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Resgate aeromédico

Saiba como foi a participação dos helicópteros da Airbus na história do serviço aeromédico no mundo

No final da primavera de 1969, um menino chamado Björn Steiger passava o dia na piscina em sua cidade natal, Winnenden, Alemanha. No caminho para casa naquela tarde, ele é atropelado por um carro. A polícia local e a Cruz Vermelha são acionadas, mas leva quase uma hora para que uma ambulância cheguasse ao local. Björn Steiger morreu a caminho do hospital.

Esta história e muitos outras eram a realidade dos serviços de emergência médica da época. Seja sofrendo um ferimento no topo de uma montanha ou no meio de uma rodovia, a falta de um sistema de atendimento pré-hospitalar fez com que muitas vítimas não recebessem os cuidados de que precisavam com a rapidez necessária.

Na Europa e nos EUA, os chamados sistemas de Helicopter Emergency Medical Services (HEMS) amadureceram muito e em diversos países ao redor do mundo, como o Brasil, o serviço vem se consolidando. A maior vantagem é que os helicópteros podem chegar em um local, três a cinco vezes mais rápido do que uma ambulância e, às vezes, é a única maneira de acessar um local inóspito. Os pacientes recebem tratamento médico mais cedo e a chance de sobrevivência em casos críticos aumenta significativamente.

A frota global de helicópteros Alouette III acumulou mais de sete milhões de horas de voo, com muitos desses helicópteros ainda em serviço operacional.

HEMS para uso civil

A evacuação aeromédica começou sua história com aeronaves de asa fixa e foi nas guerras da Coréia e do Vietnã que o uso de helicópteros se tornou padrão para evacuação aeromédica (MEDEVAC). Com um impacto tão positivo, o HEMS logo foi introduzido na esfera civil.

Vários países abriram caminho na adoção do uso de helicópteros nessas operações. A Flight for Life tornou-se a primeira operadora HEMS civil dos Estados Unidos em 1972, com base no Hospital Central St. Anthony em Denver, Colorado.

A francesa Sécurité Civile começou missões de resgate em 1959, quando pela primeira vez resgatou um montanhista vítima de um ataque cardíaco no ponto de descanso mais alto do Monte Branco (e de fato o mais alto de toda a Europa), o refúgio Vallot, a 4.362 metros.

Na Alemanha, as autoridades tomaram a decisão de iniciar um período de teste com um helicóptero tripulado com um médico e um paramédico, a fim de encurtar o tempo de resposta aos acidentes, sendo pioneiro no conceito de levar o médico ao local do acidente. Esta abordagem forneceu cuidados primários dentro de 10-20 minutos após soar o alarme.

Em 1973, o primeiro helicóptero da DRF Luftrettung decolou: um Alouette III, construído pela Aérospatiale – empresa antecessora da Airbus Helicopters. (Crédito: DRF Luftrettung).

Helicópteros pioneiros

O Alouette III foi fundamental para o crescimento de HEMS e atividades de resgate de montanha em todo o mundo. Foi o helicóptero no qual a operadora suíça REGA, a austríaca ÖAMTC, a Flight for Life dos Estados Unidos, a Sécurité Civile da França e a DRF Luftrettung da Alemanha desenvolveram suas atividades.

Nas décadas seguintes, o Bo105 e o BK117, desenvolvidos no final dos anos 1970, foram alguns dos helicópteros de maior sucesso em HEMS. O design especial do Bo105, com recursos como piso plano da cabine, embarque traseiro e um rotor principal e de cauda altos, facilitou o embarque de pacientes e contribuiu para seu sucesso.

Quando a ADAC, clube automobilístico da Alemanha, montou sua primeira base HEMS permanente em Munique em 1970, um helicóptero Bo105, batizado de “Christoph 1”, foi usado para suas operações. O helicóptero foi desenvolvido pela empresa predecessora da Airbus Helicopters, MBB, e em estreita cooperação com a ADAC.

Hoje, 55% do total de 2.750 helicópteros que estão em operações HEMS em todo o mundo são helicópteros Airbus, dentre eles o H135 e o H145.

O pioneiro helicóptero Bo105 foi adquirido por mais de 300 operadores em todo o mundo, incluindo o serviço alemão de resgate aéreo ADAC.

HEMS modernos

Muitos modelos diferentes para atividades HEMS existem em todo o mundo. Em alguns países, as operações são administradas pelo governo, em outros são baseadas em organizações sem fins lucrativos, empresas privadas, ou uma combinação de ambos. O nível de cobertura também difere, dependendo da geografia, dos recursos financeiros e do nível de maturidade da organização no respectivo país.

O sistema HEMS na Europa hoje oferece cobertura em quase todos os países da União Europeia. A maioria das bases do HEMS trabalha com o princípio de intervenção rápida com equipes de emergência especializadas para atendimento primário.

Geralmente, há uma proporção de 1 a 1,5 helicópteros por um milhão de residentes, mas em áreas onde as populações estão espalhadas por regiões montanhosas ou fiordes, como na Áustria ou na Noruega, a proporção pode chegar a cinco helicópteros por um milhão de residentes.

Nos Estados Unidos, existem mais de 1.000 helicópteros HEMS transportando cerca de 400.000 pacientes anualmente. Os modelos HEMS variam, incluindo operadoras sem e com fins lucrativos que oferecem opções de sistemas baseados em hospitais, onde eles operam o programa, a modelos de fornecedores independentes e programas administrados pelo governo. Em 2016, 86,4% da população dos EUA estava coberta por um serviço aeromédico, em uma área de resposta de 15-20 minutos.

Lançado em 1982, o BK117 se tornou particularmente popular entre as operadoras dos Estados Unidos – incluindo o provedor de Helicopter Emergency Medical Services (HEMS), Boston MedFlight.

Mercados emergentes para HEMS

O interesse pelas operações HEMS cresceu nos mercados emergentes. Malásia e China, entre outros, iniciaram com sucesso suas primeiras atividades HEMS. Como os programas continuam a ser lançados em mercados emergentes ao redor do mundo, os desafios iniciais precisam ser superados.

Antes de os helicópteros serem introduzidos, as autoridades devem garantir que a infraestrutura esteja pronta, como ter pessoal qualificado disponível e informar a população sobre os procedimentos de emergência. Países como Índia, Brasil, México e Indonésia são candidatos potenciais para um forte desenvolvimento de HEMS nas próximas décadas.

No Brasil, o serviço aeromédico possui características próprias e há muito espaço para o seu desenvolvimento. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o transporte aeromédico (transporte inter-hospitalar) é realizado por cerca de 40 empresas de táxi-aéreo (RBAC 135). São empresas privadas que possuem autorização do Estado para realizarem o transporte aeromédico, mediante remuneração.

Já o resgate aeromédico ou resgate aéreo (atendimento pré-hospitalar) é uma atividade gratuita e realizada por operadores públicos e que seguem regulamentação específica (RBAC 90), como os Corpos de Bombeiros Militares, SAMU, Secretarias de Saúde, Polícias Militares, Polícias Civis, Polícia Rodoviária Federal e Secretarias de Segurança Pública. (saiba mais: Aeromédico do Brasil)

Águia da PM em aproximação na Av 23 de Maio para resgate de vítima de acidente de trânsito. O Cmt da Aeronave era o Cel Ref PM Luiz Alves Júnior. (saiba mais)

Melhorias futuras do HEMS

Uma série de inovações está em andamento para melhorar a segurança das missões HEMS. De sistemas de visão sintética a comunicações por satélite e algoritmos de inteligência artificial, todas essas tecnologias visam facilitar a carga de trabalho do piloto e melhorar a segurança operacional.

