Santa Catarina – Nos últimos dias as aeronaves e equipes do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) e do Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) foram empenhadas em diversas operações. Desde transporte de equipamentos e insumos hospitalares com seus aviões, até as missões de combate a incêndio florestal, resgate de vítimas de queda, afogamento e de parada cardiorrespiratória com seus helicópteros.
No domingo (17) e na segunda-feira (18) as equipes do helicóptero Arcanjo 03 foram empenhadas em combates a incêndios florestais. Na tarde de domingo (17) combateram incêndio em vegetação, no Morro do Macaco, em Indaial. Utilizaram o “Bambi Bucket” em nove lançamentos, totalizando 4.500 litros de água no local.
Na tarde de segunda-feira (18), a equipe combateu incêndio em vegetação no Braço do Ribeirão Cavalo, em Jaraguá do Sul. Mais uma vez utilizaram o “Bambi Bucket” para laçar um total de 10 mil litros de água, em cerca de duas horas.
Enquanto o Arcanjo 03 combatia incêndio, na manhã de domingo (17), a equipe do helicóptero Arcanjo 01 atendia vítima de queda do Costão Sul, na praia do Santinho, em Florianópolis. Com a queda, um homem de 48 anos sofreu escoriações leves. Após o atendimento pela equipe da aeronave no local, a vítima foi encaminhada ao Hospital Regional.
Na tarde do mesmo dia foi novamente acionada para socorrer uma vítima de arrastamento na praia do Moçambique, em Florianópolis. A vítima, um homem de 21 anos estava no Costão Norte da Praia do Moçambique e foi atendida no local pela equipe médica do Arcanjo 01. Foi encaminhado ao Hospital Universitário na Capital.
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Na manhã de segunda-feira (19), a equipe do Arcanjo 01 realizou o transporte aeromédico de paciente cardíaco. Um homem de 71 anos, que estava a caminho do hospital, em seu veículo, sofreu uma parada cardiorrespiratória.
Ao chegar no pedágio, em Palhoça, a ambulância Bravo do SAMU fez o primeiro atendimento. Foram acionados o helicóptero Arcanjo 01 e a unidade Avançada da Autopista Litoral Sul. A equipe médica realizou os procedimentos no local, porém o homem teve uma parada cardiorrespiratória (PCR).
Foram realizadas as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e após 5 minutos foi revertida a PCR. O paciente foi encaminhado de aeronave ao Instituto de Cardiologia do Hospital Regional de São José.
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Os Arcanjos
Há mais de 10 anos o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina trabalha em parceria com o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192). Desde sua criação foram mais de 9.530 ocorrências atendidas, com mais de 7.500 pessoas salvas, em um total de 7.900 horas voadas.
Em 2019 foram 1.288 ocorrências atendidas pelos 02 helicópteros (Esquilo B2) e 02 aviões (C210 e C206) da frota. Suas equipes ficam em prontidão nas Bases de Florianópolis e de Blumenau. Durante a Operação Verão, a Base de Blumenau é destacada em Balneário Camboriú.
Santa Catarina – Na sexta-feira (15), uma nova operação para o enfrentamento à COVID-19 foi montada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC). Equipamentos hospitalares, incluindo sete ventiladores mecânicos, foram enviados para os municípios de Chapecó e Concórdia.
Foram empenhas equipes e as aeronaves Arcanjo 02 e Arcanjo 04 do Batalhão de Operações Aéreas (BOA), em trabalha em parceria com o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).
A aeronave Arcanjo 02 transportou no período da manhã para Chapecó três ventiladores mecânicos e oito circuitos de traqueia, juntamente a equipamentos integrantes do conjunto dos respiradores e ventiladores mecânicos. No período da tarde, a aeronave Arcanjo 04 levou até Concórdia, quatro ventiladores e quatro monitores multiparâmetro.
Todo o material foi levado pela SES à sede do BOA, em Florianópolis, de onde partiram as aeronaves. Os Arcanjos prestam apoio ao Governo do Estado e já realizaram inúmeros transportes. Nessa operação foram percorridos em torno de 1513 quilômetros (817 milhas náuticas), em aproximadamente sete horas de voo.
Nos últimos dias, além das missões rotineiras da Aviação de Segurança Pública, os operadores estão trabalhando de forma coordenada e aeronaves são utilizadas para transportar equipamentos e insumos hospitalares para o combate à pandemia de COVID-19 nas regiões nordeste, norte e sul do Brasil.
Os transportes são realizados por Unidades Aéreas Públicas (UAP) de todo o Brasil. Na última semana o Grupamento Tático Aéreo (GTA) de Sergipe, Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) do Paraná e o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) do Acre, empregaram seus aviões nas missões.
Na sexta-feira (24), o GTA de Sergipe utilizou um avião da frota para buscar testes para COVID-19 na cidade de Maringá (PR). Com o transporte, o material chegou em Aracaju quase uma semana antes do previsto. O avião nessas missões é mais eficiente pois pode percorrer longas distâncias, rapidamente.
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Na manhã de quinta-feira (29), uma operação foi montada para transportar 4 ventiladores mecânicos completos, 10 monitores multiparâmetro e cerca de 300 kits de testes para COVID-19 em Santa Catarina, sul do país.
