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Acre – Em 2012 a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) assinaram convênio para implantação dos serviços de atendimento aeromédico e resgate de pacientes no Acre. A partir dai a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) passaram a trabalhar integrados.

Os dois helicópteros do CIOPAER são habilitados na frota do SAMU para encaminhamento à rede assistencial do SUS. Essa modalidade de serviço aéreo especializado para o atendimento pré-hospitalar móvel e resgate de vítimas resultou em muitas vidas salvas.

São 197,3 horas de voo em 112 missões de saúde, entre os anos de 2019 a 2022. No ano passado foram realizados oito resgates de indígenas em aldeia. E neste ano já são cinco missões de saúde, com 3 pacientes indígenas resgatados.

O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, médico emergencista e especialista em transporte aeromédico, foi coordenador do SAMU entre 2019 e 2022. O gestor pontua que muitos foram os frutos nesse primeiro quadriênio, e essa união das duas instituições ganhará muitos espaços nesses próximos anos, garantindo assistência à população do estado.

“Esse é um trabalho fundamental para a população que se encontra em áreas remotas em situação de emergência e urgência, como por exemplo, a população ribeirinha, aldeias indígenas ou acidentes em BR e municípios que não possuem aeródromos para pousos de aeronaves de asa fixa”, evidenciou o titular da pasta da Saúde do Acre.

O SAMU comemorou, no final do ano passado, seu 18º aniversário. Os emergencistas são focados em salvar vidas, e as equipes lidam diariamente com ocorrências diversas. Alguns casos são mais simples, outros mais complexos. A adrenalina é constante e o objetivo é garantir o bem-estar do cidadão acreano.

Samu e Ciopaer realizam resgate de bebês na Aldeia Alves Rodrigues. Foto: Odair Leal/Sesacre.
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