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Avião King Air B200 da Brigada Militar recebe kit aeromédico

Rio Grande do Sul – Em dezembro, o avião Beechcraft King Air B200, matrícula PP-ERG, da Brigada Militar recebeu a instalação de kit aeromédico. Equipe da Unidade de Aviação Pública participou de treinamento do equipamento e a aeronave passa por regularização da documentação junto a ANAC para, em breve, iniciar operação com a maca.

Em janeiro de 2022, aconteceu o Pregão Eletrônico Nº 9048/22 para contratação do serviço de instalação do kit e a empresa Jazz Engenharia Aeronáutica saiu vencedora com o menor preço. As empresas Aeromot e Líder também participaram do certame. O valor final negociado ficou em R$ 399.960,00.

Segundo a justificativa do edital, a aeronave será usada para transporte aeromédico e atendimento pré-hospitalar de pacientes no âmbito da segurança pública. O kit contém uma maca com ajuste de inclinação lombar, sistema de fixação do paciente e suporte para equipamentos.

Além disso, possui compatibilidade para incubadora de transporte de recém nascido, rampa de embarque de paciente, cilindro de oxigênio, inversor, sistema de vácuo, sistema de ar comprimido e painel de controle.

O Batalhão de Aviação da Brigada Militar auxilia em resgates, transportes de órgãos e operações policiais

Rio Grande do Sul – Às 10h14min desta terça-feira (30), um helicóptero Koala AW119 Kx, com dois pilotos e um tripulante operacional a bordo, decolou em frente ao Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BM), em Porto Alegre. Da pista, localizada junto ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, partiram com destino ao município de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana. A missão era buscar um coração, que seria transplantado na Capital.

Transportes de órgãos, resgates de pessoas e apoio em operações fazem parte da rotina dos policiais militares que integram o grupo aéreo da BM. As malas de viagem depositadas sobre os armários no alojamento do batalhão são a mostra de quem convive com dias incertos e lida com a preciosidade do tempo. Em casos de emergência, em média, os policiais têm, no máximo, três minutos desde o chamado até a decolagem. Agilidade que justifica o preparo antecipado. Dentro das aeronaves, permanecem os materiais para resgates em diferentes locais. Quando um helicóptero decola, o outro é mantido em frente ao hangar.

“Precisamos estar sempre prontos para qualquer tipo de operação. Nunca sabemos quando vamos voltar para casa”, relata o soldado Jair dos Santos, que tem, entre os resgates marcantes na carreira, o salvamento de três pessoas que ficaram feridas durante um rapel em Maquiné, há quatro anos, após serem atacadas por abelhas.

O Grupamento Aéreo da Brigada Militar do RS auxilia em operações policiais, no resgate de pessoas e faz transporte de órgãos para serem transplantados. Foto: Félix Zucco / Agencia RBS.

O Batalhão de Aviação possui total de 51 militares, entre pilotos, tripulantes operacionais, mecânicos, operadores de pista e servidores administrativos. Um caminhão, com capacidade para 3 mil litros de combustível, também acompanha as operações, quando necessário.

Neste ano, foram 13 missões de transporte realizadas pela equipe da Capital a partir de solicitações da Central de Transplantes. A mais recente ocorreu na manhã dessa terça-feira, quando o batalhão foi informado sobre a necessidade de buscar o órgão. A aeronave decolou em direção ao campo do Grêmio Esportivo Sapucaiense, em Sapucaia do Sul, ponto mais próximo do Hospital Municipal Getúlio Vargas, onde é possível pousar o helicóptero.

A bordo da aeronave estavam o major Robson Emanuel Leite Camargo e o capitão Douglas Corrêa, ambos pilotos, além do soldado Alexandre Bered. No gramado do campo, embarcou a equipe médica com o órgão captado. De lá, seguiram em direção à Capital, onde o coração seria transplantado no Instituto de Cardiologia.

“É algo que gera uma grande mobilização, já que se sabe a importância que tem esse transporte”, descreve o capitão Douglas, destacando que esse tipo de voo é considerado prioritário. No transporte de órgãos, há casos em que os policiais levam a equipe médica até o hospital onde será feita a captação. No local, aguardam pelo procedimento. Depois, são responsáveis pelo retorno até a casa de saúde onde será realizado o transplante.

O Grupamento Aéreo da Brigada Militar do RS auxilia em operações policiais, no resgate de pessoas e faz transporte de órgãos para serem transplantados. Foto: Félix Zucco / Agencia RBS

Quando a captação do órgão é feita fora do Rio Grande do Sul, é preciso empregar uma aeronave maior, como o King Air B200, avião usado em geral para o transporte do governador e de outras autoridades. Às 11h53min, o Koala pousou novamente em frente ao hangar. O trio desembarcou com a missão cumprida. E pronto para a próxima tarefa.

“O serviço pode ser tranquilo, como pode ser dinâmico. Chegamos aqui hoje de manhã sem imaginar que participaríamos de mais esse transporte. Dá uma satisfação, com certeza”, afirma o major Robson. Segundo a Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, o Batalhão de Aviação faz transportes de órgãos em distâncias de até 300 quilômetros. Quando é necessário algum tipo de escolta por terra, a central solicita ajuda para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Comando Rodoviário da Brigada Militar ou EPTC. Em voos interestaduais, Força Aérea Brasileira (FAB) também auxilia.

O Grupamento Aéreo da Brigada Militar do RS auxilia em operações policiais, no resgate de pessoas e faz transporte de órgãos para serem transplantados. Foto: Félix Zucco / Agencia RBS

Algumas ações do Batalhão

Cerco a criminosos

Uma das ações realizadas pelo batalhão é o auxílio em operações policiais. Em geral, o grupo é acionado para participar de buscas a criminosos. Na imagem ao lado, prestavam apoio na Vila Formoza, em Alvorada, em abril de 2019, onde a BM fez cerco após uma chacina. É comum também o emprego das aeronaves em procuras por assaltantes de bancos.

Resgate no mar

Em dezembro de 2016, o batalhão foi responsável pelo resgate de tripulante, com queimaduras graves, que estava em navio panamenho, no Litoral Norte. Quando foi salvo pelos policiais, o homem, de nacionalidade grega, estava consciente, mas com ferimentos nos braços e pernas. O helicóptero da BM levou a vítima até terra firme, onde uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já aguardava. Ele foi encaminhado ao hospital.

