- Anúncio -
Início Tags SAR

SAR

Força Aérea do Canadá lança campanha para escolher o nome de seu novo avião SAR, Airbus C295

Canadá – A chegada da nova frota de aeronaves de busca e salvamento de asas fixas da Royal Canadian Air Force (FWSAR) está cada vez mais próxima. Em março de 2019, a primeira aeronave saiu da linha de montagem na Espanha. E agora, com a entrega prevista para começar no próximo ano em Comox, British Columbia, é hora de nomear a mais nova aeronave da RCAF.

O escritório de gerenciamento de projetos e a Canadian Air Division, responsáveis ​​conjuntamente pela nomeação de novas frotas de aeronaves, consultaram a comunidade de busca e resgate operacional para apresentar vários nomes possíveis para o Airbus CASA C295. O comandante da Royal Canadian Air Force, o tenente-general Al Meinzinger, terá a palavra final sobre o nome.

Aeronave SAR Airbus C295 da Royal Canadian Air Force.

Cinco nomes foram selecionados para sua decisão. Eles estão em ordem alfabética:

CANSO II: aeronaves Canso serviram com 11 esquadrões da RCAF durante a Segunda Guerra Mundial. Eles operavam a partir de ambas as costas e eram empregados em patrulhas costeiras, proteção de comboios e caça submarina. Depois da Segunda Guerra Mundial, Cansos serviram com a RCAF em missões de reconhecimento e busca até que eles finalmente se aposentaram em novembro de 1962.

GUARDIAN: Guardião é uma entidade que protege uma comunidade sob um conjunto de valores.

IRIS: Em anatomia, a íris é a parte mais visível (e colorida) do olho e tem como sua função controlar os níveis de luz e se refere à faculdade ou poder de ver. Íris também era a deusa do mar e do céu na antiga mitologia grega.

KINGFISHER: Encontrada em todo o Canadá, esta ave patrulha rios constantemente à procura de presas. Dentro das Primeiras Nações do Noroeste, o kingfisher é reconhecido por sua velocidade e agilidade, bem como por suas habilidades de busca e caça. Um kingfisher foi retratado na cédula canadense de cinco dólares de 1986 na série “Birds of Canada”.

TURNSTONE: Turnstones são uma das maravilhas migratórias do mundo das aves do Ártico. Eles são conhecidos por voar mais de 1.000 quilômetros (600 milhas) em um único dia.

A lista curta atende aos princípios legais básicos e às considerações de análise com base no gênero, bem como às orientações estabelecidas pela Organização Internacional de Aviação Civil (IACO) e pelo Ministério dos Transportes do Canadá.

Eles também foram avaliados para garantir que respeitem as convenções para o nome “popular” de uma aeronave que estão contidas no “Manual de Aeronavegabilidade Técnica” (TAM) do Departamento de Defesa Nacional, que fornece a direção da nomenclatura da aeronave. Estas convenções para um nome popular, pelo qual uma aeronave é conhecida dentro do DND, incluem o seguinte:

  • Se uma nova aeronave já tiver um nome oficial e comumente usado, esse nome será retido.
  • O nome deve ter uma conotação canadense.
  • O nome deve consistir em apenas uma palavra e ser selecionado de acordo com as características da aeronave e sua missão básica, em vez da fonte de fabricação da aeronave.
  • O nome deve atrair a imaginação sem sacrificar a dignidade e deve sugerir confiança nas capacidades da aeronave.
  • O nome não deve duplicar aqueles em uso para outros tipos de equipamento.
  • Podem ser utilizados nomes anteriormente associados se adequados (i.e., Musketeer / Musketeer II e Harvard / Harvard II).
  • Todas as séries de aeronaves dentro de uma missão básica e tipo manterão o mesmo nome (por exemplo, CC-130E, CC-130H e CC-130J Hercules).

Quando o nome for selecionado, ele será formalmente protegido pela “Lei de marcas comerciais” antes de ser anunciado, a fim de evitar qualquer forma de reclamação ou conflito com outra organização. Se entenderem que o nome selecionado não pode ser liberado para uso, será feita outra seleção.

Força Aérea de Portugal salvou mais de quatro mil pessoas em 2018

Publico/PT

Portugal – O chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) revelou na segunda-feira (1º) que este ramo das forças armadas salvou mais de 4100 pessoas em 2018 e realizou cerca de 17.500 horas de voo, 40% das quais de âmbito operacional.

“Em missões de busca e salvamento realizadas pelas tripulações de alerta, sediadas nas Lajes, no Montijo, em Beja, em Ovar, ou no Porto Santo, cobrindo uma área que ultrapassa os cinco milhões de quilômetros quadrados, traduziram-se num total de mais de 4100 vidas salvas, das quais 127 desde o dia 1 de Janeiro do corrente ano”, contabilizou o general Joaquim Nunes Borrego.

No ano passado, a Força Aérea realizou “cerca de 17.500 horas de voo, expressão máxima do seu produto operacional”, afirmou o CEMFA, acrescentando que, destas, “cerca de 40% em âmbito operacional, não raras vezes, noutras latitudes e em terras de outras bandeiras”. Nas comemorações do 67º aniversário da Força Aérea, em Viseu, presididas pelo ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, Joaquim Nunes Borrego considerou ter chegado o momento de refletir sobre quem são e o que têm feito os militares deste ramo, concluindo de seguida: Somos “uma força jovem e moderna repleta de história e memória”.

Força Aérea salvou mais de quatro mil vidas em 2018.

Joaquim Borrego acrescentou ainda que a FA registou “305 missões de evacuações aeromédicas, desde o início do ano, tantas e tantas vezes efetuadas nas partes mais longínquas do território nacional, mas também junto das forças nacionais destacadas, representam, possivelmente, a parte mais visível e conhecida do esforço diário”.

“Estivemos sempre onde e quando Portugal mais precisou de nós, a FA vive mais em cada missão de transporte de doentes ou de órgão para transplante que realizamos, e da qual resulta uma vida salva. A FA vive mais sempre que regressa, após uma missão de busca e salvamento, é satisfação e ao mesmo tempo orgulho no cumprir”, congratulou-se.

O general lembrou ainda a presença “nas missões realizadas no âmbito dos compromissos internacionais e na projeção e emprego de capacidades que contribuem para a paz no mundo” e, neste sentido, lembrou “o apoio às forças nacionais destacadas no Iraque, no Afeganistão, na República Centro Africana e os destacamentos no leste europeu” e ainda nas operações de resgate em Moçambique, aquando do ciclone Idai.

YouTube player

O CEMFA, no seu discurso, referiu ainda a “previsível reorganização do dispositivo em consequência das alterações decorrentes do projeto de desenvolvimento do aeroporto complementar de Lisboa e as suas implicações diretas nas operações e na atividade aérea em geral”. “Assim, pelos condicionalismos que tal solução terá para a FA e para os seus militares, estamos já a trabalhar na implementação de medidas que mitiguem os impactos operacionais, mas também pessoais e familiares, de forma a alcançar níveis de execução que permitam integrar ambos os eixos em análise e garantir uma solução global que continue a permitir o cabal cumprimento das missões atribuídas”, referiu.

Joaquim Borrego aproveitou ainda a cerimônia de aniversário para defender que o “cabal cumprimento de missões” da FA, missões com outras variantes militares, com a Polícia Judiciária e outras instituições de segurança está “intrinsecamente ligado à sustentação de armas” que este ramo opera e, por isso, defendeu que “é fundamental superar os constrangimentos verificados nos últimos anos”.

Força Aérea salvou mais de quatro mil vidas em 2018

Aviação de Busca e Salvamento da FAB realiza treinamentos durante Exercício Tápio em Campo Grande, MS

Ascom FAB

Mato Grosso do Sul – Durante o Exercício Operacional Tápio (EXOP Tápio), realizado na Ala 5, em Campo Grande (MS), no mês de abril, o Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV) e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, conhecido como PARA-SAR da FAB, realizaram ações de Busca e Salvamento em Combate (CSAR), que é diferente das missões de busca e salvamento em período de paz.

