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Corpo de Bombeiros de Minas Gerais adquire dois H145 e um AW119 IFR para operações aeromédicas

Minas Gerais – O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), em parceria com a Secretaria da Saúde, realizou pregão eletrônico no dia 02 de dezembro para aquisição de 03 helicópteros que serão empregados em serviços de emergência médica (HEMS) e em missões de busca e salvamento (SAR) no estado.

As aeronaves serão operadas pelo Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do CBMMG e serão configuradas para operações aeromédicas (Suporte Aéreo Avançado de Vida – SAAV) e para operações de resgate aéreo. O serviço e a aquisição das aeronaves são realizados por meios de Termo de Cooperação Técnica 1964/2012 firmado com a Secretaria da Saúde de Minas Gerais.

Atualmente o BOA possui cinco helicópteros: um bimotor EC145 e quatro monomotores AS350 (um deles locado temporariamente) para atender quatro bases no estado: Belo Horizonte, Varginha, Uberaba e Montes Claros.

O que motivou a compra desses três helicópteros foi a ampliação do serviço para mais duas bases, uma na cidade de Governador Valadares e outra em Juiz de Fora. Segundo a justificativa para a aquisição, será empregado um helicóptero em cada base e o terceiro será destinado a recobrimentos durante as baixas para inspeções de manutenção.

Com o menor preço, o helicóptero monomotor vencedor foi o AW119kx IFR Koala da Leonardo, com valor de R$ 40.809.100,00. A empresa FBR AVIATION INC apresentou a melhor proposta e foi homologada. Esse será o segundo modelo monomotor IFR para segurança pública brasileira. O primeiro será entregue ao Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul (Saiba mais sobre essa aquisição).

O helicóptero bimotor vencedor foi o BK117-D3 (H145) da Airbus, com o valor unitário de R$ 78.786.375,00. Como foram adquiridos dois H145, o valor total ficou em R$ 157.572.750,00. A empresa HELICOPTEROS DO BRASIL S/A (HELIBRAS) apresentou a melhor proposta e foi homologada.

A configuração aeromédica será fornecida pela Air Ambulance Technology e incluirá três cilindros de oxigênio; um ventilador pulmonar, duas bombas de infusão; um cardiodesfibrador com monitor multiparamétrico, duas macas para transporte de doentes adultos e uma incubadora neonatal, quando configurada para transporte neonatal.

No total, serão investidos R$ 198.381.850,00 no serviço. Após a assinatura dos contratos, a previsão de entrega dos três helicópteros é de 22 meses (2024).

Polícia Rodoviária Federal inicia Curso de Operador Aerotático

Distrito Federal – Na manhã desta terça-feira (16), o Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Inspetor Silvinei Vasques, participou da Cerimônia de abertura do Curso de Operador Aerotático (IX COA) da Divisão de Subcomando de Suporte Aerotático (SSA) da instituição.

O evento ocorreu no Complexo Sede, em Brasília e contou com a participação do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, alunos e instrutores do curso. Até dezembro, a expectativa é que os 23 alunos que iniciaram o curso estejam aptos para atuarem nas 14 bases aéreas da PRF pelo Brasil.

Em agosto deste ano a PRF recebeu três helicópteros AW119 Koala do Fundo de Direitos Difusos (FDD), que é vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Até o final do ano, a instituição terá 7 novos helicópteros para intensificar as operações.

“Eu desejo um bom curso para vocês. A nossa Divisão de Subcomando de Suporte Aerotático irá formar profissionais de alto gabarito. Vocês serão os precursores de um dos maiores investimentos da história da aviação na PRF”, garantiu o Diretor-Geral, inspetor Silvinei Vasques.

Operador Aerotático

Segundo o RBAC 90 da ANAC, o operador aerotático compõe equipe em Unidade Aérea Pública e atua em missões de resgate, radiopatrulhamento aéreo, plataforma de observação policial, acompanhamento tático, combate ao crime organizado, policiamento em regiões de fronteira, entre outros.

Polícia Rodoviária Federal inicia Curso de Operador Aerotático.

“Operações SAR realizadas pela Força Aérea Portuguesa” será tema de palestra no 2º CONAER

O 2º Congresso Aeromédico Brasileiro (CONAER) será um evento on-line e acontecerá nos dias 20, 21, 22 e 23 de Setembro de 2021, das 18h00 às 22h00, através do Doity Play. O evento é destinado a todos as pessoas com interesse na área.

Durante a programação do maior evento aeromédico do Brasil, os participantes terão a oportunidade de assistir palestra sobre “Operações de busca e salvamento realizadas pela Força Aérea Portuguesa“, apresentada pelo Tenente-Coronel Piloto Aviador Gonçalo Jorge Veiga Trindade.

O Tenente-Coronel Piloto Aviador Gonçalo Trindade, em abril de 2008, foi designado para a Esquadra 552 “Zangões“. Na Esquadra desempenhou várias funções, dentre elas Chefe do Planeamento, Chefe da Instrução e Uniformização de Voo e Oficial de Operações. A bordo da aeronave Alouette III desempenhou funções de Piloto e Piloto Instrutor e totaliza cerca de 1.800 horas de voo.

