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Resgate aeromédico

Comando de Aviação da PM é acionado para transportar coração para transplante em Botucatu, SP

São Paulo – O helicóptero Águia 02 da Polícia Militar foi acionado na terça-feira (29), em Bauru (SP), para um transporte de urgência de um coração que seria transplantado em um paciente internado me Botucatu, cidade que fica a 100 quilômetros de distância.

Segundo a PM, a solicitação foi feita a partir do Hospital de Base (HB) de Bauru, onde o coração, rins, córneas e fígado foram captados de um paciente de 30 anos. O coração foi levado para o Hospital das Clínicas (HC) em 30 minutos de voo, onde um paciente, de 36 anos, esperava pelo coração.

O Águia pousou no HC por volta das 12h, e o coração foi levado imediatamente ao centro cirúrgico. O paciente, que recebeu um novo órgão no dia em que foi comemorado o Dia Mundial do Coração, está estável, sob cuidados. Este foi o 20º transplante de coração realizado pela equipe do HC.

O rim captado do mesmo doador também foi transplantado no HC de Botucatu, considerado o maior centro transplantador renal do interior de SP. O paciente também está estável e sob cuidados, segundo a assessoria de imprensa do HC.  O fígado teve como destino paciente em São José dos Campos.

Após sofrer grave acidente, motociclista é socorrida por equipes do SAMU e VIAPAR e levada de helicóptero para Maringá, PR

Paraná – Uma mulher de 30 anos ficou gravemente feria após sofrer queda de motocicleta na BR-376, próximo a Presidente Castelo Branco. O acidente aconteceu na tarde da última segunda-feira (28), após o pneu da motocicleta estourar.

Com fraturas na bacia e no fêmur, a motociclista precisou ser socorrida por equipes da concessionária da rodovia VIAPAR e pela equipe de operadores de suporte médico do helicóptero do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).

A vítima foi encaminhada de helicóptero para o Hospital Universitário de Maringá.

Criança de três anos com problemas renais e respiratórios é transportada de helicóptero para Aracaju, SE

Sergipe – Na segunda-feira (28), uma criança de três anos foi transportada por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e do Grupamento Tático Aéreo (GTA). Ela nasceu com comorbidades renais e respiratórias e o deslocamento por ambulância não era indicado para a situação dela.

O SAMU realizou o transporte terrestre até onde estava pousada a aeronave e o GTA realizou o transporte aéreo da cidade de Porto da Folha para Aracaju, capital sergipana. A criança estava sendo acompanhada em unidade hospitalar da cidade, mas, nos últimos dias, com redução nos recursos de saúde locais, o transporte terrestre era contraindicado.

Assim, os médicos solicitaram a transferência junto ao SAMU, e o GTA realizou o transporte aeromédico da criança para a capital sergipana.

Graças à agilidade da CIOPAER, menino de quatro anos chega a tempo em Fortaleza para receber transplante de órgão

Ceará – A agilidade da equipe da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) foi fundamental mais uma vez para salvar a vida de uma criança em território cearense.

Um menino de quatro anos foi transportado pelo helicóptero Fênix 06, que estava na base da CIOPAER em Juazeiro do Norte, até a base em Fortaleza. no último dia 20 de setembro, da cidade do Crato até Fortaleza, onde precisava chegar com brevidade para receber um transplante de órgão. No domingo (27), o pequeno recebeu alta médica após uma cirurgia bem-sucedida.

A mãe do menino contou que estava na fila de espera para receber um rim, quando eles receberam a ligação de um hospital em Fortaleza relatando sobre a disponibilidade de um órgão compatível com o garoto. Após acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o translado da cidade do Crato até Fortaleza foi providenciado, na madrugada de domingo, 20 de setembro.

“A participação da CIOPAER foi fundamental para que a criança pudesse chegar a Fortaleza em tempo hábil para a realização do transplante, com conforto e segurança que nossa UTI aérea Fênix 06 dispõe”, destacou o relações-públicas da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas, capitão Elton Oliveira.

Do aeroporto de Fortaleza, uma ambulância do SAMU levou o menino até o hospital onde passou pelo procedimento cirúrgico. “Eu agradeço muito a eles (equipe CIOPAER), porque se não fosse por eles, meu filho não teria chegado a tempo. Eu nem tenho palavras para agradecer. Só tenho a dizer que deu tudo certo, graças a Deus e a eles”, disse a mãe da criança.

Helicóptero Fenix 06 do CIOPAER transporta criança para transplante de rim de Crato até Fortaleza, CE. Foto: Divulgação

Fundação MedEvac realizará webinar sobre Gerenciamento de Risco de Fadiga em Ambientes Estressantes

EUA – A Fundação MedEvac está organizando um webinar sobre gerenciamento de risco de fadiga em ambientes estressantes, especialmente entre as tripulações que atuam em operações de Evacuação Aeromédica (MEDEVAC). Os tempos de descanso das tripulações aeromédicas são uma questão de grande importância, que, na opinião de profissionais do setor, não recebem atenção suficiente.