O exercício ocorreu de forma integrada com outras aviações da FAB, com realização de inserção e resgate, apoio aéreo aproximado, evacuação aeromédica, assalto aeroterrestre, além de atendimento pré-hospitalar em condições de combate.

De acordo com o Comandante do 2º/10º GAV, Tenente-Coronel Aviador Luciano Antonio Marchiorato Dobignies, o treinamento ocorreu em um cenário fictício de missão de paz da ONU. “Consideramos o contexto operacional hostil, quando temos que ter cuidados na aproximação, que pode ser, inclusive, um espaço com uma aeronave abatida ou com presença de tropas paramilitares”, exemplifica.

Aviação de Busca e Salvamento realiza treinamentos durante Exercício Tápio em Campo Grande, MS. Foto: FAB

No EXOP, os militares adquiriram as técnicas necessárias para certificação de que o resgate será viável e seguro. “Os helicópteros voaram baixo, sob escolta de aviões e outros helicópteros. Treinamos uma das missões mais arriscadas em combate”, disse.

Salvar Vidas

A Aviação de Busca e Salvamento constantemente realiza missões de resgate de sobreviventes. Em dezembro do ano passado, após quatro dias de buscas, foi a experiência de um tripulante que levou ao resgate de sobreviventes de um acidente aeronáutico.

O mecânico do Esquadrão, Sargento Vinícius de Souza Melo, recorda que a equipe foi acionada após um treinamento intenso. “Em um certo local, escutei um som que parecia ser do ELT [Emergency Locator Transmitter]”, relembra. O aparelho é um sinalizador de emergência que toda aeronave tem. Normalmente, a bateria dura dois dias, mas aquele era o quarto dia depois do acidente e o sinal estava bem fraco.

Aviação de Busca e Salvamento realiza treinamentos durante Exercício Tápio em Campo Grande, MS. Foto: FAB

A aeronave voltou a sobrevoar a área e, finalmente, todos conseguiram ouvir aquele som. Em seguida, a tripulação visualizou os sobreviventes acenando. “Foi um momento de muita satisfação quando percebemos que íamos levar aquelas pessoas vivas. Buscar e salvar vidas é uma missão muito gratificante”, conclui.

EXOP Tápio

Cerca de 50 aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e mil militares, envolvendo as três Forças, participaram do segundo EXOP Tápio, na Ala 5. O objetivo foi treinar os esquadrões em um cenário de guerra irregular. Estiveram envolvidos no EXOP esquadrões aéreos das aviações de Transporte, Caça, Asas Rotativas, Reconhecimento e Busca e Salvamento, além do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), da Brigada de Defesa Antiaérea (BDAAE) e dos Grupos de Defesa Antiaérea (GDAAE).

Aviação de Busca e Salvamento realiza treinamentos durante Exercício Tápio em Campo Grande, MS. Foto: FAB

Lufthansa Aviation Training adquire simulador H135/H145 e expande seus treinamentos para o segmento aeromédico

Alemanha – A DRF Luftrettung e a Lufthansa Aviation Training (LAT) planejam uma cooperação mais próxima no futuro. Desde o final de 2018, o LAT realiza o Treinamento de Fatores Humanos (HFT) para o DRF Luftrettung.

A DRF Luftrettung possui mais de 50 helicópteros (H135 e H145) em 31 bases. Em 2018 atuaram em mais de 40.000 missões de resgate e transporte aeromédico. É um dos operadores civis que possui o maior número de horas de voo de helicóptero em voo noturno.

Leia também: Balanço de 2018 do DRF Luftrettung da Alemanha registra aumento de 20% nos resgates aeromédicos noturnos.

Com a aquisição de seu primeiro simulador, a LAT expande seu portfólio de treinamento neste segmento e responde à alta demanda para oportunidades de treinamento dos Serviços Médicos de Emergência de Helicópteros (HEMS), como o DRF Luftrettung.

Ao investir em seu primeiro simulador de voo completo dos helicópteros H135 e H145, Nível D, a LAT expande sua frota de simuladores (atualmente possui 53 simuladores de voo). O simulador do helicóptero fabricado pela Reiser Simulation and Training (RST) e adquirido pela LAT é equipado com um cockpit intercambiável e, portanto, é capaz de mapear as especificidades dos modelos H145 e H135.

Além disso, o Full Flight Simulator (FFS) está equipado com uma Terceira Estação de Tripulantes, onde a tecnologia de realidade virtual é usada para simular como pilotar um helicóptero com toda a tripulação.

Como as missões de resgate aeromédico estão aumentando durante a noite, o moderno helicóptero FFS H145 / H135 é particularmente adequado para treinar situações essenciais de voo em uma atmosfera realista. Os pilotos podem usar seu próprio equipamento de visão noturna e assim simular exatamente a realidade da missão.

O novo simulador H145 H135 será colocado em operação no maior local de treinamento da Lufthansa Aviation Training em Frankfurt em 2020, que tem boa acessibilidade para os clientes que viajam de diferentes direções para seus objetivos de treinamento. A Carta de Intenções sobre a cooperação entre a LAT e a RST foi assinada em 29 de abril de 2019 e selou a primeira cooperação entre as duas empresas.

O exterior do simulador H145, Nível D FFS da Reiser Simulation. Foto: Reiser Simulação e Treinamento.

Arcanjo 03 e bombeiros resgatam pescador naufragado na região de Barra Velha, SC

Santa Catarina – Na terça-feria (09), o helicóptero Arcanjo 03 do Corpo de Bombeiros foi acionado para naufrágio de embarcação na região de Barra Velha. Tratava-se de um homem de 39 anos que saiu para pescar às 6h00 da manhã e um pouco depois virou com sua embarcação.

Por volta das 13:30h amigos e familiares deram falta dele e acionaram o Corpo de Bombeiros. Foram deslocados para a ocorrência o Arcanjo 03 e uma embarcação da corporação. Após cerca de 10 minutos de buscas em alto mar a embarcação foi localizada pela tripulação do Arcanjo.

O pescador estava se segurando aos destroços da embarcação. Foi lançado um tripulante do helicóptero ao mar, que acessou a vítima e sinalizou que a mesma estava bem. Assim, optou-se pelo transporte da vítima e do tripulante através da embarcação da corporação que participava das buscas. Na praia a tripulação médica do arcanjo avaliou a vítima, que apresentava sintomas de hipotermia e desidratação, pois segundo o mesmo, a embarcação naufragou antes das 7h00 da manhã.

Após ser atendido, aquecido e hidratado pela equipe médica do Arcanjo 03 o homem foi liberado em segurança na praia.

Arcanjo 03 auxilia guarnições do Corpo de Bombeiros em ocorrência de tentativa de suicídio em Blumenau

Santa Catarina – Guarnições do 3º Batalhão de Bombeiros Militar (3º BBM) e equipe aeromédica do helicóptero Arcanjo 03 foram acionados às 16h00 de domingo (07) para resgatar uma mulher de 43 anos que se jogou no Rio Itajaí-Açu da Ponte de Ferro (Ponte Aldo Pereira de Andrade), em Blumenau.

Viaturas do Corpo de Bombeiros se deslocaram para a Ponte de Ferro e para a rampa próxima ao restaurante Thapyoka. Um bombeiro militar da guarnição que estava na rampa viu a mulher e realizou seu resgate com um life-belt.

Posteriormente, com a chegada do Arcanjo 03, um tripulante também foi lançado à água, auxiliando o resgate. Uma embarcação rapidamente chegou ao local e a vítima foi embarcada e conduzida até a Prainha, onde a equipe médica do Arcanjo 03 realizou o atendimento da paciente.

