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Operador de Suporte Médico (OSM)

NOTAER e Secretaria da Saúde do Espírito Santo concluem 1º Curso de Operador de Suporte Médico

Espírito Santo – Na noite de quinta-feira (07), no hangar do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAER) da Secretaria da Casa Militar, foi realizada a solenidade alusiva ao encerramento do 1º Curso de Operador de Suporte Médico.

A formação, que é destinada aos enfermeiros e médicos do SAMU 192 que participam das operações de salvamento e resgate aéreos da unidade aérea pública capixaba, destinou-se a capacitar e habilitar 19 profissionais para que possam desenvolver ações específicas a bordo das aeronaves do NOTAER em voos aeromédicos.

Coordenado em conjunto pelos setores de instrução e ensino do NOTAER e da Secretaria da Saúde, por meio do SAMU 192, o treinamento faz parte do cumprimento de requisitos legais estabelecidos recentemente no País, por força de regulamentação aeronáutica.

NOTAER e Secretaria da Saúde do Espírito Santo concluem 1º Curso de Operador de Suporte Médico

“Ao concluir o curso, esses 19 profissionais da área de saúde, médicos e enfermeiros altamente especializados, passarão a um patamar diferenciado durante nossas missões aeromédicas. Se até então, eles exerciam suas funções típicas, enquanto pessoal médico embarcado, a partir de agora eles assumem a função de tripulação, desenvolvendo outras tarefas pertinentes ao voo e sua segurança”, explicou o tenente-coronel PM Sérgio Luiz Anechini, Chefe do NOTAER.

“Isso representa um ganho para a segurança das missões. E essa é a mentalidade que predomina hoje no Núcleo, alinhada ao nosso planejamento estratégico e às medidas de governo de ampliação do serviço em questão”, complementou o tenente-coronel.

O coordenador Geral do SAMU 192 no Espírito Santo, Dr. Oliveira Alves de Lima Júnior, que também participou do curso como aluno, reconheceu a dedicação de ambas instituições para que este curso se concretizasse, destacando o envolvimento e participação dos alunos.

“Ações e discussões que se iniciaram há cerca de 10 anos, quando o tenente-coronel Anechini ainda era Chefe de Operações, hoje se materializam nesta formatura, que coroa um curso marcado pela dedicação, entrega, seriedade e certeza de prestação de serviço público de qualidade”, destacou.

Por fim, o secretário-chefe da Casa Militar, Coronel PM Jocarly Martins de Aguiar Júnior, citou que a iniciativa do NOTAER, marcada mais uma vez pela vanguarda no cenário nacional, corrobora todas as ações do Governo estadual que envidam esforços para que o programa “SAMU para todos” alcance 100% da população capixaba.

Como se tornar um enfermeiro aeromédico

José Lúcio de Souza Macêdo
Operador de Suporte Médico – Enfermeiro

Conseguir atuar no meio aeroespacial é o objetivo de muitos enfermeiros. Não é uma trajetória fácil. Haverão muitos obstáculos e desafios que fortalecerão o profissional, favorecendo alcançar esse objetivo de forma consolidada.

Como pré-requisitos básicos, é necessário ser graduado em enfermagem por alguma universidade reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e ser registrado no Conselho Regional de Enfermagem, conforme preconiza a Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da profissão.

A experiência profissional em serviços de Urgência e Emergência e APH (Atendimento Pré-hospitalar) são fundamentais para desenvolver atividades em aeronaves, pois a maioria dos pacientes transportados se encontram em estado grave de saúde e exigem atendimento profissional de alta complexidade. Cursos de protocolos internacionais e específicos de resgate e transporte aeromédico são muito bem vindos nesse sentido.

Para se adequar aos efeitos da altitude, o enfermeiro deve manter um bom preparo físico. Isso implica também no bom rendimento em ocorrências de resgate, pois a demanda de força e resistência será exigida. Não estar apto na parte física pode comprometer a missão, aumentando riscos operacionais de voo também. Boa ergonomia dentro da aeronave é fundamental.