A Fundação MedEvac organizou um webinar que acontecerá no dia 24 de setembro, através da ferramenta ZOOM, e que se concentra na fadiga dos profissionais de saúde.

O evento virtual será moderado por Cameron Curtis, Presidente e CEO da Association of Air Medical Services e MedEvac Foundation International, apresentado por Jared Hughes, Diretor de Desenvolvimento, MedEvac Foundation International, com os painelistas Jason Starke, Diretor de Padrões da Baldwin Safety & Compliance, e Daniel Mollicone, Cofundador, CEO e Cientista-chefe da Pulsar Informatics.

Segundo a Fundação, “a fadiga afeta as equipes, cujas atividades essenciais garantem que os pacientes sejam entregues com segurança, e o gerenciamento da fadiga é uma responsabilidade compartilhada entre a organização e os membros da tripulação”.

Fatores estressantes, como a atual crise do COVID-19, podem contribuir para a ansiedade em relação à incerteza, o que também aumenta a fadiga. É responsabilidade da organização estruturar horários de serviço com oportunidades de descanso adequadas e uma política de gerenciamento de risco de fadiga.

Nas apresentações serão demonstradas de forma abrangente como a coleta de dados objetiva pode ajudar a rastrear fontes de fator humano de risco de fadiga que podem ser ampliados no contexto da pandemia atual. As apresentações também descreverão uma abordagem de liderança e comunicação para ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse das tripulações, disse a Fundação em nota.

Martina Santimone testemunhou vários momentos dos profissionais que trabalharam e lutaram pela saúde de todos contra a propagação da COVID-19. Aeroporto Orio al Serio © Martina Santimone.

Homem baleado em praia italiana é resgatado por ambulância aérea e levado para hospital em Roma

Itália – Por volta das 10h30 de domingo (20), duas pessoas encapuzadas chegaram em uma scooter e dispararam vários tiros contra um homem que estava na praia Torvaianica, região de Pomezia, costa sul de Roma. O crime aconteceu em plena luz do dia e diante de centenas de banhistas que lotavam aquele trecho de praia, próximo ao estabelecimento Bora Bora, um dos resorts à beira-mar.

O homem baleado foi resgatado e transportado para o pronto-socorro do Hospital San Camillo, em Roma. O resgate foi feito por socorristas e o homem foi levado pelo helicóptero AW109, Pégaso 44, ambulância aérea do serviço 118 de Lazio. O pouso do helicóptero aconteceu na areia da praia.

A vítima, de acordo com autoridades, é de origem albanesa, tem 38 anos e possui vários antecedentes criminais, estava em liberdade depois de cumprir sentença em prisão domiciliar. O nome não foi revelado. A situação dele é grave pois o projetil atingiu a região cervical e comprometeu a medula espinhal. Os dois infratores da lei fugiram e até o momento não foram encontrados. Não se sabe ainda os motivos da emboscada e o caso é investigado pelos Carabinieri.

Serviço 118

O serviço 118 na Itália, diferente do Brasil, atende a demanda de vários tipos de emergências, em todas as situações que possa haver risco para a vida ou segurança de alguém, como em caso de doença, lesão, trauma, queimadura, envenenamento, afogamento ou acidente (doméstico, rodoviário, agrícola ou industrial).

Na Itália, as autoridades orientam para que no momento da ligação as pessoas mantenham a calma e respondam as seguintes informações ao atendente:

  • Forneça seu número de telefone;
  • Explique o que aconteceu (doença acidente, etc);
  • Indique onde aconteceu (município, rua, número da via);
  • Indique quantas pessoas estão envolvidas;
  • Comunique o estado de saúde da pessoa: responde, respira, sangra ou sente dor?
  • Comunique situações particulares: criança, bebê, mulher grávida, pessoa com doenças conhecidas (cardíaca, asma, diabetes, epilepsia, etc).
Vítima ferida por tiro em praia italiana é resgatada por ambulância aérea e levada para hospital em Roma.

Força Aérea Portuguesa realizou na última semana 14 missões aeromédicas e 3 transportes de órgãos

Portugal – A Força Aérea Portuguesa, através de suas Esquadras, realizou na última semana mais de 14 transportes aeromédicos e três transportes de órgãos para transplante, além de 23 missões de apoio ao combate a incêndios.

Na sexta-feira (18), a Esquadra Linces realizou mais um transporte de órgão para transplante em território nacional. Foi utilizado o avião Falcon 50 para a missão.

No total foram transportados 17 pacientes em oito missões entre ilhas no arquipélago dos Açores e seis entre ilhas no arquipélago da Madeira.

