São Paulo – Um homem foi resgatado pelo helicóptero Águia 05 da Polícia Militar depois de ser picado por uma cobra nesta terça-feira (29), em Ilhabela, litoral norte de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, o homem estava na Praia do Bonete, uma comunidade afastada da região central, quando foi picado.
Por causa do local ser de difícil acesso, a PM foi acionada e mobilizou o helicóptero para realizar o resgate do homem. A vítima foi levada até a região central de Ilha Bela, onde seguiu de ambulância até o Hospital Municipal Mário Covas para o tratamento.
Queda de pedras
Na manhã de segunda-feira (28) a equipe do Águia 05 também resgatou uma mulher que sofreu uma queda de aproximadamente três metros nas pedras na Praia de Ubatumirim, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo.
De acordo com os bombeiros, ela teve ferimentos e hemorragia devido à queda. Como o local era de difícil acesso, o helicóptero Águia da PM foi acionado para fazer o resgate da vítima. Após receber os primeiros atendimentos no local ela foi encaminhada até um hospital na cidade.
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Equipe do Águia 05 resgata homem picado por cobra e mulher que sofreu queda no litoral norte de São Paulo
Equipe do Águia 05 resgata homem picado por cobra e mulher que sofreu queda no litoral norte de São Paulo
São Paulo – Na tarde de sábado (8), o piloto de um avião agrícola (Matrícula PT-OST, modelo Chincul PA-25-235 Sacaifi) que se acidentou em Itariri (Vale do Ribeira), no interior de São Paulo, foi resgatado por equipes do Corpo de Bombeiros e do helicóptero Águia 13 do Comando de Avião da Polícia Militar, Base Praia Grande.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o próprio piloto conseguiu enviar sua localização por mensagem via celular às equipes que realizavam buscas na região. Os bombeiros foram acionados pelo dono da propriedade, que havia contratado o piloto para realizar trabalho de pulverização de um bananal. Após levantar voo, ele não teria retornado à base.
O helicóptero Águia 13 da Base de Aviação de Praia Grande realizou as buscas e localizou o avião e o piloto. O piloto do Águia manteve o pairado sobre o local e um operador aerotático do helicóptero acessou a vítima através do guincho elétrico. Coordenado pelo operador do guincho, o piloto do avião foi içado para dentro do helicóptero e na sequência o tripulante.
Com todos embarcados a equipe pousou na Fazenda São Francisco, onde o Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros ao piloto. Segundo o tenente Alexandre Costa, a ação mobilizou cerca de 20 bombeiros, além da PM e do Águia. O piloto foi levado ao Pronto Socorro Municipal de Itariri.
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Piloto de avião agrícola é localizado e resgatado pela equipe do Águia 13 no Vale do Ribeira, SP
Piloto de avião agrícola é localizado e resgatado pela equipe do Águia 13 no Vale do Ribeira, SP
Piloto de avião agrícola é resgatado por bombeiros e equipe do Águia 13 no Vale do Ribeira, SP
Piloto de avião agrícola é resgatado por bombeiros e equipe do Águia 13 no Vale do Ribeira, SP
Piloto de avião agrícola é resgatado por bombeiros e equipe do Águia 13 no Vale do Ribeira, SP
Piloto de avião agrícola é resgatado por bombeiros e equipe do Águia 13 no Vale do Ribeira, SP
Piloto de avião agrícola é resgatado por bombeiros e por equipe do Águia 13 no Vale do Ribeira, SP. Foto: Arquivo Pessoal/Carlos Eduardo Andrade.
Investigação
Em nota, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informa que investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave PT-OST.
A Ação Inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos.
A investigação realizada pelo CENIPA tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram. A conclusão de qualquer investigação conduzida pelo CENIPA terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade do acidente.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave apresenta condições normais de aeronavegabilidade e Inspeção Anual de Manutenção atualizada.
São Paulo – Na sexta-feira (17), um morador de Itapeva, interior de São Paulo, mobilizou a Polícia Militar e contou com a ajuda do helicóptero Águia 23 para fazer seu transporte para a capital paulista. O homem, que é médico ortopedista, era o primeiro da fila para receber um fígado e foi informado pela manhã por um hospital de São Paulo que havia um doador.
Porém, como ele mora a cerca de 300 quilômetros da cidade de São Paulo, precisou da ajuda do helicóptero Águia da PM para conseguir completar a viagem, pois de carro duraria cerca de quatro horas.
Após mobilizar helicóptero Águia, o morador de Itapeva conseguiu fazer transplante de fígado. Passou por cirurgia na capital paulista na noite de sexta-feira (17) e o procedimento terminou na manhã de sábado (18). A cirurgia foi um sucesso e o paciente continua internado para recuperação.
O paciente precisou contar com a ajuda da Polícia Militar para chegar até hospital e conseguir transplante — Foto: Polícia Militar/Divulgação.
O paciente contou que recebeu a ligação às 7h50 e logo saiu em direção ao Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini, em São Paulo, porém, ele precisaria chegar no hospital por volta das 11h. Caso não conseguisse, o órgão seria repassado para outro paciente e ele voltaria para o final da fila de transplante.
A Polícia Militar foi informada da urgência e agilizou o transporte dele com a aeronave. Parte do trajeto feito de carro, o paciente foi escoltado por uma viatura da PM. O Águia pousou pouco antes de 11h30 no aeroporto executivo Catarina, às margens da Rodovia Castello Branco, em São Roque (SP), onde se encontrou com o paciente e seguiu à capital paulista.
Aos 68 anos, ele explicou que o transplante de fígado é necessário por causa de cirrose. A família agradeceu o apoio. “Estou mandando essa mensagem para o pessoal da TV TEM para agradecer o suporte, apoio. Estamos ansiosos, mas queria também agradecer a Polícia Militar que deu suporte para ele chegar a tempo no hospital e também a família do doador, que está salvando vida. Doe órgãos, porque salva vidas.”, disse Matheus Machado, filho do paciente.
O paciente precisou contar com a ajuda da Polícia Militar para chegar até hospital e conseguir transplante — Foto: Polícia Militar/Divulgação.
São Paulo – Na tarde de sexta-feira (10), um homem de 56 anos caiu do alto de uma caixa d’água no CEI (Centro Educacional Infantil) Maria Conceição Monteiro Ayres, localizado Avenida Doutor Guilherme de Abreu Sodré, bairro de Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem trabalhava na manutenção da caixa, quando caiu de uma altura de 10 metros, dentro da caixa d’água. A caixa possui, em sua totalidade, 20 metros de altura e estava sem água. Ainda de acordo com a corporação, o homem foi encontrado consciente. Ele apresentava fratura lombar, contusão pulmonar, fratura de cóccix, TCE e hemorragia subaracnóideo traumática leve.
Os Águias 14 e 23 do Comando de Aviação da Polícia Militar foram acionados para prestar apoio ao Corpo de Bombeiros. Depois de imobilizado pelos bombeiros em uma maca rígida, a equipe de salvamento do helicóptero Águia 23, utilizando a técnica do Mcguire, fez a retirada da vítima do topo da caixa d’água e levou-a até a avenida.
Ao chegar ao solo, o homem foi recebido pela equipe aeromédica do Águia 14 e depois de estabilizado foi levado pelo helicóptero ao Hospital das Clínicas.
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Bombeiros e equipes do Comando de Aviação da PM resgatam homem que caiu de caixa d'água em SP. Imagem: Brasil Urgente - Band.
Bombeiros e equipes do Comando de Aviação da PM resgatam homem que caiu de caixa d'água em SP. Imagem: Brasil Urgente - Band.
Bombeiros e equipes do Comando de Aviação da PM resgatam homem que caiu de caixa d'água em SP. Imagem: Brasil Urgente - Band.