Em 2018 foi nomeado como piloto responsável para a aceitação da aeronave AW119 Koala. Em julho desse ano foi nomeado o Comandante da Esquadra 552 “Zangões”. Como piloto de helicópteros conta com cerca de 2.300 horas de voo em missões operacionais e de instrução de voo. O Tenente-Coronel Gonçalo Trindade é desde o dia 6 de janeiro de 2021 o Comandante do Grupo Operacional 111.

Cada participante inscrito receberá um link exclusivo para acessar as palestras e poderá assistir todo o conteúdo do evento, inclusive do 1º Encontro Nacional de Operadores de Suporte Médico. As pessoas credenciadas no evento receberão certificado com carga horária de 20 horas-aula, emitido pelo 2º CONAER, em parceria acadêmica com a Faculdade CENSUPEG.

As empresas patrocinadoras terão um estande virtual, onde será possível agendar uma reunião e acessar informações disponibilizadas. Para associados da ABRAERO ou SBMA descontos especiais. Entre em contato com as Associações: www.abraero.com.br ou www.sbma.org.br.

Sorteios

Durante o CONAER serão sorteados 10 torniquetes T-APH Tático da Desmodus, incluindo o porta torniquete (Porta TQ). Além disso, em parceria com Esquadrões de Combate, serão sorteados kits do Portal Resgate Aeromédico com designer exclusivo, contendo uma caneca, um chaveiro e um patch.

Os sorteios acontecerão durante o evento e serão enviados pelo correio para os vencedores que residirem no Brasil.

Força Aérea Portuguesa e GNR resgatam alpinista na Serra da Estrela

Portugal – A Força Aérea Portuguesa efetuou o salvamento de uma vítima politraumatizada que se encontrava numa escarpa do Cântaro Magro, em Manteigas, Serra da Estrela, durante a tarde de quarta-feira (05).

O homem de 50 anos foi resgatado por um helicóptero AW119 Koala, depois de estabilizada pela Unidade de Montanha da Guarda Nacional Republicana (GNR). A operação foi coordenada com outros agentes de proteção civil e teve duração de duas horas.

Após o resgate, a vítima foi transportada até a Torre da Serra da Estrela, onde se encontrava um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), para transporte a uma unidade hospitalar.

A operação foi conduzida pelo Posto de Busca e Resgate em Montanha da Serra da Estrela (PBRMSE) da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS). O resgate teve o apoio dos Bombeiros Voluntários de Manteigas e da Covilhã, da Força Especial da Proteção Civil, do Instituto Nacional de Emergência Médica e da Força Aérea Portuguesa.

Nos últimos sete dias, a Força Aérea efetuou dez missões de transporte aeromédico. No total foram 13 pacientes transportados, 12 deles entre ilhas do Arquipélago dos Açores e um no Arquipélago da Madeira.

Operadora aeromédica Life Link III adquire primeiro helicóptero AW119 certificado IFR nos Estados Unidos

EUA – A operadora aeromédica Life Link III, sediada no meio-oeste dos Estados Unidos, adquiriu o primeiro helicóptero AW119, certificado para operações IFR (Instrument Flight Rules). A aeronave será incorporada a uma frota de dez helicópteros AW119Kx, que prestam serviços aeromédicos em Minnesota e Wisconsin, com mais de 21.000 horas de voo acumuladas. O contrato prevê opção futura para uma segunda aeronave.

A entrega na Filadélfia é esperada para o terceiro trimestre de 2021. O contrato marca a primeira venda de um AW119 para operação IFR, com certificação FAA (Federal Aviation Administration), para o mercado civil e para realizar serviços médicos de emergência (EMS). A aeronave permitirá que os pilotos operem com segurança em baixa visibilidade e em condições climáticas restritas, que exijam voar sob regras de voo por instrumentos.

O AW119 inclui capacidade NVG (night-vision goggles) desde a primeira aeronave que foi entregue ao Life Link III no início de 2014. Como o novo helicóptero a participação da Leonardo no mercado norte-americano de EMS (Emergency Medical Service), soma agora mais de 113 em uma frota de AW119s, AW109s, AW169s e AW139s.

A Life Link III opera oito bases de helicópteros que incluem Alexandria, Blaine, Brainerd, Duluth, Hibbing e Willmar, em Minnesota; e Marshfield e Rice Lake, em Wisconsin. Uma nova base de helicópteros está planejada para agosto de 2020, em Rush City, Minnesota.

Os serviços de transporte aeromédico da Life Link III são credenciados pela CAMTS (Comissão de Credenciamento de Sistemas de Transporte Médico). A operadora é uma organização sem fins lucrativos formada através de um consórcio de empresas.

Conheça o novo helicóptero da Força Aérea Portuguesa

O helicóptero AW119MKII “KOALA” vai substituir o Alouette III.

Portugal – A aeronave monomotor, desenvolvida a partir do bimotor AW109, herdou as dimensões exteriores e interiores, assim como a redundância dos sistemas hidráulico, elétrico e do combustível.

A Força Aérea Portuguesa comprou cinco helicópteros com a opção de duas outras unidades. As entregas são feitas a partir da fábrica de Leonardo, na Filadélfia, EUA. O contrato adjudicado pelo Ministério da Defesa de Portugal está avaliado em mais de 20 milhões de euros.