Esquadrão Puma da Força Aérea Brasileira comemora 40 anos de operações aéreas

Rio de Janeiro – O Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3°/8°GAV), “Esquadrão Puma“, sediado na Ala 12, Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, comemorou seu 40º ano de existência. O Esquadrão opera na Ala 12 desde o início de 2017, com a aeronave H-36 Caracal, equipado com farol de busca, compatível com equipamentos de visão noturna (NVG – Night Vision Goggles)

O Esquadrão realiza missões de Busca e Salvamento (SAR), Busca e Salvamento em Combate (CSAR), Evacuação Aeromédica (EVAM), Exfiltração Aérea, Infiltração Aérea e Transporte Aéreo Logístico.

O Esquadrão herdou a missão da Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO) que participou da campanha brasileira na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Integrante da Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira, a 1ª ELO tinha como missão regular o tiro da artilharia e observar o campo inimigo. Os pilotos e os mecânicos dos aviões eram da FAB e os observadores aéreos, oficiais do Exército.

Toda a trajetória, que começa em 1945, passa pela criação do Terceiro Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (3 EMRA) até a criação do 3º/8º GAV, em 1980.

Bombeiros resgatam vítimas de acidente de trânsito na SC-401, em Florianópolis, SC

Santa Catarina – Na sexta-feira (18), o Batalhão de Operações Aéreas (BOA), em parceria com o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU/SAMU) e socorristas do 1º Batalhão de Bombeiros Militar, prestaram atendimento a duas vítimas de acidente de trânsito na Rodovia SC-401, no bairro Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis.

No acidente, que envolveu um veículo de passeio e uma motocicleta, a vítima do carro que capotou sofreu ferimentos leves e foi atendida pelas equipes das ambulâncias Auto Socorro de Urgência (ASU) do Corpo de Bombeiros.

A condutora da motocicleta, uma mulher de 25 anos, sofreu fratura exposta do membro inferior esquerdo e após estabilização pela equipe aeromédica, foi transportada pelo Arcanjo 01 ao Hospital Governador Celso Ramos, na Capital.

Conselho Federal de Enfermagem nomeia integrantes do Grupo de Trabalho Aeromédico

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nomeou no dia 03 de setembro, os integrantes do Grupo de Trabalho Aeromédico (GTA), sob coordenação da Comissão Nacional de Urgência e Emergência. Com representantes de todas as regiões do Brasil, o GTA proporá matriz curricular de formação dos enfermeiros tripulantes de aeronaves.

Em sua primeira reunião, o grupo discutiu os desafios e o futuro da enfermagem no Serviço Aeromédico de Asa Fixa e Rotativa, civil e militar. Apesar de pouco conhecida pelas pessoas, a atividade aeroespacial desenvolvida pelos enfermeiros a bordo de aviões e helicópteros tem sido cada vez mais crescente nas últimas décadas. (Saiba mais sobre o assunto)

“A missão principal é criar normativas que padronizem a formação dos profissionais de Enfermagem juntamente com escopo das práticas avançadas, em prol da qualidade na assistência e a segurança do paciente aerotransportado, bem como da equipe e do voo”, afirma o coordenador da Comissão de Urgência e Emergência, Eduardo Fernando de Souza.

O Grupo de Trabalho Aeromédico é formado por:

  • Eduardo Fernando de Souza – COFEN
  • Michelle Taverna – ABRAERO
  • André Ricardo Moreira – SC
  • Elaine Kristhine Rocha Monteiro – AL
  • Inácia Melo dos Santos – DF
  • Marcelo dos Santos Rodrigues – PA
  • Tony Regis B. do Nascimento – GO
  • Valéria C. de Oliveira Murta – MG
Conselho Federal de Enfermangem nomeia os integrantes do Grupo de Trabalho Aeromédico (GTA). Foto: Divulgação

Em um transporte diferente, três peixes-bois são levados de avião para tratamento em Santarém, PA

Pará – A manhã de quarta-feira (16), agentes do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) realizaram um transporte diferente. Três filhotes de peixes-bois-da-Amazônia (Trichechus inunguis) foram resgatados em Limoeiro do Ajuru, Cametá e Santa Cruz do Arari e precisavam ser levados de Belém para Santarém.

Uma fêmea de aproximadamente dois anos e meio e dois machos de sete e dez meses, foram resgatados em 2018, 2019 e 2020 ainda nos primeiros meses de vida e estavam na base do Instituto Biologia e Conservação dos Mamíferos Aquáticos da Amazônia (Bioma), da Universidade Rural da Amazônia (Ufra), em Belém.

Em um transporte diferente, três peixes-boi são levados de avião para tratamento em Santarém, PA. Foto: Divulgação

Em função de dificuldades financeiras, não era mais possível manter os animais no espaço. Foi necessário, então, transferi-los para a ZooUnama, em Santarém, onde há um centro de reabilitação e manutenção de animais resgatados.

O transporte aéreo foi recomendado por oferecer maior segurança aos animais, em um menor período de tempo, o que aconteceu em 2h40. Numa viagem terrestre convencional poderia durar mais de 48 horas.

O traslado seguiu os protocolos para esse tipo de operação. Os animais foram transportados fixados em colchonetes, cobertos com toalhas úmidas, com olhos protegidos com gaze e soro fisiológico, com monitoramento de temperatura e visual durante todo o voo.

