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Reino Unido – A operadora aeromédica do Reino Unido, Great North Air Ambulance Service (GNAAS), iniciou um projeto em 2020 com um equipamento chamado de Jet Suit Paramedic, onde um paramédico veste um traje e pode acessar pacientes em áreas remotas de Lake District, parque nacional em Cúmbria, no noroeste da Inglaterra. 

Nesta fase inicial, foi realizado o primeiro voo livre, operando com segurança o equipamento. O principal objetivo do Jet Suit Paramedic seria a triagem no local, oferecendo uma resposta rápida às vítimas em áreas remotas, permitindo sua estabilidade e a capacidade de sobrevivência do paciente.

Os testes foram realizados por meio de parceria com a Gravity Industries e uma das líderes em energia renovável Ørsted. Quem realizou os testes foi Andy Mawson. Ele é paramédico da GNAAS há 11 anos e diretor de operações há três anos, além de ser o cérebro por trás do projeto Jet Suit Paramedic.

“Meu principal objetivo é entregar o serviço clínico que o público espera de nós, então, como parte desse papel, estamos constantemente procurando maneiras de fazer as coisas de maneira diferente ou melhor. Dentro da equipe de cuidados intensivos e dentro da própria GNAAS, há uma cultura real de desenvolvimento e inovação e isso levou ao projeto do traje a jato”, disse Andy.

A Gravity Industries é a primeira empresa que projeta, constrói e pilota o primeiro Jet Suit (“traje a jato”) patenteado do mundo, sendo pioneira em uma nova era de voo humano. O equipamento inclui motores a reação mais potentes que iniciam mais rápido e se beneficiam de um sofisticado sistema de controle CANBus (Controller Area Network).

O traje é totalmente impresso em 3D, em polipropileno, resultando em um sistema com maior capacidade, o que permitiu à Gravity entrar em ambientes montanhosos desafiadores.

As novas melhorias do equipamento devem resultar em maior capacidade de manobra e implantação mais rápida. Enormes economias de tempo já foram encontradas e comprovadas neste conceito em relação aos métodos convencionais de acesso a pé ou de helicóptero. Esse dispositivo produz até 144kg de empuxo; a relação empuxo para peso é maior do que qualquer caça a jato conhecido que temos na atualidade.

O equipamento é uma grande oportunidade para uso em operações de resgate, principalmente às vitimas em locais de difícil acesso, com terreno irregular, onde a ambulância não alcance e os helicópteros tenham dificuldades de encontrar um local seguro de pouso. 

Sobre o Operador Aeromédico GNAAS:

O GNAAS realiza atendimentos pré-hospitalares, resgatando centenas de pacientes gravemente feridos ou doentes todos os anos em North-East, Cumbria e North Yorkshire. Não são financiados pelo Sistema Nacional de Saúde do reino Unido (NHS). Em 2021 foram acionados 1.620 vezes, com custo por missão de £ 4.135 e por ano de £ 6,7 milhões.

Possuem bases em Langwathby, Urlay Nook, Eaglescliffe e no Aeroporto Internacional de Newcastle. Em 2015, foram uma das primeiras ambulâncias aéreas do Reino Unido a transportar sangue em suas aeronaves. Usam três helicópteros Airbus AS365 N3+ (G-NHAD, G-NHAE e G-NHAC).

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