Helicópteros da PRF reforçarão fiscalização em rodovias e estradas até o Carnaval

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Dez helicópteros vão ser usados pela Polícia Rodoviária Federal em todo o país, principalmente nos locais onde mais ocorrem acidentes. Sessenta trechos concentram um quarto dos acidentes mais graves.

O desenvolvimento das pessoas e dos países depende da educação. Onde falta educação, os problemas sobram. É assim, por exemplo, nas estradas. Exatamente por isso, a fiscalização nas rodovias federais mais perigosas e movimentadas do Brasil recebeu um reforço até o Carnaval.

Os motoristas não desconfiam, mas estão sendo observados do alto. Um deles não teve paciência com os quatro quilômetros de congestionamento e resolveu fazer a ultrapassagem proibida. Do helicóptero, o policial avisa: “Ultrapassagem pelo acostamento”.

O carro foi parado na barreira e multado em R$ 573, com sete pontos na carteira. “Eu sempre passo pelo acostamento, só que dessa vez eu fui pego”, confessa o motorista.

Outro motorista percebe o helicóptero da polícia e volta para a pista. Mas outros continuam no acostamento. Em poucos minutos, vários flagrantes e multas.

“Tinha uma fila de carros no acostamento e eu fui também. Estou errado, mas fui”, conta o consultor Gilvan Quirino.

É agora, no fim das férias, que muitos apressadinhos acabam provocando acidentes com a imprudência na volta para casa. A polícia promete rigor na fiscalização e o reforço do helicóptero nas rodovias mais perigosas.

“Aquele policial que se encontra na aeronave tem maior visibilidade. Então, ele consegue ver aquelas infrações em que precisaríamos de quatro, cinco ou seis viaturas naquele trecho para conseguir flagrar esse motorista”, explica o inspetor Marcos Pierre, da Polícia Rodoviária Federal.

Dez helicópteros vão ser usados pela Polícia Rodoviária Federal em todo o país, principalmente nos locais onde mais ocorrem acidentes. Sessenta trechos concentram um quarto dos acidentes mais graves. Além dos flagrantes, os policiais verificam também documentos dos veículos e do motorista e equipamentos de segurança. Também são usados bafômetros.

Seu Giancarlo não se importou em fazer o teste. Isto é comum na terra dele: “Minha nacionalidade é italiana. E lá fala a mesma coisa daqui. Porque as pessoas têm que aprender a dirigir e não beber”, destaca.

Fonte: Jornal Nacional.

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