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Paraíba – No sábado (4), dois pacientes foram transferidos para o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, no município de Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa. Equipes do SAMU e do Grupamento Tático Aéreo (GTA) foram acionadas para realizar os atendimentos aeromédicos.

Pela manhã, um paciente de 57 anos passou mal na cidade de Araçagi, no Brejo. O homem teve perda de força motora e de sensibilidade do lado esquerdo do corpo, com suspeita de acidente vascular cerebral (AVC). Foi transferido por uma ambulância do SAMU para a cidade de Guarabira, onde foi colocado no helicóptero do GTA e levado ao Metropolitano, onde já recebeu alta.

Horas depois, na cidade de Alhandra, no Litoral Sul, um homem de 56 anos apresentou sintomas de infarto agudo do miocárdio e hipertensão. Da mesma forma, equipes do GTA e do SAMU se mobilizaram para a remoção do paciente.

Protocolo de acionamento

O coordenador de enfermagem do SAMU de João Pessoa, Wallber Frazão, explicou como é o protocolo de acionamento para atendimento dos pacientes.

“A partir do momento em que o Núcleo Interno de Regulação (NIR) do Hospital Metropolitano recebe um pedido de vaga para um paciente cardiovascular ou neurológico, entra-se em contato com o plantão de coordenação do SAMU, na área do aeromédico, para saber se o serviço está disponível. O SAMU, então, aciona a equipe aeromédica para ficar de prontidão, e também aciona o GTA. A partir daí, o Metropolitano sinaliza para a unidade de origem do paciente que pediu a vaga que está disponível o serviço aéreo, a unidade aciona o 192 e o SAMU desloca de imediato a equipe para o ponto combinado para o resgate do paciente pelo helicóptero”, explicou Wallber.

Segundo Wallber, a comunicação rápida agiliza o atendimento. “A partir do momento em que a gente troca as informações antes mesmo do resgate, e já mobilizamos as equipes, reduzimos em cerca de uma hora o tempo de atendimento. Quanto mais agilidade, mais tempo de resposta e mais benefícios para os pacientes”, complementou.

Durante os dois procedimentos, as informações clínicas, sinais vitais e eletrocardiogramas dos pacientes foram enviados para a equipe, em solo, que aguardavam a chegada no Hospital Metropolitano. Desde 2022, o monitoramento é feito por meio de um sistema desenvolvido entre o SAMU João Pessoa e um empresa de tecnologia em saúde.

“O recebimento, em tempo real, de dados como saturação, pressão arterial, frequências cardíaca e respiratória, temperatura, entre outros, agiliza a tomada de decisão sobre diagnóstico do paciente, promovendo maior qualidade, velocidade e precisão no atendimento”, explicou Wallber.

No caso do paciente vítima de AVC, foi feito o atendimento no Hospital Metropolitano, onde ele também foi medicado e, após passar por exames, recebeu alta na segunda-feira (6). Já o paciente vítima de infarto passou por uma angioplastia e por uma cirurgia de implante de stent. Na terça-feira (7), ele seguia internado, em estado regular, na UTI endovascular.

Números dos atendimentos aeromédicos

Desde o início do ano, o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires já recebeu sete pacientes oriundos de resgate aeromédico. Quatro pacientes foram transferidos por meio do Grupo de Resgate Aeromédico (GRAME) do Corpo de Bombeiros; e três foram por meio do helicóptero do GTA. Dos sete, dois foram pacientes de neurologia e cinco de cardiologia, duas especialidades em que o Metropolitano é referência.

Paraíba disponibiliza UTI aérea e 55 leitos após apagão de energia elétrica do ISEA, em Campina Grande, PB. (imagem ilustrativa)
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