São Paulo – O 3º Congresso Aeromédico Brasileiro (3º CONAER) será um evento presencial e acontecerá nos dias 17, 18 e 19 de novembro de 2022, no auditório da Universidade Anhembi Morumbi, Campus Vila Olímpia 07, Rua Casa do Ator, 275, Vila Olímpia, São Paulo, SP.
A programação do 3º CONAER prevê a palestra sobre Modelo público-privado das operações aeromédicas no Estado do Paraná – Estudo de Caso. O médico de voo Felipe Trevisan Matos Novak, Coordenador do Departamento Aeromédico da Helisul Aviação, será o palestrante.
Felipe Novak é graduado em medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), possui residência médica em Clínica Médica pelo Hospital de Clínicas da UFPR e em Neurologia pelo Hospital de Clínicas da UFPR. É especialista em Transporte e Resgate Aeromédico pela Faculdade Inspirar Curitiba-PR, especialista em Políticas Públicas e Desenvolvimento Social pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Atua como Neurologista na Clínica Novak e no Complexo Hospital de Clínicas da UFPR (CHC-UFPR).
O evento está programado para começar às 11h30 do dia 17/11 e encerrar às 14h do dia 19/11. No dia 17/11 estão previstos cursos pré-congresso, das 08h30 às 11h30. A programação do evento prevê palestras, painel sobre medicina aeroespacial, painel sobre enfermagem aeroespacial e apresentação de trabalhos científicos, além da realização do 2º Encontro Nacional de Operadores de Suporte Médico.
Para saber mais sobre a programação do evento acesse a página do 3º CONAER ou entre em contato através dos seguintes canais:
O Brasil realiza de cinco a sete mil transportes de pacientes em estado grave pelo ar, por meio de aeronaves, ao ano. E, como uma referência no segmento, a Helisul Aviação é responsável por boa parte deste tipo de serviço pelo país, além de atender a todas as nações da América do Sul, chegando a locais de difícil acesso ou que uma ambulância tradicional levaria muito mais tempo para chegar.
O serviço aeromédico é de extrema importância no apoio aos esforços de salvar vidas, ao passo que, muitas vezes, é o primeiro a atender pacientes graves. Em outras ocasiões, é a ponte para um serviço hospitalar com maiores recursos e condições para tratamento de enfermidades complexas.
Para conseguir isso, precisa contar com os melhores recursos tecnológicos e humanos, avalia o médico Felipe Novak, coordenador no Departamento Aeromédico da Helisul. “Nesse sentido, a Helisul utiliza o que há de melhor para executar as suas missões”, diz.
Transporte Aeromédico – Equipe Helisul. Foto: Sérgio Mendonça Jr.
No setor desde 2018, Novak celebra os avanços e conquistas do Serviço Aeromédico na companhia nesta década. No dia 12 de junho de 2022, o departamento completou 10 anos de atuação e ele comemora a evolução.
“O aeromédico da Helisul ganhou muita experiência nos últimos anos e hoje o consideramos como um serviço maduro, com muitas horas de voo de asa rotativa e asa fixa e mais de 9 mil pacientes atendidos e/ou transportados”, aponta Novak.
Serviço de excelência
Cada vida que passou pelas aeronaves contou com todo o cuidado e excelência, que fizeram do ‘padrão Helisul’ uma referência no segmento especializado. A empresa conta com medicamentos, materiais e equipamentos com a mais alta tecnologia disponível no mercado nacional e internacional.
Em dez anos, as equipes atenderam e transportaram pacientes de todas as idades e perfis, de prematuros extremos, com menos de 700 gramas, a idosos. Bem como pacientes com malformações congênitas, com graves queimaduras, pessoas com variados tipos de câncer, doenças cardiovasculares, renais, neurológicas, infecciosas, candidatos a transplantes, vítimas de trauma, entre diversos outros.
Equipes de atendimento aeromédico
A Helisul conta com um corpo de especialistas em transporte e resgate aeromédico: são médicos e enfermeiros com experiência comprovada em atendimento de Urgência e Emergência, Suporte Avançado de Vida (ACLS), ao Paciente de vítima de Trauma (PHTLS/ATLS/ATCN), ao paciente Neonatal e Pediátrico (PALS/NALS), grandes queimados e doenças infecciosas, entre outras condições.
