- Anúncio -
Início Tags Safran

Safran

Marinha francesa recebe o primeiro H160 para missões de busca e salvamento

França – A Marinha Francesa recebeu o primeiro dos seis H160 que realizarão missões de busca e salvamento (SAR). A aeronave faz parte de uma frota provisória que será entregue por meio da parceria formada entre a Airbus Helicopters, Babcock e a Safran Helicopter Engines.

“A entrega do primeiro H160 a um cliente militar é um marco importante para o programa H160”, disse Bruno Even, CEO da Airbus Helicopters. “Esta é a primeira versão do H160 para um serviço público entregue em todo o mundo. Além disso, ela ocorre logo após a entrada em serviço de dois H160 no Brasil para a aviação executiva e no Japão para a imprensa”, acrescentou.

Marinha francesa recebe o primeiro H160 para missões de busca e salvamento.

Em 2020, a Direção Geral de Armamento da França (DGA) assinou um contrato com a Airbus Helicopters, Babcock e Safran para a entrega de quatro H160 em uma configuração de busca e salvamento (SAR), equipado com dois motores Arrano da Safran.

Em 2021, a DGA confirmou uma opção para mais dois H160. O primeiro H160 para a Marinha Francesa foi entregue à Babcock pela Airbus em maio de 2022. Desde então, foi modificado para uma configuração militar leve pela Babcock. A cabine modular também foi adaptada para operações SAR e um sistema eletro-óptico Safran Euroflir 410 foi integrado.

O H160 começará gradualmente a operar a partir da base naval de Lanveoc-Poulmic (Bretanha), do aeroporto de Cherbourg (Normandia) e da base naval de Hyères (Provence). A frota provisória de H160 garantirá missões SAR enquanto aguarda a entrega do H160M Guépard.

No âmbito do programa de helicópteros leves conjuntos franceses (Hélicoptère Interarmées Léger: HIL), estão previstos 169 H160M Guépards para substituir cinco tipos de helicópteros em serviço nas forças armadas francesas. O feedback operacional da Marinha Francesa com esses H160 beneficiará o design da versão militar da aeronave e seu sistema de suporte.

A Babcock, em parceria com a Airbus e a Safran, garantirá o mais alto nível de disponibilidade para a Marinha Francesa e a continuidade das operações SAR no Atlântico e no Mediterrâneo. O H160 é certificado para o uso de óculos de visão noturna, necessários para operações de guincho à noite.

Marinha francesa recebe o primeiro H160 para missões de busca e salvamento.

Operador de resgate aéreo suíço adquire nove helicópteros H145 de cinco pás

Suíça – A aquisição de nove aeronaves Airbus H145s de cinco pás faz parte do planejamento do operador de resgate aéreo Rega (Swiss Air-Rescue Service) em substituir as atuais versões de quatro pás. Os novos H145s virão equipados com um sistema de navegação de última geração que melhorará as capacidades da missão e a segurança das operações.

“O H145 provou-se plenamente em nossas operações desde que entrou em serviço em 2018. Estamos ansiosos para operar a versão de cinco pás em nossas bases HEMS na Suíça. Os helicópteros nos permitirão aumentar ainda mais nossas capacidades de missão e segurança de nossas operações”, diz Ernst Kohler, gerente da Rega.

Operador aeromédico suíço adquire nove helicópteros H145s de cinco pás.

O novo sistema de navegação integrado usará os recursos do Flight Management System GTN750 Xi da Garmin. Ele integrará e controlará um sistema multissensor que fornece capacidades de navegação altamente precisas e confiáveis. Mesmo em caso de perda de sinal GPS, o helicóptero navegará com segurança graças ao sistema de navegação inercial da Thales.

Essa solução aumentará ainda mais o desempenho da navegação em condições IFR e permitirá que o helicóptero seja certificado RNP-AR 0.1, que é um procedimento de navegação mais preciso no ambiente de helicópteros. A configuração também inclui um novo guincho Vincorion que está sendo certificada no H145 de cinco pás.

A nova versão do helicóptero bimotor H145 aumenta a carga útil do helicóptero em 150 kg e apresenta conectividade a bordo por meio da integração do Sistema de Comunicação Aerotransportada (WACS) sem fio, permitindo a transmissão contínua e segura dos dados gerados pelo helicóptero.

Além disso, é alimentado por dois motores Safran Arriel 2E e equipado com controle de motor digital de autoridade total (FADEC) e o conjunto de aviônicos digitais Helionix. Inclui um piloto automático de 4 eixos e sua pegada acústica particularmente baixa torna o H145 o helicóptero mais silencioso de sua classe.

Sobre a Swiss Air-Rescue Service Rega

Fundada em 1952, a Rega é um serviço privado de resgate aéreo sem fins lucrativos que presta assistência médica na Suíça e em Liechtenstein, por meio de 13 estações HEMS. Em 2021, as tripulações dos helicópteros realizaram 14.330 missões, incluindo o transporte de 471 pacientes com COVID-19.

Os helicópteros Rega voam com 3 profissionais na tripulação: um piloto, um médico de emergência e um paramédico, que também é treinado para auxiliar o piloto em comunicação por rádio, navegação e operações de guincho.

Primeiro helicóptero de resgate H145 voa com combustível de aviação sustentável na Alemanha

Alemanha – Um helicóptero de resgate voou com combustível de aviação sustentável (SAF) pela primeira vez, alcançando um novo marco na aviação internacional. Operado pela organização sem fins lucrativos alemã ADAC Luftrettung, o helicóptero de resgate Airbus H145 teve seus motores Arriel 2E da SAFRAN reabastecidos com biocombustível, um tipo de SAF (Sustainable Aviation Fuel).

O voo aconteceu a partir da base de resgate aéreo da Clínica Harlaching de Munique. ADAC, SAFRAN, Airbus Helicopters e a empresa de energia TotalEnergies uniram forças para a descarbonização do voo de helicópteros, desenvolvendo alternativas aos combustíveis convencionais para aviação.

O primeiro helicóptero de resgate voa com combustível de aviação sustentável. Foto: Theo klein – ADAC

O H145 usou biocombustível de segunda geração, que reduz as emissões de CO2 em até 90% em relação ao seu equivalente fóssil, pois é produzido a partir de materiais residuais e de resíduos da economia circular, como óleos e gorduras já utilizados. Como resultado, o combustível não tem impacto na produção de alimentos agrícolas.

O combustível usado para o primeiro voo de helicóptero de resgate em Munique foi produzido pela TotalEnergies em suas instalações na França a partir de óleo de cozinha usado, sem usar nenhum óleo vegetal virgem.

Com este SAF, a frota da operadora de Resgate Aéreo ADAC poderia atingir uma redução de 33% nas emissões de CO2, o que, com mais de 50.000 missões de resgate e mais de 3,3 milhões de quilômetros voados por ano, equivale a uma redução de cerca de 6.000 toneladas de CO2.

A ADAC e a fabricante dos motores SAFRAN lançaram projeto em Colônia que estudará todos os aspectos do uso de biocombustíveis no H145, com uma campanha operacional para começar no verão de 2021. Após a estreia do biocombustível, as empresas assinaram um acordo de longo prazo que prevê aumentar a proporção de mistura de biocombustível para até 100% nos próximos anos.

Além disso, também promoverão o uso de e-combustível sintético, também conhecido como Power-to-Liquid (PTL), outra alternativa drop-in aos combustíveis fósseis. PTL refere-se à geração de combustíveis líquidos produzidos a partir de energia elétrica de fontes renováveis, que, juntamente com o uso de biocombustíveis, permitirá que a aviação se aproxime da aviação neutra para o clima.

O biocombustível (bioquerosene) está atualmente certificado e aprovado para uso na aviação em uma mistura máxima de 50% com querosene convencional do tipo JET-A1. O helicóptero de resgate ADAC voou com uma mistura de 40%.

Marinha Francesa receberá quatro helicópteros H160 para missões de busca e salvamento

França – A Direção Geral de Armamento da França (DGA) fornecerá quatro H160 Guépard à Marinha Francesa para missões de busca e salvamento (SAR) por meio de uma parceria entre a Airbus Helicopters, Babcock e Safran Helicopter Engines.

A Marinha Francesa começará a operar esses helicópteros em 2022 por um período de dez anos. Essa frota interina permitirá à Marinha Francesa garantir a continuidade dessas missões à medida que o Alouette III deixar de ser utilizado para essas operações.

A Airbus Helicopters e seus parceiros também serão responsáveis ​​para manter um alto nível de disponibilidade e desempenho desses helicópteros. Além disso, o feedback operacional da Marinha Francesa será monitorado para beneficiar o design da versão militar do H160M e seu sistema de suporte.

H160 da Airbus Helicopters. Foto: Airbus HC / Eric Raz.

“Estamos orgulhosos de que a Marinha Francesa esteja operando o H160 para suas missões de busca e salvamento. Temos certeza de que o aprimoramento da consciência situacional, o aumento da assistência ao piloto e a visibilidade que o H160 fornece serão um trunfo valioso para suas missões críticas e exigentes ”, disse Bruno Even, CEO da Airbus Helicopters. “Nossa parceria industrial com a Babcock e a Safran Helicopter Engines nos permitirá garantir o mais alto nível de disponibilidade para a Marinha Francesa, e estamos honrados por termos sido encarregados dessa missão”.

O H160 é um helicóptero bimotor médio, equipado com motores Arrano da Safran. Foi projetado para ser multimissão. As primeiras entregas da versão militar, H160M, ou Guépard, como é conhecido nas forças armadas francesas, estão planejadas para 2026.