A mesma apresentava leve hipotermia e transtorno psicológico (ideação suicida), sendo conduzida ao Hospital Santo Antônio (HSA), com a viatura ASU.

Sobre o Suicídio

O suicídio é um fenômeno complexo e multifacetado, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2007 e 2016, foram registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 106.374 óbitos por suicídio. Em 2016, a taxa chegou a 5,8 por 100 mil habitantes, com a notificação de 11.433 mortes por essa causa.

A região sudeste concentrou quase metade (49%) das notificações seguido da região Sul, que concentra cerca de 25%. O Norte foi o que teve os menores índices, em torno de 2%.

Arcanjo 03 auxilia guarnições do Corpo de Bombeiros em ocorrência de tentativa de suicídio em Blumenau

Homem que usou calça jeans como boia é resgatado por helicóptero na costa da Nova Zelândia

Hawke’s Bay Rescue Helicopter e Sapo

Nova Zelândia – Arne Murke de 30 anos viajava na quarta-feira (06) com o seu irmão num iate, ao largo da costa da Nova Zelândia, numa viagem da cidade de Auckland, Nova Zelândia, até ao Brasil. Devido às condições meteorológicas adversas a corda da vela principal que estava solta fez a vela desprender-se e Arne caiu do barco, a cerca de 28 km de Tolaga Bay.

O irmão lançou o colete salva-vidas, mas as ondas de três metros impediram-no de agarrar. Foi encontrado são e salvo pelas equipes de resgate quase quatro horas depois do acidente. Arne Murke disse que foi sua calça jeans que lhe salvara a vida. “O meu irmão lançou um colete salva-vidas ao mar, mas não consegui alcançá-lo, já estava muito longe. Depois, acho que o motor parou”, conta o Arne. “Felizmente, eu sabia o truque dos jeans”, explica.

Realizando uma técnica utilizada por forças militares do mundo e por aqueles que operam offshore, Arne Murke transformou as calças num colete salva-vidas improvisado, o que ajudou a manter-se flutuando. “Tirei as minhas calças, dei um nó no final de cada uma das pernas e enchi de ar. Tirei-as de dentro de água, para que ficassem com ar lá dentro, e depois empurrei-as para debaixo de água. Tinha, basicamente um colete salva-vidas improvisado”, explicou.

Arne foi encontrado pelo helicóptero de resgate Hawke’s Bay Rescue Helicopter, que fazia buscas em conjunto com a Guarda Costeira da Nova Zelândia e a Força Aérea da Nova Zelândia.

Sobre a técnica e a aeronave

A técnica de sobrevivência no mar em inflar uma calça ou um macacão de voo foi desenvolvida pela Marinha dos Estados Unidos e adotada pela Aviação Naval desde 1970. Essa técnica é treinada no Brasil nos cursos de tripulantes de aeronaves militares e de segurança pública, além dos operadores offshore. Quem voa sobre grandes extensões de água é necessário saber realizar essa técnica de sobrevivência.

Esse helicóptero utilizado no resgate é um BK 117C1, o primeiro modelo da linha dos 145. Não são mais fabricados. Depois do C1, vieram o C2 (EC145), o D2 (H145 com fenestron) e por último a Airbus lançou o H145 Hi5 (com 5 pás do rotor principal). O último BK 117C1 do Brasil era do NOTAer da Casa Militar do Espírito Santo e foi vendido para a Bolívia em 2017. Hoje o NOTAer possui um H145 (EC145C2).

Atualmente os guinchos de salvamento possuem capacidade para carga de 272kg com 90 metros de cabo. Podem ser instalados do lado esquerdo ou do lado direito da aeronave, conforme a doutrina operacional do operador.

YouTube player

Sobre o Hawke’s Bay Rescue Helicopter

O Hawke’s Bay Rescue Helicopter é uma instituição sem fins lucrativos que realiza serviço de resgate com helicóptero na Baía de Hawke, Nova Zelândia. A cada ano, a tripulação auxilia em mais de 300 missões na região, com mais de 80% delas prestando assistência aeromédica em acidentes ou transferências inter-hospitalares de pacientes graves.

O helicóptero de resgate também é utilizado para operações policiais, operações nacionais de busca e salvamento, educação e treinamento e demonstrações, e cobre a área das planícies de Takapau e Porangahau, no sul, até Waikaremoana e Península de Mahia, ao nordeste de Hawke.

O serviço de salvamento funciona 24 horas por dia, 365 dias por ano e é totalmente gratuito para todos da comunidade. Ao contrário de outros serviços de emergência, o helicóptero de resgate é uma instituição de caridade registrada e precisam arrecadar cerca de US$ 1,3 milhão por ano para permanecerem operacionais. É somente com apoio financeiro de indivíduos e empresas da comunidade que continuam salvando vidas.

Helicóptero Arcanjo 01 auxilia equipe de guarda-vidas em dois afogamentos na praia do Ipuã, SC

Agora Laguna

Santa Catarina – Um casal com idade aproximada em 40 anos passou por apuros na tarde de terça-feira (05). Eles estavam se banhando na praia do Ipuã na região da ilha de Laguna quando foram arrastados pela correnteza e começaram a se afogar.

Populares que viram a cena, imediatamente acionaram o Corpo de Bombeiros Militar da cidade, que rapidamente deslocou guarda-vidas com auxílio de motos aquáticas, que atuam em praias próximas para atender a ocorrência. O helicóptero Arcanjo 01 de Florianópolis chegou a se dirigir ao balneário, um dos locais procurados por banhistas que visitam o entorno do Farol de Santa Marta.

“Quando a aeronave pousou, os guarda-vidas já tinham retirado as duas pessoas e estavam na faixa de areia, aplicando a técnica de oxigenoterapia”, explica o coronel Edupércio Pratts, comandante-geral dos bombeiros em Santa Catarina, O casal, que apresentou grau 1 de afogamento, foi liberado após atendimento pré-hospitalar.

A ambulância ASU-372 chegou a ser acionada para prestar apoio à ocorrência. A praia do Ipuã, segundo o tenente Henrique Schuelter Nunes, comandante dos bombeiros de Laguna, possui serviço de salvamento aquático, e que a cobertura, assim como os demais balneários, é de 200 metros a cada lateral do posto.

“Orientamos que os banhistas tomem banho de mar nessa faixa de 400 metros. São nesses locais que vamos estar verificando todos os riscos, indicando os melhores locais para tomar banho, onde há corrente de retorno e sinalizando os pontos próprios”, alerta o oficial. “Não conseguimos estender muito além desses 200 metros as rondas que os guarda-vidas fazem, pois eles acabam perdendo o contato com o posto”, detalha.

Schulter salienta para que as pessoas fiquem atentas às bandeiras de sinalização: verde (apropriada) e vermelha (imprópria), colocadas na faixa de areia; verde (baixo risco de afogamento), amarelo (médio risco) e vermelha (alto risco), implantadas sobre os postos de guarda-vidas.

Helicóptero Arcanjo 01 auxilia equipe de guarda-vidas em ocorrência de 2 afogamentos na praia do Ipuã. Foto: Divulgação

Águia 01 da PM de Joinville localiza idoso que passou mal em trilha e GRM realiza o socorro e a retirada do grupo

GRM e 2ªCia BAPM

Santa Catarina – O resgate de um homem de 63 anos na trilha do Monte Crista em Garuva no Litoral Norte Catarinense mobilizou na tarde e noite de domingo (03) agentes do Grupo de Resgate em Montanha (GRM), da 2ª Cia de Aviação de Joinville e dos Bombeiros Militares de Garuva.

O idoso entrou na mata acompanhado de um casal e teria sentido fortes dores no peito, o que o impediu de seguir a caminhada. Logo depois de passar mal o homem se deitou no trajeto e ligou para conhecidos pedindo para que informassem as autoridades e o resgatassem.