Plataformas de decolagem e pouso vertical (VTOL) estão sendo estudadas para o uso aeromédico e podem desempenhar um papel complementar no futuro das operações. As tecnologias e inovações para as operações aeromédicas são ilimitadas.

Esses equipamentos estão desenhando um futuro promissor para as operações que salvam vidas. (saiba mais sobre o eVTOL)

Força Aérea Italiana recebe o primeiro helicóptero HH-139B para operações de busca e salvamento

Itália – A fabricante italiana Leonardo entregou o primeiro helicóptero bimotor HH-139B para a Força Aérea Italiana, uma variante customizada do helicóptero AW139.

A aeronave é a primeira de dezessete HH-139Bs. As entregas devem ser concluídas até 2021. O helicóptero será operado pela 15ª Asa da Força Aérea Italiana, que é responsável pelas tarefas de busca e salvamento (SAR), busca e salvamento de combate (C-SAR), combate a incêndios e apoia a comunidade nacional nas operações de socorro em desastres.

Força Aérea Italiana recebe o primeiro helicóptero HH-139B para operações de busca e salvamento

O helicóptero de 7 toneladas apresenta, dentre outros equipamentos, um novo guincho de resgate e um console de missão na cabine. A aviônica central contará com a versão de software Fase 8, permitindo navegação e missões ainda mais avançadas e seguras em qualquer clima.

Os helicópteros serão distribuídos em várias bases e podem ser rapidamente reconfigurados de SAR para MEDEVAC (Evacuação Aeromédica) ou combate a incêndio. O crescimento da frota HH-139 da Força Aérea Italiana também se beneficia de pontos comuns logísticos, operacionais, de certificação e treinamento entre os quase 80 AW139 operados pelo serviço público na Itália, como a Guardia di Finanza, Polícia Estadual, Guarda Costeira, Corpo de Bombeiros e Carabinieri.

Com pedidos feitos por mais de 280 clientes de mais de 70 países, o AW139 é um programa de helicópteros com quase 1.100 unidades em serviço, registrando mais de 2,9 milhões de horas de voo. A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) apresentará em breve o Boeing MH-139 com base no AW139 para substituir a frota UH-1N.

Alagoas é um dos sete estados brasileiros com cobertura de 100% do SAMU

Alagoas – Qualquer um dos 3.351.543 alagoanos que precisarem de um socorro de urgência pode contar com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Alagoas. Esteja no Alto Sertão ou no Litoral Norte, passando pelo Agreste, Baixo São Francisco e Zona da Mata do Estado, caso haja necessidade de atendimento pré-hospitalar móvel, basta ligar para o número 192, que uma equipe de plantão estará disponível para realizar o atendimento e salvar vidas.

Somente sete estados e o Distrito Federal possuem 100% de cobertura territorial do Samu. No Nordeste, além de Alagoas, Sergipe e Paraíba são contemplados totalmente pelo serviço. Nas demais regiões do Brasil, segundo o Ministério da Saúde (MS), o SAMU está presente em toda faixa territorial dos estados do Acre e Roraima (Norte), Goiás e Distrito Federal (Centro Oeste) e Santa Catarina (Sul).

Para prestar uma assistência de qualidade ao povo alagoano e aos turistas que visitam o Estado, as Centrais de Regulação do SAMU Alagoas, localizadas em Maceió e Arapiraca, possuem uma estrutura composta por 59 ambulâncias. Elas estão divididas entre Unidades de Suporte Básico (USB) e Unidades de Suporte Avançado (USA), nove motolâncias e um helicóptero para o Serviço Aeromédico.

Bases Descentralizadas

Segundo Josileide Costa, supervisora geral do SAMU Alagoas, toda essa estrutura está distribuída em 37 cidades, sendo duas Centrais e 35 Bases Descentralizadas, localizadas a cada 30 km, o que assegura uma cobertura de 100 do território alagoano. “O SAMU Alagoas está completando 17 anos em dezembro e construiu uma proximidade com a sociedade. E com a distribuição estratégica das Bases Descentralizadas, que garantem a cobertura de 100% do território alagoano, potencializamos a qualidade do atendimento pré-hospitalar”, destacou.

A Central Maceió do SAMU Alagoas é responsável por coordenar 16 Bases Descentralizadas, localizadas em União dos Palmares, Viçosa, São Miguel dos Campos, Porto Calvo, Coruripe, Joaquim Gomes, São Luiz do Quitunde, Maragogi, Teotônio Vilela, Rio Largo, Murici, Marechal Deodoro, Barra de Santo Antônio, Colônia Leopoldina, São Miguel dos Milagres e Atalaia.

As outras 19 Bases Descentralizadas estão ligadas à Central de Regulação de Arapiraca e ficam localizadas nas cidades de Penedo, Ouro Branco, Delmiro Gouveia, Pão de Açúcar, Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, Cacimbinhas, Maribondo, Porto Real do Colégio, Campo Alegre, Mata Grande, Girau do Ponciano, São Sebastião, São José da Tapera, Inhapi, Piranhas, Olho D´Água do Casado, Batalha e Traipu.

Atendimentos

As equipes do SAMU Alagoas são compostas por enfermeiros, condutores socorristas, médicos e técnicos de enfermagem. Todos estão preparados para atender casos de urgência, como vítimas de acidentes de trânsito, quedas da própria altura, ferimentos por arma branca e por arma de fogo, quedas de altura, afogamentos, queimaduras, casos obstétricos, atendimento psiquiátrico, casos clínicos como suspeitas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e suspeitas de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).

Outra ocorrência muito comum atendida pelo SAMU são as transferências inter-hospitalares, realizadas pelo Serviço Aeromédico.

Serviço Consolidado

Para Marcos Ramalho, secretário executivo de ações de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), “não conseguimos imaginar o Brasil e a saúde pública sem a presença do SAMU. Em Alagoas, com investimentos próprios do governo do Estado, como a aquisição de novos veículos, foi possível renovar a frota de ambulâncias, que ainda conta com veículos reserva. O SAMU Alagoas faz a cobertura de 100% do estado, garantindo, assim, um atendimento mais próximo à população, para que os alagoanos sejam atendidos, no menor tempo possível, salvando vidas e evitando graves sequelas”, destacou.

Ozz Saúde assina contrato e operações aeromédicas do SARASUL iniciam no dia 21 de dezembro

Santa Catarina – Foi assinado na tarde de quarta-feira (09), na sede da AMREC, o contrato com empresa Ozz Saúde que vai executar o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico do Sul (SARASUL). O contrata começa a valer no dia 16 de dezembro, quando será realizado um treinamento com a tripulação e os colaboradores da equipe. O treinamento vai durar de dois a quatro dias, dependendo da experiência da equipe que será contratada. A previsão para início das operações é no dia 21 de dezembro.

No ato também foi feito a entrega da ordem de serviço. O presidente da Câmara de Vereadores de Criciúma, Tita Beloli, disse que foi uma luta muita grande. “É um momento tão aguardado, de um serviço que vai atender quase um milhão de pessoas, salvando vidas. Por isso agradecemos todos que se envolveram”, comentou.