Transporte Aeromédico – Equipe Helisul. Foto: Helisul.
Complementa a equipe uma profissional farmacêutica exclusiva, que controla e gere todo o estoque de materiais e insumos em solo, para total segurança da operação, além de pilotos e co-pilotos. Todos altamente qualificados, capacitados e experientes para desempenhar esse trabalho tão delicado e de alta responsabilidade.
Cada resgate e cada transporte é encarado como uma missão, na opinião de Novak. Segundo ele, é um trabalho bastante “desafiador” e “emocionante”: “Não basta ser capacitado, deve amar o que faz e buscar sempre o melhor para cada paciente.”
Ele revela que o maior dos desafios, especialmente nestes últimos dois anos, foi manter a segurança da operação durante a pandemia de COVID-19 e ter que superar o desgaste físico e mental.
“Perdemos pessoas queridas e nos compadecemos quando éramos a última esperança na tentativa de sobrevivência. Foram meses de incertezas, receios e muito trabalho. Mas conseguimos manter toda nossa equipe Helisul orientada e protegida, além do crescimento de cerca de mais 20% nos nossos transportes por asa fixa”, destaca o médico.
As aeronaves
Os helicópteros e aviões turboélice usados pela Helisul para o transporte aeromédico dos pacientes funcionam como uma verdadeira unidade de saúde intensiva, com estrutura física de acordo com padrões hospitalares, em cumprimento às legislações sanitárias.
As aeronaves são indicadas para os transportes nos quais os pacientes precisam ser deslocados a distâncias médias e para voos em baixa altitude. Os aviões de turbo hélice são acionados para uso em percursos com distâncias maiores e quando há necessidade de transportar dois pacientes simultaneamente. Eles podem ser acompanhados por até duas pessoas.
Para realizar as missões do Serviço Aeromédico em plena segurança, todas as aeronaves da Helisul passam por revisões periódicas preventivas. Elas também atendem a todos os requisitos previstos nas regulamentações da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC).
Transporte Aeromédico – Equipe Helisul. Foto: Sérgio Mendonça Jr.Helisul – Foto Sérgio Mendonça Jr.
Com um time de médicos e enfermeiros, todos especializados em resgate e transporte aeromédico, a Helisul viu a demanda por transporte privado de pacientes aumentar em aproximadamente 20% no primeiro semestre. Ao todo, para atendimento privado e da Secretaria de Saúde do Paraná, a empresa conta com dois aviões (asa fixa) e quatro helicópteros (asa rotativa)
No primeiro semestre de 2021, a demanda por transporte de pacientes cresceu aproximadamente 20% na Helisul. Isso só no segmento de transporte de pacientes particulares. Com uma frota de seis aeronaves, sendo quatro helicópteros (asa rotativa) e dois aviões (asa fixa), a Helisul também é responsável pelo resgate e transporte de pacientes no Estado do Paraná, através de um contrato com a Secretaria Estadual de Saúde. Para isso, conta com equipe e aeronaves em cinco bases, Curitiba, Cascavel, Ponta Grossa, Londrina e Maringá.
Pandemia faz crescer demanda por transporte aeromédico da Helisul Aviação. Foto: Helisul.
Só para dar uma ideia do volume de trabalho do time composto por médicos e enfermeiros especializados em resgate e transporte aeromédico, todos os meses são 40 voos com pacientes em aviões (asa fixa) e algo em torno de cerca de 180 voos mensais de helicóptero (asa rotativa).
De acordo com os coordenadores do Departamento Aeromédico da Helisul, Marcio Metze Weinhardt e Felipe Novak, a maioria das solicitações particulares de transporte de pacientes foi motivada pela pandemia de COVID-19 e tinha como destino os grandes centros.
Com um time de profissionais qualificados e com ampla experiência em UTIs e Pronto-socorro, a Helisul faz também o transporte aeromédico leito a leito e não apenas pista a pista. Ao receber um chamado, a equipe avalia as condições do paciente para a missão, realizando o transporte desde recém nascidos a idosos.
Todas as aeronaves são homologadas para a prestação de serviço de transporte aeromédico, compostas com equipamentos de monitorização e suporte avançado à vida. E os profissionais passam por formação especial e programas de atualização em transporte aeromédico.