Foto: Força Aérea Portuguesa
Foto: Força Aérea Portuguesa

Trata-se de um helicóptero extremamente versátil, capaz de operar em ambiente noturno, com a utilização de óculos de visão noturna, e de cumprir um leque bastante alargado de missões, como instrução básica e avançada de voo; busca e salvamento; evacuação aeromédica; patrulhamento e observação; apoio ao combate aos incêndios rurais.

Está equipado com um trem de pouso do tipo “esqui”, com capacidade de instalação de flutuadores para a missão de busca e salvamento em ambiente marítimo. Para esta missão em particular, pode ainda ser equipado com guincho e farol de busca.

Tem a capacidade de transportar até sete passageiros (além do piloto), ou uma maca e cinco passageiros, ou ainda 1.400Kg em carga suspensa, onde se inclui um balde para o combate a incêndios rurais.

O AW119 será operado pela Esquadra 552 – “Zangões”.

Foto: Força Aérea Portuguesa
Foto: Força Aérea Portuguesa

Governo do RS deixa de receber cerca de meio milhão de reais por ano após modificar design e pintura de helicóptero do Samu

Rio Grande do Sul – O governo do Rio Grande do Sul deixa de receber um repasse anual de cerca de R$ 462 mil por não ter habilitado no Ministério da Saúde (MS) um helicóptero adquirido com verbas da área para ser utilizado no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

O equipamento está em uso compartilhado com o Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BM) e teve seu visual descaracterizado, impedindo a habilitação e o repasse de verbas, conforme consta em auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS) realizada neste ano.

Foto: Eduardo Beni.
AW119 Kx Koala com a pintura inicial do SAMU. Foto: Eduardo Beni.

Inicialmente, a aeronave tinha design e pintura nas cores branca e vermelha, além de logotipo do SAMU – que foi mantido. Em 2015, no entanto, o equipamento foi pintado de branco e passou a ter dois adesivos, incluindo o da Brigada Militar.

Caso a habilitação tivesse sido realizada, o Estado receberia entre R$ 38,5 mil e R$ 48,2 mil por mês, dependendo da qualificação das equipes aeromédicas. Segundo consta na auditoria, a Secretaria Estadual da Saúde admite que “o helicóptero teve a padronização visual alterada, que isto está desconforme com os requisitos previstos para habilitação do veículo, que por essa razão não foi solicitada ao Ministério da Saúde, causando prejuízo ao custeio do SAMU 192”.

O helicóptero foi adquirido em outubro de 2014, no governo de Tarso Genro, junto com outra aeronave da marca Augusta Westland, modelo Koala AW 118 Kx. O valor total investido pelo governo do Estado foi de R$ 26,8 milhões. À época, a compra dos equipamentos foi objeto de contestação do Ministério Público de Contas (MPC) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), mas a licitação foi liberada.

Os helicópteros (PR-RES e PR-POS) foram recebidos apenas no ano seguinte, já no governo de José Ivo Sartori. As duas aeronaves seriam utilizadas para a realização de atendimentos e resgates dentro do projeto Aeromédico Estadual – uma parceria entre o SAMU e a BM.

Foto: Eduardo Beni.
AW119 Kx Koala com a pintura branca e operado pela BM. Foto: Divulgação.

O primeiro helicóptero, descaracterizado, começou a operar apenas em fevereiro de 2016 e atua nas atividades operacionais da Brigada Militar, atendendo ocorrências policiais que necessitem de apoio aéreo, por exemplo. No entanto, de acordo com o subcomandante-geral da corporação, coronel Mario Ikeda, a prioridade de uso da aeronave é da área da saúde.

“Quando a gente diz prioritariamente, qualquer necessidade, uma emergência, a primeira opção é do SAMU, mas ele também atua em atividade policial. Os pilotos são da Brigada Militar e a equipe técnica é do SAMU”, explica.

Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a área utiliza a aeronave no resgate e transporte de órgãos para fins de transplantes. Segundo dados da pasta, desde o início das atividades foram realizados 66 atendimentos, sendo o mais recente em abril deste ano. As instituições ressaltaram que todo o custeio é feito pela Brigada Militar.

União cobra ressarcimento de R$ 13,4 milhões

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Já o segundo helicóptero Koala (PR-POS) adquirido na época foi transferido pelo governo do Estado à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/RS) em 2016. A auditoria constatou, no entanto, prejuízo à área da saúde.

No acordo de transferência da aeronave consta que a SSP deveria ressarcir o Fundo Estadual de Saúde no valor de R$ 13,4 milhões de reais, com correção monetária a partir da data de aquisição. O pagamento, no entanto, não foi efetuado até o momento.

Em nota, a Secretaria da Fazenda destacou que está adotando as medidas internas para viabilizar, ainda neste mês, o repasse à saúde com verbas da SSP. A pasta apontou que o referido processo estará, a partir da próxima semana, sob análise final junto à CAGE (Contadoria e Auditoria-Geral do Estado). O Piratini ressaltou ainda que “metade deste valor (pago pelos helicópteros) foi quitado na atual gestão, mesmo a compra sendo realizada em 2014”.

