Aeronaves equipadas com UTI aérea realizaram em junho 40% menos viagens com pacientes infectados com a COVID-19 comparado a março deste ano, quando foi registrado o pico da segunda onda de coronavírus no país.
Levantamento da Brasil Vida Táxi Aéreo mostra que o segundo quadrimestre de 2021 teve uma média de 10 voos diários com este diagnóstico, sendo que em março o volume foi superior a 12 por dia. Atualmente, são cerca de 6 voos diários.
Apesar do recuo, o semestre apresentou grande crescimento para o segmento e a operação foi maior do que todo o registrado no ano passado. Entre os meses de janeiro e maio de 2021, o número de pacientes transportados foi maior do que todo o ano de 2020, quando a procura já havia crescido exponencialmente. Em junho houve suave recuo, ao mesmo tempo em que os indicadores epidemiológicos no Brasil começam a apresentar melhora.
Como reflexo, enquanto diminui as transferências de pacientes com coronavírus, voltam os voos para pacientes com outros diagnósticos, como aqueles que buscam por cirurgias em outros estados. A empresa também percebeu maior busca por voos do segmento executivo.
Em 2019, a Brasil Vida foi uma das primeiras empresas a operar na pandemia e realizou mais de 800 missões com pacientes infectados com a COVID-19 no Brasil e no exterior. No Chile, no início da pandemia, realizou cinco missões para repatriar turistas de um cruzeiro que foi colocado em quarentena após caso confirmado.
“Foram missões intensas, densas e cautelosas, que escancaram o extremo profissionalismo de toda a equipe. A honra por estarmos à frente, prestando um serviço essencial à sociedade e levando tranquilidade ao paciente e acompanhante nos enche de força, de gratidão e de certeza da nossa trajetória”, explica o Coordenador Aeromédico da Brasil Vida, Ramon Mesquita.