O presidente do Consórcio Intermunicipal Multifinalitario (CIM-AMREC), prefeito de Siderópolis, Hélio Roberto Cesa, comemorou dizendo que o serviço é uma grande conquista. O delegado Gilberto Mondini, um dos pilotos da aeronave, garante que o serviço vai fazer a diferença na hora de salvar vidas. “É um serviço que a região ainda não tinha e que vai fazer a diferença. Vai salvar vidas”, afirmou.

Sobre o SARASUL

O serviço terá contrato de 12 meses, onde a empresa fornecerá o pessoal e os materiais médicos e medicamentos. Estão previstos na operação um médico e um enfermeiro que ficarão de prontidão por 12 horas na base do SAER, 07 dias por semana.

O contrato ainda prevê um farmacêutico disponível por 20 horas semanais. O SARASUL vai atender toda a Mesorregião Sul Catarinense (AMREC, AMESC e AMUREL), assegurando serviços de urgência e emergência gratuita exclusiva aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

SAER da Polícia Civil recebe helicóptero locado para operações aeromédicas e policiais em SC

Santa Catarina – O Serviço Aeropolicial (SAER) estava atuando com um helicóptero provisório até a última semana, enquanto os policiais esperavam a empresa que venceu a licitação de locação realizar a entrega de uma nova aeronave, que já está operacional.

A empresa DS Táxi Aéreo assinou contrato com o Governo de Santa Catarina até dezembro de 2021, podendo ser renovado. O helicóptero também será utilizado pelo Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico do Sul (SARASUL), que está para ser implantado no Sul do Estado. (Ler a matéria)

SAER e SARASUL já estão com novo helicóptero alugado para operações aeromédicas e de segurança pública em SC. Foto: Divulgação.

A aeronave, do modelo AS350B2, conhecido também como esquilo, custará ao Governo de Santa Catarina o valor de R$ 8.550,00 mensais, para 34 horas/mês, totalizando aproximadamente 510 horas para o período. O helicóptero provisório foi necessário por conta de burocracias na licitação, o que atrasou a entrega.

“Esta não é a primeira vez que temos algumas burocracias em licitação neste sentido. Infelizmente acontece. Por isso que agora vamos batalhar para que a gente tenha um helicóptero próprio e não alugado. O SAER aqui de Criciúma é o único serviço de segurança pública do Estado que não tem uma aeronave comprada. O SAER de Chapecó, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina todos têm aeronaves próprias. A gente ainda não”, destacou o delegado do SAER de Criciúma, Gilberto Mondini.

Um helicóptero novo do mesmo modelo recém-entregue ao SAER custa em média R$ 13 milhões. “Mas não precisamos de uma aeronave nova. Existem usadas e bem conservadas, com valores menores. O que o Estado gasta hoje com aluguel da nossa aeronave, dava de pagar uma parcela de uma aeronave própria para o SAER de Criciúma, tendo pouca diferença de valor”, calculou o delegado.

Nova sede em breve

Em breve o SAER também estará instalado em um novo local. Atualmente a equipe de policiais civis e o helicóptero ficam alocados em um galpão no bairro Vila Macarini. A estrutura é também é alugada, mas a obra da construção de uma nova sede para os policiais já está em andamento.

A Prefeitura de Criciúma cedeu um terreno ao lado do Parque dos Imigrantes, no bairro Rio Maina, e elaborou o projeto de construção do novo hangar, que já foi aprovado. A obra custará R$ 730 mil.

“É um dinheiro que já está garantido, vem do Governo Federal. Acreditamos que nos próximos meses o recurso seja liberado. Atrasou um pouco por conta do período eleitoral, mas em breve deve tudo ser resolvido e vamos poder construir a nova sede”, projetou o delegado.

SAER e SARASUL já estão com novo helicóptero alugado para operações aeromédicas e de segurança pública, SC, Foto: Divulgação

Tecnologia e ação rápida da equipe de saúde do SAMU salva homem ferido por arma branca no Paraná

Paraná – Equipe aeromédica do helicóptero Saúde 06 da Unidade Aérea Pública SESA/SAMU, Base Maringá, foi acionada no último domingo (05) para resgate de masculino de 37 anos, vítima de ferimento por arma branca no tórax.

No local, a vítima em estado crítico, apresentava choque hipovolêmico classe IV e foi prontamente assistida segundo protocolo PHTLS (PreHospital Trauma Life Support). Durante a avaliação clínica do paciente, o emprego do recurso do ultrassom portátil (point of care) foi decisivo para a manutenção da vida da vítima. A avaliação é feita durante o atendimento, de forma rápida e sistemática.

O reconhecimento do tamponamento cardíaco secundário à perfuração no músculo cardíaco foi fundamental para o diagnóstico que possibilitou a realização do procedimento de pericardiocentese. O tamponamento acontece quando o sangue em grande volume no saco pericárdico obstrui a movimentação cardíaca.

A punção diminuiu a quantidade de sangue dentro do saco pericárdico fazendo com que a vítima tivesse condições para embarque e transporte. Durante o atendimento, a Central Regional de Emergências 192/193 foi acionada, o médico regulador recebeu o caso e acionou o Hospital Universitário de Maringá, otimizando o protocolo de transfusão maciça, equipe de cirurgia torácica e centro cirúrgico.

Após a chegada ao hospital a vítima foi imediatamente levada ao centro cirúrgico e submetida ao procedimento de toracotomia. O paciente se recupera na UTI do hospital. O trauma cardíaco por lesão penetrante é considerado de altíssima complexidade e o diferencial para a sobrevida do paciente é a formação técnica da equipe de resgate e imediata intervenção.

Suíça avança no aprimoramento tecnológico de drones para operações de busca e resgate

Suíça – Pesquisadores e equipes de resgate na Suíça fazem progresso no campo de drones autônomos. A polícia e os serviços de emergência em países como a Grã-Bretanha, Estados Unidos e Austrália estão confiando cada vez mais em aeronaves não tripuladas, equipados com câmeras térmicas e outros sensores de alta tecnologia para monitorar suas costas, encontrar pessoas perdidas ou até mesmo resgatar animais em situações de risco, como incêndios florestais.

Na Suíça, a operadora de resgate aéreo Swiss Air-Rescue Rega já vem testando um drone que é capaz de encontrar pessoas desaparecidas ou em dificuldade nos Alpes. (Leia a matéria).

Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.

A Rega, organização sem fins lucrativos, sustentada por 3,5 milhões de doadores, é amplamente utilizado na Suíça e está cada vez mais sendo empenhada na medida em que as pessoas se aventuram nas montanhas. Ano passado realizaram o resgate de 31 pessoas por dia e que receberam assistência médica.

O novo drone de dois metros de comprimento da Rega está equipado com câmeras, sensores para detectar telefones celulares, sistema anticolisão e um algoritmo desenvolvido pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH), que permite que o drone vasculhe amplas áreas e reconheça autonomamente pessoas no solo.

Operadores treinados pela Rega determinam a área exata onde o drone deve procurar e iniciam o aparelho manualmente. Assim que o drone detecta um humano no solo, ele manda um sinal aos operadores a quilômetros de distância, que decidem se mandam uma equipe de resgate.

A Rega é discreta sobre o custo do investimento e insiste que o aparelho não vai substituir seus serviços existentes. Ao contrário, servirá para expandir as operações convencionais. Por exemplo, será utilizado em casos em que o helicóptero precise permanecer em solo por causa de má visibilidade, ou então apoiar buscas realizadas por cães.