Governo gastou R$ 13,1 milhões com empresa aérea terceirizada 

Foto: UniAir/Divulgação
Foto: UniAir/Divulgação

Em 2013, o Governo do Estado firmou contrato com a empresa de transporte aeromédico UniAir para realizar os deslocamentos de equipes para captação de órgãos, assim como o transporte de órgãos para transplante em casos onde não houvesse a possibilidade de utilização da aeronave própria do Samu.

De lá para cá, o serviço terceirizado já custou R$ 13.169.675,76 aos cofres públicos. Em 2016, segundo a Central de Regulação do SAMU declara na auditoria, foram realizados dois transportes aéreos de órgãos. Em 2017, a UniAir já custou R$ 1.913.200,97 à Secretaria Estadual da Saúde. A regulação do transporte e da captação de órgãos, via terrestre, é realizada pela Central de Transplantes com os veículos da frota da Secretaria Estadual de Saúde.

Fonte: Sul 21, Cristiano Goulart e Rádio Guaíba, Daiane Vivatti.

Equipe do helicóptero Bombeiro 01 reencontra criança resgatada após afogamento

Goiás – No sábado (28), parte da equipe do helicóptero Bombeiro 01 do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) encontrou os familiares do garoto Lucas, de apenas 1 ano, que foi resgatado no sábado, dia 21, após um afogamento, em Bom Jesus.

Equipe do helicóptero Bombeiro 01 reencontra criança resgatada após afogamento
Equipe do helicóptero Bombeiro 01 reencontra criança resgatada após afogamento

O transporte da criança até o HUGOL, em Goiânia, foi realizado pela equipe aeromédica do helicóptero Bombeiro 01. Após cinco dias de UTI, sem qualquer sequela ou lesão neurológica identificada, a criança teve alta na sexta-feira, 27.

Não se sabe exatamente qual foi o tempo de submersão do afogamento. Lucas foi retirado da água pelo tio. Ele estava na superfície, já sem movimentos. Logo após a retirada, a criança recebeu os primeiros socorros da tia que é enfermeira e iniciou o procedimento de reanimação cardiorrespiratória.

O reencontro na casa dos familiares do garotinho foi emocionante. Os profissionais que atuaram no resgate, com imensa satisfação, puderam vê-lo bem, saudável e brincando.

Eles conheceram também o tio e a tia que realizaram o primeiro atendimento e que conduziram a criança até o hospital, fato primordial para o desfecho feliz. Os pais realizaram um emocionado agradecimento aos profissionais do resgate.

Equipe do helicóptero Bombeiro 01 reencontra criança resgatada após afogamento
Equipe do helicóptero Bombeiro 01 reencontra criança resgatada após afogamento.

Centro de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros de Gioás completa 1.000 horas de voo com o AW119

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Parece que foi ontem a primeira ocorrência atendida pelo helicóptero BOMBEIRO-01, entretanto estamos falando do dia 06/10/11, quando pela primeira vez o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás foi acionado para o atendimento de uma vitima, neste caso, um acidente automobilístico, utilizando uma ferramenta aérea para este tipo de resgate.

Desde então esta tem sido a rotina operacional do Centro de Operações Aéreas que atendeu até a presente data, 388 missões distribuídas nas áreas de resgate, busca e salvamento, defesa civil, combate a incêndio, além de instruções e ações preventivas inerentes ao serviço bombeiro militar.

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Em muitas ocorrências a presença da equipe fez a diferença, porém foi o atendimento realizado no dia 03/09/2014 na cidade de Cristalina-GO, distante 284 km de Goiânia que marcou a importância do helicóptero no resgate aéreo. A tripulação formada pelo Tc Hofmann e Maj Tiago (pilotos), CB Leon (tripulante operacional), Dr. Benjamim (médico) e Ligia (enfermeira), foram acionados para o atendimento de uma recém nascido de 35 semanas que havia bronco aspirado onde depois de algum tempo evoluiu para uma PCR (parada cardiorrespiratória), a criança encontrava-se no Hospital Municipal da cidade, que não oferecia as condições adequadas para a sobrevivência da criança.

Na chegada ao Hospital, o Dr. Benjamim e a Enfermeira Ligia iniciaram o trabalho e conseguiram reverter a PCR e junto com a tripulação do BOMBEIRO-01, trouxeram o bebê para Goiânia, sendo que após algumas semanas a criança estava recuperada e passando bem, graças ao trabalho conjunto de todos os envolvidos neste processo.

Não só devido ao sucesso desta ocorrência mas também de várias outras, que no último dia 27/11/2014 durante uma instrução com o Curso de Salvamento Terrestre/2014 realizado na Academia Bombeiro Militar a aeronave BOMBEIRO-01 completou 1.000 horas voadas em atividades da Corporação, um marco comemorado com muita alegria por todos do Serviço Aéreo que diariamente enfrentam as dificuldades para manter ativo um serviço de grande relevância para a população goiana.

Os integrantes do COA sentem-se orgulhosos em participar desta marca histórica, uma vez que, com profissionalismo, respeito aos limites pessoais e operacionais, limites da máquina e com a aplicação de procedimentos operacionais padrão tem-se desenvolvido as atividades aéreas com competência, profissionalismo e abnegação durante este tempo.