Bombeiros e equipes do Comando de Aviação da PM resgatam homem que caiu de caixa d'água em SP. Imagem: Brasil Urgente - Band.
Bombeiros e equipes do Comando de Aviação da PM resgatam homem que caiu de caixa d'água em SP. Imagem: Brasil Urgente - Band.
Bombeiros e equipes do Comando de Aviação da PM resgatam homem que caiu de caixa d'água em SP. Imagem: Brasil Urgente - Band.
Bombeiros e equipes do Comando de Aviação da PM resgatam homem que caiu de caixa d'água em SP. Imagem: Brasil Urgente - Band.
Bombeiros e equipes do Comando de Aviação da PM resgatam homem que caiu de caixa d'água em SP. Imagem: Brasil Urgente - Band.
Bombeiros e equipes do Comando de Aviação da PM resgatam homem que caiu de caixa d'água em SP. Imagem: Brasil Urgente - Band.
Bombeiros e equipes do Comando de Aviação da PM resgatam homem que caiu de caixa d'água em SP. Imagem: Brasil Urgente - Band.
Bombeiros e equipes do Comando de Aviação da PM resgatam homem que caiu de caixa d'água em SP. Imagem: Brasil Urgente - Band.
Bombeiros e equipes do Comando de Aviação da PM resgatam homem que caiu de caixa d'água em SP. Imagem: Brasil Urgente - Band.
São Paulo – Na tarde de sábado (04/01), a tripulação do Águia 06 do Comando de Aviação da PM foi acionada pelo GBMar para apoiar o Corpo de Bombeiros na busca de pessoa desaparecida no mar, em Ubatuba.
Segundo informações, a vítima teria entrado no mar da Praia de Ubatumirim para nadar e perdido de vista logo depois da arrebentação. Por conta das condições climáticas e do tempo decorrido, a hipótese era de que o nadador teria se afogado.
Durante o patrulhamento com vistas ao nadador, sob condições meteorológicas que dificultavam bastante a visibilidade no mar, nos primeiros 20 minutos a vítima não foi avistada, entretanto, bastou uma breve melhora no tempo para aumentar a visibilidade e a tripulação do Águia 06 localizou a vítima nadando de forma muito debilitada e cerca de 1,5 km da orla.
Foi efetuado o lançamento dos guarda-vidas ao mar e realizado o salvamento aquático da vítima, com auxílio do puça, que a esta altura havia saído para nadar a cerca de 2h. Já seguro na orla da praia, após o salvamento e amparado pelos familiares, emocionado, agradeceu a atuação de toda equipe.
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Banhista é resgatado do mar com ajuda de bombeiros e do helicóptero da PM em Ubatuba, SP
Banhista é resgatado do mar com ajuda de bombeiros e do helicóptero da PM em Ubatuba, SP
Banhista é resgatado do mar com ajuda de bombeiros e do helicóptero da PM em Ubatuba, SP
Banhista é resgatado do mar com ajuda de bombeiros e do helicóptero da PM em Ubatuba, SP
São Paulo – Na sexta-feira (3), uma equipe do helicóptero Águia 23 do Comando de Aviação da Polícia Militar foi solicitada para apoio ao Corpo de Bombeiros de Francisco Morato para exfiltração pelo gancho de um semovente que havia sido surpreendido no dia anterior pelo aumento do volume das águas de um riacho próximo, devido forte chuva.
O animal estava muito agitado, ferido, em um local de difícil acesso, cercado por ribanceira e linha férrea. Por se tratar de ocorrência adversa e sem procedimento operacional padrão (POP) específico, foi realizado planejamento criterioso sobre segurança da operação, dos militares e também sobre a manutenção do bem estar do animal.
Por conta disso, um médico veterinário do Regimento de Policia Montada 9 de Julho da PM foi acionado e conduzido ao local para medicar o cavalo antes da sua suspensão pelo sistema de cordas (carga externa), evitando assim qualquer movimentação indesejada do animal.
O cavalo, com cerca de 300kg, foi içado pela aeronave através do gancho de carga e posicionado num trecho gramado a aproximadamente 100 metros de onde estava. Na ocorrência houve o empenho de dois pilotos, três tripulantes operacionais e três militares do 5º Grupamento de Bombeiros. Após estabilizado foi entregue em segurança ao proprietário.
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Bombeiros, veterinário da PM e equipe do Águia 23 resgatam cavalo ferido em Francisco Morato, SP
Bombeiros, veterinário da PM e equipe do Águia 23 resgatam cavalo ferido em Francisco Morato, SP
Bombeiros, veterinário da PM e equipe do Águia 23 resgatam cavalo ferido em Francisco Morato, SP
Bombeiros, veterinário da PM e equipe do Águia 23 resgatam cavalo ferido em Francisco Morato, SP
Bombeiros, veterinário da PM e equipe do Águia 23 resgatam cavalo ferido em Francisco Morato, SP
São Paulo – A Polícia Militar do Estado do São Paulo enviou nesta terça-feira (29) 54 profissionais para auxiliar as equipes do Governo de Minas Gerais nas buscas por vítimas em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte. O grupo partiu da Escola Superior de Sargentos, na capital paulista, e o secretário da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, saudou a tropa. “Os senhores seguem para uma missão honrada e brilhante, levando na mochila o verbo servir”.
Do total de 54 homens, 44 são do Corpo de Bombeiros e 10 são tripulantes do Comando de Aviação da PM que operarão dois helicópteros Águia. Além dos profissionais, a tropa paulista segue com dois cães farejadores, 12 viaturas, drones, um caminhão com material operacional e todo equipamento necessário para os trabalhos na região.
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Polícia Militar do Estado do São Paulo envia bombeiros e equipamentos para auxiliar nas operações em Brumadinho, região Metropolitana de Belo Horizonte (MG)
Polícia Militar do Estado do São Paulo envia bombeiros e equipamentos para auxiliar nas operações em Brumadinho, região Metropolitana de Belo Horizonte (MG)
Polícia Militar do Estado do São Paulo envia bombeiros e equipamentos para auxiliar nas operações em Brumadinho, região Metropolitana de Belo Horizonte (MG)
Polícia Militar do Estado do São Paulo envia bombeiros e equipamentos para auxiliar nas operações em Brumadinho, região Metropolitana de Belo Horizonte (MG)
Polícia Militar do Estado do São Paulo envia bombeiros e equipamentos para auxiliar nas operações em Brumadinho, região Metropolitana de Belo Horizonte (MG)
Polícia Militar do Estado do São Paulo envia bombeiros e equipamentos para auxiliar nas operações em Brumadinho, região Metropolitana de Belo Horizonte (MG)
Polícia Militar do Estado do São Paulo envia bombeiros e equipamentos para auxiliar nas operações em Brumadinho, região Metropolitana de Belo Horizonte (MG)
Polícia Militar do Estado do São Paulo envia bombeiros e equipamentos para auxiliar nas operações em Brumadinho, região Metropolitana de Belo Horizonte (MG)
Foram enviados 44 bombeiros e 10 policiais do Comando de Aviação da PM (Foto: Paula Vieira)
Foram enviados 44 bombeiros e 10 policiais do Comando de Aviação da PM (Foto: Paula Vieira)
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcelo Vieira Salles, reforçou que a corporação mais uma vez perfila-se ao lado dos milhões de brasileiros em uma missão de solidariedade. “Vamos atuar de forma determinante, apoiando e levando um pouco de conforto às enlutadas famílias preocupadas com seus entes queridos”, afirmou o oficial.
O comandante interino do Corpo de Bombeiros de São Paulo, coronel Max Mena, explicou que o reforço está indo munido de tudo o que é fundamental para manter os policiais por tempo indeterminado, até que a missão seja efetivamente concluída. Estamos levando alimentos, bebidas, barracas e todo material essencial para que o Governo mineiro não precise se preocupar”, detalhou.
