Paraná – Em oito anos de atividades, a Base Aeromédica do SAMU 192, em Maringá, atendeu 5.164 ocorrências nas regiões Norte e Noroeste do Paraná. O serviço é de responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde (SESA/PR), que mantém contrato com a empresa Helisul Aviação, responsável pelo fornecimento das aeronaves, hangaragem, equipamentos médicos e pilotos.
O helicóptero Saúde 06 opera do nascer até pôr do sol, em um raio de até 250 quilômetros, e é tripulada por um comandante, um médico e um enfermeiro. A equipe é formada por 7 médicos, 7 enfermeiros, 2 pilotos e 2 mecânicos. A atuação do helicóptero otimiza o tempo de resposta, tecnologia embarcada e expertise dos profissionais na assistência aos pacientes graves.
A média semanal é de sete a dez ocorrências, de curta ou longa distância, somando 50 a 60 horas de voo mensais. De acordo com informações da Base, quando não havia o serviço na região, um paciente infartado poderia aguardar períodos maiores que 12 horas para realização de um tratamento definitivo que é a angioplastia. Agora, em até duas horas e meia ele está na unidade referência para ser atendido.
“O grande diferencial deste serviço é dar esperança àqueles pacientes críticos com altíssimo risco de morrer. Muita gente retornou aos braços de seus familiares pela agilidade do equipamento e pela qualificação da equipe de operadores do helicóptero”, disse Mauricio Lemos, coordenador médico da Base Maringá. De acordo com ele, o serviço levou a tecnologia de atendimento até o local onde é necessário.
As ocorrências mais atendidas pelo serviço são os acidentes de trânsito em rodovias, infartos do miocárdio, acidente vascular cerebral em tempo para trombólise, remoção de pacientes graves para centros de referência e transporte de órgãos. A base de Maringá é a segunda do país e a primeira do Paraná a empregar a tecnologia da hemotransfusão em vítimas graves na cena de trauma. 40 vítimas de trauma no trânsito já receberam esse diferencial.
“O dia 26 de novembro de 2016 é muito especial para a equipe de profissionais do helicóptero. Celebramos 8 anos de serviço aeromédico, marcados por sacrifício, coragem e compaixão prestados a nossa comunidade. Agradecemos a cada profissional por sua dedicação incansável em salvar vidas”, disse Vinícius Filipak, médico e gestor da Unidade Aérea Pública – SESA/ PR – SAMU 192.
Maringá – Nesta quinta-feira (22), uma equipe do Serviço de Operações Aéreas do SAMU 192, Base Aeromédica de Maringá, foi acionada pela Central de Transplantes do Paraná para realizar dois voos de transportes de órgãos (Fígado). Um órgão foi de Maringá para Cascavel e o outro voou de Umuarama para Maringá.
O objetivo do emprego da aeronave visa a redução do tempo de isquemia fria e o manuseio correto do enxerto, trazendo resultados ainda mais positivos para o sucesso do transplante.
De acordo com o último relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), entidade nacional que faz o levantamento desses números, de janeiro a junho de 2022, o Paraná registrou 39,7 doações de órgãos por milhão de população, um aumento de 10% em relação ao índice registrado no final de 2021 (35,8). O Paraná é seguido pelos estados de Santa Catarina (37,9 pmp) e Ceará (24,9 pmp). A média nacional é de 15,4 pmp.
O Paraná também é líder no transplante de rim por milhão de população, com indicador de 36,6 pmp, e fica com a vice-liderança no transplante de fígado (26 pmp). Nesses dois casos as médias nacionais são de 22,3 pmp e 9,4 pmp, respectivamente. O Estado ainda apareceu entre as seis unidades da Federação que mais fizeram transplantes de pâncreas (0,7 pmp), pulmão (0,2 pmp), medula óssea (29,1 pmp) e córnea (70,2 pmp).
Segundo a ABTO, o Paraná tem outro componente de destaque: o menor índice de recusas de famílias. Apenas 27% das famílias entrevistadas regularmente pelas equipes paranaenses optam por não fazer a doação. No País, a média de recusa após entrevista é de 44%.
Rondônia – Dentre os serviços prestados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO) nos últimos três anos e meio, o serviço aeromédico recebeu destaque especial, com crescimento considerável na crise da pandemia de COVID-19.
O serviço aeromédico do CBMRO funciona por meio de um Termo de Cooperação junto à Secretaria Estadual de Saúde (SESAU) e Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM).
Além de atuaram efetivamente no transporte de pacientes graves para outros centros de saúde, as equipes também realizaram ações preventivas e de fiscalização em unidades de conservação ambiental; transporte de insumos hospitalares, medicamentos, equipamentos e órgãos vitais.
Em três anos, o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do CBMRO realizou 475 missões, totalizando 2.016 horas de voo. Somente nos anos de 2020 e 2021, mais de 1.212 horas de voo foram utilizadas para transportar pacientes, especialmente no trabalho de enfrentamento à COVID-19.
O GOA possui em operação um avião Grand Caravan EX com capacidade para transportar até dois pacientes graves simultaneamente e um helicóptero AS350B. Em 2022, o GOA formou três novos pilotos de asa fixa. Três pilotos de avião e quatro pilotos de helicóptero estão em formação. Além disso, oito pilotos estão se habilitando em voo por instrumentos e dois tirando a licença de piloto comercial de helicóptero.
O CBMRO está capacitado para realizar atividades de busca e salvamento, resgate (aéreo, terrestre e aquático), operações de salvamento aquático, prevenção e combate a incêndios, primeiros socorros e atendimento aeromédico.
Acre – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) realizaram na sexta-feira (17), mais uma operação aeromédica bem sucedida de paciente no interior do estado. O homem sofreu mal súbito em Cobija, na Bolívia, e chegou em estado grave no hospital Regional de Brasileia (Acre), que fica na fronteira entre os dois países.
“Saímos às 14h de Rio Branco, e em um voo de 45 minutos chegamos em Brasileia. É um voo pela vida, como nós dizemos na instituição. É uma parceria entre SAMU e CIOPAER, que vem dando resultados à sociedade acreana”, destacou o comandante da aeronave de resgate, coronel Carlos Augusto Negreiros.