169 helicópteros H160M estão previstos no âmbito do programa Joint Light Helicopter (Hélicoptère Interarmées Léger: HIL) para substituir cinco tipos de helicópteros em serviço nas forças armadas francesas (Alouette III, Dauphin 2, Fennec, Gazelle e Panther).

Babcock

Em 2018, a Babcock se tornou o cliente de lançamento global do H160 após assinar um contrato de cinco anos para a compra de uma frota de H160. A frota será destinada a  serviços aeromédicos, combate a incêndio, busca e salvamento, operações de vigilância e transporte de petróleo e gás. A Babcock opera em 14 países com mais de 51 anos de experiência em salvar vidas e proteger o meio ambiente.

H160 Babcock.

Turbina doada pela SAFRAN será entregue para a Universidade Tuiuti do Paraná durante o CONAER

Paraná – Nos dias 24 e 25 de outubro de 2019 acontecerá o Congresso Aeromédico Brasileiro (CONAER), na cidade de Curitiba, PR. As palestras, oficinas e painel acontecerão no período das 08h00 às 19h00 e haverá espaço de exposição de produtos e serviços de empresas do setor, de cursos da Universidade Tuiuti, além de poder visitar o Museu Aeroespacial Entre Nuvens e Estrelas.

Uma das palestras do evento será sobre “A importância da disponibilidade e controle de custos na manutenção de turbinas para a operação aeromédica”. Marcelo Madruga de Oliveira, Business Development Manager, da Safran Helicopter Engines Brasil fará a apresentação.

Em seguida, será realizada a entrega oficial de uma turbina ARRIEL, doada pela Safran à Universidade Tuiuti do Paraná. Essa turbina poderá ser estudada pelos alunos dos cursos de pilotagem profissional de aeronaves e de engenharia mecânica. A turbina já está na Universidade e terá finalidade exclusiva para o aprendizado dos alunos.

A Safran é um grupo internacional de alta tecnologia, que atua nos mercados de aviação, defesa e espaço, com mais de 92.000 funcionários e vendas de 21 bilhões de euros em 2018. A Safran realiza programas de Pesquisa e Desenvolvimento para atender aos requisitos de mercado em rápida mudança, com gastos totais em P&D de cerca de 1,5 bilhões de euros em 2018.

Congresso Aeromédico Brasileiro – CONAER 2019
Local: Universidade Tuiuti do Paraná. Rua Sydnei Antonio Rangel Santos, 245, Santo Inácio, Curitiba, PR.
Coordenação Geral: Eduardo Beni
Coordenação Local: Professor Segalla.
Apoio da Coordenação: Bettyna Gau Beni.
Contato: [email protected]

Safran implementa melhorias no motor Arriel 2D que equipa os helicópteros H125 e H130

A empresa Safran anunciou em 27 de junho a implementação de melhorias no motor Arriel 2D, que equipa a linha de helicópteros H125 e H130. As melhorias de manutenção estendem o tempo entre a revisão (TBO) para 5.000 horas para novos helicópteros e para os atualmente em serviço.

Ela também aumentou a garantia dos atuais dois anos / 1.000 horas por uma nova garantia de três anos / 2.000 horas para todos os helicópteros H125 e H130 entregues em 2018.

2101_06_Page_16_Image_0001

Os clientes H125 e H130 também se beneficiarão da remoção da limitação calendárica, que atualmente exigia uma inspeção do motor em um centro de reparos a cada 15 anos, independentemente do número de horas registradas.

O motor Arriel 2D agora elimina a necessidade de um limite de calendário nos módulos 1, 2, 4 e 5; enquanto que para o módulo 3, a condição do motor pode ser restaurada durante uma visita periódica realizada em um centro de manutenção.

Nicolas Billecocq, vice-presidente do programa de motores de helicópteros leves da Safran Helicopter Engines, declarou: “A Safran trabalha continuamente para tornar seus motores mais robustos e fáceis de usar. Testes de resistência extensivos realizados no motor Arriel 2D e análise de dados da frota de motores nos permitiram validar ainda mais a sua força e simplicidade. Graças a essas novas melhorias, o Arriel 2D apresentará um dos menores custos diretos de manutenção de sua classe.

Fonte: Shephardmedia

Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil

Minas Gerais – Promovido pela Evoluigi – Treinamento & Desenvolvimento, o Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública (ENAVSEG – 2018) aconteceu nos dias 12 a 14 de Junho no Clube dos Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais. O evento teve a coordenação do Comando de Aviação do Estado (COMAVE) da Polícia Militar (PMMG), da Coordenação Aerotática (CAT) da Polícia Civil (PCMG) e do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG).

Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.

O evento reuniu profissionais das Organizações de Aviação da Polícia Federal, Receita Federal, SENASP, IBAMA, Casas Militares, Polícias Militares, Corpos de Bombeiros Militares, Polícias Civis, DETRAN, bem como representantes da indústria, estudantes e pilotos remotos. Estiveram presentes 250 profissionais, representando 22 Estados e o Distrito Federal, além de 45 Gestores de Organizações de Aviação.

De acordo com o Comandante do COMAVE, Coronel PM Rodrigo Sousa, o evento serviu como uma oportunidade para a troca de experiências importantes para todos os comandantes e gestores da Aviação de Segurança Pública do Brasil. “Nosso objetivo em encontros desse tipo é otimizar nossa forma de trabalhar e encontrar novas estratégias que resultem em economia, eficiência, efetividade e redução de gastos no cumprimento de nossas missões”, explicou.

Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Cel PM Rodrigo, Cel BM Cleberson e Cel PM Fernando – Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública. Foto: Roberto Caiafa.

Na troca de experiências do encontro, o Coronel Fernando Antônio Arantes, chefe do Gabinete Militar e Coordenador Estadual de Defesa Civil, que palestrou sobre Coordenação das Operações de Socorro, enfatizou a importância da integração nas ações já colocadas em prática no Estado.

“No COMAVE, percebemos que com a integração e unificando os recursos, a gestão administrativa é muito efetiva e eficiente. E conseguimos bons resultados quando respeitamos as peculiaridades de cada órgão, seja a Polícia Militar em sua atividade operacional, os Bombeiros Militares, a Polícia Civil e a Defesa Civil. Nosso objetivo é sempre fortalecermos as ações para darmos mais efetividade à atividade de aviação do Estado”, concluiu.

Durante o encontro foram discutidas estratégias do setor e foi mais uma oportunidade para troca de experiências, conforme ressaltou o Eduardo Alexandre Beni, Diretor da empresa Evoluigi, organizadora do Evento. “Minas Gerais é uma referência na Aviação de Segurança Pública e realizar o evento em Belo Horizonte ressaltou o excelente trabalho do COMAVE, BOA e CAT”, ressaltou.

Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Cel RR Eduardo Alexandre Beni, Diretor da Evoluigi – ENAVSEG 2108. Foto: Roberto Caiafa.

Para o Capitão PM Mena Barreto, representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), o encontro serviu para ampliar a integração da federação em assuntos pertinentes à Aviação de Segurança Pública. “Esse evento é uma oportunidade para discutirmos as questões estruturantes da aviação no Brasil. A SENASP trabalha para que tanto o Governo Federal, quanto os entes estaduais trabalhem de uma forma integrada e coordenada em prol da sociedade brasileira”, destacou.

Durante o ENAVSeg 2018, na tarde do dia 13/06, também aconteceu o Encontro dos Gestores das Organizações de Aviação de Segurança Pública. Foi um momento importante durante o evento, onde os gestores puderam discutir estratégias e dificuldades, sugerindo soluções para o setor. O tema legislação foi novamente colocado em pauta, pois a Aviação de Segurança Pública carece de um marco legal, o que representa certa dificuldade do órgãos governamentais, especialmente da ANAC, em entender as peculiaridades dessa atividade.

A indústria foi representada pela Airbus, Helibras, FLIR (EMS), Dahua, Safran, DSI, Becker, Quartzo, Bembras (DJI e Drone Deploy), ATA Equipamentos, TSA, TecnoAgro, XL Catlin, Erix e SOSSUL. Durante as palestras desses profissionais, os temas “Gestão Integrada”, “Manutenção Aeronáutica”, “Drones (RPAS)”, “Imageador Aéreo em asa fixa”, “Óculos de Visão Noturna”, tiveram a participação de fabricantes lideres de mercado.

Banner ENAVSEG 728x90 (1)

Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Helibras, Safran, DSI, NOTAER/ES e BAVOP/PMDF durante os debates sobre manutenção aeronáutica – ENAVSEG 2108. Foto: Roberto Caiafa.

Joseph Baptiste, da Airbus Helicopters, falou sobre as operações aéreas de combate a incêndios florestais e missões críticas. “O ENAVSEG tem sido uma grande oportunidade para a Airbus compartilhar a experiência do Comandante Francisco Lucas, da Habock Aviation (Espanha), e de conhecer a estrutura e o profissionalismo da Aviação de Segurança Pública no Brasil”, afirmou o executivo.

Marcelo Madruga e Roberto Pagano da Safran, Sebastian Valencia da DSI, Daniel Mendes e Fábio Castilho do Centro de Suporte ao Cliente da Helibras, palestraram durante o 2º dia de atividades com o tema “Manutenção Aeronáutica”.

Entre os assuntos abordados, a importância do apoio logístico na disponibilidade das aeronaves e também os desafios na formação de mecânicos de manutenção aeronáutica para as Organizações Aéreas de Segurança Pública (OASP).

Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro de Gestores da Aviação de Segurança Pública. Foto: Roberto Caiafa.