Ainda de acordo com o coronel, a contribuição da polícia paulista vai além do material, haverá também cooperação técnica. “Muitas dos policiais que foram designados possuem experiência em desastres como este, alguns já auxiliaram em casos de grande incidência de chuvas e deslizamento de barragem, ocorridos em outros Estados.
Os helicópteros Águias da PM já chegaram em Minas Gerais. A equipe já no primeiro horário iniciaram a montagem do posto de comando, da infraestrutura e logo começam a atuar de fato naquela região. “Neste momento, o revezamento policial é fundamental e nós estamos preparados para encaminhar mais profissionais, caso seja avaliada necessidade”, destacou o coronel Max Mena.
São Paulo – A Polícia Militar realizou no dia (07) uma missão de salvamento de duas vítimas na Prainha da Pedra do Pulo, no interior do Parque Estadual da Serra do Mar, em Cubatão. Um homem de 35 anos percorria uma trilha nas proximidades do rio Perequê quando caiu de costas em uma pedra, ficando impossibilitado de andar.
A mulher que o acompanhava na trilha fez a ligação de emergência (193) para o Corpo de Bombeiros que acionou equipes terrestres e uma aeronave Águia para o local.
A moça colocou ainda uma blusa vermelha em uma pedra que facilitou a sua localização pela equipe do Águia. Foi utilizada uma técnica de salvamento com guincho elétrico para retirada das vítimas.
Com emprego de guincho elétrico, helicóptero da PM realiza salvamento de duas vítimas em Cubatão, SPCom emprego de guincho elétrico, helicóptero da PM realiza salvamento de duas vítimas em Cubatão, SPCom emprego de guincho elétrico, helicóptero da PM realiza salvamento de duas vítimas em Cubatão, SP
São Paulo – No dia 05/07 (quinta-feira), uma ação conjunta entre as equipes do 4º Sub GB e do Grupamento de Radiopatrulha Aérea resultou no resgate de uma bebê de 01 ano e meio no litoral norte de São Paulo.
As equipes foram informadas de que uma criança estava convulsionando na praia Bonete. Devido as circunstâncias a única forma de resgate foi por meio do helicóptero Águia, que resgatou a bebê e encaminhou ao Pronto-Socorro, onde foi atendida, medicada e passa bem.
Praia do Bonete. Ação conjunta resulta em resgate de bebê no Litoral Norte de SP
De acordo com o Corpo de Bombeiros, ele foi achado por volta das 11h50min por um fazendeiro, que tocava gados ao pé da serra em Piquete e sentiu um cheiro forte vindo de um trecho de difícil acesso. Ele acionou os bombeiros, que cercaram o local e encontraram o corpo após 2 horas de caminhada. O local é de difícil acesso e está fora ou sequer mesmo perto de qualquer rota de trilha.
Helicóptero da PM ajudou no resgate do corpo (Foto: Bruno Pellegrine/TV Vanguarda)
Como o corpo não tinha marcas de ferimentos aparentes, uma das suspeitas é que ele tenha se perdido e possivelmente morrido de hipotermia, no entanto, a confirmação da causa da morte ainda depende da realização de exames. Por volta das 16h00, o helicóptero Águia da Polícia Militar realizou a retirada do corpo através da técnica mcguire, que foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Guaratinguetá.
No local, a polícia apreendeu ainda um relógio com sistema de GPS que o francês usava. O equipamento será analisado para ver se foi registrado o trajeto percorrido durante o tempo em que ele ficou perdido.
A confirmação oficial da identificação do corpo ocorreu por volta das 17:30h, tendo em vista a dificuldade de comunicação direta com as equipes.
Operação para a retirada do corpo
Os bombeiros militares Sargento Edimilson e Soldado kênia da cidade de Itajubá, os soldados Máximo, Douglas e Laurindo da cidade de Varginha, juntamente com outros dois bombeiros do Estado de São Paulo resgataram o corpo do francês.
Em um trabalho conjunto, transportaram o corpo de Eric durante um percurso de cerca de 700 metros, transpondo um riacho, passagens estreitas e íngremes de mata fechada, até chegar a uma região descampada onde o helicóptero pudesse descer e o corpo ser içado em uma maca até a estrada, onde carros da funerária e viaturas estavam.
Buscas
As buscas pelo francês, que morava em Itajubá (MG), mobilizaram centenas de profissionais de Minas Gerais e São Paulo, entre bombeiros, grupo especializado de busca na mata da Polícia Militar, helicópteros, drones, cães farejadores e voluntários. Além do terreno irregular, outra dificuldade enfrentada pelos grupos de busca foi a presença constante de neblina em alguns trechos. A varredura foi suspensa na última quarta-feira (2), após 17 dias.
O Pico dos Marins tem mais de 2 mil metros de altitude e é um dos mais altos do estado de São Paulo. O local tem várias trilhas, acesso por dois estados e relevo acidentado.
Helicóptero da PM ajudou no resgate do corpo (Foto: Bruno Pellegrine/TV Vanguarda)
Local onde o corpo do francês foi encontrado (Foto: Divulgação/Bombeiros)
Causa da morte do francês será investigada (Foto: Bruno Pellegrine/TV Vanguarda)
Helicóptero da PM ajudou no resgate do corpo (Foto: Bruno Pellegrine/TV Vanguarda)
São Paulo – Um idoso de 82 anos morreu após ser baleado na saída de um banco na Alameda Ministro Rocha Azevedo, nos Jardins, zona oeste de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (19). Os suspeitos fugiram em um Peugeot 207 de cor preta.
Uma testemunha anotou a placa e ligou para a PM, que iniciou as buscas. Policiais Militares da ROCAM (Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas) localizaram o veículo na região do Tatuapé (zona leste da capital) e tentaram abordar os dois suspeitos que estavam dentro do veículo, porém não obedeceram a ordem legal de parada dos policiais e fugiram, iniciando uma perseguição.
O helicóptero da Record TV, pilotado pelo Comandante Hamilton, filmou a perseguição e narrou a ação policial. O vídeo mostra todo o desenrolar da ação e a ousadia dos marginais.
Uma viatura da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e o helicóptero Águia 19 do Grupamento Aéreo da PM acompanharam o veículo até o bairro do Brás, quando o carro dos suspeitos bateu em outros veículos que estavam parados em um semáforo.
No cruzamento da avenida Celso Garcia com a rua Bresser, onde o Peugeot bateu, um dos suspeitos se rendeu e outro tentou fugir a pé. Na fuga, o suspeito foi derrubado por um homem na rua Doutor Carlos Botelho e foi detido pelos PMs da ROTA.
Ainda de acordo com a PM, o idoso morto foi baleado na região do tórax e morreu no local. Os suspeitos não chegaram a pegar o dinheiro da vítima. O suspeito que tentou fugir a pé se feriu na fuga e foi encaminhado para o Pronto Socorro do Hospital Tatuapé.
Segundo policiais da ROTA, um dos detidos confessou ter atirado duas vezes no idoso. Com a dupla foram apreendidos um revólver e dinheiro. Os marginais foram conduzidos ao 12º Distrito Policial (DP) e o caso foi registrado no 78º DP, nos Jardins.
São Paulo – Pacientes do Hospital Neurológico Ritinha Prates de Araçatuba tiveram uma tarde diferente. Eles foram ao aeroporto da cidade conhecer o helicóptero Águia da Polícia Militar na sexta-feira (25). A atividade faz parte da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência que o hospital realiza desde a última segunda-feira. Toda atividade externa é acompanhada por profissionais da entidade.
Pacientes do Hospital Neurológico Ritinha Prates de Araçatuba visitam Base do helicóptero Águia da PM. Foto: HNRP.