Os peixes-bois-da-Amazônia não foram os primeiros animais a serem transportados pelo grupamento. Uma anta já foi levada de Belém para o interior. O diretor do GRAESP, Coronel Armando Gonçalves destaca que é sempre uma missão importante. “É muito especial. O GRAESP é multifuncional e nesse momento estamos dando a nossa contribuição para manter a Amazônia viva”, finalizou.

Bombeiros e SAMU revertem parada cardiorrespiratória de mulher que se afogou na Praia do Ingleses, SC

Santa Catarina – Na terça-feira (15), o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina (CBMSC), em parceria com o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU/SAMU), resgataram mulher de 71 anos que se afogou na Praia dos Ingleses, em Florianópolis.

A equipe aeromédica do Arcanjo 01 foi acionado pela Central de Regulação do SAMU de Florianópolis para prestar atendimento a uma vítima de afogamento (Grau 6) na praia do Ingleses, próximo do costão direito. Segundo populares, a vítima caiu das pedras no mar e se afogou.

Ao chegar no local, populares haviam retirado a vitima da água e já realizavam ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Com a intervenção da equipe aeromédica, foi revertida a parada cardiorrespiratória (PCR) da mulher. Após estabilização, a vítima foi conduzida de aeronave até o Hospital Universitário, em Florianópolis.

Duas vítimas de infarto agudo no miocárdio são levadas de helicóptero de Chapecó para Xanxerê, SC

Santa Catarina – Equipe integrada do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico e Serviço Aeropolicial (SARA/SAERFRON) foi acionada para duas remoções de pacientes, vítimas de infarto agudo do miocárdio (IAM), no período da manhã de terça-feira (15), de Chapecó para Xanxerê.

Como apoio de ambulâncias do SAMU, um homem de 46 anos, que havia recebido os primeiros atendimentos no Hospital Regional do Oeste e outro homem de 52 anos, que estava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), precisavam de tratamento urgente em hospital de referência em cardiologia.

Para realizar o transporte foi acionado o serviço aeromédico SARA/SAERFRON que fez a remoção dos dois pacientes para o Hospital Regional São Paulo, em Xanxerê.

Esquadrões Pelicano e PARA-SAR da FAB realizam treinamento de resgate aquático na Base Aérea de Santos, SP

São Paulo – De 10 a 19 de setembro acontece treinamento de resgate em meio aquático na Base Aérea de Santos (BAST), no litoral paulista. O Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV) e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), sediados na Base Aérea de Campo Grande (MS), participam do Exercício Técnico (EXETEC) – Içamento na Água.

O treinamento ocorre no Canal do Estuário de Santos-Guarujá, através de içamentos com equipamento guincho do helicóptero H-60L Black Hawk. Mais de 40 militares participam da instrução, contemplando pilotos, operadores de equipamentos especiais e homens de resgate, além dos militares que atuam como vítimas, possibilitando uma condição mais próxima do real.

De acordo com o Chefe da Seção de Operações do 2°/10º GAV, Major Aviador Tiago Gomes de Sales, o Exercício Técnico Pelicano ocorre ao término do processo de implantação do novo vetor H-60L Black Hawk no Esquadrão. Segundo ele, é necessária a retomada das capacidades operacionais para a total prestação de serviço de Busca e Salvamento.

“Uma destas capacidades é o resgate de vítimas em meio aquático por meio do içamento utilizando o guincho da aeronave. Essa operação tem o intuito de realizar a manutenção operacional dos tripulantes, buscando o adestramento necessário para uma operação segura e eficiente”, afirmou.

De acordo com o Sargento Luigi Schacker, homem de resgate do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV), após a unificação dos procedimentos, haverá um manual. “Um ponto importante deste treinamento é que, após a conclusão, será elaborado um manual de procedimentos padronizando as ações nos três Esquadrões da FAB que operam os helicópteros H-60L Black Hawk“, complementou.

O acionamento para uma missão de Busca e Salvamento pode ocorrer de duas formas: via ordem emitida pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) ou em atendimento aos procedimentos previstos no Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA). O Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico atua em uma área de 22 milhões de Km², grande parte sobre o Oceano Atlântico e sobre os rios da Amazônia.

Vítima de queda de árvore é resgatada por serviço aeromédico e levada para hospital em Chapecó, SC

Santa Catarina – Na tarde de segunda-feira (14), equipe do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (SARA) foi acionada pelo SAMU 192 para resgatar vítima de queda de árvore na Linha Tope da Serra, em Planalto Alegre.

Em 7 min de voo a equipe estava no local. Um homem de 42 anos, com a queda da árvore, sofreu traumatismo cranioencefálico (TCE). O paciente encontrava-se estável hemodinamicamente, foi imobilizado e embarcado pela equipe aeromédica no helicóptero do Serviço Aeropolicial de Fronteira (SAERFRON) da Polícia Civil e levado ao Hospital Regional do Oeste (HRO), em Chapecó.