Nos 03 anos de operação o Grupamento teve excelente desempenho operacional, confira:

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Confira as fotos:

 

Fonte: Seção Operacional/COA

Tribunal de Contas do RS suspende licitação para compra de dois helicópteros AW 119

Rio Grande do Sul – A compra de dois helicópteros para a Secretaria Estadual da Saúde, estimada em R$ 26,9 milhões, foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). A medida cautelar, provocada por uma representação do Ministério Público de Contas (MPC), foi emitida na sexta-feira.

Entre as inconformidades apontadas no edital, estão a ausência de referência ao serviço aeromédico, a descrição de atividades estranhas à área da saúde, como combate a incêndio e missões de radiopatrulhamento, além de falhas na publicidade e restrição à participação de possíveis interessados. Segundo o Procurado Geral do MP de Contas, Geraldo da Camino, as especificações para a compra das aeronaves “restringiram a ampla concorrência”.

A representação do MPC destaca ainda que os recursos destinados à aquisição são vinculados, sendo vedada a utilização em atividades diversas daquelas relacionadas com a saúde. A compra das aeronaves para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foi anunciada pelo governador Tarso Genro em julho do ano passado, durante visita ao Hospital Comunitário de Sarandi, no Norte do Estado.

O relator do processo, conselheiro Iradir Pietroski, concedeu prazo de 15 dias para que a Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos (Sarh) preste esclarecimentos. Segundo o TCE, o governador Tarso Genro e a Secretária Estadual de Saúde também teriam sido notificados.

Procurada pela reportagem, a assessoria do governador disse que o chefe do Executivo não foi informado da decisão. No entanto, com base nas reclamações de uma das empresas interessadas em fornecer os helicópteros (Helibras), solicitou há 20 dias ao Departamento Estadual de Gestão do Conhecimento para a Prevenção e a Repressão à Corrupção (Degecor) que fosse feita uma apuração dos fatos. Via assessoria, o governador informou que “considera desnecessária a interrupção do edital, porque se houver dúvida sobre a legalidade, ele mesmo vai solicitar outro”.

Existe também processo tramitando na da 3a Vara da Fazenda Pública do Rio Grande do Sul – Processo 001/1.14.0024709-9, onde a empresa Helibras pede a suspensão do processo liminarmente. Para saber mais acesse o link do Tribunal de Justiça do RS e digite o numero do processo.

Em publicação no Diário da Justiça Eletrônico do dia 07 de fevereiro, Edição No 5.256, houve a reforma da decisão considerando, “… RECONSIDERO A DECISÃO QUE INDEFERIU O PLEITO LIMINAR, ETERMINANDO A IMEDIATA SUSPENSÃO DO CERTAME ATÉ QUE SEJAM PRESTADAS AS INFORMAÇÕES. INTIMEM-SE.NOTIFIQUE-SE.DIL. LEGAIS….” OFÍCIO À DISPOSIÇÃO DO AUTOR. PORTO ALEGRE, 6 DE FEVEREIRO DE 2014”.

 

Fonte: c/i de Zero Hora.

Frota de AW119Ke do NYPD supera as 20.000 horas de voo

A AgustaWestland anunciou que a frota de helicópteros AW119 operada pelo Departamento de Polícia de Nova York é o líder mundial na avião policial em horas de voo, tendo alcançado mais de 20.000 horas de voo e mais de 6.000 em seu primeiro AW119. O Departamento de Polícia de Nova York está entre as maiores operadoras norte-americanas de segurança pública, com quatro helicópteros AW119 em serviço. O primeiro AW119 do Departamento de Polícia entrou em serviço em 2004.

Em reconhecimento a essa conquista Giovanni Cecchelli, Vice-Presidente de Suporte ao Cliente para AgustaWestland Filadélfia, disse: “A AgustaWestland tem orgulho da nossa relação com a polícia de Nova York. O suporte ao cliente que fornece AgustaWestland para a polícia de Nova York é extremamente importante. AgustaWestland tem a honra de desempenhar o seu papel em ajudar este cliente e manter um elevado nível de serviço aos cidadãos de Nova York. “Durante uma apresentação que fez AgustaWestland para o Departamento de Polícia reconhecendo sua recente conquista, um representante da Unidade de Aviação afirmou que” Temos o prazer de aceitar este reconhecimento da AgustaWestland na realização de 20.000 horas de voo em nossos quatro AW119s desde a sua introdução ao serviço em 2004. “

O AW119 oferece excelente desempenho e produtividade e está provando suas habilidades na segurança pública e de combate a incêndios, como ocorre em muitos países. Mais de 200 helicópteros AW119 foram encomendados até à data, em mais de 30 países por cerca de 100 clientes. O AW119KE é ideal para executar uma ampla gama de tarefas, incluindo utilitário, combate a incêndios, EMS, VIP / transporte corporativo, transporte offshore, segurança pública e ações militares.

AgustaWestland.

O acidente do helicóptero da PCGO e seus desdobramentos

Após o trágico acidente ocorrido com o helicóptero AW119Ke-Koala da Polícia Civil de Goiás em 08 de maio, muitas informações relevantes foram divulgadas na mídia e dão uma prévia do que virá quando as investigações policiais e aeronáuticas forem encerradas.