Atualmente a empresa está presente em Curitiba, Foz do Iguaçu, São José dos Pinhais, Brasília, Florianópolis, Rio de Janeiro, São José e São Paulo, prestando serviços aéreos especializados (SAE), hangaragem e apoio de solo a aeronaves de terceiros (FBO), manutenção, gerenciamento e fretamento de aeronaves, transporte aeromédico e voos panorâmicos. A frota atual da Helisul é composta por mais de 50 aeronaves, entre helicópteros e aviões.
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Pandemia faz crescer demanda por transporte aeromédico da Helisul Aviação
Bebê de dois meses é transferido de avião de Curitiba para Apucarana, PR. Foto: Adriano/Samu
Demanda por transporte aeromédico cresce 20% na Helisul no primeiro semestre. Foto: Helisul.
Demanda por transporte aeromédico cresce 20% na Helisul no primeiro semestre. Foto: Helisul.
Demanda por transporte aeromédico cresce 20% na Helisul no primeiro semestre. Foto: Helisul.
Paraná – Na sexta-feira (14), um bebê de apenas dois meses foi transferido pela equipe do aeromédico do Serviço de Atendimento móvel de Urgência (SAMU) da capital Curitiba para Apucarana.
O avião King Air B200 utilizado no transporte pertence a empresa Helisul Aviação, que mantém contrato com a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná (SESA) para realização de serviços aeromédicos.
De acordo com o SAMU, o pouso aconteceu por volta das 11h30 no Aeroporto Capitão João Bussi, em Apucarana. O bebê prematuro foi encaminhado em uma ambulância do SAMU que aguardava a equipe no aeroporto para o Hospital Materno Infantil de Apucarana.
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Bebê de dois meses é transferido de avião de Curitiba para Apucarana, PR. Foto: Adriano/Samu
Bebê de dois meses é transferido de avião de Curitiba para Apucarana, PR. Foto: Adriano/Samu
Bebê de dois meses é transferido de avião de Curitiba para Apucarana, PR. Foto: Adriano/Samu
Bebê de dois meses é transferido de avião de Curitiba para Apucarana, PR. Foto: Adriano/Samu
Paraná – Operadores de suporte médico, pilotos e mecânicos do Serviço de Operações Aéreas da Unidade Aérea Pública (UAP) da Secretaria de Saúde do Paraná participam, nesta semana, do treinamento de Gerenciamento de Recursos de Equipes – Corporate Resource Management (CRM), conforme a Portaria nº 1495/SPO/20 da ANAC.
O curso será ministrado pela gerência de segurança de voo da Helisul Aviação. Participam da instrução as tripulações aeromédicas das bases Cascavel, Maringá, Londrina e Ponta Grossa. A Bases são responsáveis pelos resgates e remoções aeromédicas de pacientes críticos em suas regiões com emprego de helicópteros.
O CRM na aviação se propõe a trabalhar com temas que capacitam as pessoas para o trabalho em equipe, essencialmente em ambientes críticos ou adversos. Durante o curso os profissionais participarão de dinâmicas e debates sobre acidentes aeronáuticos e problemas ocasionados por deficiente comunicação, mau funcionamento de sistemas, bem como àqueles relacionados às competências comportamentais (soft skills) na atividade aérea.
As instruções tem como foco principal o incremento da segurança operacional, através do desenvolvimento das habilidades de liderança, comunicação interpessoal, gerenciamento de recursos da cabine e aumento da consciência situacional de todos os médicos, enfermeiros, pilotos e mecânicos que participam das operações.
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Tripulações da Unidade Aérea Pública da Secretaria de Saúde do Paraná participam de treinamento de CRM
Tripulações da Unidade Aérea Pública da Secretaria de Saúde do Paraná participam de treinamento de CRM
Tripulações da Unidade Aérea Pública da Secretaria de Saúde do Paraná participam de treinamento de CRM
Tripulações da Unidade Aérea Pública da Secretaria de Saúde do Paraná participam de treinamento de CRM
Pará – O paciente com suspeita de COVID-19 é da aldeia Mapuera, da etnia Wai-Wai, localizada no município de Oriximiná. O índio foi transportado pelo Serviço Aeromédico do Estado. O pouso aconteceu por volta das 11h40 da manhã de quarta-feira (17), no heliporto do Hospital de Campanha de Santarém (HCS).