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Grupamento Tático Aéreo da Paraíba realizou 17 resgates de janeiro a agosto de 2020

Paraíba – O Grupamento Tático Aéreo (GTA) da Secretaria de Segurança e Defesa Social realizou de janeiro a agosto de 2020, 17 resgates/salvamentos e 15 apoios em operações integradas em todo o Estado.

A equipe conta com duas aeronaves, Acauã 01 e Acauã 02, que somaram mais de 112 horas de voo esse ano. De acordo com o comandante do grupamento, major Carlos Nascimento, em geral os acionamentos do GTA são realizados pelo Centro Integrado de Operações (Ciop). “Somos responsáveis pelo comando, planejamento, coordenação, operacionalização, fiscalização, treinamento, segurança, manutenção e controle das atividades aéreas, além de apoio às atividades de defesa civil e resgate”, explicou.

O GTA foi criado em setembro de 2014 e conta hoje com 33 integrantes da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros Militar. A Unidade Aérea Pública também possui equipamentos para combate a incêndios e queimadas; “sling” para salvamento em água; maca envelope, destinada a operações de resgate; farol de busca, utilizado em operações noturnas; e cesto de resgate (puçá), para resgate de vítimas no mar.

Estudo italiano descreve e recomenda procedimentos para o transporte de pacientes críticos em aviões

Itália Tratar um paciente gravemente enfermo em um avião é bastante difícil e requer profissionais bem treinados. Podem ocorrer várias complicações durante o transporte e a ideia do artigo escrito por Guido Villa, Marco Botteri e Roberta Boni, publicado pela Agência Regional de Emergência da Lombardia (AREU), foi divulgar os procedimentos a serem tomados nestes casos.

Os serviços EMS (Emergency Medical Services) na Itália atendem no número 118, mas também é possível ligar para o 112, entretanto vale uma explicação, o 112 é um número que atende todos os países da Comunidade Europeia, como 911 na América do Norte, o 999 na Grã-Bretanha, Hong-Kong e Irlanda ou 000 na Austrália.

O 118 foi criado para acelerar o atendimento no território italiano para emergências médicas e assim centralizou todos os números que existiam dentro do território para agilizar o atendimento e enviar o veículo de resgate mais adequado para vítimas de doenças ou acidentes de qualquer natureza.

Médicos italianos publicam artigo sobre recomendações para o transporte de pacientes em aviões

Todos os países possuem serviços aeromédicos para transporte de pacientes graves, conhecidos internacionalmente como MEDEVAC (Medical Evacuation) ou evacuação aeromédica. Esse serviço com a utilização de aeronave de asa fixa é sempre um transporte “combinado”, evolvendo uma aeronave e um veículo terrestre.

Isso é muito diferente do que ocorre com uma aeronave de asa rotativa (helicóptero), onde a embarque e o desembarque do paciente podem ocorrer diretamente onde ele esteja até o hospital de destino. No artigo, os autores apontam orientações e recomendações importantes para que o transporte aeromédico em asa fixa seja o mais seguro possível.

Os autores concluem que o transporte aeromédico realizado por aeronave de asa fixa é o melhor método para a transferência secundária de pacientes em longas distâncias de um hospital para outro, ou para a evacuação de uma pessoa ferida de locais isolados com um atenção primária sem muitos recursos.

Alertam que o principal problema do voo de asa fixa é a altitude em que ocorre a maior parte da viagem e a pressurização relativa a bordo, criando tecnicamente uma atmosfera artificial. Assim, as influências decorrentes do voo implicam na necessidade de avaliações clínicas preliminares no paciente para verificação quanto à sua aptidão para a viagem e na implementação de algumas medidas obrigatórias que permitam avaliação adequada do risco clínico relacionado a ele e sua transferência.

No final do artigo apresentam um Check List de verificação para o transporte aeromédico em aeronave de asa fixa.

Reino Unido comemora Semana Nacional da Ambulância Aérea 2020

Reino Unido – O serviço de emergências médicas com emprego de helicópteros (HEMS – Helicopter Emergency Medical Service) e Evacuações Aeromédicas (MEDEVAC – Medical Evacuation) tem uma longa tradição no Reino Unido. Por mais de trinta anos, os helicópteros são usados ​​para salvar vidas.

Com o slogan “Cada segundo conta“, a Semana Nacional da Ambulância Aérea 2020 (National Air Ambulance Week – NAAW), de 7 a 13 de setembro, criada pela Air Ambulances UK (AAUK), tem como objetivo destacar o incansável atendimento pré-hospitalar que é realizado diariamente pelas 21 operadoras aeromédicas, instituições sem fins lucrativos.

33 anos atrás, o primeiro serviço de resgate aeromédico utilizando helicópteros foi estabelecido em Cornwall e depois estendido para outras áreas da Grã-Bretanha. Em média, um helicóptero decola a cada 10 minutos. As equipes de ambulância aérea do Reino Unido realizam coletivamente mais de 25.000 missões de resgates por ano, uma média de mais de 70 por dia.