Conforme a Resolução COFEN N° 660/2021, é necessário que o enfermeiro possua diploma de pós-graduação lato sensu em enfermagem aeroespacial reconhecida pelo MEC. Existem algumas exceções para profissionais que possuem experiência comprovada em atividade aeroespacial em período anterior a publicação da resolução.

Outro ponto importante, é saber se o enfermeiro deseja atuar no setor privado ou no público. Deve-se buscar compreender os pré-requisitos exigidos pelo serviço em especial. No setor privado, a exigência é baseada no que foi descrito até aqui, contemplando em alguns casos, um treinamento interno de adaptação às condições da empresa.

Já no setor público, além do que foi dito, geralmente é realizado um Curso de Formação de Operador de Suporte Médico, em caráter seletivo e eliminatório, ao qual o profissional deverá receber treinamento em várias situações de operações aéreas, que exigirão aptidão para o resgate (aquático, em altura e terrestre), transporte inter-hospitalar e atividades de tripulação em geral.

Se esse é o sonho do profissional, é importante ser consciente que esse será um caminho a ser seguido. Ter paciência e resiliência são fundamentais nesse processo. Manter o foco e a determinação deverão ser hábitos diários. Desistir e desmotivar não serão opções. Siga sempre em frente.

Sucesso!

Médicos e enfermeiros iniciam capacitação para atuação nas operações aeromédicas da CIOPAER

Ceará – Na segunda-feira (4), a Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará iniciou mais uma turma do Curso de Formação de Operador de Suporte Médico. A aula inaugural foi ministrada pelo médico Michael Moreira Cruz Gonçalves Santana e contou com a presença do diretor-geral da AESP, coronel PM Antonio Clairton Alves de Abreu; do coordenador da CIOPAER, coronel aviador Darley Oliveira de Sousa; e da diretora-geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU Ceará), enfermeira Eliana Cristina Silva de Lima.

Médicos e enfermeiros iniciam capacitação para atuação na CIOPAER do Ceará. Foto: SSPDS.

Esta é a terceira edição do curso promovido no Estado e visa a formação de médicos e enfermeiros para o desempenho da função de operador de suporte médico da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER), conforme preceitua o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 90.

Ao todo, 27 profissionais participam da capacitação, sendo dezessete médicos e dez enfermeiros. Para ingressar no curso, eles foram submetidos a um processo seletivo que incluiu a apresentação de exames médicos, teste de aptidão física e teste de proficiência em Atendimento Pré-Hospitalar (APH).

“De 98 inscritos, nós temos 27 alunos iniciando o curso, que tem a duração de quatro semanas e os alunos vão ter instruções que vão desde teoria de voo, segurança de voo, educação física até medicina aeroespacial, além de salvamento em altura, salvamento aquático, salvamento terrestre. Eles vão ter uma noção básica de como que é a operação da aeronave, do transporte aeromédico, e no resgate de pessoas feridas”, explicou o coordenador do curso, major PM Cleriston de Oliveira, que também é piloto e oficial de segurança de voo da CIOPAER.

Médicos e enfermeiros iniciam capacitação para atuação na CIOPAER do Ceará. Foto: SSPDS.

O curso vai até o dia 31 de outubro e contemplará disciplinas de táticas específicas de operação em alturas, de salvamento aquático, de salvamento terrestre; noções básicas de teoria de voo e navegação aérea e noções de meteorologia e geografia.

Atendimento aeromédico na CIOPAER

A Unidade Aérea Pública possui quatro bases: Fortaleza, Quixadá, Juazeiro do Norte e Sobral. Missões aeromédicas estão entre as ações desenvolvidas pela unidade e acontecem por meio de uma parceria entre as secretarias da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e da Saúde (SESA).

A CIOPAER dispõe de duas aeronaves com UTIs embarcadas e outros dois modelos H135, embarcados com equipamentos portáteis. A coordenadoria da SSPDS conta hoje com nove médicos e 11 enfermeiros.