De acordo com o operador de suporte médico do helicóptero, Dr. Igor Souza, não houve intercorrência durante a viagem. No HCS, o paciente foi atendido pela equipe médica e seu quadro clínico é estável.
O Hospital de Campanha de Santarém inaugurou no dia 12 de junho uma ala exclusiva para indígenas com suspeita ou confirmação de COVID-19. O espaço conta com dez leitos de enfermaria, uma equipe especializada para o atendimento de indígenas, levando em consideração a especificidade de cada etnia.
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Índio com suspeita de COVID-19 da aldeia Mapuera é transportado de helicóptero para Hospital de Campanha em Santarém, PA. Foto: Divulgação
Índio com suspeita de COVID-19 da aldeia Mapuera é transportado de helicóptero para Hospital de Campanha em Santarém, PA. Foto: Divulgação
Índio com suspeita de COVID-19 da aldeia Mapuera é transportado de helicóptero para Hospital de Campanha em Santarém, PA. Foto: Divulgação
Índio com suspeita de COVID-19 da aldeia Mapuera é transportado de helicóptero para Hospital de Campanha em Santarém, PA. Foto: Divulgação
Índio com suspeita de COVID-19 da aldeia Mapuera é transportado de helicóptero para Hospital de Campanha em Santarém, PA. Foto: Divulgação
Pará – Após a descentralização do serviço de transporte aeromédico da capital paraense para o oeste paraense, agora o serviço passa a ser regulado pelo município de Santarém. Os detalhes para a mudança foram acordados na quarta-feira (3), durante reunião na Secretaria Regional de Governo do Baixo Amazonas.
Com isso, será possível aumentar o número de voos e reduzir, inclusive, o tempo de espera de atendimento. O serviço abrange 29 municípios, nas regiões do Baixo Amazonas, Tapajós e Xingu. A equipe já trabalha em regulação e o aeromédico será mais um instrumento de apoio que terão.
Serviço se tornou essencial para reduzir o tempo de atendimento e salvar vidas dos pacientes com suspeitas de Covid-19
Como vai funcionar a regulação?
O processo de regulação do serviço aeromédico ficará sob responsabilidade da 9ª Regional de Saúde em Santarém. A coordenadora de Urgência e Emergência, Andrea Luz, explicou como será a operacionalização do serviço na região.
“O serviço de resgate aeromédico será feito diretamente pela equipe de médicos reguladores da 9ª Regional da Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), através da solicitação da unidade ao qual o paciente se encontra. Esse contato é feito por telefone e e-mail. Ao receber a solicitação, o médico regulador atualiza o quadro clínico do paciente e aciona o transporte aéreo. Via terrestre esse resgate demorava muito, colocando em risco a vida das pessoas que precisavam de um atendimento mais urgente, então esse transporte significa uma nova chance para cada paciente que precisa de atendimento”, detalhou.
Reunião que definiu mudança ocorreu na Secretaria Regional de Governo do Baixo Amazonas.
COVID-19
O serviço se tornou essencial para reduzir o tempo de atendimento e salvar vidas dos pacientes com suspeitas de Covid-19 no interior do estado. Desde o dia 22 de abril, o serviço está disponível em Santarém.
Até o final de maio, 18 pessoas precisaram de transferência via UTI aérea na região, sendo 15 com suspeitas de Covid-19 e outras três com outras enfermidades. Santarém já recebeu pacientes de Óbidos, Juruti, Terra Santa, Alenquer, Monte Alegre, Prainha e Itaituba.
Os helicópteros estão aptos para o atendimento de pacientes e possuem equipamentos para realizar o transporte com segurança médica, como respirador, monitores cardíacos e bombas de infusão; além dos profissionais de saúde: um piloto, um enfermeiro e um médico.
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Pacientes transferidos pelo transporte aeromédico do Pará.
Pacientes transferidos pelo transporte aeromédico do Pará.
Pacientes transferidos pelo transporte aeromédico do Pará.
Pacientes transferidos pelo transporte aeromédico do Pará.
Pacientes transferidos pelo transporte aeromédico do Pará.
