- Anúncio -
Início Tags Segurança Operacional

Segurança Operacional

ANAC lança canal no Telegram focado na Segurança Operacional

A Assessoria de Segurança Operacional (ASSOP) da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) lançou esta semana o canal no Telegram @ANACSafety que faz parte das ações de promoção de Segurança Operacional da Agência.

Segundo a ANAC, as ações pretendem disseminar conhecimento técnico e prático voltados à segurança operacional da Aviação Civil. No canal serão veiculados artigos, notícias, eventos, boas práticas, inovações e eventuais alertas à comunidade de aviação civil, entretanto, a ANAC alerta que isso não isenta os aeronavegantes, aeronautas e os operadores de revisarem e cumprirem os requisitos e procedimentos estabelecidos nos regulamentos da ANAC.

Utilizando este meio mais dinâmico nas redes sociais, a ANAC pretende alcançar público com perfil mais técnico, sem deixar de lado estudantes e público geral que deseja aprender mais sobre aviação civil e segurança operacional.

A frequência de publicação será quinzenal, às terças-feiras, na primeira e terceira semana de cada mês. As publicações são preparadas pela equipe da ASSOP/CPMC usando diversas fontes técnicas especializadas com reconhecimento nacional e mundial. Outras publicações relacionadas com eventos ou situações extraordinárias poderão ser publicadas fora do cronograma previsto.

Inscreva-se no Canal ANACSafety no Telegram.

Semana SAFETY ANAC – Encontro de Segurança Operacional em Goiânia

Goiás – No dia 21 de agosto de 2018, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) abre, em Goiânia, a quarta edição da “Semana Safety” que faz parte da Ação Nacional de Aviação Civil, iniciativa instituída em 2011 pela ANAC. Inscrições abertas até: 15/08/2018.

O objetivo é disseminar informações e conhecimentos sobre o transporte aéreo e de aumentar a proximidade da ANAC com seus principais públicos, entre eles profissionais, empresários, estudantes, pesquisadores ligados à aviação civil e demais interessados.

safety1

Esse evento pretende atingir a maior quantidade de regulados que for possível e apresentar diversos assuntos, conforme indicado na Programação, para fomentar a discussão, tratar e receber as críticas e sugestões, por partes dos seus usuários.

No dia 21 de agosto a programação será voltada à “Segurança Operacional” e terá como objetivo concentrar os esforços na disseminação da cultura, dos conceitos e das melhores práticas de implementação dos Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO) junto aos provedores de serviço da aviação civil.

As palestras têm como público-alvo Gestores responsáveis, Executivos Responsáveis, Gestores, Gerentes e Diretores de Segurança Operacional e demais profissionais envolvidos com a segurança operacional em operadores da aviação geral, dentre eles, empresas de transporte aéreo regular, operadores aéreos de táxi aéreo, de serviços aéreos especializados, aviação geral, aviação agrícola, aviação de Segurança Pública, além de profissionais e alunos das escolas de aviação, aeroclubes e centro de treinamento.

Semana Safety – Inscrições gratuitas:

Datas: 21 de agosto de 2018
Horário: das 08h30 às 17h20min
Local: Auditório da Faculdade SENAI Ítalo Bologna, localizado na rua  R. Armogaste José da Silveira, 612 – St. Centro Oeste, Goiânia – GO.
Inscrição: até 15/08/2018, pelo endereço eletrônico:
https://sistemas.anac.gov.br/capacitacao/enrol/index.php?id=2409

Aviação portuguesa reportou 16 incidentes com Drones no primeiro semestre do ano

Portugal – O regulamento da Autoridade Nacional de Aviação Civil de Portugal (ANAC), em vigor desde 13 de janeiro de 2017, proíbe o voo de drones (aeronave remotamente pilotada) a mais de 120 metros de altura e nas áreas de aproximação e de descolagem dos aeroportos.

Os dados enviados à agência Lusa pelo regulador da aviação indicam que nos primeiros seis meses deste ano foram comunicadas 16 ocorrências com drones, que surgem nas imediações dos aeroportos nacionais, nos corredores aéreos de aproximação aos aeroportos ou na fase final de pouso, a 400, 700, 900 ou a 1.200 metros de altitude, de acordo com alguns dos relatos das tripulações, violando dessa forma o regulamento da ANAC.

download

Este ano o regulador do setor já instaurou dois processos administrativos, mas ainda não apresentou nenhuma denúncia ao Ministério Público.

Fontes aeronáuticas disseram à Lusa que, destes 16 incidentes reportados até 30 de junho deste ano, metade aconteceu nas proximidades do Aeroporto de Lisboa, cinco no Aeroporto do Porto, havendo ainda registos destas ocorrências nos aeroportos de Faro e da Madeira.

Um dos últimos incidentes ocorreu na manhã de 15 de junho, quando um A340 da TAP, proveniente do Brasil, cruzou um drone a 900 metros de altitude, perto da Costa de Caparica, Almada, quando o Airbus já se encontrava no circuito final de aproximação ao Aeroporto de Lisboa.

A 03 de junho, um Boeing, da companhia TVF, France Soleil, grupo Air France/KLM, que descolou de Lyon, em França, cruzou-se com um destes aparelhos a 450 metros de altitude, pelo lado da asa esquerda, quando a aeronave estava na fase final para pousar na pista 35 do Aeroporto do Porto.

Outros dos incidentes, segundo as mesmas fontes aeronáuticas, aconteceu pelas 09:00 de 26 de maio, quando um A321, proveniente do Funchal, Madeira, deparou-se com um drone que voava a cerca de 90 metros acima do Airbus, na zona da Praça de Espanha, momentos antes de o avião pousar no Aeroporto de Lisboa.

No ano passado, a ANAC recbeu a comunicação de 37 incidentes com drones – 36 pela aviação civil e um por um avião militar -, instaurou 17 processos administrativos e apresentou nove denúncias junto do Ministério Público.

Nas respostas enviadas à Lusa, o regulador refere que já foram concluídos três processos de contraordenação, relativos a sobrevoos próximos de aeroportos/heliportos, e que nestes casos “os arguidos optaram por pagar a multa voluntariamente, na fase de acusação, pelo mínimo, a título de negligência”.

Estes incidentes ocorreram em 2017, perto dos aeroportos da Madeira e de Lisboa e do Heliporto de Fafe, distrito de Braga. Cada uma destas infrações obrigou ao pagamento de uma multa de 250 euros por parte dos autores.

Em 28 de julho último entrou em vigor o Decreto-Lei n.º 58/2018, de 23 de julho, que torna obrigatórios o registo destes aparelhos com mais de 250 gramas, a contratação de um seguro de responsabilidade civil para drones acima dos 900 gramas e estipula “um quadro sancionatório aplicável a quem violar estas obrigações, de forma a dissuadir e censurar adequada e proporcionalmente condutas de risco que podem colocar em risco a segurança de todos”.

O documento estabelece que a violação das regras no uso dos drones pode ser punida com multa entre 300 e 7.500 euros, além da inibição temporária ou apreensão dos aparelhos.

No diploma estão definidas “multas cujo valor mínimo é de 300 euros, para contraordenações leves praticadas por pessoas singulares, e cujo valor máximo ascende aos 7.500 euros, para o caso de contraordenações muito graves praticadas por pessoas coletivas”.

O regulador nacional da aviação salienta que o diploma do Governo “vem complementar” o regulamento da ANAC n.º 1093/2016, “dado que este regulamento estabelece apenas as condições de utilização do espaço aéreo (‘regra do ar para pilotos de drones’)”.

