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NÁDIA TEBICHERANE

Esse texto é para falar sobre a mulher e a sua natureza profundamente ligada à vida. Esse ser que segue aprendendo a enxergar tudo o que há de divino na sua humanidade.

Aprendeu a ler rostos e corações. Aprendeu a respeitar e a obedecer a imensa intuição que lhe foi concedida. Aprendeu que transcender é ter alguém morando dentro de si esperando a hora de respirar sozinho. Essa mulher que desde o primeiro suspiro, busca conquistar cada polegada de espaço para cumprir a sua missão no universo.

Sempre foi necessário cavar muito até a superfície. Contornar muitos silêncios para ter voz. Ensinar que a vida é feita a muitas mãos. Ensinar que não precisa ser a ferro e a fogo, pode ser entre conversas e abraços. Que a força pode viajar no mesmo barco da tolerância. Que sabedoria é iluminar todas as formas de amor e não apagá-las.

E de todas essas batalhas trouxemos muitas cicatrizes. Desejo que sejamos cúmplices para que possamos aumentar a nossa força a serviço do ser humano e sua evolução.

Que honremos nossas cicatrizes. Que possamos nos orgulhar sempre de sermos essa mistura de doçura e fúria, de divino e pagão, de colo e mundo, de brisa e tempestade

É isso que nós faz únicas. Escolhidas pela natureza para guardar a vida.

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