Pará – Na sexta-feira (15), o Hospital de Campanha de Santarém, oeste do Pará, recebeu uma idosa de 81 anos, com suspeita de COVID-19. Ela foi transferida pelo helicóptero Saúde 01 do município de Óbidos para Santarém. Ela chegou por volta de 12h30. O pouso aconteceu no quartel de Corpo de Bombeiros e, em seguida, a paciente foi levada pela de ambulância até o Hospital de Campanha.
A idosa apresentava síndrome respiratória, mesmo pertencendo ao grupo de risco, seu quadro clínico era estável, como explicou o médico da equipe aeromédica. “A paciente está bem, mas no momento ela precisa de um suporte maior que não teria no seu município de origem. No hospital de Campanha ela será avaliada, fará tomografia de tórax para ver a possibilidade de melhoras e, então receber atendimento específico. Mesmo um caso suspeito, não podemos descuidar da paramentação, porque os exames que constatam a infecção pelo coronavírus geralmente demora alguns dias para sair o resultado. Então vamos tratando todos como se fossem casos confirmados,” destacou o médico Igor Sousa.
Idosa com suspeita de COVID-19 é transportada para Hospital de Campanha de Santarém, PA. Foto: Ronilma Santos/CRGSP.
A idosa deu entrada no serviço de urgência e emergência do Município de Óbidos no dia 10 de maio, o material biológico para teste de coronavírus foi coletado e enviado ao Laboratório Central (Lacen), em Belém.
O serviço de Aeromédico é uma medida do Governo do Estado, para ajudar no tratamento de pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19. “O transporte aeromédico é uma providência do Estado do Pará, muito importante. Ouvimos muitos pacientes nos dizerem que é, literalmente, uma “ajuda que vem do céu“, um serviço fundamental para salvarmos vidas nessa região por conta da nossa localização geográfica. O transporte aeromédico reduz consideravelmente o tempo de atendimento dos pacientes, e essa foi um decisão pessoal do governador Helder Barbalho que, certamente, foi muito acertada,” explicou o secretário Regional de Governo do Oeste, Henderson Pinto.
O Hospital de Campanha de Santarém, localizado no Espaço Pérola do Tapajós, dispõe de 120 leitos, distribuídos em uma área de 3,6 mil metros quadrados, que atende as regiões do oeste do Pará, Baixo Amazonas, Xingu e Tapajós.
Segundo o último boletim emitido no final da manhã de sexta-feira (15), 40 pacientes estavam internados no local, 10 foram transferidos e 35 receberam alta. No total, 85 pacientes já passaram pelo Hospital de Campanha do município.
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Idosa com suspeita de COVID-19 é transportada para Hospital de Campanha de Santarém, PA. Foto: Ronilma Santos/CRGSP.
Idosa com suspeita de COVID-19 é transportada para Hospital de Campanha de Santarém, PA. Foto: Ronilma Santos/CRGSP.
Idosa com suspeita de COVID-19 é transportada para Hospital de Campanha de Santarém, PA. Foto: Ronilma Santos/CRGSP.
Pará – Na quinta-feira (14), a equipe aeromédica do helicóptero Saúde 02 (Base Belém) realizou transporte de um recém-nascido diagnosticado com síndrome da insuficiência respiratória aguda. O bebê nasceu com problemas respiratórios graves e precisou ser reanimado ao nascer.
A criança estava em um unidade hospitalar na cidade de Limoeiro do Ajuru e foi transportada de helicóptero ao Hospital Regional Público do Marajó (HRPM), em Breves. Logo após esse transporte, a equipe levou uma paciente cardiopata para o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém. Foi o tempo de reabastecer a aeronave e seguir para mais um transporte de paciente com COVID-19 em São Sebastião da Boa Vista.
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Serviço aeromédico do Pará transportou mais de 17 pacientes e voou cerca de 31 horas desde o início das operações. Foto: Divulgação.
Serviço aeromédico do Pará transportou mais de 17 pacientes e voou cerca de 31 horas desde o início das operações. Foto: Divulgação.
Além dessa aeronave, há outra equipe de pronto emprego na cidade de Santarém (Saúde 01). O Serviço Aeromédico contratado pelo governo do Pará está dando mais agilidade ao atendimento da população, que precisa se deslocar de sua cidade para uma unidade de saúde de referência.