Salvamento com rapel

A equipe integrou o grupo que resgatou três pessoas após um acidente em uma região de mata fechada na localidade de Barra do Ouro, em Maquiné, em janeiro de 2015. Sete pessoas foram atacadas por abelhas, enquanto praticavam rapel. Duas morreram em decorrência da queda e outras duas caminharam por 15 quilômetros para pedir ajuda. Com uso de helicóptero, outras três foram resgatadas.Os dois corpos foram removidos.

Aeronaves em uso

Esquilo HB 350B – É o principal helicóptero operado por organizações policiais. Pode ser ocupado por até seis pessoas _ dois pilotos e quatro passageiros. Permanece equipado na pista em frente ao hangar para ser usado em buscas e resgates tanto em água quanto em terra, patrulhamento aéreo, vigilância e transportes.

Koala AW119 Kx – Utilizado pela primeira vez pela BM em janeiro de 2016, é o helicóptero mais moderno usado pelo batalhão. Capta imagens em alta resolução, ajusta luminosidade para monitoramento noturno e atua com sensor infravermelho. Possui capacidade para até oito pessoas (dois pilotos e seis passageiros). É equipado, assim como o Esquilo.

King Air B200 – Possui capacidade para até dois pilotos e oito passageiros. O avião é utilizado para transportar o governador do Estado e autoridades. É empregado, por exemplo, para buscar órgãos fora do RS.

Governo do Rio Grande do Sul coloca à venda seis aeronaves da Brigada Militar

Rio Grande do Sul – O governo do Estado está colocando à venda um conjunto de seis aeronaves da frota da Brigada Militar, algumas com quase três décadas de uso em operações de policiamento. Um helicóptero, da fabricante Bell Helicopter, tem avaliação inicial de cerca de R$ 2,6 milhões. São 3 helicópteros e 3 aviões.

Em 2016 ocorreu uma licitação para venda dessas aeronaves e na oportunidade somente o avião Cessan 210L, PT-KHA, foi vendido. O governo faz mais uma tentativa de venda e incluiu na lista um helicóptero Bell 230.

A concorrência está marcada para o dia 7 de junho. Se todos os itens forem arrematados, a arrecadação mínima ultrapassará R$ 3,3 milhões, recursos que serão destinados ao Fundo Especial da Segurança Pública (Fesp) e reinvestidos na própria BM.

O vencedor da licitação poderá quitar o bem em até 36 parcelas. A concorrência organizada pela Subsecretaria Central de Licitações (Celic), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), contempla uma lista de três helicópteros e outros três aviões.

Os três aviões têm avaliações iniciais entre R$ 45 mil e R$ 103 mil. A abertura das propostas está marcada para as 10h00 do dia 7, na sede da Celic, no 2° andar do Centro Administrativo do Estado (Caff), na Avenida Borges de Medeiros, 1.501, Porto Alegre.

As aeronaves podem ser visitadas até a próxima quinta-feira (6/6), no hangar do Batalhão de Aviação da BM, no aeroporto Salgado Filho, na capital.

  • Helicóptero Bell 230, PT-YTC;
  • Helicóptero Schweizer 69C-1, PT-YJA;
  • Helicóptero Schweizer 269C-1, PT-YPE;
  • Avião Neiva BEM-711 ST, PT-RLF;
  • Avião Aeromot AMT – 200, PT-EIY;
  • Avião Aeromot AMT – 200, PT-EIZ;

Saiba mais: Governo do RS coloca a venda aviões e helicópteros da Brigada Militar.

Brigada Militar e Polícia Civil de Farroupilha passam a contar com drones comprados através de ação comunitária

Difusora / Pioneiro

Rio Grande do Sul – A Brigada Militar (36º BPM) e a Polícia Civil de Farroupilha receberam a doação de um drone DJI Mavic e um DJI Phantom 4. Cada instituição ganhou um equipamento como resultado de uma ação organizada em novembro de 2018 por clubes de serviço da cidade que venderam frangos assados para arrecadar recursos. O custo total foi de cerca de R$ 12 mil.

Conforme o presidente do Lions Farroupilha Imigrante, Itaroty Fagherazzi, a ação destinou aproximadamente R$ 6 mil para a compra dos drones. Cerca de 900 ingressos foram vendidos ao valor de R$ 20 cada. Além de descontar a despesa, os clubes envolvidos optaram por destinar parte do lucro para o Centro Comunitário Luterano, onde foram vendidos os frangos.

O Movimento Comunitário de Combate a Violência (Mocovi), responsável pela aquisição dos aparelhos, recebeu ainda outras doações do Lions Farroupilha Imigrante e de lojas maçônicas para essa finalidade, somando outros R$ 3 mil. Além disso, adicionou do caixa próprio R$ 3 mil. Essa foi a primeira vez que os quatro clubes da cidade Rotary e Lions uniram esforços por uma mesma causa.

De acordo com o comandante da Brigada Militar de Farroupilha, tenente-coronel Lúcio Henrique de Castilhos Alencastro, o drone será utilizado pelo setor de inteligência para sobrevoar áreas auxiliando no mapeamento de crimes.

Outra possibilidade é o uso em eventos, como a Romaria de Caravaggio, em que será possível acompanhar o deslocamento de devotos. O delegado Rodrigo Morale explica que, sem o auxílio da comunidade, não seria possível comprar o drone, que terá função importante para investigações da Polícia Civil.

O presidente do Mocovi, Sérgio Canei, comenta que os aparelhos foram um pedido dos órgãos de segurança e, por isso, houve a mobilização para obter os recursos necessários. Por mês, o Mocovi repassa entre R$ 50 mil e R$ 60 mil para Brigada Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. Os recursos são da prefeitura e doações da comunidade.

Instrução

A instrução foi realizada pelo Sargento Everton Ubal, do setor de Comunicação Social da BM, o qual é habilitado a pilotar a aeronave em operações e responsável por coletar imagens e filmagens e pelo empresário, instrutor e piloto de drones, Wesley dos Santos, o qual é diretor da ABM (Associação Brasileira de Multirrotores).

Flagrantes

No primeiro dia de atuação, houve um flagrante de usuários de maconha, os quais foram abordados e identificados, sendo confeccionado o Termo Circunstanciado. Logo após uma prisão por tráfico de drogas, onde sobrevoando o local, policiais identificaram usuários comprando drogas. Em seguida foram orientadas os policiais da radiopatrulha, que chegaram rapidamente e efetuaram a prisão.