Vale dos Drones

A máquina voadora da Rega é um dos últimos – e mais concretos – exemplos de um drone que voou dos laboratórios para as operações do dia a dia. Ao longo dos últimos 15 anos a Suíça se tornou líder em pesquisa e desenvolvimento de drones. Um assim chamado “vale dos drones” emergiu entre Lausanne e Zurique, com mais de 80 empresas gerando mais de 2.500 empregos.

Suiça avança no aprimoramento de drones para operações de busca e resgate. Foto: REGA.

Para agregar as pesquisas suíças nessa área, foi fundado em 2010 o Centro Nacional de Competência em Pesquisa Robótica (NCCR na sigla em inglês), estabelecido pela Fundação Nacional Suíça de Ciências para desenvolver “tecnologia robótica nova, orientada aos humanos, para melhorar nossa qualidade de vida”.

Davide Scaramuzza da Úmbria, Itália, lidera as pesquisas do NCCR sobre robótica de resgate. A equipe dele na Universidade de Zurique criou algoritmos e desenvolveu drones autônomos equipados com câmeras e sensores muito menores do que os do drone da Rega e que não utilizam GPS. Isso significa que podem ser utilizados em situações como terremotos, onde podem entrar e rapidamente explorar prédios em busca de sobreviventes, tudo operado à distância.

Mas para que os drones de resgate se tornem mais amplamente utilizados, seus criadores ainda precisam solucionar alguns problemas-chave: como fazer que voem autonomamente mesmo sem ter a referência de uma linha de visão, serem mais reativos a obstáculos e também serem menos volumosos, enquanto carregam câmeras e sensores, o que consome muita energia.

Mais rápidos e ágeis

Um dos maiores desafios é criar drones rápidos que cobrem longas distâncias, diz Scaramuzza, que coordena o grupo de robótica e percepção da universidade.

Drones tem uma bateria de vida limitada – de 20 a 30 minutos de tempo de voo – assim quanto mais área eles conseguem cobrir, maior a chance de sucesso da missão, ele explica. “Se você quer que um drone explore a usina nuclear de Fukushima, por exemplo, você provavelmente precisaria de um drone com uma bateria que durasse de três a quatro horas”.

Resistência e alcance ainda são um problema para o novo drone da Rega. O robô voador de 17 quilos é alimentado por uma bateria de duas horas de duração. Logo será substituída por um mecanismo interno de combustão, permitindo voos mais longos, e deverá estar operacional em 2021.

Para tentar melhorar a velocidade e agilidade dos drones, Scaramuzza e o seu time, baseado em Zurique, equiparam seus aparelhos com câmeras que percebem eventos, que são úteis para evitar obstáculos. Ao invés de gravar imagens ou vídeos em quadros, uma “câmera de eventos” produz um fluxo de pontos de dados sempre que um pixel da câmera detecta uma mudança na luminosidade do ambiente. Essas alterações correspondem a movimentos ou outras inquietações nos arredores.

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E os resultados são ultrarrápidos. Nesse verão um pequeno drone com uma câmera de percepção voando à velocidade de dez metros por segundo conseguiu desviar de um objeto em apenas 3.5 milésimos de segundo.

“Câmeras de percepção podem ver as coisas 10.000 vezes mais rápido do que uma câmera padrão”, disse Scaramuzza. “A princípio isso significa que você pode voar dez vezes mais rápido do que com uma câmera padrão”.

Sua equipe desenvolve a agilidade dos drones de outras maneiras. Eles trabalharam com a gigante de tecnologia norte-americana Intel para construir um drone com um algoritmo de navegação que permite a ele fazer em alta velocidade retornos e truques usando apenas as referências dos sensores de bordo.

Os pesquisadores criaram até mesmo drones autônomos capazes de se “dobrarem” para passarem espremidos por espaços pequenos. “Tivemos um drone que era capaz de entrar em um quarto pequeno, parcialmente destruído, entrando pelo lado de fora através de uma pequena fresta e achar a saída usando câmeras”, disse. Esse equipamento foi demonstrado à Cruz Vermelha e a times de busca e resgate em Berna no começo do ano.

Como um pássaro e portátil

No Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne (EPFL) cientistas também estão trabalhando para melhorar a agilidade, tempo de voo e velocidade dos drones das próximas gerações.

Pesquisadores da EPFL recentemente apresentaram um drone com formato de pássaro inspirado no falcão açor, com asas móveis com penas e cauda, que permitem ao robô virar ou voar mais rápido e lentamente.

“Essa enorme agilidade permitiria voar em cidades e rapidamente ao redor de prédios ou em florestas. Isso é muito importante para missões de resgate ou de inspeção”, explicou Dario Floreano, chefe do laboratório de Sistemas Inteligentes da EPFL. No próximo estágio, o time planeja incorporar inteligência artificial para permitir que o drone voe parcialmente autônomo.

Uma outra linha de pesquisa busca melhorar a utilização e segurança dos drones para mitigar acidentes. “Drones-gaiola” resistentes a colisões – comercializados pela Flyability, firma que surgiu da EPFL – já foram utilizados em operações de busca e resgate. Outra empresa, a Dronistics, está desenvolvendo drones como o “PackDrone”, que pode ser dobrado e carregado em uma mochila. Eles testaram-no nas montanhas da República Dominicana.

“Com o PackDrone comprovamos a capacidade de entregar um kit de emergência a alguém isolado no topo de um prédio”, disse Floreano, que também é diretor da NCCR robótica.

Da moda à aplicação

Em 12 anos, o programa da NCCR já investiu cerca de CHF 10 milhões (USD 11 milhões) em robôs de resgate desde o seu lançamento. Isso é dinheiro “bem gasto” se você olhar o número de subprodutos e de cientistas envolvidos, gerando “pelo menos cinco vezes mais dinheiro e empregos”, argumenta Floreano.

Mas especialistas reconhecem que por hora o mercado de drones de resgate permanece sendo um nicho complicado de se entrar. Apesar do grande número de novas companhias na Suíça, poucas se especializam em drones de resgate.

“O mercado mais rentável para os drones é primeiramente o de inspeção de pontes e linhas de transmissão elétrica, depois o de agricultura e segurança e vigilância – do qual busca e resgate é um subsetor – e entretenimento”, explicou Scaramuzza. “Nenhuma empresa se especializa em busca e resgate. É um projeto lateral para eles”.

Flyability se destaca nesse campo de especialidade. Ela se especializa na inspeção e exploração de espaços fechados e inacessíveis e tem centenas de clientes em mais de 50 países. A tecnologia drone recentemente ajudou cientistas a alcançar as profundezas de algumas das cavernas de gelo na Groenlândia. “Eles têm o produto mais apropriado para busca e resgate, mas é pilotado por humanos”, disse Scaramuzza.

Outra empresa suíça que alcançou sucesso comercial é a parceria suíço-americana sem fins lucrativos WeRobotics. Lançada em 2015, a rede de pesquisa Flying Labs auxilia comunidades de países de baixa-renda a obter acesso à tecnologia e ao treinamento necessários para utilizar drones em operações de defesa civil e esforços de desenvolvimento sustentável. A rede, que está presente em vários países da África, bem como da América Latina e Ásia, usa drones para mapear e monitorar território, entregar mantimentos e medicamentos e ajudar em esforços de busca e resgate.

