- Anúncio -
Início Tags Coronavírus

Coronavírus

“Desafios das operações aeromédicas no Brasil” será tema de live no dia 07 de dezembro

Aeromédico do Brasil – O portal Resgate Aeromédico iniciou uma série de entrevistas com os protagonistas do aeromédico brasileiro para conhecer melhor o funcionamento do serviço. Iniciamos uma nova fase, entrevistando profissionais do setor através do Canal do YouTube do Portal.

No Brasil, segundo a ANAC, o transporte aeromédico é explorado por 44 empresas de táxi-aéreo (RBAC 135) e as operações de resgate, salvamento e remoções aeromédicas são realizadas por operadores públicos e que seguem regulamentação específica (RBAC 90).

Na segunda-feira, dia 07 de dezembro, às 19h30, Marcelo Graciotti, piloto da Air Jet Táxi Aéreo, será protagonista de live sobre “os desafios das operações aeromédicas no Brasil“. Será uma conversa com Eduardo Beni, editor do Portal Resgate Aeromédico e serão abordados os seguintes temas:

  • Experiência da Air Jet nos transportes durante a pandemia;
  • Desafios para a realização das operações aeromédicas no Brasil;
  • Atualização da regulamentação do setor.

Saiba mais: Aeromédico do Brasil.

YouTube player

Empresa de Táxi Aéreo cresce mais de 600% com a pandemia

São Paulo – As remoções de pacientes por meio de equipes especializadas e aeronaves equipadas vieram para ficar com a pandemia do novo coronavírus. As empresas aéreas que apostaram neste serviço tiveram aumento exponencial em horas voadas.

Não há dados consolidados no Brasil sobre o movimento no setor. Poucas empresas divulgam informações sobre voos realizados, mas é possível observar cases entre aquelas que disponibilizam seus números.

É o caso da Air Jet Táxi Aéreo, empresa do grupo da Prevent Senior, que se especializou em transportar pacientes usando helicópteros e jatos preparados para o acolhimento médico e o transporte aeromédico.

Interior AS 350 Esquilo da Air Jet Táxi Aéreo.

A companhia conseguiu ver crescer em 660% o total de horas voadas – 253 em 2020 contra 33 em 2019. Os deslocamentos incluem tanto o fretamento particular das aeronaves quanto o atendimento aos beneficiários da Prevent Senior, que têm acesso ao serviço sem custos adicionais em casos de emergência – uma liberalidade da operadora de saúde.

“A pandemia ajudou a criar uma cultura que favoreceu os serviços aeromédicos”, diz o controlador da Air Jet e CEO da Prevent Senior, Fernando Parrillo, que aposta na ampliação da frota com investimentos na aquisição de dois helicópteros H145 inéditos no Brasil e de um segundo Learjet 45, para 2021.

Ao longo do ano, foram 85 pacientes removidos de localidades distantes de São Paulo – a mais longínqua, Boa Vista, em Roraima (4.681 quilômetros da capital paulista). Dos 85 doentes, 17 eram vitimas da COVID-19 e foram transportados em aeronaves equipadas como UTIs Aéreas, dotadas de mecanismos de isolamento e tripuladas por profissionais de saúde especializados na atividade.

Atualmente, sem contar os dois novos helicópteros e o novo Learjet 45, a Air Jet tem cinco aeronaves dedicadas para remoções aeromédicas. A frota compreende um Learjet 45 e quatro helicópteros. Com o atual cenário a empresa pretende ampliar sua frota para atender pacientes críticos.

Leia também: Com media de 30 remoções mensais AllJet Táxi Aéreo se destaca no transporte de pacientes críticos.

A importância do transporte aeromédico na pandemia será tema da série “Aeromédico do Brasil”

Aeromédico do Brasil – O portal Resgate Aeromédico iniciou uma série de entrevistas com os protagonistas do aeromédico brasileiro para conhecer melhor o funcionamento do serviço. Agora vamos iniciar uma nova fase, entrevistando através do Canal do YouTube do Portal esses protagonistas.

No Brasil, segundo a ANAC, o transporte aeromédico é explorado por 44 empresas de táxi-aéreo (RBAC 135) e as operações de resgate, salvamento e remoções aeromédicas são realizadas por operadores públicos e que seguem regulamentação específica (RBAC 90).

No dia 26 de novembro, às 20h00, a Coordenadora Médica de Voo da ALLJET Aeromédico, Júnia Shizue Sueoka, participará de conversa sobre a importância do transporte aeromédico nesse momento de pandemia e como a empresa e profissionais adaptaram-se à situação atual, com o uso de novas tecnologias, equipamentos e procedimentos de biossegurança.

Na conversa, temas como ECMO e uso de cápsulas de isolamento serão apresentados pela Dra. Júnia Sueoka e saberemos um pouco mais sobre o dia-a-dia dessa operadora aeromédica e de seus mais de 50 profissionais.

YouTube player

Operadora de resgate aéreo ADAC esta preparada para o aumento de casos de COVID-19 na Alemanha

Alemanha – A operadora ADAC Air Rescue apresentou preocupações sobre o número crescente de pacientes com COVID-19. Não apenas na Itália, o aumento de casos está ocorrendo em muitos países, especialmente na Europa. É o caso da Alemanha, onde a organização sem fins lucrativos ADAC está intensificando suas atividades.