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Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores

Rio Grande do Sul – No Brasil existem apenas três escolas de aviação vinculadas às organizações policiais com autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para funcionamento. Uma delas é gaúcha. O Centro de Formação Aeropolicial (CFAer) da Brigada Militar, desde 2004, forma pilotos e instrutores, e tem sua sede na cidade de Capão da Canoa. É uma das poucas escolas policiais que possuem permissão para executarem tal função.

Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores
Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores

A estrutura tem dois aviões e dois helicópteros, sendo um avião monomotor de instrução básica e outro multimotor para instruções avançadas e voo por instrumento. Seu efetivo são dois pilotos instrutores e cinco praças tripulantes. Oferece cursos para três tipos de aeronaves, que são: Koala, Schweizer e Esquilo, sendo que, para cada uma, é necessária uma instrução específica.

O CFAer forma pilotos e instrutores, nível básico, avançado e operacional; formação inicial de piloto comercial, piloto policial, privado e voo por instrumento.

Conforme o major Marco Antônio Sanchez Soares, chefe do CFAer, “o Batalhão de Aviação (BAv) da BM efetua treinamentos no CFAer que são: práticos de combate a incêndio, tiro embarcado, salvamento aquático e resgate aeromédico, além das mais diversas situações que possam ser vivenciadas pela tripulação e pilotos”.

O oficial destaca, ainda, que o Centro já ofereceu treinamentos também ao Grupo de Ações Táticas e Especiais (GATE) e unidades de diversos comandos. Já foram formados ali pilotos das polícias militares de outros Estados, agentes da Polícia Civil, Federal e Rodoviária Federal”, afirmou o major Sanchez.

Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores
Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores

Voo policial – muito além de um meio de transporte

Um dos fatores evidenciados pelo major Sanchez é de que o piloto policial tem um objetivo distinto de um piloto tradicional. Isso exige um nível de proficiência diferente.

Um exemplo é a necessidade de acompanhamento de uma ocorrência em centros urbanos. Nesse caso, “o piloto policial é diferenciado, tal ação terá que ser na rua, com muitos outros fatores intervenientes, ou também situações que envolvem disparos com arma de fogo, são questões distintas entre si, porém, demandam um preparo diferenciado dos demais pilotos”, disse.

O escrivão da Polícia Civil gaúcha, Allan Bitencourt, atualmente piloto de helicóptero da Instituição, e que fez parte das aulas práticas do curso de piloto comercial no CFAer, destaca a qualidade da instrução oferecida. “A padronização das missões, e a forma metódica como as instruções são ministradas no Centro o colocam num patamar de qualidade muito alto, e significam muito nessa área, a da aviação”, destacou o policial.

Para evitar incidentes e buscando otimizar o tempo, o Centro de Formação Aeropolicial está situado em Capão da Canoa, onde o tráfego aéreo também é muito menor, em relação à região metropolitana.

Nos períodos em que não estão em treinamento, as aeronaves do Centro atuam de forma operacional, inclusive, atendendo ocorrências em apoio ao BAv, em todo o Estado.

Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores
Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores

Comunicação Social/EMBM, por Sgt. Sabrina Ribas e Sd. Iolanda Pedersetti – PM5
Fotos: Sgt. Éverton Ubal – PM5

Policiamento aéreo reduz tempo de resposta em salvamentos no Litoral Norte

Rio Grande do Sul – Com 15 servidores e duas aeronaves, o Batalhão de Aviação da Brigada Militar do Rio Grande do Sul é um dos principais diferenciais do policiamento aéreo ao reduzir o tempo de resposta na hora de salvar uma vida no Litoral Norte.

Destaques da 47ª Operação Golfinho, que integra a “Operação Verão para Todos” do Governo do Estado, as aeronaves percorrem o trajeto entre Quintão e Torres em 40 minutos. Distâncias mais curtas como Capão da Canoa e Tramandaí são percorridas em apenas nove minutos.

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Desde o início da operação, foram realizados quatro salvamentos no Litoral Norte com apoio aéreo. Durante o patrulhamento no mar, os tripulantes fazem contato visual com salva-vidas e banhistas em situações de risco. “Todo efetivo da Brigada Militar, seja policial, bombeiro ou salva-vidas, tem o número fixo e celular de emergência do batalhão”, destaca o major e piloto Danúbio Lisbôa. “Os tripulantes possuem curso de salva-vidas e especializações em ocorrências policiais, salvamentos no mar, combate a incêndio em florestas, entre outros”, acrescenta.

Os brigadianos em terra podem solicitar o apoio aéreo, mas os pilotos também acompanham as ocorrências por rádio. Lisbôa explica que o Batalhão de Aviação também consegue antecipar as ocorrências antes de ser acionado. “As aeronaves da Aviação de Segurança Pública podem decolar imediatamente para uma ocorrência policial, não necessitando de autorização para decolagem como ocorre na Aviação Civil”, informou.

Proteção do céu

Outro diferencial desta edição da Operação Golfinho é a utilização permanente do helicóptero Koala (AW119Ke), que chama a atenção dos moradores e veranistas por onde passa. A aeronave possui autonomia de voo de uma hora e 30 minutos, com velocidade média de 200 quilômetros por hora. Com capacidade para oito pessoas, é equipado com imageador térmico, guincho para içamento, gancho para missões de salvamento, farol de busca noturna, bolsa para combate a incêndios e UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Móvel.

O ingresso no Batalhão de Aviação da BM é feito por edital interno de seleção na corporação. O curso para pilotos possui duração de dois anos, com treinamento de pouso em área restrita e carga externa. O curso de tripulante dura dois meses. Ambos ocorrem no Centro de Formação Aeropolicial em Capão da Canoa.

Fonte: Governo do RS, texto Paola Dala Barba/PM5.

Helicóptero da Brigada Militar faz salvamento de banhista em Imbé

Rio Grande do Sul – No dia 08/1 o helicóptero AW119Ke da Brigada Militar realizou resgate de um banhista em Imbé, litoral norte do Estado. A equipe fazia voo preventivo pela orla durante a Operação Golfinho, quando avistou um banhista deitado sobre uma prancha de bodyboard com sinais de cansaço.

surfista

Dois guarda-vidas que estavam na praia foram nadando em direção a vítima, mas como ainda estavam distantes, um tripulante operacional do helicóptero foi lançado ao mar para ajudar no salvamento. O objetivo foi estabilizar a vítima, que estava consciente e cansada.

Em seguida, chegaram os dois guarda-vidas da praia e iniciaram o reboque da vítima até a areia. Após a retirada dela da água, o tripulante foi içado pelo guincho do helicóptero. Com seu reembarque, a equipe prosseguiu no patrulhamento preventivo pela praia.

