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Em voo pioneiro, a Brasil Vida Táxi Aéreo realizou uma complexa operação para transportar um paciente de 64 anos, com suporte cardíaco de balão intra-aórtico (BIA), um dispositivo que alivia a carga do coração e melhora o fluxo sanguíneo para as artérias coronárias.

O homem estava no primeiro dia de férias, na Praia de Pipa, a 85 km de Natal (RN), quando infartou. Ele ficou internado em um hospital particular de Natal por 28 dias, quando teve a transferência indicada pela equipe médica local.

O transporte aéreo e terrestre foi contratado pelo plano de saúde e o voo foi realizado no dia 03 de abril. O paciente foi levado em um jato IAI Westwind da Brasil Vida para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, de onde seguiu de ambulância terrestre para o Hospital Samaritano Paulista, onde passa por avaliação para receber prótese (coração artificial) que substituirá temporariamente o órgão cardíaco.

Este foi o primeiro voo do tipo realizado pela empresa de táxi aéreo que é referência em transporte aeromédico no Brasil. Durante a pandemia, a companhia se especializou em transportes de alto risco, como pacientes ligados a suportes respiratórios de alta complexidade, como a ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea).

No mercado há 18 anos, a Brasil Vida já transportou diversos pacientes para o transplante de órgãos e agora sai na frente ao transferir em ambulância aérea paciente que irá receber uma prótese artificial, de alta tecnologia, enquanto aguarda pelo transplante convencional.

“Esta é mais uma missão que demonstra a capacidade técnica de nossas equipes e o constante aperfeiçoamento operacional da empresa com objetivo de salvar vidas. Sem dúvidas, este é um voo que fica marcado em nossos corações e abre caminho para muitos outros”, destacou o coordenador aeromédico Ramon Mesquita, que conduziu a operação.

O paciente viajou acordado, em voo que durou seis horas, acompanhado da equipe médica da Brasil Vida e pelo cirurgião cardiovascular Renato Max, que tratou do paciente em Natal. “Esse balão intra-aórtico sofre algumas influências na altitude, mas o paciente chegou em boas condições. Estávamos ansiosos em transferi-lo porque ele estava no melhor momento clínico e chegou muito bem em São Paulo”, explicou Max.

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