O serviço adotou protocolos que permitem a cobertura completa do território. “O serviço de resgate aéreo está atualmente totalmente assegurado na Alemanha”, enfatizou o Diretor Executivo da ADAC, Frédéric Bruder. “Com a nossa experiência da primeira onda, estamos melhor preparados para o aumento dos voos de transferência da COVID-19. Transportamos nossos pacientes, tenham eles COVID-19 ou não, com segurança e confiabilidade em nossos helicópteros, como de costume ”.

A operadora de resgate aéreo ADAC esta preparada para o aumento de casos de COVID-19 na Alemanha. Houve elogios da ADAC Air Rescue sobre os procedimentos do Governo na transferência de pacientes. Quando as capacidades são limitadas, os governos federal e estadual querem distribuir os pacientes de terapia intensiva que sofrem de COVID-19 entre os estados federais.

“Esta é uma etapa importante e correta para prevenir gargalos regionais no tratamento de pacientes em terapia intensiva em um estágio inicial. Dessa forma, podemos reagir melhor e mais rápido a essas sobrecargas no sistema de saúde”, explicou Bruder.

Primeira organização de resgate alemã com selo da TÜV

A ADAC Luftrettung foi recentemente a primeira organização de serviço de resgate na Alemanha a receber o selo de qualidade “Seguro contra Corona” da TÜV Hessen. Atualmente ninguém, exceto as tripulações, cada uma composta por um piloto, médico de emergência e paramédico, tem acesso às 37 estações de resgate aéreo.

Há uma minimização consistente de contato dentro das tripulações. A fim de protegê-los, assim como os pacientes, os gastos com roupas de proteção, máscaras e óculos, bem como desinfetantes aumentaram de cerca de € 20.000 por ano para mais de € 1,2 milhões desde o surto da pandemia.

Para proteger as tripulações e, assim, manter os cuidados médicos de emergência para a população, os chamados ionizadores de plasma também são usados ​​para purificação do ar na ADAC HEMS Academy, o centro de treinamento para pilotos de helicóptero, médicos de emergência e paramédicos, em Bonn. A recompensa pelo investimento foi que devido às infecções por COVID-19, não houve restrições quanto à prontidão operacional até o momento.

Ajustes nos processos e investimentos

Os desenvolvimentos atuais são analisados ​​diariamente na ADAC Luftrettung, de forma a fazer imediatamente quaisquer ajustes aos processos ou investimentos necessários. Fundos foram disponibilizados no início da pandemia para que os pagamentos adiantados pudessem ser feitos de forma rápida e pragmática.

Na fase de alta da pandemia, de meados de março ao final de junho, as equipes realizaram cerca de 450 missões de COVID-19 e forneceram ajuda transfronteiriça com transportes especiais de realocação da França e Itália. A fim de criar capacidades adicionais para emergências e transferências, o primeiro helicóptero de resgate e transporte em todo o país foi ativado em Ludwigshafen, em meados de abril.

Devido ao seus equipamentos instalados, o “Christoph 112” é ideal para o transporte de pacientes com doença pulmonar grave e pode, portanto, ser usado para transferências de pacientes com COVID-19, pois precisam ser ventilados durante a transferência.

Na Baviera, Hesse e Renânia-Palatinado, as equipes também treinaram o esquadrão de helicópteros da polícia sobre as medidas especiais de higiene necessárias para o transporte de infecções. Agora, os pacientes com COVID-19 também podem ser transportados pela polícia em caso de emergência.

Recentemente, o ADAC Luftrettung comemorou seu 50º aniversário, lembrando décadas de missões que salvaram vidas.

Estudo aponta que risco de transmissão do COVID-19 em aviões é baixo quando passageiros usam máscaras

EUA – Divulgado no dia 15 de outubro, um estudo do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América concluiu que o risco de contrair COVID-19 em um voo comercial lotado é baixo, ou seja, uma pessoa teria que ficar sentada ao lado de um passageiro infectado por pelo menos 54 horas para receber uma dose perigosa do vírus pelo ar.

A pesquisa foi liderada e financiada pelo Comando de Transporte dos EUA, que opera o Patriot Express, um programa que usa aviões comerciais para transportar militares e suas famílias. O comando queria determinar os riscos de fazer isso durante a pandemia.

O estudo foi realizado a bordo dos jatos Boeing 777 e 767. Os pesquisadores colocaram um manequim, com e sem máscara em diferentes lugares dos aviões e liberaram partículas fluorescentes projetadas para imitar o vírus. A pesquisa realizada em seis meses envolveu 300 testes durante 38 horas de voo e 45 horas de testes em solo.

Estudo aponta que risco de transmissão do COVID-19 em aviões é “praticamente inexistente” quando passageiros usam máscaras

Isso foi feito liberando partículas em toda a cabine por seção, cada uma com 42 sensores representando outros passageiros que poderiam entrar em contato com elas. Cada teste liberou 180 milhões de partículas, número de partículas que seriam produzidas por milhares de tosses.

Os pesquisadores concluíram que se os passageiros usarem máscaras cirúrgicas continuamente, muito pouco do vírus se espalhará, devido à forma como o ar circula e é filtrado nos aviões. Cerca de 99,99% das partículas foram filtradas para fora da cabine em 6 minutos devido à rápida circulação de ar, ventilação de ar descendente e os sistemas de filtragem da aeronave.