O Head de Marketing e Operações Comerciais da Helibras, Mauro Ayres, também participou do evento com a mediação do debate sobre credenciamento de mecânicos para manutenção de até 100 horas e discrepâncias de mesma complexidade.

“A Helibras, como única fabricante de helicópteros do país e líder absoluta do segmento, tem um papel fundamental no apoio à aviação de Segurança Pública do Brasil. O ENAVSEG, nesse sentindo, é hoje o grande fórum para discutir as boas práticas e inovações do setor, além de integrar todos os grupamentos do país. Sentimos como nosso dever fazer algo pelo setor”, afirmou Mauro Ayres.

Exposição de equipamentos e soluções

Durante o Encontro também aconteceu exposição de equipamentos e soluções. Drones da Dahua e DJI (Bembras), macacões de voo (Erix e SSOSUL), capacetes de voo, óculos de visão noturno (Quartzo), aviônicos (Becker e DSI), equipamentos de salvamento e de combate a incêndio (TecnoAgro), fonte externa portátil (Ata Equipamentos), etc, foram apresentados aos profissionais do setor e possibilitou a troca de informações e experiências com a indústria.

Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.
Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública reúne profissionais de todo Brasil. Foto: Roberto Caiafa.

ENAVSEG 2018 COMAV MG

Inovação e novas tecnologias foram temas do 2º Seminário de Gestão de Frota e Segurança promovido pela Safran

Rio de Janeiro – No dia 23 de Março aconteceu na cidade do Rio de Janeiro o 2º Seminário sobre Gestão de Frota e Segurança para a Aviação de Segurança Pública. O evento foi promovido pela empresa Safran e teve o apoio da Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que comemorou no dia 21 de março 16 anos de operações aéreas.

Participaram do evento cerca de 70 profissionais do setor. François Haas, presidente da Safran no Brasil fez a abertura do seminário dizendo sobre a importância da integração entre os órgãos e agradeceu a participação dos gestores no evento.

Inovação e novas tecnologias são temas do 2º Seminário de Gestão de Frota e Segurança promovido pela Safran
Inovação e novas tecnologias são temas do 2º Seminário de Gestão de Frota e Segurança promovido pela Safran.

Os temas das palestras e debates abordaram inovação, novas tecnologias para a segurança pública, impactos dos drones nas operações aéreas e também contou com exposições de equipamentos, como drones e sistemas de optrônicos portáteis (binóculos multifunção) da Safran Electronics & Defense.

A palestra do Professor Diego Barboza do SENAI abriu o evento e abordou o tema “Inovação em Sistemas com Realidade Aumenta (RA) e Realidade Virtual (RV)”. Segundo Diego, calcula-se um investimento global de mais de US$ 2 bilhões em 2016 e 2017 na área.

Na sequência discutiu-se o impacto dos drones nas operações áreas e teve a participação do Ten Cel PMBA Renato, Cap PMMG Jean Carlos e Eron Oliveira do Detran/DF nos debates. Alguns impactos dos drones apontados pelo Cap PM Jean indicam um aumento nas demandas de apoio e da capacidade de atendimento, uma maior proximidade com as unidades operacionais e uma completação com as aeronaves tripuladas.

Inovação e novas tecnologias são temas do 2º Seminário de Gestão de Frota e Segurança promovido pela Safran
Inovação e novas tecnologias são temas do 2º Seminário de Gestão de Frota e Segurança promovido pela Safran.

Novas tecnologias para a Segurança Pública foram apresentadas por Severo Silva da TSA, Daniel Carneiro da Vextron e Johann Matheus da Bembras. Johann apresentou soluções para segurança pública, como o sistema DroneDeploy que oferece a possibilidade de mapeamento, armazenamento e compartilhamento de imagens. Modelos de imagens 3D e explorar topografia de uma área são alguns de seus recursos.

A Safran também apresentou suas inovações por Roberto Pagano, Jonatan Mello e Francisco Trillo. Pagano apresentou as inovações de suporte Safran ao longo dos 80 anos da empresa, especialmente sobre o SBH – Support by the Hour.

Para saber mais sobre o que foi debatido durante o Seminário, confira as palestras:

Inovação e novas tecnologias são temas do 2º Seminário de Gestão de Frota e Segurança promovido pela Safran
Inovação e novas tecnologias são temas do 2º Seminário de Gestão de Frota e Segurança promovido pela Safran.

CIOPAer do Ceará realiza curso pioneiro sobre motores Arrius voltado para pilotos

Ceará – Pilotos da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE) participaram de curso de familiarização técnica dos motores Arrius 2B1 e 2B2. O curso foi ministrado na sede da CIOPAer pelo engenheiro Jorge Tramontin, da fabricante dos motores, a francesa Safran Helicopter Engines.

CIOPAer do Ceará realiza curso pioneiro sobre motores voltado para pilotos
CIOPAer do Ceará realiza curso pioneiro sobre motores voltado para pilotos

Foi a primeira vez no mundo que a empresa ministrou o curso técnico dos motores Arrius para pilotos, mostrando mais uma vez o pioneirismo que caracteriza a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas da SSPDS.

O objetivo do curso para os pilotos, segundo o coordenador da CIOPAer, Delegado PC Aristóteles Tavares Leite, é possibilitar um conhecimento mais aprofundado das reações dos motores nas diferentes condições de operação da aeronave, fazendo com que haja um melhor rendimento destes e um incremento da segurança operacional.

Esses motores são do mesmo modelo que equipará as novas aeronaves Airbus Helicopter H135 Helionix, adquiridas recentemente pelo Governo do Estado do Ceará, e que serão entregues à CIOPAer no próximo ano.

CIOPAer do Ceará realiza curso pioneiro sobre motores voltado para pilotos
CIOPAer do Ceará realiza curso pioneiro sobre motores voltado para pilotos

Fonte: SSPDS

Helicóptero Bell 505 Jet Ranger X é certificado pela FAA

A Bell Helicopter anunciou que o seu helicóptero leve Bell 505 Jet Ranger X foi certificado pela Federal Aviation Administration (FAA), a Administração Federal de Aviação dos EUA.

O Bell 505 continua a superar marcos significativos – alcançando certificação de tipo em dezembro de 2016 da Aviação de Transporte Civil do Canadá, obtendo a certificação de produção e recentemente comemorando a primeira entrega a clientes.

Bell-505-600x369

“Este é outro marco significativo na nossa jornada de entrada no mercado para o Bell 505”, disse Mitch Snyder, presidente e CEO da Bell Helicopter. “Esta aeronave incorpora os últimos avanços em tecnologia de segurança e aviação e estamos extremamente orgulhosos do nosso retorno à classe única de helicópteros leves”.

A Bell Helicopter continuará trabalhando com outras autoridades de certificação em todo o mundo. Através do programa de teste de voo, o Bell 505 passou por rigorosas atividades de certificação e alcançou mais de 1.000 horas de teste de voo. A Academia de Treinamento Bell Helicopter também está preparada para entrar em serviço com o treinamento para o cliente, e o dispositivo de treinamento de voo e os cursos estão todos no prazo.

“A resposta do cliente para o Bell 505 foi excelente, e estamos ansiosos para ver a aeronave executar todas as várias missões equipadas em todo o mundo”, acrescentou Snyder.

O Bell 505 oferece muitas vantagens aos operadores, incluindo o motor Arrius 2R da Safran Helicopter Engines (HE), que incorpora o FADEC (Full Authority Digital Engine Control) de duplo canal que proporciona um desempenho excepcional e reduz a carga de trabalho do piloto. Uma plataforma de voo Garmin G1000H, totalmente integrada, possui displays duplos de 10,4 polegadas (26,4 cm), que fornecem informações de voo críticas para as tripulações. Através do sistema de rotor de alta inércia da Bell Helicopter, o Bell 505 X demonstrou em todo o programa de teste de voo uma capacidade de autorotação excepcional que faz parte do legado do Jet Ranger.

Com uma velocidade de 125 nós (232 km/h) e uma carga útil de 680 libras (1.500 kg), o Bell 505 é projetado para ser seguro e fácil de voar, proporcionando um valor significativo para o operador. O design orientado para o cliente da aeronave coloca segurança, desempenho e acessibilidade na vanguarda, combinando sistemas comprovados com tecnologia avançada e um design elegante e moderno.

505_Photo_Colorado-Demo-Ship_IMG-17_EDIT

SBH®, mais uma gestão de manutenção implantada no Grupamento Aéreo

MARCELO HIDEKI NANYA
Major da Polícia Militar de São Paulo
Piloto e instrutor com 2.500 horas de voo

O Grupamento de Radiopatrulha Aérea – “João Negrão” – GRPAe foi fundado em 15 de agosto de 1984, sendo operacionalizado, à época, com duas aeronaves e houve a necessidade de contratação de empresa para os serviços de manutenção das aeronaves.

Atualmente, o GRPAe possui em sua frota de 23 helicópteros modelo “Esquilo”, conhecidos como os “Águias”, 02 helicópteros de instrução modelo “Schweizer 300 Cbi” e 02 helicópteros biturbina (EC 135 e AW109 Grand New), além do avião King Air.

Em sua estrutura, possui 11 (onze) Bases de Radiopatrulha Aérea (BRPAe), uma delas localizada na sede, cidade de São Paulo (SP) e subordinado ao Comando do GRPAe, e as demais sediadas nas áreas das sedes de cada Comando de Policiamento do Interior (CPI).

O Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GRPAe) foca sua atividade em atender a população em todo Estado de São Paulo, principalmente, salvando vidas, através das atividades de o apoio ao Corpo de Bombeiros em missões de resgate aeromédico, transporte de órgãos, remoção aeromédica, salvamento, apoio de radiopatrulhamento aéreo ao Policiamento Metropolitano, de Choque, de Trânsito, Ambiental e Rodoviário, transporte de autoridades, entre outros.

A atividade básica e precípua do Grupamento de Radiopatrulha Aérea envolve a operação de aeronaves, especificamente helicópteros Air Bus tipo AS-350 – Esquilo nas versões B, BA, B-2 e B-2 VEMD, equipados com motores Arriel, fabricados pela Safran Helicopter Engines Indústria e Comércio do Brasil Ltda, antiga Turbomeca do Brasil.

Para que isso possa ocorrer com segurança nas diversas missões de alto risco operacional, todas as nossas aeronaves necessitam de manutenção preventiva e corretiva, além das previstas pelos fabricantes das aeronaves e dos motores, bem como o acompanhamento por equipe técnica do GRPAe com qualificação apropriada.

Pela atual gestão na manutenção de motores por homem-hora, o gasto, muitas vezes, não ocorre como planejado, tendo em vista que remoções não programadas podem elevar os gastos de forma que os valores solicitados para o ano orçamentário não sejam suficientes para cobrir as despesas e, em outros casos, os recursos solicitados podem não ser utilizados na sua totalidade caso os eventos programados não ocorram em virtude de uma redução de horas a serem voadas.

Assim, picos nos gastos neste modelo de gestão de contratos são evidentes e causam transtornos aos Gestores Financeiros quando da sua distribuição. Um ano gasta-se muito e outro não. Um ano planeja-se gastar determinado valor, mas concretiza-se de forma diferente. Ainda contribui para este fato a idade de nossa frota, que é diversificada e algumas delas tem mais de vinte anos de uso gerando um maior custo, devido ao maior número de reparos não programados e remoções prematuras.

A busca de melhores soluções para atender nossas demandas é constante. Assim, já é comum no meio aeronáutico, inclusive, com os órgãos governamentais de diversos países, além das empresas privadas que operam helicópteros, principalmente as que operam aeronaves off-shore, a contratação de manutenção dos seus motores gerenciadas por contratos com medição por hora de voo, ou seja, Manutenção por Hora de Voo (SBH – Support By the Hour), uma vez que esses operadores identificaram esse tipo de gestão como mais eficaz técnica e economicamente, considerando as características de suas atividades, onde é fundamental manter o controle e a disponibilidade de frota.

Como a imprevisibilidade fica evidente na manutenção por homem-hora, conhecido também por Time & Material (T&M) e havia a necessidade de um estudo, durante o Mestrado Profissional de Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública no ano de 2014, sob orientação do Capitão-de-Mar-e-Guerra da Marinha do Brasil Mauro Henrique Ayres e auxílio do Gerente de Suporte a Clientes da Empresa Turbomeca do Brasil Roberto Giampietro Pagano, deu-se início ao estudo e atenção especial aos gastos comparando as duas gestões, T&M ou SBH.

O Tema do estudo “Manutenção por Hora de Voo: Uma nova Gestão de Contratos de Manutenção de Aeronaves” buscou responder questões que sempre geravam dúvidas aos gestores do GRPAe. O assunto era conhecido, discutia-se muito a sua viabilidade, mas não se chegava a uma conclusão para a sua implantação.

Um estudo mais aprofundado nos comparativos de gestões relacionados a custos, vantagens e desvantagens, e um breve estudo para embasar sua aplicação no âmbito jurídico foi demonstrado neste trabalho.

Após, em 2015, iniciaram-se as gestões para a implantação do SBH com a apresentação de Projetos e Justificativas ao comando. Dúvidas ainda persistiam e não prosperou, necessitando de ajustes na gestão. Todo o projeto foi adequado às necessidades indicadas e foi reapresentado em 2016.

1 - OBJETO DO CONTRATO

Após todo o trâmite junto a Diretoria de Finanças e Patrimônio, ao Comando Geral e a Consultoria Jurídica da PMESP, em setembro de 2016 foi, enfim, assinado o Contrato com a Empresa Safran Helicopter Engines Indústria e Comércio do Brasil Ltda prevendo a prestação de serviços de manutenção preventiva, corretiva e curativa de motores a reação, incluindo o fornecimento de peças, o transporte segurado do motor, componentes e acessórios, por oficina homologada, conforme RBAC 145, autorizada a funcionar pelo fabricante, com estoque de reposição, com ferramentais próprios e técnicos habilitados, com capacidade de efetuar revisão, incluindo OVERHAUL (revisão geral), troca standard e reparos de motores, módulos e acessórios para as inspeções preventivas conforme determina o manual do fabricante do motor, manutenção corretiva com a correção das discrepâncias que se apresentarem no período de vigência por meio de contrato de manutenção de ampla cobertura na modalidade de pagamento por hora de voo (SBH – Support by the Hour); e o fornecimento e/ou atualização de documentação técnica para os modelos de motores Arriel1.

Com a atuação de diversos profissionais do GRPAe, cada um no seu âmbito de competência, O Coronel PM Carlos Eduardo Falconi, Comandante do GRPAe, contribuidores, Major PM William de Barros Moysés, Chefe do Departamento de Manutenção Aeronáutica, Capitão PM Marcelo Ramos dos Santos, da BRPAe de São José dos Campos, Capitão PM Ederson Luiz Falcade, Gestor de Contrato de Manutenção de Motores e muitos outros colaboradores do GRPAe, Diretoria de Finanças e Patrimônio e Consultoria Jurídica da PMESP, foi possível implantar esta gestão de manutenção.

No quadro resumo se evidencia a prestação de serviço nas duas modalidades, T&M e SBH:

2 - ESTUDO QUALITATIVO

O SBH possibilita voar em razão dos recursos financeiros disponíveis, podendo alterar o planejamento para manter a previsibilidade. Uma grande dificuldade do gestor de manutenção reside em calcular o impacto da quantidade das horas de voo nos custos de manutenção, haja vista que na modalidade T&M não há uma relação direta entre eles.

Os custos de manutenção de motores podem variar drasticamente de um ano para o outro, dependendo da quantidade de motores que atinjam o TBO (Time Between Overhaul – tempo entre revisão geral) no período.

A gestão SBH proporciona ao gestor público a possibilidade de um planejamento de horas a serem voadas de acordo com sua disponibilidade orçamentária, tendo em vista que apenas a quantidade de horas de voo pode influenciar no orçamento, sendo indiferente o nível dos reparos, a quantidade de reparos ou mesmo a quantidade de revisões gerais que venham a ocorrer.

foconaoperacao

A relação direta e imediata entre a quantidade de horas voadas e o custo de manutenção está livre de incertezas, mesmo caso haja remoções prematuras no período.

Casos como o contingenciamento de recursos, o gestor pode facilmente calcular o novo esforço aéreo possível em face ao novo panorama. Por exemplo, caso a Instituição necessite aumentar as horas de voo além do planejado, o impacto financeiro desta decisão poder-se-á avaliar rapidamente.

Outro fator importante a ser levado em consideração é a disponibilidade da frota. Através da modalidade de manutenção continuada, a contratada se compromete ao fornecimento de material de reposição de sua propriedade para a reposição imediata do material do cliente, evitando assim a indisponibilidade da aeronave.

5 - FLUXO SBHCom o modelo de manutenção T&M, onde o tempo médio de reparo de um motor é de 70 dias, somados ao tempo de aprovação de orçamentos, ao tempo de transporte do item até a oficina da contratada e ao de posterior retorno às instalações da contratante pode chegar a 130 dias, ficando evidente a agilidade trazida pela modalidade de manutenção continuada ora proposta.

4 - FLUXO TMA maior disponibilidade dos motores permite não só que o serviço público não sofra paralisações abruptas, como permite ao GRPAe gerenciar a frota de modo a obter maior otimização das aeronaves, buscando melhor o resultado possível e o máximo proveito com os recursos humanos e financeiros já existentes.

A gestão SBH possibilita uma melhora no gerenciamento do estoque de peças, pois muitos componentes são aprovisionados na Empresa e outros de consumo regular aprovisionados diretamente em nosso estoque para atender eficientemente a demanda. A Safran Engines se responsabiliza a fornecer componentes reparáveis e consumíveis de imediato ou deixando-os disponíveis no estoque do GRPAe.
6 - TRANSF RISCO2
Diante deste cenário, o Departamento de Manutenção do GRPAe elaborou uma linha de ação para que os recursos sejam aplicados de forma coerente e no momento adequado, garantindo aos motores uma assistência técnica com fornecimento de componentes, materiais e serviços, de forma a prover a efetiva e contínua operacionalidade das atividades do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Policia Militar do Estado de São Paulo.
7 - TRANSF RISCO
Diante de todos os benefícios e abrangência do Contrato de prestação de serviço SBH, que prevê a substituição de qualquer acessório, módulo ou motor com rapidez, nas remoções programadas, disponibilização do equipamento antes da data de remoção, existência de almoxarifado e recursos para aquisição de volume de peças, capacidade e estrutura para importação, nacionalização e taxas aduaneiras, a Empresa apoiará e participará de maneira efetiva na política de Sustentabilidade do GRPAe, realizando sem qualquer custo adicional, a retirada do combustível e óleo descartados.

A característica mais evidente na gestão Support By the Hour é que ela pode ser adaptada ao que o Contratante deseja, de acordo com sua operação, alterando a gestão para melhor atender o operador.