As bases aeromédicas de Belém e de Santarém já transportaram 17 pacientes de diversas cidades do Pará. As equipes voaram cerca de 31 horas desde o início das operações em 06 de abril até terça-feira (12). Considerando os três pacientes de quinta-feira (14), já passam de 20 pessoas atendidas pelo serviço aeromédico, dentre elas dois recém-nascidos.
O Pará conta ainda com o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP). As aeronaves estão sendo empregadas com mais frequência no transporte de equipamentos e insumos hospitalares, além das ações específicas de bombeiro e de polícia.
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Serviço aeromédico do Pará transportou mais de 17 pacientes e voou cerca de 31 horas desde o início das operações. Foto: Divulgação.
Serviço aeromédico do Pará transportou mais de 17 pacientes e voou cerca de 31 horas desde o início das operações. Foto: Divulgação.
Pará – Na terça-feira (5), o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) recebeu o segundo paciente transportado por meio do Serviço Aeromédico do Governo do Pará. Um homem de 57 anos foi transferido pelo helicóptero Saúde 01 (Base Santarém) de uma unidade de saúde do município de Oriximiná, com suspeita de COVID-19.
Com o quadro clínico considerado grave, o paciente ocupou um dos leitos de UTI no HRBA, unidade de referência para o atendimento na região Oeste do Pará. O primeiro paciente transportado pelo Serviço Aeromédico aconteceu no dia 23/04. Após seis dias de tratamento na unidade, em um leito Semi-Intensivo, o paciente de 47 anos recebeu alta no dia 29/04. Até o momento, são 19 pacientes recuperados de coronavírus no HRBA.
O Serviço Aeromédico oferece mais agilidade ao atendimento da população, que precisa se deslocar de sua cidade para uma unidade de saúde referência no atendimento de COVID-19. A base aeromédica de Santarém atende a população de 15 municípios, com possibilidade de ampliação da área de cobertura.
O HRBA presta atendimento gratuito a uma população de 1,3 milhão de pessoas, residentes em 28 municípios do Oeste do Pará. A unidade, que está entre os dez melhores hospitais públicos do Brasil, é reconhecida pelos atendimentos de média e alta complexidade, com destaque para tratamento oncológico, onde é referência para toda a Região Norte do país.
Serviço aeromédico de Santarém transporta segundo paciente suspeito de COVID-19.
Pará – Para atender as demandas relacionadas ao combate do COVID-19, a Secretaria de Saúde do Pará (SESPA), formalizou na semana passada, a contratação emergencial de serviço de resgate e transporte aeromédico com a empresa Helisul Táxi Aéreo, com implantação de duas bases, uma na cidade de Belém e outra em Santarém.
Na quinta-feira (23), o helicóptero Saúde 01 (AS350B2) da Base Santarém fez seu primeiro transporte aeromédico. Foi acionado pela Central Estadual de Regulação da SESPA para a transferência de um paciente que se encontrava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Prainha.
O paciente, um homem de 45 anos, depois de preparado e estabilizado pela equipe médica foi levado de helicóptero ao Hospital Regional, em Santarém, para tratamento especializado.
Devido a atual situação, as equipes que realizaram o transporte estavam paramentadas com equipamentos de proteção individual para evitar a contaminação da tripulação e dar mais segurança ao paciente. O trajeto entre as cidades é feito de barco e o transporte de helicóptero acaba sendo mais rápido e eficiente.
Pará – O Governo do Pará entregou, na quarta-feira (22), em Santarém, oeste paraense, o terceiro Hospital de Campanha para o combate ao novo coronavírus e o serviço de transporte aeromédico. A estrutura fica no espaço Pérola do Tapajós, com 120 leitos, distribuídos em uma área de 3,6 mil metros quadrados.
O transporte aeromédico contará com um helicóptero AS350 B2 (Saúde 01) e uma equipe composta por um piloto, uma enfermeira e um médico, que darão apoio aos pacientes que precisem se deslocar para os hospitais de referência, como o Regional do Baixo Amazonas.
O protocolo de atendimento está sendo montado e, assim que concluído, os municípios serão informados. Uma outra equipe aeromédica foi instalada na Base Belém com o helicóptero Saúde 02 (EC130B4).