De acordo com o coordenador do SAMU, Pedro Pascoal, foi necessário aguardar a estabilização do quadro desse paciente para realizar o transporte aeromédico: “Fizemos a remoção após a estabilização do paciente no hospital. No momento certo, a aeronave e equipe foram despachados para atender esse homem, que estava em estado crítico”, afirmou.
Pascoal explica que há uma suspeita de sepse, infecção generalizada, além de um possível quadro de hepatopatia (doença crônica no fígado), ainda por esclarecimento através de exames clínicos. Após o resgate, o paciente ficou internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Pronto-Socorro de Rio Branco.
Ceará – No último sábado (4), operadores de suporte médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que atuam na Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) receberam treinamento sobre desencarceramento veicular.
O curso teve início no dia 28 de maio, com aulas teóricas. As atividades práticas ocorrem durante todo o mês de junho. Três turmas foram divididas para a dinâmica, que é realizada em uma oficina situada em Fortaleza. O objetivo principal foi fortalecer os protocolos diante de resgate de vítimas presas em ferragens após acidente automobilístico, como também padronizar o atendimento de médico e enfermeiro nesse cenário.
O treinamento contou com o instrutor Sargento BM Moura, que também integra o corpo de profissionais da CIOPAER. Foram cinco horas de treinamento, que incluiu manuseio dos equipamentos de desencarceramento, técnicas de desencarceramento, retirada de portas, criação de uma terceira porta, retirada parcial e total do teto do carro, peculiaridades no veículo tombado e capotado e simulado de extração veicular com retirada rápida.
Esta atividade faz parte da formação do operador de suporte médico da Unidade Aérea Pública (UAP), que conta com desencarcerador a bordo do helicóptero, principal equipamento para acessar vítima presa à ferragens. Toda a equipe que tripula a aeronave manuseia esse equipamento, permitindo o revezamento na cena, mitigando a exaustão do profissional e agilizando o tempo de acesso e remoção da vítima, aumentando as chances de sobrevivência.
Neste ano, o serviço aeromédico foi acionado para 29 ocorrências, considerando o período de janeiro até maio.
Santa Catarina – No final da tarde de sábado (21), a aeronave da Polícia Civil, tripulada pelas equipes do SAER/SARASUL, foi acionada pela Central de Regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), para atendimento de um homem de 27 anos, vítima de acidente de moto na rodovia SC-108, entre as cidades de Urussanga a Orleans.
Na chegada da equipe do SARASUL, equipe aeromédica abordou o paciente, que apresentava diversas fraturas e estava em estado grave. Foi necessária realização de intervenção médica avançada para melhorar as condições clínicas da vítima. Após a estabilização clínica, o paciente foi transportado de helicóptero, com suporte avançado, do local do acidente até a cidade de Criciúma, para continuidade de tratamento no hospital São José, referência em trauma.
A equipe realizou operação no período do pôr-do-sol, exigindo mais atenção dos pilotos e dos operadores de suporte médico, pois a operação noturna oferece riscos adicionais. A comunicação entre as equipes, mitigação e gerenciamento de riscos e coordenação de solo são ações necessárias nessas operações.
Ceará – O Curso de Formação de Operador de Suporte Médico (CFOSM) da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas do Ceará (CIOPAER) faz parte do processo seletivo para profissionais de saúde (médico e enfermeiro) aturarem no serviço, sob vinculação no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS) abre edital e divulga o processo seletivo. O curso é aberto para profissionais de saúde do Estado do Ceará e outras unidades da Federação. As seleções seguem as diretrizes da Academia Estadual de Segurança Pública (AESP) e da CIOPAER. As inscrições sempre são gratuitas. Já foram formadas três turmas até o momento.
O processo inicial conta com cinco fases classificatórias:
1ª fase – Inscrições dos candidatos por meio da ficha de inscrição;
2ª fase – Apresentação de atestado médico para habilitação do teste físico;
3ª fase – Teste de Aptidão Física (TAF);
4ª fase – Apresentação de exames de saúde; e
5ª fase – Teste de proficiência em Atendimento Pré-Hospitalar (APH).
O candidato que supera essas fases estará apto a participar do CFOSM. Caso conclua o curso, sendo classificado dentro das vagas ofertadas, estará apto para seguir carreira no serviço aeromédico desta Unidade Aérea Pública (UAP).
A última turma concluiu com formatura em 5 de novembro de 2021. A carga horária foi de 192 horas, transcorridas entre os dias 3 a 30 de Outubro de 2021. O curso iniciou com 87 profissionais, concorrendo a 33 vagas, sendo 15 vagas para médicos e 15 para enfermeiros do Estado, além de outras três para médicos ou enfermeiros de outras unidades da Federação.
Contou com professores pilotos, operadores aerotáticos, médicos e enfermeiros altamente capacitados e técnicos para cada disciplina. Foram ministradas aulas teóricas e práticas de noções de meteorologia e geografia; equipamentos de emergência e sobrevivência; salvamento aquático e terrestre; segurança de voo, navegação aérea em condições de emergência; operações em alturas; entre outros importantes conteúdos.
A instituição seguiu as recomendações do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº. 90, que versa sobre as Operações Especiais de Aviação Pública. Ao final, se formaram 14 médicos e um enfermeiro.
Um dos formandos foi o médico e tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, Warner Campos. Ele ressaltou a importância dessa qualificação e do serviço aéreo desenvolvido pela CIOPAER.
“Eu fiquei impressionado com a qualidade do curso, a quantidade de equipamentos e o conhecimento de alto padrão dos profissionais envolvidos. Esse é um serviço de excelência no que diz respeito à busca, resgate, salvamento e atendimento. É um mundo totalmente diferenciado do pré-hospitalar terrestre, que eu já tenho uma experiência, mas eu fui impactado com a tecnologia, com a mudança de postura e principalmente com a equipe. Estamos prontos para atuar com excelência e prestar o melhor apoio médico, melhor suporte médico à população cearense”, pontuou o discente.
O Ceará tem se destacado no investimento no campo de operações aéreas, tanto na aquisição de aeronaves bimotoras, quanto na capacitação e qualificação de profissionais de saúde para o serviço aeromédico. Isso implica em um maior impacto na segurança e salvamento de vidas cearenses.