Fonte: Sapo24

Operadores de helicópteros aeromédicos nos EUA são pressionados para melhorar a segurança

EUA – Os transportes aeromédicos podem ser mais perigosos do que outros voos normais de helicóptero, devido à urgência de responder às emergências, como acidentes de carro, ataques cardíacos ou partos prematuros.

Os operadores aeromédicos com fins lucrativos têm indicadores de segurança piores do que os operadores aeromédicos sem fins lucrativos ou de segurança pública, mostram pesquisas.

Um helicóptero aeromédico caiu no dia 2 de janeiro de 2013, no centro-norte do estado americano de Iowa, matando o piloto e dois tripulantes do Mercy Medical Center-North Iowa. Os investigadores federais apontaram como fator contribuinte as pás do helicóptero, alegando que a aeronave não estava equipada para voar no inverno.

Um helicóptero Air Care voa perto do Kinnick Stadium quando ele chega para uma aterrissagem na Universidade de Iowa Hospitals & Clinics em Iowa City, Iowa, no sábado, 16 de setembro de 2017. (Jim Slosiarek / The Gazette)
Um helicóptero Air Care voa perto do Kinnick Stadium quando ele chega para um pouso na Universidade de Iowa Hospitals & Clinics em Iowa City, Iowa. (Jim Slosiarek / The Gazette)

Esse helicóptero era de propriedade e operado pela empresa Med-Trans, subsidiária da Air Medical Group Holdings, com sede no Texas/EUA.

A Air Methods, uma empresa com sede no Colorado/EUA, que possui 10 dos 16 helicópteros médicos registrados no estado americano de Iowa, teve três acidentes fatais matando um total de 10 pessoas no último ano em todo o país, segundo o banco de dados de acidentes aéreos do National Transportation Safety Board – NTSB americano.

O acidente mais recente foi em 26 de abril, quando um helicóptero da Air Methods caiu em uma área arborizada perto da cidade de Hazelhurst, Wisconsin/EUA, depois de desembarcar um paciente no hospital. O piloto e dois membros da tripulação médica morreram.

Uma investigação da Consumer Reports de 2017 mostrou que as quatro maiores operadoras aeromédicas americana – incluindo Air Methods, Air Medical Group Holdings, Metro Aviation e PHI Air Medical – estavam ligadas a 68% dos acidentes do setor entre 2010 e 2016, embora representassem apenas 51 por cento do mercado aeromédico americano.

Um estudo de 2014 no Journal of Trauma e Acute Care Surgery relatou 85 por cento dos 139 acidentes envolvendo aeronaves em missão aeromédica de 1998 a 2012 foram ligados a operadores comerciais. Os demais acidentes foram associados a helicópteros sem fins lucrativos ou de segurança pública.

Pesquisadores disseram que “deficiências em treinamento, redução da disponibilidade de equipamentos e recursos, bem como seleção questionável de vôos parecem desempenhar um papel fundamental” em acidentes de empresas com fins lucrativos. Em 2016 a Air Methods transportou mais de 70.000 pacientes, por isso os acidentes são raros.

A Administração Federal da Aviação americana (Federal Aviation Administration – FAA) em 2014 divulgou novas regras que exigem que os operadores aeromédicos sigam regras de voo mais rigorosas, melhorem a comunicação e o treinamento e adicionem mais equipamentos de segurança a bordo.

A Air Methods disse que algumas das regras de 2014 incorporavam coisas que a Air Methods já estava fazendo, como o uso de óculos de visão noturna e sistemas de conscientização do terreno. A empresa investiu mais de US $ 100 milhões em segurança nos últimos cinco anos e está investindo outros US $ 100 milhões em simuladores de última geração que permitem que os pilotos se preparem para situações de emergência, disse a Air Methods.

Fonte: The Gazette, por Erin Jordan.

NOTAER/ES realiza apresentação durante 69ª Sessão Plenária do Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos

Brasil – O Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA), instituído em 1982, sob a direção do CENIPA, reuniu-se nesta terça-feira (08) com representantes das entidades nacionais que atuam diretamente com a atividade aérea.

A 69ª Sessão Plenária foi aberta pelo Chefe do CENIPA, Brigadeiro do Ar Frederico Alberto Marcondes Felipe, que desejou boas-vindas aos participantes e conclamou a todos para os debates em torno da segurança de voo.

Durante a plenária, foram tratados temas sobre Programa da Segurança Operacional do Estado – SSP, Transporte aéreo de artigos perigosos ocultos, Ações de prevenção na região sul e Runway Excursions.

4d687f06-f0d5-4c39-ac57-3575ce448bd2

Nesta edição, a Aviação de Segurança Pública foi protagonista da apresentação “Teste de Atenção Diário Computadorizado”, realizada pelo Ten Cel PMES Márcio Franco Borges, Subsecretário da Casa Militar do Espírito Santo, e Comandante do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAER), juntamente com o Capitão PMES Genilson Hoffmann Rosa.

O Ten Cel PMES Borges e o Cap PMES Hoffmann discorreram sobre a implantação do teste computadorizado de atenção no NOTAER/ES, através de Parceria com a Vale, com o objetivo de investigar preventivamente situações circunstanciais e pontuais que podem interferir na capacidade atencional e, consequentemente, na execução de atividades laborais.

6f0376ec-0506-4df6-9994-8eaf94f8ba04

Participaram do 69ª Plenária do CNPAA representantes de empresas de transporte aéreo, táxi aéreo, aviação executiva, Departamento Aeroviário de São Paulo, Associação Brasileira de Aviação Geral, EMBRAER, Sindicato Nacional dos Aeroviários, Agência Nacional de Aviação Civil, SENASP, Universidades e faculdades que possuem cursos de Ciências Aeronáuticas, PETROBRAS, INFRAERO, Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos e outros órgãos.

CENIPA disponibiliza Sumário Estatístico de Aeródromos

Brasil – Com dados estatísticos dos anos de 2008 a 2017, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) disponibiliza o Sumário Estatístico de Aeródromos. A compilação dos dados apresenta o panorama nacional das ocorrências em áreas de aeródromo.

aircraft-327052_960_720

O objetivo do Sumário é atender a demanda de administradores de aeródromos, prestadores de serviços de infraestrutura aeroportuária, operadores aeronáuticos e profissionais que atuam na prevenção de acidentes, principalmente aqueles que pretendem melhorar a segurança nas operações. A partir da disponibilização dos dados, esses profissionais poderão implantar ações de gerenciamento dos riscos, inerentes a atividade aérea em zonas de aeródromos.

Para o Chefe do CENIPA, Brigadeiro do Ar Frederico Alberto Marcondes Felipe, “o lançamento do Sumário de Aeródromos constitui mais uma ferramenta disponibilizada pelo CENIPA para contribuir com a elevação dos níveis de segurança das operações aéreas no Brasil”.

Para o Tenente Cleibson Aparecido de Almeida, Chefe da Assessoria Estatística e cientista de dados, “este trabalho vem complementar outros sumários que já foram publicados. A expectativa é atender a demanda, da comunidade aeronáutica, por informações específicas de cada segmento da aviação”, afirmou.

Segundo o Suboficial Luiz Carlos Batista Santos, responsável pela elaboração do Sumário, o trabalho de compilação dos dados foi bastante trabalhoso e requer muita atenção durante os filtros. “Para um trabalho como este, o maior desafio é agregar informações provenientes de diferentes sistemas e ao mesmo tempo manter uma padronização que facilite a compreensão dos dados pelos leitores”, disse.

