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Inglaterra – No dia 12 de agosto, a Agência de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB – Air Accidents Investigation Branch) do Reino Unido publicou relatório sobre colisão com pássaro em um helicóptero AW109, G-TAAS, de uma operadora aeromédica, em Carsington Water, Derbyshire, no dia 22 de abril de 2021.

Segundo o relatório, a cerca de 1.000 pés de altitude e 140 kt, enquanto o helicóptero retornava para o Aeroporto de East Midland, depois de realizar uma operação aeromédica, um pássaro atingiu o para-brisa esquerdo do helicóptero.

O para-brisa se estilhaçou e o pássaro entrou na cabine atingindo um tripulante (technical crew member – TCM) que usava capacete. O piloto conseguiu realizar um pouso de emergência e o todos a bordo saíram ilesos. Os detritos do para-brisa também atingiram uma das pás do rotor principal, causando danos no bordo de fuga.

Segundo apontou o relatório, o para-brisa do AW109 não foi projetado para resistir a colisões com pássaros e os requisitos de certificação do projeto (CS-27) não fazem essa exigência para helicópteros leves.

Em fevereiro de 2021, a EASA (European Union Aviation Safety Agency) publicou o NPA 2021-02 para consulta pública sobre “segurança do ocupante do helicóptero em caso de colisão com pássaros” e uma decisão sobre alterações nas especificações de certificação (CS-27) poderá ser publicada no segundo semestre de 2022.

Além das alterações propostas alcançarem as aeronaves de asas rotativas recém-projetadas, a EASA também considera a aplicação das regras às frotas existentes e também à produção futura de aeronaves de asas rotativas já certificadas.

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