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Coronavírus

Aviões do Corpo de Bombeiros transportam materiais utilizados no combate ao COVID-19 em SC

Santa Catarina – No início da tarde de quarta-feira (8), uma força tarefa organizada pela Defesa Civil Estadual e a Secretaria de Estado da Saúde, utilizou aviões para transportar materiais e equipamentos de proteção ao combate do COVID-19 no Estado de Santa Catarina.

O Batalhão de Operações Aéreas (BOA), em parceria com o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do SAMU, empregaram os aviões Arcanjo 02 e Arcanjo 04 para transportar insumos e equipamentos de Florianópolis para São Miguel do Oeste. As duas aeronaves percorreram juntas cerca de 2 mil quilômetros em aproximadamente 10 horas de voo.

O material foi levado pela Defesa Civil à sede do Batalhão de Operações Aéreas, em Florianópolis, de onde partiram para o aeródromo Helio Wassum, em São Miguel do Oeste. Em solo, equipes esperavam para receber o material e realizar a distribuição na região. As cidades de Lages e Chapecó foram utilizadas como apoio ao transporte e distribuição.

No total, foram transportados mais de 36 mil máscaras de proteção facial, mais de 36 mil luvas de procedimento, 315 recipientes de álcool gel 70°, 200 caixas de medicamento Cloroquina e 12 kits rápidos para a detecção da COVID-19.

Aeronaves da PM e da Casa Militar do Paraná transportam órgãos para transplante e testes de COVID-19

Paraná – Os pacientes que aguardam por um transplante no Paraná recebem a ajuda da Polícia Militar no transporte dos órgãos. Na manhã de quinta-feira (09), o “Falcão 07”, helicóptero do Batalhão de Operações Aéreas da PM (BPMOA), decolou de Londrina, passou por Maringá e teve como destino Curitiba levando três órgãos para transplante.

Foram dois rins e um baço doados para outros pacientes que aguardavam a cirurgia. Além dos órgãos, o trabalho do suporte aéreo da Polícia Militar e da Casa Militar também está colaborando para que exames da COVID-19 cheguem mais rapidamente à capital do estado. Também foram levados ao Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) amostras de material de pacientes de toda a região.

O material coletado e os órgãos saíram de Londrina e, após pouso em Maringá, foram transferidos para o avião da Casa Militar, que já tinha exames de outras regiões do estado e levou os materiais a Curitiba.

As aeronaves do Governo do Estado já coletaram 1.457 amostras de material para testes do novo coronavírus nas regionais de Saúde do Paraná. As aeronaves da frota contabilizaram 73 horas e 20 minutos de voo entre 23 de março e 5 de abril, o que significa três dias ininterruptos de deslocamento. A frota da Casa Militar é composta por quatro aviões e um helicóptero e atende 21 Regionais de Saúde (menos Curitiba).

Leonardo, Força Aérea e Agências Governamentais unem forças no combate ao COVID-19 na Itália

Itália – A Força Aérea Italiana realizou várias missões transportando suprimentos e equipamentos médicos (máscaras, equipamentos de proteção individual, ventiladores), bem como pessoal especializado em toda a Itália. Esses voos complementaram os realizados por aeronaves comerciais e de Forças Aéreas de vários países.

Para apoiar esse trabalho essencial, Leonardo está realizando uma série de voos para transportar material médico e transferi-lo para as regiões e centros mais afetados pela pandemia.12

A Divisão de Aeronaves da Leonardo disponibilizou ativos às autoridades para apoiar a emergência do Coronavírus. 70 helicópteros e 7 aviões foram disponibilizados para apoiar a emergência, incluindo ATR 42 e 72 (Guarda Costeira Italiana e Polícia Aduaneira) e os C-27J da Força Aérea Italiana, que foram empregados como “ambulâncias aéreas” para transportar pacientes em capsulas de isolamento e equipamentos de ventilação.

Nas últimas duas semanas, o ATR 72 voou cerca de 5.230 milhas náuticas entre Turim e vários destinos italianos (Roma, Sicília, Sardenha, Puglia, Veneto), transportando 3,1 toneladas. O C-27J voou 3.000 milhas náuticas, transportando 3,5 toneladas para as principais ilhas e Apúlia, passando por Roma.

O compromisso não foi uma tarefa fácil para a organização, dada a natureza excepcional do tipo de voo e os riscos à saúde dos envolvidos:

A empresa implementou todas as precauções necessárias para poder trabalhar com um nível adequado de segurança. Sou um dos poucos sortudos que ainda podem trabalhar e tentar ter uma vida o mais “normal” possível, apesar das restrições sociais e econômicas às quais todos estamos sujeitos, no entanto, essa atividade representa para mim e para todos nós uma fonte de orgulho e satisfação adicional“, disse o líder da Divisão de Linha Aérea da empresa.

Águia 01 da PM entrega 750 Kg de alimentos para comunidade do Bonete, em Ilhabela

São Paulo – Na sexta-feira (10), a Polícia Militar com emprego do helicóptero Águia 01 da Base de Aviação de São José dos Campos, realizou operação para entregar 750 Kg de alimentos (25 cestas básicas) a comunidade localizada na praia do Bonete, extremo sul de Ilhabela.

A praia fica em uma área isolada, cujo acesso só é possível pelo mar ou por uma trilha de 16 Km a pé (cerca de 4 horas de caminhada). Além disso, as famílias estão em quarentena em razão da pandemia de COVID-19.

As cestas básicas da prefeitura não puderam ser entregues devido às más condições do mar, com ressacas e ondas que chegam a quatro metros. Por isso o helicóptero foi a opção para realizar essa ação humanitária.