O documento é o quarto da série de Sumários Estatísticos que o Centro tem disponibilizado, a fim de contribuir com a prevenção de ocorrências aeronáuticas. Já foram publicados os Sumários de Helicópteros, Aviação Particular e Instrução.

Saiba mais: Estatística CENIPA.

Como melhorar a Supervisão e garantir a Segurança Operacional

Safety News Nº 22 – LÍDER Aviação
Brazilian Helicopter Safety Team (BHEST)

Qualquer ambiente de trabalho em que orientação e supervisão são necessárias para se completar tarefas, atender clientes e cumprir prazos exige um gestor eficaz. Um supervisor competente sabe como se comunicar de forma eficaz, solucionar problemas e motivar os colaboradores.

Para ser um bom líder e maximizar o desempenho da equipe, o profissional deverá conhecer os pontos fortes dos colaboradores, assim como as áreas que ainda precisam de mais desenvolvimento. Além disso, precisará de um conjunto claro de expectativas e objetivos.

training-2874597_1920

Algumas características desejáveis no supervisor:

  • Planejamento das atividades diárias e futuras, estabelecendo prioridades;
  • Agir como exemplo;
  • Conhecer e divulgar as atividades críticas, às quais deverão ser supervisionadas incondicionalmente;
  • Orientar, motivar e influenciar;
  • Dar feedback, utilizando a cultura justa se aplicável;
  • Auxiliar na solução de problemas e dificuldades;
  • Os bons resultados são bônus da equipe, mas os maus resultados são ônus do supervisor.

Desenvolvimento da consciência e responsabilidade nos colaboradores

Desenvolver a consciência é algo que se adquire com o tempo. Para isso, utilizamos nossos cinco sentidos para alimentar essa consciência. Um exemplo disso é quando começamos a aprender a atravessar uma rua. Quando pequenos, costumamos estar de mão dadas com alguém durante a travessia. Gradualmente, utilizamos nossos sensores (olhando e ouvindo o movimento dos carros) para “calibrar” o procedimento correto e seguro para se atravessar uma rua.

Ou seja, não basta ver e ouvir, mas compreender os sistemas, as interações e a dinâmica entre as coisas e pessoas. Nesse sentido, o supervisor deve gerar um ambiente em que os seus subordinados aumentem suas capacidades sensoriais e capturem todas as interações “homem x meio x máquina”, de modo a identificar os riscos na operação, elevando assim sua consciência e alerta situacional. Consequentemente aumentando a segurança operacional.

Como fazer com que sua equipe aumente a capacidade sensorial

Promova um ambiente participativo e incentive os colaboradores a serem questionadores ao realizar as atividades, pois respostas auto geradas são mais abundantes do que as informações recebidas prontas. Para ilustrar, podemos utilizar um exemplo da aviação:

Helicóptero realizando resgate com o uso do guincho. Foto: AP / PTI.
Helicóptero realizando resgate com o uso do guincho. Foto: AP / PTI.

De que forma aumentar estas acuidades?

Para as duas situações ao lado, podemos realizar os seguintes questionamentos:

  • Qual é o modelo da aeronave?
  • Fui treinado no modelo?
  • Já realizei este serviço antes?
  • Conheço todas as ferramentas a serem utilizadas?
  • Conheço todos os riscos?
Mecânicos realizando inspeção no helicóptero. Foto: Airbus.
Mecânicos realizando inspeção no helicóptero. Foto: Airbus.

Com relação a adquirir responsabilidade, infelizmente a maioria das pessoas aprende o que é certo depois que algo deu errado. Aprendem na “DOR”. Fazem uma aposta sobre o risco que estão correndo. Nesse contexto, os supervisores devem ficar atentos ao não cumprimento de procedimentos, orientando e treinando sobre os desvios.

O supervisor também deve gerar um ambiente contrário à complacência, onde todos se vigiam, cuidando uns dos outros, de forma a manter um local livre de acidentes. O supervisor deve também deixar claro as responsabilidades de cada um no exercício de suas atividades e as possíveis consequências quando algo der errado.

A presença dos supervisores na área de trabalho

É extremamente recomendável que os supervisores destinem parte do seu tempo não só para acompanhar, mas também participar das rotinas de trabalho da equipe. Tal atitude tem se mostrado muito eficaz na prevenção de acidentes de trabalho e também na otimização da produção.

É muito importante saber quem são os colaboradores, o que os motiva ou desmotiva. Saber como eles estão, como estão seus filhos ou como está a saúde de cada um. Se a equipe perceber que o supervisor se preocupa mais com eles que com a carga horária, eles farão o que for necessário para desenvolver um bom trabalho.

Um bom líder deve estar sempre procurando novas formas de desafiar a equipe e a si mesmo. Mas isso não significa sobrecarregar a equipe ou assumir responsabilidades demais, mas, sim, sair da zona de conforto.

A Importância da comunicação no processo de gestão

Comunicar-se de forma eficaz é fundamental para uma boa liderança. O gestor deve comunicar suas expectativas com clareza, seja para explicar um projeto ou para falar sobre as políticas da empresa.

A boa comunicação envolve saber ouvir além de falar. Portanto, deve-se estar aberto a ouvir qualquer sugestão da equipe. Quando o supervisor dá atenção aos funcionários, eles se sentem respeitados e tornam-se mais dispostos a seguir suas orientações. Ordens estritas e a falta de escuta podem acabar com a motivação e o compromisso da equipe.

É extremamente válida a realização de reuniões regulares com os colaboradores para que se possa abordar projetos em andamento, ouvir queixas e realizações, discutir os sucessos da equipe e pensar em solução para novos problemas.

A figura abaixo (Richard Witheley), apresenta, em percentuais, o quanto cada nível dentro de uma organização conhece dos problemas.

grafico

O GERENTE MINUTO: Como tomar decisões rápidas

Para ser um gerente – minuto devem-se levar em conta três aspectos:

1°: Objetivo minuto | 2°: Elogio minuto| 3°: Repreensão minuto.

No primeiro caso, o gerente deve orientar seus gerenciados a escreverem, em uma folha de papel, os objetivos comuns a serem alcançados.

Por sua vez, o elogio minuto é de extrema importância, pois, para que uma empresa prospere, é necessário que os colaboradores recebam o devido reconhecimento pelo desempenho.

O terceiro fator consiste na atitude do gerente em relação aos colaboradores quando ocorre algo de errado. O colaborador deve ser informado que será avisado quando tiver desempenhando mal suas tarefas e, em seguida, o gerente já deve dar a repreensão minuto falando com clareza à pessoa, sem desvalorizá-la, mas sim a incentivando a melhorar em suas atividades.

Também é importante que o gerente fique em silêncio durante um pequeno período de tempo para que o colaborador perceba a importância de que o mesmo erro não volte a ocorrer.

Fontes e Referências:

Aprovada a revisão do Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil – PSO-BR

O Comando da Aeronáutica (COMAER) e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) aprovaram a revisão do Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil (PSO-BR), bem como o seu respectivo Plano de Implementação, através da publicação da Portaria Conjunta COMAER/ANAC Nº 2 e Portaria Conjunta COMAER/ANAC Nº 3, respectivamente.

virgin-2721333

O Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil (PSO-BR) tem por finalidade estabelecer as diretrizes a serem adotadas no Estado brasileiro, visando à melhoria contínua da segurança operacional na aviação civil.

Já o Plano de Implementação dispõe sobre as ações de segurança operacional a serem executadas no Plano de Implementação do Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil (PSO-BR).