O projeto Rega pode ser uma exceção, até porque, como Floreano admite, equipes de emergência e especialistas ainda não compreendem completamente a utilidade dos robôs de resgate, que podem parecer excessivamente complexos.

“Equipes de resposta a desastres têm que lidar com tantas coisas em um pouco espaço de tempo quando acontece um desastre, então ainda não é tão óbvio para eles utilizar drones, o que adiciona ainda mais complexidade”, complementou.

Ele também vê muita modinha e desinformação ao redor do que robôs podem fazer. “Busca e resgate e operações de defesa civil são aspirações nossas, certamente algo que almejamos até mesmo quando estamos desenhando os robôs. Mas é algo muito desafiador. Há uma grande lacuna e muito trabalho a fazer” ele adiciona.

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Ação integrada entre Bombeiros e Marinha possibilita o transporte de criança com COVID-19 no RJ

Rio de Janeiro – Uma ação integrada permitiu a remoção aeromédica de uma criança de 8 anos de idade, vítima de COVID-19, do noroeste fluminense para a capital, no domingo (06). Por terra e por ar, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e Marinha do Brasil transportaram o paciente da UPA de Itaperuna para o Hospital Municipal Jesus, em Vila Isabel.

A operação terrestre ficou a cargo do CBMERJ, que contou com duas ambulâncias avançadas com UTI (unidade de tratamento intensivo) e equipe médica. O transporte aéreo foi realizado por uma aeronave UH-15 Super Cougar da Marinha do Brasil, do 1º Distrito Naval, que opera por instrumentos.

Uma ambulância do Bombeiro transportou o paciente do hospital de origem até o aeroporto de Campos, onde o helicóptero da Marinha do Brasil aguardava. Chegando no aeroporto Santos Dumont, outra ambulância do Corpo de Bombeiros, realizou o translado até a unidade hospitalar em Vila Isabel.

O Corpo de Bombeiros adquiriu um helicóptero AW169 da fabricante italiana Leonardo e que opera por instrumentos, mas a pandemia atrasou a entrega. Em breve será utilizada para esse tipo de operação aeromédica.

Ozz Saúde será responsável pela operacionalização do serviço aeromédico no Sul Catarinense

Santa Catarina – A empresa Ozz Saúde foi declarada vencedora do pregão realizado no dia 30 de novembro para executar o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico do Sul (SARASUL). Isso aconteceu após análise do recurso apresentado pela segunda colocada. “A pregoeira e equipe técnica decidiram manter a decisão que declarou a Ozz vencedora”, afirmou o advogado Giovanni Dagostin Marchi, que responde pelo departamento jurídico do Consórcio Intermunicipal Multifinalitario (CIM-AMREC).

A decisão foi publicada no Diário Oficial dos Municípios no dia 04 de dezembro. A comissão responsável pela organização do serviço SARASUL, CIM-AMREC e prefeitura de Criciúma realizarão reunião na próxima quarta-feira (09) com a empresa vencedora, para definir a parte técnica e início do funcionamento do serviço. No dia deve ser feito a assinatura do contrato, além da forma de avaliação e monitoramento do serviço.

Sobre o SARASUL

O serviço terá contrato de 12 meses, onde a empresa fornecerá o pessoal e os materiais médicos e medicamentos. Estão previstos na operação um médico e um enfermeiro que ficarão de prontidão por 12 horas na base do SAER, sete dias por semana. O contrato ainda prevê um farmacêutico disponível por 20 horas semanais. O SARASUL vai atender toda a Mesorregião Sul Catarinense, assegurando serviços de urgência e emergência gratuita exclusiva aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sobre a OZZ

Com um faturamento estimado superior a R$ 450 milhões, a OZZ Saúde é uma empresa especializada na terceirização da gestão de hospitais e serviços de emergência médica, contando atualmente com mais de 3.800 funcionários, com sedes operacionais no Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

A empresa faz a gestão de 183 ambulâncias, 3 aeronaves UTI Aérea, 30 motolâncias, além de outras unidades de suporte e ainda 10 Centrais de Regulação de Urgência, 3 oficinas mecânicas exclusivas para as ambulâncias que realizam mais de 3.000 atendimentos mensais.

Marinha do Brasil treina 300 fuzileiros navais para ações de emergência em desastres naturais

Espírito Santo – Entre os dias 23 e 27 de novembro, a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), por meio do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em Apoio à Defesa Civil realizou treinamento para a preparação dos militares em situações de calamidade ou emergência decorrente de desastres naturais.

O exercício aconteceu em Itaóca e contou com a participação de cerca de 300 militares, simulando atividades de resgate em ambiente aquático, desobstrução de vias e resgate em áreas de difícil acesso com emprego de helicópteros UH-15 Super Cougar, da Força Aeronaval da Marinha. O treinamento permitiu à FFE, além de testar e avaliar seu pessoal e meios, aprimorar as estruturas e procedimentos padronizados diante de catástrofes naturais.

Durante a permanência no Litoral Sul Capixaba, a FFE promoveu, adicionalmente, Ação Cívico-Social, com apoio à distribuição de alimentos. Desde 2011, após deslizamentos de terra ocorridos em Nova Friburgo (RJ), a Força mantém um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em condições de pronto emprego, no período de dezembro a março, com vistas a cooperar com os órgãos e entidades relacionadas à Defesa Civil.

GRAESP transporta paciente com obesidade mórbida de Altamira para Breves, no Arquipélago do Marajó, PA

Pará – O Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) realizou na tarde de quinta-feira (3) o transporte aeromédico de uma paciente com obesidade mórbida do município de Altamira, na região oeste, para o município de Breves, no Arquipélago do Marajó. Todo o traslado foi acompanhado por militares do Grupamento e equipe de saúde.

O destino final da paciente foi o município marajoara de Portel, mas como no local não há pista de pouso, a mulher de 61 anos foi levada de ambulancha até a casa de seus familiares em Portel. Bombeiros militares e profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (SAMU) também participaram da ação.

GRAESP transporta paciente com obesidade mórbida de Altamira para Breves, no Arquipélago do Marajó, PA

Como a viagem por via terrestre traria muito desconforto à paciente, por precisar de várias horas na estrada, e diante das poucas opções de linhas aéreas, a atuação do GRAESP foi fundamental. O voo durou 40 minutos. Se o deslocamento fosse feito por via terrestre ou fluvial poderia levar vários dias, exigindo a vinda da paciente para Belém, de onde seguiria para Portel. A paciente está de volta ao convívio familiar, ambiente no qual vai comemorar seu aniversário no próximo dia 10.

A aeronave foi adaptada para que a passageira fosse transportada com segurança e comodidade. Para o diretor do GRAESP, coronel Armando Gonçalves, as aeronaves possibilitam múltiplas funções e ajudam a salvar vidas, além de prestar apoio às ações policiais.

“A atuação do GRAESP é dinâmica, e o trabalho feito hoje é mais uma prova disso. O Grupamento age em operações policiais, auxilia no combate ao fogo em tempos de queimada, já transportou animais, como anta e peixe-boi, e hoje ajudou uma senhora que possui limitações para se locomover a voltar para casa. As ações são diversas, mas sempre com o propósito de prestar um bom serviço à população do Pará”, afirmou o diretor.