Quarentena

NÁDIA TEBICHERANE

Segue a quarentena do corpo e da alma. Nessa sucessão de dias longos, ruas vazias, o frenesi de todos os grandes negócios cessado, a correria estancada…

Tudo o que era imprescindível reduzido a um simples “isso pode esperar“.

Agora é a vida. Agora é continuar vivendo. Agora prestamos atenção a nossa respiração. Olhamos nos olhos dos que amamos e tememos por eles.

E das janelas das nossas casas, vemos o mundo lá fora e entendemos o quanto equivocada é a nossa pretensa individualidade. O quanto dependemos uns dos outros.

O quanto, apesar das nossas bolhas, estamos de verdade no mesmo barco.

Como cada onda pode nos atingir com a mesma intensidade sem perguntar quem somos e de onde viemos.

Nunca ficou tão claro que não é sobre cada um. Agora vamos ver o quanto há de cura em nós.

Quando a tempestade passar, muitos seguirão suas vidas sem se dar conta do que aconteceu. Outros ficarão mais perto de entender o que realmente importa diante de uma finitude que nos foi lembrada de forma tão acachapante.

Veremos que as coisas mais leves e simples não foram levadas pelas ondas e nos ajudaram a continuar a viagem.

CAF Táxi Aéreo oferece fretamento de H145 para auxiliar o poder público e a indústria no enfrentamento ao COVID-19

São Paulo – Na atual situação de crise em razão da pandemia de COVID-19, gestores enfrentam situações difíceis e buscam boas soluções para enfrentá-la. A aviação é hoje um dos mercados mais atingidos pela pandemia e nesse cenário empresas de táxi aéreo podem agregar excelência na prestação de serviços do poder público e da indústria.

A ANAC e ANVISA vêm trabalhando para criar condições especiais e fomentar o setor aéreo no cenário atual. Recentemente, a ANAC autorizou através da Portaria Nº 880/20 essas empresas realizarem o transporte de cargas, incluindo material biológico.

Nesse momento, uma boa avaliação do cenário pelos gestores públicos e empresas que necessitam de distribuição rápida de produtos, equipamentos e insumos médicos, poderá gerar boas soluções face as possibilidades oferecidas pelo mercado e que podem movimentar positivamente o setor.

Com o reconhecimento pelo Congresso Nacional do estado de calamidade pública, o artigo 24, inciso IV, da Lei nº 8.066/93 poderá ser utilizado pela administração pública para contratações emergenciais de serviços, diante da urgência de atuação do poder público para o enfrentamento da pandemia de COVID-19.

Muitas empresas imediatamente se mobilizaram para atender essa demanda. Uma delas foi a CAF Táxi Aéreo, que direcionou suas atividades para atender gestores e a indústria que precisem de suporte logístico e transporte, com valores acessíveis.

Segundo os gestores da CAF, o serviço de táxi-aéreo poderá ser fornecido com a maior segurança sanitária, para que possa atender as demandas urgentes de transporte de pessoas, equipamentos, materiais e insumos médicos, necessários à manutenção do sistema público de saúde e ao combate da pandemia.

A empresa opera do Helicentro HBR, em Osasco, São Paulo, que tem funcionamento de 24H. A CAF oferece fretamento de um helicóptero biturbina Airbus H145 T2 com capacidade para piloto, copiloto e mais 8 passageiros, carga útil de 1.800 kg, operação por instrumentos (IFR) e autonomia de 3h30min, o que permite voos diretos a longas distâncias, seja diurno ou noturno, além de decolagens e pousos em lugares que não demandam estruturas complexas.

Além disso, a empresa cumpre o Resolução RDC nº 02 de 2003 da ANVISA, bem como a Nota Técnica ANVISA nº 62/20, que trata dos requisitos de fiscalização e controle sanitário de aeronaves. A empresa garante que a equipe encontra-se treinada para atendimento conforme padrão de transporte sanitário, cumprindo regulamentos, diretrizes e requisitos de segurança, a fim de minimizar o impacto e transmissão do COVID-19.

“Nesse momento, o fretamento de aeronaves em condições de segurança e certificadas para essas atividades podem ser um diferencial no atendimento às pessoas que precisam de assistência e acolhimento, além de oferecer aos gestores públicos mais uma opção e com custos reduzidos”, afirmou Loami Bonifácio Junior (Boni), do Departamento Comercial, na área de negócios de Relações Institucionais e Governamentais da empresa.

Para saber mais sobre os serviços oferecidos pela CAF Táxi Aéreo acesse https://www.voecaf.com.br/ ou entre em contato através dos telefones (11) 2089-1175 / 95650-3076.

Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)

A ANAC disponibilizou lista de empresas de Táxi Aéreo autorizadas para prestar serviço especializado de carga, artigo perigoso e aeromédico. Consulte a lista das empresas de táxi-aéreo e saiba quais categorias de transportes elas estão autorizadas a executar. O arquivo traz informações das empresas por estado, endereço e telefone.

Força Aérea Brasileira transporta vacinas e respiradores hospitalares em apoio à Operação COVID-19

Brasil – Aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) estão sendo utilizadas frequentemente para atender as demandas do Ministério da Defesa nas ações logísticas de enfrentamento à COVID-19, em diversas localidades do país.

Na tarde de segunda-feira (06) aconteceu mais uma missão. Dessa vez uma aeronave VC-99C do Grupo de Transporte Especial (GTE) da FAB realizou o transporte de respiradores hospitalares e vacinas. Para realizar essa missão, as poltronas de passageiros da aeronave foram removidas e permitiu uma maior quantidade de carga de até 4.000 quilos.

A ação teve início na tarde de segunda-feira (06), em Brasília (DF), e finalizou na madrugada de terça (07), em Belo Horizonte (MG). Do total dos equipamentos, cinco ventiladores pulmonares são do Hospital das Forças Armadas (HFA), de Brasília, e outros 13 de hospitais da rede estadual do Amapá (AP).