O objetivo é orientar a elaboração dos Programas de Segurança Operacional Específicos (PSOE) da ANAC e do COMAER, de forma alinhada com compromissos de acordos internacionais assumidos pelo Brasil para cumprir a exigência da Organização de Aviação Civil Internacional (ICAO) que estabelece normas práticas (SARP) de segurança operacional aos Estados consignatários à Convenção de Chicago.

As normas publicadas foram resultado de um Grupo de Trabalho representados pelas unidades da Força Aérea Brasileira (FAB): o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), além da ASOCEA. Já a ANAC participou com representantes das Superintendências de Planejamento Institucional (SPI), de Padrões Operacionais (SPO), de Infraestrutura Aeroportuária (SAI) e de Aeronavegabilidade (SAR).

Seis artigos científicos são apresentados na nova Revista Conexão SIPAER

A Revista Conexão SIPAER apresenta, no seu terceiro número deste ano, seis artigos científicos, além de uma tradução.

RCS-2017

No artigo “Learning to fly: O papel da aprendizagem na Segurança Operacional”, a autora Simone Kelli Cassiano procurou compreender a importância do adequado gerenciamento dos processos que garantem a proficiência dos profissionais atuantes no sistema aeronáutico. Da mesma autora, o artigo “A fadiga em foco na aviação: Adaptação brasileira da Samn Perelli Scale” descreve o processo de adaptação transcultural de medida autorreferente para avaliação da percepção de fadiga.

“O laser e as medidas mitigadoras proativas para a Segurança de Voo”, de autoria de Thalles Francisco Coutinho, apresenta um estudo sobre medidas mitigadoras proativas referentes ao uso inadequado do laser que compromete a segurança operacional na atividade aérea.

Já Rogério Possi Júnior, no artigo “Dificuldades em serviço na aviação civil brasileira – Panorama 2016”, apresenta o resumo dos eventos de dificuldades em serviço de 2016 que foram comunicados à Agência Nacional de Aviação Civil por operadores, organizações de manutenção de produto aeronáutico ou por fabricantes.

Os autores: Luís Carlos Batista Santos, Cleibson Almeida, Jorge Luiz Farias, Carla Susete Gonçalves Francisco e Beatriz Macedo Coimbra dos Santos, no artigo “Risco da Fauna na Aviação Brasileira: Aplicação da Análise de Correspondência para análise da relação entre Fase de Voo e Tipo de Reporte”, apresentam uma aplicação de técnica estatística de Análise de Correspondência Simples para compreender a inter-relação de variáveis e interpretar os resultados de forma analítica para reportes de eventos de interesse com Fauna no Brasil. Este artigo também está disposto na seção Traduções.

Por fim, no artigo “A implantação de standard operating procedures como instrumento gerencial da segurança operacional de empresas aeroagrícolas”, a autora Vivian Tosin Vaz, mostra a necessidade de padronização dos procedimentos operacionais, bem como sua redação e publicação no formato de SOPs pelas empresas aeroagrícolas.

Para conferir este número da Revista clique aqui.

Fonte: Força Aérea Brasileira (FAB)

Gestão da Segurança com ênfase nos requisitos organizacionais para operações com aeronaves remotamente pilotadas no CBMDF

LÚCIO KLEBER BATISTA DE ANDRADE
Major do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal

Trabalho monográfico apresentado ao Centro de Estudos de Política, Estratégia e Doutrina (CEPED) como requisito para conclusão do Curso de Altos Estudos para Oficiais (CAEO) Combatentes, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

A presente pesquisa aborda a gestão da segurança com ênfase nos requisitos organizacionais para operações com aeronaves remotamente pilotadas (RPA) no Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

RPAS do CBMDF – Asas Rotativas. Foto: Subtenente N.Santos, Comunicação Social do CBMDF
RPAS do CBMDF – Asas Rotativas. Foto: Subtenente N.Santos, Comunicação Social do CBMDF.

O objetivo geral foi apresentar os requisitos para a adequada gestão da segurança das operações com RPA no CBMDF, com o intuito de propor o aprimoramento de requisitos visando a melhoria da segurança das operações com RPA na Corporação.

Os dados obtidos por meio de questionários aplicados aos órgãos de segurança pública que operam RPA e responderam aos questionamentos, bem como as entrevistas feitas junto aos responsáveis pela Comissão de Regulamentação das atividades com RPA no CBMDF e pela Comissão de Pesquisa das atividades com RPA no CBMDF, foram levados em consideração, o que possibilitou diagnosticar o contexto que envolve do emprego de RPA na Corporação.

O estudo permitiu concluir que o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal deve investir na capacitação de seus recursos humanos, bem como em seus requisitos organizacionais quanto a estrutura, padronização e contratação de seguro, visando o aprimoramento da segurança da operação com RPA.

Clique e leia a Monografia

 

Calendário de cursos e estágios do CENIPA para 2017

cenipa

O CENIPA promove, ao longo de cada ano, um calendário de seminários e cursos de segurança de voo, destinados à formação, à atualização e ao aperfeiçoamento de pessoal, bem como o intercâmbio de informações com países amigos.

Essa política de recursos humanos permite ao sistema a manutenção e o desenvolvimento de seu trabalho técnico-especializado. Os elementos ligados ao sistema mantêm constante intercâmbio com escolas, universidades, organizações civis e militares, nacionais e estrangeiras, especializadas em Programas de Segurança de Voo.

É assim que, hoje, o Comando da Aeronáutica, ao qual o CENIPA é subordinado, desenvolve sua Política e Filosofia de Segurança de Voo para todos os segmentos da comunidade aeronáutica brasileira.

Sendo assim, o CENIPA tornou público seu calendário de cursos e estágios para o ano de 2017.

Fonte: CENIPA

Estudo dos fatores psicofisiológicos envolvidos nas operações dos pilotos do GRPAe

MATHEUS MURARI MENDES DE CARVALHO
Orientadora: Ivone Aparecida Lucas

A peculiaridade da atividade do Grupamento de Radiopatrulha Aérea depara-se com dois perfis num só profissional, o de policial e o de piloto.

Quando esse profissional atende uma ocorrência, as duas características estão em ação simultaneamente, podendo ocorrer problemas psicofisiológicos, tais como estresse, fadiga, dores musculares e outros males.

O horário e as escalas de trabalho contribuem para problemas psicossociais como o afastamento da família e licenças médicas, entre outros. Para a realização e melhor entendimento desse estudo, buscou-se apoio teórico em livros, periódicos, sites especializados, bem como em pesquisas já realizadas.

Como complementação foi feita uma visita técnica as bases do Grupamento de Radiopatrulha Aérea do Centro Oeste Paulista, onde foi aplicado um questionário com pilotos voluntários tendo como finalidade a identificação dos possíveis fatores psicofisiológicos desencadeadores nas operações do Grupamento de Radiopatrulha Aérea.

Por fim, o artigo faz recomendações, e mostra possíveis ações para se mitigar tais fatores dentro do meio aéreo.

Esse trabalho foi apresentado como requisito parcial para a formação no Curso de Ciências Aeronáuticas do Centro Universitário de Bauru no ano de 2015.

capa


CLIQUE E LEIA O TRABALHO


Helicóptero Arcanjo 03 do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina acidentou-se no Aeródromo de Piraquara

A aeronave Arcanjo-03, (PR-YCB) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), que opera em parceria com o SAMU e que está baseada em Blumenau, atendendo a toda a região do Vale do Itajaí, sofreu um acidente na na manhã desta segunda-feira (25/04) no Aeródromo de Piraquara (SISY) no Paraná.