As remoções aeromédicas são cada vez mais comuns e necessárias, haja visto a demanda de pacientes graves ou potencialmente graves que requerem meios de transporte mais ágeis e eficientes. A pandemia de COVID-19 foi um exemplo de empenho, novas aquisições e uso dos meios disponíveis. Viu-se nesse período a importância no investimento em profissionais de forma continuada, fator que eleva a qualidade de atendimento, com foco no paciente, que estará mais seguro.
Ceará – Na última sexta-feira (06), uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) realizou o transporte aeromédico de dois pacientes queimados, vítimas de explosão de uma padaria, na cidade do Crato. Os feridos sofreram queimaduras de grandes proporções, sendo atendidos inicialmente em um hospital local.
De acordo com as primeiras informações, o motivo da explosão teria sido decorrente de um vazamento de gás dentro do estabelecimento comercial. Com a grande área de superfície corporal queimada e evolução rápida da gravidade, foi necessário acionar o serviço aeromédico para transportar com maior agilidade ao serviço de referência, na capital do Estado.
Os dois pacientes foram transportados simultaneamente por ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), do hospital local, na cidade do Crato, para a base da CIOPAER, na cidade de Juazeiro do Norte, distante apenas 10km.
Na base, o helicóptero Fênix 07 que comumente transporta um paciente por vez, já estava adequadamente equipado para transportar os dois pacientes num único voo. As equipes do SAMU e CIOPAER embarcaram os pacientes. E após avaliação pré-voo da equipe aeromédica, a aeronave se decolou de Juazeiro do Norte para Fortaleza, num voo de 1h45min.
No momento do pouso na capital, duas ambulâncias do SAMU já aguardavam os pacientes, que foram levados com segurança até o Instituto José Frota (IJF), unidade de referência em Trauma no Ceará, onde possui uma unidade especial para atendimento de paciente com queimaduras graves.
Transportes duplos não são comuns. Uma característica interessante num voo desse tipo é a necessidade de organização de uma grande logística que contribua no sucesso dessa missão.
Fatores importantes são necessários, como: comunicação entre as equipes (transporte, regulação médica, hospital de origem e hospital de destino), equipamentos em dobro, equipe médica de transporte terrestre dobrada e atenção intensa da equipe aeromédica no voo (monitorando todas as condições fisiológicas e na expectativa de abordagem a qualquer momento).
Suíça – A aquisição de nove aeronaves Airbus H145s de cinco pás faz parte do planejamento do operador de resgate aéreo Rega (Swiss Air-Rescue Service) em substituir as atuais versões de quatro pás. Os novos H145s virão equipados com um sistema de navegação de última geração que melhorará as capacidades da missão e a segurança das operações.
“O H145 provou-se plenamente em nossas operações desde que entrou em serviço em 2018. Estamos ansiosos para operar a versão de cinco pás em nossas bases HEMS na Suíça. Os helicópteros nos permitirão aumentar ainda mais nossas capacidades de missão e segurança de nossas operações”, diz Ernst Kohler, gerente da Rega.
O novo sistema de navegação integrado usará os recursos do Flight Management System GTN750 Xi da Garmin. Ele integrará e controlará um sistema multissensor que fornece capacidades de navegação altamente precisas e confiáveis. Mesmo em caso de perda de sinal GPS, o helicóptero navegará com segurança graças ao sistema de navegação inercial da Thales.
Essa solução aumentará ainda mais o desempenho da navegação em condições IFR e permitirá que o helicóptero seja certificado RNP-AR 0.1, que é um procedimento de navegação mais preciso no ambiente de helicópteros. A configuração também inclui um novo guincho Vincorion que está sendo certificada no H145 de cinco pás.
A nova versão do helicóptero bimotor H145 aumenta a carga útil do helicóptero em 150 kg e apresenta conectividade a bordo por meio da integração do Sistema de Comunicação Aerotransportada (WACS) sem fio, permitindo a transmissão contínua e segura dos dados gerados pelo helicóptero.
Além disso, é alimentado por dois motores Safran Arriel 2E e equipado com controle de motor digital de autoridade total (FADEC) e o conjunto de aviônicos digitais Helionix. Inclui um piloto automático de 4 eixos e sua pegada acústica particularmente baixa torna o H145 o helicóptero mais silencioso de sua classe.
Sobre a Swiss Air-Rescue Service Rega
Fundada em 1952, a Rega é um serviço privado de resgate aéreo sem fins lucrativos que presta assistência médica na Suíça e em Liechtenstein, por meio de 13 estações HEMS. Em 2021, as tripulações dos helicópteros realizaram 14.330 missões, incluindo o transporte de 471 pacientes com COVID-19.
Os helicópteros Rega voam com 3 profissionais na tripulação: um piloto, um médico de emergência e um paramédico, que também é treinado para auxiliar o piloto em comunicação por rádio, navegação e operações de guincho.
Paraíba – O Núcleo de Educação Permanente (NEP) do SAMU de João Pessoa realizou treinamento aeromédico para 32 profissionais, sendo 16 médicos e 16 enfermeiros. O objetivo desse treinamento de educação continuada foi aperfeiçoar as habilidades técnicas dos profissionais que embarcam em missões aeromédicas, para que o atendimento aos pacientes seja cada vez mais seguro e qualificado.
As atividades foram divididas em quatro modalidades: atendimento inicial ao paciente politraumatizado (seguindo o protocolo do PHTLS), operações em altura, noções de sobrevivência aquática e noções de segurança de voo, em embarque e desembarque de pacientes na aeronave.
Participaram como instrutores desse treinamento profissionais do Grupamento Tático Aéreo da Paraíba e também do próprio NEP do SAMU. A carga horária total foi de 20 horas de aulas e as instruções ocorreram entre os dias 4 a 18 deste mês, com direito a cerimônia de encerramento na própria sede do SAMU.
Alagoas – Equipe aeromédica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Alagoas, realizou na tarde de sábado (19), o transporte inter-hospitalar de uma paciente de 65 anos, com suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC), do hospital do município de Joaquim Gomes para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.
De acordo com o médico de voo do SAMU, Diogo Gonzaga, “a paciente apresentou rebaixamento de nível de consciência e déficit motor do lado esquerdo do corpo, percebido ao acordar, necessitando de abordagem médica especializada com o melhor tempo resposta possível, a fim de evitar a progressão da enfermidade e aumentar a possibilidade de complicações ou até mesmo a morte”, destacou o médico socorrista.