Médicos e enfermeiros iniciam capacitação para atuação na CIOPAER do Ceará. Foto: SSPDS.

CFM participará de debate sobre regulamentação aeromédica que acontecerá durante o CONAER

O 2º Congresso Aeromédico Brasileiro (CONAER) será um evento on-line e acontecerá nos dias 20, 21, 22 e 23 de Setembro de 2021, das 18h00 às 22h00, através do Doity Play. O evento é destinado a todos as pessoas com interesse na área.

Durante a programação do 2º CONAER, os participantes terão a oportunidade de assistir mesa redonda sobre “o futuro da regulamentação do serviço aeromédico no Brasil“. Está confirmada a participação da Dra. Janete Braga, representando o Conselho Federal de Medicina (CFM). (Confira a programação)

Janete é membro da Câmara Técnica de Medicina Aeroespacial do Conselho Federal de Medicina (CFM), de Medicina de Tráfego da ABRAMET/AMB e do Comitê Técnico do Serviço de Transporte Aeromédico – CT/STA – ANAC, que tem o objetivo de elaborar o novo marco regulatório para o setor.

Além disso, é especialista em Medicina de Tráfego pela ABRAMET/AMB, com Área de Atuação em Medicina Aeroespacial pela SBMA/AMB e Pós Graduada em Medicina Aeroespacial e da Altitude pela Universidade Gama Filho (RJ).

Atualmente, a Dra. Janete é médica do Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia (GRAER), diretora e médica de voo do aeromédico da Abaeté Táxi Aéreo – Salvador/BA e médica Offshore – SERSIM/Petrobrás.

 

Submissão de trabalhos

A submissão de trabalhos científicos encontra-se disponível na plataforma Doity. Para saber mais acesse a página do evento.

O prazo final para envio é dia 30 de Julho de 2021.

Inscrições

Para mais esclarecimentos acesse a página do CONAER ou entre em contato através dos seguintes canais:

Enfermeiro desce de rapel do Falcão 04 do BPMOA para acessar vítima de queda no Morro do Anhangava, PR

Paraná – Neste final de semana, equipes do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros, do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foram acionadas para operações de busca, resgate e remoção aeromédica.

Na sexta-feira (14), uma mulher de 40 anos saiu para uma caminhada pelo Canyon Guartelá, em Tibagi e ficou cerca de 24 horas desaparecida. A família acionou o resgate e no sábado (15), uma equipe do BPMOA, bombeiros militares, com ajuda de dois cães farejadores, localizaram a mulher no meio do Canyon em bom estado físico. Ela foi embarcada e levada no Falcão 04 ao encontro dos familiares.

No domingo (14), a equipe do Falcão 04 resgatou um homem de 26 anos que havia sofrido queda no paredão do Morro do Anhangava, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. A vítima apresentava escoriações e contusões em membros inferiores e superiores, além de suspeita de trauma raquimedular.

Para o resgate, foi infiltrado por rapel o operador de suporte médico Paulo Henrique (enfermeiro do SAMU) e um operador aerotático, que tripulam o helicóptero Falcão 04 do BPMOA. O lançamento é realizado com a supervisão de outro operador aerotático que fica embarcado na aeronave.

Os profissionais realizaram a avaliação da vítima e depois de imobilizada, foi removida do local através da técnica mcguire. O enfermeiro do SAMU e o operador aerotático acompanharam a vítima durante o deslocamento atém um local seguro. Depois de embarcada no Falcão 04, foi levada ao Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba.

Os operadores de suporte médico (SIATE e SAMU) e os operadores aerotáticos que tripulam as aeronaves do BPMOA realizam treinamentos práticos de rapel, embarque e desembarque a baixa altura, mcguire, e Helocasting (lançamento de operador na água para salvamento). Além do conteúdo teórico, outros exercícios também são realizados pelos operadores.

No domingo ainda, equipe do Falcão 08 foi acionada para realizar a remoção aeromédica de uma vítima de acidente vascular cerebral (AVC). Ela estava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tijucas do Sul e foi levada de helicóptero ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba. O transporte terrestre contou com o apoio de uma ambulância do SAMU.