Além de ver o helicóptero da Polícia Militar, os pacientes do Ritinha Prates puderam assistir também ao pouso da aeronave, que retornava à base no aeroporto de Araçatuba. O passeio durou quase uma hora.
Rafaela Bocchio, psicóloga da entidade, explica que as atividades externas são uma maneira de reafirmar que as pessoas com deficiência merecem a atenção da população e do poder público. Por isso, o tema escolhido para a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência foi “Pessoa com Deficiência: Direitos, necessidades e realizações”.
“Queremos promover a conscientização e a reflexão referente aos direitos das Pessoas com Deficiência (PCDs), incentivando as novas gerações para uma convivência harmoniosa e consciente de igualdade social”, disse Rafaela Bocchio. As atividades terminam no dia 28, quando será feita uma “balada” para usuários e colaboradores do hospital.
Pacientes do Hospital Neurológico Ritinha Prates de Araçatuba visitam Base do helicóptero Águia da PM. Foto: HNRP.
A ENTIDADE
Sem fins lucrativos, a Associação de Amparo do Excepcional Ritinha Prates (AAERP) existe há 40 anos. Trabalha na área da saúde e inclusão social, por meio do Hospital Neurológico Ritinha Prates (HNRP), com a prestação de serviços especializados a pessoas com deficiências neurológicas, auditiva, física e visual.
O HNRP atende atualmente 60 usuários em regime de internação hospitalar (cuidados de longa permanência). A entidade também é a mantenedora do Centro Especializado em Reabilitação III – Ritinha Prates (CER III Ritinha Prates). Entre os seus valores está o tratamento humanizado, além do respeito a conceitos éticos, morais, ambientais e filantrópicos.
Pacientes do Hospital Neurológico Ritinha Prates de Araçatuba visitam Base o helicóptero Águia da PM
Pacientes do Hospital Neurológico Ritinha Prates de Araçatuba visitam Base o helicóptero Águia da PM
Pacientes do Hospital Neurológico Ritinha Prates de Araçatuba visitam Base o helicóptero Águia da PM
Pacientes do Hospital Neurológico Ritinha Prates de Araçatuba visitam Base o helicóptero Águia da PM
São Paulo – Há 33 anos, precisamente na segunda semana de agosto de 1984, o então 1º Ten PM Otacílio Soares de Lima foi escalado para ir até a Helibras na cidade de Itajubá a fim de acertar detalhes da instalação do rádio policial no “Águia Uno” (PP-EID). No dia 15/08/1984, os Capitães PM Gerson Vitoria, Marcio Antonio Visconti e Valdir dos Santos e o 1º Ten PM Otacílio Soares de Lima do Grupamento de Radiopatrulha Aérea estavam no Palácio dos Bandeirantes para receber o helicóptero.
O Grupamento no seu início ficou instalado na sede do 2º Batalhão de Polícia de Choque (2.º BPChq), em duas salas, sendo uma para a administração e outra para o material de oficina e Sala de Operações. Foi instalada uma “Biruta” no alto do prédio e a demarcação no solo para pousos e decolagens. 7 Oficiais pilotos, 2 Oficiais na administração e 17 Praças foram os precursores desse Unidade da Polícia Militar Paulista.
Na manhã dessa terça-feira (15) comemorou-se os 33 anos do Grupamento de Radiopatrulha Aérea – “João Negrão”. Durante a comemoração aconteceu também a passagem de comando do Cel PM Carlos Eduardo Falconi para o Cel PM Paulo Luiz Scachetti Júnior.
“Não tenho palavras para expressar a honra e a alegria que sinto neste momento. Muito obrigado por confiar em mim para comandar esses policiais. Conseguiremos juntos atender ao nosso lema de voar para servir sempre”, disse o coronel Paulo, durante a passagem de comando.
O ex-comandante do GRPAe, coronel Carlos Eduardo Falconi, desejou sucesso ao novo responsável pelo Grupamento. “É uma unidade onde eu vi crescer e aprendi a voar. Tenho muito orgulho de fazer parte dessa história e de passar ao coronel Paulo esse importante cargo. Tenho plena certeza da sua capacidade e de que será muito feliz por aqui”, disse.
Neste evento estavam presentes diversas autoridades civis e militares e dentre elas o Secretário de Segurança Pública, Magino Aves Barbosa Silva e o Comandante Geral da Polícia Militar, Cel PM Nivaldo Cesar Restivo. Os veteranos do Grupamento Aéreo também participaram da festa e reviveram momentos e histórias que marcaram os 33 anos.
O Cel PM Paulo, que também é piloto do Grupamento Aéreo com de 2.500 horas de voo, possui Doutorado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, Especialização em fisiologia do exercício e formado em Educação Física. O Cel PM Paulo sempre dedicou-se à atividade operacional, ao treinamento e a formação de policiais militares. Comandou a Base de Radiopatrulha Aérea de São José dos Campos e agora assume o comando dos Águias de São Paulo.
Atualmente o Grupamento de Radiopatrulha Aérea – “João Negrão” conta com o trabalho de quase 500 policiais militares e opera 27 helicópteros (01 HB350B, 01 AS350BA, 21 AS350B2, 02 Schweizer 269C-1, 01 EC135 e 01 AW109 GrandNew) e 1 avião King Air B200GT, salvando e protegendo pessoas.
Além dos três hangares que ficam no Aeroporto Campo de Marte, localizado na zona norte da capital paulista, as aeronaves ficam instaladas nas bases de São José dos Campos, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Praia Grande, Sorocaba, Presidente Prudente, Piracicaba e Araçatuba. As Bases de São Paulo, Campinas e São José dos Campos, além do emprego policial, também atuam no resgate aeromédico.
Com todo esse aparato, o Grupamento Aéreo desde sua criação já voou 130.656,19 horas e realizou 278.682 missões em apoio ao policiamento urbano, de trânsito, de choque, ambiental e rodoviário, além do auxílio ao Corpo de Bombeiros nas missões de salvamento, resgate aeromédico e transporte de órgãos.
Polícia Civil de São Paulo
Nesta mesma data comemorou-se também o 33º aniversário do SAT – Serviço Aerotático da Polícia Civil do Estado de São Paulo. O SAT da Polícia Civil conta atualmente com dois helicópteros em operação (SAT 04: AS350BA e o SAT 05: AS350B2).
São Paulo – Dois mundos que se uniram com o propósito de ajudar e que despertam a admiração de quem os observa. A Polícia Militar e o Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GRPAe), chamado rotineiramente apenas de Águia, juntos, servem e protegem a população.
E essa união trouxe para o Oeste Paulista a segunda mulher na função de piloto da PM do Estado de São Paulo, a 1º tenente Mayara Roberta Mieko Tanaka de Moraes, que ingressou na corporação por incentivo do pai e que conheceu na prática a contribuição que o pássaro de metal dá aos agentes em solo. Ela também é a primeira e única na Base de Radiopatrulha Aérea (BRPAe) com o hangar em Presidente Prudente.
Atualmente, tenente Mayara é copiloto do Águia da PM, na área do CPI-8 (Foto: Stephanie Fonseca/G1)
“Eu entrei na polícia e na polícia eu acabei conhecendo o Grupamento Aéreo e olhei assim ‘Caramba, dá para tentar. Por que não?’”, recordou. Na época em que Mayara tentou, não havia nenhuma mulher ainda. “Aí pensei: ‘Não é porque não tem nenhuma mulher, que não possa ter mulher. Pode ter mulher!’. Aí na época a gente já vinha prestando, outras oficiais também, e aí deu certo”, disse.