Dentro da cronologia dos acontecimentos, após a primeiras notícias sobre o acidente e sobre as vítimas e o luto decretado no Estado de Goiás, o governo de Goiás, no dia 11 de maio, através do secretário de Segurança Pública, João Furtado Neto, informou que o governo tem buscado contribuir voluntariamente com o andamento das investigações empreendidas pela Aeronáutica sobre as causas da queda do helicóptero que levou a morte oito pessoas. Conforme o secretário, somente o Centro de Investigação de Prevenção de Acidentes Aéreos (CENIPA) poderá emitir relatório comprobatório das causas do acidente. “Vamos nomear um perito auxiliar para acompanhar as investigações”, adiantou João Furtado.

No início das tratativas o secretário disse que aguardava o pronunciamento oficial da empresa que prestava serviços de manutenção às aeronaves do Estado, quanto à sua situação perante a ANAC. “Temos a informação de que a empresa estava suspensa no dia 2 de maio, mas que no dia 7  já havia prestado esclarecimentos à ANAC. Só poderemos nos pronunciar quando tivermos acesso às informações oficiais da empresa”, afirmou.

Furtado ainda declarou que as cadernetas da aeronave, que constam todas as informações da vida útil do helicóptero já foram encaminhadas à CENIPA para averiguações. “Até que haja a declaração técnica do CENIPA sobre os motivos do acidente, qualquer pronunciamento será mera especulação”, declarou.  O secretário lamentou a perda dos policiais no acidente, alegando ser  pessoas insubstituíveis para a corporação. No entanto, afirmou que o serviço aéreo da Segurança Pública vai continuar, com a qualificação de novas pessoas para assumir o comando das aeronaves.

Na sequência dos acontecimentos o Secretário de Segurança Pública revelou que foram suspensas as operações com os helicópteros da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, que são do mesmo modelo da aeronave da Polícia Civil, AW119Ke-Koala. “Nós estamos suspendendo a operação com estas aeronaves até que a fábrica nos oriente como proceder”, afirmou Furtado. É bom salientar que nesse momento dos acontecimentos é procedimento aguardar, por isso o Secretário tomou, acertadamente, essa decisão.

No dia 14 de maio, para solucionar o problema de manutenção das aeronaves da PM e do Bombeiro, o secretário de Segurança Pública e Justiça, reuniu-se com representantes da empresa AgustaWestland, fabricante do helicóptero Koala “Escorpião”, prefixo PP-CGO, da Polícia Civil de Goiás e recebeu a documentação da empresa de manutenção Fênix, acerca de sua regularização com a ANAC. A empresa foi contratada no dia 24 de abril e, atualmente, está impedida de fazer a manutenção dos helicópteros pela Agência. No dia 2 de maio, a ANAC suspendeu as atividades da Fênix por falta de documentos, ferramentas e até mecânicos capacitados para realizar o serviço.

Na reunião, ficou decidido e acordado que a AgustaWestland, fabricante dos helicópteros Koala utilizados pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, enviará mecânicos de manutenção aeronáutica para Goiânia a fim de inspecionar as aeronaves das corporações. Nesse mesmo sentido, como forma de garantir a segurança das operações, as tripulações das aeronaves do Bombeiro e PM passarão por acompanhamento técnico, até que venha a decisão de retomar o serviço.

Sobre a empresa Fênix, a ANAC informou que não tinha conhecimento do descumprimento da ordem de suspensão dos trabalhos por parte da Fênix. Segundo a agência, a fiscalização é feita por meio de um cronograma, e a vez da empresa ainda não tinha chegado.

Como consequência natural, o Ministério Público de Goiás (MPE) vai abrir inquérito civil para investigar a queda do helicóptero, tendo como foco a análise do contrato de manutenção da aeronave com a empresa Fênix de Manutenção de Aeronaves Ltda. O Centro de Apoio do Patrimônio Público quer saber se foram cumpridos todos os procedimentos por parte do Governo de Goiás na contratação da empresa. E, junto ao CENIPA e à Polícia, após a investigação da queda, o que causou o acidente.

Numa primeira análise, porém ainda prematura, a resposta para o acidente pode estar no que aconteceu com uma das pás do rotor principal do helicóptero, pois é sabido que foi encontrada uma pá a 200 metros, em linha reta do ponto de impacto da aeronave. Utilizando o mesmo argumento, o Secretário João Furtado disse que “é possível dizer também que entre as causas determinantes desse acidente não se encontre essa questão da manutenção básica. Porque a manutenção do rotor principal, que foi onde ocorreu o problema, só ocorreria com 800 horas. O helicóptero estava em garantia de fábrica que cobre mil horas ou 24 meses, e estava com 300 horas de operação. Então não há porque especular que essa manutenção básica tenha relação com o acidente”, acrescentou.

Ainda não explorado pela mídia, mas que traz razoável conforto à família, a aeronave possuía cobertura de seguro aeronáutico, como as demais aeronaves da Segurança Pública. Esse contrato de seguro possui as coberturas seguratícias que abrangem as condições gerais para seguros aeronáuticos, acrescido do Aditivo A (Garantia CASCO), do Aditivo B (Garantia RETA (Responsabilidade do Explorador ou Transporte Aéreo), Classes 1, 2, 3, e 4) e da Responsabilidade Civil a 2° RISCO da Garantia RETA (LUC).