Os serviços HEMS e MEDEVAC são essenciais para salvar vidas. Nos resgates a vítima é atendida no local e levada para um hospital de referência para atendimento especializado. Nas remoções aeromédicas, um paciente internado em um hospital como menos recursos terá acesso a um centro de saúde adequado para o seu tratamento.

O Príncipe William, duque de Cambridge, que também foi piloto de resgate, agradeceu os profissionais que atendem pacientes em toda a Grã-Bretanha. Junto com o texto, também compartilhou no Instagram fotos da Família Real com tripulações das ambulâncias aéreas de East Anglian e de Londres no The Royal London Hospital.

“Tendo visto em primeira mão o incrível trabalho das equipes de ambulância aérea tanto na linha de frente quanto nos bastidores, tenho um profundo respeito por tudo o que vocês fazem. Quer você faça parte da equipe de cuidados intensivos que leva suporte médico vital aos pacientes quando cada segundo conta; um mecânico que garante que as tripulações possam ser destacadas com segurança a qualquer momento; ou um voluntário trabalhando para manter o serviço funcionando, o país tem uma enorme dívida de gratidão com você ”, disse William.

Operadora aeromédica ICATT lança primeiro “Serviço Integrado de Ambulância Aérea” no sul da Índia

Índia – Na terça-feira (08), a única operadora aeromédica indiana ICATT (International Critical Air Transfer Team), em parceria com a empresa Kyathi, líder em tecnologia de aviação, e o Governo da Índia, anunciaram o lançamento do “Serviço Integrado de Ambulância Aérea e a Primeira Ambulância Aérea de Asa Fixa do Sul da Índia”.

A aeronave de asa fixa da ICATT-Kyathi para transporte aeromédico de longa distância, combinado com serviços de helicópteros e ambulâncias terrestres fornecerá conectividade e, segundo as autoridades e gestores do serviço, atenderá as necessidades dos serviços médicos de emergência na Índia.

O ministro-chefe de Karnataka, BS Yediyurappa e a Operadora aeromédica ICATT-Kathi laçam primeiro "Serviço Integrado de Ambulância Aérea" na Índia
O ministro-chefe de Karnataka, BS Yediyurappa e a Operadora aeromédica ICATT-Kathi lançam primeiro “Serviço Integrado de Ambulância Aérea” na Índia

Esse avião será a primeira ambulância aérea no sul da Índia, com base no Aeroporto Hindustan (HAL), em Bangalore. O avião e o helicóptero estão equipados com uma capsula de isolamento de paciente e poderão realizar o transporte aeromédico seguro de pacientes com COVID-19.

Com 14 anos de operação, este ano, o ICATT realizou 63 remoções aeromédicas domésticas, 10 transferências internacionais e 7 transferências de órgãos. O ICATT HEMS (Helicopter Emergency Medical Service) desempenhou um papel significativo durante o desastre de Kerala e foi fundamental para salvar muitas vidas.

A operadora assinou recentemente memorando de entendimento com o serviço aeromédico da ADAC Alemanha para o desenvolvimento de seu projeto piloto HEMS. O ICATT também possui um programa de treinamento e é realizado em colaboração com os serviços Kent Sussex HEMS e London HEMS.

Transporte Aeromédico de Paciente com COVID-19

Pela primeira vez, na manhã de domingo (06), um paciente de 58 anos com COVID-19 foi transportado de avião de Calcutá para um hospital de Chennai. O hospital do sul ajudou a família a se conectar com o serviço de ambulância aérea ICATT Kyathi, em Bangalore, que adquiriu cápsulas de isolamento. Além de COVID-19, o paciente apresentava múltiplas comorbidades, incluindo hipertensão, diabetes e infecção pulmonar.

Como a operadora aeromédica da Nigéria enfrenta os desafios de acesso à saúde na África Ocidental

Nigéria – A Flying Doctors Nigeria é a única operadora aeromédica que fornece atendimento na Nigéria, país localizado na África Ocidental. Além dos serviços de ambulância aérea ela fornece treinamento e consultoria para governos e organizações privadas em toda a África. Seu escritório principal está localizado no Aeroporto Internacional de Lagos, Nigéria.

A empresa existe há 10 anos e tem à disposição, através de parceiros, cerca de 20 aeronaves disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, para realizar evacuações aeromédicas (MEDEVACMedical evacuation) de pacientes na África Ocidental e Central.

A Nigéria possui muitas áreas onde as pessoas sofrem com condições precárias e com menos instalações e estruturas hospitalares, especialmente no norte do país. É o caso em que os pacientes têm de ser transportados para hospitais especializados, especialmente para o sul, em Abuja.