Helicóptero da Brigada faz salvamento de banhista em Imbé

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Batalhão de Aviação da Brigada Militar realiza treinamento no mar com novo equipamento

Rio Grande do Sul – O Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BAv) passou a integrar, no dia 26 de dezembro de 2016, a 47ª Operação Golfinho. Militares do BAv e da Companhia Especial de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militares do RS realizaram diversos treinamentos no Centro de Formação Aeropolicial, em Capão da Canoa.

Batalhão de Aviação da Brigada Militar realiza treinamento no mar com novo equipamento

A ênfase da qualificação são as missões desempenhadas pelos policiais militares e bombeiros na Operação Golfinho, como salvamentos aquáticos com apoio de aeronave, resgates, remoções aeromédicas, entre outras.

Os treinamentos começaram no dia 26/12, quando foram realizados exercícios de salvamento aquático com o apoio de um cesto. O equipamento, que é um projeto piloto, foi desenvolvido pela empresa Salem Macas Especiais, que desenvolve equipamentos em parceria com o Corpo de Bombeiros do RS.

Batalhão de Aviação da Brigada Militar realiza treinamento no mar com novo equipamento

De acordo com o especialista em resgate e sobrevivência, Itamar Salem, “o cesto foi desenvolvido para atender uma necessidade de inovação, tendo em vista o equipamento de içamento (guincho) instalado na aeronave”, ressaltou. Ele disse também que não existe equipamento semelhante em operação no Brasil.

O major Danubio Engers Lisboa, que coordenou o treinamento, disse que “o cesto é uma evolução em relação à ferramenta antiga, o puçá (cesto preso à aeronave por um cabo que fica tensionado e onde a vítima é colocada) porque o içamento do cesto até a aeronave proporciona maior segurança no deslocamento até o local seco onde a vítima receberá o atendimento de suporte básico da vida”, explica.

Os testes iniciais com o novo equipamento já apresentaram resultados positivos. Durante a tarde, os salva-vidas testaram as técnicas de resgate aquático com apoio do helicóptero AW119Ke – Koala na lagoa dos Quadros, em Capão da Canoa. Os exercícios prosseguiram até o dia 28/12, quando os militares aperfeiçoaram os métodos no mar e outras modalidades de resgate.

Batalhão de Aviação da Brigada Militar realiza treinamento no mar com novo equipamentoA aeronave Koala (AW119Kx), que pela primeira vez atua diretamente na Operação Golfinho, se mostrou extremamente eficiente para os mais diversos tipos de operação. Seja por meio do Hoist (Guincho de Carga) ou do Cargo Hook (Gancho de Carga), a aeronave dispõe de espaço de cabine, potencia e estabilidade necessárias para operações seguras, nas suas mais variadas formas. Foram feitos treinamentos com o Cesto de Salvamento, como Puçá e, também com o Sling.

Para combate a incêndio, o Guapo é equipado, também, com “Bumbi Bucket” que tem capacidade máxima de 900 litros e, para operações noturnas, possui Farol de Busca Spectrolab, modelo SX16.

A Operação Golfinho 2016/2017 se estenderá até o final de semana seguinte ao carnaval.

Batalhão de Aviação da Brigada Militar realiza treinamento no mar com novo equipamento

Comunicação Social BM.

Fotos: soldado Raudrey Petry.

Brigada Militar apreende drone com seis celulares na parte externa da penitenciária de Charqueadas

Rio Grande do Sul – A Brigada Militar (BM) apreendeu, na noite desta segunda-feira (26), um drone que estava na parte externa da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), na Região Carbonífera.

Conforme o comandante regional de policiamento ostensivo da Região Centro-Sul, coronel Paulo Ricardo Quadros, seis celulares estavam amarrados ao equipamento por fios de nylon. “Os policiais viram o drone e conseguiram puxar ele por um dos fios”, disse o comandante, ao explicar que o dispositivo aéreo estava entre as guaritas 3 e 4 da penitenciária.

O drone também estava equipado com uma câmera de vídeo de alta definição. A polícia ainda não conseguiu identificar quem controlava o instrumento. Ninguém foi preso até o momento.

Brigada Militar apreende drone com seis celulares na parte externa da penitenciária de Charqueadas

Fonte: ZH e NH.

Brigada Militar realiza licitação para compra de 02 helicópteros e vence o AW119 Kx – Koala

Rio Grande do Sul – No dia 27 de dezembro de 2013 ocorreu licitação, na modalidade pregão eletrônico, menor preço, para aquisição de 02 (duas) aeronaves de asas rotativas (helicóptero) para Batalhão de Aviação da Brigada Militar. O edital foi publicado dia 13 de dezembro, onde as empresas poderiam apresentar suas propostas até o dia 27 (Processo: 103754-20.00/13-4).

Somente a empresa AEROMOT AERONAVES E MOTORES S/A apresentou proposta válida. Ela iniciou o pregão com o valor de R$ 30.980.000,00 e após negociação com o pregoeiro, os 02 helicópteros ficaram por R$ 26.800.000,00. O helicóptero vencedor foi o AW119Kx – KOALA e cada um ficou em R$ 13.400.000,00.

Segundo o edital os helicópteros devem ser novos e ter condições de realizar missões de radiopatrulhamento, transporte de pessoal, equipamentos, busca e salvamento, resgate, combate a incêndio e ações de defesa civil.

Cada aeronave deverá ter a capacidade de transporte de além dos dois (02) pilotos, mais seis (06) Policiais Militares, e, dentre outros itens, deverá possuir no mínimo dois Kits de macas para a remoção simultânea de até dois pacientes.

As aeronaves também devem atender as exigências determinadas pela FAR-27 da Federal Aviation Administration (FAA) e pela RBAC 27 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para voo VFR diurno e noturno.

A empresa Helicópteros do Brasil SA (HELIBRAS) apresentou impugnação do edital, porém não foi acolhida pela Comissão de Licitações do Estado. Dentre os argumentos estaria a restrição de concorrência e direcionamento do edital no que diz respeito a posição das macas e pessoas a bordo. Esse tópico foi analisado pela Secretaria de Saúde.

Na fase inicial da licitação a empresa orçou o helicóptero EC130T2, porém segundo a impugnação apresentada pela empresa as exigências do edital deixaram essa aeronave fora da disputa.