Os aviões Arcanjo 02 e 04 do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros decolaram de Florianópolis para transportar materiais para as cidades de Tubarão, Criciúma, Araranguá, Chapecó e Concórdia. As duas aeronaves voaram um distância de aproximadamente 1.110 quilômetros em aproximadamente 4,5 horas de voo.
O BPMOA do Paraná continua seu trabalho de apoio à Secretaria Estadual de Saúde (SESA) no interior do Estado com o transporte de exames para análise no Laboratório Central. Durante esse período estão sendo atendidos os municípios de Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Umuarama, Guarapuava e Pato Branco, com mais de 16 trechos de voos para a SESA, apenas nessa semana com o avião Falcão 05.
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Na quarta-feira (29), o CIOPAER do Acre realizou a distribuição de materiais hospitalares, como medicamentos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os profissionais de saúde na região do Juruá. As entregas estão sendo feitas a cada 15 dias com o avião Harpia 02.
O estado também recebeu 40 cabines que permitem uma terapia respiratória alternativa à intubação. O modelo é uma inovação utilizada pelo grupo Samel produzido pela indústria Transire, ambos de Manaus, AM. Essa entrega faz parte de uma doação de 100 unidades.
A cabine foi desenvolvida para ser uma barreira de proteção. Com uma montagem simples visa diminuir os riscos de contágio dos profissionais de saúde. Com armação formada por canos de PVC, a cabine é revestida por película de vinil transparente, que oferece visibilidade ao paciente e, ao mesmo tempo, auxilia na contenção do contágio.
Santa Catarina – No início da tarde de quarta-feira (8), uma força tarefa organizada pela Defesa Civil Estadual e a Secretaria de Estado da Saúde, utilizou aviões para transportar materiais e equipamentos de proteção ao combate do COVID-19 no Estado de Santa Catarina.
O Batalhão de Operações Aéreas (BOA), em parceria com o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do SAMU, empregaram os aviões Arcanjo 02 e Arcanjo 04 para transportar insumos e equipamentos de Florianópolis para São Miguel do Oeste. As duas aeronaves percorreram juntas cerca de 2 mil quilômetros em aproximadamente 10 horas de voo.
O material foi levado pela Defesa Civil à sede do Batalhão de Operações Aéreas, em Florianópolis, de onde partiram para o aeródromo Helio Wassum, em São Miguel do Oeste. Em solo, equipes esperavam para receber o material e realizar a distribuição na região. As cidades de Lages e Chapecó foram utilizadas como apoio ao transporte e distribuição.
No total, foram transportados mais de 36 mil máscaras de proteção facial, mais de 36 mil luvas de procedimento, 315 recipientes de álcool gel 70°, 200 caixas de medicamento Cloroquina e 12 kits rápidos para a detecção da COVID-19.
Santa Catarina – O Batalhão de Operações Aéreas (BOA), em parceria com o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), realizou na manhã de terça-feira (07) o transporte de um homem de 47 anos com problemas cardíacos, de Chapecó para Blumenau.
O paciente tem miocardiopatia dilatada, com severa disfunção sistólica e estava internado no Hospital Regional Teresinha Gaio Basso, em São Miguel do Oeste. Foi transportado até o aeródromo Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó. De lá, foi transportado, pelo avião Arcanjo 04 até o aeródromo regional de Blumenau.
Ao chegar no Vale do Itajaí, foi conduzido pela unidade de suporte avançado (USA) do SAMU até o Hospital Santa Izabel, onde passará por transplante cardíaco.
Minas Gerais – Uma criança de um ano e sete meses precisou ser transferida da UPA de Caratinga (MG) até o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, no fim da tarde de segunda-feira (26) após ser picada por um escorpião dentro de casa. Conforme informações do Corpo de Bombeiros, o acidente doméstico foi no município de Imbé de Minas e os pais dela a conduziram para unidade em Caratinga.
Segundo os bombeiros, após constatada a gravidade da situação pela equipe médica, a UPA acionou o SUSfácil, que acionou o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) para realizar o traslado da criança até o hospital da capital mineira que possui especialidade em atendimentos com animais peçonhentos.
A médica que atendeu à criança contou aos bombeiros que a picada desses animais tem uma gravidade elevada em bebês, crianças e idosos. Informou ainda que o estado clínico da criança era estável, mas preocupante pela pouca idade.
Minas Gerais – Na sexta-feira (15), uma criança de 03 meses foi levada pelo helicóptero Arcanjo 04 (EC 145) do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, após ser picada por um escorpião enquanto dormia no seu berço. A criança foi picada na cidade de Governador Valadares (MG).
Após o bebê ser levado para o hospital local e ser entubado, o Corpo de Bombeiro foi chamado para prestar apoio e realizar o transporte da criança, que se encontra em estado grave de saúde. A criança chegou no início da noite no HPS João XXIII e encontra-se sob cuidados médicos.