Os 18 respiradores hospitalares serão recuperados no Centro de Inovação e Tecnologia da Federação das Indústrias de Minas Gerais (SENAI FIEMG) e, posteriormente, auxiliarão no tratamento de pacientes com a COVID-19. A previsão é duas semanas para que os equipamentos estejam em condições de uso.

O SENAI FIEMG, localizado em Belo Horizonte (MG), realizará, gratuitamente, a manutenção destes equipamentos que são essenciais no tratamento de pacientes que apresentam sintomas graves da doença.

Além dos ventiladores hospitalares, o avião transportou 2.800 doses de vacinas contra a gripe para os estados do Tocantins e do Amapá, em apoio à campanha nacional de vacinação contra a influenza.

Serviço aeromédico da Noruega terá avião Dash 8-100 para transportar pacientes com COVID-19

Noruega – A Norwegian Air Ambulance Services (Luftambulansetjenesten) e a companhia aérea Widerøes Flyveselskap AS assinaram um contrato que garante às autoridades de saúde um novo recurso nacional destinado ao transporte de pacientes com COVID-19.

A companhia aérea realiza adequações no avião turboélice Dash 8-100 com o objetivo de colocá-lo em operação em algumas semanas. A aeronave ficará sediada em Bodø e poderá voar dois pacientes em capsulas de isolamento ao mesmo tempo. Será capaz de realizar viagens longas e pousar em todos os aeroportos em que a empresa opera normalmente.

O Dash 8 – 100 possui uma grande porta de carga que facilita o embarque e desembarque da maca. Foto: Departamento de ambulâncias aéreas Hospital Universitário Norte da Noruega HF.

As autoridades regionais de saúde deram à Norwegian Air Ambulance Services a tarefa de contratar aeronaves civis e helicópteros para fortalecer os transportes aeromédicos. Um helicóptero Super Puma aeromédico já está operando em Tromsø. Como o pico de infecção deve ocorrer ao longo do ano e porque não se sabe como a doença afetará a capacidade do serviço de ambulância aérea e dos hospitais, esse avião ficará preparado para o transporte.

A capsula de isolamento é muito grande para ser usada nas aeronaves do serviço de ambulância aérea, mas é aprovada para uso nos dois maiores modelos de helicópteros do serviço (H145 e AW139). As cinco bases do esquadrão com helicópteros de resgate estão equipadas com capsulas para o transporte de pacientes.

Em apenas nove dias Super Puma é equipado para transportar pacientes com COVID-19 no norte da Noruega

Noruega – A empresa aérea Lufttransport da Noruega reagiu rapidamente a uma solicitação urgente da Norwegian Air Ambulance Services (Luftambulansetjenesten) para fornecer uma solução e possibilitar o transporte de vítimas do COVID-19 para um hospital no norte do país.

A Luftambulansetjenesten, como outros serviços aeromédicos, recorreu à capsula de isolamento EpiShuttle da EpiGuard para transportar pacientes ao hospital sem risco de contaminação. O sistema é grande demais para ser usado nas aeronaves de asa fixa KingAir B200 operadas em voos aeromédicos a partir de pistas curtas no norte da Noruega e por isso foi solicitado o Super Puma.

A Lufttransport disponibilizou o helicóptero Super Puma AS332 L1 para o transporte. A aeronave estava em serviço mais recentemente com a Guarda Costeira da Islândia e um interior aeromédico da Air Ambulance Technology da Áustria teve que ser rapidamente instalado, testado e certificado com o Epishuttle.

Apenas nove dias após o pedido inicial, o Super Puma estava sendo utilizado na cidade norueguesa de Tromsø para transportar pacientes de áreas remotas para o Hospital Universitário do Norte da Noruega (UNN). Dois pilotos da Lufttransport e um técnico operam a aeronave com um médico e dois paramédicos da UNN, cuidando do paciente na cápsula de isolamento EpiShuttle.

Os helicópteros de resgate H145T2 e o AW139 do serviço aeromédico também são montadas capsulas de isolamento e podem acomodar equipes médicas. Os aviões KingAir B200 e helicópteros H135P2 + continuam como ambulância aérea, porém não possuem espaço suficiente para receber a capsula.

EpiShuttle instalado no Super Puma. Foto: Lufttransport.

EASA estabelece diretrizes de aeronavegabilidade para instalação de dispositivos de isolamento e separação de cabine

Europa – No contexto da situação de emergência criada pela pandemia de COVID-19, a EASA (Agência Europeia para a Segurança da Aviação) está priorizando projetos relacionados ao transporte de pacientes infectados pelo novo vírus, bem como a proteção de tripulações.

A EASA desenvolveu orientações adicionais sobre as classificações de alteração de projeto, aspectos de certificação, de acordo regulamento de isenção e diretriz de isenção publicada recentemente pela Agência. As isenções são para períodos limitados.

Além disso, a EASA publicou Diretriz sobre orientação para operações contínuas de helicóptero em relação à pandemia de COVID-19, onde apontou que “qualquer equipamento a ser montado no helicóptero deve normalmente ser certificado de acordo com requisitos de aeronavegabilidade.” Entretanto, na situação atual, a EASA estabeleceu parâmetros que podem aceitar isenções desses requisitos para certos casos.

A fim de possibilitar a disponibilidade antecipada de uma solução de transporte no quadro da atual situação, a EASA também está utilizando o dispositivo legal de isenção para projetos em andamento.

A orientação aborda:

  • Combinações de macas e Dispositivos de Isolamento do Paciente (PID);
  • Instalação autônoma de PID;
  • Dispositivos de particionamento usados ​​para separar a área do cockpit da cabine.

