, porém, como via de regra, apresenta gramatura de 153 g/m².
Todos eles possuem ótimas gramaturas e composições, pois são leves e confortáveis, entretanto, importante alertar que se for comprar um macacão de voo, atente para as especificações, especialmente para a composição, gramatura e performance térmica e mecânica (peeling, resistência a tração e alongamento).
As gramaturas e composições mantém certo padrão, porém são dinâmicas e sempre há uma atualização tecnológica, assim os órgãos públicos que realizam licitações para compra desses equipamentos de proteção individual devem atualizar essas informações, tendo certeza do que realmente querem comprar e se há no mercado empresas que forneçam.
A tecnologia utilizada no Nomex® protege contra o calor extremo, especialmente quando há arco de explosão súbita. Este material é composto por uma mistura de fibras que ajudam a ter mais resistência térmica, além de oferecer leveza e conforto ao usuário, oferecendo extrema durabilidade.
Além desses materiais, há também disponível no mercado outros produtos, mas produzidos para uso industrial (Empresas de Energia Elétrica, Brigadas de Incêndio), para pilotos de carros de corrida, aviação desportiva, aviação civil, etc.
Sabe-se que em algumas atividades de risco é recomendado o uso de fibras que possuam propriedades antichama, assim, podemos dizer que a composição do Nomex® esta diretamente ligada ao tempo de exposição ao calor e a temperatura.
O nível de proteção elevado da fibra de aramida Nomex ® está na sua estrutura molecular e, portanto, não requer nenhum tratamento químico, isto significa que a resistência das roupas de proteção feitas com essa fibra é inerente e permanente, não sendo removida com lavagens, uso ou armazenamento.
As Cores
Quanto às cores dos macacões de voo, como regra para a aviação militar e policial, o verde sávia (sage green-padrão 100%) é o mais utilizado, conforme a norma MIL-C-83429B e MIL-C-83429B (Amendment 2). Para os Bombeiros e Defesa Civil, o laranja é o padrão internacional do salvamento, porém outras cores são possíveis de encontrar no mercado, como a preta, azul, cinza, vermelho, caqui, etc. Algumas cores são utilizadas para aplicação industrial e outras para aplicação militar.
Recentemente, a Força Aérea Americana pediu a transição do Sage Green para o chamado Freedom Green. O Freedom Green é um protótipo desenvolvido para corrigir um problema de metamerismo (Muitas vezes, duas cores parecem idênticas à luz do dia, mas diferentes debaixo de outra fonte de luz) que a Força Aérea tem experimentado com o atual Sage Green. Um longo estudo da Força Aérea dos Estados Unidos identificou que o Sage Green tem muito menos refletividade solar do que o novo.
Tinto em massa
No processo de fabricação da fibra Nomex® é feita a tintura, denominada “tinto em massa”, onde é definida a cor e dada a proteção UV, cujo objetivo é evitar que o tecido desbote e mantenha a cor por muito tempo.
Neste processo, o fio é colorido com pigmentos especiais adicionados na massa antes de o fio ser fiado. Os fios tintos em massa apresentam maior uniformidade de cor, melhor solidez à luz, sublimação e lavagem, assim o tinto em massa elimina o processo de tingimento posterior.
Estima-se que os macacões de voo com tecido Nomex®, tinto em massa, e com proteção UV, iniciem processo de descoloração após o oitavo ano de uso, entretanto, não tira a validade do tecido, pois são processos diferentes, ou seja, a tintura é somente um processo “estético” na produção final do tecido.
Validade
Pode-se dizer que o tecido Nomex® NÃO possui prazo de validade, ou seja, suas propriedades antichama não se degradam com o tempo ou uso, desde que não haja exposição ao calor extremo.
O que há de recomendação do fabricante é quanto a estocagem, pois pode, conforme o caso, danificar o tecido. Assim o tecido estocado por mais de 2 anos deverá ser analisado, mas isso não significa que não possa ser utilizado, pois, como dito, vai depender de sua estocagem e análise.
Oportuno lembrar que na confecção do macacão de voo estão incluídos os zíperes, velcro® e a linha, que também devem receber tratamento antichama.
Importante dizer que o macacão de voo que desbota é aquele que não passou pelo processo de proteção UV ou foi tingido após a fabricação do tecido, e, por isso, com o tempo e lavagens sucessivas, ele pode ficar acinzentado ou amarelado, mas também, NÃO tira a validade da proteção antichama que o tecido proporciona, pois, como dito anteriormente, são processos diferentes.
Retardante à chamas Pyrovatex (pirovatex)
Macacões de uso industrial
O que ocorre e causa certa confusão aos desavisados é o processo denominado: Pyrovatex, que consiste num banho químico (sal especial) dado em qualquer tecido (algodão, sarja, brim, etc), com o objetivo de evitar a propagação do fogo e retardar as chamas.