A oficial entrou na segunda turma com mulheres do GRPAe. “Sou a segunda mulher. Tem a primeira mulher, que é a tenente Lara [Lara Carolina Palhiari Duarte], e em seguida eu passei”, salientou Mayara. “Ela prestou o concurso antes e não passou, aí nós prestamos juntas, um ano depois, aí ela passou e eu não passei. Aí no próximo ano eu prestei e passei. Aí depois disso já tem mais duas. No total, nós somos em quatro”, contou a oficial.
“O começo é difícil, não pela recepção, nós não tivemos problemas quanto a isso, o respeito, sempre teve”, disse. “Mas a gente se cobra bastante, por ter começado, é uma coisa nova, então a gente se cobra para que a gente faça tudo correto, para que a gente não estrague aquilo que a gente tentou tanto fazer”, afirmou.
Tudo foi novo também para Mayara. “A primeira vez eu falei: ‘Acho que não vou conseguir não’ (risos). É bem difícil, é muita coisa, é um mundo totalmente diferente… A aviação é um mundo à parte”, contou. “Quando você entra na aviação, você fala: ‘Eu tenho que aprender tudo sobre aviação’, a forma como fala, a forma como tudo acontece é diferente, e para mim foi um choque. Falei ‘Caramba, é tudo muito diferente. Tem que aprender, tem que começar tudo de novo’. No começo eu achava que não ia dar, e falei: ‘Acho que isso aqui vai ser muito difícil’ (risos), mas você vai estudando, vai voando, vai aprendendo, aí vai ficando um pouco mais fácil”, lembrou.
Tenente Mayara é a única mulher na Base de Radiopatrulha Aérea de Presidente Prudente (Foto: Amauri Domingos Demarzo/Cedida)
Tenente Mayara é a única mulher na Base de Radiopatrulha Aérea de Presidente Prudente
Foi em 2015 que a Base de Radiopatrulha Aérea de Presidente Prudente recebeu na equipe a primeira mulher. A oportunidade “calhou” para a tenente, já que ela e sua família são do Oeste Paulista. A oficial está no Grupamento Aéreo desde outubro de 2013.
Mayara faz o horário regular das 7h às 19h e durante esse período, junto aos colegas de profissão, fica à disposição das ocorrências que possam acontecer na área do Comando de Policiamento do Interior 8 (CPI-8), que atende 54 municípios. “A gente nunca sabe o que pode acontecer. O pessoal da sala de rádio fica copiando as ocorrências dos três batalhões [18º, 25º e 42º BPM/I] e a gente vai apoiar, conforme a necessidade”, relatou.
Entre as atuações do Águia, estão fatos como salvamentos, apoio a combate a incêndio e apoio às viaturas em terra em Presidente Prudente, que é a maior cidade da região e onde também tem a maior concentração de ocorrências, segundo a tenente. “Tem dias com bastante e tem dias que são mais tranquilos. Então, não tem uma regra, às vezes a gente é surpreendida”, colocou.
O céu do Oeste Paulista não é a primeira área em que a tenente atua. Antes de voltar para a região natal, a oficial estava na capital paulista. Toda a formação como piloto – o curso teórico e a instrução prática – é feita no Grupamento Aéreo, em São Paulo (SP). Foi lá que Mayara se formou e também trabalhou por um tempo, até seguir para Presidente Prudente.
No Estado de São Paulo existem 11 bases, incluindo a capital, sendo assim, os policiais, além de trabalhar na cidade de São Paulo, precisam atuar em outras unidades para adquirir conhecimento e experiência. “Aí acabou calhando, né? Como eu sou daqui, minha família é daqui, falei: ‘Ah, vou trabalhar numa base, então vou trabalhar em Presidente Prudente’.
Tenente Mayara é a segunda mulher a exercer a função de piloto na PM do Estado de São Paulo (Foto: Stephanie Fonseca/G1)
Então, para mim ficou confortável essa situação de vir trabalhar aqui, de já conhecer a cidade, conhecer a região, minha família ser daqui. Por isso que eu escolhi”, contou Mayara.
Entretanto, apesar da formação, assumir o controle do Águia tem algumas exigências, entre elas, um determinado número de horas de voo. Com isso, a tenente explicou que ainda exerce a função de copiloto. “Hoje sou formada piloto comercial, mas sou copiloto, porque para nós, a gente precisa de ao menos 500 horas para assumir o comando da aeronave e a gente precisa também de um treinamento específico”, esclareceu. A oficial acrescentou que “toda a formação, desde as primeiras instruções, até chegar ao comando da aeronave, vai em torno de três a quatro anos. Mas é o treinamento completo”.
“No caso, eu estou em fase de treinamento ainda, porque eu sou copiloto. Estou com mais ou menos 360 horas, mais 140 horas eu já sou habilitada a fazer a instrução de voo avançado, que aí são algumas missões específicas que a gente precisa fazer, missão com rapel, missão de incêndio, e isso a gente precisa treinar. Pra gente chegar até esse ponto, tem de ter uma experiência prévia, principalmente na área do voo. Então a gente vai voando como copiloto, adquirindo experiência, para depois conseguir fazer as avaliações, as instruções”, relatou Mayara.
Oficial afirma que os mundos da PM e da aviação se complementam (Foto: Stephanie Fonseca/G1)
Dois mundos
A Polícia Militar e a aviação “são mundos distintos, mas um não deixa o outro deixar de existir. Eles coexistem, os dois mundos”. “Então a gente tem que aprender sobre aviação, mas a gente continua na Polícia Militar, continua fazendo bastante serviço administrativo, o serviço operacional é praticamente o mesmo, com a diferença de que a gente inclui a aeronave”, salientou a tenente.
“Vamos ao apoio das viaturas nas ocorrências da mesma forma. Então, a experiência como policial é imprescindível para que a atividade aérea consiga cumprir o papel. A gente precisa da experiência anterior pra poder exercer, apoiar, saber como melhor apoiar o policial que está ali na rua”.
“Apesar de ser piloto, a gente não deixa de ser policial. A gente faz as duas coisas e as duas coisas acontecem ao mesmo tempo”, enfatizou a tenente.
Já dentro da corporação foi que Mayara conheceu o grupamento. “O que me chamou atenção foi que quando eu trabalhava na viatura, lá na rua, eu solicitava apoio do Águia. O Águia ia, ajudava, era efetivo e todos os policiais falavam: ‘Caramba, mas que legal! A gente consegue resolver o problema, com o apoio deles a gente consegue enxergar melhor aqui a ocorrência’ e eu fiquei meio maravilhada. Falei: ‘Poxa, que legal. É uma ferramenta a mais que a gente tem”, relatou.
Então, veio o interesse. “Falei: ‘Ah, por que não? Vou tentar. Vou fazer o concurso e ver se dá certo’. Porque se a gente não tentar a gente nunca vai saber se vai dar certo. Mas eu admirava. Admirava como eles trabalhavam, admirava como as ocorrências podiam ser melhor resolvidas com o apoio do Águia e isso me motivou a tentar”, destacou Mayara.
Todos os águias já tiveram experiências na rua e como são as situações em solo. “A gente sabe o que se passa, qual que é a intenção do policial, qual é o desespero dele quando está lá pedindo apoio, então, acho que essa experiência prévia só faz a gente se motivar ainda mais para apoiar, para chegar quando tem que chegar, porque a gente sabe o quanto é necessário o apoio”, salientou, ainda.
Seguir para o Águia não mudou muito o que Mayara fazia. “A única coisa é que eu faço de uma forma diferente o meu serviço e eu uso um instrumento diferente, que é a aeronave. Mas a importância é a mesma”, afirmou.
“A importância da viatura é a mesma da importância do helicóptero, só que um complementa o outro. Às vezes a gente consegue uma visão mais ampla do local da ocorrência e isso ajuda o policial que tá lá embaixo. Então acho que os dois se complementam. Enxergar onde eles não conseguem”, declarou a tenente.
