Licitação atrasa e RS não terá helicóptero do Samu no próximo verão

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A expectativa do Estado era otimista. O investimento de R$ 20 milhões já está liberado. No entanto, a compra de dois helicópteros que serão utilizados para a remoção de pacientes para atendimento especializado no RS ainda não saiu do papel. O novo prazo para o provável lançamento do edital de licitação é o mês de dezembro, embora o dia não tenha sido definido. Em junho, o secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, acreditava que a concorrência seria lançada em agosto e o equipamento entregue ainda em 2013.

No próximo verão, helicópteros da Brigada Militar poderão ser utilizados em casos de urgência Foto: Ronaldo Bernardi  / Agencia RBS.

Cinco meses depois e com o processo externo parado, o titular da Saúde não mais espera que o primeiro helicóptero chegue a tempo para ser utilizado no próximo veraneio. No entanto, até o início da operação do “Samu aéreo”, uma alternativa para atendimentos de urgência por via aérea foi encontrada.

“Nós temos um convênio assinado com a Brigada Militar. Todos os veículos (aviões e helicópteros) da BM vão estar à disposição para este tipo de serviço, como já estiveram no verão passado”, relata Ciro Simoni.

Cooperação Técnica

O termo assinado prevê que as aeronaves do Batalhão de Aviação da Brigada Militar sejam utilizadas pela Secretaria da Saúde sempre que houver casos específicos de urgência. Atualmente, há 14 aviões e helicópteros sediados em Porto Alegre, Caxias do Sul e Uruguaiana. No último verão, quando um acordo semelhante foi fechado, mais de 60 horas de voo foram realizadas com esse propósito. O convênio atual não tem previsão de encerramento.

“Samu aéreo”

Com o atraso na concorrência pública, o primeiro helicóptero do Samu deve chegar ao Estado no final do primeiro semestre de 2014. Já o segundo é aguardado para 2015. Cada aeronave contará com duas macas e poderá transportar um médico e um auxiliar. A previsão é de que a Saúde vai disponibilizar o corpo médico e custear as despesas. A Brigada Militar entrará com a operação.

Atualmente, além da Brigada Militar, as remoções de pacientes por via aérea são realizadas por aeronaves de empresas contratadas.

Fonte: Gaúcha

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