Esse tipo de banho é dado, cumprindo normas de segurança, em cortinas, carpetes, uniformes industriais, macacões em geral (pode-se encontrar no mercado macacões de voo), etc, mas NÃO são certificados para uso na aviação policial ou militar.
Esse material, SIM, possui vencimento, pois com o uso e lavagens sucessivas (média de 100 lavagens industriais) vai perdendo suas propriedades de proteção, além de descolorir.
Luvas de Voo
Luvas de voo. Algumas tem a ponta dos dedos com Touchscreen.
Em todo o mundo, as luvas de voo são fabricadas de acordo com as especificações militares dos EUA, norma MIL-DTL-81188C de 2001, a qual substituiu a norma MIL-G-81188B de 1979.
Essas luvas são elaboradas, em sua maioria em tecido Nomex® e oferecem excelente sensibilidade tátil, além de suportarem a chama. Seus tamanhos são padronizados, ou em letras (XS, S, M, L, XL ou XXL) ou em números (6 a 11 – curto e longo)
A confecção de luvas de voo militares seguem padrões pré estabelecidos na norma MIL-DTL-81188C e, dentre outras coisas, apresenta a seguinte composição: 92% meta aramida, 5% para aramida e 3% fibra antiestática de carbono. Portanto, fique atento na especificação do seu edital. Evite recursos desnecessários.
Considerações
Assim, o tecido de fibra Nomex® que compõem os macacões de voo utilizados pelas Unidades da Aviação Pública ou Militar no Brasil e no mundo não possuem prazo de validade, claro que deve ser considerado seu estado de conservação em razão do uso e acondicionamento. Esse é o seu limitador como qualquer outra vestimenta e vai depender, única e exclusivamente, dos cuidados que a pessoa tem com seu equipamento de proteção individual (EPI).
Podemos dizer então que não há prazo de validade às suas propriedades de proteção, o que poderá ocorrer é o desgaste natural da vestimenta em razão do uso e armazenamento.
A forma de aquisição ou confecção dos macacões de voo será definida pela Administração, lembrando que é possível adquirir macacões prontos (importados) através de representantes, entretanto, como viu-se, a especificação técnica desse equipamento precisa ser bem analisada, conforme os modelos apresentados no mercado.
Você precisa saber se realmente eles atendem as especificações de composição, gramatura, performance mecânica e térmica e se realmente utilizam o tecido que anunciam. Por isso, o teste laboratorial pode ser uma boa solução. Comprar um tecido sem realizar esses testes pode colocar em risco pilotos, tripulantes e mecânicos.
Como dado histórico e relevante, o Grupamento de Radiopatrulha Aérea de São Paulo no final da década de 90 desenvolveu seu primeiro macacão de voo utilizando o tecido Nomex® e o modelo adotado pela histórica norma MIL-C-83141-A USAF de 1.969 e MIL-C-83141-A(Amendment)de 1977 – Força Aérea dos Estados Unidos da América.
Modelo de macacão de voo desenvolvido pelo GRPAe.
Essa norma definiu esse modelo de macacão de voo e dele surgiram muitas variações. Lembre-se que além do modelo, há no mercado outros tecidos, como por exemplo o Kermele outros modelos de macacão. Existem muitas empresas que vendem macacões de voo com esses e outros tecidos. A melhor forma de saber se está comprando um material certificado é pesquisando com o fabricante dos tecidos. Pesquise!
Com o passar dos anos outras Organizações de Aviação de Segurança Pública e Militar adotaram esse modelo de macacão, entretanto, o macacão de voo tem padrão internacional, pois o que muda de um para outro são detalhes de bolso, costuras, zíperes, tecido, cor, etc, conforme as necessidades dos usuários, o que os tornam muito parecidos e confiáveis.
É importante ressaltar que antes do início do processo licitatório a Administração Pública tem a total liberdade na escolha do modelo, podendo alterá-lo, substituí-lo, dependendo apenas dos interesses da própria Administração na escolha do modelo que melhor se adéqua às suas necessidades.
Há alguns exemplos de editais de licitações, contratos e regulamentos de uniformes que tratam, além do macacão de voo, de luvas de voo, capacete de voo e calçados de voo. Esses documentos estão publicados na Internet e é possível perceber uma certa padronização dos objetos (macacão de voo, luvas, capacete e calçados) especificados nas licitações e contratos, bem como a preocupação das Organizações de Aviação de Segurança Pública do Brasil com a segurança de seus Aeronavegantes.