Falcão 08 foi acionado para realizar a remoção aeromédica de uma vítima de acidente vascular cerebral (AVC).

2º Congresso Aeromédico Brasileiro será no formato virtual

Devido ao momento atual, o 2º Congresso Aeromédico Brasileiro mudou seu formato e será um evento virtual. O 2º CONAER será realizado através da plataforma Doity Play. Por ser um espaço dinâmico, os participantes poderão assistir todo o conteúdo do evento, além de poder interagir com os palestrantes, empresas, autores dos trabalhos e profissionais do setor.

O valor da inscrição diminuiu e a disponibilidade de conteúdo aos participantes aumentou. Quando confirmar sua participação receberá por e-mail o link para acessar o evento.

O 2º CONAER vai acontecer nos dias 20, 21, 22 e 23 de Setembro de 2021, das 18h00 às 22h00. Na página do evento, as pessoas assistirão as palestras, oficinas, terão acesso aos estandes virtuais e apresentações dos trabalhos científicos.

O CONAER é um EVENTO ABERTO às pessoas com interesse no resgate aéreo e no serviço aeromédico. Na noite do dia 23 de Setembro será realizado o 1º Encontro Nacional de Operadores de Suporte Médico, evento destinado aos profissionais da Aviação Pública, Aviação Militar e da Aviação Civil.

Submissão dos trabalhos

A submissão de trabalhos científicos encontra-se disponível na plataforma do evento. Poderão ter acesso aos modelos e regulamento. Os trabalhos serão recebidos com a realização da inscrição de pelo menos um dos autores.

Tema: Resgate Aéreo e Serviço Aeromédico. Assuntos relacionados às operações aéreas de resgate, busca e salvamento, remoção e transporte de pacientes e órgãos para transplante, segurança de voo, treinamento, gestão, etc

Inscrições

Para mais esclarecimentos acesse a página do CONAER ou entre em contato através dos seguintes canais:

Pilotos, operadores aerotáticos e operadores de suporte médico treinam técnicas especiais no Paraná

Paraná – Nessa semana, o efetivo operacional de todo o Estado do Batalhão de Operações Aéreas (BPMOA) e as tripulações de operadores de suporte médico (enfermeiros e médicos) da Base Leste do BPMOA, em Curitiba, participaram de treinamentos especiais no Manancial da Serra, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba.

Os exercícios aconteceram em ambiente aberto e começaram na segunda-feira (23) e terminam neste sábado (28). Os treinamentos são promovidos regularmente para que os profissionais estejam prontos para dar suporte às equipes da PM e do Corpo de Bombeiros em operações, radiopatrulhamento aéreo, resgates e remoções aeromédicas, entre outras ações durante todo o ano, principalmente, no período de verão.

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Policiais e bombeiros militares, entre pilotos e operadores aerotáticos; e médicos e enfermeiros que são operadores de suporte médico SESA/SAMU que atuam no BPMOA participaram das instruções, preparadas de forma o mais semelhante possível com a realidade que os profissionais vão encarar no atendimento das ocorrências.

As tripulações treinaram o embarque a baixa altura, isto é feito em terrenos que não permitem o pouso adequado, como nas praias, montanhas e encostas; o rapel, quando operadores aerotáticos e operadores de suporte médico precisam ser infiltrados em locais de difícil acesso para equipar a maca e retirar a vítima do local através do Mcguire ou do embarque a baixa altura.

Os profissionais também tiveram instruções de helocasting, lançamento de operador na água para salvamento; ambientação nos meios aquáticos quando a vítima precisa ser equipada com o sling (tipo de boia aquática); e a utilização de helibalde, que é comum de ser usado no combate a incêndios.

Segundo o Tenente Coronel Julio Pucci, comandante do BPMOA, “todas as instruções operacionais são conduzidas pelos instrutores do BPMOA e por oficial de segurança de voo, visando a padronização operacional e aumento da consciência situacional.”

