A presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargadora Graça Figueiredo, vai devolver o avião que o TJ-AM recebeu do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Recebido em junho de 2011, a aeronave nunca foi utilizada.
Segundo a assessoria de comunicação do TJ-AM, para a aeronave modelo Cessna 206, de prefixo PT-GAM, voltar a funcionar, o custo deveria chegar a R$ 450 mil.
De acordo o diretor da Divisão de Infraestrutura e Logística do TJ-AM, Mauro Saraiva, o primeiro passo para a devolução é a notificação ao CNJ.
“Hoje, o Tribunal tem duas aeronaves modelo Navajo. Esta seria a terceira. Essas duas já atendem perfeitamente as necessidades do Tribunal. Sempre uma viaja e a outra fica de reserva. Por isso, a devolução”, disse Mauro.
Desde 2011, a aeronave era mantida em um hangar do Aeroclube de Manaus, no Parque das Laranjeiras. O valor gasto para manter o avião no espaço não foi divulgado pelo TJ-AM.
A entrega do avião ao TJ-AM pelo CNJ fez parte do Programa Espaço Livre, que atendia os aviões inativos em aeroportos do País, sob custódia da Justiça. O objetivo do projeto era fazer uma força-tarefa para retirar dos aeroportos todos os aviões que estivessem vinculados às massas falidas e, em seguida, os que forem apreendidos em processos criminais.
Em 2011, o então presidente do TJ-AM, desembargador João Simões, disse que o avião iria ajudar o tribunal. “Precisamos ter uma estrutura que viabilize o melhor deslocamento dos magistrados para outros municípios. A doação da aeronave pela Polícia Federal é oportuna e tem o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”.
Fonte: A Crítica