Águia da PM, em Presidente Prudente, tem apenas a tenente Mayara de oficial feminina (Foto: Stephanie Fonseca/G1)
Marcas
A oficial declarou que as ocorrências mais marcantes com o helicóptero são as que envolvem o resgate de pessoas em situação de risco.
“Uma que me marcou foi uma enchente que teve em São Paulo e a gente foi com o helicóptero resgatar uma família que estava ilhada nesse local de enchente. A gente foi com os nossos procedimentos, os nossos policiais utilizando o cesto e resgataram essas pessoas, essa família, tirando-a do local de risco para um local seguro. A gente levou a família inteira, o cachorro, todo mundo dentro do cesto, para um local seguro e tirou daquela situação de risco. Então, essas ocorrências envolvendo diretamente as pessoas são aquelas que marcam mais, ficam mais na cabeça. Falar: ‘Consegui ajudar, se não fosse a minha ajuda talvez pudesse ter acontecido algo mais grave’, então a gente lembra bastante”, relatou a Tenente.
Na região de Presidente Prudente, há pouco tempo, um salvamento repercutiu bastante e a tenente Mayara estava lá. “Um senhor foi ali perto de Panorama pescar. Ele tinha uma deficiência na perna e estava sozinho no barco”, lembrou. Ele entrou no meio da vegetação e o barco ficou preso. “Ele ficou lá, perdido”. Entretanto, o homem tinha um celular e conseguiu chamar socorro. “E aí não tinha acesso. Ninguém conseguia enxergá-lo, porque a vegetação estava densa e ele ficou meio escondido, então para chegar de barco seria difícil e ele não conseguiria sair de lá. A gente foi com a aeronave, fez o sobrevoo no local, conseguiu enxergá-lo e fez o salvamento”, contou.
Ingresso
Em 2005, aos 17 anos, Mayara ingressou na Academia da Polícia Militar do Barro Branco (APMBB), pela influência do pai, que foi policial, mas saiu da corporação nos anos de 1990 para trabalhar no Japão. “Mas aí ficou meio que um arrependimento de ter saído, eu acho, aí ele incentivou a gente a entrar”, lembrou. “Ele sempre comentava como era o serviço na polícia e isso influenciou. Tanto que sou tenente e meu irmão também. Então nós dois seguimos a carreira que seria do meu pai”, contou.
“Ingressei em 2005, com 17 anos, era bem nova, mas a polícia me ensinou muita coisa. A formação na polícia ensina muita coisa. Então, apesar de ter ingressado bem jovem, a gente tem bastante ocorrência, bastante vivência, que fazem a gente amadurecer um pouco mais rápido por causa dessas situações que a gente acaba vivendo”, declarou.
Quando se formou, em 2008, a tenente Mayara passou a trabalhar no 18º Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPM/I), em Presidente Prudente, e um ano depois seguiu para o 42º BPM/I, em Presidente Venceslau.
Logo depois, a oficial se casou e se mudou para Jundiaí (SP), cidade de seu esposo, onde trabalhou de 2010 até 2013, quando prestou um novo concurso dentro da corporação. “Dentro da polícia tem a possibilidade desse concurso do Grupamento Aéreo, que é aberto para os oficiais. Na época, eu já era tenente, já tinha experiência trabalhando na rua, então prestei o concurso para o Grupamento Aéreo e comecei a trabalhar aqui”.
Tenente Mayara é a segunda mulher a assumir a função de piloto do Águia no Estado de São Paulo (Foto: Stephanie Fonseca/G1)
Em família
Voltar para a região de Presidente Prudente foi uma boa oportunidade para a tenente, local onde ela trabalha em família, literalmente. “Meu irmão trabalha aqui. Às vezes ele está trabalhando na viatura na rua, pede apoio e a gente vai daqui com o helicóptero para apoiar, não só ele como meu marido, que também é tenente e trabalha aqui. Então, um dia é meu irmão, um dia é meu marido (risos)”, contou Mayara.
Entretanto, os colegas de trabalho também se tornam uma família. “A gente, na verdade, passa mais tempo no trabalho do que em casa. Então é uma família, não tem como. Doze horas a gente passa aqui e 12 horas passa em casa, e dessas 12 a gente passa oito dormindo (risos). O contato maior é aqui. A gente está sempre junto”, afirmou.
Profissionalismo
A tenente contou que, como todos os jovens, quando prestou o vestibular, “não tinha certeza de nada”. Ela prestou para medicina, para farmácia e para a polícia.
“Eu não sabia exatamente o que eu queria. Aí eu passei no Barro Branco e os exames da segunda fase coincidiram, e nessa época eu tive de optar: ‘Eu vou ter que fazer o exame psicológico do Barro Branco ou eu vou ter que prestar outro vestibular’, aí acabei optando já por fazer o exame psicológico no Barro Branco”, lembrou. “Às vezes eu penso: ‘Será que seria legal se eu fosse médica hoje?’, mas aí eu penso: ‘Ah, acho que não’, mudou o pensamento, ‘Ah, acho que não seria legal, não’ (risos)”, contou.
“Acho que o maior incentivo é a gente fazer bem feito, tentar fazer o melhor que a gente consegue daquilo que a gente gosta e, independentemente, se você faz parte da maioria ou de uma minoria, isso não faz nenhuma diferença”, destacou.
Para a oficial, o que faz a diferença “é o profissionalismo”, ou seja, “a pessoa fazer o que gosta, fazer bem feito, tomar as decisões corretas, independente se é mulher, se é jovem, isso não importa”, pontuou. “O que importa mesmo é que, quando você faz bem feito e faz o que gosta, você tem o respeito das outras pessoas, você tem o retorno, então acho que isso é o mais importante”, finalizou a tenente.
São Paulo – Na manhã do dia 11/12, a Base de Radiopatrulha Aérea de São José dos Campos, recebeu a visita da pequena Ana Luiza acompanhada de seus familiares.
Ana Luiza, uma menina de 8 anos, foi resgatada pela equipe na última sexta-feira (9), logo após cair de uma escada e ficar desacordada com quadro de parada cardiorrespiratória (PCR).
A agilidade no atendimento foi fundamental para salvar a vida da garotinha. Ela fez questão de agradecer e conhecer os policiais militares da base. Puderam conhecer de perto o helicóptero Águia e os equipamentos utilizados em salvamentos, bem como sobre as missões desempenhadas pelo Águia.
O helicóptero Águia 13 da Polícia Militar realizou, na tarde da última quarta-feira, o resgate de duas vítimas de afogamento em um intervalo de dez minutos na Praia Grande, na Baixada Santista, litoral de São Paulo.
De acordo com a Polícia Militar, ambas as vítimas eram homens e aparentavam ter entre 30 e 35 anos. Às 16h27, o helicóptero foi acionado para fazer o primeiro resgate, e retirou do mar um homem que foi deixado na areia sob os cuidados dos salva-vidas até a chegada da ambulância.
Cerca de dez minutos depois, outro homem também foi resgatado após se afogar nas mesmas circunstâncias da primeira vítima. A PM informou que realizou o resgate do homem, que ficou sob os cuidados dos salva-vidas, mas não deu detalhes quanto ao estado de saúde de ambos.
Segundo Nelson Damásio, que registrou as imagens da ocorrência, a viatura dos bombeiros atolou na areia durante o resgate, e uma das vítimas foi levada de maca até a ambulância da Praia Grande que aguardava na orla da praia.
Confiras as fotos:
Duas vítimas de afogamento foram resgatadas na última quarta-feira pelo helicóptero Águia da Polícia Militar Foto: Nelson Damásio / vc repórter
O Centenário da Aviação Militar Paulista será comemorado hoje, 17 dezembro de 2013. O evento foi organizado pelo Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo e estarão presentes diversas autoridades e convidados especiais.