O Hospital de Campanha em Santarém é uma unidade de retaguarda para a população, que há mais de 40 dias permanece em isolamento social, com redução das atividades. Os pacientes com sintomas da COVID-19 deverão procurar a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA 24h). Destes, apenas os que estiverem com crise respiratória aguda serão encaminhados ao Hospital de Campanha.
O Hospital de Campanha em Santarém atenderá moradores das regiões do Oeste do Pará, Baixo Amazonas, Xingu e Tapajós e está sendo gerido pela Organização Social Pan-Americana. Além desse hospital, o Governo já entregou um Hospital de Campanha em Marabá, com 120 leitos, em Belém, com 420 leitos e irá entregar o de Breves, com outros 60 leitos.
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Governo do Pará entrega Hospital de Campanha com 120 leitos e serviço aeromédico em Santarém. Foto: AD Produções / Divulgação
Governo do Pará entrega Hospital de Campanha com 120 leitos e serviço aeromédico em Santarém. Foto: AD Produções / Divulgação
Governo do Pará entrega Hospital de Campanha com 120 leitos e serviço aeromédico em Santarém. Foto: AD Produções / Divulgação.
Governo do Pará entrega Hospital de Campanha com 120 leitos e serviço aeromédico em Santarém. Foto: AD Produções / Divulgação
Governo do Pará entrega Hospital de Campanha com 120 leitos e serviço aeromédico em Santarém. Foto: AD Produções / Divulgação
Governo do Pará entrega Hospital de Campanha com 120 leitos e serviço aeromédico em Santarém. Foto: AD Produções / Divulgação
Governo do Pará entrega Hospital de Campanha com 120 leitos e serviço aeromédico em Santarém. Foto: AD Produções / Divulgação
Governo do Pará entrega Hospital de Campanha com 120 leitos e serviço aeromédico em Santarém. Foto: AD Produções / Divulgação
Pará – O Governo do Pará, através da Secretaria de Saúde (SESPA), formalizou na semana passada, a contratação emergencial de serviço de resgate e transporte aeromédico com a empresa Helisul Táxi Aéreo, com implantação de duas bases, uma na cidade de Belém e outra em Santarém.
Na segunda-feira (20), o helicóptero Saúde 02 (EC130B4) da Base Belém foi acionado pela Central Estadual de Regulação da SESPA pela primeira vez. A equipe decolou com destino à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Cametá para embarcar uma mulher de 58 anos de idade, vítima de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)
Saúde 02 da Secretaria de Saúde do Pará realiza o primeiro transporte aeromédico de Cametá para Belém
A paciente depois de preparada e estabilizada pela equipe médica foi levada de helicóptero ao Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém, para tratamento especializado. O trajeto terrestre possui mais de 230 km e inclui uma travessia de balsa. Para essas áreas o transporte aéreo é o meio mais rápido e recomendado ao paciente.
Bases Aeromédicas
Na Base Belém, é utilizado um helicóptero EC130 B4 (Saúde 02) com disponibilidade para voar 100 horas mensais. Em Belém, a equipe é formada por médicos e enfermeiros da SESPA. Os pilotos são da Helisul.
Em Santarém, está alocado um helicóptero AS350 B2 (Saúde 01) com previsão de 80 horas de voo mensais. Nessa base toda a equipe de voo é formada por pilotos, médicos e enfermeiros da Helisul.
Pará – O Governo do Pará vem realizado diversos chamamentos públicos para enfrentamento ao COVID-19, através do Portal da Transparência.
No dia 13 de abril, a Secretaria de Saúde do Pará (SESPA) publicou Dispensa de Licitação no Diário Oficial sobre contratação, em caráter emergencial, pelo prazo de 180 dias, da empresa Helisul Táxi Aéreo para serviços de resgate e transporte aeromédico no Estado.
Segundo a publicação, as cidades de Belém e Santarém foram definidas como bases do serviço aeromédico e a partir delas atenderão pacientes graves entre diferentes municípios do Estado do Pará.
Helicópteros contratados pela Secretaria de Saúde do Pará para serviço aeromédico no Estado.