Minas Gerais – No sábado (05), um homem de 29 anos sofreu um trauma na coluna após pular de um platô na Cachoeira Santo Antônio, na Estrada Morro Velho, em Raposos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima mora em Uberaba, na Região do Triângulo, em Minas Gerais, e veio passar o fim de semana na capital mineira. Ainda segundo os militares, ele foi à cachoeira acompanhado de amigos e, ao pular de um platô, caiu de forma errada na água e sofreu um trauma na coluna. Ele não conseguia se locomover e foi retirado da água por amigos.
Os bombeiros informaram que o local é de difícil acesso e para fazer o socorro foi necessário que o helicóptero Arcanjo 04 (EC145) do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) pousasse a uma distância de 1,2 km de onde a vítima estava. Ele foi levado até a aeronave pelos militares e transportado de helicóptero para o Pronto-Socorro João XXIII, na capital.
Santa Catarina – Um incidente ocorrido na manhã de quinta-feira (8) tirou de circulação temporariamente o avião Arcanjo 04, operado pelo Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar. O avião é utilizado no transporte aeromédico em todo o Estado.
O avião Cessna 206H, matrícula PP-IMA, decolou do Aeroporto Internacional Hercílio Luz (SBFL), em Florianópolis, com destino ao aeródromo Costa Esmeralda (SDEN), em Porto Belo, onde realizaria manutenção preventiva periódica de 100 horas.
Após o pouso no aeródromo Costa Esmeralda, os pilotos perceberam que o trem de pouso frontal começou a ceder, e, na sequência, as pás da hélice tocaram o solo, havendo danos à hélice e ao trem de pouso. Os dois pilotos que tripulavam a aeronave não se feriram.
Os pilotos realizaram os procedimentos corte do motor e de emergência, conforme estabelecido no manual da aeronave. Segundo o BOA, também foi avisado o SERIPA V, sobre o ocorrido.
O avião está com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) e Inspeção Anual de Manutenção (IAM) válidos e em dia, e em situação normal junto à Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. Os pilotos também possuíam Carteira de Habilitação Técnica de piloto (CHT) e Certificado Médico Aeronáutico (CMA) válidos e em dia. A seguradora da aeronave foi acionada.
Santa Catarina – O nascimento de um bebê prematuro mobilizou o setor de regulação da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o avião Arcanjo 04 do Corpo de Bombeiros Militar, no último final de semana.
Gabriela Ferreira entrou em trabalho de parto no sábado mas não havia leito de UTI neonatal disponível em Xanxerê, onde ela e o marido Paulo César residem. O mais próximo estava no Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), em Criciúma, que foi onde Enzo Thiago nasceu, a cerca de 500 quilômetros de casa.
Pesando 2,6 kg o pequeno bebê nasceu com 35 semanas de gestação. Já nesta terça-feira (09), ele teve alta do hospital. No sábado, o sistema de regulação da SES foi acionado e prontamente encontrou uma vaga de UTI para garantir a saúde da mãe e da criança.
O transporte da mãe e do pai até o Hospital Materno Infantil Santa Catarina, em Criciúma, foi realizado pelo avião Arcanjo 04 do Corpo de Bombeiros, que atua em parceria com equipe médica do SAMU, ainda na manhã de sábado (06).
O HMISC atende 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e desde dezembro de 2018 é administrado pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde.
“Eu estava muito preocupada e nervosa, nunca tinha voado de aeronave, primeiro filho e indo para um hospital diferente. Mas tudo foi ótimo. O Enzo nasceu bem e saudável, o voo foi seguro e em paz. Quando chegamos ao Santa Catarina fomos muito bem recebidos por uma equipe maravilhosa”, contou a mãe nesta terça-feira, já preparando o retorno da família para casa, em Xanxerê.
A mãe e a criança receberam atendimento pós-parto do pediatra Leon Iotti, diretor-técnico do Santa Catarina. Uma gestação considerada completa tem duração de 280 dias, a partir da data da última menstruação, o que totaliza 40 semanas. São os popularmente conhecidos “nove meses”. Um bebê é considerado prematuro quando nasce antes de 37 semanas.
Santa Catarina – As aeronaves Arcanjo 01 e Arcanjo 04 do Corpo de Bombeiros realizaram operação conjunta para transporte aeromédico de uma criança de 1 ano e 1 mês, com problemas cardiovasculares, que precisava de colocação de marcapasso cardíaco.
A operação foi realizada do hospital Infantil de Florianópolis para o Hospital de Joinville. O helicóptero Arcanjo 01 realizou o trecho do Hospital Infantil em Florianópolis até o Aeroporto Hercílio Luz, onde o paciente foi conduzido para Joinville pela equipe do avião Arcanjo 04.
Santa Catarina – A aeronave Arcanjo 4 do Corpo de Bombeiros deixou a base Oeste, em Chapecó, na quarta-feira (29), rumo a Florianópolis. Ela não deve mais retornar a sede do município, por conta das alterações feitas pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES). Entretanto, a demanda da região continuará sendo atendida. Apesar dos esforços de políticos e de outras autoridades, com objetivo de assegurar a permanência da aeronave, o Arcanjo 4 decolou do Aeroporto Serafin Enoss Bertaso, às 10h35.