No Brasil, o AW119Ke – Koala é utilizado pelas Policias Militares de Goias e Santa Catarina e pelo Corpo de Bombeiros de Goias. A Policia Civil de Goias possuiu um helicóptero desse modelo, porém acidentou-se em 2012, sem sobreviventes.


EDITAL: PE 980/13

Resposta – Impugnação


Piloto Policial, com informações de Compras RS e Celic.

Governo anuncia compra de dois helicópteros para atender SUS no RS

O governador Tarso Genro e o secretário da Saúde, Ciro Simoni, anunciaram nesta quinta-feira (25) a compra de dois helicópteros para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul. As aeronaves serão utilizadas pelo Batalhão de Aviação da Brigada Militar e terão o objetivo de reduzir o tempo de transporte de pacientes no estado.

O anúncio foi feito durante visita ao Hospital Comunitário de Sarani, na Região Norte. “Hoje se compra transporte aéreo para transplantes e serviços de transferência de pacientes de um hospital menor para outro de alta complexidade. O exemplo de Santa Maria foi muito claro. Estes helicópteros serão comandados pela Brigada Militar e nós daremos apoio técnico e médico para grandes eventos e necessidades” afirmou Simoni.

Durante a visita ao hospital, o governo do estado assinou um contrato no valor de R$ 3,2 milhões para ações e serviços de saúde ambulatoriais. “Passamos de R$ 1 milhão para mais de R$ 3,2 milhões para o Hospital, que terá capacidade, inclusive, de acolhimento regional. Ações como estas promovem a igualdade e fazem a diferença”, ressaltou o governador.

Fonte: G1.

Rio Grande do Sul comprará dois helicópteros para transporte de pacientes

Para atender casos de urgência e emergência na área da saúde, o Estado do Rio Grande do Sul deverá comprar até o fim deste ano dois helicópteros. As aeronaves serão operadas pela Brigada Militar (BM) e deverão agilizar o socorro realizado atualmente em ambulâncias pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Brigada Militar

Conforme o secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, as aeronaves seriam utilizadas em casos como o do bebê que precisou ser transferido no domingo de Santana no Livramento, na Fronteira Oeste, para Alvorada, na Região Metropolitana. Com recursos disponíveis no orçamento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), a compra foi autorizada pelo governador. Além de serem usados para o resgate, os dois novos helicópteros serão utilizados em grandes eventos.

Simoni diz que o edital para a licitação está sendo feito e que ainda não há prazo para o lançamento da concorrência. Sem nenhuma aeronave disponível exclusivamente para transporte de pacientes, a SES utiliza hoje a estrutura cedida pela BM.

Fonte: Zero Hora

Helicóptero da Brigada Militar auxiliará nas buscas aos assaltantes que fugiram em Sarandi/RS

O clima de tensão e medo segue pulsante em Sarandi, no norte do Estado do Rio Grande do Sul. As polícias militar, civil e rodoviária fazem buscas desde a madrugada desta terça-feira para tentar localizar dois dos assaltantes que fugiram depois de invadir o Banco do Brasil do município, na manhã de segunda-feira. À tarde, os policiais contarão com o auxílio do helicóptero da Brigada Militar para a operação.

Segundo o major Sérgio Portela da Silva, comandante do 38º Batalhão de Polícia Militar, os moradores de Sarandi já fizeram diversas ligações para o órgão, alertando para barulhos, movimentações e até carros suspeitos.

— Percebemos que a população está assustada desde ontem. Eles ligam até para falar de carros com placas de outras cidades, que consideram suspeitos — relata.

Mesmo com auxílio da população, até o momento, nenhuma informação levou a pistas concretas do paradeiro dos dois fugitivos. Diversas barreiras foram montadas nas estradas que dão acesso ao município.

Segundo o Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar de Passo Fundo, há informações de que eles estariam escondidos no distrito de Bela Vista, em Passo Fundo, a cerca de 80 quilômetros de Sarandi. Policiais fazem buscas no local.

À tarde, um helicóptero da BM deve sobrevoar Sarandi e região à procura dos bandidos.

— Pelo ar, fica mais fácil localizá-los caso estejam escondidos em lavouras, e ainda monitorar a movimentação de veículos suspeitos — afirma o major.

Fonte: Zero Hora

Conheça a história do Batalhão de Aviação da Brigada Militar do RS

Blog POA SPOTTER

A semente de uma Brigada Militar Aérea foi plantada em 06/08/1915, quando o Comandante-Geral da época, Coronel Emílio Massot, com uma visão futurista, propôs ao então Presidente do Estado, Borges de Medeiros, a criação de uma escola de aviação.

O ofício anexava um estudo detalhado, com análises claras e fundamentadas, sobre características de um bom campo de aviação, suas instalações, serviços de apoio, socorros e comunicações.

Ainda continha comentários sobre os aviões de instrução, sua aquisição e a respectiva estimativa de preços, além da sugestão de um currículo escolar, indicando assuntos teóricos e prevendo exercícios práticos. O projeto, porém, foi recusado pelo Presidente do Estado, que o considerou assunto de alçada do Governo Federal e do Ministério da Guerra.

Oito anos depois, em virtude do Governo do Estado encontrar-se convulsionado pelo movimento revolucionário de Assis Brasil, o Coronel Massot viu uma nova oportunidade para introduzir a aviação na Brigada Militar, sendo então regulamentado, através do Decreto Estadual Nr. 3161, de 28 de Maio de 1923, o Serviço de Aviação da Brigada Militar.

O DESENVOLVIMENTO

Localizado no terreno do Porto de Veterinária na Várzea do Gravataí, cercanias de Porto Alegre (atual Aeroporto Internacional Senador Salgado Filho), o Serviço de Aviação começou a funcionar com uma pista de 600 metros de comprimento e dois hangares (um fixo e um desmontável), instalações para alojamento e pessoal, oficinas e serviços burocráticos. Noêmio Ferraz, ex-sargento-aviador do Exército, da turma de 1921, foi contratado paras as missões de voo e Osório Oliveira Antunes, para as funções de observador aéreo, sendo a ambos atribuído o posto de Alferes.

O primeiros aviões vieram da Argentina. Eram dois Breguet 14 usados, com motor de 300HP, adquiridos pelo Governo Estadual, através da Secretaria de Obras Públicas e receberam a identificação de BM-1 e BM-2.

Em 30 de Maio de 1923, ocorreram, de forma pioneira, os primeiros voos de experiência sobre Porto Alegre e proximidades. Estavam equipados com metralhadoras, fuzis e lançadores de bombas, à semelhança dos aeroplanos utilizados na Primeira Guerra Mundial.

