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Ceará – Nesta sexta-feira (15), duas aeronaves da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) realizaram transportes aeromédicos de recém-nascidos em localidades diferentes no Ceará. Em ambos os casos, as bases da Coordenadoria, no interior, foram fundamentais para a agilidade nos atendimentos.

Neste ano, 50 crianças menores de um ano precisaram do suporte, o que representa 31% dos transportes aeromédicos realizados pela CIOPAER. Entre os bebês, 36 tinham menos de um mês de vida.

O primeiro acionamento ocorreu em Sobral, na Área Integrada de Segurança 14 (AIS 14) do Ceará. Um bebê de dez dias, com cardiopatia congênita, foi transportado pela aeronave Fênix 08, um Airbus H135, até Fortaleza. A decolagem ocorreu às 11h10min e o pouso na Capital ocorreu às 12 horas.

O segundo transporte foi em Juazeiro do Norte, na Área Integrada de Segurança 19 (AIS 19). Um recém-nascido de quatro dias, com Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR), foi levado pelo Fênix 07, um EC145, até Hospital do Sertão Central, em Quixeramobim.

A decolagem ocorreu às 10h30mim e o pouso, na própria unidade de saúde, ocorreu às 11h40mim. Os atendimentos aconteceram de forma simultânea, com as aeronaves atuando ao mesmo tempo em Sobral e Juazeiro do Norte, nos dois extremos do Estado.

No caso de bebês, os principais destinos na Capital são o Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA) e o Hospital Infantil Albert Sabin (Hias). As aeronaves são UTIs móveis, equipadas com incubadora.

“Ambos vieram porque seus quadros clínicos exigiam um hospital com cuidados mais adequados para os problemas que eles apresentavam”, explicou o tenente-coronel Marcus Costa, da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER).

As principais patologias em recém-nascidos que acabam exigindo o transporte aeromédico são complicações cardiológicas e respiratórias. O processo para que a remoção dos pacientes aconteça é rápido, segundo Marcus Costa. Tem duração média de uma hora.

“Mas é necessário que o médico responsável pelo paciente avalie que é preciso transportar de forma urgente para um atendimento diferenciado. Ele então regula junto ao SAMU do Ceará, onde há uma primeira avaliação sobre a condição. Segue então para regulação junto à CIOPAER, que só transporta o paciente após garantir vaga pela Central de Regulação de Leitos”, complementou.

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