A coordenação do serviço ficará a cargo da Central Estadual de Regulação da SESPA e serão alocados dois helicópteros, uma para cada base. Além disso cada aeronave deverá possuir equipamentos médicos, material técnico e insumos de Suporte Avançado de Vida para transporte de adultos, crianças, neonatos (incluindo prematuros).
Para a Base Belém, será utilizado um helicóptero EC130 B4 (Saúde 02) com disponibilidade para voar um estimado de 100 horas mensais. Em Belém, a equipe formada por médicos e enfermeiros será constituída por profissionais de saúde da SESPA. Os pilotos serão da Helisul.
Em Santarém será alocado um helicóptero AS350 B2 (Saúde 01) com previsão de 80 horas de voo mensais. Nessa base toda a equipe de voo será formada por pilotos, médicos e enfermeiros da Helisul.
O serviço nas duas bases deverá estar em funcionamento nos próximos dias. As equipes da Helisul e da SESPA passarão por treinamento e as aeronaves estão sendo preparadas para a operação. Esses helicópteros aeromédicos, equipes, equipamentos e insumos contratados pela SESPA aumentarão a capacidade do Estado no atual cenário.
Além do serviço aeromédico contratado pela SESPA, o Estado do Pará possui o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) e que, além das atividades policiais e de resgate (operação multimissão), também prestam apoio ao combate da pandemia de COVID-19.
O GRAESP possui uma frota com 11 aeronaves, sendo seis helicópteros e cinco aviões. Em 2019 foram contabilizadas 2.400 horas de voo. Em todo o Pará há cinco bases do GRAESP, localizadas em Belém, Altamira, Marabá, Redenção e Santarém.
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EC130B4, denomindado Saúde 02, da Helisul será utilizado na Base Belém para o serviço aeromédico.
Secretaria de Saúde do Pará contrata Helisul Táxi Aéreo para serviço aeromédico no Estado.
EC130B4, denomindado Saúde 02, da Helisul será utilizado na Base Belém para o serviço aeromédico.
Pará – O desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, Leonardo de Noronha Tavares, no dia 04 de abril concedeu a liminar para o retorno dos serviços prestados pela empresa Helisul Taxi Aéreo, responsável pelo aeromédico no município de Tailândia, nordeste do Pará.
O serviço aeromédico foi suspenso em janeiro, após o juiz Arielson Ribeiro Lima, titular da 1ª Vara de Tailândia, acatar pedido de liminar do Ministério Público Estadual (MPE), que pediu, através do promotor Renato Belini, a suspensão do contrato entre o município de Tailândia e a empresa Helisul Taxi Aéreo. (Leia a matéria completa)
O prefeito Paulo Liberte Jasper (Macarrão) anunciou, logo após a suspensão dos serviços, que entraria com recurso para o retorno do aeromédico. Segundo o município foram realizadas 344 transferências no período em que o serviço estava sendo realizado.
O Desembargador em sua decisão afirmou que, “…a suspensão da execução do contrato administrativo, in limine, o qual tem por objeto serviço de transporte aéreo essencial para a garantia da vida de milhares de pacientes do Município de Tailândia, cujo Hospital se encontra carente de recursos e exames que atendam a todas as necessidades da população, e cujo encaminhamento de ambulância, conforme documentos em anexo, se apresenta insuficiente para cobrir a urgência de determinados procedimentos; impactará sobremaneira na saúde dos munícipes, cuja garantia é prevista constitucionalmente.”
Além disso, em outro trecho da decisão, o magistrado entendeu que o pedido de suspensão deve ser deferido pois considerou a interrupção do contrato administrativo um risco de lesão à saúde pública. Conforme a decisão, o pedido de suspensão é instrumento de contracautela à disposição do Poder Público para fins de evitar que decisão judicial cause lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, conforme prevê o art. 4º da Lei 8.437/92.
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Transferência de paciente com o quadro de acidente vascular encefálico transferido para o Hospital Regional de Paragominas.
Transferência de paciente com o quadro de acidente vascular encefálico transferido para o Hospital Regional de Paragominas.
Transferência de paciente com o quadro de acidente vascular encefálico transferido para o Hospital Regional de Paragominas.
Transferência de paciente com o quadro de acidente vascular encefálico transferido para o Hospital Regional de Paragominas.