As metralhadoras foram posteriormente retiradas, pois se destinavam apenas a combates aéreos. Quanto as bombas, construídas pela própria Brigada, só produziam efeito moral e destinavam-se a espantar as montarias, provocando estouro da cavalhada, deixando as tropas inimigas confusas e a pé na perseguição dos animais.

As missões deste serviço de aviação eram e observação, reconhecimento e informação dos movimentos das tropas do Estado, iniciando sobre as cidades de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Alfredo Chaves (hoje Veranópolis), ao Norte. Também foram efetuadas missões sobre Cachoeira do Sul, São Sepé, Caçapava do Sul e Encruzilhada do Sul, ao oeste. No sul foram efetuadas missões sobre Camaquã e Pelotas, sendo percorridas distâncias superiores a 200 Km.

A INTERRUPÇÃO DOS SERVIÇOS

Em 09 de Agosto de 1923, o BM-1 decolou da Várzea do Gravataí, numa de suas missões de observação, com Ferraz e Osório. No regresso, quando em sobrevoo da Várzea do Piquerí (atualmente Passa Três), o avião incendiou-se, obrigando o piloto a efetuar uma aterragem de emergência.

O Alferes-aviador Noêmio Ferraz, mesmo sofrendo a ação do fogo, com muita perícia, conseguiu efetuar um pouso forçado junto a um morro, sendo arremessado para fora do aparelho, salvando-se milagrosamente. O mesmo não aconteceu com seu companheiro, o Alferes-observador Osório, que pereceu queimado por entre os destroços.

Os voos passaram a ser realizados pelo BM-2. Já desgastado, começou a apresentar panes constantes. Foram em vão as tentativas de aquisição de novas aeronaves, sendo que, na impossibilidade de se cumprir as missões com o BM-2, o serviço foi extinto.

Então no dia 02 de Janeiro de 1924, o Coronel Massot, assinou o ato de término do serviço com a seguinte explicação: “dada a construção antiga dos aeroplanos adquiridos e por consequência já muito usados, não logrando êxito no novel serviço”.

A aviação do Estado teve uma curta duração e uma equipe pequena, mas numa época em que a maior segurança de voo era o retorno das aeronaves ao seu campo de pouso, o exemplo de Ferraz e Osório foi grande e ficou perene, pelo desprendimento e pela coragem que, pioneiramente nos pagos gaúchos, elevaram ainda mais o valor da aviação, que a visão acurada do Coronel Massot soubera divisar nos primórdios dos serviços aéreos.

RENASCE O SERVIÇO AÉREO

Após 66 anos do pioneirismo da Aviação Brigadiana, o Governo do Rio Grande do Sul, atento à necessidade de modernização da sua Polícia Militar e buscando o aprimoramento dos serviços prestados à sociedade riograndense, criou em 22 de Setembro de 1989 o Grupamento de Polícia Militar Aéreo (GPMA), localizado no mesmo local, onde, em 1923, ocorreu o pioneiro voo do BM-1 durante a invernada da cavalaria brigadiana, junto a várzea do Gravataí, ontem Aeroporto São João e hoje transformado no Aeroporto Internacional Salgado Filho (SBPA/POA).

A novidade na época da criação do GPMA, foi a aquisição de novas e modernas aeronaves como três motoplanadores Ximango para patrulhamento e um helicóptero MD-500E.

As missões executadas exigem muita habilidade e perícia dos pilotos pois realizam missões que podem ser simples como o transporte de autoridades e logística, ou mais complexas como missões de salvamento e resgate em áreas de difícil acesso, patrulhamento urbano muitas vezes voando abaixo dos limites de altitude e velocidade.

Utilizando o código-rádio “GUAPO”, referência ao nome anterior da Unidade (Grupamento Aéreo de Policiamento Ostensivo) mais o número da aeronave em uso. Os códigos “GUAPO-01” e “GUAPO-02”, não são usados em homenagem aos heróis do passado que voaram as primeiras aeronaves da corporação.

Em 2004 o Batalhão passou a descentralizar suas operações criando bases operacionais:

1) Base Aeropolicial Metropolitana (BAM – 1° Esquadrão de Aviação) – Porto Alegre.
2) Base Aeropolicial da Fronteira (BAF – 2° Esquadrão de Aviação) – Uruguaiana.
3) Base Aeropolicial da Serra (BAS – 3° Esquadrão de Aviação) – Caxias do Sul.
4) Base Aeropolicial Central (BAC – 4° Esquadrão de Aviação) – Santa Maria.
5) Base de Transporte (BT – 1° Esquadrão de Transporte) – Porto Alegre.

Ao visitar as instalações em Porto Alegre percebe-se que este hangar não abriga apenas simples militares, mas especialistas empenhados e dedicados, que nestes quase 23 anos e com mais de 23.000 horas de voo prezam pela segurança de voo e padronizaram procedimentos operacionais em busca da excelência.

Eles a muito perceberam que o militar moderno tem que estar capacitado não apenas para a missão policial e sim para missões de salvamento e resgate, primeiros socorros, atendimento pré-hospitalar, remoção e transporte de feridos. É visível um lado humanitário extremamente desenvolvido.

As aeronaves e tripulações empregadas nas missões são definidas de acordo com o local, tipo de missão, tempo de ação resposta, condições meteorológicas e outras questões a critério do chefe de equipe ou pelo chefe da Seção de Operações. Fazem parte da rotina operacional da unidade as equipes de serviço é constituída pelas tripulações de voo (pilotos e tripulantes operacionais), por um efetivo de operadores de pista, mecânicos, motoristas e guardas do aquartelamento.

A atividade aérea na segurança pública, constituí-se em uma ferramenta veloz, moderna e atuante a disposição dos órgãos de segurança pública pois, proporciona eficiente atendimento e um apoio eficaz, tanto para sociedade, como para as diversas especialidades da Brigada Militar.

As tripulações dos Esquadrões de Aviação e do Esquadrão de Transporte baseados em Porto Alegre e nas demais bases pelo estado, decolam diariamente em missões de apoio aéreo as unidades de policiamento e de bombeiros constituindo-se o “apoio que vem do céu”.

CENTRO DE FORMAÇÃO AEROPOLICIAL (CFAer)

Localizado no Aeroporto da Brigada Militar, em Capão da Canoa, foi criado em 25 de abril de 2005. Tem por função a formação e especialização dos policiais militares na área de policiamento aéreo, bem como o desenvolvimento de programas de incentivo e qualificação técnico-profissional da atividade aeropolicial na corporação.

