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Santa Catarina – Em 2014 o SAERFRON (Serviço Aeropolicial de Fronteira) começou suas atividades em Chapecó e região, mas foi no final de 2015 que através de parceria firmada entre a Policia Civil e a Prefeitura de Chapecó foi criado o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (SARA).

Hoje, o SAERFRON atende 86 municípios da região e 51 municípios do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste de Santa Catarina (CIS-Amosc) colaboram com repasse de recurso para o serviço aeromédico. Atualmente são oito médicos e quatro enfermeiros que trabalham na atividade.

Mesmo nesse momento de pandemia, além das operações policiais, o serviço aeromédico surge como atividade que se destaca no resgate a na remoção aeromédica de pacientes graves. Com a disponibilidade da aeronave da Polícia Civil na região, o seu emprego na saúde tem apresentado resultados importantes.

Na terça-feira (11), a equipe de saúde do SARA, composta por um médico e uma enfermeira, realizaram o resgate aeromédico de um homem de 49 anos, vítima de atropelamento por trator, com lesão grave de bacia. Ele foi levado pelo helicóptero do SAERFRON da cidade de Cunha Porã para o Hospital Regional do Oeste, em Chapecó.

Esse foi mais um atendimento realizado nesse ano pelo SARA-SAERFRON, que já somam 278 missões aeromédicas, de janeiro a agosto de 2020. Nesse período, foram realizados 55 atendimentos de vítimas de acidente de trânsito, o que representa quase 20% do total de missões. Outro dado expressivo são as remoções aeromédicas de pacientes com problemas cardiovasculares, cardiorrespiratórias e acidente vascular cerebral (AVC), com 27% do total.

Segundo o delegado Albert Dieison Silveira, Coordenador do SAERFRON, “mantemos essa estatística aeromédica desde o início para sabermos quais são as principais demandas e os períodos durante o ano. Analisamos também dados de segurança pública para trabalho de inteligência e emprego eficiente da aeronave”, complementou.

Para o médico Alexsandro Rosa, coordenador do SARA, além do treinamento, capacitação e equipamentos adequados, a agilidade no atendimento é fundamental para salvar vidas. “Nos casos das transferências por IAM, na maioria dos casos o paciente tem até duas horas para chegar ao local de tratamento definitivo, sendo que o preconizado é o tempo de 90 minutos, isso contando o tempo desde a entrada do paciente no hospital de origem, atendimento, diagnóstico e tempo de transporte, demonstrando a grande importância do uso do helicóptero nesses casos, tanto para manutenção da vida quanto para a diminuição das sequelas pós tratamento”, complementou Alexsandro.

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