Importância do atendimento rápido no AVC
O paciente com AVC necessita recuperar o fluxo adequado de sangue no cérebro o mais rápido possível. Quanto maior o tempo sem atendimento médico especializado, maior será a área do cérebro acometida e maiores serão as lesões e o risco de morte.
Por esse motivo, o serviço aeromédico está cada vez mais atuante neste tipo de abordagem. O tempo hábil impacta diretamente no prognóstico de cura do paciente.
Mike Biasatti Publicado originalmente em AirMed&Rescue
EUA – A aviação é uma daquelas indústrias que te possibilita realizar muitas atividades, desde combater incêndios, fazer voos panorâmicos, operações offshore, transportar pessoas e cargas e pilotar helicópteros aeromédicos. Cada vocação específica de voo exige um conjunto de habilidades aeronáuticas básicas necessárias para todos os pilotos de helicóptero e, então, requer talentos mais estreitamente definidos para desempenhar as funções da posição. Em todos os lugares há requisitos diferentes.
As empresas aeromédicas nos Estados Unidos têm seus próprios requisitos específicos para os candidatos. Quando eu era um aspirante a piloto de HEMS (Helicopter Emergency Medical Services), antes da designação ser alterada para HAA (Helicopter Air Ambulance), os mínimos para entrada, especialmente para pilotos civis treinados como eu, eram assustadores:
Licença comercial de helicóptero (preferencial ATP);
Bacharelado preferencial;
3.000 horas de voo totais;
Categoria de 2.500 horas de piloto em comando (PIC);
500 horas de tempo de asa rotativa;
250 horas de voo noturno;
100 horas Condições Meteorológicas por Instrumento (IMC).
Cada empresa definiu seus próprios mínimos e requisitos, além do requerido ao portador de uma Licença de Piloto Comercial de Helicóptero. Esses requisitos eram da principal empresa aeromédica daquela época e que eram meus objetivos, mas teria uma ampla exposição a outras formas de voo para acumular as horas necessárias.
Passados 20 anos, as coisas se afrouxaram um pouco. O serviço de ambulância aérea experimentou uma explosão de crescimento, e com isso, além de uma oferta finita de pilotos de helicóptero que poderiam atender os mínimos rigorosos, esses requisitos foram ajustados. Os mais comuns agora têm a seguinte aparência:
2.000 horas de voo totais;
1.000 horas PIC na categoria;
500 horas de tempo de asa rotativa de motor a reação;
100 horas noturnas em comando;
50 horas IMC real ou simulado.
Os tempos mudam
Em 2014, a Federal Aviation Administration (FAA) adicionou a seção 600 à parte 135 dos FARs (Federal Aviation Regulations), estabelecendo requisitos organizacionais para os pilotos que trabalham em operadores aeromédicos.
Desde 2017, todos os pilotos HAA devem possuir uma qualificação por instrumentos. A grande maioria dos helicópteros opera em uma configuração de regra de voo visual (VFR), mas um grande número dos acidentes que a indústria experimentou foram considerados, pelo menos em algum ponto, o resultado de voo VFR em condições meteorológicas por instrumentos (IMC).
Além disso, o FAR 135.00 estabelece condições meteorológicas mínimas em espaço aéreo Classe G (não controlado). Os requisitos de equipamento da aeronave foram introduzidos, assim como a maioria das mudanças, dando aos operadores a oportunidade de colocar sua frota e tripulação em conformidade.
Em 2016, as empresas que operam com 10 ou mais helicópteros foram obrigadas a criar um OCC (Centro de Controle de Operações) com pessoas para verificar o planejamento do piloto, verificar suas avaliações meteorológicas e monitorar seu progresso de voo.
Nenhum piloto poderia partir em uma solicitação de voo até que um membro do OCC tivesse revisado sua avaliação de risco submetida para incluir planejamento de combustível, rota, tipo de voo e muitos outros detalhes aplicáveis à solicitação de voo proposta.
Os pilotos agora eram obrigados a determinar uma altitude mínima segura para o voo proposto e garantir que eles pudessem ultrapassá-la em 300 pés durante o dia e em 500 pés à noite. Em 2017, requisitos de planejamento de voo para auxiliar na redução do CFIT (Controlled Flight into Terrain or Obstacles), muitos dos operadores já haviam implementado a maioria desses mínimos em seu próprio manual de operações e, em certa medida, foram além do que estava sendo necessário, então a transição – para muitos – foi bastante tranquila, mas a partir de então, todos tiveram que operar sob as mesmas regras.
Realidade de voar um HAA
Portanto, levando em consideração a miríade de requisitos técnicos listados acima, o que é necessário para ser um piloto HAA nos EUA?
Você deve ter um certificado de piloto comercial de helicóptero com qualificação de instrumento. Você deverá obter e manter um exame médico de voo de segunda classe anualmente, embora alguns operadores exijam um exame de primeira classe (No Brasil é chamado de CMA – Certificado Médico Aeronáutico).
Você precisará atender, ou estar muito próximo, a experiência de tempo de voo necessária que cada empresa em particular tem, mas não desanime, muitos operadores farão algumas exceções se um dos requisitos estiver com menos tempo e o outra com mais. Muito de seu sucesso virá de suas habilidades interpessoais.
Trabalho em equipe
Para ter sucesso como piloto HAA nos EUA, você precisará trabalhar em equipe. Uma configuração comum para helicópteros aeromédicos nos EUA é um piloto, uma enfermeira e um paramédico. Todas as operações são conduzidas tendo como base o gerenciamento dos recursos da tripulação.
Embora sua equipe médica não seja aviadora, eles oferecem dois pares de olhos extras, que podem realmente ser úteis quando você está pousando em uma área restrita, residencial, com cabos de energia e árvores ao redor.
Aprender a solicitar sua opinião, especialmente quando se trata da deterioração do tempo, é essencial. Alguns helicópteros aeromédicos são classificados para voos IFR (Instrument Flight Rules). Normalmente, mas nem sempre, esses são helicópteros bimotores com sistemas redundantes para incluir um piloto automático. O trabalho em turnos não é para todos, mas tem seus benefícios!