Possui os seguintes cursos homologados pela Autoridade Aeronáutica Brasileira:

1) Piloto Privado Avião e Helicóptero – Teórico e Prático
2) Piloto Comercial/IFR Avião – Teórico e Prático
3) Piloto Comercial de Helicóptero – Teórico e Prático
4) Instrutor de Voo de Avião e Helicóptero – Teórico e Prático
5) Adaptação ao Helicóptero Esquilo – Teórico e Prático
6) Adaptação ao Helicóptero Schweiser – Teórico e Prático
7) Alem da formação completa para pilotos, o CFAer oferece os seguintes cursos especiais:
8) Curso de Gestão de Unidade Operacional (CGUAPO)
9) Curso de Tripulante Técnico Operacinal
10) Curso de Segurança de Voo

Desde a sua instalação o CFAer já formou mais de 310 profissionais entre gestores, pilotos, instrutores de voo e tripulantes operacionais. Em 2008 instalou um simulador de voo de fabricação americana, para voos por instrumentos simulando voos noturnos ou em condições meteorológicas adversas.

GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL

Visando assegurar a atividade operacional a níveis aceitáveis de segurança foi implementado o Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO), de acordo com padrões nacionais e internacionais considerando os seguintes aspectos em sua gestão:

1) Gestão de risco.
2) Seção de segurança operacional.
3) Trabalho em equipe.
4) Manual de gerenciamento da segurança operacional (MSGO).
5) Manutenção.
6) Planejamento das operações.
7) Procedimento operacional padrão (POP).
8) Política de segurança operacional.
9) Programa de relato para aviação civil (PRAC).
10) Consciência situacional.
11) Treinamento.
12) Eventos de conscientização.
13) Eventos promocionais.
14) Comissão de segurança operacional (CSO).
15) Programa F.O.D.
16) Auditoria de segurança operacional.

AERONAVES BASEADAS EM PORTO ALEGRE:

Texto e Fotos: Poa Spotter. Contato: [email protected].

Brigada Militar: É preciso renovar a frota aérea?

Das 14 aeronaves do Batalhão da Brigada Militar, oito estão paradas e há projeto de R$ 70 milhões para trocar as demais

Responsável pelo transporte de autoridades e de doentes que necessitem translado urgente ou especial, policiamento aéreo e salvamento de pessoas em risco, a frota do batalhão de aviação da Brigada Militar (BM) tem mais da metade de suas aeronaves em manutenção. Atualmente, dos 14 aviões e helicópteros, apenas seis estão disponíveis para uso imediato.

O comandante do batalhão, tenente-coronel Carlos Alberto Selistre, garante que nenhuma emergência deixou de ser atendida, apesar de confirmar que a situação não é confortável.

Um especialista em aviação ouvido por Zero Hora também afirma que é incomum um percentual tão expressivo estar “fora de combate”. Há um projeto para aposentar 13 aeronaves, o que custaria cerca de R$ 70 milhões. Ficaria a salvo apenas o King Air B200, que é utilizado para transportar o governador Tarso Genro e outras autoridades. Junto com um helicóptero de motor a pistão Schweizer, o avião oficial é uma das aquisições mais recentes: de 1998. Entre as máquinas está um monomotor datado de 1964 – atualmente em manutenção de rotina.

No ano passado, o batalhão recebeu R$ 5,5 milhões de recursos, utilizados em combustível, seguro e manutenção. O comandante-geral da BM no Estado, coronel Sergio Roberto de Abreu observa que o projeto do batalhão para renovar a frota é atualizado com regularidade porque “podem surgir licitações” para troca de aeronaves.

Abreu afirma que um helicóptero multimissão, por exemplo, conseguiria também atender a ocorrências de incêndios. As bolsas com água a serem despejadas no fogo são pesadas demais para serem usadas nas aeronaves disponíveis na corporação.

– Um helicóptero ideal para atender às demandas da Brigada, com maior refinamento técnico, custa cerca de R$ 12 milhões. Se perguntares se conseguimos atender às demandas hoje eu respondo: “Sim, conseguimos”. O que vai mudar é a tecnologia e talvez alguma facilidade. A velocidade maior, por exemplo, melhora o tempo-resposta para o socorro.

Helicóptero com autoridades sofreu uma pane neste ano

Em abril deste ano, um helicóptero que transportava o comandante-geral da BM e o secretário da Segurança Pública do Estado, Airton Michels, precisou fazer um pouso inesperado em Guaíba, após os pilotos perceberem que uma luz do painel havia apagado. Eles viajariam para Pelotas, onde participariam do enterro de um policial militar que morreu durante troca de tiros com assaltantes de banco em Dom Feliciano, no sul do Estado.

Frota adequada, mas com muitos aviões no chão

Professor do Departamento de Engenharia Aeronáutica da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, James Rojas Waterhouse analisou as fichas técnicas e fotografias das aeronaves em uso pelo governo gaúcho, enviadas por Zero Hora. Ele afirma que, nesta análise, é possível perceber que os modelos estão em bom estado e não podem ser considerados obsoletos. No entanto, aponta ser incomum o fato mais da metade dos aviões estar em manutenção. Em uma frota privada, seria considerado normal um índice de 20% no hangar devido a problemas técnicos.

– Não é normal. Ou pode até ser uma estratégia: a instituição não tem pressa de que fiquem prontos porque não necessita de todas elas – analisou o especialista.

Waterhouse estranha também o baixo número de helicópteros na frota, já que estas aeronaves imprimem maior velocidade para deslocamentos e podem ser determinantes no salvamento de uma pessoa ferida ou com necessidades urgentes.

Fonte: Matheus Piovesan para o Jornal Zero Hora, via PGE-RS.

Foto: Ricardo Almada.

Curso forma 13 tripulantes operacionais de helicóptero da Polícia Civil

Rio Grande do Sul – Ambientação com aeronave, linguagem aeronáutica, rapel embarcado, tiros no solo e embarcado com Carabina CT-40 e Calibre Ponto 30, entre outras atividades, consistiu na preparação de policiais civis no curso de tripulantes operacionais de helicóptero. O treinamento foi realizado no último dia 16/8, em Capão da Canoa e formou 13 agentes da Polícia Civil.

Em 2010, dez tripulantes foram formados pelos instrutores do SAER-Serviço Aéreo Policial do CORE-Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil do RJ. Nesta etapa, foram duas semanas de atividades, em Porto Alegre, com a conclusão do curso naquele estado.

