“Frajola”, o mascote da BRPAe Praia Grande/SP

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Gato ou cachorro. Tanto faz. Quem gosta de animais sabe a importância que eles têm em qualquer lugar. E quando esses bichos vivem em um local de trabalho, acabam ajudando a descontrair o ambiente e até mesmo a aproximar as pessoas. Prova disso são os mascotes Frajola, Marrom, Bia e Negão.

O primeiro fica na Base de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar em Praia Grande. Marrom e Bia são as mascotes do Grupamento do Corpo de Bombeiros do Município e Negão é o fiel escudeiro das moças que vendem passes de ônibus no Terminal de Passageiros Tude Bastos.

Com suas características próprias, cada um desses animais faz parte da rotina muitas vezes estressante desses profissionais. E, de certo modo, ajudam a aliviá-la.

Frajola

O gato Frajola ganhou esse nome quando apareceu na Base de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar em Praia Grande há cerca de um ano. Chegou magro e desnutrido. Hoje, mais gordo, exibe uma pelagem brilhante, além dos belos olhos verdes. Apesar da aparente preguiça, já que vive dormindo pelos cantos, adora cair na esbórnia.

“Teve uma semana que ele sumiu. O pessoal perguntava “cadê o gato?”, “cadê o gato?”, “será que alguém matou ou atropelou?”. Que nada. Era cio de gata e ele ficou fora uma semana. Voltou magrelo, surrado, sujo”, conta o comandante do helicóptero Águia capitão PM Adriani José de Souza.

O episódio, contudo, vive se repetindo. “Tem um temporário aqui que cuida dele, limpa, dá comida”, explica Souza. “Se ele está aqui, é porque não tem gata no cio nas redondezas”.

Além de gostar da comida oferecida na base do Águia, Frajola também aprecia dormir nos alojamentos, onde tem colchões e tapetes. “Se deixar aberto, ele entra e dorme lá”.

A fim de evitar que Frajola vá para o xilindró, o alojamento do comandante da base, major Nivaldo dos Santos Furlan, fica sempre trancado.

Marrom e Bia

Uma é dócil. A outra é meio arredia. A cadela Marrom e a gata Bia, no entanto, convivem de forma harmoniosa no Grupamento do Corpo de Bombeiros de Praia Grande.

Marrom chegou ao local há cerca de dois anos, um ano depois da companheira Bia. “A Bia foi uma cria de um gato”, lembra o comandante do Corpo de Bombeiros da Cidade, tenente PM Tiago Pinheiro Duarte. “A gente queria um gato aqui para espantar ratos”.

Já Marrom foi adotada quando apareceu judiada e despertou a compaixão de toda a corporação. “Coincidiu que nosso mascote tinha falecido de velhice e acabamos adotando ela”, explica Duarte. “A gente fala que todo quartel tem que ter um mascotinho. Nesse aqui tem dois”.

Negão

O nome, nem precisa falar, é por causa da cor. Negão chegou ao Terminal Rodoviário Tude Bastos há cerca de dois anos. Ganhou comida, carinho e um colete onde se lê “segurança”.

O cachorro é querido por todos que trabalham no local, principalmente pelas responsáveis pela venda dos bilhetes de ônibus. São elas quem cuidam dele.

Preguiçoso, elas contam que Negão adora dormir e é muito dócil. Contudo, sai de perto quando algum outro cachorro tenta entrar no terminal. Ele late e põe para correr.

Fonte: Jornal A Tribuna

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