IMG-20160425-WA0028

O acidente ocorreu durante procedimentos de decolagem. O piloto e copiloto sofreram apenas escoriações e passam bem.

Somente após necessários procedimentos investigatórios pelos órgãos responsáveis (Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico – SERIPA V) as causas do acidente poderão ser confirmadas.

A aeronave é segurada e tinha como destino final o Aeroporto do Bacacheri – SBBI (também no Paraná), para instalação de equipamentos complementares, a exemplo das outras aeronaves da Corporação, e havia decolado de Florianópolis pousando no Aeródromo de Piraquara para tratativas junto à uma empresa de instrução de voo. O acidente ocorreu nos procedimentos de decolagem do Aeródromo de Piraquara para o Aeroporto de Bacacheri.

Desde outubro de 2015 o Vale do Itajaí é atendido pelo Arcanjo-03, e mais especificamente pela aeronave acidentada desde 17 de março de 2016. Mais de 183 pessoas já foram socorridas na região em número superior a 200 ocorrências atendidas. (clique e leia a matéria)

Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.

Fotos do acidente:

Vídeo do acidente:

YouTube player

XV SENABOM: Cel PM Gambaroni fala sobre a importância da Segurança Operacional na Aviação de Segurança Pública ao CNCG

Responsáveis pela segurança de todos os Estados Brasileiros e Distrito Federal estiveram em Goiânia para discutirem o futuro das polícias e corpos de bombeiros militares no Brasil.

O Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros do Brasil – CNCG é um colegiado composto por todos os comandantes gerais de Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares de todos os estados da federação e Distrito Federal.

Site_DSC0156

O Conselho foi criado em 1993 e sua sede é sempre na Capital do Estado-Membro de seu Presidente. Atualmente, o coronel Sílvio Benedito Alves, comandante geral da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), é o presidente do CNCG.

Em linhas gerais, o Conselho participa da formulação, acompanhamento e avaliação das políticas e diretrizes nacionais relacionadas à segurança pública, acompanhando, em articulação com os órgãos competentes, a sua implementação. Contribui ainda para a formulação de ações regionais, indicando representantes das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares em conselhos, comissões, grupos de trabalho, audiências públicas e outros eventos promovidos em âmbito nacional, além de promover o intercâmbio com organizações nacionais e internacionais objetivando o aprimoramento técnico-científico dos militares estaduais e do Distrito Federal.

No período de 11 a 13 de novembro de 2015, o Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros do Brasil – CNCG se reuniu para a 2ª reunião ordinária anual, a fim de discutir as novas diretrizes para a segurança publica brasileira. A reunião do CNCG ocorreu paralelamente a dois grandes eventos: a FIPIE (Feira Internacional de Prevenção de Incêndios e Emergências) e o XV SENABOM (Seminário Nacional de Bombeiros) realizados na cidade de Goiânia, no Centro de Convenções da PUC – Goiás.

Dentre os tópicos que foram discutidos nas reuniões do CNCG estão o Ciclo Completo de Polícia, a importância da participação nos assuntos legislativos relacionados à segurança pública, as perspectivas da atuação da Força Nacional nos Jogos Olímpicos de 2016 e a importância da união e integração das forças de segurança pública de todo o Brasil.

Aproveitando a oportunidade da realização da reunião do CNCG, a Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP solicitou a concessão de espaço na pauta do colegiado para discutir o tema de Gestão da Segurança Operacional nas Organizações de Aviação de Segurança Pública (OASP), bem como buscar mecanismos comuns de fortalecimento do vetor aéreo na atividade, com os Membros do CNCG.

Sobre a Segurança Operacional na Aviação de Segurança Pública

A Aviação de Segurança Pública do Brasil é formada por Unidades dos Corpos de Bombeiros Militares, Polícias Militares, Polícias Civis, Policia Rodoviária Federal, Polícia Federal, entre outros e, atualmente, cumpre os regulamentos da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. O Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional é um requisito obrigatório, conforme Resolução da ANAC Nº 106, de 30 de junho de 2009.

Muito embora ainda não haja legislação específica, a ANAC vem trabalhando na elaboração de um regulamento que consiga englobar as atividades constitucionais dos órgãos de segurança pública que utilizam o vetor aéreo como uma ferramenta de prevenção e repressão ao crime, bem como no salvamento e no resgate de pessoas.

Os profissionais que atuam na atividade de Aviação de Segurança Pública recebem incessante treinamento operacional focado na segurança. Mais importante que treinar seus policiais e bombeiros, é sensibilizar os Gestores Responsáveis da importância da segurança na atividade aérea, através do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional – SGSO.

Por ser a aviação policial e de resgate uma atividade complexa, tanto na gestão de pessoas, como na gestão de tecnologia, demanda maior cuidado na gestão da segurança, evitando danos patrimoniais e pessoais, preservando a família e oferecendo longevidade ao vetor aéreo nas atividades de segurança pública, mesmo porque, na Aviação de Segurança Pública, o risco é inerente e indissolúvel.

Palestra: Gestão da Segurança Operacional nas OASP

A apresentação foi realizada no terceiro dia da 2ª reunião ordinária anual do CNCG pelo Coronel PM Ricardo Gambaroni, Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

O Cel PM Gambaroni foi Comandante do Grupamento de Radiopatrulha Aérea – “João Negrão”, é piloto policial de helicóptero e de avião, instrutor de voo e examinador credenciado. Possui vasto conhecimento na Aviação Policial e de Resgate e com sua experiência pode apresentar a importância da segurança operacional na gestão da aviação.

Como os Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares são os Gestores Responsáveis pelo sistema de segurança operacional das OASP, essa foi uma maneira de mostrar a necessidade e a importância do sistema e dar esclarecimentos técnicos quanto às responsabilidades dos Gestores, bem como divulgar e propiciar a implementação da política para a segurança operacional, visando diminuir os acidentes aeronáuticos no âmbito da Aviação de Segurança Pública.

O Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional – SGSO está consolidado como um padrão em toda aviação mundial, estendendo, inclusive, para a Aviação de Segurança Pública. O SGSO integra o gerenciamento de risco, o reporte voluntário de ações perigosas ou inseguras, a identificação de perigos, medição de desempenho, padronização de procedimentos, etc., dentro dos modernos conceitos de gestão, de maneira a garantir a segurança operacional de forma pró-ativa.

O foco do SGSO está na melhoria contínua da segurança operacional e tem como objetivo reduzir ou manter em um nível aceitável o risco de lesões às pessoas ou danos aos bens, bem como, por meio de um processo contínuo, identificar os perigos e gerenciar os riscos, mitigando-os.

A alta direção, representado pelo Comandante, é responsável e presta contas em relação ao estabelecimento do SGSO e alocação dos recursos necessários ao suporte e manutenção de um SGSO efetivo.

Sobre a relevância estratégica da Segurança Operacional, o Coronel Paulo Domingos de Araújo Lima Júnior, Comandante-Geral da Polícia Militar de Alagoas, enfatizou a importância do assunto, bem como externou seus agradecimentos a todas as instituições e organizações de aviação de segurança pública que prestaram a solidariedade e homenagem as vítimas do recente acidente ocorrido em Alagoas.