3 - FOCO NO VOO

Publicação autorizada pelo autor. Originalmente publicado na revista O Águia.

Este artigo é um extrato atualizado da Dissertação apresentada em 2014 pelo Autor no Centro de Altos Estudos de Segurança da Polícia Militar de São Paulo como parte dos requisitos para a aprovação no Mestrado profissional em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública (Curso Aperfeiçoamento de Oficiais – CAO-I/14). O Título do Trabalho é Manutenção por Hora de Voo: Uma nova Gestão de Contratos de Manutenção de Aeronaves. O trabalho foi orientado Capitão-de-Mar-e-Guerra da Marinha do Brasil Mauro Henrique Ayres.

Safran promove Seminário de Gestão de Frota e Segurança para a Aviação de Segurança Pública

Ceará – Na sexta-feira (26) aconteceu na cidade de Fortaleza (CE) o Seminário sobre Gestão de Frota e Segurança para a Aviação de Segurança Pública. O evento foi promovido pela empresa Safran e teve o apoio da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAer) do Ceará.

Abertura do evento com François Haas, Presidente da Safran no Brasil. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Abertura do evento com François Haas, Presidente da Safran no Brasil. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Participaram do evento cerca de 80 gestores da Aviação de Segurança Pública. François Haas, presidente da Safran no Brasil fez a abertura do seminário dizendo sobre a importância da integração entre os órgãos e agradeceu a participação dos gestores no evento.

Durante o evento foram programadas visitas ao CIOPAer para conhecer suas instalações, seu simulador de voo e suas aeronaves.

O seminário contou ainda com exposições de equipamentos, como os sistemas de optrônicos portáteis (binóculos multifunção) da Safran Electronics & Defense, G.P.U portátil (bateria de emergência leve) da StartStick fornecido pela empresa ATA-Equipamentos para Manutenção e o VANT Orbite 2 da empresa israelense Aeronautics.

orbite2
Exposição do VANT Orbite 2 da Aeronautics, empresa israelense. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

A primeira palestra do dia foi ministrada pelo Professor Roberto Pimenta da Fundação Getúlio Vargas e abordou o terma “Gestão Pública Moderna”. Em sua palestra falou sobre os modelos de gestão e deu destaque à organização em rede.

Durante sua apresentação disse que “o modelo de administração adotado vai depender da tarefa que irá realizar, ou seja, para os processos de manutenção de aeronaves, por sua complexidade, o modelo ideal é o burocrático, por isso não há modelo bom ou ruim, mas aquele que se adéqua melhor a sua tarefa. Foi uma brilhante exposição sobre gestão.

Roberto Pimenta da FGV em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Roberto Pimenta da FGV em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Na sequência foi ministrada palestra sobre “Metodologia de Gestão de Eventos Técnicos relacionados à Segurança de Voo” por Ronaldo Nogueira, engenheiro de serviços da Safran.

Roberto falou de alguns indicadores da Safran. A empresa possui 6.500 funcionários no mundo, 2.500 clientes em 155 países, 32% de participação no mercado mundial, 984 motores produzidos e 1.499 motores reparados.

Além disso, Ronaldo abordou que a Safran tem como objetivo reduzir em 50% a taxa de apagamentos não comandados de motor em voo até 2020 e que a empresa adota conceitos de segurança de voo desde 2005.

Ronaldo Nogueira em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Ronaldo Nogueira da Safran em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Logo em seguida ocorreu a primeira mesa de debate com a participação da Dra. Livia Azevedo da Safran, Maj PM Marcelo Hideki Nanya da Polícia Militar de São Paulo, Janaína de Cássia da Polícia Civil de São Paulo e como mediador Marcelo Madruga da Safran. O tema foi “Aspectos legais, financeiros e processuais na gestão pública de frota“.

As discussões giraram em torno do novo modelo de contratação, denominado SBH – Support by the Hourque consiste basicamente na contratação de serviços de manutenção dos motores Safran, gerenciados com medição por hora de voo, em detrimento do modelo tradicional que é o Time & Material (T&M), cuja característica do serviço é sua medição pelo valor do homem-hora e fornecimento de peças.

Foram abordadas as vantagens do modelo do SBH pois, segundo os participantes, ele propicia previsibilidade e aumenta a disponibilidade da frota. Esses serviços foram contratados pela Polícia Militar e pela Polícia Civil de São Paulo por inexibilidade de licitação, tendo em vista que a Safran é a fabricante dos motores e possui a exclusividade desse novo modelo de manutenção. Segundo a Safran o modelo SBH possui flexibilidade e pode adequar-se às necessidades do operador e da legislação.

mesadebate1
Mesa de debate sobre Aspectos legais, financeiros e processuais na gestão pública de frota. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

A manhã foi finalizada como uma apresentação do Delegado de Polícia Civil Aristóteles Tavares Leite, Coordenador da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas do Estado do Ceará (CIOPAer). Tavares falou sobre a história da CIOPAer, as aeronaves denominadas “Fênix” que operaram e sobre as vantagens e desvantagens da gestão integrada. A CIOPAer possui em sua frota um avião Cessna 210 Centurion II, dois AS350B2 (Esquilo), três EC145 e um EC135 e realizam manutenções até 150 horas.

A unidade possui, além de sua sede em Fortaleza, duas bases destacadas, uma em Juazeiro do Norte com um EC 145 e outra em Sobral com um AS350B2. Como o aeroporto de Fortaleza foi privatizado recentemente, a CIOPAer busca uma nova área para suas operações. Outra novidade é que a partir de março de 2018 devem receber as novas aeronaves adquiridas. São dois H135 Helionix e serão os primeiros helicópteros desse modelo no Brasil.

Delegado Tavares da CIOPAer em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Delegado Tavares da CIOPAer em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Os trabalhos foram retomados a tarde com apresentação do Cel Res PM Ricardo Gambaroni e do Cel PM Carlos Eduardo Falconi, comandante do GRPAe, sobre a experiência de São Paulo na “Gestão de Frota da PM”.

Abordaram a complexidade das operações realizadas pela Polícia Militar de São Paulo e da necessidade da frota possuir disponibilidade para apoiar as diversas operações realizadas no Estado. São 104 Batalhões territoriais que a PM possui e o Grupamento Aéreo apoia essas unidades. Em mais de 32 anos de operações aéreas já são mais de 120.000 horas voadas em cerca de 250.000 missões. O GRPAe conta com 11 Bases, 13 hangares, um efetivo de 513 policiais e mais de 100 pilotos.

Reafirmaram a importância do modelo SBH da Safran na manutenção dos 24 motores que equipam os 23 AS350 (esquilos) da PM, incluindo um motor reserva.

falconi
Cel PM Falconi do GRPAe em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Em seguida mais uma mesa de debate com a participação do Ten Cel PM Renato, Comandante do GRAer da PM da Bahia, do Ten Cel PM Borges, subsecretário da Casa Militar do Espírito Santo, do Maj PM Moyses, chefe da manutenção do GRPAe da PM de São Paulo e do Ten Cel Res PM Gonçalves da PM do Distrito Federal  e como mediador Marcelo Madruga da Safran.

O tema foi “Gestão pública de frota“. Cada um deles fez uma apresentação sobre a gestão de suas frotas sob o enfoque do modelo SBH – Support by the Hour da Safran. Abordaram as dificuldades iniciais sobre o entendimento desse novo modelo e adequação dele a legislação e apresentaram os benefícios percebidos no dia-a-dia depois da contratação.

Confira a palestra: “Gestão pública de frota

Mesa de debate sobre Gestão de Frota. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Mesa de debate sobre Gestão de Frota. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Finalizando as palestras, houve apresentação de Roberto Pagano da empresa Safran sobre “O programa SBH no Brasil”.  Atualmente existem no país cerca de 274 motores Safran e 40 contratos no modelo SBH, sendo que destes, 9 contratos são com Organizações Aéreas de Segurança Pública com 51 motores.

Detran do DF, NOTAer ES, CTA do MA, GRPAe da PMESP, GRAer da PMBA, BPMOA da PMPR, GRAESP do PA, SAT da PCESP e BOA do CBMMG já possuem esse contrato de prestação de serviço. Pagano reafirmou que esse modelo propicia previsibilidade, gestão de mão de obra, redução de estoque e redução de custos logísticos.

Confira a palestra: “O programa SBH no Brasil

Roberto Pagano da Safran em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Roberto Pagano da Safran em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Ao final das palestras houve um momento de homenagens aos gestores da Aviação de Segurança Pública que adotaram modelos de gestão de frota que priorizam a segurança e a disponibilidade de suas aeronaves e em seguida o evento foi encerrado por François Haas, presidente da Safran no Brasil.

François agradeceu a presença dos gestores da Aviação de Segurança Pública e disse sobre a importância de uma melhor gestão nos recursos disponíveis para gerir uma frota em operações complexas e que necessitam de segurança e de disponibilidade.

Também abordou da importância desses eventos que reúnem profissionais da Aviação de Segurança Pública, por isso no dias 13 a 15 de setembro acontecerá o Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública na cidade de Goiânia (GO).

François Haas, presidente da Safran no Brasil, encerrando o evento: Foto: Eduardo Alexandre Beni.
François Haas, presidente da Safran no Brasil, encerrando o evento: Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Texto e fotos por Eduardo Alexandre Beni.