A mudança foi necessária, segundo o coordenador Médico do Grupo de Resposta Aérea de Urgência, Bruno Quércia Barros, devido à baixa da aeronave Arcanjo 2, no último mês, em Florianópolis, por período indeterminado. De quatro, passou para três. Segundo ele, o avião não estava mais em condição de uso, por conta da dificuldade de encontrar peças novas para a manutenção.
Com a baixa da aeronave, o Arcanjo 4 passou a ser utilizado também nas transferências do Litoral. Diante disso, o avião deixou de atuar sete dias em Chapecó, para se dividir com a demanda da Capital. Eram quatro dias da semana em Florianópolis e três no Oeste. “As atividades continuam sendo realizadas, porém, agora, com uma grande vantagem, não apenas do ponto logístico e operacional, por estar sete dias em Florianópolis, mas também do ponto de vista assistencial”, disse Bruno.
O coordenador enfatiza que a mudança não trará prejuízos para a população oestina. “A região Oeste não vai perder a aeronave. Ela permanece disponível para a região. O que acontece é que ela mudou de local. Assim vamos ter uma gama maior de atendimentos”, disse Bruno. “Vamos aumentar em 50% a disponibilidade das nossas aeronaves”. Com isso, os investimentos que eram destinados para o Arcanjo 2 serão aplicados no Arcanjo 4.
Santa Catarina possui três aeronaves Arcanjo: dois aviões e um helicóptero. O trabalho é fruto de convênio entre a Secretaria Estadual de Saúde com o Corpo de Bombeiros Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os atendimentos realizados não se limitam a municípios ou regiões, mas a todo estado. “O atendimento das aeronaves tem âmbito estadual e até interestadual”, explica Bruno.
Novas mudanças
Atualmente, Santa Catarina conta com uma demanda de 30 a 60 transferências por mês, uma média de dois a três atendimentos/dia. Também atende as oito centrais do Samu/SC. Com esses números, o coordenador explica que há necessidade de uma aeronave mais tecnológica, a fim de aumentar a qualificação dos transportes aeromédicos.
Para isso, segundo Barros, a estratégia adotada para suprir a baixa da asa fixa e também melhorar os atendimentos, foi locar uma aeronave maior. “Foi lançado um edital de licitação. Até que a aeronave seja alugada, o Arcanjo 4 vai atuar nos transportes aeromédicos”, completou.
O coordenador disse que o Arcanjo do Oeste será utilizado na capital até início dos trabalhos da aeronave que será locada. Em seguida, ele deverá realizar apenas atividades terciárias em Santa Catarina. “Ela não vai ficar guardada no hangar. Ela será usada para o transporte de órgãos, mantimentos em situação de catástrofes, de tropas e outros fins”, contou.
Decisão
De acordo com o coordenador, a base Oeste possui três médicos e um enfermeiro. “Eles se dispuseram e nós conseguimos remanejar todos os integrantes da região para cá. Ninguém vai perder o emprego. Eles terão escala”, disse.
Em 2018, conforme Bruno, o Arcanjo 4 foi pouco utilizado, por conta das condições climáticas no Aeroporto do Município. Segundo ele, isso também somou na decisão para o remanejamento do avião. “Sabemos que Chapecó constantemente possui muita neblina que não permite voo de muitas aeronaves. Com ela sete dias em Florianópolis, nós aumentamos a disponibilidade”.
Base Oeste
A base do Arcanjo 4 da região Oeste foi inaugurada no dia 21 de junho de 2018 no Aeroporto Serafin Enoss Bertaso. O avião era utilizado para o transporte de pacientes de um município a outro, além de outros trabalhos, conforme a urgência. A mudança oficial ocorre no dia 1 de junho, no entanto, como a aeronave cumpre escala em Florianópolis, nesta quarta-feira, ela decolou rumo ao litoral e não retorna mais para a base.
Santa Catarina – Uma nova aeronave vai reforçar as operações aéreas do Samu e do Corpo de Bombeiros em Santa Catarina. O avião, que será locado pela Secretaria de Estado da Saúde, ampliará e qualificará os atendimentos do Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU). De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino, o reforço tem por objetivo aumentar a disponibilidade e a qualidade do serviço.
“Queremos que o transporte seja mais humanizado, com a possibilidade de transportar um acompanhante, de modo que eles não precisem se deslocar horas pelas estradas com a angústia de desconhecer a situação do seu ente querido”, resume o secretário.
Outra melhoria com a nova aeronave será a possibilidade de transportar pacientes com doenças infecto-contagiosas, já que as condições de higienização serão aprimoradas: “Não precisaremos mais negar transporte a um paciente nessa condição”, diz o Zeferino.
Benefícios em relação às aeronaves atuais
Atualmente, não há mais peças de reposição para a manutenção do Arcanjo 02, fabricado em 1981. Em relação ao Arcanjo 04, o ganho será principalmente em relação à velocidade de cruzeiro e ao espaço interno, atualmente uma limitação para acomodar tripulação, equipamentos médicos e o paciente.