No dia 23 de setembro de 2015, no Bairro da Santa Lúcia, em Maceió – AL, três policiais militares e um bombeiro militar, faleceram em decorrência de um acidente aéreo com o helicóptero Bell 206 – Long Ranger, matrícula PP-ELA, usado pelo Grupamento Aéreo da Polícia Militar de Alagoas e pertencente ao Gabinete Militar do Governo do Estado.

A conscientização dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares foi mais uma iniciativa da Secretaria Nacional de Segurança Pública de articulação institucional com a finalidade da melhoria da Segurança Operacional nas Organizações de Aviação de Segurança Pública.

Esse trabalho busca apontar para a importância da atuação preditiva e preventiva nas atividades da Aviação de Segurança Pública, evitando-se acidentes e prejuízos que podem impactar no serviço prestado a sociedade e na própria sobrevivência da atividade.

Clique no link abaixo e veja a apresentação realizada

A importância da Segurança Operacional na Aviação de Segurança Pública

GRAer/BA orienta sobre utilização de drones no carnaval de Salvador

Profissionais e usuários de veículos aéreos não-tripulados (VANT), também conhecidos como drones, foram recebidos pelos Oficiais Superiores – Maj PM Renato Lima (Subcomandante) e Maj PM Herlon Lima (Oficial de Segurança Operacional Aeronáutica) – do GRAER (Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia), na manhã do dia 11/02/2015, no Quartel do Comando Geral, no Largo dos Aflitos, em Salvador.

dr1

Eles foram orientados sobre a importância da obediência às normas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), principalmente quando utilizados em locais de grande aglomeração de pessoas e circulação de outras aeronaves, como o Carnaval.

O objetivo das orientações transmitidas é garantir a segurança e evitar acidentes tanto para os foliões, que curtem a festa na avenida, quanto para pilotos de aeronaves tripuladas. De acordo com o Subcomandante do GRAER, Maj PM Renato Lima, o aumento significativo do número de drones em eventos públicos da cidade, a exemplo da última Lavagem do Bonfim, criou a necessidade de alertar sobre a obediência aos requisitos de voo e pilotagem exigidos.

“Esses instrumentos precisam atender às normas administrativas, junto à ANAC, a exemplo da documentação, e também operacionais, junto ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). Temos visto que muitas das regras não são seguidas e muitas são até desconhecidas”, explicou o Subcomandante.

Para evitar os riscos a quem utiliza e às pessoas sob as aeronaves foram editadas a Circular de Informações Aeronáuticas, a AIC – Nº 21/10 e a Instrução Suplementar 21-002 que regulamentam a operação das aeronaves. A instauração de inquérito nos casos de crimes é de responsabilidade da Polícia Federal.

“Nós estamos aqui como usuários do sistema, não cabe a PMBA a fiscalização, mas é de nossa responsabilidade a segurança da população, por isso estamos orientando sobre os riscos e as penalidades imputadas aos responsáveis”, disse o Maj PM Renato Lima.

Ressaltando que o Espaço Aéreo Brasileiro vai da superfície ao ilimitado. O CAVE (Certificado de Autorização de Voo Experimental) é expedido para VANT que pretenda operar a mais de 400 ft de altitude ou esteja além da linha de visada do piloto ou possua peso máximo de decolagem acima de 25 Kg. O VANT que não se enquadra neste perfil, ainda assim, deverá ter autorização da ANAC, que analisará cada caso. O CAVE não autoriza operação da aeronave com fins comerciais, são autorizados os voos de pesquisa e desenvolvimento, os voos de treinamento de tripulação e/ou voos de pesquisa de mercado.

“É importante dizer que nós, do GRAER, estamos à disposição das empresas e empresários, que utilizam os VANT comercialmente, para esclarecer qualquer dúvida e ajudar para a regularização dessas aeronaves. Nosso objetivo final é garantir a segurança de todos e um Carnaval sem transtornos para usuários e foliões”, disse o Maj PM Renato Lima ao final da apresentação.

dr2

Fonte: GRAer/BA

GRPAe/SP: V Ciclo de Palestras de Segurança Operacional

Desde o início de suas atividades aéreas, o GRPAe/SP mantém uma política de busca da excelência em qualidade e segurança em suas operações. Para atingir tais metas, procura manter atualizadas todas as técnicas, normas e procedimentos relativos à Segurança Operacional determinados pelos Manuais Técnicos dos Fabricantes e Órgãos Reguladores e, para tal, a troca de experiências entre os profissionais da aviação no Brasil constituiu uma importante forma de desenvolver métodos e ferramentas de prevenção de acidentes aeronáuticos, através da reunião de proprietários, operadores, pilotos, mecânicos, mantenedores, alunos das escolas de formação profissional da aviação civil, militar e das organizações de Segurança Pública.

O Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo está organizando o V Ciclo de Palestras de Segurança Operacional a ser realizado em 28 de novembro de 2014 no Auditório do COPOM, localizado na Rua Ribeiro de Lima, nº 140, Bom Retiro, São Paulo-SP para promover atividades relacionadas à prevenção de Acidentes Aeronáuticos e a disseminação da cultura de Segurança de Voo. Durante a realização do evento, previsto para ocorrer no período das 08:00h às 18:00h, planeja-se abordar os seguintes temas: Emprego de Imageadores Aéreos em Operações Policiais, Lições Aprendidas de um Acidente Aeronáutico, Prevenção de Acidentes na Manutenção e Entrada Inadvertida em IMC com Helicópteros.

Por se tratar de atividade investida de elevada importância para a prevenção de acidentes aeronáuticos, temos a grande satisfação de convidá-lo a participar de nosso V Ciclo de Palestras de Segurança de Voo, vossa estimada presença nos deixará honrados e abrilhantará nosso evento. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através do preenchimento do formulário abaixo, após a conclusão, uma mensagem de recebimento da ficha de inscrição será enviada automaticamente ao e-mail cadastrado, por esta razão, gentilmente solicitamos que o endereço eletrônico fornecido esteja em condições de receber mensagens, lembramos ainda que, em alguns casos, as mensagens são direcionadas diretamente à caixa de SPAM. Saudações SIPAER

 

CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER

Folder de Divulgação  V - Ciclo de Palestras - modelo 2

 

Simpósio de Gerenciamento da Segurança Operacional

Estão abertas até o dia 18 de outubro as inscrições para o Simpósio de Gerenciamento da Segurança Operacional. Promovido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o evento será realizado nos dias 13 e 14 de novembro de 2014, das 8h às 17h, na Representação Regional da ANAC no Rio de Janeiro, localizada na Avenida Presidente Vargas, nº 850 – 3º andar – Centro.

anac (1)

Voltado prioritariamente para representantes de empresas aéreas, escolas de aviação civil, aeroclubes, aeroportos, gestores de segurança operacional e demais profissionais envolvidos com a segurança operacional, o evento tem como objetivo discutir os problemas que afetam a segurança operacional na aviação civil, identificados pela ANAC por meio da análise de dados e tendências.

Para efetuar inscrição, é necessário encaminhar nome do participante, função, telefone, e-mail e nome do provedor de serviço para o endereço eletrônico [email protected] até o dia 18/10/2014.

Inscrições gratuitas.

Fonte: ANAC

IHST lança três novos boletins de segurança

Screenshot_4

O IHST (International Helicóptero Safety Team – www.IHST.org ), em colaboração com especialistas em segurança de toda a comunidade de operadores de helicópteros civis, lançou mais três boletins de segurança destinados a reforçar as operações de helicópteros e promover a redução de acidentes.  

