Por quem os sinos dobram?

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NÁDIA TEBICHERANE

Dias atrás, ouvia notícias de aviões e helicópteros que haviam caído. Acidentes com várias mortes, gente ferida. De modo geral, acidentes sempre me tocam muito, mas um avião e especialmente um helicóptero quando cai me levam a um cantinho onde sempre guardei o medo enorme de que aquelas notícias fossem comigo, fossem com ele. Sei que todas as casadas com pilotos sabem do cantinho que estou falando.

Penso, no entanto, que tudo isso é muito maior do que o nosso cantinho. Lembrei de um livro que li chamado “Por quem os sinos dobram?” escrito por Ernest Heminway.

Ele dizia: “Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra. A morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram, eles dobram por ti.

Acho que já sonhei com isso em outras crônicas que escrevi nesse site, mas não custa sonhar mais uma vez que cada homem deveria importa-se mais com a vida e a morte do outro e lembrar que embora tudo nos leve a pensar o contrário, nós não estamos sozinhos por aqui.

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