Além da solenidade serão entregues as medalhas comemorativas do centenário para 40 agraciados. Para o evento também foram criados um brasão e distintivos comemorativos que serão usados pelo atual efetivo do Grupamento Aéreo. Após a solenidade acontecerá um jantar comemorativo.
A Aviação Militar Paulista começou no dia 17 de dezembro de 1913, quando a Polícia Militar ainda era Força Pública de São Paulo.
O Brevê Centenário usado por João Negrão
Na época, a aviação era utilizada para combate, mas hoje sua função está mais voltada para as missões de salvamento, resgate aeromédico e apoio a ocorrências policiais.
“A missão dos primeiros pilotos era de combate, agora eles salvam vidas e combatem o crime. O fator mais importante que não mudou é o espírito guerreiro dos pilotos, tanto os atuais quanto os do início. Eles enfrentam qualquer desafio em prol do povo”, disse o tenente coronel Galdino Vieira, responsável pela organização do centenário.
Hoje, o Grupamento com quase 30 anos de existência, já soma mais 100 mil horas de voo. Foram mais de 9 mil ocorrência aeromédicas e quase 15 mil chamados para apoio policial. “Nosso lema é voar para servir, e voar com segurança”, resume o Coronel Gambaroni, que comanda o Grupamento.
O Centenário da Aviação da PMESP está sendo comemorado com a criação de uma medalha marcando o evento. Para isso, foi assinado o decreto pelo Governador do Estado. Conheça a medalha do Centenário da Aviação da Polícia Militar do Estado de São Paulo:
A Medalha do Centenário
As partes constitutivas da medalha abrangem todas as épocas da viação, abrangendo suas diversas fases. No anverso temos uma estrela de 32 pontas com o Campo do Guapira e seus Hangares, simbolizando a primeira sede da Aviação Paulista em 1913.
Acima deste, um avião utilizado pela Esquadrilha de Aviação da Força Pública durante a Revolução Constitucionalista de 1932, o Curtiss O-1E Falcon.
Externamente à estrela, um esplendor octogonal, representando prédios em perspectiva estilizados evocando a evolução e a modernidade do Estado de São Paulo no transcurso desses 100 anos.
No reverso, no campo central, o Brasão de Armas da Polícia Militar do Estado de São Paulo e, na orla, e em forma semicircular os dizeres: “1913 * CENTENÁRIO DA AVIAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO * 2013”; abaixo do Brasão de Armas da Polícia Militar encontra-se um retângulo em relevo, onde será inscrito o número da medalha em caracteres e tamanho definidos pela comissão da medalha em cada reunião da comissão. O nome do recipiendário se fará constar em um livro próprio, ressaltando-se a pessoa e sua contribuição para a Aviação Policial Paulista.
A barreta será a representação de uma seção da fita, carregada por outro modelo de insígnia de aviação usada nos anos 20/30.
A roseta é uma forma simplificada de um terceiro modelo de distintivo de aviação, este usado em fins dos anos 20 e 1930.
Grupamento de Radiopatrulha Aérea – João Negrão é o maior operador governamental de helicópteros Esquilo do país. A Helibras homenageou nesta segunda-feira (19), durante a Interseg – Feira de Segurança que acontece no Riocentro (RJ), os cem anos da aviação de segurança pública no estado de São Paulo.
Iniciada em 1913, com a criação da Escola de Aviação da então Força Pública e com alguns períodos de interrupção, a atual Polícia Militar também comemora 29 anos de atividades ininterruptas do Grupamento de Radiopatrulha Aérea.
Atualmente, essa corporação possui 500 integrantes que realizam suas missões em 21 helicópteros Esquilo – o primeiro adquirido em 1984 e até hoje em atividade – e um modelo EC135, sendo o maior operador governamental de aeronaves produzidas pela Helibras/Eurocopter. Essa frota já contabiliza mais de 100 mil horas voadas a serviço da população do estado de São Paulo.
A Polícia Militar do Estado de São Paulo torna pública a abertura de inscrições para o concurso interno de seleção Curso de Especialização de Praças – CEMAFA-I/2013.
O curso será destinado aos Sargentos PMESP de todas unidades da Corporação, com o intuito de preparar tecnicamente os aprovados e classificados, dentro do número de vagas estabelecidas, para as atividades manutenção de aeronaves pertencentes à frota daquele GRPAe “João Negrão”.
Ao final do curso, os aprovados serão classificados nas Subunidades daquele Grupamento, para comporem as equipes de manutenção de aeronave da sede do GRPAe, localizado em São Paulo, ou em uma de suas Bases de Radiopatrulha Aérea no interior do Estado, na medida das vagas existentes.
Foram disponibilizadas 05 (cinco) vagas para a PMESP, sujeitas a acréscimo ou decréscimo de vagas de acordo com a disponibilidade da Escola de Especialista de Aeronáutica quando no momento da cessão das vagas.
As inscrições foram abertas em 01/03/12 e foram prorrogadas até 08/03/12. O curso na Escola de Especialista da Aeronáutica – EEAr está previsto para iniciar em 28/06/13 e término em 17/12/13.
Para maiores esclarecimentos, entrar em contato com a Escola de Aviação da Polícia Militar de São Paulo, através do telefone 2221 0662 – ramal 26 ou 27, pelo e-mail [email protected], ou pessoalmente na Av. Olavo Fontoura, 1078 – Santana, São Paulo/SP, no HANGAR GRPAe da Polícia Militar.
O Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar do Estado de São Paulo (GRPAe), que atua com os helicópteros Águias, é treinado para apoiar as atividades da PM e agilizar o trabalho dos que estão em terra. Criado em 15 de agosto de 1984, as equipes do Águia contabilizam muitas missões especiais, com participação em atividades de policiamento urbano, trânsito, choque, ambiental, rodoviário, Corpo de Bombeiros e outras diversas missões em prol da população, incluindo transporte de órgãos para transplante.
Onde não há visibilidade na área para o resgate de pessoas perdidas em matas, por exemplo, é acionado o Águia da PM, assim como em casos de perseguição de foragidos. Por meio de rádio, a comunicação se faz ágil entre equipes aérea e terrestre.
Em uma das vezes em que o Águia esteve em Araraquara/SP no último mês, a equipe da revista kappa e portal k3 acompanhou os trabalhos e conversou com integrantes do Grupamento. A cidade de Araraquara e região são atendidas pela Base de Radiopatrulha Aérea de Ribeirão Preto, responsável pelas 93 cidades do 3º Comando de Policiamento do Interior, região nordeste do estado de São Paulo.
Todas as ocorrências são registradas por uma central, denominada Solo Águia, que dependendo da gravidade dos chamados, passa para a equipe da aeronave, sempre composta por dois comandantes de voo e dois ou três oficiais tripulantes.
Estas equipes estão sempre preparadas para qualquer caso de emergência, inclusive com equipamentos especiais para auxílio em contenção de incêndios e primeiros socorros em resgates de acidentados e afogados.
“Nós só não temos ainda o trabalho de aeromédico, que já existe na capital e em Campinas, onde uma equipe de médicos e enfermeiros plantonistas está sempre de prontidão para atender casos de socorros em acidentes, afogamentos. Mas vamos receber estes serviços também. Esse é o futuro do trabalho da nossa corporação, agilizar o processo de atendimento ao cidadão”, diz o capitão PM Ivan, um dos comandantes do Águia de Ribeirão Preto.
Ele ressalta que, apesar de não dispor de equipe médica, eles têm condições de, em poucos minutos, levar um médico ou bombeiro até os locais das ocorrências. “Trabalhamos com emergências. Em caso de ocorrência, soa o alarme da central e em dois minutos consigo decolar com equipe pronta. Para atender as cidades da região é a mesma coisa, pois de Ribeirão Preto a Araraquara consigo chegar em 20 minutos”, aponta.