Segundo nota da EASA, as orientações não tratam dos equipamentos de proteção individual, pois não estão sujeitos a requisitos de aeronavegabilidade. As instalações aeromédicas sem PID ou dispositivos de particionamento não são cobertas pelas diretrizes.

Nesse contexto, A EASA poderá reclassificar modificações, como instalação do PID em uma maca aprovada ou instalação de dispositivos de partição de cabine em conformidade com normas de aeronavegabilidade.

Qualquer mudança nos procedimentos operacionais deve ser tratada levando em consideração a configuração específica de cada modelo de aeronave afetado.

Segundo a EASA, alterações que não atendam às disposições acima são classificadas como “Alteração Principal”, respectivamente, como “STC” (Certificados de Tipo Suplementar).

Para saber mais acesse o site da EASA.

Revista científica disponibiliza artigo sobre evacuação aeromédica de cidadãos nepaleses de Wuhan

O Journal of Nepal Medical Association disponibilizou artigo científico no dia 29 de fevereiro de 2020 sobre Evacuação Aeromédica de cidadãos nepaleses durante epidemia de COVID-19 de Wuhan para o Nepal.

Após o bloqueio da China, o Nepal que possuía muitos jovens estudando medicina em Wuhan ficaram isolados. Os pedidos de ajuda dos estudantes chegaram ao governo. Com a participação de diversos órgãos governamentais, planejaram e organizaram a evacuação aeromédica com sucesso de todos os 175 alunos no dia 15 de fevereiro de 2020 de Wuhan, China.

Segundo os autores, o objetivo do artigo é compartilhar a experiência, os desafios enfrentados e as recomendações para futuros casos semelhantes. Confira:

Editores internacionais liberam conteúdo científico gratuito

Editores internacionais com os quais a CAPES mantém contrato, por meio do Portal de Periódicos, liberaram acesso aos seus conteúdos, enquanto durar a pandemia de COVID-19. A ação foi motivada pela situação atual de confinamento e restrição de contato, e pretende apoiar a comunidade de pesquisa no processo de entendimento e minimização do impacto do novo coronavírus.

A editora Springer Nature desde o início da pandemia, abriu acesso sem restrição a todos os conteúdos pertinentes ao estudo do tema.

Os cidadãos nepaleses chegam ao Aeroporto Internacional de Tribhuvan, em Katmandu. (Foto AP)

A Sociedade Americana de Microbiologia (ASM) deixou em acesso aberto 50 artigos científicos, publicados em 2019, nas suas 16 revistas acadêmicas. Além disso, criou uma página dedicada aos recursos sobre o COVID-19, com informação atualizada e análises de especialistas. O material ficará livre por tempo indeterminado.

Também estão disponíveis diversos recursos da British Medical Journals (BMJ). A Annual Reviews liberou seus títulos até 30 de abril. Contudo, esse prazo poderá ser estendido, se necessário. O material da editora Oxford University Press (OUP), que contém ferramentas para o estudo do coronavírus e temas afins, será oferecido em acesso aberto por período indeterminado.

editora Emerald compilou pesquisas relacionadas ao gerenciamento de doenças e epidemias e disponibilizou até o dia 31 de março. A Elsevier deu acesso temporário e gratuito por 90 dias, pela plataforma ScienceDirect, a 256 títulos nas mais distintas áreas de conhecimento. Além dessa iniciativa, a editora desenvolveu ainda dois outros recursos de livre acesso que concentram informações especializadas e selecionadas para a comunidade em geral: Novo Centro de Informações sobre Coronavírus e Lancet Hub.

A editora Ovid Technologies também disponibilizou material. A editora Wiley liberou para a comunidade acadêmico-científica o acesso a uma coleção de mais de 5 mil artigos de periódicos relevantes, capítulos de livros e entradas nos principais trabalhos de referência, além de um feed gratuito e em tempo real das mais recentes pesquisas e notícias sobre o novo vírus corona.

Estão acessíveis, também, coleções especiais criadas em parceria com a Biblioteca Cochrane e demais recursos para os interessados em explorar perspectivas históricas sobre epidemias, métodos usados para controlar sua disseminação e políticas de saúde associadas.

Helicópteros AW139 e AW169 recebem autorização europeia para utilizar capsula de isolamento IsoArk N36 nos transportes aeromédicos

Recentemente um comunicado da Agência Européia para Segurança da Aviação (EASA), informou que estão analisando pedidos sobre equipamentos especiais a serem instalados em helicópteros e aviões que realizam transporte aeromédico de pacientes com COVID-19. (Ler documento EASA de isenção)

No dia 1º de abril a Leonardo Helicopters publicou o Informativo Nº GEN-20-086, e no dia 2 de abril a Autoridade de Aviação Civil da Itália (ENAC) publicou a Diretriz para instalação do IsoArk N36, autorizando o uso da capsula de isolamento IsoArk N36 nos helicópteros AW139 e AW169.

Para os operadores HEMS (Helicopter Emergency Medical Services) que realizarão transporte aéreo de emergência nesses helicópteros com pacientes que necessitam desse sistema, a Leonardo elaborou documento técnico (Informativo Nº GEN-20-086) para apoiar a avaliação de riscos, em conformidade com as disposições de isenção do Art. 71 do Regulamento (UE) 2018/1139 do Parlamento Europeu e do Conselho. (Clique aqui e acesse o regulamento, em português – Art. 71, pg. 53)

Além disso, a Leonardo divulgou procedimentos de limpeza da cabine após uma missão de transporte de paciente com COVID-19, através do Informativo GEN-20-084.