Corpo de Bombeiros do MS transporta paciente para realizar cirurgia de transplante de rim em SP

Mato Grosso do Sul – O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS), por meio do Grupamento de Operações Aéreas (GOA), realizou na quarta-feira (02) mais um transporte. Uma paciente do município de Naviraí, MS, foi levada para São Paulo no avião do CBMMS para realizar cirurgia de transplante de rim.

Após o acionamento, em menos de uma hora, o avião Bombeiro 02 já estava preparado para efetuar o transporte. O Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo realizou o apoio terrestre com o transporte da mulher ao Hospital do Rim, na zona sul de São Paulo.

 

Idoso com infarto agudo do miocárdio é transferido de helicóptero de Chapecó para Xanxerê, SC

Santa Cataria – Equipes do SAERFRON da Polícia Civil e do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (SARA), foram acionadas na tarde de segunda-feira (31) para transferência de idoso de 82 anos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Chapecó para o Hospital São Paulo, em Xanxerê.

O paciente com diagnóstico de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), foi transferido pelo helicóptero para Xanxerê e contou com auxílio de equipes do SAMU para o transporte terrestre do paciente.

Na manhã de terça-feira (1º), a equipe policial do SAERFRON decolou para Criciúma a fim de apoiar as operações de investigação do assalto a banco ocorrido entre o fim da noite de segunda-feira (30) e início da madrugada de terça-feira. A equipe permanece em Criciúma.

Helicóptero do Acre voltará a operar em breve nas operações aéreas de segurança e de apoio à saúde

Acre – O governador Gladson Cameli esteve no hangar da empresa Líder no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, vistoriando o helicóptero Esquilo B2 do Estado. A aeronave está em manutenção e deverá voltar a operar no Acre em janeiro de 2021. Assim, o governo terá dois helicópteros para prestar serviços à população. Um ficará baseado na capital e o outro em Cruzeiro do Sul, para atender o Vale do Juruá.

O governador Gladson disse que o helicóptero precisa de uma revisão periódica. “Aqui a gente está vendo a aeronave toda desmontada e sairá daqui nova. É como se tivesse saindo da fábrica. Todos os equipamentos estão sendo trocados. Com ela, vamos atender todos os municípios fronteiriços, o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) e ao SAMU. Já temos um convênio com a CIOPAER (Centro Integrado de Operações Aéreas) nesse sentido”, salientou o governador.

Helicóptero do governo do Acre voltará às operações multimissão no estado em Janeiro de 2021. Foto: Marcos Vicentti.

Segundo Cameli, o investimento nessa aeronave terá retorno social garantido e significará uma economia de despesas para o Estado com a contratação de empresas aéreas para realizar serviços essenciais.

O coronel Paulo César, secretário de Segurança, explicou que a aeronave é fruto de uma intervenção do governo do Estado junto ao Ministério da Justiça. Ela foi doada depois de ter sido apreendida por ser usada no narcotráfico. A aeronave será utilizada nas ações policiais e no socorro de vítimas.

“A região Norte do país tem uma fronteira imensa com outros países e temos dificuldades em alugar um helicóptero sem falar no preço abusivo que alguns praticam. Por isso, estamos valorizando o que é da população”, explicou o secretário. A previsão é de que em 60 dias, no máximo, o helicóptero esteja pronto para voar.

Empresa de Táxi Aéreo cresce mais de 600% com a pandemia

São Paulo – As remoções de pacientes por meio de equipes especializadas e aeronaves equipadas vieram para ficar com a pandemia do novo coronavírus. As empresas aéreas que apostaram neste serviço tiveram aumento exponencial em horas voadas.

Não há dados consolidados no Brasil sobre o movimento no setor. Poucas empresas divulgam informações sobre voos realizados, mas é possível observar cases entre aquelas que disponibilizam seus números.

É o caso da Air Jet Táxi Aéreo, empresa do grupo da Prevent Senior, que se especializou em transportar pacientes usando helicópteros e jatos preparados para o acolhimento médico e o transporte aeromédico.

Interior AS 350 Esquilo da Air Jet Táxi Aéreo.

A companhia conseguiu ver crescer em 660% o total de horas voadas – 253 em 2020 contra 33 em 2019. Os deslocamentos incluem tanto o fretamento particular das aeronaves quanto o atendimento aos beneficiários da Prevent Senior, que têm acesso ao serviço sem custos adicionais em casos de emergência – uma liberalidade da operadora de saúde.

“A pandemia ajudou a criar uma cultura que favoreceu os serviços aeromédicos”, diz o controlador da Air Jet e CEO da Prevent Senior, Fernando Parrillo, que aposta na ampliação da frota com investimentos na aquisição de dois helicópteros H145 inéditos no Brasil e de um segundo Learjet 45, para 2021.

Ao longo do ano, foram 85 pacientes removidos de localidades distantes de São Paulo – a mais longínqua, Boa Vista, em Roraima (4.681 quilômetros da capital paulista). Dos 85 doentes, 17 eram vitimas da COVID-19 e foram transportados em aeronaves equipadas como UTIs Aéreas, dotadas de mecanismos de isolamento e tripuladas por profissionais de saúde especializados na atividade.

Atualmente, sem contar os dois novos helicópteros e o novo Learjet 45, a Air Jet tem cinco aeronaves dedicadas para remoções aeromédicas. A frota compreende um Learjet 45 e quatro helicópteros. Com o atual cenário a empresa pretende ampliar sua frota para atender pacientes críticos.

Leia também: Com media de 30 remoções mensais AllJet Táxi Aéreo se destaca no transporte de pacientes críticos.

Como é feita a manutenção dos helicópteros de resgate da DRF Alemã e quem são os pilotos de testes

Alemanha – As mais de 50 aeronaves das 35 Bases da operadora de resgate aéreo DRF Luftrettung são testados por pilotos experientes e que fazem parte do serviço de manutenção da DRF que fica na cidade de Rheinmünster. Depois de uma aeronave passar por uma rigorosa manutenção esses pilotos entram em cena.

Só para entender o tamanho da organização sem fins lucrativos, a DRF possui helicópteros H135, H145 e Learjet 35. Seu time é composto por cerca de 570 médicos de emergência, 120 paramédicos, 170 pilotos e 130 técnicos. Desde a sua fundação em 1972, já realizaram mais de 900.000 missões.

Após 1.000 horas de voo no serviço de resgate, a máquina é desmontada pelos mecânicos no hangar da DRF Luftrettung no aeroporto de Karlsruhe / Baden-Baden e verificada até o último detalhe. “As partes individuais do helicóptero acabaram de ser retiradas da prateleira, por assim dizer, e montadas em um helicóptero”, disse o piloto Sebastian Fuhr. Cabe agora ao piloto realizar o primeiro voo com a máquina e testar sua aeronavegabilidade.

Sebastian é acompanhado por mecânicos da DRF. Antes da decolagem da máquina, discutem entre eles todos os detalhes do voo. Quais valores devem ser alcançados? Quais possíveis desvios são sinais claros de alerta para as manobras planejadas? Como os profissionais a bordo, Sebastian Fuhr, após seu pré-voo, embarca com grande concentração e dá partida nos motores.

Pilotos de testes – parceiros confiáveis

A pedra fundamental para o grupo de pilotos foi lançada na década de 2000. “Naquela época, a organização decidiu por uma equipe permanente de pilotos de testes em Rheinmünster”, lembra Werner Rödel, o primeiro piloto do serviço. Depois de um tempo, Hans-Peter Herzel ingressou na equipe, e por cerca de dez anos eles realizaram em conjunto os voos de manutenção.