Um alerta aos Aeronavegantes
Os tecidos melhoraram e alguns podem ter mudado suas especificações, então, antes de publicar seu edital certifique-se com os fabricantes do tecido se eles ainda são produzidos ou se mudaram sua gramatura, composição, performance, etc, tanto para luva, como para o macacão de voo. Pense também na possibilidade de realizar teste laboratorial, ele vai ajudá-lo na escolha do melhor produto – aquele dê proteção térmica, mecânica, conforto e durabilidade.
Hoje, como exitem no mercado diversos tecidos, cada um com sua gramatura e composição, preocupe-se com a correta especificação do produto que pretende adquirir, pois editais estão sendo impugnados por conta desses motivos, gerando muitos recursos desnecessários. Nessa onda de ficar copiando especificações técnicas de editais, muitos transtornos são causados. A especificação de um produto é dinâmica e deve ser estudada.
A Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso do Sul publicou o Pregão Eletrônico Nº 042/2016, para aquisição de 10 macacões de voo, 05 jaquetas de voo e 05 pares de botas táticas.
A aquisição do uniforme será para uso dos pilotos do grupamento aéreo do Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul. Trata-se de equipamento de proteção individual (EPI) que visa atender as necessidades das guarnições de serviço, proporcionando-lhes proteção e segurança.
A abertura da sessão estava prevista para o dia 01/11, porém como houve questionamento de uma empresa interessada, a data da sessão pública ficou para o dia 10/11, às 08h, através do site www.centraldecompras.ms.gov.br. O edital, adendos e demais avisos, encontram–se disponíveis no site de compras do MS.
Goiás – O Programa Fardamento da Fundação Tiradentes, nesta primeira quinzena de setembro, oficializou a entrega de exemplares para os policiais militares do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) de Goiás.
As peças, totalizando vinte macacões de voo e dezoito pares de luvas, foram entregues ao Comandante do Graer, Major Durvalino Câmara dos Santos Júnior, para distribuição aos novos membros do efetivo.
Esta farda utilizada especificamente pelo Graer é confeccionada em tecido antichama, tecido de fibra sintética composta de aramida e metaramida com propriedades antiestáticas e resistente a chama. Esse EPI é exigido a todos os integrantes da equipe de voo da Polícia Militar do Estado de Goiás.
Acre – Os militares lotados no Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) receberam na tarde de quinta, 27, os novos equipamentos de proteção individual adquiridos pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), com recursos do Ministério da Justiça e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
O coordenador do Ciopaer, major Cleyton Almeida, falou dos avanços alcançados pelo centro e lembrou que esses investimentos são uma demonstração do trabalho que governo faz para estruturar a segurança pública em todo o estado. “Hoje a gente tem um novo Ciopaer. Um local mais estruturado, com mais equipamentos e nos sentimos valorizados. Esses investimentos nos influenciam a continuar melhorando o serviço que prestamos à comunidade”, declarou.
O titular da Sesp, Reni Graebner, fez a entrega dos equipamentos e agradeceu o empenho e dedicação dos pilotos e auxiliares que atuam nas operações desenvolvidas pelo governo do Estado no transporte de gêneros alimentícios, hortifrutigranjeiros e bens de consumo. “Essa é uma equipe que muito nos orgulha. É uma alegria poder contribuir com o trabalho de vocês, que tem sido de fundamental importância para que a população do Acre consiga vencer mais esse momento difícil”, afirmou.
A licitação tem como objeto a aquisição de 150 (cento e cinquenta) Macacões de Voo, 90 (noventa) Blusões de Voo, 300 (trezentos) pares de Luvas de Voo e 45 (quarenta e cinco) Capacetes de Voo.
A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.br. As propostas poderão ser enviadas através dos sistema a partir do dia 02/09 e a abertura da sessão pública será no dia 13/09 às 09:ooh.
Foi publicado edital de licitação na modalidade Pregão Presencial, para aquisição de 55 macacões de voo, em tecido antichama para o efetivo do Batalhão de Aviação da Polícia Militar de Santa Catarina.
Para efeitos de julgamento, será adotado o critério de menor preço por LOTE. A entrega dos Envelopes nº 1 (Proposta de Preços) e nº 2 (Documentos de Habilitação) será no dia 01/08/2011, até às 13:30 horas.
A abertura do Envelope nº 1 – Proposta de Preços está prevista para o dia 01/08/2011, às 13:30 horas. A abertura do Envelope nº 2 – Documentos de Habilitação ocorrerá após encerrada a fase competitiva do pregão, momento em que será aberto pelo Pregoeiro o envelope do licitante vencedor.
O interessante dessa licitação é a exigência de laudo do tecido, que deverá ser feito em um laboratório reconhecido na área de análises em tecidos. O Edital indica alguns laboratórios referência. Isso irá, de certa forma, garantir a qualidade do produto.
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