Operações HEMS – Itália

A Babcock Itália, principal operadora dos serviços de resgate de helicópteros na Itália, obteve autorização da Autoridade de Aviação Civil da Itália (ENAC), válida também para os demais operadores aeromédicos, para utilizar capsula de isolamento instalada em maca e que permite transportar paciente com COVID-19, garantindo segurança da tripulação e dos passageiros.

As unidades de biocontenção IsoArk N36-2 e IsoArk N36-4 podem ser usadas para helicópteros AW139 e AW169. Desde o início da emergência, a Babcock realizou, com seus 52 helicópteros, 2.615 missões e voou 1.257 horas. A Babcock é a maior operadora de resgate da Itália.

Documentos:

Alljet Táxi Aéreo prepara equipes para atender demanda de transporte aeromédico de paciente com COVID-19

Neste momento de crise em razão da pandemia de COVID-19, muitas empresas de Táxi Aéreo, certificadas para o transporte aeromédico, rapidamente iniciaram processo para atualizar seus equipamentos e treinar suas equipes.

Um exemplo disso é a empresa AllJet Táxi Aéreo, fundada em 2017. Ela opera um Learjet 31A, matrícula PT-WLO, possui profissionais habilitados e com larga experiência no atendimento pré-hospitalar e aeromédico, além de equipamentos que habilitam a aeronave como uma UTI Aérea.

Um equipamento, como uma cápsula de isolamento (maca), que pode oferecer um pouco mais de segurança à todos a bordo, pode ser um boa opção. Além da cápsula, equipamentos de proteção individual (EPI) são necessários para o transporte de pacientes com doenças infecciosas respiratórias graves.

Assim, no sábado (04), o primeiro grupo formado por 17 profissionais, entre médicos, enfermeiros e tripulantes, iniciaram treinamento sobre novos equipamentos e sobre paramentação de desparamentação de EPIs.

Como o transporte é realizado em aeronave pressurizada, serão necessárias algumas adequações, a fim de facilitar o acesso ao paciente durante o voo e oferecer segurança aos profissionais de saúde. Segundo a empresa, as equipes estão aptas a realizar o transporte com segurança para o paciente e equipe.

Em uma realidade em que o tempo é fator primordial, o principal objetivo da empresa é ajudar a salvar vidas e preservar os profissionais envolvidos, além de realizar o transporte com segurança. Não é uma tarefa fácil nesse momento de crise, mas segundo as equipes, tão empenhados nesta missão.

Hoje, muitos órgãos públicos e empresas estão com dificuldades na importação de equipamentos, que podem demorar mais de 4 meses ou serem canceladas, assim muitos operadores estão buscando soluções para mitigar riscos e oferecer segurança, dentro das limitações impostas pela pandemia.

POP sobre transporte aeromédico e recomendações para equipes no atendimento pré-hospitalar de COVID-19

São Paulo – A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo disponibilizou Procedimento Operacional Padrão (POP) sobre transporte de pacientes em aeronaves para que outros serviços possam usá-lo como parâmetro, colaborando com a disseminação do conhecimento. Além disso, a ABRAMEDE – Associação Brasileira de Medicina de Emergência disponibilizou um página com recomendações e diretrizes.

A finalidade dos documentos é orientar as equipes de médicos e enfermeiros quanto às medidas de prevenção e controle de exposição no atendimento a pacientes portadores de Coronavírus – COVID-19 (Suspeitos e Confirmados).

Importante alertar que o POP e as recomendações poderão ser atualizadas na medida em que novos procedimentos sejam inseridos ao processo, como por exemplo, além de outros equipamentos, a necessidade de inclusão de máscara N95 e viseira (Face Shield) quando houver manejo de via aérea em paciente.

Confira o POP e as recomendações:

  1. Orientações relacionadas ao COVID 19 – (coronavírus) e transporte de pacientes em aeronaves de asa fixa ou rotativa no Estado de São Paulo.
  2. ABRAMEDE – Recomendações para prevenção e controle de exposição no atendimento a pacientes portadores de COVID-19 para profissionais do atendimento pré-hospitalar e transporte de pacientes.
  3. ABRAMEDE – Recomendações para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) de pacientes com diagnóstico ou suspeita de COVID-19.

Para saber mais sobre os documentos oficiais e notícias acesse:

EASA analisa novas configurações aeromédicas e alerta sobre alegações falsas de certificação de equipamentos

Europa – A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Union Aviation Safety AgencyEASA) informou que alguns fabricantes de equipamentos para uso na aviação estão alegando falsamente que foram aprovados pela EASA, com o objetivo específico de reduzir os riscos da pandemia de COVID-19.

Em nota, a EASA aconselhou que o setor de aviação seja cauteloso ao considerar a compra ou o uso de tais equipamentos, especialmente se forem contatados sobre novos produtos, apresentados com as informações de que foi aprovado pela EASA. Para certificar-se de que a alegação não é falsa acesse os equipamentos aprovados pela EASA em:

Novas configurações de aeronaves para transporte aeromédico

A EASA e as Autoridades de Aviação Civil dos Estados membros estão atualmente recebendo muitos pedidos de esclarecimento ou aprovação de usos especiais de aeronaves devido à situação do COVID-19. Segunda nota publicada pela EASA, as solicitações estão tratadas com a mais alta prioridade.

Os pedidos incluem o transporte aeromédico de pacientes COVID-19 usando equipamentos especiais em helicópteros e aviões. A EASA informou que tem experiência necessária para avaliar a instalação de itens, como isoladores especiais transportáveis ​​na aeronave, que podem apresentar desafios técnicos e de segurança específicos.

Além disso, helicópteros e aviões estão sendo usados ​​para transporte urgente de equipamentos especializados, suprimentos médicos e mercadorias que precisam ser embaladas em recipientes especiais.