H145 agora possui melhor desempenho com um motor inoperante

0

A Airbus ampliou o envelope de voo do helicóptero biturbina H145 melhorando a potência OEI do helicóptero. O acrônimo OEI significa “um motor inoperante”, ou seja, mede o desempenho de uma aeronave com apenas um motor operacional. Com esse aumento, o helicóptero H145 pode acomodar mais dois tripulantes ou pode voar distâncias mais longas durante uma missão que requer operações humanas de carga externa (HEC – Human External Cargo).

EXPH-1564-22

O desempenho OEI é importante para missões HEC, especialmente no mercado de energia eólica offshore. HEC é a capacidade de transportar com segurança seres humanos no guincho do helicóptero, como realizar a transferência de técnicos para plataformas offshore.

Um aumento na potência OEI dá aos operadores mais margem para operações de içamento, que são estritamente regulados em termos de potência do motor e parâmetros de peso. O helicóptero H145 agora oferece cerca de 9% a mais de capacidade de desempenho no pairado no modo OEI dentro da faixa de potência de dois minutos, permitindo 40% a mais de carga útil para o operador.

A atualização foi certificada pela Agência Europeia para a Segurança da Navegabilidade Aérea (EASA) em março de 2017. As potências e capacidades de carga do H145, em particular, beneficiarão os operadores de guincho comerciais para missões tais como içamento para geradores de turbinas eólicas offshore e manutenção de linhas de energia. A nova certificação permite um desempenho OEI seguro durante 2,5 minutos, uma vez que a maior potência OEI considerada em situações de emergência é de 30 segundos.

EXPH-1564-100

A Wiking Helikopter Service GmbH é a primeira operadora offshore a realizar operações no mar do norte alemão com o aumento do desempenho do motor atualizado pela SAFRAN,”As reservas de potência adicionais do H145 contribuem ainda mais para a segurança e a eficiência de nossas operações diárias sobre o Mar do Norte em todas as condições meteorológicas”, disse Alexander von Plato, diretor-gerente do Wiking Helikopter Service.

O H145 na configuração offshore é equipado com um guincho certificado para HEC, um sistema de flutuação de emergência, um sistema de iluminação de emergência, um radar meteorológico e um transmissor de localizador de emergência automático. Em sua configuração de assentos offshore, o H145 pode transportar até oito passageiros.

Fonte: Airbus Helicopters.

Voo inaugural – Safran e Airbus fazem parte do projeto do Helicóptero chinês AC352

A China apresentou no dia 20/12 o seu primeiro helicóptero civil de sete toneladas, designado AC352, equipado com dois motores WZ16, em um voo inaugural na cidade de Harbin, no nordeste do país.

Desenvolvido em conjunto pela AVIC (Corporação da Indústria de Aviação da China) e Airbus Helicopters, o aparelho é um bimotor com um peso máximo de 7,5 toneladas e que pode transportar até dezesseis passageiros.

Primeiro helicóptero chinês civil de sete toneladas faz voo inaugural

O motor WZ16 cumpriu todas as metas de desempenho estabelecidas para o voo inaugural. Conhecido no Ocidente como o Ardiden 3C, o motor foi desenvolvido em conjunto pela Safran Helicopter Engines, CAPI e Dongan, através do novo consórcio Aero Engine Corporation da China (AECC).

A WZ16 é um motor de nova geração com potência de 1.500 a 2.000 shp. Ele apresenta uma arquitetura modular compacta, leve e de baixo custo operacional. Em comparação com a concorrência, ele oferece um consumo de combustível 10% menor.

“Esse marco alcançado é o resultado de uma cooperação mais estreita entre os dois lados. Com base neste, no futuro, vamos continuar nossa cooperação com o objetivo de certificação do motor em uma data próxima”, disse Qin Yuchun, presidente da AECC Dongan”.

Primeiro helicóptero chinês civil de sete toneladas faz voo inauguralO WZ16 será o primeiro motor de helicóptero ser certificado em paralelo, tanto na China pela CAAC (Administração da Aviação Civil da China) como na Europa pela EASA (European Aviation Safety Agency), sob a designação Ardiden 3C. A certificação EASA para o Ardiden 3C está prevista para final de 2017, e a certificação CAAC para a WZ16 em 2018.

O responsável pelo projeto, Lu Weijian, disse que o helicóptero pode também ser utilizado em missões de resgate, operações da polícia ou assistência médica. Lu afirmou que os primeiros helicópteros serão entregues em 2018.

A AVIC anunciou ainda planos para desenvolver helicópteros para cargas pesadas e de alta velocidade. A indústria aeronáutica chinesa celebrou em novembro passado a IX Feira Internacional da Aviação de Zhuhai, no sul do país, onde mostrou os seus mais recentes progressos, como o caça furtivo J-20.

Primeiro helicóptero chinês civil de sete toneladas faz voo inauguralNeste mesmo evento, a AVIC apresentou o helicóptero não tripulado AV500W, que pode incorporar armamento.

Em junho passado, a construtora aeronáutica europeia Airbus assinou um acordo com um consórcio de empresas chinesas para criar uma fábrica de montagem de helicópteros na cidade de Qingdao, nordeste da China.

Empolgado, o diretor da divisão de helicópteros da Airbus, Norbert Ducrot, afirmou que o país asiático “está destinado a ser o maior mercado mundial” desse tipo de aeronaves nos próximos anos.

Fonte: Safran e RTP Notícias.

Presidente francês inaugura novo centro de pesquisa e desenvolvimento da Safran na França

François Hollande, presidente da França, inaugurou no dia 05/10 o novo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Safran Eletrônicos e Defesa, em Eragny-sur-Oise, no norte de Paris. A nova instalação será o centro europeu que conduzirá as pesquisas relacionadas a navegação inercial e drones/vant táticos.

Acompanhando o Presidente Hollande na cerimônia de inauguração estavam Ross McInnes, Presidente do Conselho de Administração da Safran, Philippe Petitcolin, CEO da Safran, e Martin Sion, CEO da Safran Eletrônicos & Defesa.

A Safran, através da Safran Electronicos & Defesa (anteriormente designada como Sagem) iniciou este projeto em 2013 para consolidar em um único local todas as suas capacidades de pesquisa e desenvolvimento relativa a tecnologias sensíveis para a independência da França: sistemas de navegação inercial para aplicações militares e civis, sistemas de orientação de precisão, sistemas de informação táticos e sistemas de vigilância com drones de grande autonomia.

O Sistema Patroller

A planta de Eragny foi ampliada e modernizada, e agora abriga equipes e equipamentos da antiga fábrica de Argenteuil de Safran Eletrônicos & Defesa. A estrutura organizacional também foi modificada para reforçar sinergias interdisciplinares. O local agora conta com 1.200 colaboradores, três quartos engenheiros e gerentes, incluindo 42 cientistas doutores ou doutorandos.

A Safran investiu mais de 35 milhões de euros na expansão e modernização de suas instalações de Eragny-sur-Oise, em conjunto com as autoridades locais. Mais de 110 empresas trabalharam neste projeto, com mais de metade proveniente da grande Paris (Ile-de-France). O projeto aumenta a atratividade da região, e já inspirou duas novas empresas de projeto a estabelecer-se na área, ao mesmo tempo que aumenta as vagas de empregos na região.

Sessenta novos funcionários foram contratados em 2015, podendo a força de trabalho chegar a um total de 1.400 devido ao desenvolvimento por causa do desenvolvimento do novo drone/vant tático Patroller e de sistemas de guiagem e orientação.

Esta nova instalação Safran Eletrônicos & Defesa é dedicada à pesquisa e desenvolvimento, e seu trabalho é elegível para créditos fiscais de pesquisa. Capaz de produzir dezenas de patentes em um ano, será responsável por desenvolver grandes projetos aeroespaciais e de defesa, na França e nos mercados internacionais para os quais a Safran Eletrônicos e Defesa for contratante principal ou fornecedor do equipamento.

Após a cerimônia de inauguração, Philippe Petitcolin declarou: “A Safran continua a crescer e desenvolver sua presença na França e em todo o mundo com nosso novo centro em Eragny, com os seus 1.200 funcionários, estamos consolidando nossas atividades de pesquisa e desenvolvimento para melhorar a nossa competitividade em tecnologias sensíveis à independência tecnológica nacional, fornecendo bases sólidas para o desenvolvimento futuro. Através desta iniciativa, a Safran mais uma vez mostra que a liderança tecnológica está no centro da nossa estratégia, e reforça essa posição em todas as áreas de negócios”.

A Safran desenvolve e implanta tecnologias diferenciadas nas áreas de navegação, sensores ópticos, eletrônicos e de software de sistemas de segurança crítica, que atendem aos requisitos mais exigentes de plataformas que operam em terra, no ar, no espaço e no mar. A Safran é um dos principais desenvolvedores de uma série de importantes programas de defesa na França, na Europa e no o mundo.

inauguration_safran_eragny_va

Fonte: Safran.

Plano capixaba para manutenção de aeronaves é modelo no Brasil

A gestão eficiente de gastos públicos no Espírito Santo mais uma vez serviu de inspiração para outros estados brasileiros e para os países da América Latina. Na última semana, o subsecretário da Casa Militar e chefe do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), major Márcio Franco Borges, foi convidado para apresentar o plano estratégico de economia de manutenção das aeronaves do Estado no evento internacional Operators 2016 Symposium, que aconteceu em São Paulo.

Major Borges - NOTAER/ES

O plano prevê uma economia de mais de R$ 2 milhões em manutenção dos helicópteros do Estadousados para apoio policial, transporte de vítimas de acidentes e enfermos – no prazo de cinco anos.Isso representa uma economia de mais de 21% para os cofres públicos.