Os boletins de segurança oferecem informações importantes para pilotos de helicóptero, tanto em voo, quanto para pilotos, operadores e instrutores na fase de preparação para o voo. Os novos temas dos boletins de segurança (em inglês) são:

· Identificação do Perigo – Se você ver algo. . . diga algo 
· Sistemas de Gestão de Segurança Operacional – Como um operador pequeno deve começar
· Sistemas de Gestão de Segurança Operacional para instrutores de voo 

O IHST agora oferece um total de 16 boletins de segurança que os pilotos e instrutores, bem como operadores com pequenas frotas possam usar para melhorar a sua sensibilização para a segurança e reforçar os bons hábitos de segurança.

Cada boletim de segurança oferece uma riqueza de informações concisas de forma que os operadores de helicópteros serão capaz de utilizar como uma referência geral e como uma ferramenta de treinamento.

Os documentos estão disponíveis na seção “Recursos” do site da IHST. Eles se juntam a outros 13 boletins de segurança divulgados pela IHST, e incluem temas como: CFIT, altitude densidade, tomada de decisões em situações de emergência, autorotação, acidentes por perda de controle, visibilidade e mínimos meteorológicos, entrada inadvertida em nuvem ou neblina e treinamento periódico.

O IHST promove a segurança e trabalha para reduzir acidentes. A organização foi formada em 2005 para liderar um esforço de cooperação do governo e da comunidade aeronáutica para abordar os fatores que estavam elevando a taxa de acidente com helicóptero a um nível inaceitável.

Antes de 2006, o número de acidentes de helicópteros civis em todo o mundo foi crescendo a uma taxa de 2,5% ao ano. Desde 2006, o número de acidentes em todo o mundo tem diminuído a uma taxa anual de 2%.

Mais informações sobre o IHST, seus relatórios, ferramentas de segurança, e as apresentações podem ser obtidas no seu site a  www.IHST.org  e na página IHST Facebook.

Fonte: IHST

USHST publica relatório de acidentes com helicóptero referente 2009 a 2011

Screenshot_3A United States Helicopter Safety Team ( www.USHST.org ), concluiu um relatório consolidado abrangente com sua análise de acidentes referente a 2011.

Este novo relatório analisa os acidentes com helicópteros civis americanos que ocorreram em 2009, 2010 e 2011 e compara-os com a análise anterior, que analisou os acidentes que ocorreram em 2000, 2001 e 2006.

A intenção do USHST era encontrar se existem diferenças significativas entre as duas análise e para identificar onde houve melhoria ou regressão no nível de acidentes.

Durante o novo período da análise de 2009-11, foi constatado 415 acidentes envolvendo helicópteros, uma redução de 21 por cento em comparação com os 523 acidentes ocorridos durante os três anos (2000, 2001, 2006) do relatório original.

Entre os operadores com maiores melhorias na redução de acidentes foram:

– Combate a incêndios – de 3,6% de todos os acidentes no período inicial, reduziu para 1,0% de todos os acidentes no relatório atual, uma queda de 2,6 pontos percentuais.

– Voo panorâmico – de 5,9% de todos os acidentes para 3,6% de todos os acidentes, uma queda de 2,3 pontos percentuais.

E entre as operações com maior variação negativa entre os dois períodos foram:

– Agrícola – de uma participação de 10,3% para 15,7%, um aumento de 5,4 pontos percentuais.

– Instrução – de 17,6% para 20,5%, um aumento de 2,9 pontos percentuais.

Voo privado, instrução e agrícola continuaram no topo da lista de acidentes e aumentaram sua fatia no número total de acidentes, elevando-se como grupo de 46% de todos os acidentes para 57% de todos os acidentes no período 2009-11.

Desde meados de 2011, o time americano da IHST ( www.IHST.org ), aumentou os seus esforços de comunicação, a fim de atingir e conscientizar esses tipos de operadores que tem demonstrado elevadas taxas de acidentes. O USHST está esperançoso de que com esses esforços, haverá um reflexo positivo no próximo período a ser analisado (2013-15).

O IHST promove a segurança e trabalha para reduzir acidentes mundialmente. A organização foi formada em 2005 para liderar um esforço de cooperação entre governo e indústria para abordar os fatores que estavam influenciando as taxa de acidente de helicóptero em um nível inaceitável. 

Antes de 2006, o número de acidentes de helicópteros civis em todo o mundo cresceu a uma taxa de 2,5% ao ano. Desde 2006, o número de acidentes em todo o mundo vem diminuindo a uma taxa anual de 2%.

Mais informações sobre o IHST, seus relatórios, ferramentas de segurança, e as apresentações de seu 2014 simpósio de segurança podem ser obtidas no seu site a www.IHST.org e na página IHST Facebook.


Veja aqui o relatório completo do USHST (em inglês)


Fonte: USHST

Tripulante e a sobrecarga autoprovocada – Uma ação que pode ser fatal

Sobrecarga autoprovocada é toda ação estressante, provocada pelo tripulante em si mesmo, sobrecarregando seu organismo e diminuindo sua resistência para a atividade aérea!

Ela é FATAL!

A atividade aérea é, por si só, bastante desgastante. O aeronavegante fica submetido a efeitos como a hipóxia, variações de temperatura, diminuição da umidade do ar, luminosidade, radiações, etc. E, além disso, em alguns casos, o próprio tripulante se expõe a condições que sobrecarregam o seu organismo. Como exemplos de agentes provocadores de sobrecarga, temos: automedicação, álcool e café, fumo, drogas ilícitas, dieta, estado de saúde, fadiga de voo.

Sobrecarga autoprovocada

Automedicação

A automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências mais graves do que se imagina. Um erro muito comum e grave para a população em geral, a automedicação adquire ‘status’ de grande risco para aeronautas. Para quem vive e trabalha em terra, os efeitos colaterais podem passar despercebidos. No entanto, esses mesmos efeitos sentidos por um piloto durante o voo podem ser dramáticos, uma vez que podem ser acentuados pela altitude. E, considerando a complexidade do trabalho que deve ser realizado na cabine de um avião, isso pode ter efeitos catastróficos.

Fumo

Os fumantes também não estão livres de efeitos colaterais provocados pelo cigarro. Além da nicotina responsável pelo vício, o cigarro apresenta cerca de 4.000 outras substâncias prejudiciais à saúde e que contribuem para doenças coronarianas, hipertensão arterial, câncer de boca entre outros, doenças das vias aéreas e pulmões. Ainda, os efeitos da rarefação do ar e diminuição do oxigênio a que se expõem os aeronavegante são maiores nos fumantes do que nos não fumantes.

Álcool

O álcool é um depressor do S.N.C. (Sistema Nervoso Central), responsável por cerca de 16% das causas de acidentes fatais na aviação dos Estados Unidos. O organismo metaboliza cerca de 10 g de álcool por hora, e o nível máximo de álcool no sangue é alcançado uma hora após a última ingestão.

Naquele país, entre a última dose e o início da pilotagem, exige-se, no mínimo, oito horas de intervalo, o que não resolve totalmente o problema, pois os efeitos só desaparecem totalmente após 24 horas de ingestão e são: anestesia, depressão do S.N C., gastrites e úlceras pépticas, cirrose hepática.

Crônicos: insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, estados confusionais, epilepsia.

Agudos: descoordenação motora, apatia e embotamento de consciência, inconsciência, morte.

probido

Estado de Saúde

A saúde do piloto é um bem do mais alto valor. Isso não só por permitir que o profissional continue exercendo a sua atividade, mas também por ser um elemento importante para a segurança do voo! A preocupação com a saúde deve ser parte integrante do estilo de vida do piloto, principalmente em função do ambiente de trabalho adverso (físico e psicológico) ao qual está submetido. Bem-estar imediato afeta a segurança do voo a curto prazo.