Segundo o delegado Bolivar Llantada, com a expectativa de a Polícia Civil receber uma aeronave em setembro, os tripulantes estão em constante preparação e aprimoramento.

A coordenação do curso, pela Brigada Militar, foi efetuada pelo Major Fabrício José Breyer Gonçalves, comandante do Centro de Formação Aéreo Policial, assessorado pelos instrutores, Capitães Klein, Reis e Teixeira. Já, pela Polícia Civil, o grupo foi coordenado pelo Delegado Bolívar Llantada juntamente com os instrutores do GOE, Comissários Marco Antônio, Uirassú e inspetor Ortiz.

Fonte: Polícia Civil do Rio Grande do Sul

Helibras fecha contrato para manutenção de helicópteros da Brigada Militar/RS

A Helibras assinou, nesta terça-feira (24), um contrato para a prestação de serviços de manutenção para as aeronaves da Brigada Militar do Rio Grande do Sul durante o último dia da 12ª Interseg – Feira Internacional de Tecnologia, Serviços e Produtos para Segurança Pública, que acontece em São Paulo (SP). Os modelos AS350 B da Helibras são utilizados pelo estado do Rio Grande do Sul desde 1981 nas operações de combate ao incêndio, busca e salvamento.

“Uma equipe externa de técnicos da Helibras estará à disposição para atender as necessidades de manutenção no local em que a aeronave se encontra, sem que o helicóptero precise ir até a oficina. Esta é uma capacitação da nossa empresa que visa garantir maior agilidade nos serviços prestados aos clientes”, explica Mauro Henrique Ayres, gerente de vendas governamentais da Helibras.

Também hoje, foi firmado um contrato com a Secretaria de Segurança Pública do Pará para o fornecimento de um helicóptero AS350 B2. Esta é a segunda aeronave do modelo operada pelo estado e será destinada a missões de segurança e defesa.

Em seu estande, na Interseg, a Helibras também prestou uma homenagem ao Grupamento Aéreo da Polícia Militar de São Paulo pelo destaque obtido pelo Grupo Águia nas operações de resgate e salvamento realizadas com os helicópteros Esquilo.

Fonte: Convergência Comunicação Estratégica

Batalhão de Aviação da Brigada Militar/RS participa de simulado da defesa civil

Cap QOEM Almeirda, Comunicação Social, BAV-BM

O Batalhão de Aviação da Brigada Militar do Rio Grande do Sul (BAV-BM) participou na manhã do dia 12/11/2011 de uma simulação de preparação para desastres, realizada pela Defesa Civil do RS. O simulado ocorreu no município de Novo Hamburgo-RS e o BAV-BM utilizou a aeronave Helicóptero Bell 230 para realizar o salvamento aéreo de vítimas.

Para o Comandante do BAV-BM, Ten Cel Selistre, a utilização do helicóptero Bell 230 “representou uma quebra de paradigma, pois normalmente são utilizados helicópteros de menor capacidade neste tipo de operação, além dos simulados ajudarem a população a conhecer os serviços prestados pela aviação da Brigada Militar e treinar os efetivos em situações que demandam altos padrões de conhecimentos técnicos”, frisou.

O efetivo que participou do simulado da Defesa Civil do RS foi composto pelo Maj Franck (piloto), Maj Santarosa (piloto), Sd Paixão (tripulante), Sd Camargo (tripulante), Sd Mayer (motorista), além das equipes em terra da Defesa Civil.

Bebê é transportado por avião do Batalhão de Aviação da Brigada Militar

A iniciativa de uma família carente, médicos e Brigada Militar (BM) resultou em uma delicada operação para salvar a vida de um bebê na fronteira oeste do Estado. Nascida prematura e de parto domiciliar, a criança passou 75 dias em uma UTI pediátrica na Santa Casa de Uruguaiana. Em razão da dificuldade de alguns recursos, o bebê corria risco de vida. Nesta quinta-feira, uma UTI móvel foi improvisada dentro de um avião do Batalhão de Aviação da Brigada Militar, que trouxe a criança para o Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Segundo o chefe da UTI pediátrica da Santa Casa de Uruguaiana, doutor Luiz Menegaz, o bebê tem problemas respiratórios. Se permanecesse na cidade, teria de passar por arriscados procedimentos cirúrgicos.

— Ele nasceu prematuro, em parto domiciliar, chegou ao hospital gelado, com apenas 32 graus de temperatura, e lutou por cerca de 75 dias na UTI. Essa criança já é uma sobrevivente. Uma vitoriosa. Hoje ele foi transferido para Porto Alegre e agora tem total condições de recuperação — explicou o médico, que ontem verificou as condições do avião da BM para fazer o transporte.

A operação aérea foi comandada pelo major Carlos Selistre, do Batalhão de Aviação da BM, após o pedido da equipe do hospital. A UTI foi improvisada pelos próprios enfermeiros, que montaram, dentro da aeronave, todos os equipamentos necessários para garantir a sobrevivência da criança.

— Foram cerca de duas horas de voo e recebemos total assistência da Força Aérea e também da Infraero, que liberaram o espaço aéreo e deram acessibilidade tanto para a decolagem quanto para o pouso — afirmou o major Márcio Roberto Galdino, integrante da força-tarefa que trouxe o bebê a Porto Alegre.

A família do bebê é extremamente carente. Na Capital, a mãe recebe atendimento da assistência social do Clínicas, e não deverá ter gastos.

— Essa vaga na UTI pediátrica é pelo SUS. A família é muito carente mesmo. Então felizmente conseguimos essa iniciativa do Clínicas, com a assistência social, e essa mãe está recebendo todo apoio — disse o doutor Menegaz.

Confira os depoimentos dos envolvidos na força-tarefa para transportar o bebê a Porto Alegre:


Fonte: Zero Hora.

Foto: Ronaldo Bernardi / Agência RBS.


Autorizada a compra de três helicópteros para a BM e PC do RS

A governadora Yeda Crusius autorizou, na terça-feira (2/12), a Secretaria de Segurança Pública, através da Brigada Militar (BM), iniciar processo licitatório para adquirir dois helicópteros Schweizer, avaliados em R$ 2,2 milhões, com capacidade para duas pessoas e utilizados em operações policiais. “Estamos ampliando a eficiência dos serviços públicos e resgatando os compromissos importantes do Estado com seus cidadãos, principalmente na Segurança Pública”, afirma a governadora.

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