Um dos maiores desafios de saúde que o continente africano enfrenta é o acesso a cuidados avançados. Existem comunidades que ficam a 15 ou 20 horas de carro dos hospitais. Estradas ruins, hospitais especializados limitados, baixa proporção de médicos por pacientes e políticas públicas quase inexistentes resultam em números de expectativa de vida muito baixos.

Toda vez que a operadora recebe uma ligação, cumprem protocolos de regulação, desde a informação detalhada do paciente, passando pelo fretamento, preparação do avião, da equipe e a escolha do hospital de destino. Ambulâncias terrestres também são usadas para levar o paciente do local onde o avião pousou até o hospital.

As aeronaves são tripuladas por médicos, paramédicos e enfermeiros, especialistas em cuidados intensivos. Como atuam em cenários por vezes muito críticos, é exigida qualificação técnica e habilidades específicas, como experiência em transferência aérea e terrestre de pacientes em estado crítico, planejamento de emergência para ambientes hostis e treinamento em grandes incidentes.

COVID-19 e a primeira capsula de isolamento da África Ocidental

Outro desafio surgiu com a pandemia de COVID-19 na Nigéria e na África Ocidental. Com os pedidos de transferência de pacientes dentro e fora do país, foi preciso adquirir equipamento para o transporte desses pacientes, pois não havia nenhuma capsula de isolamento (maca bolha) em toda a África Ocidental.

Além disso, foi necessário o uso extensivo de equipamentos de proteção individual (EPI), desde a evacuação até a chegada e admissão no hospital. O trauma emocional causado pelo medo e pela solidão, já que o paciente é transportado quase sempre sem familiares ou amigos, dificultou a evacuação de estrangeiros residentes na Nigéria para os seus países de origem, ou para outros locais, a fim de obter cuidados médicos.

Em junho a Flying Doctors Nigeria recebeu o primeiro equipamento da África Ocidental e iniciaram implementação de um processo de adequação padrão para as operações do COVID-19 e o treinamento dos pilotos e da tripulação médica.

Equipamentos

Para manter atendimento e suporte adequado aos pacientes, as aeronaves que utilizam são equipadas com ventiladores Oxylog 1000, monitores multiparâmetros, acesso Interósseo, nebulizadores, selo asherman para feridas de peito aberto, bombas de infusão, desfibriladores automáticos, oxímetros de pulso, unidades de sucção automática, macas e colchões a vácuo, equipamentos de intubação endotraqueal, talas de tração e colares cervicais, máscaras de oxigênio, fluidos intravenosos (cristaloides, coloides), medicamentos ACLS atuais, entre outros.

Médico do SAMU e bombeiro saltam do helicóptero para salvar vítimas de afogamento no litoral Sul de Alagoas

Alagoas – “A ocorrência da vida!”, foi dessa forma que Claubiano Moura, médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Alagoas definiu o salvamento de duas vítimas de afogamento, realizado pela equipe aeromédica que faz parte, na cidade da Barra de São Miguel, litoral Sul de Alagoas.

No domingo (30), equipe do helicóptero Falcão 03 da Chefia Aérea Especial da Segurança Pública (CAESP) que trabalha integrada com o SAMU Alagoas e uma Unidade de Suporte Básico (USB) de Marechal Deodoro foram acionadas para o salvamento.

Durante os feriados e finais de semana a equipe realiza patrulhamento preventivo na orla para prevenir afogamentos, desde a Barra de Santo Antônio, passando pelas praias da capital alagoana e indo até a Barra de São Miguel.

Segundo o médico Claubiano Moura, a primeira vítima foi encontrada no mar e resgatada pelo Sargento Marcelo Souza, tripulante operacional da aeronave, que saltou do Falcão 03 com os equipamentos necessários para fazer o resgate da vítima.

Equipe do helicóptero Falcão 03 que realizou o salvamento. Foto: Divulgação.

“Quando estávamos nos encaminhando para o pouso na praia e para fazer o atendimento da vítima do sexo feminino, populares começaram a acenar, indicando que outro banhista ainda estaria no mar. Voltamos e avistamos um rapaz aparentando estar muito cansado e prestes a afundar da água”, relatou o médico.

Foi nesse momento, que mesmo sem os equipamentos necessários, mas com toda a experiência que o médico do SAMU possui, por ter sido do Corpo de Bombeiros por nove anos, saltou da aeronave e fez o salvamento da segunda vítima.

“Olhei para a vítima, percebi que ele não iria aguentar por muito tempo e, em questão de segundos, tomei a decisão de pular. Eu não podia decepcionar aquele paciente, a minha equipe e os meus valores. Passou tudo isso pela minha cabeça. Foi acreditar em Deus e nos meus companheiros de equipe”, contou o médico.

Com as duas vítimas retiradas do mar, os profissionais do SAMU fizeram o primeiro atendimento no local. A jovem de 20 anos apresentava um grau de afogamento nível 1 e o rapaz, 22 anos, estava com um grau de afogamento nível 3.