Para ele o treinamento aumenta a proficiência e segurança de voo e melhora a execução das missões desenvolvidas pelo BPMOA, tanto na Base Litoral, como na Base Leste, em Curitiba; Base Norte, em Londrina e Aeromédico nos Campos Gerais, em Ponta Grossa.

Nas próximas semanas também está previsto treinamento com a equipe médica que irá atuar na Base BPMOA Litoral no Verão Paranaense.

“O objetivo do BPMOA com esses treinamentos de rotina é profissionalizar cada vez mais as equipes para que não ocorra nenhum erro durante o voo, pois na aviação pode ser um único erro que leva a um grande desastre. Então preparamos pilotos, operadores aerotáticos e operadores de suporte médico, para que todos tenham conhecimento, treinamento e qualidade ao fazer o seu trabalho”, complementou o tenente Maikon Venâncio Correa, oficial de Relações Públicas da unidade.

Equipes do BPMOA, bombeiros e SAMU resgataram e salvaram vidas durante o feriado no Paraná

Paraná – O Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), além das missões diárias, deslocou no feriado o helicóptero Falcão 08 para o litoral do Paraná. A equipe ficou nas instalações da UPA Praia Grande em Matinhos, onde fica o heliponto do BPMOA e reforçou os serviços de emergência e prevenção nas praias do Estado.

Em Curitiba permaneceu o helicóptero Falcão 03 com equipe de operadores de suporte médico da Secretaria de Saúde (SESA) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), e operador aerotático do BPMOA para as missões aeromédicas ocorridas na capital e região metropolitana.

Na tarde de sábado (10), resgataram um homem de aproximadamente 30 anos, que ao pular em uma cava na região de Pinhais, bateu a cabeça e sofreu trauma raquimedular, ficando submerso por alguns minutos.

A vítima entrou em parada cardiorrespiratória (PCR), sendo reanimada e estabilizada pelas equipes de resgate. Durante o voo o homem sofreu outra PCR e foi novamente reanimado e estabilizado. Foi entregue na emergência do Hospital do Rocio, em Campo Largo.

Na manhã de domingo (11), foram acionados para atendimento de vítimas de acidente de trânsito. O motorista de um caminhão, acompanhado de sua esposa, perdeu o controle, tombando em um barranco próximo ao município de Tunas. As vítimas foram desencarceradas pelo bombeiros.

O homem de 39 anos com múltiplas lesões foi levado no Falcão 03 para o Hospital do Rocio. A mulher de 37 anos foi encaminhada na ambulância do Corpo de Bombeiros para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tunas, porém devido à gravidade de suas lesões a equipe do Falcão 03 retornou e transportou a mulher da UPA de Tunas ao Hospital do Rocio.

Profissionais do SAMU e CIOPAER realizam Curso de Transporte Aeromédico no Mato Grosso

Mato Grosso – No domingo (13), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal enviou cinco bombeiros para o Mato Grosso. Os militares serão instrutores no Curso de Transporte Aeromédico (CTRAER) que terá a participação de 23 servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192 – MT) e 2 militares do Centro Integrado de Operações Aéreas do Estado do Mato Grosso (CIOPAER).

As atividades de instrução ocorrem no período de 14 a 18 de setembro de 2020, em período integral, para que médicos e enfermeiros do SAMU recebam capacitação e possam exercer a função de Operador de Suporte Médico nos novos aviões Piper, Modelo Cheyenne II do CIOPAER, equipados e preparados para operar no serviço aeromédico do Estado.

O currículo do curso cumpre as exigências do RBAC 90, legislação aeronáutica que engloba as atividades de Aviação Pública. O Maj Eduardo, piloto; Maj Villela, médico; e os Tripulantes Operacionais SubTen Djavan, 1º Sgt Paulo Fernando e 3° Sgt Talita Hofman, integram a delegação de instrutores.

SAMU e Corpo de Bombeiros de SC realizam treinamento para Profissional de Saúde Embarcado

Santa Catarina – Na quarta-feira (12), o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do SAMU de Santa Catarina e o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros realizaram mais um treinamento para Profissional de Saúde Embarcado (PSE).