Segundo a EASA, as aprovações de certificação deste tipo serão processadas gratuitamente para a indústria.

Equipamentos de proteção são transportados para Santarém por avião do GRAESP

Pará – O Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) do Pará realizou na manhã deste sábado (4), o transporte de mais de meia tonelada de equipamentos de proteção individual (EPI). Os materiais serão encaminhados ao município de Santarém, no Baixo Amazonas, de onde serão distribuídos para a região.

Dentre os equipamentos estão 3.714 luvas, 5.000 máscaras, 87 litros de álcool em gel, 145 litros de álcool 70° e 65 litros de sabonete líquido para coibir a proliferação do novo coronavírus no Estado. Os EPIs serão destinados aos agentes da segurança pública e outros servidores que atuam na Fundação Hemopa, Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) e Polícia Federal, por exemplo.

Todo o material totalizou um investimento de cerca de R$ 1,5 milhão, e foi adquirido pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social para a proteção dos agentes públicos que atuam em atividades essenciais e não podem parar de trabalhar em prol da população paraense. A ação visa oferecer o máximo de segurança aos agentes no desempenho de suas funções. Além dos EPIs que serão levados para Santarém, já foram entregues 130 mil luvas; 15 mil máscaras e 10 mil litros de álcool 70º.

Brasil Vida Táxi Aéreo realiza transporte de pacientes suspeitos e confirmados com COVID-19

A Brasil Vida Táxi Aéreo, que atua no transporte aeromédico/UTI Aérea, transporte de órgãos e transporte executivo, tem realizado importantes operações em virtude do atual cenário da pandemia de COVID-19.

Desde março, estão sendo realizadas diversas operações nacionais e internacionais de passageiros suspeitos e confirmados com COVID-19. Os pacientes são transportados junto à equipe especializada, composta por um médico intensivista, um enfermeiro aeromédico e a tripulação (piloto e copiloto).

Segundo as equipes aeromédicas, foram missões delicadas, que envolveram muito profissionalismo. “Não deixaram de ser missões tensas, devido à configuração da situação. Mas a sensação e a honra de estar na linha de frente, fazendo o trabalho e dando conforto, segurança e atenção aos pacientes e acompanhantes, reforça todo o propósito da empresa.”

Equipe após treinamento específico para transporte via UTI Aérea de pacientes suspeitos e confirmados com COVID-19. Foto: Brasil Vida.

Para as operações, a equipe utiliza todos os equipamentos de proteção individual (EPIs), dentre eles estão o macacão impermeável, protetor facial (faceshield), máscara própria, luvas de procedimento dupla, botas impermeáveis etc., além de serem realizados todos procedimentos de limpeza e desinfectação específicos nas aeronaves, a fim de evitar qualquer tipo de contaminação, seguindo criteriosamente todos os protocolos da Organização Mundial de Saúde.

A Brasil Vida divulgou em nota que vem tomando todos os cuidados necessários para a realização de um voo seguro, tanto para os passageiros quanto para a tripulação.

“São operações delicadas, mas que têm reforçado o nosso importante papel na sociedade e para o sistema de saúde do país e do mundo. Estamos honrados por podermos prestar um serviço de tanta importância, com o máximo de segurança possível, fazendo a diferença na história de tantas pessoas”, relata Daniel Henrique, Diretor Comercial da Brasil Vida Táxi Aéreo.

Equipe aeromédica para transporte via UTI Aérea de pacientes suspeitos e confirmados com COVID-19. Foto: Brasil Vida.

Força Aérea transportou 9,6 toneladas de álcool em gel e equipamentos de proteção individual para Recife, PE

São Paulo – Em mais uma ação da Operação COVID-19, na quarta-feira (1º), a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou o transporte de insumos para utilização no enfrentamento ao novo coronavírus. A missão interministerial foi coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) junto ao Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, em apoio ao Ministério da Saúde.

Uma aeronave C-130 Hércules do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo – prestou apoio aéreo logístico no transporte de 9,6 toneladas de álcool em gel e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) de Guarulhos (SP) para Recife (PE).

De acordo com o Comandante da aeronave, Capitão Aviador Ítalo Holanda de Oliveira: “O Esquadrão Gordo, por meio do COMAE, foi acionado por ter a mobilidade e capacidade adequadas para transportar essa quantidade de material”. Entre os itens que serão distribuídos pelo Ministério da Saúde, estão EPIs como máscaras, luvas, aventais, óculos, toucas e sapatilhas.

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Aviões Grand Caravan do Corpo de Bombeiros e da FAB transportam 76 mil máscaras N95 para Rondônia

Rondônia – Em menos de 24 horas após ter recebido uma remessa de 16 mil máscaras de proteção NR95, o Governo de Rondônia adquiriu mais 60 mil máscaras do mesmo modelo, equipamento de proteção individual fundamental para evitar o contágio e proteger os profissionais da saúde contra o coronavírus (COVID-19).

O novo lote foi descarregado na tarde de quarta-feira (1º), no aeroporto Internacional Jorge Teixeira, após ter sido transportado de Manaus (AM) a Porto Velho por duas aeronaves, sendo uma do Grupo de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros e outra da Base Aérea de Porto Velho.

A nova remessa de máscaras soma-se com as 16 mil que chegaram na terça-feira (31), vindas de Guarulhos, São Paulo, totalizando, desta forma 76 mil já adquiridas e entregues para o Estado nos últimos dois dias.

O avião Resgate 03, Grand Caravan EX (PT-PML), do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros de Rondônia transportou um lote de 16.000 máscaras vindas de São Paulo e mais uma remessa de 35 mil máscaras de Manaus para Porto Velho. Outras 25 mil unidades do equipamento de proteção individual chegaram momentos depois, transportadas pelo avião da Força Aérea Brasileira.