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Turnos de trabalho do piloto
Uma programação típica para o piloto é de sete turnos ativos, seguidos de sete turnos de descanso. São turnos de 12 horas e, em alguns programas – como o meu – os sete turnos são divididos entre dia e noite. Por exemplo, trabalho de quinta a domingo (das 07:00 às 19:00) e depois, após 24 horas de folga, trabalho de segunda a quarta à noite (das 19:00 às 07:00).
O horário mais comum é trabalhar sete turnos diurnos consecutivos, depois ficar sete dias de folga e, quando voltar, trabalhará sete turnos noturnos. Ao todo, você obtém metade do ano de folga.
Checklist
Um dia de trabalho típico envolve chegar à sua base designada, que pode ser em um aeroporto, heliporto de hospital ou local independente. A equipe de saúde normalmente trabalha em turnos de 24 horas.
Você se encontra com o piloto de plantão e informa sobre seu turno, quaisquer problemas com a aeronave ou manutenção planejada, o clima atual e quaisquer voos pendentes. Feito isso, ele ou ela vai embora, e seu dia realmente começa.
Inicie dando uma olhada no diário de bordo da aeronave para verificar se há trabalho feito, informe o mecânico que está no local e, em seguida, prossiga para a aeronave. Verifique o tempo atual e a sua previsão para ver como estão as condições e o que pode esperar durante o seu turno.
Um pré-voo permite que você verifique se tudo está em ordem, as luzes estão funcionando, nenhum óleo gotejando, quantidade de combustível, etc. Um helicóptero tem um milhão de peças, todas voando em formação e operando sob uma grande pressão de torque, portanto, é fundamental que você dê uma boa olhada em todos os componentes críticos.
Seu mecânico fará uma verificação de aeronavegabilidade a cada poucos dias, que é um exame mais detalhado da aeronave e qualquer manutenção programada (que é muito).
Preparados para a missão
A aeronave parece estar bem, você tem tudo que precisa para sua primeira solicitação de voo, agora é hora de informar a equipe de saúde. Eles podem muito bem ter estado na aeronave durante sua inspeção, verificando seus equipamentos e vários medicamentos que carregam.
Você discutirá com eles o clima, qualquer trabalho realizado ou esperado a ser feito na aeronave, quaisquer incidentes relacionados à segurança que ocorreram, quaisquer boletins de segurança e um briefing geral que inclui lembretes para proteger qualquer equipamento solto e permanecer vigilante, especialmente durante a decolagem e o pouso, mas na verdade, o tempo todo.
Gosto de lembrar à minha tripulação que cada assento da aeronave tem um ponto de vantagem que nenhum outro assento possui de forma idêntica. Pode haver alguma sobreposição, mas cada ângulo de visão é único, e eles precisam assumir a propriedade dessa área e garantir que o piloto não faça nada inesperado.
Um dos meus melhores amigos costumava dizer “se o voo não foi nada chato, fiz algo errado”. Embora o estresse de tratar os pacientes seja tudo menos enfadonho, o voo em si deve ser.
São várias as funções administrativas partilhadas pelos quatro pilotos da base, pelo que pode muito bem haver algumas para cuidar, assim como verificar no Centro de Comunicação e Regulação. Pense no Com Center como os despachantes do programa. Eles recebem ligações de várias agências ou hospitais solicitando o transporte de alguém. Suas responsabilidades são muitas.
E agora você espera. No início, para mim, não era incomum voar de dois a cinco pacientes em um turno. Com o passar dos anos, o número de helicópteros médicos cresceu tanto que um voo por turno não é incomum e, às vezes, você pode não receber nenhuma solicitação. Durante o turno, você fica de olho no tempo, pode estudar, é claro que tem televisão para assistir, uma pequena cozinha para preparar as refeições e cada tripulante tem seu próprio quarto com vários itens relacionados ao trabalho e uma cama.
Quando acontece o acionamento
Quando chega uma solicitação de voo, o piloto verificará o tempo. Se não for capaz de voar (tempestades na área, teto abaixo de VFR ou IFR dependendo do programa, condições de gelo, etc.), você terá que recusar esses voos. Se o tempo estiver aceitável, avise a equipe de saúde, reúna o que for necessário, e siga para a aeronave.
Sempre ande completamente ao redor da aeronave antes de entrar. Muitos pilotos, por um desejo de serem rápidos, passaram por cima de um cabo de alimentação conectado à aeronave ou de uma capota que foi deixada aberta. A tripulação médica deve estar chegando e dar uma volta também. A redundância ajuda na segurança.
Foi-lhe dada uma distância e um rumo, o que lhe permite traçar o seu curso e eles irão fornecer-lhe as coordenadas GPS para a localização. Cerca de metade das solicitações são de hospitais menores que precisam remover pacientes para hospitais maiores, onde há atendimento especializado disponível, e a outra metade é de agências de EMS (Emergency Medical Services) que respondem a acidentes de trânsito, pacientes com derrame cerebral, ferimentos por arma de fogo, entre outros.
Nesses casos, a unidade terrestre no local configurará uma zona de pouso e o informará sobre quaisquer perigos. Após o pouso, a equipe de saúde partirá da aeronave para a ambulância que o espera, ou para o hospital, e posteriormente retornará com o paciente.
Você é responsável por manter um controle sobre qualquer mudança nos padrões climáticos, requisitos de combustível para o próximo trecho de voo, calculando o maior obstáculo ao longo da próxima rota. O tráfego na comunicação de rádio pode ficar um pouco opressor às vezes.
Você deve manter uma escuta atenta nas frequências ATC (Controle de Tráfego Aéreo) para qualquer espaço aéreo em que esteja operando, ficar atento no rádio de despacho da empresa e ao canal ar-ar para acompanhar o tráfego local de helicópteros nas áreas em que você estará operando. Às vezes, parece que todo mundo quer falar ao mesmo tempo, então você precisará priorizar. O velho ditado vem à mente: Aviar, navegar, comunicar.
Não fique tão envolvido em conversas de rádio a ponto de se distrair de sua função principal de manter o nível da aeronave, voando na direção certa e longe de quaisquer alvos conflitantes. Pilote a aeronave primeiro, navegue na direção que ela precisa seguir e, em seguida, responda às chamadas de rádio.