O vírus foi removido pelos sistemas de filtragem de ar do avião 15 vezes mais rápido do que em uma casa e cinco ou seis vezes mais rápido do que o recomendado para salas de cirurgia de hospitais e quartos de isolamento de pacientes.

A United Airlines, que doou o tempo de voo para o estudo com o manequim, foi menos cautelosa do que os funcionários do Departamento de Defesa, saudando a nova pesquisa como um “marco”.

“Suas chances de exposição ao COVID-19 em uma aeronave da United são quase inexistentes, mesmo que seu voo esteja lotado”, disse Toby Enqvist, diretor de atendimento ao cliente da companhia aérea, em um comunicado.

Helicóptero da PM é utilizado para transportar paciente com COVID-19 no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – No sábado (12), uma equipe do Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar do Rio foi acionada para apoiar o Corpo de Bombeiros no transporte de um paciente contaminado com COVID-19 que estava em Angra dos Reis.

Além da tripulação da PM, uma equipe aeromédica do Grupamento de Operações Aéreas (GOA/CBMERJ) acompanhou o transporte do paciente no helicóptero Bell Huey II da PM (Fênix 05). O homem foi levado para um hospital de referência no tratamento da doença, localizado na Capital Fluminense.

Para os transportes de pacientes com COVID-19, as equipes utilizam paramentação de proteção, a pessoa é colocada em uma capsula de isolamento, que garante a segurança da vítima e da tripulação. Além disso, depois de todos os voos, equipes realizam a descontaminação da aeronave.

Pacientes com COVID-19 serão transportados em capsula de isolamento nas aeronaves do Centro Tático Aéreo do Maranhão

Maranhão – No mês de julho, o Centro Tático Aéreo (CTA), que possui bases operacionais em São Luís, Imperatriz e Presidente Dutra, iniciou processo para aquisição de uma capsula de isolamento para transporte de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19. Essa capsula é produzida pela empresa Exito Fire, que também fabrica equipamentos para combate a incêndios florestais.

Essa capsula, chamada popularmente de “maca bolha”, vem sendo muito utilizada para o transporte de pacientes em ambulâncias e aeronaves de asa fixa e asa rotativa, especialmente nesse momento de pandemia, pois evita a propagação de patógenos e reduz as taxas de infecção por profissionais de saúde e tripulações das aeronaves. A cápsula pode ser armazenada de forma compacta e é muito leve para ser transportada.

O CTA possui atualmente três helicópteros esquilo, modelo AS350B2 VEMD, onde serão utilizadas as capsulas. O chefe do Departamento de Resgate e Defesa Civil, Ten Cel BM Alci Mario Costa, contou que “a bolha foi projetada para aeronaves maiores, foram necessárias algumas adaptações para que a maca pudesse ser acoplada nas aeronaves disponíveis no CTA.”

Coordenação de Operações Aéreas da Subsecretaria Militar transporta pacientes com COVID-19 no RJ

Rio de Janeiro – A Coordenação de Operações Aéreas (COA) da Subsecretaria Militar do Gabinete de Segurança Institucional (SSM/GSI) tem realizado transportes aéreos de pacientes diagnosticados com COVID-19.

Para o transporte desses pacientes, além da tripulação capacitada e paramentada, são necessários aparelhos de ventilação mecânica, bomba de infusão para a administração de medicamentos, capsula de isolamento e uma aeronave com espaço que atenda às necessidades do transporte.

O helicóptero EC 135 da Coordenação e os helicópteros Bell Huey da Polícia Militar e da Polícia Civil têm sido utilizados nessas missões sempre que necessário, em apoio ao Grupamento de Operações aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar do Rio.

Recentemente transportaram uma paciente do Município de Itaboraí para o Município de Vassouras, e outros dois dos Municípios de São José do Vale do Rio Preto e de Itaperuna para o Município do Rio de Janeiro.

Força Aérea resgata tripulante de navio com suspeita de COVID-19 a 65 km da costa de Maceió, AL

Alagoas – O Salvamar Nordeste da Marinha do Brasil coordenou no dia 22 de julho a evacuação aeromédica de um tripulante do Navio Mercante “Fairchem Blue Shark”, oriundo das Ilhas Marshall, que apresentou problemas de saúde a bordo.

O tripulante, de nacionalidade indiana, de 46 anos, teve febre, dores no corpo e dificuldade respiratória, o que exigiu a adoção dos protocolos de saúde e sanitários adequados, por se tratar de caso suspeito de COVID-19. O resgate foi realizado após solicitação de assistência médica do navio, que se encontrava a 65 quilômetros de Maceió, AL.

O Salvamar Nordeste coordenou a Operação de Busca e Salvamento e solicitou apoio de uma aeronave H-36 Caracal do Esquadrão Falcão (1º/8ºGAV) da Força Aérea Brasileira, que resgatou o tripulante a bordo do navio e o transportou em segurança até a capital alagoana.

Em Maceió, a equipe de Busca e Salvamento da Capitania dos Portos de Alagoas realizou contato com o agente de navegação do navio para acionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), bem como acompanhou o deslocamento do tripulante até a Santa Casa de Maceió, onde foi prestado o atendimento médico adequado.