O primeiro curso aconteceu em novembro de 2019. O treinamento segue o estabelecido pelo artigo 90.45 do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 90 (RBAC 90), vigente desde junho de 2019.

O PSE é aquele profissional que atua em aeronaves em situações excepcionais e imprescindíveis à realização de operações aeromédicas. Eles serão acionados quando não estiver a bordo o operador de suporte médico (OSM), enfermeiros e médicos que integram as tripulações aeromédicas na Aviação Pública.

O treinamento foi realizado na Base Aérea da Força Aérea e também na sede do BOA, ambos em Florianópolis, com profissionais do SAMU do Planalto Serrano (Lages e São Joaquim). A instrução orientou as equipes de saúde a atuarem de forma segura quando eventualmente acionados em casos de emergência. Com o treinamento eles poderão atuar nas aeronaves Arcanjos, bem como em outras aeronaves de segurança pública.

No treinamento, os profissionais de saúde aprendem normas de segurança de voo, comportamento em torno e no interior das aeronaves e conhecimentos relacionados a medicina e enfermagem aeroespacial. Ao final do curso sabem indicar e principalmente contra-indicar o emprego dessas aeronaves, dentro da realidade de cada região, levando em consideração também, rede assistencial e geografia local.

Números do SAMU em 2019

Em Santa Catarina, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) registrou 330.705 mil ocorrências atendidas até o início do mês de dezembro de 2019, nas oito mesorregiões do Estado.

A média mensal de atendimentos é de 3,6 mil/mês, de acordo com relatório divulgado pelo Setor de Estatística da Superintendência de Urgência e Emergência. Por região, a Grande Florianópolis obteve o número mais destacável – 60.394 mil ocorrências no ano.

Em 2019, 18 novas ambulâncias renovaram a frota dos veículos avançados de Santa Catarina, com investimento na ordem de R$ 199 mil para cada ambulância, totalizando R$ 3,5 milhões.

Em ação pioneira, Operadora de Suporte Médico desembarca de rapel e socorre vítima de queda em cachoeira, PR

Paraná – No início de sábado (25), por volta das 13 horas, a equipe do helicóptero Falcão 03 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), foi acionada pelo 8º Grupamento de Bombeiros (8º GB) para realizar a retirada de uma mulher da cachoeira do Salto dos Macacos, Morretes, que havia sofrido um queda de aproximadamente dois metros, próximo à cachoeira principal.

Para efetuar a extração da vítima do local foram lançados, por meio de rapel, o Operador Aerotático (OAT) e a Operadora de Suporte Médico (OSM). Uma vez acessado o local, a médica Michele Mamprim Grippa (Saiba mais sobre a médica) e o tripulante Sd Matias realizaram a abordagem da vítima e sua estabilização em maca.

O Sgt Panzarine foi o tripulante que coordenou o desembarque da Dra Michele e do Sd Matias e a retirada da vítima pelo mcguire, orientando os pilotos Ten Cel Adilar e Ten Fernandes.

Em virtude das características do relevo e ser de difícil acesso, foi realizada a técnica de extração através do Mcguire, em que a vítima é içada do local do acidente até um local em que possa ser embarcada na aeronave.

A vítima de 34 anos teve náusea e tontura, apresentava cervicalgia a nível de C2 e ferimento corte-contuso em face. Através de coordenação da Regulação Médica SAMU Operação Verão Maior, foi encaminhada de helicóptero ao Aeroporto de Paranaguá, onde uma ambulância do SIATE do 8º GB aguardava para o embarque. Ela foi transportada ao Hospital Regional Litoral para avaliação, exames e tratamento intra-hospitalar.

Ação pioneira

Foi a primeira infiltração por meio de rapel de um Operador de Suporte Médico (OSM) do BPMOA e Secretaria da Saúde (SESA) em local de difícil acesso para uma missão de resgate.

A pioneira nessa ação foi a Dra. Michele Mamprim Grippa. Ela é médica do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE) há quase 10 anos e tripula as aeronaves do BPMOA em missões de resgate aeromédico.