O crescimento constante da DRF Luftrettung também está ligado à expansão da equipe. Dietmar Gehr inicialmente segue para Rheinmünster, e finalmente a equipe cresce para quatro pilotos com a chegada de Sebastian Fuhr. “Os funcionários realmente apreciam o fato de conhecerem os pilotos há anos – vocês podem confiar uns nos outros”, disse Werner Rödel. “A confiança desempenha um grande papel.”

Werner Rödel, o primeiro piloto de testes da oficina de manutenção da DRF. Foto: DRF Luftrettung.

Helicópteros que precisam ser transferidos

Como pilotos de manutenção, além de voos para conferir o funcionamento da aeronave, eles são responsáveis pelos voos de traslado. “Para simplificar: trazemos helicópteros de A a B”, explica Dietmar Gehr. Graças a esta atividade é que o dia a dia das Bases pode ser mantido. Para fazer isso, os pilotos voam longas distâncias sozinhos na aeronave e em áreas que não conhecem com muita precisão.

Os voos de transferência são programados. Se ocorrer uma avaria inesperada no helicóptero da Base, um técnico da “manutenção de linha” é enviado primeiro à Base para verificar o helicóptero. Se entender que a máquina deve ser levada ao hangar de manutenção no aeroporto de Karlsruhe / Baden-Baden para reparos, os pilotos levam um helicóptero para a Base e voltam com o helicóptero com problemas para a manutenção.

“Sempre tenho uma mochila pronta para essa situação”, diz Sebastian Fuhr. Porque somente se todas as engrenagens se encaixarem perfeitamente, a tripulação pode rapidamente relatar que está pronta para emergências.

“Recentemente pude contribuir para que a tripulação pudesse decolar no mesmo dia com a substituição da máquina, após uma falha técnica do helicóptero e assim receber valiosa ajuda médica para uma pessoa em situação de emergência”, explicou Sebastian Fuhr.

Foto da substituição dos helicópteros pelos pilotos em Nordhausen, em Thuringia. Foto: DRF Luftrettung.

Quando a data de manutenção se aproxima

Em comparação com esses voos inesperados, podem ser planejadas as transferências dos helicópteros das Bases para o hangar de manutenção. “Assim como acontece com a data de validade de um iogurte, nossos helicópteros precisam retornar à manutenção após uma data fixada ou um certo número de horas de voo”, diz Dietmar Gehr.

Como parte dos voos de transferência, as máquinas também são trocadas entre as Bases, se necessário. “Por exemplo, recentemente voei em vários helicópteros de Rheinmünster via Halle e Berlim para Fresach, Áustria”, relata Hans-Peter Herzel.

Os pilotos planejam a rota do voo, fazem escalas para reabastecimento e estudam as previsões do tempo. “Além disso, conhecemos muito bem as tripulações das Base durante os voos de transferência. Tudo tem que ser coordenado com elas para que o tempo seja perfeito. Por isso estou sempre ansioso pelo pouso e pelo encontro com meus colegas nas Bases”, diz Dietmar Gehr.

“Os visores acendem e um alarme apita nos ouvidos”

Em Rheinmünster, Sebastian Fuhr, decola com a máquina a ser testada. Silêncio no helicóptero – os mecânicos e o piloto apenas trocam algumas palavras sobre os valores atuais ou a comunicação por rádio com o controle de tráfego aéreo interrompe o silêncio. Então começa a primeira manobra de voo.

Sebastian Fuhr explica que nunca tem medo desse trabalho. “Para mim, o helicóptero não é uma ‘caixa preta’, sei muito bem o que está acontecendo com ele e o que antes era feito pela tecnologia. Também fico de olho em todos os parâmetros. ”No entanto, o respeito pela tarefa de voar e pela aeronave estão sempre comigo. “Para mim, assim como para os técnicos de bordo, o respeito pelo que fazemos é a base da nossa segurança.”

Nossa ponte para o helicóptero seguro

Junto com os técnicos, é decidido após o voo se a máquina está pronta para as próximas missões. Isso só pode ser alcançado através da fusão de duas áreas, explica Dietmar Gehr: “Graças a uma ponte entre a tecnologia (manutenção) e as operações de voo com os pilotos, um helicóptero seguro é devolvido novamente ao final.”

Werner Rödel também confirma isso: “A equipe de pilotos dá uma grande contribuição para a segurança. Os pilotos são integrados aos processos padronizados e firmemente ancorados na tecnologia por meio de sua presença permanente no local. Os pilotos atuam em segundo plano todos os dias, nunca sob os holofotes, chamados “pilotos sombra” ou “Schattenpiloten”.

Equipes do SAERFRON e do SARA participam de treinamento sobre segurança de voo em Chapecó, SC

Santa Catarina – Na manhã e tarde de sábado (28), policiais do Serviço Aeropolicial de Fronteira (SAERFRON) e equipes de saúde do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (SARA) participaram de atividades sobre segurança de voo.

O evento contou com palestra do Comandante Jackson Lauffer Lima, piloto e mestre em segurança de voo pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Segundo o Coordenador do SAERFRON, delegado Albert Silveira, “o evento é de grande importância para pilotos, operadores aerotáticos e equipes de operadores suporte médico reforçarem o nível de alerta em prol da segurança de voo nas operações realizadas pelo SAERFRON/SARA”, comentou o delegado Albert.

Desde o início das operações da Unidade Aérea Pública em 2014, já foram realizadas mais de 3.700 missões, em mais de 2.200 horas de voo, sem qualquer acidente ou incidente de voo.

Equipe do NOTAER resgata tripulante ferido em navio liberiano ancorado a 6 milhas do litoral de Vitória, ES

Espírito Santo – No início da tarde de domingo (22), equipe do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAER) foi acionada pelo Corpo de Bombeiros Militar para resgatar um tripulante de um navio da Libéria, país do continente africano, ancorado a 6 milhas, na região do Porto de Tubarão, litoral capixaba.

O marinheiro, um ucraniano de 34 anos, trabalhava no interior da embarcação Peak Pegasus, quando um cabo de aço se rompeu e o atingiu violentamente na região do abdômen, causando sérios ferimentos. Como o navio estava fundeado em alto mar e possui calado de mais de 30 metros, o resgate pelo Corpo de Bombeiros não seria possível e por isso foi acionado o helicóptero Harpia 06 do NOTAER.

A bordo, dois pilotos e dois operadores aerotáticos realizaram o resgate. A Cap PM Elizabeth após pousar o helicóptero no heliponto do navio, a tripulação adotou todos os procedimentos necessários. A vítima, que estava consciente, com ferimentos e se queixando de dores muito fortes, foi transportada para um hospital particular no município de Cariacica, região metropolitana do Espírito Santo.

Operadores de suporte médico do Paraná treinam escape de aeronave submersa na Marinha do Brasil

Paraná – Na quinta-feira (19), operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública (UAP) da Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Paraná realizaram treinamento na Marinha do Brasil.

O exercício foi realizado na Unidade de Treinamento de Escape de Aeronave Submersa (UTEPAS), na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), no Rio de Janeiro. Médicos, enfermeiros e uma pilota da UAP realizaram o treinamento de escape de aeronave totalmente submersa na água. O exercício simula a queda ou pouso forçado de um helicóptero e os tripulantes executam a saída de forma segura e controlada.