As buscas aéreas iniciaram por volta das 17h40, minutos depois do chamado e encerram ao anoitecer. Do helicóptero a equipe avistou o grupo pois sinalizaram com uma fogueira e fumaça (o resgate aéreo só não foi possível em razão da mata fechada e o pôr do Sol). A localização então foi repassada ao GRM.

Por volta das 20 horas, um grupo de socorristas seguiu mata adentro para viabilizar o socorro e a retirada do homem do local, distante cerca de cinco quilômetros do início da trilha. Assim que localizaram as pessoas, a equipe de primeiros socorros do GRM fez a avaliação primária da vítima, reidratou e alimentou a vítima. Depois de cerca de 20 min foi iniciado o deslocamento pela trilha, que foi lento, mas a vítima não precisou ser carregada.

O resgate foi encerrado por volta das 2h da madruga de segunda-feira (04). Ainda de acordo com o GRM, o homem é um turista de Curitiba (PR) e manteve contato com a guarnição por meio do telefone celular. O Corpo de Bombeiros Militar de Garuva fez o translado do homem de ambulância até o hospital.

Aeronaves e militares das Forças Armadas apoiam as buscas e resgates na cidade de Brumadinho, MG

Minas Gerais – O 2° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) da Marinha do Brasil apoia as operações em Brumadinho com a aeronave UH-15 N-7202 (H225M) e militares do Grupo de Busca e Salvamento (GSAR) do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN), além de equipamentos.

A aeronave ficou sediada na cidade de Belo Horizonte – MG e o seu emprego principal foi a operação de busca e resgate na cidade de Brumadinho – MG. Dentre as operações desenvolvidas, destacam-se o transporte de material, infiltrações e retiradas de militares do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, assim como de militares Israelenses.

A equipe utilizou durante as buscas o imageador aéreo Forward Looking Infra-Red (FLIR), comprovando a capacidade do emprego do equipamento em apoio às ações de busca naquele ambiente operacional.

Ações da Força Aérea e Exército

Por sua vez, a Força Aérea Brasileira (FAB), além de realizar o controle dos voos na região, emprega duas aeronaves H-36 Caracal. Mais de quarenta militares da FAB participam da missão. Além do controle de tráfego aéreo, as aeronaves realizam transporte de técnicos e bombeiros militares que estão atuando nas buscas pelos desaparecidos.

O Chefe do Centro de Operações Aéreas em Brumadinho, Major Leonardo André Haberfeld Maia, destacou que todos os órgãos estão empenhados na missão. “A integração entre Exército, Marinha e Força Aérea está muito sinérgica, provendo a capacidade operacional excepcional, como por exemplo, a exfiltração e infiltração de militares em curto tempo, na área de operação”, relatou.

O Comando Militar do Leste, por intermédio da 4ª Região Militar, sediada em Belo Horizonte (MG), também participou com o apoio logístico aos militares israelenses que participaram dos trabalhos de busca e salvamento. Foram utilizados cinco helicópteros da Aviação do Exército, alojamento, alimentação, apoio veterinário para cães farejadores, transporte e acondicionamento de equipamentos.

Resgates e aumento da operacionalidade marcam momento da Aviação de Asas Rotativas da FAB

Agência FAB

Pela primeira vez na Força Aérea Brasileira foi realizada uma campanha de Reabastecimento em Voo (REVO) de um helicóptero. Com os H-36 Caracal dos Esquadrões Falcão (1º/8º GAV) e Puma (3º/8º GAV) operados por pilotos e engenheiros de prova do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), a atividade aconteceu a partir da Ala 11, no Rio de Janeiro (RJ) e envolveu um KC-130H, que atuou como tanker.

Com esse feito, o Brasil será o primeiro país da América do Sul a dominar esse tipo de operacionalidade. Segundo a Airbus Helicopters, fabricante do modelo H225M, operado pelas Forças Armadas brasileiras, há poucas nações no mundo que realizam REVO com helicópteros, dentre elas os Estados Unidos, Israel e França. A capacidade também se limita a poucos modelos de aeronaves: além do Caracal, apenas o AS332 L2 Super Puma e alguns helicópteros táticos norte-americanos permitem essa potencialidade.

H-36 Caracal realizando missão de (REVO) junto com um KC-130H. Foto: Divulgação

Resgates: quando o som do rotor anuncia a salvação

Em dezembro de 2018, as histórias de cinco pessoas foram modificadas pelos helicópteros da FAB e suas tripulações. No dia 4 de dezembro, um helicóptero H-60 Black Hawk localizou e resgatou com vida os dois tripulantes da aeronave matrícula PT-ICN, que estavam há cinco dias na mata, após um acidente aéreo. Eles seguiam de Pimenta Bueno (RO) com destino a Santo Antônio do Leverger (MT) e foram encontrados próximos a Cáceres (MT), cidade distante 220 km da capital mato-grossense.

Cerca de 30 militares do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV) estiveram envolvidos nos quatro dias de buscas. Militares do Esquadrão Pantera (5º/8º GAV) e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) também fizeram parte da tripulação que realizou o resgate.

Resgate realizado por tripulação do H-60. Foto: Divulgação

Já no dia 18 do mesmo mês, o Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), utilizando também o H-60 Black Hawk, resgatou três sobreviventes de um acidente aéreo próximo à cidade de Tabatinga (AM), na fronteira com o Peru e a Colômbia.

Todos foram acolhidos e transportados conscientes, o piloto e dois passageiros – um homem e uma mulher, além de um cachorro que os acompanhava na aeronave. Não havia espaço para o pouso do helicóptero e as vítimas foram içadas com o guincho de resgate.

Modificação na frota: Black Hawk no Esquadrão Pelicano

Com a aposentadoria do H-1H, após mais de 50 anos de operação na FAB, o Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV) está incorporando, em substituição, o H-60 Black Hawk. O Pelicano é uma das principais Unidades Aéreas da FAB nas atividades de busca e salvamento dentro do cenário de 22 milhões de quilômetros quadrados da Dimensão 22.

Força Aérea Portuguesa resgata tripulante em cargueiro turco

Força Aérea Portuguesa

Portugal – A Força Aérea Portuguesa resgatou um tripulante do navio ZEYNEP KA, a cerca de 90 quilômetros a oeste de Aveiro. O homem de 42 anos de nacionalidade turca precisava de assistência médica urgente e foi retirado do cargueiro pela tripulação que opera o helicóptero EH-101 Merlin.

As operações aéreas foram conduzidas pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Aéreo de Lisboa, mediante solicitação do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa. Para a missão foi ativada a tripulação de alerta da Esquadra 751 – Pumas, sediada na Base Aérea N.º 6, Montijo.

Após ser extraído da embarcação o tripulante foi transportado de helicóptero até ao Aeródromo de Trânsito N.º1, em Figo Maduro, e encaminhado para uma unidade hospitalar.

Em 2018, a Força Aérea realizou 39 missões de resgate em navios. Este ano, até ao momento, foram efetuadas seis missões desta tipologia em Portugal continental e nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

YouTube player

DECEA e EANA assinam Acordo Operacional para missões de busca e salvamento entre Brasil e Argentina

DECEA

O ano de 2019 inicia com um novo acordo operacional entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Empresa Argentina de Navegação Aérea (EANA) para missões de busca e salvamento. A carta foi assinada em dezembro, durante reunião no Centro Operacional Integrado (COI) do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II), em Curitiba (PR), com membros do Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Curitiba (ARCC-CW) e de Ezeiza (RCC-EZ), na Argentina.

Durante dois dias, foram trocadas informações sobre o funcionamento das atividades de Busca e Salvamento (SAR) dos dois países, que já tinham um compromisso com objetivo de apoio mútuo.