As máscaras de proteção NR95 estão sendo adquiridas pelo governo do Estado e devem ser utilizadas por profissionais de saúde que estarão na linha de frente do atendimento aos pacientes com coronavírus (COVID-19).

O comandante da aeronave do Corpo de Bombeiros Militar, major Hugo Rios, destacou que “todo o apoio do Grupo de Operações Aéreas está voltado para garantir o transporte de equipamentos que serão necessários ao enfrentamento do coronavírus, assim como tem feito em outras missões.”

Força Aérea Alemã e sua capacidade operacional no transporte aeromédico com aviões de grande porte

Eduardo Alexandre Beni

Alemanha – Aviões de grande porte configurados MedEvac (Medical Evacuation) da Luftwaffe (Força Aérea Alemã) e que fazem parte da Bundeswehr (Forças Armadas Unificadas da Alemanha) transportaram pacientes com COVID-19 do norte da Itália e da França para a Alemanha nos últimos dias.

Para essas missões, a Bundeswehr está preparada para transportar pacientes em verdadeira UTIs aéreas. Para esse fim, um Airbus A310 MedEvac equipado como uma “unidade aérea de terapia intensiva” voou duas vezes para a Itália e uma aeronave de transporte Airbus A400M MedEvac, também preparada para operações de evacuação aeromédica, voou para a França. Os pacientes foram distribuídos em clínicas civis e em hospitais das Forças Armadas, em Coblença, Ulm, Hamburgo e Westerstede.

Esse aviões compõe a frota da Força Aérea Alemã. O primeiro Airbus A400M foi entregue às Forças Armadas Unificadas da Alemanha em 18 de dezembro de 2014 e possui várias versões. Atualmente, a Força Aérea possui 30 dessas aeronaves. A entrega de 53 máquinas está prevista para ser concluída em 2026.

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O Airbus A400M MedEvac é usado como aeronave de “Evacuação Aeromédica para Cuidados Intensivos” (ICAE). A equipe médica de 11 pessoas pode cuidar de até seis pacientes, sendo dois pacientes em UTI, dois pacientes na categoria de cuidados intermediários e outros dois no nível de cuidados baixos.

O A400M complementa a capacidade operacional da Força Aérea Alemã que também utiliza o Transall C-160D para operações aeromédicas, bem como o avião A310 para voos de transporte aeromédico de longas distâncias.

A Força Aérea utiliza cinco Airbus A310-304 em versões diferentes. A versão do A310 Medevac é considerada uma unidade aérea de terapia intensiva. Possui capacidade para 44 pacientes, sendo que 06 leitos são preparados para pacientes de cuidados intensivos com uma equipe médica de até 25 profissionais. Esse avião da Luftwaffe possui a maior capacidade de transporte aeromédico do mundo. A aeronave fica baseada no aeroporto de Colônia-Bonn.

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Equipamentos médicos a bordo do A310 MedEvac:

Unidade de transporte intensivo:

  • Ventilador para cuidados intensivos “Evita 4”;
  • Ventilador de transporte “Oxylog 3000”;
  • Monitor multifuncional “Propaq EL106”;
  • Duas bombas de seringa tripla “Combimat 2000”;
  • Bomba de sucção “Accuvac”;

Equipamento adicional a bordo:

  • 16 Monitores de pacientes “Micropaq”;
  • 1 Analisador de gases sanguíneos “I-Stat”;
  • 2 Broncoscópios flexíveis;
  • Sistema de ultrassom portátil “SonoSite”;
  • 6 Sistemas de aquecimento de pacientes “Barkey”;
  • 12 Kanal – EKG;
  • 2 desfibriladores;
  • 16 Bombas triplas de seringa “Combimat 2000”;
  • 4 Medumat LifeBase III;
  • 4 Bombas de infusão “IP 2000”;
  • 1 Sistema central de monitoramento, e
  • 1 geladeira para produtos médicos refrigerados.

Airbus A310 MedEvac 

Operação Itália – Ventilação Difícil

O médico Chefe, Dr. Björn Hoßfeld, fez parte da equipe do Airbus A310 MedEvac que voou de Bergamo, Itália, para a Alemanha. Durante o voo o Dr. Hoßfeld relatou sua dificuldade quanto ao uso dos ventiladores e reconheceu a gravidade dos danos nos pulmões e que a simples ventilação do paciente não era suficiente.

Dr. Björn Hoßfeld, Médico Chefe do voo realizado no A310 MedEvac. Foto: Bundeswehr/Dr. Bjorn Hoessfeld.

Mais de uma vez, teve que ajustar as configurações dos ventiladores individualmente. O que o preocupa é o fato de que nem todo ventilador é adequado para o tratamento de pacientes graves com COVID-19.

“Um respirador de emergência como temos em uma ambulância não é suficiente neste caso.” Além dos ventiladores, especialistas alertam sobre a importância de observar as especificações dos equipamentos e verificar se são adequados para pacientes com COVID-19.

Segundo o médico, os pulmões do paciente ficam debilitados pela infecção, de modo que as demais áreas funcionais dos pulmões devem ser usadas de maneira ideal com pressões e frequências respiratórias exatamente compatíveis com o respectivo paciente. Essa é a única maneira de fornecer oxigênio suficiente.

O experiente médico do Hospital da Bundeswehr, em Ulm, ficou visivelmente emocionado após o transporte aeromédico: “Comparado aos transportes de longa distância do Afeganistão, transportar seis pacientes ventilados de Bergamo para a Alemanha não parece um desafio. Mas se você olhar nos olhos do colega italiano, verá como eles estão acabados.”