“O momento atual da economia nos motivou a buscar esta importante e inovadora solução de gestão orçamentária eficiente, pela qual são efetivadas ações focadas na responsabilidade gerencialNosso intuito tem sido de construir um processo sustentável, tendo como consequência redução de custos do serviço público, assim como a ampliação da produtividade e da qualidade das ações desenvolvidas por nossas aeronaves em prol da sociedade capixaba”, destacou o major Borges.

simposio-_saf4418

A iniciativa do Espírito Santo foi pioneira no país entre os órgãos de aviação de Segurança Pública e está sendo adotada pelos estados de São Paulo e Maranhão, além de empresas privadas do setor de aviação do país. Com as ações de gestão eficiente de manutenção das aeronaves, o Estado foi convidado a integrar o Conselho de Clientes organizado pela empresa francesa Safran Group, fabricante dos motores dos helicópteros do Governo do Estado e responsável por gerenciarcontrato de manutenção das aeronaves capixabas.

A Secretaria da Casa Militar, seguindo o Planejamento Estratégico do Governo do EstadoES 2030busca empreender ações de eficiência na gestão governamental, por meio da otimização do emprego dos recursos orçamentários-financeiros, e tem estabelecido um planejamento direcionado ao controle de gastos, às melhorias continuadas e à gestão de processos, em particular, na qualificação do manutenção das aeronaves.

simposio-_saf4398

Fonte: Governo do Espírito Santo.

Safran Helicopters Engines Brasil nas Olimpíadas Rio 2016

Desde o último dia 05 de Agosto, 90 aeronaves de diferentes modelos, cruzam o céu do Rio de Janeiro, garantindo a segurança e o bem estar de atletas e turistas que acompanham os Jogos Olímpicos do Rio.

São 145 turbinas, 03 famílias de motores ( Arriel, Arrius e Makila), mais de 2000 horas de voo, e um único fabricante: Safran Helicopters Engines (Antiga Turbomeca).

motor de Makila 2, Turbomeca Brasil fábrica

A Safran Helicopters Engines, instalada no Brazil há 39 anos, preparou um suporte especial para o evento. São 04 engenheiros, 05 Coordenadores de Suporte e 07 Representantes de Campo, atendendo 24 horas por dia, 07 dias por semana, de forma a garantir o sucesso da  operação.

Além do suporte direto, 05 centros de manutenção e um centro de reparo operam em regime especial, visando complementar esse atendimento.

O fornecimento de peças e motores em regime de urgência também faz parte dessa operação. Localizado em Xerém, Rio de Janeiro, um estoque dedicado com 21 motores e cerca de 200.000 itens (contabilizando cerca de cento e cinquenta milhões de reais), garante o atendimento de qualquer necessidade durante o período dos jogos.

Através dessas ações, a Safran Helicopters Engines expressa sua gratidão pela confiança depositada em suas turbinas e atender as expectativas de seus clientes e de todos aqueles que participam direta ou indiretamente do maior evento esportivo do mundo.

Vista geral das instalações e facilidades para Turbomeca Brasil fábrica

Conheça um pouco sobre a rotina da oficina de manutenção das aeronaves da PM de São Paulo

O Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo possui oficina de manutenção aeronáutica homologada pela ANAC desde outubro de 2008 e realiza, desde então, a manutenção de suas aeronaves. Ela realiza manutenção nos 23 esquilos AS350 da frota que estão distribuídos nas 11 bases do Águia no Estado.

O Grupamento Aéreo ainda possui contrato de prestação de serviço com fornecimento de peças com as empresas Helibras e Turbomeca. Essas empresas proporcionam qualidade e segurança nos serviços realizados.

Atualmente o Grupamento possui mecânicos de manutenção aeronáutica habilitados, todos policiais militares, para realizar nas oficinas do GRPAe manutenções de 7 dias, 10h até 150h. As inspeções de 600h, 12 anos, Inspeção Anual de Manutenção – IAM e Relatório de Condição de Aeronavegabilidade – RCA são feitos pela empresa Helibras.

Na semana passada foi a vez do Águia 06, onde mecânicos de manutenção aeronáutica da Divisão de Manutenção do GRPAe realizaram a terceira manutenção de 150h.

Na semana passada foi a vez do Águia 06, onde mecânicos de manutenção aeronáutica da Divisão de Manutenção do GRPAe realizaram a terceira manutenção de 150h em São Paulo. Essa ação dura em média 05 dias e segue diretrizes de aeronavegabilidade do fabricante da aeronave.

São verificados sistemas como os de combustível, de óleo e hidráulico, além de inspeções visuais e dimensionais de elementos que compõem o grupo motopropulsor, o rotor de cauda e o rotor principal.

Essa ação verifica também os acessórios utilizados em apoio ao policiamento e em missões de salvamento, como o gancho e o imageador térmico.

Essas manutenções são muito importantes para a segurança operacional do GRPAe e são realizadas em todas as aeronaves da Polícia Militar através de um planejamento rigoroso para manter a continuidade do serviço.

Na semana passada foi a vez do Águia 06, onde mecânicos de manutenção aeronáutica da Divisão de Manutenção do GRPAe realizaram a terceira manutenção de 150h.

Para ajudar nessa importante tarefa, o GRPAe possui a Base de Radiopatrulha Aérea de Bauru como uma “filial” da oficina de manutenção de São Paulo e realiza as manutenções nos helicópteros das Bases do interior – Araçatuba, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Piracicaba, além de Bauru.

Para organizar tudo isso, o GRPAe também dispõe de um Controle Técnico de Manutenção (CTM), capaz de planejar toda a frota para que tenham mais disponibilidade. Nos dias atuais está sendo um grande desafio para os gestores de manutenção manter a frota disponível.

A PM mantém suas 11 bases com helicópteros em apoio ao policiamento, no salvamento e no resgate, e são esses profissionais que fazem a diferença.

São policiais militares que fazem voar – você pode confiar!!

Fotos: Divulgação.

Airbus Helicopters em busca de aprimorar as capacidades do H145

A Airbus Helicopters espera capitalizar com a entrada suave do seu novo H145 em serviço – anteriormente, a variante T2 do bimotor médio EC145 – e adicionar capacidades extras à aeronave de asa rotativa de referência.

A primeira entrega do novo Donauwörth, modelo fabricado na Alemanha – que ganha motores atualizados Turbomeca Arriel 2E de 900 cavalos de potência do eixo (671kW), um rotor anti-torque envolto e um novo cone de cauda de fibra de carbono – aconteceu em julho de 2014 ao fornecedor alemão de serviços médicos DRF Luftrerrung.

Desde então, 43 helicópteros foram entregues a 14 clientes, acumulando um total de 10.400 horas de voo, segundo o gerente do programa Dragos Grigorincu. Almeja-se uma disponibilidade de 85%, mas Grigorincu acredita ser possível atingir 90%. “As declarações gerais vindo das operadoras é de que a entrada em serviço tem sido bem suave,” disse ele, com manutenções não programadas “mantidas ao mínimo”.

Airbus Helicopters

Os trabalhos de expansão de envelope já começaram a ser realizados, com voos teste conduzidos em abril e maio deste ano, na Bolívia, para habilitar altitudes de densidade certificadas de 6,000 metros a partir deste ano.

Outros recursos também serão adicionados ao conjunto de aviônica Helionix no próximo ano, incluindo ADS-B Out, um sistema de visão sintética, mapas digitais e a abordagem de Localizador de Desempenho com Orientação Vertical.

Um acessório de voo eletrônico baseado em iPad com total conectividade também está sendo desenvolvido “para os próximos um ou dois anos”, disse Grigorincu.

Um sistema de monitoramento da integridade e do uso também será lançado este ano, que inclui um monitoramento da vibração do motor, algo amplamente solicitado pelas operadoras no segmento de transportação offshore, afirmou ele.

Apesar de 80% das entregas até agora terem sido feitas ao setor de serviços de emergência médica, as operadoras offshore estão gradualmente mostrando interesse pelo helicóptero de oito passageiros.

Isto foi salientado através de um acordo assinado em dezembro para o H145 do Transporte Aéreo Pegaso do México para uso nas operações de petróleo e gás. As entregas devem começar em 2017.

A lista de aeronaves pendentes está agora em 180, uma mistura de encomendas confirmadas e outras opções, disse Grigorincu. A produção da nova variante está aumentando, de 13, em 2014, para 40, em 2015, e crescendo a um máximo de 60 este ano.

Porém, os fabricantes de fuselagem continuam a trabalhar com seus modelos mais antigos, tanto com o helicóptero de base quanto com o EC145e – comercializado agora como o EC145 – com um total de 70 fuselagens ainda a serem fabricadas.

A grande maioria delas está destinada ao programa UH-72 Lakota do Exército dos EUA, com kits fabricados em Donauwörth transferidos a uma instalação em Columbus, no Mississippi, para a montagem final.

A Airbus Helicopters não revela quando retirará o modelo mais antigo de produção, mas provavelmente não estenderá para além de 2016.

Fonte: Flight Global/ Reportagem: Dominic Perry

Heli-Expo 2016: Vendas de turbinas declinam

0

A desaceleração global da demanda por novos helicópteros atingiu os fabricantes, bem como fornecedores, incluindo os fabricantes de turbinas de helicópteros.

A francesa Turbomeca divulgou seus resultados esta semana mostrando uma nova queda de produção de motores no ano passado.

A empresa produziu 718 motores em 2015, uma queda de 16% em comparação com 858 em 2014 . Em comparação, a empresa entregou cerca de 1.000 motores de volta em 2013.