As missões SAR na Argentina, até fevereiro deste ano, eram coordenadas pela Força Aérea daquele país, que passou à responsabilidade da EANA. Por este motivo, uma nova Carta de Acordo Operacional entre os dois ARCCs foi necessária, objetivo principal do encontro em Curitiba.

DECEA e EANA assinam Acordo Operacional para missões conjuntas – Foto: Sargento Johnson Barros/CECOMSAER

Após as apresentações, que relataram o modo de operação e as particularidades de cada ARCC, foi assinado o acordo pelo Chefe da Seção de Coordenação e Controle de Busca e Salvamento do Departamento do Controle do Espaço Áereo (DECEA), Capitão Michell Iorio Boareto, e pelo Gerente de Busca e Salvamento da EANA, Roberto Julius Gomes.

“Esse acordo visa dar celeridade às missões de busca e salvamento que porventura venham a ocorrer e que necessitem de um apoio mútuo, o que demonstra a preocupação de ambos os países com a salvaguarda da vida humana”, justifica o Capitão Boareto. “Essa interação e esse acordo nos municiam para missões SAR na área limítrofe entre os dois países, pois, assim, conhecemos a capacidade de cada um. Daí podemos utilizar o melhor vetor, a aeronave mais adequada”, fundamenta o Capitão Boareto.

DECEA e EANA assinam Acordo Operacional para missões conjuntas – Foto: Major Lorenzoni/CINDACTA II

Para o gerente SAR da EANA, o benefício do compromisso é o intercâmbio de experiências em busca e salvamento, principalmente a possibilidade de receber instruções em cursos realizados pelo DECEA nessa área.

Um exemplo da importância da parceria num Acordo Operacional, foi o apoio dado pelo Brasil na busca pelo submarino argentino ARA San Juan, desaparecido em 2017 no Atlântico Sul. O Brasil, por meio da FAB, enviou aeronaves para auxiliar na varredura magnética e em buscas visuais durante aquela missão.

EANA

O Serviço de Busca e Resgate fornecido pela EANA atua 24 horas por dia, 365 dias por ano, e é responsável por organizar e coordenar recursos aéreos e terrestres para ajudar no resgate de pessoas e aeronaves em perigo ou em acidentes.

Sua finalidade é receber, reconhecer e retransmitir notificações de socorro, além de organizar e coordenar os esforços de todas as agências que intervêm na SAR. Executa, ainda, operações de busca e salvamento, cooperando com outros sistemas de garantia em caso de desastre.

DECEA e EANA assinam Acordo Operacional para missões conjuntas – foto: Capitão Boareto/DECEA

Piloto de helicóptero da Gendarmerie mostra incrível habilidade no resgate de esquiadores feridos em montanha francesa

França – Na quarta-feira (2), um helicóptero EC 145 da Gendarmerie Nationale francesa socorreu um esquiador com o joelho ferido em Chamonix Mont-Blanc, uma das mais importantes estâncias turísticas de inverno da Europa, tendo o imponente Monte Branco na parte meridional de seu território.

Nicolas Derely postou três vídeos nas mídias sociais, legendando-os com uma descrição do dramático resgate na montanha. Segundo seu relato eram seis esquiadores, incluindo dois esquiadores sem experiência. Um deles durante o trajeto deslizou brutalmente para trás e deslocou o joelho. Como o esquiador não conseguia se levantar, Nicolas utilizada seu telefone 4G e pede socorro.

Inicialmente o piloto do EC 145 desembarcou socorristas da Gendarmarie para dar o primeiro atendimento ao alpinista. Depois de imobilizado a equipe retorna e embarca os socorristas em uma manobra onde encosta o esqui no gelo. Na sequência usando o guincho elétrico resgata o esquiador ferido.

O piloto Jean-François Martin, de 46 anos, explicou que se trata de uma manobra utilizada frequentemente pois permite que as pessoas embarquem ou desembarquem rapidamente da aeronave. “Não há nada de extraordinário”, afirmou.

O segredo, segundo ele, é observar se há ângulo suficiente para que as pás do rotor principal não encostem na neve. O piloto acumula 5.000 horas de voo e atua há seis anos em Chamonix.

Embora a impressionante manobra tenha recebido muitos elogios e despertado a admiração das mídias sociais, Martin minimizou o feito impressionante. Ele acrescentou, no entanto, que a manobra contribui para “uma bela imagem” e, como tal, é “muito bom para a Gendarmarie”.

YouTube player
YouTube player

Ministério do Interior da Ucrânia recebe os primeiros H225 para missões SAR e policial

Airbus Helicopters

Kiev – Iniciando a modernização da frota de helicópteros da Ucrânia, a Airbus Helicopters entregou os dois primeiros H225, de um pedido de 21 aeronaves, ao Ministério do Interior da Ucrânia. Uma aeronave será destinada a missões de busca e salvamento e a outra será operada pela Guarda Nacional para missões policiais. Os helicópteros H225 foram configurados em apenas três meses. Outros dois H225 se juntarão à frota nas próximas semanas.

A entrega dos helicópteros é resultado de um Acordo Intergovernamental assinado entre a Ucrânia e a França em julho de 2018 e que prevê a entrega de 55 helicópteros para missões de busca e salvamento, serviços médicos de emergência, combate a incêndios e missões policiais. O acordo prevê 21 H225 retrofitados, 10 novos H145 e 24 H125, todos voltados para busca e salvamento (SAR), EMS e outros serviços públicos. Também será criado um centro de treinamento e manutenção na Ucrânia.

O H225 com peso máximo de decolagem de 11 toneladas é reconhecido como uma referência em operações SAR e é utilizado por organizações de todo o mundo, incluindo a Guarda Costeira do Japão, a Guarda Costeira Espanhola e a Guarda Costeira Argentina. Os benefícios para essas missões incluem uma sequência de decolagem de menos de cinco minutos, sua capacidade para todos os climas, inclusive em condições de gelo, e sua renomada precisão do piloto automático.

O H225 oferece excelente resistência e velocidade de cruzeiro rápida e pode ser equipado com uma ampla gama de equipamentos para diversas missões. A família H225 acumulou mais de 640.000 horas de voo até o momento.

A Airbus Helicopters entregou os dois primeiros H225, de um pedido de 21 aeronaves, ao Ministério do Interior da Ucrânia. Uma aeronave é destinada a missões de busca e salvamento e a outra será operada pela Guarda Nacional para missões policiais.

Ministério da Defesa da Alemanha encomendou sete helicópteros H145 LUH SAR para missões de busca e salvamento

Airbus Helicopters

Alemanha – O Departamento Federal de Equipamentos da Bundeswehr (Forças Armadas unificadas da Alemanha), Tecnologia da Informação e Suporte em Serviço (BAAINWBw) do Ministério da Defesa encomendou sete helicópteros H145 para substituir a obsoleta frota de busca e salvamento composta por Bell UH-1D das Forças Armadas Alemãs. As aeronaves serão entregues em 2020 e ficarão baseadas em Niederstetten, Holzdorf e Nörvenich. A Airbus Helicopters também será responsável pelo suporte logístico, reparo e manutenção dos helicópteros.

“Estamos orgulhosos de receber outro pedido da família H145 do Bundeswehr. Isso padronizará ainda mais a frota de helicópteros leves da Bundeswehr ”, disse Wolfgang Schoder, vice-presidente executivo de helicópteros leves e programas governamentais da Airbus Helicopters.

“Os helicópteros já operados pela Bundeswehr provaram-se em particular através dos seus níveis muito elevados de disponibilidade operacional, e vemos muito mais possibilidades para a família H145 flexível e fiável desempenhar uma vasta gama de tarefas em todos os ramos das forças armadas.

Helicópteros H145 LUH SAR (Light Utility Helicóptero Search and Rescue). Foto: Airbus

De acordo com um acordo com o Ministério Federal dos Transportes, o Bundeswehr também é responsável por operações de busca e salvamento em caso de acidentes com aeronaves em território alemão.