Uma vez que o paciente esteja embarcado e você tenha chegado ao centro de trauma ou instalação de recebimento, a equipe de saúde irá desembarcar o paciente e levá-lo para o hospital e passar o caso para o médico ou enfermeiro receptor. Enquanto isso, não é incomum que o piloto voe para um local próximo para abastecer, de modo que, quando a tripulação voltar, estejam prontos para aceitar novo pedido.
No voo de volta, a equipe de saúde e o piloto terão que cumprir listas de verificação para tudo (checklist) e elas o mantêm longe de problemas. Siga-os. Depois que o corte do motor for concluído, execute outra caminhada completa ao redor da aeronave procurando por algo que não esteja certo, óleo ou fluido hidráulico escorrendo pela lateral, travas estouradas, apenas uma boa olhada.
Ao retornar ao escritório do piloto, você registrará os detalhes do voo, do combustível que adquiriu e enviará. Faça um debriefing com sua tripulação e especialista em comunicação para ver se houve algum problema durante qualquer parte do voo. Um processo contínuo de melhoria ocorre para garantir que estejamos cumprindo nossa missão de fornecer transporte aeromédico seguro, rápido e eficiente para pessoas com problemas de saúde.
O que mais importa é uma atitude positiva
Qualquer piloto que se candidate a um emprego aeromédico provavelmente terá as qualificações necessárias, mas o que diferencia um candidato de outro é a atitude. Uma atitude positiva, aberta a críticas, sugestões, sem perder a paciência é fundamental. Uma pessoa que gosta de trabalhar em um ambiente colaborativo, que vai acima e além do que se espera, com boa atitude mesmo depois de decorridas 11 horas do seu turno de 12 horas.
Os dias podem parecer longos; certifique-se de que está tudo bem com algumas horas de inatividade e, de repente, momentos de urgência. Aqueles que são mais bem-sucedidos nesta linha de trabalho podem realizar multitarefas com sucesso, evitando permitir que a suposta urgência do paciente altere sua responsabilidade e o resultado seguro de cada voo, e sinceramente, é ótimo estar por perto de alguém agradável e que gosta de fazer parte de um time de pessoas que gostam de ajudar os outros.
É um trabalho fantástico e vale a pena os sacrifícios que você terá que fazer para chegar lá.
Boa sorte!
Sobre o Autor – Mike Biasatti – Piloto de helicóptero e ambulância aérea (HAA) nos Estados Unidos há mais de 15 anos e piloto de helicóptero certificado desde 1989. Em 2008, o ano mais mortal já registrado na indústria de HAA dos EUA, ele fundou o EMS Flight Crew (AirMed & Rescue), um recurso online para equipes aeromédicas compartilharem experiências e aprenderem umas com as outras com o objetivo de promover a segurança no setor.
Texto traduzido e adaptado por Eduardo Beni, Editor do Resgate Aeromédico.
Alagoas – Equipe aeromédica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) de Alagoas foi acionada para socorrer vítima de atropelamento na cidade de Campo Alegre, região Agreste do Estado. A equipe do SAMU trabalha em parceria com a Chefia Aérea Especial da Segurança Pública (CAESP).
Segundo testemunhas, um funcionário da Usina Porto Rico foi atingido na cabeça pela porta de um caminhão em movimento. De acordo com Reginaldo Melo, médico do serviço aeromédico do SAMU Alagoas, o paciente do sexo masculino, 35 anos, sofreu um Traumatismo Crânio Encefálico (TCE).
“Assim que chegamos ao local, fizemos os primeiros socorros na vítima, juntamente com os socorristas da USB de São Miguel dos Campos. Pela gravidade da situação, realizamos o transporte no helicóptero e, em mais ou menos 15 minutos de voo, estávamos deixando o paciente no HGE [Hospital Geral do Estado]”, relatou o médico.
Na unidade hospitalar, a vítima foi submetida a um procedimento cirúrgico e está se recuperando com o quadro de saúde considerado estável.
Remoção aeromédica
Após deixar o paciente no HGE, a equipe fez a transferência de uma recém-nascida para a cidade de Recife (PE). A bebê tem 18 dias de vida e foi transportada da Maternidade Escola Santa Mônica (Mesm) para o Real Hospital Português, onde será submetida a uma cirurgia cardíaca para corrigir uma cardiopatia congênita.
A Líder Aviação e o maior rally das Américas firmaram parceria para garantir atendimento aeromédico aos competidores da 28ª edição dos Sertões. A saída acontecerá na Fazenda Velocittà, em Mogi Guaçu (SP) no dia 31 de outubro, e tem chegada prevista em Barreirinhas (MA) no dia 7 de novembro, passando por Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás e Tocantins.
No Rally dos Sertões a operadora Líder Aviação estará com duas aeronaves configuradas como UTI Aérea para oferecer cuidados médicos a todas as equipes da competição. A empresa é pioneira no serviço de transporte aeromédico no Brasil e já realizou mais de 7.500 remoções de pacientes.
Além disso, o Táxi Aéreo oferecerá serviço de contratação de voos fretados, através do site sertoes.lideraviacao.com.br. A página é destinada aos participantes do Rally dos Sertões que quiserem registrar o seu interesse em uma compra de assentos para a volta do evento.
“As pessoas poderão contar com toda a expertise e a segurança da nossa operação, principalmente em momentos como este, que requer cuidados especiais. Para isso, reforçamos os protocolos de higienização, desinfecção e assepsia das aeronaves, seguindo todas as orientações de prevenção dos órgãos de saúde nacionais e internacionais”, frisou Bruna Assumpção, diretora superintendente de Manutenção, Fretamento e Gerenciamento de Aeronaves.
Para Joaquim Monteiro, CEO do Sertões, esta parceria tem total sinergia com o Sertões. “Nos movemos por locais remotos, distantes dos grandes centros, portanto precisamos ser auto suficientes para o caso de resgate aeromédico. A equipe aérea do Sertões tem uma grande responsabilidade, que é dar segurança aos competidores. Com a Lider, além de segurança, agregamos o conforto, com a disponibilização de assentos e de voos fretados. Portanto, é uma grande satisfação anunciar essa parceria e poder contar com toda a experiência da Líder”, destacou.
Segundo os organizadores será um “Rally da Solidariedade”. Pretendem levar acesso à medicina para as comunidades remotas e carentes do Brasil. O projeto social prevê instalação de cabines de telemedicina para atendimento médico gratuito de qualidade e aquisição de cestas básicas de pequenos produtores locais que serão distribuídas nas regiões, aos que estão sem trabalho e renda.