Operadora aeromédica dos EUA utilizará “capacetes” Sea-Long para transportar pacientes com COVID-19

EUA – A partir de segunda-feira (20), a operadora aeromédica Life Link III passará a usar mais um equipamento como parte do programa da operadora para o enfrentamento da pandemia de COVID-19. Para pacientes com suspeita ou confirmação do novo coronavírus e não intubados, agora poderão utilizar os “capacetes” Sea-Long.

A ventilação não invasiva do capacete fornece ao paciente um fluxo constante de ar oxigenado, completamente encapsulado. Isso reduz significativamente a chance de transmissão da doença. Esses capacetes custam cerca de US$ 280 e fornecem vedação a prova de vazamento quando instalados corretamente.

A pressão e os fluxos necessários mantêm os pacientes ventilados e confortáveis. Além disso, para segurança das equipes aeromédicas, as tripulações utilizam máscaras de respiração Tiger durante os voos. No hospital, a equipe médica poderá continuar com a ventilação do “capacete” ou realizar a transição do paciente para outro dispositivo.

Índio da aldeia Mapuera é transportado de helicóptero para Hospital de Campanha em Santarém

Pará – O paciente com suspeita de COVID-19 é da aldeia Mapuera, da etnia Wai-Wai, localizada no município de Oriximiná. O índio foi transportado pelo Serviço Aeromédico do Estado. O pouso aconteceu por volta das 11h40 da manhã de quarta-feira (17), no heliporto do Hospital de Campanha de Santarém (HCS).

De acordo com o operador de suporte médico do helicóptero, Dr. Igor Souza, não houve intercorrência durante a viagem. No HCS, o paciente foi atendido pela equipe médica e seu quadro clínico é estável.

O Hospital de Campanha de Santarém inaugurou no dia 12 de junho uma ala exclusiva para indígenas com suspeita ou confirmação de COVID-19. O espaço conta com dez leitos de enfermaria, uma equipe especializada para o atendimento de indígenas, levando em consideração a especificidade de cada etnia.

Avião equipado com recursos trabalhistas auxilia bombeiros no combate à COVID-19 em MS

Mato Grosso do Sul – O avião do Grupo de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, equipado com recursos de acordo trabalhista, tem servido ao transporte de pacientes infectados pelo novo coronavírus, atuando nas barreiras sanitárias de combate à pandemia.

No começo deste mês, por exemplo, militares apoiaram a repatriação de um brasileiro que mora na Bolívia e foi diagnosticado com a COVID-19. Com receio do agravamento de seu estado de saúde e pela falta de respiradores em Santa Cruz de La Sierra, ele pediu ajuda e foi trazido no avião do GOA para a capital Campo Grande, em uma ação que envolveu a Força Aérea Brasileira, a Força Aérea Boliviana e o Itamaraty, no último dia 5 de junho. O paciente ficou internado na UTI do Hospital Regional e teve alta esta semana.

Desde o início de funcionamento do serviço aeromédico pelo GOA, em dezembro de 2019, já foram realizadas 17 intervenções. Na última missão, o paciente foi trazido em uma cápsula  de isolamento, para garantir a segurança dos demais tripulantes. “O paciente apresentava uma saturação de oxigênio suficiente e não foi necessária a utilização do respirador da aeronave”, explicou o tenente-coronel bombeiro Luidson Noleto, chefe do GOA.

Ele conta que estão estruturando uma equipe de médicos dentro da corporação, a qual irá tripular essa aeronave e um helicóptero para incidentes de maior gravidade. “É um serviço de alta complexidade. Começamos com a aquisição de equipamentos e a manutenção da aeronave. A formação médica está sendo realizada e o próximo passo é a disponibilização efetiva do serviço para a população. Esperamos atender as pessoas mais pobres e que não poderiam pagar por uma assistência dessa natureza”, explicou.

Recursos financeiros

A Vara do Trabalho de Bataguassu recebeu pedido feito pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul de doação de recursos para a aquisição de equipamentos que pudessem qualificar o serviço de resgate aéreo.

O GOA já possuía a aeronave, mas necessitava da instalação de equipamentos e de recursos para a manutenção do avião. Ao ser consultado pela Justiça especializada, o Ministério Público do Trabalho (MPT) emitiu parecer favorável acerca da destinação de valores para o Projeto de Serviço Aeromédico, voltado ao atendimento da rede pública estadual.

Foram doados R$ 182 mil para equipar a aeronave com incubadora neonatal, monitor multiparamétrico, ventilador pulmonar, bomba de infusão, aspirador de secreção elétrico com bateria extra, bolsa de medicamentos, mochila resgate Cruz da Vida, fones de ouvidos com redutor de ruídos e um equipamento de monitoramento instantâneo dos cilindros da aeronave.

O recurso é proveniente de acordo formalizado entre o MPT e indústria frigorífica, homologado na sequência pela Vara do Trabalho de Bataguassu. O montante revertido ao projeto corresponde ao saldo da quarta parcela do compromisso assumido pela empresa.

Avião do Corpo de Bombeiros equipado com recursos trabalhistas auxilia no combate à COVID-19 em MS.

Corpo de Bombeiros transporta equipamentos de São Paulo e Belo Horizonte para Porto Velho, RO

Rondônia – O avião Grand Caravan do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros pousou na tarde quarta-feira (19) na capital Rondoniense trazendo 25 ventiladores pulmonares, 50 bombas de infusão e insumos hospitalares para laboratórios realizarem o teste rápido de COVID-19.