Os pacientes estavam estáveis e o jovem precisou de mais atenção. Pelo grau do afogamento, ele teve que ser aquecido, colocado na posição lateral de segurança, foi feito um acesso venoso e teve a oferta de oxigênio por máscara.

As vítimas foram levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da praia do Francês, no município de Marechal Deodoro, uma por uma ambulância do CBMAL e outra pela USB do SAMU da Base Descentralizada de Marechal Deodoro.

Serviço aeromédico de Wiltshire divulga estatística dos atendimentos realizados de janeiro a junho de 2020

Reino Unido – O serviço de ambulância aérea de Wiltshire (Wiltshire Air Ambulance) criando em 2015 é uma instituição de caridade registrada e depende de doações para realizar o serviço. Não possuem financiamento direto do Governo e não recebem subsídios da Loteria Nacional.

O serviço funciona até 19 horas por dia, 365 dias por ano. A base do helicóptero Bell 429, chamado de “Helimed22“,  fica em Semington, Wiltshire, sudoeste da Inglaterra. Além dos equipamentos e insumos para suporte avançado à vida, o helicóptero também dispõe de farol de busca TrakkaBeam® A800, importante para auxiliar a tripulação em pousos noturnos, muito comum em helicópteros aeromédicos europeus e americanos.

Sangue e plasma a bordo

A aeronave transporta duas unidades de plasma que poderão ser usadas com duas bolsas de sangue O negativo (concentrado de hemácias), um diferencial que salva vidas. Levam em seu helicóptero e nos Veículos de Resposta Rápida (VIR), glóbulos vermelhos concentrados e desde agosto de 2015 pacientes recebem transfusões de sangue pré-hospitalares por seus médicos e paramédicos.

Os glóbulos vermelhos ajudam a transportar oxigênio pelo corpo e substituem o sangue perdido pelos pacientes, enquanto o plasma contém fatores de coagulação essenciais para ajudar na contenção do sangramento.

O plasma transportado, chamado LyoPlas, é liofilizado e está na forma de pó em um frasco de vidro. É misturado com água para formar um líquido amarelo antes de ser administrado por via intravenosa.

Estatística

Em julho o serviço atendeu 126 ocorrências, totalizando 670 missões nesse ano, porém a estatística detalhada, divulgada recentemente, refere-se ao período de janeiro a junho de 2020. Em comparação com os números do mesmo período de 2019, as missões aeromédicas realizadas pelo serviço caíram de 596 para 544. Segundo a operadora, as restrições impostas pela pandemia do COVID-19 no Reino Unido fez com que o número de incidentes caísse cerca de 10% no período.

Dos 670 atendimentos, 292 foram realizados pelo helicóptero e 378 por Veículo de Resposta Rápida (VIR). A queda no número de atendimentos ocorreu durante março (79) e abril (68) – no auge do bloqueio, mas os números têm aumentado continuamente desde então, subindo para 87 em maio, 121 em junho e 126 em julho.

De janeiro a junho, a grande maioria das chamadas foi para pessoas que sofriam de emergências cardíacas, 188, seguidas por pessoas que sofriam de outras condições médicas, como acidentes vasculares cerebrais, colapsos e problemas respiratórios, totalizando 90. Acidentes de trânsito (83) é o terceiro na lista de chamadas, logo a frente das quedas (74).

Dos atendimentos no período, 50 (9%) envolveram crianças. Nos acidente de trânsito em rodovias, o número de ciclistas feridos aumentou de 11 em 2019 para 18 em 2020, mas os motoristas de automóveis caíram de 55 para 36 no mesmo período.

O maior número de incidentes para os quais foram chamados ocorreu na área de Swindon – 80, seguida por Salisbury (40) e Chippenham (39). As ligações em Wiltshire chegaram a 70%, enquanto os 30% restantes foram em condados vizinhos como Bristol, Gloucestershire e Somerset (incluindo Bath 35 vezes).

Em abril, a operadora adaptou suas operações de dois turnos de voo por dia (8h-15h) para um único turno de 12 horas (8h-20h). Isso permitiu que vários de seus paramédicos ajudassem no serviço de transferência do COVID-19.

Detalhamento por mês – 2020/2019

Janeiro – 103 (98 em 2019)
Fevereiro – 86 (88)
Março – 79 (113)
Abril – 68 (86)
Maio – 87 (108)
Junho – 121 (103)

Atendimentos por categoria – 2020/2019

Cardíaco – 35% (35% em 2019)
Outras condições médicas, incluindo colapsos e derrames – 17% (17%)
Acidentes de trânsito – 15% (19%)
Quedas – 14% (10%)
Esportes (incluindo passeios a cavalo) – 5% (5%)
Outros incidentes de trauma – 14% (14%)

Tempo-resposta

Segundo a operadora, em 11 minutos do chamado, a equipe está pousando no local do atendimento. A operadora possui um infográfico descrevendo as ações de cada etapa e em quanto tempo cada uma é realizada. Detalham inclusive o tempo de voo para cada região de destino, calculando o tempo máximo de voo, saindo da base.

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