Rondônia – Nos últimos dias, o avião Resgate 03, modelo Grand Caravan, do Comando Operacional Aéreo do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia vem salvando vidas e transportando insumos para suprir as demandas das Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) que recebem pacientes com COVID-19.
Para ampliar o serviço de atendimento de transporte aeromédico no estado, oferecendo mais segurança ao paciente e aos operadores de suporte médico, no final de julho, equipe do Comando Operacional Aéreo foi até Porto Alegre, Rio Grande do Sul, para instalar kit aeromédico completo na aeronave.
A empresa Aeromot realizou a instalação dos equipamentos, o que a deixou apta a transportar pacientes, ampliando a capacidade de atendimento à população. A parceria firmada com o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, que entendeu o propósito do projeto UTI Aérea apresentado pelo Corpo de Bombeiros, tornou possível o investimento de R$ 569.400,00.
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Antes mesmo da instalação do kit aeromédico homologado, nesse período, a equipe realizou transporte de uma gestante de alto risco, de 32 anos, que mora no município de Rolim de Moura. A paciente estava com complicações e precisou de tratamento especializado em São José do Rio Preto no estado de São Paulo.
Na mesma viagem, uma criança de quatro anos, que estava internada no Hospital Infantil Cosme e Damião, em Porto Velho, foi aerotransportada até São Paulo para tratamento em hospital especializado.
Além desses transportes, a equipe levou de São Paulo para Rondônia, 400 quilos em equipamentos, dentre eles, bombas de infusão, monitores e ventiladores para a Secretaria de Saúde suprir as demandas das UTIs.
Para o comandante do Comando Operacional Aéreo, major BM Philipe Maia Leite, com o novo kit instalado no avião, o atendimento será ampliado, onde o “transporte aeromédico especializado de pacientes será melhor otimizado, com eficiência e de baixo custo”.
Paraná – Equipe aeromédica do CONSAMU decolou com destino ao município de Terra Roxa na tarde de terça-feira (28), para realizar transferência de uma mulher de 79 anos de idade. A paciente portadora de hipertensão arterial e diabetes foi vítima de um acidente vascular cerebral.
A mulher foi submetida à Intubação Oro Traqueal pois houve rebaixamento do nível de consciência quando era atendida na UPA daquela localidade. A aeronave pousou no heliporto da UPA de Terra Roxa. Após atendimento e estabilização, como apoio do SAMU, a paciente foi transferida para o Hospital Universitário do Oeste do Paraná, em Cascavel.
Pará – O Governo do Pará entregou, na quarta-feira (22), em Santarém, oeste paraense, o terceiro Hospital de Campanha para o combate ao novo coronavírus e o serviço de transporte aeromédico. A estrutura fica no espaço Pérola do Tapajós, com 120 leitos, distribuídos em uma área de 3,6 mil metros quadrados.
O transporte aeromédico contará com um helicóptero AS350 B2 (Saúde 01) e uma equipe composta por um piloto, uma enfermeira e um médico, que darão apoio aos pacientes que precisem se deslocar para os hospitais de referência, como o Regional do Baixo Amazonas.
O protocolo de atendimento está sendo montado e, assim que concluído, os municípios serão informados. Uma outra equipe aeromédica foi instalada na Base Belém com o helicóptero Saúde 02 (EC130B4).
O Hospital de Campanha em Santarém é uma unidade de retaguarda para a população, que há mais de 40 dias permanece em isolamento social, com redução das atividades. Os pacientes com sintomas da COVID-19 deverão procurar a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA 24h). Destes, apenas os que estiverem com crise respiratória aguda serão encaminhados ao Hospital de Campanha.
O Hospital de Campanha em Santarém atenderá moradores das regiões do Oeste do Pará, Baixo Amazonas, Xingu e Tapajós e está sendo gerido pela Organização Social Pan-Americana. Além desse hospital, o Governo já entregou um Hospital de Campanha em Marabá, com 120 leitos, em Belém, com 420 leitos e irá entregar o de Breves, com outros 60 leitos.
Pará – O Governo do Pará, através da Secretaria de Saúde (SESPA), formalizou na semana passada, a contratação emergencial de serviço de resgate e transporte aeromédico com a empresa Helisul Táxi Aéreo, com implantação de duas bases, uma na cidade de Belém e outra em Santarém.
Na segunda-feira (20), o helicóptero Saúde 02 (EC130B4) da Base Belém foi acionado pela Central Estadual de Regulação da SESPA pela primeira vez. A equipe decolou com destino à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Cametá para embarcar uma mulher de 58 anos de idade, vítima de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)
A paciente depois de preparada e estabilizada pela equipe médica foi levada de helicóptero ao Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém, para tratamento especializado. O trajeto terrestre possui mais de 230 km e inclui uma travessia de balsa. Para essas áreas o transporte aéreo é o meio mais rápido e recomendado ao paciente.
Bases Aeromédicas
Na Base Belém, é utilizado um helicóptero EC130 B4 (Saúde 02) com disponibilidade para voar 100 horas mensais. Em Belém, a equipe é formada por médicos e enfermeiros da SESPA. Os pilotos são da Helisul.
Em Santarém, está alocado um helicóptero AS350 B2 (Saúde 01) com previsão de 80 horas de voo mensais. Nessa base toda a equipe de voo é formada por pilotos, médicos e enfermeiros da Helisul.
Pará – O Governo do Pará vem realizado diversos chamamentos públicos para enfrentamento ao COVID-19, através do Portal da Transparência.
No dia 13 de abril, a Secretaria de Saúde do Pará (SESPA) publicou Dispensa de Licitação no Diário Oficial sobre contratação, em caráter emergencial, pelo prazo de 180 dias, da empresa Helisul Táxi Aéreo para serviços de resgate e transporte aeromédico no Estado.
Segundo a publicação, as cidades de Belém e Santarém foram definidas como bases do serviço aeromédico e a partir delas atenderão pacientes graves entre diferentes municípios do Estado do Pará.
A coordenação do serviço ficará a cargo da Central Estadual de Regulação da SESPA e serão alocados dois helicópteros, uma para cada base. Além disso cada aeronave deverá possuir equipamentos médicos, material técnico e insumos de Suporte Avançado de Vida para transporte de adultos, crianças, neonatos (incluindo prematuros).