Os ventiladores pulmonares foram adquiridos pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT – 14ª Região), através de ações civis públicas e termos de ajuste de conduta, e doados para a Secretaria de Estado da Saúde (SESAU) de Rondônia. As bombas de infusão e os insumos foram adquiridos pela SESAU. Para levar todo o material para Rondônia, a equipe decolou na quarta-feira (17) para São Paulo.

Com apoio do Comando de Aviação da Polícia Militar (CAvPM), os ventiladores foram embarcados no Aeroporto Campo de Marte, zona norte da capital paulista. Finalizado o embarque, no mesmo dia, a equipe decolou para o Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Em Minas Gerais a equipe recebeu as bombas de infusão e os insumos hospitalares para os testes.

De Belo Horizonte a equipe retornou para o hangar do Estado, em Porto Velho, Rondônia. Os materiais foram recebidos e distribuídos para o Hospital de Campanha CERO, Centro de Medicina Tropical de Rondônia (CEMETRON), Unidade de Assistência Médica Intensiva (AMI), Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II (HPJPII) e Hospital de Base.

UTIs Aéreas e Móveis atuam na transferência de pacientes com COVID-19 no Maranhão

Maranhão – Para garantir a transferência de pacientes da COVID-19 de todas as regiões do Maranhão, o Governo do Estado possui 17 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) móveis e uma UTI aérea. A oferta desses serviços de logística visa garantir cobertura de saúde para casos graves da doença, mesmo em cidades que não contam com hospitais municipais equipados com UTIs.

O transporte aeromédico é feito por um avião baseado em São Luís e é aparelhado com estrutura de UTI, incluindo respiradores e equipe médica que garante o monitoramento do paciente em tempo real. Uma aeronave está à disposição da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e mais duas podem ser contratadas a qualquer momento, de acordo com a demanda diária.

O Estado chegou a utilizar três aviões por dia. A Secretaria de Saúde contratou empresas de Táxi Aéreo para realizar os transportes aeromédicos em UTI Aérea (avião). Já foram atendidos com o transporte aeromédico pacientes diagnosticadas com quadro grave da COVID-19 nas cidades de Imperatriz, Lago da Pedra, Buriticupu, Presidente Dutra, Pedreiras, Santa Luzia do Tide, Bacabal, Codó, Barra do Corda, Balsas e Colinas.

Integradas ao serviço, as 17 ambulâncias estão distribuídas nos polos estaduais onde há presença de hospitais regionais ou macrorregionais. As unidades móveis são utilizadas no atendimento emergencial de casos mais graves de COVID-19 e contam com uma equipe composta por médico, enfermeiro e técnico de enfermagem.

Os veículos são equipados com monitor de frequência cardíaca, desfibrilador, bomba de infusão, respirador com suporte adulto e infantil e dispõe de Manual de Procedimento Operacional Padrão (POP) em casos de COVID-19.

YouTube player

Itália está preparada para evitar segunda onda de COVID-19

Por Mauro Beni
Jornalista e Correspondente Internacional na Itália

Itália – Nesta quarta-feira (10), no mais recente boletim de Proteção Civil, são 7 regiões com contágio zero na Itália. Hoje, há 202 novos casos de contágio e 71 pessoas morreram. Já são 34.114 mortos pelo COVID-19. O número total de pessoas recuperadas sobe para 169.939, um aumento de 1.293 pessoas em relação a ontem.

No último boletim divulgado na terça-feira (09), foram 79 mortes e 283 novos casos de COVID-19. Na segunda-feira (08) foram 280 novos casos registrados, com 65 vítimas. No domingo (07), foram 53 mortes e 197 novos casos e no sábado (06) foram 270 novos casos, com 72 vítimas.

Como explica o médico italiano Ranieri Guerra, Diretor de Iniciativas Estratégicas da OMS, o distanciamento social e os comportamentos individuais estão obtendo sucesso enquanto a chegada do verão é de pouca importância. “Se conseguirmos manter o distanciamento social, não haverá nova onda, mas apenas micro-surtos localizados e o sistema de saúde poderá interceptar e conter, impedindo assim uma onda epidêmica; o clima quente que virá não contribuirá para a luta contra o vírus”.

Até 10 de junho, o número total de pessoas que contraíram o vírus é 253.763, um aumento em relação a ontem de 202 novos casos. O número total de positivos atualmente é 31.710, com uma diminuição de 1.162 pacientes em relação ao dia anterior. Entre os atualmente positivos, 249 estão sendo tratados em terapia intensiva, com uma diminuição de 14 pacientes em relação a ontem.

Região da Lombardia – Aeromédico

Na Lombardia, há um aumento em dois pacientes, num total de 4.320 hospitalizados com sintomas, com uma diminuição de 261 pacientes em relação a ontem. 86% dos positivos (27.141 pessoas) estão isolados, sem sintomas, ou com sintomas leves.

Curva do Coronavírus na Itália.
Curva do Coronavírus na Itália.

A Companhia Regional de Urgências e Emergências (AREU 118/112), órgão do serviço regional de saúde na região da Lombardia, está trabalhando com todas as suas equipes no socorro das pessoas com COVID-19.

Além das ambulâncias e centros de operações, possuem cinco helicópteros nas bases de Sondrio, Como, Bérgamo, Brescia e Milão. Os helicópteros cobrem todo o território regional, realizando atividades diurnas e noturnas.