ARRIUS 2R

Maxime Faribault, VP de vendas da Turbomeca, declarou que a indústria do helicóptero como um todo teve uma queda estimada de 27%.

“Nós tivemos esta redução em termos de produção, no entanto, eu diria que a atividade de manutenção tem sido menos afetado pela desaceleração do mercado”, disse Faribault.

Turbomeca manuteniu 1.650 motores no ano passado em comparação com 1.750 em 2014, representando uma queda modesta de 6% nesta área.

Grande parte da desaceleração do mercado pode ser atribuída à queda dos preços do petróleo, que atingiu seu nível mais baixo em uma década em janeiro, abaixo de US $ 30 o barril.

Isso afetou o segmento pesado, mas também tem havido repercussões para outras áreas do mercado.

“Eu acho que o preço do petróleo tem um impacto não só sobre as operações offshore, mas também nos países emergentes que dependem das receitas provenientes do petróleo, tais como Brasil, México e Malásia.”

Uma das vítimas da desaceleração do mercado foi a nova turbina da Turbomeca Makila 2B , um motor com mais de 2,000shp, planejado para equipar o H225e atualizado e que teve sua certificação adiada.

“O baixo nível de operações offshore e a venda de helicópteros pesados ​​significa que não há juros de curto prazo para a Airbus a desenvolver o Makila 2B”, disse Faribault.

“A certificação foi quase alcançado por isso vai ser fácil para Turbomeca para relançar a certificação Makila quando o mercado precisar dele”, acrescentou.

O destaque ficou para as venda da Turbomeca na Ásia , que contrariou a tendência e continuou a crescer no ano passado. A empresa prevê que as vendas nesse mercado também continuarão com sua trajetória ascendente este ano também.

“Em termos de dinâmica, eu diria que a Ásia é o melhor lugar do mundo para o mercado de helicópteros”, disse Faribault.

Três helicópteros não-ocidentais equipados com propulsores Turbomeca estão próximos de fazer seus primeiros voos este ano, incluindo o helicóptero russo Ka-62 , o helicóptero indiano utilitário leve HAL e o helicóptero chinês Avic AC352.

“Eu acredito que atualmente a Turbomeca é o fabricante de turbinas de helicóptero que está na posição mais forte”, disse Faribault. “Nós equipamos a maioria dos helicópteros em operação ou em desenvolvimento neste mercado, diretamente ou com alguma parceria.”

Em termos de desenvolvimento de motores, a Turbomeca revelou que atualmente tem 10 novas variantes de turbinas em desenvolvimento, incluindo uma nova família de motores de alta potência que se enquadram na gama de 2,500shp para 3,000shp.

Novos conceitos como a tecnologia de “sleeping mode”, onde uma turbina é desligada ou colocada em marcha lenta em cruzeiro para diminuir custos e consumo de combustível, também estão sendo explorados.

“Hoje, estamos projetando motores não para a potência que necessitam para cruzeiro, mas para situações de emergência. Então isso significa em modo de cruzeiro o uso de combustível não está otimizado, então o conceito de “sleeping mode” é uma boa solução “, Faribault concluiu.

Fonte: Shephard

BAVOP/PMDF Conclui Instrução de Motor Arriel 1D1

Distrito Federal – Policiais Militares, Bombeiros e Policiais Civis do Distrito Federal concluíram dia 11 de março de 2016 a primeira Instrução de Motor Turbomeca Arriel 1D1 nas instalações do Batalhão de Aviação Policial da PMDF.

Os alunos tiveram aulas do Motor Turbomeca Arriel 1D1 e seus diversos sistemas, documentação técnica, limitações e procedimentos de operação, procedimentos de manutenção, análises de faltas e pesquisa de panes.

Com esta instrução, o BAVOP/PMDF confirma sua capacidade de formação e treinamento dos profissionais de manutenção da aeronave AS350B2 dos grupamentos aéreos da capital do Brasil.

IMG_1171

 

Texto: ST Souza Lopes.

Investigação de acidente em Clutha/Escócia confirma que EC135 não apresentou falhas

As investigações do acidente resultaram em uma série de recomendações para as agências reguladoras europeias, incluindo do Reino Unido; após dificuldades para determinar o porquê de um EC135T2+ da Airbus Helicopters, que havia fornecido suporte para as operações da Polícia da Escócia em Glasgow, no dia 19 de novembro de 2013, ter seus dois motores em chamas e cair, matando 10 pessoas.

O incidente noturno foi atribuído inicialmente à falta de combustível, mas um novo relatório diz que não foi encontrada nenhuma resposta que explicasse o porquê do piloto da aeronave ter desligado as bombas de reserva durante o voo e ter falhado em pousar como previsto, depois de reconhecer avisos repetidos de nível de combustível baixo.

131202202413-02-glascow-1202-horizontal-large-gallery

“O helicóptero não pousou dentro dos 10 minutos especificados pelos Procedimentos de Mau Funcionamento e Emergência da Lista de Verificação do Piloto, seguindo a ativação contínua dos avisos de nível de combustível baixo,” disse a Agência de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB) do Reino Unido em um relatório de 176 páginas no dia 23 de outubro.

A aeronave – G-SPAO – de propriedade e operada pela Bond Air Services, retornava ao heliporto da cidade de Glasgow, mas veio a solo em uma área urbanizada certa de 5 km de distância do seu destino pretendido.

“Os dois motores entraram em chamas devido à falta de combustível, com cerca de 32 segundos de diferença,” disse o relatório.

A aeronave caiu no teto de um estabelecimento público, Clutha Vaults, matando o piloto, dois observadores da polícia a bordo e sete civis e feriu outras 11 pessoas gravemente.

“Apesar da análise detalhada das evidências limitadas disponíveis, não foi possível determinar por que ambas as bombas de transferência de combustível no tanque principal permaneceram desligadas durante a última parte do voo; por que o helicóptero não pousou dentro do tempo especificado, seguindo a ativação dos avisos de nível de combustível baixo; e por que uma chamada de emergência não foi feita pelo piloto,” constatou o relatório.

“Além disto, não foi possível estabelecer por que o pouso e uma auto-rotação mais bem sucedida não foram atingidos, ainda que em circunstâncias especialmente demandantes.”

O radar altímetro da aeronave e a luz de pouso foram deixados desligados seguindo a perda do segundo motor, o que a AAIB cita como um fator contribuidor, devido à “perda das informações de altura e dos sinais visuais reduzidos”.

O relatório observa que “o sistema de transmissão, as pás do rotor principal e o Fenestron não foram usados e não estavam em rotação no momento do impacto.”

Segundo a investigação, “não foi identificada nenhuma falha técnica na aeronave antes do impacto nem nos seus sistemas”.

131202202419-03-glascow-1202-horizontal-large-gallery

Durante a avaliação subsequente, “nenhum dos motores [Turbomeca Arrius 2B2] apresentou qualquer evidência de danos antes do acidente, erro ou falha”, e nenhuma contaminação de combustível foi encontrada.

A aeronave levantou voo com cerca de 400kg de combustível e 73kg de combustível usável permanecia a bordo, pois as bombas de transferência haviam sido desligadas.

Sobre os desafios encontrados na obtenção de informações sobre o voo após o acidente, a AAIB disse:

“É recomendável que a Autoridade de Aviação Civil [do Reino Unido] exija que todos os helicópteros operando sob o Certificado de Operadores Aéreos da Polícia, e com um Certificado Individual de Navegabilidade Aérea emitido pela primeira vez antes do dia 1º de janeiro de 2018, sejam equipados com uma capacidade de registro que capture dados, áudios e imagens na memória doa acidentes que resultaram em sobrevivência.”

Ela também pede a integração dos gravadores de dados de voo em tais aeronaves e, para a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), a exigência das mesmas melhoras para aqueles helicópteros usados pelas organizações de Serviços de Helicópteros de Emergência Médica.

“A Airbus Helicopters revisou o relatório e destacou a ausência de fatores técnicos ligados a este trágico acidente,” disse a fabricante.

Ela acrescentou que “tem trabalhado incessantemente para fornecer às autoridades todas as informações e suportes necessários”, e disse que agora “revisará esse relatório detalhadamente e levará em consideração todas as recomendações”.

A empresa “continuará a trabalhar de forma incansável para garantir a segurança de nossas aeronaves”, disse.

Ao falar com a Flight International, o diretor global de segurança da Airbus Helicopters, Gilles Bruniaux, destacou a decisão da fabricante de instalar o sistema Vision 1000, como um equipamento padrão no cockpit de todas as suas aeronaves de asa rotativa comerciais encomendadas a partir de 2014, como uma “medida proativa”.

O equipamento registra as imagens do cockpit e as atividades de voz durante as operações junto com certos parâmetros de voo.

Bruniaux disse que a empresa também está buscando potenciais melhoras futuras, como a possibilidade de automatizar o sistema usado para transferir combustível dos tanques de reserva, assim o processo não necessitaria de “ação alguma por parte dos pilotos”.

A Bond Air Services observou que enquanto a AAIB não tem feito recomendações específicas para a operadora, “ela está estudando o relatório e continuará trabalhando em conjunto com a fabricante e as agências reguladoras para aprender com seus resultados”.

Fonte: Flight Global/ Reportagem: Craig Hoyle

Saiba mais:

Helicóptero da polícia cai sobre bar em Glasgow, na Escócia

Erro do piloto “não foi a causa” do acidente de Clutha/Escócia

Receba notícias por e-mail

Receba por e-mail novidades do

RESGATE AEROMÉDICO

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Não compartilhamos seus dados com terceiros.

OBRIGADO

por se inscrever !

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.