“Com a mudança, será possível, por exemplo, transportar um bebê recém-nascido ao lado da mãe, ou então transportar um paciente com um acompanhante, além de oferecer melhores condições para a equipe de saúde atuar em caso de intercorrência a bordo”, explica o coordenador Médico do Grupo de Resposta Aérea de Urgência, Bruno Quércia Barros.
Por causa das dificuldades com a manutenção, o Arcanjo 02, que já tem 38 anos de uso, não será mais usado para o transporte de pacientes. O Arcanjo 04, fabricado em 2001, permanece na frota, executando atividades administrativas e operacionais do Corpo de Bombeiros Militar, podendo ser uma alternativa quando a nova aeronave estiver em atendimento.
As aeronaves de asa fixa, ao contrário dos helicópteros, são utilizadas apenas em situações em que não há urgência para o transporte, ou seja, quando o paciente está estabilizado.
De acordo com o piloto e capitão do CBMSC, Anderson Ciotta, o novo Arcanjo poderá cruzar o estado do litoral ao Oeste em aproximadamente uma hora e meia. “É um ganho significativo em tempo resposta. Além disso, a aeronave será equipada com radar meteorológico, piloto automático e os mais modernos equipamentos de navegação aérea. Vai trazer muito mais conforto e segurança para a equipe e pacientes”, explica Ciotta.
O processo licitatório para a locação do novo avião está sendo elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde.
Bases do Arcanjo
A Base Oeste do Arcanjo 04 foi inaugurada no dia 21 de junho de 2018. É a terceira base dos Arcanjos em SC. A primeira é em Florianópolis, onde operam um avião e um helicóptero (Arcanjos 1 e 2) e em Blumenau, com o helicóptero Arcanjo 03.
Santa Catarina – Na manhã de domingo (5), o avião Arcanjo 04 do Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar um transporte aeromédico de paciente recém-nascida, com 12 horas de vida, da cidade de Curitibanos para Chapecó.
Conforme o Corpo de Bombeiros, a paciente apresentava quadro grave de hérnia diafragmática, com comprometimento do seu quadro respiratório, o que exigia um transporte rápido para procedimento cirúrgico.
Em uma hora de voo a paciente foi transportada da sua cidade de origem até Chapecó, acompanhada pela equipe médica do SAMU. Mais uma vez a agilidade e segurança proporcionadas pelo emprego do avião otimizou o tratamento do paciente, minimizando o tempo fora do ambiente hospitalar e reduzindo significativamente o tempo para o procedimento médico especializado na unidade de destino.
Ainda segundo o Corpo de Bombeiros de Chapecó, é grande a demanda de pacientes da região oeste que necessitam ser removidos de suas unidades hospitalares de origem para receber tratamento especializado em outras unidades. O emprego de aeronaves nessas ocasiões é um fator muito relevante, aumentando significativamente a sobrevida dos pacientes.
Santa Catarina – Na quinta-feira (08), o avião Arcanjo 04 do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina em parceria com o SAMU realizou transporte aeromédico de recém-nascido de 13 dias que estava internado no Hospital Regional de São José, SC para o Hospital das Clínicas em Ribeirão Preto, interior de SP. O tempo de voo de Florianópolis a Ribeirão Preto foi de 03h45min.
Os pais são moradores de uma cidade do meio oeste. O paciente apresentava má formação ocular e teve seu parto realizado em um hospital de maior complexidade, porém, necessitava tratamento específico no hospital do interior paulista.
Minas Gerais – Dois helicópteros Arcanjo do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros foram acionados na manhã de quinta-feira (28) para uma ocorrência de capotamento de uma Van na BR-040, próximo à Congonhas, MG. 17 pessoas ficaram feridas.
Foi estabelecido no local pelo Corpo de Bombeiros um sistema para triagem das vítimas e 4 delas consideradas graves foram conduzidas pelos helicópteros. O Arcanjo 04, modelo EC145, transportou as 2 primeiras vítimas com maior gravidade.
Oito viaturas terrestres com 28 bombeiros participaram do resgate. O SAMU, a concessionária da BR-040 e ambulâncias locais auxiliaram no socorro das vítimas.
Foi necessário ainda o envio do Arcanjo 03 para transportar mais uma vítima e o apoio do helicóptero Pégasus da Polícia Militar. As vítimas foram conduzidas para o HPS João XXIII em Belo Horizonte.
Períodos festivos como este que antecede o carnaval são caracterizados pelo aumento dos acidentes nas estradas. O Corpo de Bombeiros Militar recomenda a todos que elevem a percepção quanto aos riscos e ajudem a evitar acidentes como este. Em caso de emergência ligue 193.
O Oeste conta com dois serviços essenciais no quesito salvar vidas. O Sara, que atua em parceria com o SaerFron e, desde junho de 2018, a também conta com a atuação da equipe do Arcanjo 4 do Corpo de Bombeiros e Samu
Santa Catarina – Quando se trata de saúde, o tempo é fundamental para salvar uma vida. Por isso, quanto mais rápido o atendimento, mais chances de sobrevivência e recuperação os pacientes têm. E a região Oeste, nos seus mais de 300km de território, distante 500km de hospitais especializados e de alta complexidade em cirurgias infantis, unidade de
queimados e outros tratamentos, tem no deslocamento e acesso a essas unidades um grande desafio.