Se esse bem-estar não for atingido, o piloto deve ter a capacidade e maturidade para reconhecer o comprometimento de sua saúde e até mesmo recusar-se a assumir o voo.

Café

Acredite, o ‘inocente cafezinho’ pode ter efeitos colaterais parecidos com os de alguns medicamentos, principalmente quando tomado em excesso. A cafeína nos deixa acordados, causa tremores, hiperacidez gástrica e indigestão. Arritmia cardíaca, batidas do coração aceleradas, promove a desidratação do corpo pelo aumento da produção de urina. Pode causar ainda dor-de-cabeça, tonturas e náuseas.

Drogas Ilícitas

Atualmente, estão se constituindo em motivo de preocupação, pois seu uso vem sendo difundido entre tripulações e suas implicações sobre a saúde dos aeronautas, muitas vezes, está relacionada à incidência de acidentes e incidentes aéreos. Os exames toxicológicos, diferentes tipos de tratamento e monitoramento, visando à boa saúde da tripulação e a segurança de todos são ações que devem ser implantadas junto às tripulações.

Mesmo ocasional, a ingestão destas substâncias pode interferir no bom desempenho mental do piloto e, por esse motivo, a repercussão sobre a Segurança de Voo é óbvia!

Dieta

A atividade aérea necessita que aquele que a desenvolve tenha dieta adequada no tocante à composição e ao valor calórico. O horário das refeições é importante e a regularidade deve ser mantida. Porém, normalmente, a alimentação é feita em horários irregulares e sob condições inadequadas.

Não raro, não há tempo para comer, o que produz grandes intervalos sem se alimentar, favorecendo a instalação de gastrites. É importante evitar deixar de fazer uma refeição, pois o jejum prolongado diminui a resistência a hipóxia.

Fadiga de Voo

É o estado biopsicofísico que leva a uma queda geral de desempenho, podendo gerar perigos de realização de determinadas atividades profissionais. O adoecimento é um processo gradativo e conseqüência de um somatório de cargas de trabalho. O sofrimento mental e a fadiga só se manifestam através da doença. É importante que os aeronautas façam exames médicos e exercidos físicos regularmente.

Não é estar com o CMA em dia, mas em dia com a sua saúde, significa manter um desempenho físico condizente com a idade e com as exigências da atividade profissional!

Fonte: Informativo Out/13 – SERIPA I

ANAC promove Simpósio de Gerenciamento da Segurança Operacional

Estão abertas até o dia 04 de abril as inscrições para o Simpósio de Gerenciamento da Segurança Operacional. Promovido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o evento será realizado no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 28 e 29 de abril, e tem como objetivo discutir os problemas que afetam a segurança operacional na aviação civil, identificados pela ANAC por meio da análise de dados e de tendências.

Podem participar executivos, gestores e demais profissionais envolvidos com a segurança operacional. A programação conta com palestras ministradas por servidores da ANAC, representante do CENIPA – Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa / Seripa 3), Decea, Embraer, Petrobras, Vale, e das empresas aéreas Azul e TAM.

Para se inscrever, basta encaminhar o nome do participante, telefone, e-mail, função e instituição à qual esteja vinculado para o endereço eletrônico [email protected]. Inscrições gratuitas.

O Simpósio será realizado nos dias 28 e 29 de abril de 2014, das 8h às 18h, na Representação Regional da ANAC no Rio de Janeiro, localizada na Avenida Presidente Vargas, nº 850 – 3º andar – Centro.

Veja programação completa.

programacao

Fonte: ANAC

Pouse o maldito do helicóptero !

Como foi seu dia? O meu não foi lá essas coisas. Passei o dia lendo relatórios de acidentes com helicópteros no site do NTSB. Eu não sei quanto a vocês, mas meu nível de frustração vai lá em cima nessas horas.

Não houve surpresas. Ninguém ainda inventou uma nova maneira de sofrer um acidente com helicópteros. Os relatórios falam sobre as causas de sempre – pane seca, voo em condições meteorológicas marginais resultando em entrada inadvertida em condições por instrumento e, em uma minoria de casos, falhas mecânicas. Ainda merece destaque o caso de um piloto sob efeito de medicação sem receita.

Em muitos acidentes, não há como saber previamente de que nem tudo está bem. Mas no caso de pane seca, a maioria dos pilotos estão cientes do baixo nível de combustível e da incerteza de chegar com o combustível existente. Em incidentes relacionados com a meteorologia, os pilotos sabem que estão em condições climáticas longe da desejável, com dificuldade em manter-se em regras de voo visual. Acidentes causados ​​por falhas mecânicas envolvem indicadores de parâmetros e luzes de alerta, além de ruídos ou vibrações anormais. Em uma incapacidade médica ou caso sob a influência de remédios, o piloto geralmente é consciente de seu desempenho comprometido e seus reflexos alterados.

Com tudo isso em mente e assumindo que exista um local de pouso aceitável, por que os pilotos não utilizam de uma das capacidades mais únicas e valiosas do voo com aeronaves de asa rotativas – ou seja, pouse o maldito do helicóptero! Na maioria dos casos este simples fato iria quebrar a cadeia de eventos e evitaria o acidente.

sapd1

Uma vez eu conversei com um piloto que tinha sobrevivido a um acidente e perguntei-lhe por que ele não tinha efetuado um pouso de precaução. Ele falou que não havia pensado a respeito e ao invés disso se concentrou em chegar ao destino e em cumprir a missão. Ele admitiu, porém, que no passado tinha preocupação sobre o que iriam falar caso ele efetuasse um pouso de precaução. Isso não me surpreende. No meu começo de carreira como piloto, eu também pensava da mesma maneira, embora, felizmente, atualmente eu não ligo mais.

Os pilotos normalmente associam pousos de precaução com relatórios, despesas extras para a empresa, passageiros assustados e até em uma recusa futura de voar com eles novamente, questionamentos pelos órgão de controle aéreo, imprensa, e até mesmo seus pares questionando suas habilidades.

Sim, tudo isso realmente é possível, mas pensando em relação as opções disponíveis. Opção um: foco na situação e na segurança, realize um pouso de precaução, evite o acidente, e tenha confiança em explicar sua decisão, ao ver você preocupado com a situação todos irão apoiar sua decisão. Opção dois: não pouse e, em vez disso mate todos a bordo da aeronave e talvez alguém no solo. Você pode me chamar de louco, mas isso é uma decisão de um cabeça oca.

Obviamente, em primeiro lugar, o principal objetivo de um piloto deve ser o de não chegar a esta situação. No entanto, até onde eu saiba, nenhum de nós é perfeito. Assim, quando esses pousos acontecem, a indústria e as autoridades devem reconhecer o evento como sendo parte de uma cultura de segurança saudável.

Tenha isso como um ponto de partida, quando for o caso, pouse e fique vivo.

Como sempre, que todos tenham um voo seguro !


Matt Zuccaro é presidente da Helicopter Association International. O presente artigo foi publicado na edição do verão de 2013 da revista RotorNews, da Helicopter Association International.


Fonte: HAI (tradução e edição Piloto Policial a partir de original em inglês)

Receba notícias por e-mail

Receba por e-mail novidades do

RESGATE AEROMÉDICO

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Não compartilhamos seus dados com terceiros.

OBRIGADO

por se inscrever !

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.