Assim, mantém uma frota de helicópteros de busca e salvamento em standby permanente; e esses helicópteros também estão disponíveis para uso em operações nacionais de gerenciamento de desastres. O modelo Bell UH-1D atualmente em uso pelo Bundeswehr entrou em serviço pela primeira vez no início dos anos 70.

Entre outros recursos, os helicópteros H145 LUH SAR (Light Utility Helicóptero Search and Rescue) estão equipados com câmeras de alto desempenho, holofotes, sistemas de localizador de emergência, um conjunto completo de equipamentos médicos, guinchos de resgate e ganchos de carga que podem ser usados ​​para incêndio. Tanques de extinção, por exemplo.

O H145M, a versão militar do H145, é um helicóptero bimotor leve experimentado e testado que foi entregue pela primeira vez à Bundeswehr em 2015 e desde então também foi encomendado pela Sérvia, Hungria, Tailândia e Luxemburgo. A prontidão da missão dos H145Ms já em serviço está acima de 95%.

Em seu local em Laupheim, o Bundeswehr opera 15 H145Ms como helicópteros de apoio leve para forças especiais. Os pilotos de helicóptero de todos os ramos das forças armadas treinam no H135, “irmão menor” do H145.

Alimentado por dois motores Safran Arriel 2E, o H145 é equipado com controle de motor digital de autoridade total (FADEC) e o conjunto de aviônicos digitais Helionix. Inclui um piloto automático de 4 eixos de alto desempenho, aumentando a segurança e reduzindo a carga de trabalho do piloto. Sua pegada acústica particularmente baixa faz do H145 o helicóptero mais silencioso de sua categoria.

Os Drones utilizados para salvar pessoas e prevenir ataques de tubarões na Austrália

Austrália – Como foi divulgado no começo desse ano, um drone salvou dois nadadores no dia 18/01 na Austrália, e que talvez tenha sido o primeiro resgate desse tipo.

Segundo Kelvin Morton, da empresa DroneAdvantage Austrália, um salva-vidas operando um drone apelidado “The Little Ripper”, efetuou o lançamento de um dispositivo inflável perto das vítimas, que foram capazes de usá-lo para retornar com segurança para a costa.

O resgate ocorreu após um evento com a imprensa local para demonstrar vários recursos do drone como parte de um programa público entre o Surf Life Saving New South Wales (SLSNSW) e o governo estadual de New South Wales (NSW), Austrália.

Os Drones utilizados para salvar pessoas e prevenir ataques de tubarões na Austrália
Os Drones utilizados para salvar pessoas e prevenir ataques de tubarões na Austrália

Um programa público de quase US$ 12,5 milhões, chamado de Shark Management Strategy, implementou o maior programa de vigilância de tubarões com drones de todo o mundo. Este programa, que está atualmente em um período experimental, trabalha em conjunto com o Universidade de Tecnologia de Sydney e os operadores de drones “The Ripper” testam um sistema de inteligência artificial capaz de detectar tubarões com alta precisão em tempo real.

Um complemento ao programa de vigilância é a sua utilização em ocorrências de resgate.

Como parte do programa de teste, o grupo “The Ripper” fornece uma frota de drones, encarregada de operações de vigilância e salvamento. Embora uma série de drones estejam disponíveis através do programa, aqueles que são utilizados pelo SLSNSW consistem em dois tipos de equipamentos: o DJI Phantom 4 Pro e o maior DJI Matrice 600 Pro com seis rotores. O DJi Matrice 600 Pro foi configurado com opcionais que incluem câmeras, sirenes de tubarão e um mecanismo de transportar e lançar um equipamento de resgate.

Os Drones utilizados para salvar pessoas e prevenir ataques de tubarões na Austrália
Os Drones utilizados para salvar pessoas e prevenir ataques de tubarões na Austrália

O projeto

Em 15 de dezembro, as operações foram iniciadas em nove locais com 18 drones de vigilância de tubarões Phantom 4 fornecidos pelo grupo “The Ripper”. Em cada local, voaram um mínimo de sete voos por dia, sendo que em muitos locais voaram mais que isso devido ao entusiasmo com que os salva-vidas adotaram a tecnologia.

O SLSNSW busca a excelência quando se trata de atuar nas operações de salvamento. Quanto mais rápido puderem reagir, mais vidas poderão salvar. É por isso que também implantaram dois drones maiores, utilizados em praias específicas, dependendo das condições prevalecentes. A configuração e decolagem desse drones são extremamente rápidas – menos de 60 segundos -, então há um valor significativo em usá-los como unidades móveis, porém como são mais caros selecionarão o local de onde irão operá-los.

Como parte da configuração de resgate, o grupo The Ripper configurou o drone DJI Matrice 600 Pro com uma câmera óptica Zenmuse Z3 de alta definição, uma sirene de alerta e instalou um mecanismo de lançamento desenvolvido especificamente para o M600. A experiência considerável do Grupo Ripper vem de sua própria iniciativa com as cargas infláveis especialmente desenvolvidas.

Os Drones utilizados para salvar pessoas e prevenir ataques de tubarões na Austrália
Os Drones utilizados para salvar pessoas e prevenir ataques de tubarões na Austrália

Projetado pelo grupo e fabricado sob licença pela SOS Marine na Austrália, o Marine Rescue Pod ULB infla após o impacto com a água e se torna um tubo de aproximadamente 2 metros de comprimento, onde pessoas em dificuldades podem utilizar para flutuar até que guarda-vidas cheguem até elas.

“O Rescue Pod é melhor descrito como uma carga útil semelhante a uma bolsa que é transportada pelo drone”, disse Ross Spencer, diretor-gerente da SOS Marine. “Uma vez que é lançado na água, ele é projetado para se auto-inflar dentro de cinco segundos”.

Eddie Bennet, CEO da Westpac Little Ripper, descreveu sua opinião sobre a utilização de drones de resgate e a sua capacidade de carga útil:

“Houve alguma discussão sobre o envio de drones para auxiliar as pessoas, mas todos os especialistas em segurança das praias concordam que, se é uma questão de potencial afogamento, o risco da utilização de um drone torna-se irrelevante. A próxima parte da equação é o equipamento de resgate transportado e o seu mecanismo de liberação no drone. Nós testamos a capacidade dos drones de transportar dois pods no caso de um deles não cair perto da pessoa em dificuldade, ou se várias pessoas estiverem envolvidas”.

Os Drones utilizados para salvar pessoas e prevenir ataques de tubarões na Austrália
Os Drones utilizados para salvar pessoas e prevenir ataques de tubarões na Austrália

Naturalmente, os helicópteros oferecem uma capacidade de atuação muito maior. Mas essa capacidade vem agregado um custo significativo em treinamento, operação e manutenção, e isso limita o número de plataformas disponíveis para operação.

“Os helicópteros são incrivelmente bons no que eles fazem, e eles monitoram ativamente, através do rádio, todos os eventos em que precisam atuar. O desafio é estar perto da praia onde precisamos de apoio”, afirmou Morton. “Neste caso, estávamos no lugar certo no momento certo com um recurso aéreo que estava sobre a vítima em segundos. Não teríamos conseguido tirá-los da água, mas nós fomos ajudar, e posso afirmar, nós salvamos suas vidas”.

É claro que os drones podem produzir resultados significativos. Mas no campo da busca e salvamento, a atuação está mais focada no aspecto da busca em si, enquanto o aspecto do salvamento está focado no auxílio à vítima, como foi observado neste caso. Os drones são um complemento natural para os recursos de busca e salvamento dos helicópteros, e certamente sua atuação crescerá à medida que mais usuários definirem suas necessidade e requisitos.

O projeto Surf Life Saving New South Wales (SLSNSW) continua até final de abril, quando será efetuada uma avaliação abrangente de seus resultados.

Com informações de Rotorwing.