Operadora de Suporte Médico do Falcão 03 desembarca de rapel e socorre vítima de queda em cachoeira, PR.

Nessa missão, a Dra. Michele colocou em prático todo seu treinamento e habilidade para acessar a vítima através do rapel. Além disso realizou em equipe a estabilização da vítima e seu preparo para a retirada pela técnica do mcguire. Depois disso fez seu embarque e transporte até a viatura do SIATE em Paranaguá.

“Fique muito feliz em pode ajudar. Confesso que fique apreensiva, mas a experiência do comandante e dos tripulantes, o trabalho em equipe e muito treinamento, deram a mim confiança em realizar a descida com segurança. Tive a oportunidade de participar dos treinamentos realizados pelo BPMOA e isso me ajudou muito.”, disse Michele depois do resgate.

“O trabalho em equipe é fundamental para que tudo ocorra bem.”, complementou.

Saiba mais como foram os treinamentos:

Transporte aeromédico: conhecendo a relevância do enfermeiro de bordo

O número de pacientes vítimas de trauma excede outros tipos de intercorrências clínicas. Em vítimas de trauma, os cuidados pré-hospitalares podem fazer a diferença entre a vida e a morte; entre uma sequela temporária, grave ou permanente; ou entre uma vida produtiva e uma destituída de bem-estar (PHTLS, 2007).

O transporte aeromédico pode ser descrito como um deslocamento de pacientes em estados críticos, cujos quais, em grande parte das vezes, constituem a única opção viável para que o atendimento especializado seja propiciado ao indivíduo (SCUIDDIATO et al., 2012).

Pode-se vincular a origem do transporte aeromédico, desde os períodos de guerras em que o transporte de feridos precisava ser rápido. Existem registros de que essa modalidade de transporte originou-se em 1870 em campo militar, durante a Guerra Franco-Prussiana, quando os combatentes feridos eram transportados por meio de balões de ar quente (SCUIDDIATO et al., 2012).

Foi na Primeira Guerra Mundial que a assistência a pacientes por meio desse tipo de transporte teve maior destaque. No entanto, verifica-se que a assistência de enfermagem no transporte aeromédico só veio a ocorrer na Segunda Guerra Mundial, período em que os feridos já eram removidos em aviões de carga (SCUIDDIATO et al., 2012).

No Brasil, o fator que contribuiu diretamente para a necessidade de se ter estabelecido no país um serviço de transporte aeromédico foi devido ao aspecto de expansão territorial e a distribuição populacional já que dentre outros fatores causais o Brasil tem grandes extensões de difícil acesso, onde em caso de agravos nessas regiões o transporte terrestre não favorece o paciente (GENTIL, 1997).

Mesmo com a necessidade pré-existente, o transporte aeromédico só chegou efetivamente em território nacional na década de 1960, período em que a Força Aérea Brasileira introduziu em seu esquadrão a utilização de helicópteros de resgate que visavam atender à demanda de indivíduos vitimados por acidentes aeronáuticos (SCUIDDIATO et al., 2012).

Foi apenas em 1990 que esse tipo de atendimento teve sua estrutura ampliada, advinda da necessidade de se transportar pacientes em estado crítico de forma rápida e com chances diminutas de risco no ensejo de levá-lo a ter um melhor suporte em outra instituição de saúde que, em muitas vezes, se localizava distante da instituição de origem (SCUIDDIATO et al., 2012).

A tripulação

Para que os profissionais da área da saúde possam atuar com segurança e embasados em normas técnicas e éticas, a equipe multidisciplinar é norteada por normas que regem seu trabalho, fundamentadas e regulamentadas pelos conselhos federais de Medicina e Enfermagem, além das portarias do Ministério da Saúde. Juntas essas normas, convergem de forma a proteger e fundamentar os profissionais da área para que suas atividades possam ser desempenhadas com aval normativo (BRASIL, 2002).