A cobertura RETA será utilizada para indenizar os familiares das vítimas e a cobertura de responsabilidade civil a 2º risco de garantia RETA tem como finalidade complementar o seguro de garantia RETA, ou seja, esta cobertura representa o limite máximo de indenização por acidente e seqüências de acidentes, sendo Limite Único Combinado (LUC) para as classes 1/2/3/4.

Importante lembrar que o pagamento desses seguros pela empresa contratada pelo Estado não exclui a responsabilidade do Estado, fabricante e empresa de manutenção em também indenizar, cada um no limite de sua responsabilidade.

No dia 14 de maio, no Palácio das Esmeraldas, durante culto ecumênio em memória das vítimas, o governador Marconi Perillo assinou despacho determinando abertura de processo extraordinário para promoção dos cinco delegados e dois peritos por ato de bravura post mortem.

Em discurso durante a cerimônia, o secretário de Segurança Pública, agradeceu o esforço empreendido pelos policiais do Governo do Estado que também puderam contar com apoio irrestrito das polícias Federal, do Estado do Mato Grosso e do Distrito Federal. “Trabalhamos incansavelmente para preservar a memória de ilustres personalidades da segurança pública, bem como para devolver às famílias os corpos de seus entes queridos, que dedicaram suas vidas em busca da verdade”, declarou.

O importante é observar o quão impactante é um acidente aeronáutico em uma Organização de Aviação de Segurança Pública (OASP). Dentro da filosofia do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – SIPAER, a qual é amplamente difundida na aviação, os mandamentos da segurança de voo devem ser metas constantes em uma OASP:

  • Todos os acidentes podem e devem ser evitados.
  • Todos os acidentes resultam de uma seqüência de eventos e nunca de uma causa isolada.
  • Todo acidente tem um precedente.
  • Prevenção de acidentes é uma tarefa que requer mobilização geral.
  • O propósito da prevenção de acidentes não é restringir a atividade aérea, mas sim estimular seu desenvolvimento com segurança.
  • Os comandantes, diretores e chefes são os principais responsáveis pelas medidas de segurança.
  • Em prevenção de acidentes não há segredos nem bandeiras.
  • Acusações e punições agem diretamente contra os interesses da prevenção de acidentes.

SE VOCÊ ACHA QUE INVESTIR EM PREVENÇÃO É CARO, EXPERIMENTE UM ACIDENTE.

Por Eduardo Alexandre Beni, Piloto Policial.

Referências: Notícias Agência Goiás, Agência Estado e G1.

Novo helicóptero AW119 – Koala inicia operações na Polícia Civil/GO

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A Polícia Civil já pode colocar imediatamente em operação seu novo helicóptero modelo AW119 – Koala. A aeronave foi entregue oficialmente à instituição na manhã do dia 29/09 pelo Governador Marconi Perillo, juntamente com o Secretário da Segurança Pública e Justiça, João Furtado, durante solenidade na Praça Cívica.

O Koala da Polícia Civil, adquirido junto à uma empresa dos Estados Unidos, custou R$ 7 milhões e 250 mil, e chega, segundo o Delegado Geral da Polícia Civil, Edemundo Dias, como um grande reforço para a instituição. “Uma aeronave desse porte é fundamental para o sucesso nas investigações da Polícia Civil e seu emprego nas operações da instituição será bem definido e responsável, tanto que já normatizamos seu uso”, assinalou Edemundo Dias.

O Koala da Polícia Civil tem capacidade para transportar seis pessoas, além de dois pilotos. É o modelo de helicóptero monoturbina mais moderno que existe no mercado mundial nos dias atuais. Com autonomia de voo de 3 horas e 20 minutos, velocidade de cruzeiro de 200 km/h e alcance de 700 quilômetros com um tanque de combustível, o Koala será utilizado, segundo Edemundo Dias, em todas as atividades da Polícia Civil onde a presença da aeronave for indispensável.

“O Koala terá um papel multimissão na Polícia Civil, servindo ao mesmo tempo nas operações policiais, auxiliando, por exemplo, na prisão de quadrilhas e nas investigações, e também no combate a incêndios e resgate de pessoas, já que está equipado para desempenhar essas missões de proteção ao meio ambiente e na preservação de vidas”, observou Edemundo Dias.

Na mesma solenidade, o Governador entregou dois outros helicópteros do mesmo modelo, sendo um para o Corpo de Bombeiros e outro para a Polícia Militar.

O Koala adquirido pela Polícia Civil tem pintura personalizada, realçando as cores preta e prata e as inscrições “Polícia Civil” na calda e barriga, além de chamar a atenção para o número 197, o disque denúncia, disponibilizado à sociedade para fazer denúncias de crimes e de paradeiro de criminosos procurados pela justiça.

A Polícia Civil conta com três Delegados de Polícia habilitados como pilotos comerciais de helicópteros. São eles: Oswalmir Carrasco Melati, Bruno Rosa e André Ganga. Os recursos tiveram origem na Secretaria Nacional da Segurança Pública (Senasp), através de convênio firmado com a SSP de Goiás.