A fotógrafa Martina Santimone acompanhou o trabalho das equipes da AREU no epicentro da emergência na Lombardia e pode companhar o Serviço Médico de Emergência em Helicópteros (HEMS) empenhado no socorro e no transporte de pacientes em toda a região. Além disso, aviões e ambulâncias ajudam as equipes no transporte de pacientes em toda a Itália.

Vacina

Quanto à vacina, Ranieri Guerra explica que, atualmente, existem cerca de 80 vacinas candidatas e 4/5 estão em estágio avançado e muito promissoras. “A previsão é que, no primeiro trimestre de 2021, haja uma confirmação de validade e, em seguida, o início da produção”.

Israel estendeu a proibição de entrada no país a não-israelenses e não-residentes permanentes até 1º de julho, a decisão parece estar ligada a uma segunda onda da epidemia de COVID-19 que atingiu o país.

Corpo de Bombeiros do MS transporta brasileiro com COVID-19 da Bolívia para Campo Grande

Mato Grosso do Sul – Na noite de quinta-feira (4), o avião do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul foi utilizado para realizar o transporte aeromédico de um brasileiro de 49 anos de idade, diagnosticado com COVID-19, e que estava em um hospital de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

O paciente foi repatriado e levado ao Hospital Regional Rosa Pedrossian (HRMS), referência para tratamento da doença em Campo Grande, MS. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) recebeu a solicitação e a aeronave dos bombeiros foi enviada para a cidade boliviana com quatro tripulantes: piloto, copiloto, médico e enfermeiro. O Hospital Regional forneceu todo os equipamentos, inclusive os de proteção individual da tripulação.

O paciente foi colocado em uma capsula de isolamento e embarcado no avião. Decolaram do aeroporto da cidade boliviana às 20h e chegaram no Aeroporto Internacional de Campo Grande por volta das 23h30, onde uma viatura do Corpo de Bombeiros aguardava para levar o paciente ao hospital.

O homem segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HRMS. Segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, a família do paciente, um odontólogo, entrou em contato com as autoridades brasileiras através do Itamaraty e do telefone 193.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave passou por desinfecção e os tripulantes entraram em quarentena, para monitoramento de sintomas da COVID-19.

Impacto da COVID-19 na Aviação Brasileira será tema do I Simpósio SkyMed de Medicina Aeroespacial

No dia 20 de Junho de 2020, às 12h30, acontecerá o I Simpósio SkyMed de Medicina Aeroespacial, com o tema “O Impacto da COVID-19 na Aviação Brasileira“. Especialistas em aviação e medicina abordarão temas relacionados ao impacto provocado pela pandemia na aviação brasileira.

O evento será realizado através de transmissão online, pela plataforma ZOOM, e os inscritos receberão o link para participação um dia antes do evento. O evento é organizado pela SkyMed, fundada em 2019, por um grupo de médicos e aviadores.

No site do evento (clique aqui) podem ser feitas as inscrições. Os valores variam de R$ 250 (inteira) a R$ 200 (promocional). A organização também disponibiliza cupons promocionais.

A abertura do evento será realizada pelo médico e piloto Rolland Duarte e o encerramento, previsto para as 18h40, será realizado pelo médico Celso Hitosh Murakami. Durante o simpósio serão abordados os seguintes assuntos:

  • O impacto da COVID-19 na aviação comercial brasileira, por Marco Cantero;
  • Ambiente de cabine: é seguro viajar de avião em época de COVID-19?, por Ana Cristina Oshiro;
  • COVID-19 e edema pulmonar de grandes altitudes: alguma relação?, por Juliana Schlaad;
  • É possível o tratamento da COVID-19 em câmaras hiperbáricas?, por Eduardo Vinhaes;
  • O transporte aeromédico de pacientes com COVID-19: procedimentos e fatores de risco, por Fabiana Ajjar;
  • A rotina dos astronautas: um aprendizado para a COVID-19, por Thaís Russomano;
  • COVID-19: Panorama do transporte aeromédico brasileiro, por Marcos Berti.
  • COVID-19: Atendimentos médicos a bordo de aeronaves de pacientes com distúrbios respiratórios severos, por João Castro;
  • COVID-19: É proibido viajar de avião com sintomas ?, por Eduardo Alexandre Beni, e
  • COVID-19: As perspectivas dos processos seletivos para comissários na pós-pandemia, por Ailton Olivera.

www.skymedbrasil.com

Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a atual pandemia na África do Sul

África do Sul – Com a pandemia de COVID-19, a África do Sul entrou em confinamento no dia 26 de março e a HALO Aviation, uma operadora aeromédica, com sede no país, foi a única a oferecer aeronaves configuradas para acomodar um módulo completo de isolamento de paciente (Patient Isolation Device – PID).

A HALO Aviation é uma operadora HEMS (Helicopter Emergency Medical Services), com sede em Joanesburgo, que fornece serviços aeromédicos aos sul-africanos por meio de vários departamentos de saúde do governo. Possui sete bases operacionais em todo o país com uma frota composta por helicópteros Bell 222SP, Bell 407, Bell LongRanger e quatro helicópteros BK117, da família do H145, além de um LearJet 55.