Nesse sentido, nos últimos anos a região Oeste passou a contar com dois serviços que se complementam e constantemente renovam sua importância no dia a dia de quem mais precisa de ajuda para sobreviver: o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (Sara) – onde uma equipe de médicos e enfermeiros do Samu atua em conjunto com a equipe da aeronave do Serviço Aeropolicial de Fronteira (SaerFron) – e, mais recentemente, com o avião Arcanjo 4 do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, composta por uma tripulação do CBMSC, mais médicos e enfermeiros.
Atuando em conjunto, as equipes do Sara/SaerFron e do Arcanjo do Corpo de Bombeiros e Samu têm uma coisa em comum: voar para salvar vidas. Conheça um pouco mais do trabalho de cada uma dessas equipes.
Arcanjo 4 – Corpo de Bombeiros/Samu
O tenente Leonardo Ecco é o comandante do 1º Pelotão da 3ª Companhia do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros e também é o co-piloto da aeronave Arcanjo 4 – modelo Cessna.
A unidade, que antes tinha bases apenas em Florianópolis e Blumenau, começou a atuar em 2015 em SC e passou a operar definitivamente em Chapecó em junho de 2018 com equipe composta por tripulação de Bombeiros Militares, mais médico e enfermeiro do Samu.
Em seis meses de atividade no Oeste, a unidade fez mais de 50 atendimentos com transporte de pacientes por todo estado, também no RS e PR. “Desde que o Bombeiro começou com as operações aéreas, em 2015, a região Oeste também era atendida, mas depois da ativação da base aqui percebemos que muitas demandas que sempre existiam nem chegavam para a base de Florianópolis. O início da operação da base no Oeste gerou muito mais demanda aqui”, conta.
Segundo o tenente, desde que o Bombeiro de SC iniciou suas operações com a aeronave, o maior fluxo de voos era justamente do interior para o litoral. “Mostrando o quanto foi acertada a vinda da base para cá”, pontua.
O diferencial da aeronave asa fixa é a autonomia de voo de cinco horas, com velocidade que chega a 200km/h e alcance estimado de 1 mil quilômetros. Com isso, consegue cobrir todo o território catarinense e boa parte dos estados do sul em um único voo.
Outro fator que contribui para atuação da aeronave na região é a distribuição de aeródromos com pistas com tamanho adequado que permitem o pouso da aeronave em várias cidades da região. Em algumas delas, inclusive, as operações feitas por instrumentos permitem pousos e decolagens do arcanjo mesmo em condições climáticas restritas como chuva e neblina.
Ao todo, a aeronave comporta o transporte de até seis pessoas: piloto e copiloto e quatro passageiros. Em caso de transporte de pacientes, as configurações no interior da aeronave podem ser alteradas para o transporte de paciente em maca ou incubadora (em caso de recém-nascidos), médico e enfermeiro, além de equipamentos para suporte a vida.
“A logística do transporte com uso das aeronaves é uma forma de otimizar recursos públicos, aumentando a sobrevida humana e favorecendo, inclusive, a disponibilização de leitos da UTI nos hospitais do estado”, destaca o Bombeiro, reforçando que o transporte por vias aéreas oferece mais conforto e segurança ao paciente e equipe médica, permitindo que as equipes em solo estejam disponíveis para outros atendimentos.
O Arcanjo tem como missão o atendimento secundário em casos de atendimentos médicos, mas também pode ser empregado em outras missões, como o apoio à SC Transplantes. “É um tipo de operação que não tem margem de tempo, porque alguns órgãos têm poucas horas para serem retirados e reimplantados. O coração, por exemplo, tem somente quatro horas”, destaca. Por isso, a distância e a falta de logística, muitas vezes, atrapalha a doação mesmo em casos onde há doadores disponíveis. “Ter a aeronave aqui próximo facilita bastante”, diz.
Entre as missões já realizadas pela unidade de Chapecó, está o transporte de paciente para tratamento em São Paulo, a transferência de catarinense que sofreu acidente no RS, além do transporte de um cão de busca e resgate do Corpo de Bombeiros até o litoral catarinense, para ajudar em buscas a pessoa desaparecida e inúmeras outras transferências, que acontecem quase diariamente.
Além do aeromédico, o Arcanjo 4 também tem dentro de seu rol de atividades o apoio operacional para deslocamento de tropas dos Bombeiros ou ainda da Defesa Civil. “SC é um estado com grande índice de desastres ambientais. E às vezes as condições meteorológicas impediam a chegada de equipes de apoio até aqui. Com a base na região, facilita o transporte de material, de equipe, busca com cães”, explica.
Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (Sara/SaerFron)
O helicóptero da Polícia Civil, com o Serviço Aeropolicial de Fronteira (SaerFron) iniciou suas operações na região Oeste no ano de 2014 – vindo por meio do projeto Estratégia Nacional de Fronteira (Enafron), para auxiliar nas ações de combate a crimes transfronteiriços e é gerido pela Polícia Civil de SC.
