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Inglaterra – Desfibriladores externos automáticos (DEA) da Mindray foram instalados na sede da operadora aeromédica Cornwall Air Ambulance, em Newquay, em suas vans de coleta de móveis, em suas sete lojas de caridade. Um será para uso em eventos. Os doze equipamentos poderão ajudar qualquer pessoa que sofra uma parada cardíaca. Todos custaram £ 8.940,00.

O Dr. Dave Ashton-Cleary, Médico Líder da Base Aérea da Cornwall Air Ambulance, disse: “Quando o coração de alguém para, o tempo é essencial – a desfibrilação rápida e a RCP imediata salvam vidas. O uso de um desfibrilador fornece aos pacientes que precisam dele a melhor chance de reiniciar o coração. Cada minuto de atraso na entrega do choque reduz as chances de sobrevivência em quase 10%. Sobrevivem aqueles que têm o batimento cardíaco recuperado mais cedo.”

No ano passado, a Cornwall Air Ambulance respondeu a 356 missões relacionadas a cardíacos, 330 das quais foram paradas cardíacas. Isso é cerca de um terço dos 1.050 incidentes que a tripulação atendeu em todo o ano de 2022.

Quando usado, o DEA irá instruí-lo sobre o que fazer e como usar o dispositivo, até que os serviços de emergência possam chegar e fornecer mais cuidados. Eles dão um choque elétrico no coração que, em alguns casos, pode ser usado para redefinir o ritmo normal do coração. Isso é fundamental na tentativa de salvar a vida de um paciente.

Uso no Brasil

No Brasil não há lei federal sobre a obrigatoriedade desse equipamento, pronto para o uso, em ambientes públicos, entretanto, muitos municípios e estados possuem leis que obrigam a existência do DEA em lugares que recebem um certo número de pessoas diariamente, mas não são todos. Apesar de sabidamente útil para salvar vidas, esse assunto ainda não é bem resolvido no Brasil.

Um projeto de lei federal sobre obrigatoriedade de equipar com desfibriladores cardíacos locais públicos foi iniciado no Senado Federal, em 2003 (PLS 344), enviado à Câmara dos Deputados em 2004 (PL 4050), tramitou até 2015, e foi enviado novamente ao Senado. Em 2022 foi arquivado.

Existem também os PL 2518/19 e PL 736/15, ambos em tramitação, aguardando designação de relator na Comissão de Saúde.

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