Equipe Pegasus usa óculos de visão noturna para transporte de vítima

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Minas Gerais – Na noite de 25 de novembro de 2014, a equipe médica do Pronto Socorro do Hospital João XXIII (o maior da capital mineira) acionou o Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo solicitando a remoção de um enfermo grave que se encontrava na cidade de Pará de Minas (cerca de 100 km de Belo Horizonte). O jovem de 14 anos, que fora vítima de um animal peçonhento (cobra cascavel), precisava de cuidados médicos especializados que não estavam disponíveis naquela cidade.

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Após os contatos necessários, uma guarnição aérea da Unidade composta por um Comandante de Aeronave, um Comandante de Operações Aéreas e uma Tripulante Operacional deslocou-se até o Pronto Socorro para o embarque do médico, enfermeira e material necessário (bolsas de plasma). O estado de saúde do paciente, pelo que narrava o histórico inicial, iria requerer uma intervenção médica (transfusão) antes do retorno a Belo Horizonte. Equipes e equipamentos prontos, a aeronave decolou com destino a Pará de Minas.

Apesar de não ser um deslocamento longo (cerca de 25 minutos de voo), o trecho oferece inúmeros riscos à aviação pois é composto de áreas sem qualquer luminosidade, relevo irregular (característico de Minas Gerais) e linhas de transmissão. Eles foram mitigados por meio da utilização da visão assistida: os óculos de visão noturna adquiridos pelo Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo.

Dois integrantes da tripulação (Comandante de Aeronave e Tripulante Operacional) já haviam recebido o treinamento completo para utilização da visão assistida. O Comandante de Operações Aéreas pode colocar em prática, pela primeira vez, os conhecimentos que adquiriu no treinamento teórico realizado.

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Graças a esse investimento foi possível salvar uma vida com total segurança. Mais uma vez a unidade pode ser fiel ao seu lema e representou “a ajuda que vem do céu” para aquele jovem enfermo.

Para o Ten-Cel PM Ledwan Salgado Cotta, Comandante do Batalhão, “o gestor de aviação de segurança pública deve constantemente buscar as melhores técnicas e tecnologias existentes no mundo de forma a prestar o melhor serviço às comunidades as quais serve. Já operávamos nessas condições (noturno e em zona de breu), agora nossas tripulações o fazem com maior segurança.

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