Suas missões diárias compreendem uma mistura de atendimentos de vítimas de trauma, especialmente em acidentes de trânsito; e transporte de pacientes, desde casos neonatais que requerem incubadoras e ventiladores até uma transferência completa de ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea).

Após mais de 10 anos de operações e mais de 5.000 missões aeromédicas, a pandemia chegou ao país e mudou a vida diária. Mas enquanto muitos operadores decidiram que o risco era alto demais para transportar possíveis pacientes com COVID-19, a HALO adaptou seus procedimentos, equipamentos e comportamentos para garantir a proteção de suas equipes e, ao mesmo tempo, garantir a mesma qualidade do serviço aeromédico ao público.

Em primeiro lugar, a HALO incorporou um “procedimento de triagem e lista de verificação COVID-19” usado em todos os voos, que facilitou a análise e verificação de qual ação a ser tomada para cada transporte.

Uma “cortina” foi inserida na aeronave para proteger os pilotos da cabine, e todos os membros da tripulação começaram a usar equipamentos de proteção individual para o caso de terem que transportar um possível paciente com COVID-19. Além disso, a aeronave e todo o equipamento serem esterilizados após cada missão.

Desde o início do confinamento até hoje, já realizaram 60 missões, o que representa uma redução acentuada em relação aos casos normais. Segundo a operadora, o motivo dessa diminuição refere-se basicamente à restrição de vendas de bebida alcoólica, limitando o número de casos de acidentes relacionados à direção sob a influência de álcool, além da diminuição de pessoas e veículos nas estradas.

Inicialmente, vários hospitais relutavam ou não podiam encaminhar casos do COVID-19. No entanto, o fato de a HALO estar usando a capsula de isolamento IsoArk (equipada com seu próprio sistema de filtragem por pressão negativa) proporcionou um maior nível de conforto.

A capsula de isolamento IsoArk, que tem um desempenho do filtro de 99,9995%, fornece sete aberturas de acesso e é adaptada para uso nos helicópteros H145, H155 e família Super Puma.

Mas além da intensidade das missões durante esse período de pandemia, Ryan Horsman, CEO da HALO Aviation, reconhece que, como muitos outros operadores de helicóptero, esses meses fizeram as coisas parecerem diferentes para ele e sua equipe:

“A crise do COVID-19 exigiu que toda a população mundial revise a maneira como fazemos as coisas. Com cada indivíduo tendo que se aplicar completamente à missão, a crise do COVID-19 traz consigo uma série de questões que incluem preocupações financeiras, continuidade do emprego e dificuldades pessoais. Portanto, mais do que nunca, embora reconheçamos a importância do distanciamento social, a coesão da equipe também é fundamental! Tenho uma firme convicção e posso afirmar com orgulho que a equipe da HALO é composta de super-heróis absolutos que se esforçam para garantir um resultado positivo para o paciente. Do pessoal administrativo, aos despachantes, pilotos, paramédicos e médicos – o único objetivo é fazer a diferença.”

Exército Brasileiro contrata empresa de Táxi Aéreo para realizar transporte aeromédico de pacientes graves

No mês de maio, os Comandos da 8ª e 10ª Região Militar do Exército Brasileiro contrataram serviços de transporte de pacientes em UTI aérea (adultos e neonatos). As aeronaves são destinadas ao transporte de pacientes graves, beneficiários do Sistema de Saúde do Exército.

O Sistema de Atendimento Médico-hospitalar aos Militares do Exército e seus Dependentes (SAMMED) atende cerca de 750 mil beneficiários em todo o território nacional, por intermédio de uma rede formada por 29 hospitais militares, 4 policlínicas e 28 postos médicos.

Para atender as demandas regionais, o Exército elabora contratos com empresas de táxi-aéreo para realizar o transporte aéreo e terrestre. No dia 20 de maio, o Comando da 10ª Região Militar, que abrange os Estados do Ceará e Piauí, publicou extrato de contrato referente a dispensa de licitação para serviço de locação de UTI Aérea para evacuação de pacientes e atender as ações de combate ao COVID-19.

A contratação emergencial com Brasil Vida Táxi Aéreo tem vigência de 6 meses (20/05/2020 a 20/11/2020), com o valor total de R$ 744.000,00.

Profissional da saúde prepara maca especial para transporte de doente de covid-19 em uma UTI aérea
Imagem: Brasil Vida/Divulgação

Foram contratados 30.000 km voados para transporte de adultos pelo valor de R$ 613.500,00 (R$ 20,45 Km/voado) e 6.000 para transporte de crianças até 12 anos pelo valor de R$ 130.500,00 (R$ 21,15 km/voado).

No dia 25 de maio, o Comando da 10ª RM fez nova publicação em Diário Oficial, dessa vez de um termo aditivo de contrato assinado em 2017, referente a serviço de evacuação aeromédica em UTI Aérea de asa fixa. Foi realizado um aditivo de 25% no contrato com a empresa Brasil Vida Táxi Aéreo, no valor de R$ 104.374,32.

No mesmo dia, a 8ª Região Militar que abrange os Estados do Pará, Amapá e Maranhão publicou extrato de termo aditivo referente à contratação realizada em 2018 para serviços aeromédicos. Foram contratados 120.000 km voados para transporte de adultos e crianças até 12 anos em avião turboélice e 90.000 km em avião a jato. O novo aditivo tem vigência para mais um ano com um valor total de R$ 6.140.974,98.