Em dezembro de 2015, uma parceria entre a Prefeitura de Chapecó e a Polícia Civil do Estado deu início a um projeto pioneiro e que tem sido referência em todo o país: o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (Sara) completou três anos de atividade com mais de 900 missões cumpridas.
Os delegados e coordenadores do SaerFron, Albert Silveira e Ricardo Casagrande, destacam que o uso do helicóptero é um diferencial, já que a aeronave é capaz de chegar em locais de difícil acesso, com espaços reduzidos ou até mesmo em ruas e estradas, graças a perícia da tripulação, treinada para esse tipo de situação em atendimento de ocorrências policiais. Isso permite a rápida chegada de socorro médico especializado, iniciando o atendimento à vítima ainda no local do acidente ou da necessidade de intervenção.
Um dos pousos que chamou a atenção dos chapecoenses pela perícia do piloto foi no atendimento a crianças – estudantes de uma creche, no bairro Efapi, que foi invadida por um veículo conduzido por um motorista embriagado. Várias ficaram feridas e o piloto, Marco Aurélio Severino, conseguiu pousar em uma rua muito estreita em meio a edificações e árvores.
“A tripulação operacional auxilia os pilotos no pouso, indicando as distâncias. Mas o pouso também depende muito da perícia e da técnica do piloto”, explicam os delegados, lembrando que é possível a tripulação fazer a descida por rapel ou a baixa altura.
Dentro da aeronave do SaerFron, quando usadas em ocorrências médicas, além de piloto e copiloto estão um médico e enfermeiro e vários equipamentos para auxiliar na intervenção médica aos pacientes. Esses profissionais dão o primeiro e emergencial atendimento a vítimas de acidentes,ou pacientes em situação crítica.
O coordenador do Sara, o médico Alexssandro Rosa, destaca que “o atendimento rápido, além de ajudar a preservar a vida contribui para a diminuição das sequelas pós tratamento. Os benefícios são evidentes para o paciente e para o poder público”, diz.
O reflexo desse atendimento imediato é o aumento das chances de sobrevivência de pacientes, também a economia do Estado nos gastos com internação, reduzindo o tempo em que o paciente precisa ficar hospitalizado, ajudando a diminuir a superlotação das unidades. O médico explica que cada dia a menos de internação em uma UTI, o estado poupa, em média, R$ 5 mil.
Focado no atendimento primário e com capacidade de pousar em locais variados, o helicóptero facilita o resgate de pacientes vítimas e acidentes de trânsito, ainda a transferência de pacientes entre os hospitais da região com destino a unidades de referência (como o Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, e o Hospital Regional São Paulo, de Xanxerê, referência no atendimento cardiológico). Também podendo atuar no suporte a transporte de órgãos para doação.
Tanto os atendimentos feitos pelo Sara/SaerFron quanto pela aeronave Arcanjo são feitos gratuitamente e ambos são regulados pela Secretaria de Saúde, por meio do Samu. Seja no atendimento a acidentes de trânsito, pessoas em condições críticas, gestantes em situação de risco, pacientes infartados, ou no transporte de pacientes que necessitam atendimentos especializados em outras regiões de SC ou até mesmo em estados vizinhos.
Regulação – Para os atendimentos do Sara, o acionamento pode ser feito tanto pelo Corpo de Bombeiros, Polícias e pelo Samu. É feita uma avaliação para verificar a necessidade do acionamento da aeronave e a situação do paciente, se tem condições de voo e local para pouso. E todos os atendimentos são feitos pelo SUS. A mesma situação ocorre nos casos
atendidos pelo Arcanjo.
“Hoje, SC é referência para o Brasil no transporte aeromédico com asa fixa. Todo serviço feito gratuitamente, algo que em muitas regiões do país nem mesmo a rede privada oferece”, destaca. Ecco conta ainda que muitos dos pacientes nunca tiveram a oportunidade de andar de avião, e justamente em um momento delicado da vida tem essa chance. “Tem gente que se emociona, principalmente as crianças. É uma mistura de ansiedade e também tem um encantamento pelo voo”, revela.
Sem distâncias para salvar vidas
Com o helicóptero o maior tempo de voo, em condições adequadas, gira em torno de 25 minutos (trajeto entre as cidades da fronteira catarinense e a cidade de Chapecó). Por terra, esse deslocamento levaria ao menos 2h.
Já com o Arcanjo, uma viagem de Chapecó a Florianópolis leva em torno de 1h40. Se fosse feito pela estrada, com ambulâncias, parada para abastecimento e troca de veículos, não aconteceria em menos de 9h.
“Nós fazemos o atendimento primário e em locais onde o avião não conseguira pousar. Já eles (o Arcanjo), vão para distâncias maiores, onde o helicóptero teria mais dificuldade em fazer o trajeto, e também situações em que há maior facilidade no transporte com o avião. São serviços complementares”, destacam os coordenadores do Saer.
“A quantidade de vidas salvas comprova que as ferramentas são extremamente úteis para a região, mais distante e com municípios menores, sem condições de dar maior suporte”, enfatizam. “Quem está ganhando é o cidadão, é para ele que serviço público deve estar focado”, complementa o comandante da base do Arcanjo de Chapecó.