Airbus A400M MedEvac

Conheça a maca EpiShuttle usada na Dinamarca, Bélgica e adquirida pela DRF Luftrettung para transportar pacientes com COVID-9

Alemanha – A DRF Luftrettung adquiriu a maca “EpiShuttle” da EpiGuard para proteção de pacientes e de suas equipes durante emergências médicas, especialmente em tempos de COVID-19. Atualmente, o custo de um “EpiShuttle” é de cerca de 40.000 euros. Infelizmente, as autoridades alemãs esperam que a necessidade de transporte poderá aumentar acentuadamente nas próximas semanas.

A DRF Luftrettung salienta que o transporte de pessoas infectadas é de alto risco para a tripulação, pois não há muito espaço no interior dos helicópteros, onde os pilotos e a equipe médica estão em contato direto com o paciente e correm o risco de serem infectados. Além disso, as equipes precisam desinfetar o helicóptero após essas operações de uma maneira particularmente complexa.

Com essa aquisição, duas estações de 24 horas da DRF passarão a usar macas de isolamento “EpiShuttle“. Outras oito estações devem ser equipadas em breve. Ao usar as macas, as equipes não apenas economizam um tempo valioso, mas também são perfeitamente protegidas.

Além disso, as estações estarão prontas para serem acionadas novamente, pois, segundo a EpiGuard as aeronaves que usam esse equipamento não precisam ser desinfetadas após o transporte do paciente. Isso economiza tempo e dinheiro e garante que os veículos possam permanecer em operação o máximo possível.

A maca “EpiShuttle” permite que o paciente seja transportado como em uma estação de isolamento, onde a pessoa fica dentro de uma capsula transparente, pode ser conectada a um ventilador de terapia intensiva via acesso hermético e pode ser monitorada e tratada ao mesmo tempo.

Segundo a DRF e o fabricante do equipamento, o “EpiShuttle” poderá proteger suas equipes e também os pacientes com mais facilidade e eficácia, garantindo assim que permaneçam totalmente operacionais no futuro.

Número de estoque da OTAN

Como parte do processo de aquisição realizado pelo Queen Astrid Military Hospital da Bélgica, o EpiShuttle passou a ser listado com o Número de estoque da OTAN: NSN 6530-25-162-4642. Isso torna muito mais fácil para outros membros da OTAN adquirirem rapidamente esse equipamento.

Operação COVID-19: Força Aérea transporta brasileiros que estavam em Cusco, Peru

Rondônia – Na tarde de quarta-feira (25), duas aeronaves C-130 Hércules, com cidadãos brasileiros que estavam em Cusco, Peru, pousaram no Brasil. Na Ala 6, em Porto Velho (RO), os aviões realizaram pouso técnico e seguiram para a Base Aérea de São Paulo (BASP), em Guarulhos (SP).

A ação da Força Aérea Brasileira (FAB) integra a Operação COVID-19, deflagrada pelo Ministério da Defesa que, nesta etapa, visou resgatar os brasileiros que estavam impedidos de voltar ao país. A missão contou, ainda, com a mediação do Ministério das Relações Exteriores

As aeronaves operadas pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte – Esquadrão Gordo (1°/1° GT), decolaram na terça-feira (24) do Rio de Janeiro (RJ) e de Belém (PA) com destino a Porto Velho (RO), onde foram adaptadas para receber os passageiros que estavam no Peru. Na manhã de quarta-feira, os aviões seguiram para Cusco.

Antes do embarque no país vizinho, os brasileiros e estrangeiros passaram por avaliação médica, conforme protocolos internacionais. Já a bordo e visando evitar uma eventual contaminação, a tripulação, a equipe médica e os passageiros foram separados em setores dentro dos aviões.

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A integrante da equipe médica na missão, Tenente Médica Aline Zandomeneghe Pereira Franco, explicou que os passageiros permaneceram na zona quente, localizada na parte final do avião; a equipe médica na parte morna, situada no centro da aeronave; e a tripulação na parte fria, nas cabines.

“Além da setorização, foram adotados todos os procedimentos e cuidados com a saúde, como higienização das mãos com álcool em gel e uso constante de Equipamento de Proteção Individual [EPI], principalmente quando necessário adentrar a zona quente para prestar apoio e monitoramento aos passageiros”, complementa.

Cumprimento do dever

O Comandante de uma das aeronaves na missão, Major Aviador Bruno de Freitas Machado, falou do desafio do transporte. “Missões como esta fazem parte da história do Esquadrão Gordo. Acredito que a repatriação dos brasileiros retidos no Peru ficará marcada na nossa memória. É muito emocionante saber que seu trabalho trará conforto e segurança a essas famílias neste momento tão difícil”, opinou.

Para o Sargento Lucas Feitosa Vicentino, Mestre de Cargas da aeronave FAB 2472, integrar a tripulação é motivo de orgulho, principalmente pelo fato de a missão acontecer na data em que a FAB comemora o Dia do Especialista de Aeronáutica. “Já participei de ações humanitárias em outros países e a maior satisfação como tripulante do C-130 Hércules é ver o sentimento das pessoas quando recebem a ajuda”, comentou.

Operação Regresso

A equipe médica que integrou a missão em Cusco também participou da Operação Regresso, quando duas aeronaves VC-2 da FAB foram até Wuhan, na China, para transportar 34 brasileiros e familiares estrangeiros.

A Sargento Alessandra Fagundes Moreira de França Santos, enfermeira que compõe o grupo, participou do transporte anterior. “Após muitos treinamentos, realizei a minha primeira missão real na ida para a China. Agora, o entusiasmo e o orgulho são os mesmos”, declarou. Segundo a militar, os protocolos rigorosos permanecem. “Mantivemos todos os cuidados para evitar a contaminação”, concluiu.

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