O capitão Ivan conta que, em caso de muitas ocorrências ao mesmo tempo na área de cobertura, é preciso priorizar a gravidade de cada caso. “Nós também podemos pedir o auxílio da aeronave de outro comando, pois todos no estado trabalhamos em conjunto”, afirma. Da mesma forma, eles trabalham em operações agendadas pela Polícia Militar, como a que foi realizada em Araraquara no dia 25 de outubro, em busca de foragidos da Justiça.
Para tornar-se um integrante da Patrulha Aérea, é preciso ser oficial da Polícia Militar ou Civil e prestar concurso específico. Integrado à equipe, este novo oficial irá receber todo o treinamento exigido que é feito na capital, na Escola de Aviação da PM.
TREINAMENTO – Os oficiais do Águia têm treinamento de primeiros-socorros e estão sempre prontos para o caso de precisar pousar a aeronave para auxílio à equipe que está em terra. Hoje o departamento conta com 487 profissionais, 93 pilotos e copilotos, 10 bases no interior e uma na capital, 24 helicópteros, dos quais 21 são Esquilos e 2 Schweizer, 1 EC 135, além de quatro aviões para o atendimento de todo o estado de São Paulo.
De acordo com integrantes do grupamento, o helicóptero Águia está no máximo a 15 minutos de distância de 85% da população do estado, o que equivale a 35 milhões de pessoas. São equipes que trabalham em esquemas de plantão 24 horas por dia, treinadas para atender desde incêndios urbanos e florestais, até o transporte de órgãos para transplante. Somente no ano passado, o Grupamento Aéreo fez 14 transportes de órgãos para transplante e 6.266 resgates em todo o estado.
Entre as milhares de missões vitoriosas registradas, se destacam, entre as mais recentes, as enchentes em Santa Catariana, em 2008, em São Luís do Paraitinga, em 2010, e na região serrana do Rio de Janeiro, em 2011. Além da capital paulista, as aeronaves ficam instaladas nas bases de São José dos Campos, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, São José do Rio Preto, Praia Grande, Sorocaba, Presidente Prudente, Piracicaba e Araçatuba.
CASO MARCANTE – O capitão Ivan diz que os eventos que mais ficam gravados na memória dos integrantes são os de salvamento, como um caso que aconteceu há seis meses, na cidade de Viradouro (SP). Eles saíram em patrulha em uma mata ciliar com córregos nas buscas de um senhor que estava desaparecido havia dois dias. “Ele era de São Paulo, estava em viagem com a família e tinha saído para pescar.
Começamos a descer o helicóptero próximo onde ele havia desaparecido e o localizamos na margem do córrego, só com a cabeça e o braço para fora da água. Comunicamos à equipe terrestre que havíamos achado o corpo, foi quando ele mexeu o braço em nossa direção. Foi muito gratificante resgatá-lo com vida”, relembra o capitão Ivan. Neste caso, o helicóptero pousou e a equipe do Águia auxiliou o Corpo de Bombeiros no resgate da vítima.
SÉRIE DE TEVÊ – O trabalho do Águia já virou série brasileira de TV a cabo. O canal Discovery produziu uma série de oito capítulos mostrando o dia a dia da corporação, no resgate de vítimas e perseguição de foragidos da lei. Os episódios são exibidos pelo canal todas as quartas-feiras, às 22h20, e mostram cenas impressionantes com voos rasantes e salvamentos bem-sucedidos.
São Paulo – A Operação Verão começou em todo o litoral Paulista no dia 26/12/2011. A Polícia Militar alocou diversos recursos materiais e humanos, para aumentar a sensação de segurança e apoiar os turistas durante toda a temporada.
O Grupamento de Radiopatrulha Aérea distribuiu 05 (cinco) aeronaves em pontos estratégicos (Ubatuba, São Sebastião, Guarujá, Praia Grande e Itanhaém) que operarão em conjunto com o Corpo de Bombeiros e as unidades de polícia territoriais, até o dia 26/02/2012, após o carnaval. No litoral norte, que é muito comum, ocorreu o primeiro caso com embarcação.
No dia 27 de dezembro de 2011, por volta de 10:00 horas, em Ubatuba, uma lancha colidiu com a encosta na Ilha Anchieta, Praia das Palmas. O impacto foi tão violento que a embarcação saiu completamente da água, permanecendo sobre as pedras.
O fato, testemunhado pela tripulação da escuna Mykonos, foi comunicado à central do Corpo de Bombeiros de Ubatuba, que imediatamente acionou o apoio do helicóptero da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Neste meio tempo, um funcionário (vigilante) do Parque Estadual da Ilha Anchieta, Paulo Barbosa Correia, e um policial militar do 20 BPM/I (Ubatuba) que cumpre suas funções também no Parque, juntamente com outros populares, corajosamente conseguiram chegar até a embarcação e providenciar o desligamento e desconexão dos cabos do motor, os quais já davam sinal de princípio de incêndio, o que tornou possível o socorro pelo helicóptero.
A aeronave, após avistar a embarcação acidentada, desembarcou os dois Guarda Vidas e o Tripulante Operacional utilizando a técnica de desembarque em encostas, quando apenas um esqui (trem de pouso) toca a rocha, possibilitando que a tripulação tenha acesso à vítima.
O condutor, e único a bordo, sofreu diversos ferimentos, dentre eles uma suspeita de trauma de coluna e traumatismo crânio encefálico, sendo socorrido pela equipe do Águia 18, composta pelo Tenente Coronel Falconi (piloto), Tenente Rodrigo (copiloto), Sargento Ricardo (tripulante operacional), Soldado Odorizzi e Soldado Eliziário (Guarda Vidas), ao Pronto Socorro Municipal de Ubatuba.
A vítima era um homem de 57 anos, advogado e estava em uma lancha particular modelo Phantom 290 Fênix, de aproximadamente 26 pés.
Terminou por volta das 11h15 desta quarta-feira (10/11) o simulado de múltiplas vítimas de soterramento no Parque do Pedroso, localizado na Estrada do Pedroso, s/n°, em Santo André.
A cena simulada foi de um deslizamento de terra que cobriu um barraco. Uma árvore caiu em cima de outra residência. Um morador passou pelo local e acionou o Corpo de Bombeiros. Uma moradora chamou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e uma terceira pessoa ligou para a Guarda Civil Metropolitana.
Os guardas civis foram os primeiros a chegar, por volta das 10h25. Eles fizeram a remoção parcial dos escombros e orientaram as vítimas a não se mexerem e esperarem a chegada do socorro.
Foram identificadas dez vítimas, sendo que seis estavam inconscientes. Por volta das 10h37 o Samu chegou e fez uma avaliação superficial dos estragos já que não pode entrar na área soterrada. Houve a retirada de duas vítimas leves que são levadas para receber atendimento.
Às 10h45 o helicóptero Águia da Polícia Militar começa a sobrevoar o local. Ele foi acionado já que há vítimas de alta gravidade. Um minuto mais tarde chegou a Defesa Civil que isolou a área. E por último, às 10h50, chegaram os carros do Corpo de Bombeiros.
Os homens da corporação retiraram os escombros e as vítimas com a ajuda da GCM. Uma pessoa morreu, duas foram retiradas em situação grave, sendo que uma foi levada pelo Águia para o Hospital Mário Covas e outra foi encaminhada para o Centro Hospitalar Municipal por uma UTI móvel, três foram removidas conscientes, mas precisaram de ajuda para se locomoverem e outras três sofreram apenas fraturas e escoriações.
Das vítimas leves, uma foi dispensada no local e duas levadas para a UBS (Unidade Básica de Saúde) do Parque Miami.