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Goiás – O aumento de casos para COVID-19 já reflete na operação da Brasil Vida Táxi Aéreo. Nos primeiros 13 dias deste ano, já foram realizados o transporte de 24 pessoas com diagnóstico positivo para a doença, número superior ao registrado durante todo o mês de outubro de 2021, quando foram feitas 17 missões.

Levantamento da empresa mostra desaceleração sustentada do serviço a partir de julho de 2021, quando a operação teve redução de 67% em comparação com o mês anterior. Até outubro, o ritmo era de queda. A empresa conta com 18 aeronaves, mas nem todas podem voar simultaneamente, pois a manutenção é periódica.

A partir de novembro, quando a demanda saltou 95%, com 33 contratações, a tendência é de crescimento. “Chegamos a atender mais de 300 pacientes com coronavírus em um único mês, e reduzimos ao menor número em outubro, com apenas 17 voos. Agora, nestes primeiros 11 dias do ano, já foram 22 pacientes para hospitais de referência, o que nos coloca em um estado de alerta”, pondera o Coordenador Aeromédico da Brasil Vida, Gilberto Júnior. “Se o cenário se manter, podemos terminar janeiro com o dobro da procura de dezembro”, prevê.

Segundo o diretor da empresa, Phelipe Augusto Fleury, desde o início da pandemia a empresa se destaca na assistência a pacientes com complicações causadas pela doença. Os preços variam conforme o trecho, por quilômetro voado e aeronave utilizada. O transporte fica mais caro quando é feito em jatos. Os preços costumam variar muito, indo de R$ 30 mil a R$ 200 mil. Apesar do crescimento, o grande pico da demanda por UTIs aéreas ocorreu nos primeiros meses de 2021.

Em 2021, foram transportadas 1.555 pessoas com quadros graves. Chegaram a transportar mais de 300 pacientes com COVID-19 só em março de 2021. “Tivemos média de 10 voos diários no estágio mais grave da pandemia, o que exigiu um esforço surreal das nossas equipes para socorrer todos os que precisavam de nós”, afirma Phelipe.

Operação internacional

As missões com pacientes infectados para Covid-19 também foram realizadas no exterior. Na primeira semana de 2022, a empresa repatriou do Chile um americano que vive em Atlanta, nos Estados Unidos. O homem, de 39 anos, recebeu diagnóstico positivo para a doença durante a viagem e acionou o seguro-saúde para retornar ao país de origem.

No ano passado foram 21 voos internacionais. Entre estes, destacam-se cinco operações de repatriação para diversos países, também oriundos do Chile, quando um cruzeiro de luxo precisou ser quarentenado em Puerto Montt.

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