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Chile – A operadora Eliance é uma empresa aérea espanhola e está presente no Chile, Espanha, Itália e Argentina. Além de suas operações HEMS (Helicopter Emergency Medical Services), a empresa desempenha funções que vão desde missões de busca e salvamento, combate a incêndio, transporte de passageiros, de carga, inspeção de linhas elétricas e de gás e fotografia aérea.

No total possui 76 base operacionais, 5 centros de manutenção e 88 aeronaves. No chile, a operadora possui 8 bases e 11 aeronaves. Além dos aviões, a frota global da Eliance possui helicópteros Airbus H145, H135, H130, AS355 e AS350. No Chile, a empresa iniciou os serviços aeromédicos há quase dois anos e em julho de 2020 venceu licitação realizada pelo Serviço de Saúde de Reloncaví, Puerto Montt, Los Lagos. A operadora emprega um helicóptero bimotor AS355N.

A diretora médica da operadora Eliance do Chile, Dra. Karina Flores Rojas, faz alguns de seus trabalhos mais importantes a centenas de metros do solo e ela não faria de outra maneira. “Posso dizer sem exagero que adoro o meu trabalho”, disse Flores Rojas, que começou a participar das operações de HEMS enquanto trabalhava no Centro de Medicina Aeroespacial da Força Aérea Chilena (FACh), onde ingressou depois de se formar como médica.

A diretora médica da operadora Eliance do Chile, Dra. Karina Flores Rojas.

Flores Rojas trabalhou em diferentes funções com vários prestadores de serviços HEMS desde 2017, incluindo seu tempo como Chefe de Medicina da Aviação da Diretoria Geral de Aviação Civil (DGAC) do Chile, onde se concentrou no estabelecimento de regras e procedimentos para ambulâncias aéreas locais.

“Complementar a assistência médica de urgência com a medicina aeroespacial e salvar a vida das pessoas graças à rápida resposta dos recursos aéreos é algo que você não consegue em outros empregos”, explicou Flores Rojas. “Cada voo é um novo desafio.”

Para estar pronto para qualquer situação que possa surgir, Flores Rojas destacou a importância da preparação e visão de futuro, principalmente no que diz respeito ao plano de tratamento do paciente, que deve ser estabelecido antes do embarque na aeronave.

De acordo com Flores Rojas, também é importante que os tripulantes, incluindo a equipe de saúde, trabalhem juntos com um único objetivo: salvar vidas sem colocar em risco as operações aéreas.

“Como diretora médica, considero essencial que as equipes de saúde tenham um domínio da aerodinâmica básica da aeronave e da segurança operacional, e os pilotos também devem ter uma compreensão do atendimento ao paciente e da medicina aeroespacial”, disse ela. “É a única maneira deles falarem a mesma língua para que cada um possa entender as tarefas que a outra pessoa tem que realizar.”

Por exemplo, um paciente pode estar sofrendo de insuficiência respiratória, o que pode ser ainda mais complicado se for submetido à hipóxia, o que significa que o piloto pode ter que permanecer em uma determinada altitude pelo resto do voo. É crucial que os pilotos entendam por que precisam voar mais baixo e informar o médico se isso for impossível. Dessa forma, a equipe de saúde pode avaliar se o transporte aéreo do paciente é de fato a melhor opção disponível.

“Também é fundamental que a tripulação médica entenda que os voos dependem das condições operacionais e meteorológicas e, em muitos casos, um voo pode ser impossível de ser realizado se as condições forem inseguras”, concluiu.

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