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Distrito Federal – No início da tarde desta terça-feira (6), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) resgatou um homem de 23 anos, vítima de afogamento no Lago Paranoá, na altura da QL 32, aos fundos do condomínio Alvorada. Ele estava acompanhado do irmão e de um amigo, quando entrou em parada cardiorrespiratória.

O Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), a Unidade de Resgate (UR) do Paranoá e o resgate aeromédico do Grupamento de Aviação Operacional (GAvOp), que trabalham integrados com o SAMU, foram acionados. Os bombeiros do GBS localizaram a vítima que ficou cerca de 12 minutos submersa e fizeram sua retirada.

Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros e do SAMU salvam vítima de afogamento no Lago Paranoá

A vítima estava a quatro metros de profundidade e a cerca de 50 metros das margens. Bombeiros e equipe do SAMU (UR) iniciaram as manobras de ressuscitação, pois a vítima estava em parada cardiorrespiratória (PCR). Também utilizaram o Desfibrilador Automático Externo (DEA) e medicamos.

Com a chegada do helicóptero Resgate 03 do Corpo de Bombeiros, o médico e enfermeiro do SAMU iniciaram o suporte avançado de vida e cerca de 26 minutos após o início dos procedimentos de reanimação a pulsação do homem retornou. Fizeram sua estabilização para o transporte aeromédico, acompanhado seus sinais vitais. Foi regulado para o Hospital de Base de Brasília e no heliponto uma equipe intra-hospitalar já aguardava o paciente para darem prosseguimento no atendimento.

Segundo as equipes de resgate, a rapidez no atendimento, a agilidade nos procedimentos e a integração do Corpo de Bombeiros com o SAMU, possibilitaram o sucesso do resgate e o retorno dos sinais vitais do rapaz com a reversão da PCR.

O irmão disse aos bombeiros que eles aproveitavam o horário de descanso do almoço para se refrescar no lago, quando ocorreu o afogamento. Durante os procedimentos de reanimação as equipes de resgate relataram o retorno excessivo de alimentos, com refluxo gástrico.

Segundo dados apresentados pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), a mortalidade por afogamento, passou a 1ª causa na faixa de 1 a 4 anos (sempre foi a 2ª), 2ª causa de 5 a 9 anos (sempre foi a 3ª), permaneceu estável de 10 a 14 anos, e aumentou nas faixas de 15 a 29 anos.

  • Para saber mais, acesse a página da SOBRASA.
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