Força Aérea Brasileira celebra o Dia da Aviação de Busca e Salvamento

60anosBrasil – Este ano, o Dia da Aviação de Busca e Salvamento – celebrado em 26 de junho – será comemorado de forma especial pelo Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), sediado na Ala 5, em Campo Grande (MS).

Um dos mais antigos esquadrões da FAB voltados para a missão de busca e salvamento no Brasil completará 60 anos em 2017. E o ano em que o Esquadrão comemora o sexagésimo aniversário será marcado pelo recebimento de duas aeronaves SC-105 Amazonas – equipadas especificamente para busca e salvamento.

Saiba mais: Eventos comemorativos marcam 60 anos do Esquadrão Pelicano e da Aviação de Busca e Salvamento no Brasil

Perseverança e comprometimento. Todas as unidades que operam na Aviação de Busca e Salvamento acreditam nesta mensagem. Todos sentem orgulho e conhecem a importância de salvar uma vida”. A mensagem é do Chefe de Operações do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), localizado na Ala 5, em Campo Grande (MS). A unidade é responsável, exclusivamente, para operar em missões de Busca e Salvamento da Força Aérea Brasileira (FAB).

busca1A FAB está preparada para o resgate 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano. São mais de 22 milhões de quilômetros quadrados de área de busca, incluindo o Oceano Atlântico e a Amazônia – quase três vezes a extensão continental do País.

Só nos últimos cinco anos, operações de Busca e Salvamento da FAB localizaram mais de 180 pessoas vítimas de acidentes aeronáuticos e marítimos. Em 2016, 25 pessoas foram resgatadas com vida por aeronaves da FAB e outras 69 receberam algum tipo de assistência do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico Brasileiro (SISSAR). Além disso, cinco aeronaves foram localizadas.

60 anos salvando vidas

Enumerar as missões do Esquadrão Pelicano em seis décadas é quase impossível, de acordo com o Major Aviador Leonardo Machado Guimarães, Chefe do Setor de Operações do 2º/10º GAV. Apenas em 2016, foram 14 missões de busca. Além disso, o esquadrão realiza Evacuações Aeromédicas, atendimentos a calamidades públicas, ajuda humanitária, sem falar de atividades envolvendo helicópteros, resgate e tantas outras. “Se fizer um levantamento histórico, são mais de 600 missões apenas de buscas. Com certeza este número é bem maior. O esquadrão esteve envolvido em praticamente todas as que tiveram vulto no País”, explica.

tenente

O militar destaca a participação do esquadrão na queda do voo 254 da Varig, em 1989; do voo 1907 da Gol, em 2006; e do voo da Air France, em 2009. “Sem falar das inúmeras missões de que o esquadrão participou e não ganharam divulgação ou destaque na mídia, mas que envolveram grande esforço de pessoas e tripulações que buscaram preservar a vida, que é o bem mais precioso”, ressalta.

Depois de ter servido de 2002 a 2008 na unidade, o Major Machado retornou ao Esquadrão no ano passado. “Este ano de 2017 está sendo realmente especial, não apenas pelo fato de o Esquadrão completar 60 anos, mas também pela chegada do novo Amazonas, uma aeronave planejada, customizada inteiramente para a missão, com um aparato de novas tecnologias, que vão, com certeza, aumentar a operacionalidade da unidade”, acredita.

Salto operacional

A chegada do primeiro avião está prevista para junho. O Tenente Aviador Raphael Lopes Rosa passou cerca de 30 dias em Sevilha, na Espanha, conhecendo a aplicabilidade das novas tecnologias da aeronave. Com sete anos no Esquadrão, o militar está otimista com a novidade.

tenente1 Ele explica que o serviço de salvamento do Brasil poderá ser equiparado a países de primeiro mundo e ao que tem de mais novo neste tipo de missão. “Nós podemos fazer um paralelo com o Canadá, que é uma referência no mundo e comprou 16 aeronaves similares a nossa. Estamos chegando a um patamar que nunca existiu, um alto padrão em aeronave de busca e salvamento”, ressalta.

Segundo o Tenente Rosa, o Brasil já possui equipamentos modernos que permitem a realização das missões de forma eficaz. As novas aeronaves chegam para aprimorar este trabalho e para agilizar as buscas que antes ocorriam predominantemente por observação visual. Para exemplificar como as novas aeronaves poderão aprimorar as operações, o piloto lembra o acidente de 2014 com a aeronave Cessna PP-FFR, no interior de Roraima.

“As vítimas foram encontradas após cinco dias de busca. Nós encontramos um bilhete dentro da aeronave avisando que eles tinham se evadido para dentro da selva, que havia perigo de onça, mas estavam sem alimento. Com a tecnologia presente nas novas aeronaves, como o uso de radar, sensor termal, por exemplo, poderíamos ter tido a chance de encontrá-los, muito provavelmente, em menos tempo”, conta.

Assista ao vídeo do Dia da Aviação de Busca e Salvamento

YouTube player

Fonte: Agência Força Aérea.

Força Aérea Portuguesa resgata tripulantes de veleiro que chocou com baleia nos Açores

Portugal – A Força Aérea Portuguesa, a Marinha Portuguesa e o navio mercante “M/V JUSTICE”, da Libéria, resgataram no dia 22 de maio três tripulantes do veleiro “DESTINY OF SCARBOROUGH”, que se encontrava prestes a naufragar após ter batido numa baleia.

Tripulantes de veleiro resgatados após choque com baleia - Missão a 659 quilómetros a nordeste da Ilha
Tripulantes de veleiro resgatados após choque com baleia – Missão a 659 quilômetros a nordeste da Ilha

O veleiro, de 15 metros, com bandeira do Reino Unido, estava à deriva a cerca de 659 quilômetros a nordeste da Ilha Terceira, nos Açores, e apresentava danos irreversíveis provocados pelo choque com o animal.

Uma aeronave C-295M, da Esquadra 502 – “Elefantes”, foi ativada pelas 06H00Z, após o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada (Marinha) ter solicitado ao Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Aéreo das Lajes (RCC Lajes) o empenhamento de meios para detectar a embarcação.

Esquadra 601 - "Lobos" Lockheed P-3C CUP+ ORION
Esquadra 601 – “Lobos”, Lockheed P-3C CUP+

A tripulação do C-295M estabeleceu o primeiro contato rádio com o “DESTINY OF SCARBOROUGH” às 08h17Z e o primeiro contato visual às 08h45Z. Acompanhou a missão até ao limite da sua autonomia, sendo substituída por uma tripulação da Esquadra 601 – “Lobos”, com a aeronave P-3C CUP+, que chegou ao local às 12H20Z para dar seguimento à missão.

Na zona de operações, a tripulação do P-3C aguardou até a chegada do navio mercante e coordenou as operações de resgate sob a direção do RCC Lajes e do MRCC Delgada. Os tripulantes, de 41, 49 e 61 anos, todos eles de nacionalidade britânica, foram resgatados com sucesso pelo “M/V JUSTICE”, que desviou a sua rota para o cumprimento desta missão.

Fonte: Força Aérea Portuguesa.

Portugal e EUA assinam acordo de cooperação sobre busca e salvamento marítimo

O Ministro da Defesa Nacional de Portugal, José Alberto Azeredo Lopes, e o Embaixador dos Estados Unidos da América em Lisboa, Robert Sherman, assinaram um acordo na Fortaleza de São Julião da Barra sobre busca e salvamento marítimo e aéreo, com o objetivo de fortalecer a cooperação neste domínio e reforçar a eficácia da assistência a pessoas em perigo no Atlântico.

“Este Acordo é mais um grande passo para fortalecer a relação de Portugal com os Estados Unidos da América, e um passo de particular relevância para a segurança da nossa casa comum, um espaço que partilhamos há muito tempo, que é o Atlântico”, afirmou o Ministro.