Em 2019, o Comando da 2ª Região Militar do Exército, sediado em São Paulo, também realizou licitação para contratação de serviços de transporte de pacientes adultos e crianças em UTI aérea (avião). A empresa Lider Táxi Aéreo venceu a licitação. Foram contratados por ano 21.000 km, a um custo de R$ 32,00 por km voado, totalizando 672.000,00.

Táxi Aéreo contratado emergencialmente pelo Governo do Amazonas transporta paciente de Eirunepé para Manaus

Amazonas – Na manhã de terça-feira (26), a prefeitura de Eirunepé, em uma ação conjunta com o Governo do Amazonas, realizou a transferência para Manaus de um paciente de 42 anos, vítima de acidente na zona Rural do município. O transporte foi feito por meio de um avião equipado como UTI Aérea contratado pelo Estado do Amazonas.

O pedido de traslado foi feito pelo prefeito da cidade, através de uma solicitação da direção do Hospital Regional Vinicius Conrado. Mesmo com a elevada demanda da UTI Aérea em razão da pandemia, a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) disponibilizou a aeronave para o transporte.

Táxi Aéreo contratado emergencialmente pelo Governo do Amazonas transporta paciente de Eirunepé para Manaus. Foto: Divulgação Prefeitura.

Para facilitar a remoção e garantir a integridade do paciente, a equipe do Hospital Regional Vinicius Conrado deu todo o suporte necessário até o aeroporto, onde o homem seguiu com um acompanhante para a capital.

Contratação Emergencial

Em abril, o Estado formalizou contratação emergencial (Dispensa de Licitação) com a empresa Manaus Aerotaxi para serviços de transporte aeromédico de pacientes graves, suspeitos ou confirmado com o vírus COVID-19.

Os valores mensais ficaram em R$ 691.846,50, em um total de R$ 4.151.079,00, por um período de 6 meses. O cálculo para elaboração dos valores teve como base o km voado. Foram contratados 160.812 km (R$ 19,50/km) para um avião bimotor turboélice, 3.510 km (R$ 19,50/km) para um avião monomotor anfíbio e 36.000 km (R$ 26,30/km) para um avião a jato.

Táxi Aéreo contratado emergencialmente pelo Governo do Amazonas transporta paciente de Eirunepé para Manaus. Foto: Divulgação Prefeitura.

Aviões do GRAESP são usados para transportar pacientes, equipamentos e insumos hospitalares no Pará

Pará – O Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) vem atuando na linha de frente no combate ao novo coronavírus no Estado. Além do transporte de equipamentos de proteção individual (EPI), medicamentos e respiradores, as equipes também vêm realizando transporte aeromédico. O atendimento é feito aos pacientes com COVID-19 que moram nas localidades mais distantes e de difícil acesso, como na ilha do Marajó.

Na manhã de sábado (16), o Grupamento fez a remoção aeromédica de uma mulher de 40 anos, moradora do município de Soure, com sintomas de COVID-19. A paciente foi trazida para Belém, para receber atendimento especializado.

O GRAESP vem atuando também na assistência às coletas de sangue para realização de testes rápidos no Laboratório Central do Estado (Lacen), condução de materiais para a construção dos hospitais de campanha, além de transportar servidores para acompanhamento, fiscalização e atividade médica.

Cestas de Alimentos

O Grupamento iniciou o transporte de 500 cestas de alimentos que serão distribuídas na cidade de Santarém. A iniciativa do governo do Estado beneficiará famílias que estão passando por dificuldades financeiras nesse momento de pandemia. Os alimentos estão sendo transportados gradativamente.

Materiais

Dentre os equipamentos distribuídos estão luvas, máscaras, álcool em gel, álcool 70° e 65°, e também sabonete líquido. Todo o material totalizou um investimento de R$ 1.943.518,00.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP) utilizará os materiais para a proteção dos agentes públicos que atuam em atividades essenciais. A ação visa oferecer o máximo de segurança aos agentes no desempenho de suas funções.

Corpo de Bombeiros transporta 90 mil testes rápidos e 50 bombas de infusão de São Paulo a Rondônia

Rondônia – O avião Grand Caravan do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros pousou na manhã de quarta-feira (20) na capital Rondoniense trazendo cerca de 90 mil testes rápidos de COVID-19 e 50 bombas de infusão. Os insumos e equipamentos foram comprados no mês de abril, pelo Governo do Estado. No total são 100 mil testes rápidos. Os 10 mil restantes devem chegar nos próximos dias.

Os testes de COVID-19 estavam no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo e foram fabricados na China. Com a chegada da carga no hangar do Estado, os testes serão distribuídos para os 52 municípios. As 50 bombas de infusão serão utilizadas nos novos leitos de UTI, sendo que nove serão destinadas ao município de Cacoal e as outras 41 para Porto Velho.

A distribuição conta com o apoio do Conselho de Secretários Municipais do Estado de Rondônia (Cosems/RO). O investimento foi de R$ 10,5 milhões. Os testes foram adquiridos através de recurso da bancada federal.

Receba notícias por e-mail

Receba por e-mail novidades do

RESGATE AEROMÉDICO

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Não compartilhamos seus dados com terceiros.

OBRIGADO

por se inscrever !

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Logotipo Resgate Aeromédico
Resumo das Políticas

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.