A Associação de Emergência de Enfermagem (Emergency Nurses Association) e a Associação Nacional de Enfermeiros de Bordo (National Flight Nurses Association) dos Estados Unidos da América, ressaltam a importância da participação de profissionais capacitados e também com relevante experiência no manejo de pacientes críticos.

Verifica-se que o aumento da necessidade de remoção de pacientes pelo transporte aeromédico vem despertando em paralelo a atenção quanto à necessidade de profissionais capacitados e especializados a bordo. Esse tipo de atendimento conta com a participação de uma equipe multidisciplinar que por sua vez, possui um médico, um enfermeiro e o piloto (SCUIDDIATO et al., 2012).

A equipe de bordo no contexto do transporte aeromédico deve contar com profissionais capacitados e experientes no atendimento de pacientes críticos. Sob essa ótica a especialização e o aprimoramento constante do profissional para atuar nessa realidade de assistência é imprescindível.

O Enfermeiro de bordo

A importância da questão da especialização na área é tratada aqui, pois apesar de relativamente pouco abordada em instituições de ensino e de se tratar de uma área de atuação diferenciada, consta na Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) n. 389/2011 a especificação não só do atendimento Pré-hospitalar como modalidade de aperfeiçoamento profissional na pós-graduação, como também a área aeroespacial (COFEN, 2011).

Ademais, a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem, n. 7.498 de 25 de junho de 1986, também dispõe sobre o exercício do enfermeiro sob o contexto de sua autonomia no que tange a organização, atuação e coordenação da assistência aos pacientes críticos que necessitam de maior nível de complexidade pactuando com a Resolução Cofen 375/2011 que dispõe sobre a presença do Enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar, em situações de risco conhecido ou desconhecido (SCUIDDIATO et al., 2012; BRASIL, 1986; COFEN, 2011).

Scuiddiato et al., (2012), também reforçam que na Portaria GM n. 2.048 de 05 de novembro de 2002 há o anteparo legal para o exercício desta atividade, a qual determina a necessidade de especialização dos profissionais que constituem as equipes de transporte aeromédico.

O papel do enfermeiro de bordo é imprescindível levando em consideração que a equipe trabalha na multidisciplinariedade em prol da qualidade de vida do paciente e assim, consegue exercer suas atribuições de forma funcional e otimizada (BRASIL, 2010).

Existem alguns critérios gerais para que se admita um tripulante em uma equipe de transporte aeromédico, requisitos esses que devem ser criteriosamente respeitados já que em se tratando de transporte aéreo, alterações como altitude, tempo de voo e capacidade física do profissional são importantes (BRASIL, 2010). Vamos ver quais são eles:

1) Capacidade cardiovascular;
2) Boas condições físicas;
3) Peso/altura proporcionais;
4) Capacidade de levantar no mínimo quarenta quilogramas (Kg);
5) Função pulmonar adequada;
6) Acuidade auditiva e visual;
7) Ausência de patologias restritivas.

Portanto, o enfermeiro que atua no serviço aeromédico deve ter noções de aeronáutica, de fisiologia de voo, conforme o priorizado nas recomendações da Diretoria de Saúde Aeronáutica e da Divisão de Medicina Aeroespacial. O conhecimento necessário ao enfermeiro de bordo, de maneira geral, deve incluir noções de procedimentos realizados sob contextos normais e os de emergência em voo; evacuação de emergência; segurança no interior e ao redor da aeronave; fisiologia respiratória; disbarismos; ritmo circadiano; gases, líquidos e vapores tóxicos em aviação e cuidados específicos da saúde do paciente durante o transporte aéreo (IBACBRASIL, 2012; BRASIL, 2002; BRASIL, 2010).

Diante do exposto, podemos dizer que o enfermeiro deve ter noções intrínsecas do atendimento aeromédico, onde podemos destacar em consonância com o esclarecido na Portaria GM nº 2.048/2002, o conhecimento acerca da fisiologia de voo para que melhor possa atender as necessidades do paciente sem que, no entanto, se torne susceptível a qualquer risco ocupacional previsível.

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