Portugal e EUA assinam acordo de cooperação sobre busca e salvamento marítimo

Azeredo Lopes disse ainda: “Ao assinarmos este acordo, clarificamos responsabilidades mútuas em operações de busca e salvamento, incluindo obrigações de trocar informação entre os nossos países. Portugal e os Estados Unidos da América assumem o compromisso de prevenir acidentes e perdas de vidas humanas no espaço transatlântico”.

O Ministro sublinhou também a importância simbólica de este acordo ser celebrado no último dia da missão do Embaixador Robert Sherman em Portugal, desejando-lhe as maiores felicidades.

O Embaixador dos Estados Unidos da América, Robert Sherman, realçou a importância deste Acordo em contribuir para um mundo seguro: “Lembro-me que, enquanto estivemos a conversar sobre busca e salvamento e as grandes instalações que os portugueses têm, reparei que um dos centros de coordenação de salvamento fica na minha terra natal, Boston”.

“Por isso, enquanto me despeço de Portugal, sei que permanecerei perto do trabalho importante que aqui está a ser desenvolvido. Dou-vos os parabéns, obrigada por este esforço e por tornar este Acordo uma possibilidade”, concluiu.

A coordenação das operações de busca e salvamento aéreo ficará a cargo da Força Aérea Portuguesa, enquanto as operações marítimas serão da responsabilidade da Marinha Portuguesa.

Portugal e EUA assinam acordo de cooperação sobre busca e salvamento marítimo

Do lado dos EUA, a busca e salvamento marítimo e aéreo será da responsabilidade da Guarda Costeira. Os centros de coordenação de salvamento abrangidos no Acordo são o centro aéreo das Lajes, o Marítimo Delgada, na região de busca e salvamento de Santa Maria, no arquipélago dos Açores, pela parte portuguesa, e os conjuntos de Boston e Norfolk, pelos norte-americanos.

A delimitação da região marítima de Busca e Salvamento, estabelecida com o acordo, abrange quase 1.900 milhas náuticas do Atlântico norte.

Fonte: Agência Portugal.

NYPD seleciona empresa P1AR para treinamentos SAR em Bell 412 e 429

O Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) irá receber treinamentos de buscas avançadas e operações de resgate com guincho nos helicópteros Bell 412 e 429 pela empresa Priority 1 Air Rescue (P1AR). O treinamento abrange 36 pilotos do sistema SAR (busca e salvamento), operadores de guincho e especialistas em resgate e mergulhadores.

Patrick Dennis, vice-presidente sênior em soluções de treinamento da P1AR, comentou que o NYPD solicitou que a empresa participasse do processo de seleção pois, “já havíamos trabalhado com aeronaves Bell, durante o desenvolvimento e design do sistema de guincho do Bell 429, portanto pudemos nos apresentar como especialistas no assunto. Trabalhamos lado a lado com a Bell, montando o melhor programa possível de treinamento de missão”.

Foto dedida por P1AR
Foto cedida por P1AR

O treinamento inicial dos pilotos e da tripulação acontecerá nas instalações do NYPD, com a parte final do treinamento ocorrendo na Academia de Treinamento Tático e de Busca e Salvamento (SAR/TAC) da P1AR em Mesa, no Arizona, onde há uma torre de guincho e um simulador para treinamento.

Esse programa possibilita que a tripulação e os pilotos treinem em solo, com menos risco do que o treinamento aéreo. Segundo Dennis, a instalação já treinou mais de 3500 pilotos e tripulantes de todo o mundo nos últimos 15 anos.

“Nossa torre de procedimentos com guincho e o simulador de guincho virtual podem ser configurados para mais de 16 tipos de cabines de aeronaves e garantir que os procedimentos corretos e relevantes sejam praticados,” explicou Dennis.

A P1AR ainda declarou que vai estar oferecendo, nesta instalação, visitas guiadas e demonstrações de treinamento de missões em helicópteros durante a conferência anual da Associação de Aviação Policial (ALEA) este ano, em Phoenix, no Arizona. Os instrutores SAR da empresa irão conduzir demonstrações no simulador de guincho virtual e na torre de procedimentos com guincho, permitindo um melhor entendimento do processo de treinamento DART/TAC.

aviacao_foto2

“Somos muito flexíveis na maneira como treinamos e no que treinamos. Há um cerne através do qual nos orientamos,” comentou Dennis. “Treinamos para satisfazer e ir além dos requisitos exigidos pelas autoridades reguladoras, como a Federação de Administração da Aviação dos EUA (FAA FAR 133 Class D), a Agência Europeia para a Segurança da Aviação(EASA JAR-OPS), a Autoridade de Aviação Civil da Austrália (CASA) e do Canadá (Transport Canada), entre outras”.

A P1AR também oferece treinamentos para aeronaves de outros fabricantes de helicópteros, tais como AgustaWestland, Sikorsky, Airbus Helicopters e MD Helicopters.

Fonte: Avation Today / Reportagem: Katie Kriz.

Tradução: Piloto Policial.

Águia 10 localiza avião desaparecido no litoral paulista.‏

São Paulo – Na manhã desta sexta dia 27/04, o helicóptero Águia 10, da Base de Radiopatrulha Aérea da Praia Grande – SP, decolou para apoiar a Força Aérea nas buscas pelo avião de instrução monomotor, modelo Tupi, matrícula PT-NUH, pertencente ao Aeroclube de Itanhaém, que estava desaparecido desde a tarde do dia anterior.

O avião decolou de Sorocaba dia 26/04 com destino a Itanhaém, mas devido às péssimas condições meteorológicas não conseguiu pousar no seu destino. A alternativa era o aeródromo da Base Aérea de Santos, onde as condições também eram muito ruins.

Após às 14:30h a instrutora Vitória Carrer Barata, de 29 anos, e seu aluno Mateus de Souza Fonseca, de 19 anos, não fizeram mais contato com a Rádio Santos e desapareceram na região.

O SALVAERO Curitiba fez contato com a BRPAe Praia Grande solicitando apoio nas buscas, enviando inclusive uma área a ser sobrevoada entre São Vicente e Guarujá.

O Águia 10 fez uma primeira tentativa de sobrevoo às 09:30h, mas ficou limitado em pequenos setores de Guarujá, onde era possível o voo em condições visuais. As 11:00h decolaram novamente e verificaram que a nebulosidade estava parcialmente dispersa na região. Mesmo assim foi possível efetuar a varredura de alguns morros e encostas no litoral do Guarujá, próximo ao Bairro Guaiúba.

Às 11:30h a equipe do Águia 10 localizou o monomotor em meio à vegetação no alto do Morro Monduba, numa área do Forte dos Andradas. Imediatamente fizeram contato com a Base Aérea de Santos, passando as coordenadas geográficas do ponto, para que a aeronave SAR 8910 da Força Aérea, que estava pousada naquela base prosseguisse nos procedimentos.

Assim que receberam a notícia eles decolaram para o local e efetuaram a incursão de dois homens do SAR que fizeram as primeiras abordagens, constatando que não haviam sobreviventes.

O Águia 10 permaneceu nas imediações aguardando novas determinações. Efetuaram contato com o COBOM de Santos que deslocou uma equipe de busca em matas para apoiar a equipe da Força Aérea.

A localização da aeronave se deu graças ao empenho e profissionalismo da equipe do Águia 10; Capitão Adriani, Tenente Borell, Sargento Walter, Sargento André e Cabo Paulo Sérgio.

Essa ocorrência teve grande repercussão nos noticiários da região, que enalteceram a atuação das equipes, infelizmente não houve sobreviventes.

Fotos: Divulgação.

Receba notícias por e-mail

Receba por e-mail novidades do

RESGATE AEROMÉDICO

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Não compartilhamos seus dados com terceiros.

OBRIGADO

por se inscrever !

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Logotipo Resgate Aeromédico
Resumo das Políticas

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.