São Paulo – As remoções de pacientes por meio de equipes especializadas e aeronaves equipadas vieram para ficar com a pandemia do novo coronavírus. As empresas aéreas que apostaram neste serviço tiveram aumento exponencial em horas voadas.
Não há dados consolidados no Brasil sobre o movimento no setor. Poucas empresas divulgam informações sobre voos realizados, mas é possível observar cases entre aquelas que disponibilizam seus números.
É o caso da Air Jet Táxi Aéreo, empresa do grupo da Prevent Senior, que se especializou em transportar pacientes usando helicópteros e jatos preparados para o acolhimento médico e o transporte aeromédico.
A companhia conseguiu ver crescer em 660% o total de horas voadas – 253 em 2020 contra 33 em 2019. Os deslocamentos incluem tanto o fretamento particular das aeronaves quanto o atendimento aos beneficiários da Prevent Senior, que têm acesso ao serviço sem custos adicionais em casos de emergência – uma liberalidade da operadora de saúde.
“A pandemia ajudou a criar uma cultura que favoreceu os serviços aeromédicos”, diz o controlador da Air Jet e CEO da Prevent Senior, Fernando Parrillo, que aposta na ampliação da frota com investimentos na aquisição de dois helicópteros H145 inéditos no Brasil e de um segundo Learjet 45, para 2021.
Ao longo do ano, foram 85 pacientes removidos de localidades distantes de São Paulo – a mais longínqua, Boa Vista, em Roraima (4.681 quilômetros da capital paulista). Dos 85 doentes, 17 eram vitimas da COVID-19 e foram transportados em aeronaves equipadas como UTIs Aéreas, dotadas de mecanismos de isolamento e tripuladas por profissionais de saúde especializados na atividade.
Atualmente, sem contar os dois novos helicópteros e o novo Learjet 45, a Air Jet tem cinco aeronaves dedicadas para remoções aeromédicas. A frota compreende um Learjet 45 e quatro helicópteros. Com o atual cenário a empresa pretende ampliar sua frota para atender pacientes críticos.
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