Santa Catarina – No domingo (20), o avião Arcanjo 04 do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo Militar de Santa Catarina transportou um bebê de cinco dias, com nascimento prematuro (31 semanas e cinco dias), da UTI do Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, para UTI pediátrica do Hospital Seara do Bem de Lages, devido à disponibilidade de leito de UTI no hospital. A aeronave foi acionada pela regulação estadual do Samu.
A equipe médica do Samu acompanhou a paciente desde o leito hospitalar de origem até o leito hospitalar de destino. A paciente manteve-se estável durante todo o transporte. As unidades terrestres do Samu apoiaram os deslocamentos nas cidades de origem e destino. O tempo de voo de Chapecó a Lages foi de uma hora cinco minutos.
Minas Gerais – Um idoso foi atropelado no km 510 da BR-381, próximo a Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na tarde desta sexta-feira (11). O homem foi atingido por uma motocicleta.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima de 70 anos estava pedalando pela rodovia quando foi acertada pela moto. Ainda não se sabe as circunstâncias do acidente e seu estado de saúde foi considerado grave.
O ciclista foi socorrido pelo helicóptero EC145, Arcanjo 4, do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital mineira. O motociclista não teve ferimentos.
Santa Catarina – Uma operação para salvar uma criança mobilizou os estados de Santa Catarina e São Paulo nesta sexta-feira (11). Uma menina foi ao Hospital das Clínicas em busca de um rim.
Ao meio-dia, o avião Arcanjo 02 do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina pousou no Aeroporto Campo de Marte. No hangar da Polícia Militar (PM), os pilotos e um médico puseram a paciente de doze anos em uma maca.
Uma ambulância do SAMU também estava no local e foi a responsável pelo transporte da criança até o hospital. Ela deu entrada no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas.
O estado da criança é delicado – ela tem uma doença grave no fígado, que atinge outros órgãos, como o rim. A criança passou a tarde em avaliação médica.
Em 2018, mais de 8.500 transplantes foram realizados no Brasil, a maioria de rim e fígado. Deste número 40% das cirurgias foram em São Paulo e 10% dos pacientes foram crianças, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.
“Sempre que uma criança precisa de transplante essa demanda vira emergência nacional. Então, quando tiver um órgão disponível, em qualquer lugar do país, ele é transferido para aquela criança desde que tenha tempo suficiente pra chegar”, explica José Medina Pestana, presidente do conselho da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.
Hoje, não há órgãos disponíveis para transplante pediátrico em nenhuma instituição do estado de São Paulo.
Santa Catarina – A aeronave Arcanjo 04 foi acionada pela SC Transplantes no dia 16/10 para prestar apoio à equipe de captação de órgãos do estado. Durante a madrugada, dois rins e um fígado foram captados na cidade de Concórdia e necessitaram do transporte com urgência para as cidades de Blumenau e Florianópolis.
Por conta do mau tempo na região, a aeronave pousou em Navegantes, distante cerca de 54 km de Blumenau. No aeroporto, um veículo da SC Transplantes já aguardava um dos órgãos e realizou o transporte terrestre até o destino final. Em seguida, o Arcanjo 04 decolou para Florianópolis, cidade em que a equipe desembarcou e realizou a entrega dos demais órgãos.
O transporte dos órgãos captados provavelmente não teria ocorrido sem a utilização da aeronave, pois a viabilidade das doações depende significativamente do tempo desde a captação até o transplante ao receptor.
A localização da base aérea do Arcanjo 04, em Chapecó, favorece a dinâmica de captação e transporte de órgãos. O local atende de maneira rápida e eficaz uma considerável região, potencializando ainda mais o sistema de doação e transplantes de órgãos.
Foto: Tenente BM Leonardo Ecco
Centro de Comunicação Social
Santa Catarina – A partir de quinta-feira, 21 de junho, a aeronave ARCANJO 04 começou a operar em nova base, localizada no aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, a primeira base do Corpo de Bombeiros Militar na região do Oeste do estado.
O ARCANJO 04 é um avião de asa fixa, com tripulação composta por profissionais do SAMU e do Corpo de Bombeiros Militar e suas principais atividades são o transporte aeromédico especializado de vítimas graves e apoio a SC Transplantes.
O serviço é gratuito, disponibilizado pelo Governo do Estado e gerenciado pelo Corpo de Bombeiros Militar em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, por intermédio do SAMU.
Entre as ocorrências que serão atendidas pela aeronave, estão as transferências de pacientes entre unidades hospitalares e os transportes de órgãos a serem transplantados. A logística do transporte com uso das aeronaves é uma forma de otimizar recursos públicos, aumentando a sobrevida humana e favorecendo, inclusive, a disponibilidade de utilização dos leitos de UTIs disponíveis nos hospitais do estado.
A base de Chapecó é a terceira base dos Arcanjos em Santa Catarina. Além da sede em Florianópolis, onde operam um helicóptero e um avião (Arcanjos 01 e 02) e uma base em Blumenau, com o helicóptero Arcanjo 03.
As atividades dos Arcanjos podem ser acompanhadas em tempo real pelas redes sociais:
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