Para a Base Belém, será utilizado um helicóptero EC130 B4 (Saúde 02) com disponibilidade para voar um estimado de 100 horas mensais. Em Belém, a equipe formada por médicos e enfermeiros será constituída por profissionais de saúde da SESPA. Os pilotos serão da Helisul.
Em Santarém será alocado um helicóptero AS350 B2 (Saúde 01) com previsão de 80 horas de voo mensais. Nessa base toda a equipe de voo será formada por pilotos, médicos e enfermeiros da Helisul.
O serviço nas duas bases deverá estar em funcionamento nos próximos dias. As equipes da Helisul e da SESPA passarão por treinamento e as aeronaves estão sendo preparadas para a operação. Esses helicópteros aeromédicos, equipes, equipamentos e insumos contratados pela SESPA aumentarão a capacidade do Estado no atual cenário.
Além do serviço aeromédico contratado pela SESPA, o Estado do Pará possui o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) e que, além das atividades policiais e de resgate (operação multimissão), também prestam apoio ao combate da pandemia de COVID-19.
O GRAESP possui uma frota com 11 aeronaves, sendo seis helicópteros e cinco aviões. Em 2019 foram contabilizadas 2.400 horas de voo. Em todo o Pará há cinco bases do GRAESP, localizadas em Belém, Altamira, Marabá, Redenção e Santarém.
Distrito Federal – O Ministério da Saúde (MS) publicou a Portaria Nº 466/20 no Diário Oficial da União de 23 de março de 2020, habilitando a Unidade Móvel Aérea (Aeromédico) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, que atua integrado com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).
O Serviço Unificado de Atendimento Pré-Hospitalar (SUAPH) do DF é resultado da Portaria Conjunta Nº 40 de 2018, instituída entre a Secretaria Estadual de Saúde e o Corpo de Bombeiros Militar do DF.
A portaria do MS que habilitou o helicóptero EC135 T2 (Resgate 03) do Corpo de Bombeiros Militar, que atua integrado com o SAMU 192, definiu o repasse anual de R$ 462.000,00. Além disso, a portaria redefiniu o custeio da Central de Regulação das Urgências (CRU) do DF e estabeleceu recursos no montante anual de R$ 2.083.200,00.
No total serão repassados anualmente o valor de R$ 2.545.200,00, a ser incorporado ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC), do Distrito Federal.
Paraná – Dois graves acidentes na terça-feira (10) mobilizaram bombeiros, equipes médicas (médicos e enfermeiros) e socorristas. BPMOA, SAMU, SIATE e socorristas das concessionárias das rodovias BR-116 e BR-476 prestaram atendimento às vítimas.
Pela manhã, um grave engavetamento envolvendo quatro caminhões e um automóvel Honda Civic, na BR-116, Contorno Leste, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba deixou cinco pessoas mortas, entre elas uma criança de aproximadamente 10 anos.
Três médicos e quinze socorristas auxiliaram no resgate. Quatro das vítimas fatais estavam no carro de passeio e eram da mesma família. A outra vítima fatal era o motorista do caminhão baú. A vítima ferida foi o motorista da carreta que protagonizou a primeira colisão. Com ferimentos na perna, ele foi encaminhado ao Hospital Evangélico, em Curitiba.
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Emoção no socorro
O médico do BPMOA/SIATE, Marcio Luiz Nogarolli, emocionou-se ao falar do atendimento às vítimas do acidente na BR-116. “Confesso a vocês que estou há 35 anos nesta profissão e ainda não consegui me acostumar. No dia que me acostumar, eu paro. Trabalhamos para fazer com que as pessoas voltem para suas casas e quando não conseguimos é triste demais”, disse o médico.
Nogarolli disse ainda que nesta época do ano, quando as famílias de reúnem para comemorar o Natal e o Ano Novo, o falecimento de alguém é ainda mais triste. “Não há época para se perder uma pessoa da família, mas no final de ano é ainda mais triste. Peço desculpas a vocês, pois a última coisa que se espera é que um médico se emocione, mas é muito triste”, afirmou, muito emocionado.
Acidente BR-476
Na tarde do mesmo dia, uma colisão frontal envolvendo dois caminhões deixou uma pessoa morta e outra gravemente ferida, no km 28 da BR-476, em Adrianópolis, Região Metropolitana de Curitiba. O resgate aeromédico foi acionado e a vítima ferida foi encaminhada ao Hospital do Rocio.
Segundo a tenente Baldan do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), a vítima, que estava presa às ferragens, estaria consciente no momento do resgate. “Ela estava presa às ferragens, mas com o apoio do SAMU e da Ambulância Municipal foi retirada consciente e até conversou com a gente”, relatou.
A vítima, um homem de 44 anos, foi encaminhada para o Hospital do Rocio. O corpo do outro motorista foi recolhido ao Instituto Médico Legal de Curitiba (IML).
Rio de Janeiro – A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou no sábado (22), a evacuação aeromédica de um Capitão do Exército Brasileiro que estava hospitalizado na cidade de Kampala, em Uganda. O enfermo é militar do contigente brasileiro da UNMISS (United Nations Mission in South Sudan), Missão de Paz da ONU no Sudão do Sul.
Uma aeronave VC-99 do Grupo de Transporte Especial (GTE), com cinco tripulantes e três profissionais do Hospital de Força Aérea de Brasília (HFAB), decolou na sexta-feira (21), de Brasília (DF), às 12h30, e pousou no dia 22/06, em Uganda, às 14h00. O retorno para o Brasil ocorreu no domingo (23), pousando na Ala 11, no Rio de Janeiro (RJ), às 19h45. Em seguida, o paciente foi levado para um hospital especializado.
A missão ocorreu com sucesso. “Como médica e militar, eu me sinto lisonjeada de participar de uma missão como essa, trazendo o paciente com toda segurança e aporte médico necessários”, declarou a Tenente Médica Marielhe Maciel Lopes.
O Brasil, representado pelos militares das Forças Armadas, tem participação constante nas Missões de Paz da ONU. Esses contingentes têm como principais atribuições prevenir a escalada de novos conflitos e promover a assistência humanitária e o respeito aos direitos humanos.
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