Participaram do treinamento operadores das bases aeromédicas de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel e Curitiba. O objetivo principal foi a capacitação dos profissionais nesse tipo de emergência, incrementando a segurança operacional das operações e das tripulações.

Bombeiros se reúnem com gestores municipais para viabilizar construção de heliponto em hospital de Uberaba

Minas Gerais – A implantação de um heliponto no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), em Uberaba, foi discutida no início do mês de novembro entre representantes da Prefeitura e membros de 26 entidades lideradas pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg).

Se for viabilizado, o local vai servir principalmente, para atender o helicóptero Arcanjo 06, utilizado em resgates e salvamentos em Uberaba e região pela 4ª Companhia Especial de Operações Aéreas (4ª CEOA) do Corpo de Bombeiros. Atualmente, os pousos ocorrem no campo aberto do Uberaba Tênis Clube (UTC), no Bairro Abadia, que é o local mais viável e próximo ao HC-UFTM.

Projeto mostra onde ficaria heliponto no Hospital de Clínicas da UFTM em Uberaba — Foto: Marco Aurélio/Prefeitura de Uberaba

Segundo o comandante do 8º Batalhão de Bombeiros Militar (8º BBM), tenente-coronel Anderson Passos, 84% das pessoas que sofrem traumas, como acidentes de trabalho e de trânsito, morrem na primeira hora após o acontecido. Por isso, segundo ele, construir o heliponto no HC-UFTM pode aumentar a chance de sobrevivência das vítimas, reduzindo ainda a possibilidade de lesões e as morbidades.

“O problema de pousar fora do hospital é ter que retirar o paciente, colocar na ambulância, coloca no helicóptero, transporta, tira do helicóptero, coloca em outra ambulância para ser levado ao hospital. Essas etapas em que os pacientes – sempre muito graves – são manipulados é um problema. Ter um heliponto junto ao hospital aceleraria este processo”, afirmou.

Na reunião, além da construção do heliponto, o grupo apresentou projeto para construção de três andares para receber o helicóptero, com acesso direto ao interior do HC-UFTM, e uma entrada exclusiva tanto do Pronto Socorro, quanto do Ambulatório Maria da Glória, oferecendo mais segurança e conforto aos pacientes que chegam, aos servidores e também aos familiares e acompanhantes dos pacientes.

“A possibilidade do heliponto vem somar ainda mais os esforços no sentido de propiciar maior rapidez a esse paciente vítima de traumas, porque minutos fazem toda a diferença entre a vida e a morte”, disse superintendente do HC, Ana Lúcia de Assis Simões.

Em apoio ao Corpo de Bombeiros, Marinha realizou evacuações aeromédicas de moradores de regiões afastadas do Pantanal do MS

Mato Grosso do Sul – A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN), em apoio ao Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, realizou nos últimos 15 dias, evacuações aeromédicas (EVAM) de moradores de regiões afastadas no Pantanal sul-mato-grossense, cujo estado de saúde inspirava cuidados e estavam em locais onde o acesso é difícil ou inviável via terrestre.

Nesse período, a Marinha realizou a evacuação aeromédica de duas gestantes com sangramento e fortes dores abdominais. Também realizou o transporte de dois homens que haviam caído de cavalo na região de Ladário e de um menino de cinco anos, com quadro de febre alta, dores abdominais e hérnia, que estava em uma localidade a 250 km da cidade de Corumbá.

Para as evacuações aeromédicas foram utilizadas aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61) e todos os deslocamentos foram feitos com acompanhamento de um médico do Hospital Naval de Ladário (HNLa) e, na chegada ao heliponto do EsqdHU-61, uma ambulância do Corpo de Bombeiros seguiu com os pacientes para a Santa Casa de Corumbá.

Voar no Círculo Polar Ártico é o contexto operacional dos helicópteros AW101 adquiridos pela Noruega

Noruega – Um país desenvolvido pode ser medido pelos níveis de proteção que um governo pode garantir à sua população em caso de emergências e desastres naturais. Isso é particularmente significativo quando as condições climáticas e ambientais são difíceis e às vezes extremas.

É o caso da Noruega, que confirmou seus investimentos tecnológicos com a aquisição de 16 novos helicópteros Leonardo AW101 para operações de busca e salvamento (SAR) no mar e em regiões inóspitas. Voar longas distâncias no Círculo Polar Ártico, com temperaturas frequentemente abaixo de zero, ventos fortes e milhares de quilômetros de costa, muitas vezes com mar agitado, é o contexto operacional das equipes norueguesas.

A partir de 1 de setembro de 2020, os primeiros seis helicópteros AW101 entregues pela Leonardo à Noruega ficaram oficialmente operacionais a partir da base de Sola. Além disso, em 2021, espera-se que as bases de Ørland e Banak se tornem operacionais.

A Noruega está gradualmente substituindo sua frota SAR de Sea King por seus novos AW101. No primeiro mês de serviço, os seis helicópteros já recebidos, também conhecidos como SAR Queen, realizaram missões em condições climáticas desafiadoras e ambientes inóspitos, voando por cerca de 80 horas. A maioria das missões foram operações SAR (incluindo um resgate noturno na montanha) e um transporte de emergência.

O AW101 norueguês possui sistema de geolocalização de pessoas desaparecidas em ambientes extremos, através do celular, desde que esteja ligado. O equipamento detecta as ondas emitidas pelo equipamento e funciona como um transponder.

A cabine do helicóptero é equipada com sistemas de representação sintética do mundo real com cinco grandes monitores onde os pilotos visualizam imagens 3D, a partir de mapas pré-carregados e instalados no computador de bordo. Durante o voo, os obstáculos serão reproduzidos mesmo em condições de pouca luz e visibilidade reduzida, aumentando significativamente a consciência situacional do piloto.

Noruega compra 16 helicópteros Leonardo AW101 “SAR Queen” para missões de Busca e Salvamento (SAR). Foto: Divulgação.

Outra característica que torna o AW101 ideal para missões SAR em toda a Noruega é a capacidade, gerenciada pelo computador de bordo, de se manter estável durante mar agitado e vento forte, graças às suas correções automáticas de estabilidade, o que significa que não requer nenhuma intervenção do piloto em voo e controles de atitude.

Outro ponto forte do AW101 é a capacidade de transportar mais de 50 passageiros, o que o torna muito eficaz em desastres naturais ou acidentes graves envolvendo pessoas. Como parte desta parceria foi inaugurada uma infraestrutura para tripulações de AW101 na Noruega (e também em outros países), onde os pilotos são treinados em simuladores de voo (certificados pelos padrões de Nível D), o que significa que uma hora de voo no dispositivo é considerada o equivalente a uma hora de voo real de helicóptero.

Assim, é possível realizar treinamentos de voo e missões com absoluta segurança, com considerável economia de combustível e manutenção. Além disso, a tripulação pode treinar não apenas o voo do novo helicóptero, mas também como realizar missões específicas e aprender como gerenciar riscos e eventos inesperados.

Outra conquista importante do AW101, especificamente ao se considerar a atual situação pandêmica, é que foi o primeiro helicóptero do mundo a transportar pacientes em macas de biocontenção, que isolam completamente os pacientes infectados do ambiente externo e da equipe médica.

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