O Delegado de Polícia Oswalmir Carrasco Melati Junior, Chefe do Grupo Aeroepolicial da Polícia Civil, acompanhou de perto a rigorosa conferência dos parâmetros do projeto de construção da aeronave na empresa norte-americana Agusa, localizada na Filadélfia, nos Estados Unidos, responsável pela sua montagem. “Foram necessários vários testes de conferência do funcionamento de todos os sistemas da aeronave. Foi um trabalho exaustivo, feito de forma bastante rigorosa pela empresa”, assinalou Carrasco, lembrando que o Koala leva seis pessoas, além de dois pilotos.


Portaria regulamenta o uso da Aeronave da Polícia Civil:

Portaria nº 883 / 2011

Disciplina, no âmbito da Polícia Civil do estado de Goiás, o acionamento de aeronaves e dá outras providências.

O DELEGADO-GERAL DA POLÍCIA CIVIL, no uso de suas atribuições, tendo em vista a conveniência dos serviços afetos à Polícia Civil e com fulcro no art. 19, inciso X, da Lei Estadual nº 16.901, de 26 de janeiro de 2010, a Lei Orgânica da Polícia Civil de Goiás,

RESOLVE:

Art. 1º Compete ao Coordenador da Unidade Aeropolicial da Polícia Civil do Estado de Goiás a elaboração e propositura de normas operacionais que visem à padronização dos procedimentos técnicos a cargo das tripulações em operação, com constante observância aos preceitos de segurança de voo e adequação à legislação aeronáutica nacional.

Parágrafo único: No emprego operacional das aeronaves, observa-se-ão os princípios de segurança de voo, disciplina operacional da tripulação e legislação aeronáutica vigente, devendo os tripulantes absterem-se da realização de atos ou atividades que resultem em inaceitável risco operacional.

Art. 2º As aeronaves poderão ser empregadas em:
I – investigação policial;
II – transporte de equipes policiais;
III – transporte de dignitários;
IV – perícias policiais ou judiciais;
V – cumprimento de mandados de busca e apreensão e/ou prisão;
VI – segurança e acompanhamento de operações policiais de barreira ou abordagens inopinadas;
VII – fiscalização ambiental e outras de interesse estadual ou federal, desde que requisitada por autoridades competentes.

Art. 3º A Unidade de Apoio Aeropolicial manterá as aeronaves em condições de acionamento e empregabilidade imediatos, em regime de escalas de tripulações, com vistas ao pronto emprego e agilidade almejados dos serviços aéreos.

Art. 4º As aeronaves serão acionadas prioritariamente pelo Delegado-Geral, Delegado-Geral Adjunto, Superintendente da Polícia Judiciária ou suas assessorias mediante ordem direta ou transmitida, ou, ainda pela Supervisão de Plantão ou Coordenador da Unidade Aeropolicial mediante ordem direta.

Art. 5º Os acionamentos oriundos de outras instituições e órgãos de Estado deverão ser repassados à avaliação do Gabinete do Delegado-geral, mediante requerimento arrazoado e ao Coordenador da Unidade de Apoio Aeropolicial respectivamente, antes do atendimento.

Art. 6º As aeronaves poderão ser acionadas, em caso de emergência ou justificável interesse institucional, por qualquer unidade da Polícia Civil do Estado de Goiás diretamente ao Coordenador da Unidade de Apoio Aeropolicial, que avaliará e deliberará pelo atendimento ou não, submetendo, na primeira oportunidade possível, ao gabinete do Delegado-Geral circunstanciado relatório sobre os fatos e razões de sua decisão.

Art. 7º Em planejamentos de operações policiais realizadas ou determinadas pela Superintendência de Polícia Judiciária, Delegacias Especializadas Estaduais ou Municipais, Delegacias Regionais ou Distritais, deverá ser consultada a Coordenação da Unidade de Apoio Aeropolicial para agendamento e adequação operacional de acordo com a necessidade.

Art. 8º É de responsabilidade do Piloto em Comando da aeronave manter os níveis de segurança operacional relativos ao vôo e suas implicações, estando autorizado a abster-se de realizar atividades ou ações que elevem o risco operacional além do aceitável ou transgridam esta norma ou regulamentos aeronáuticos.

Parágrafo único. É de responsabilidade de toda a tripulação envolvida a observância das regras operacionais e manutenção constante de segurança operacional.

Art. 9º Os planejamentos operacionais e a execução das missões policiais poderão eventualmente sofrer restrições ou adequações às normas de segurança de vôo e regulamentos aeronáuticos, incluindo-se eventuais restrições impostas por condições meteorológicas ou manutenção aeronáutica.

Parágrafo único. É de exclusiva responsabilidade do Piloto em Comando a imposição de restrições ou adequações, mesmo que resultem no cancelamento da participação da aeronave na missão aludida.

Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Boletim geral, revogando-se as disposições em contrário.

GABINETE DO DELEGADO-GERAL DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE GOIÁS, em Goiânia, aos 5 dias do mês de setembro de 2011.


Fonte: Polícia Civil de Goiás


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