Santa Catarina – Com o repasse de R$ 500 mil da Casa Civil do Estado de Santa Catarina, o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar adquiriu o segundo compressor torácico automático (LUCAS 3), um moderno equipamento de reanimação de vítimas de parada cardiorrespiratória.
Além desse equipamento, também adquiriram uma incubadora para transporte de recém-nascidos e lactentes, kits aeromédicos e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
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Com repasse de R$ 500 mil da Casa Civil, Corpo de Bombeiros comprou o segundo LUCAS3, uma incubadora para transporte neonatal e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
Corpo de Bombeiros de Santa Catarina adquire segundo compressor torácico automático LUCAS 3
Corpo de Bombeiros de Santa Catarina adquire segundo compressor torácico automático LUCAS 3
Com repasse de R$ 500 mil da Casa Civil, Corpo de Bombeiros comprou o segundo LUCAS3, uma incubadora para transporte neonatal e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
Com repasse de R$ 500 mil da Casa Civil, Corpo de Bombeiros comprou o segundo LUCAS3, uma incubadora para transporte neonatal e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
Com repasse de R$ 500 mil da Casa Civil, Corpo de Bombeiros comprou o segundo LUCAS3, uma incubadora para transporte neonatal e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
O LUCAS 3 já está sendo utilizado no helicóptero Arcanjo 01 e recentemente um homem de 56 anos, vítima de parada cardiorrespiratória, em Palhoça, foi reanimado pela equipe aeromédica com o uso desse equipamento. O primeiro compressor torácico automático foi adquirido em outubro de 2019 e está sendo usado no helicóptero Arcanjo 03, que fica no 2ª CBM, em Blumenau. (saiba mais)
O compressor mostrou ser uma excelente ferramenta na realização das reanimações, mantendo uma elevada qualidade de compressão e aumentando o sucesso na recuperação das vítimas. O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina é uma das poucas corporações brasileiras a possuir o equipamento.
Desenvolvido e fabricado pela Jolife AB em Lund, Suécia, o dispositivo não requer ajustes manuais e calcula automaticamente a forma, tamanho e resistência do peito da vítima.
“Com esse compressor é possível fazer a reanimação cardiopulmonar com a aeronave em voo. Antes precisávamos pousar para conseguir realizar esse procedimento”, afirmou o coordenador de transporte aéreo da Casa Militar, tenente-coronel BM George de Vargas Ferreira.
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Com repasse de R$ 500 mil da Casa Civil, Corpo de Bombeiros comprou o segundo LUCAS3, uma incubadora para transporte neonatal e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
Com repasse de R$ 500 mil da Casa Civil, Corpo de Bombeiros comprou o segundo LUCAS3, uma incubadora para transporte neonatal e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
Com repasse de R$ 500 mil da Casa Civil, Corpo de Bombeiros comprou o segundo LUCAS3, uma incubadora para transporte neonatal e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
Com repasse de R$ 500 mil da Casa Civil, Corpo de Bombeiros comprou o segundo LUCAS3, uma incubadora para transporte neonatal e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
Com repasse de R$ 500 mil da Casa Civil, Corpo de Bombeiros comprou o segundo LUCAS3, uma incubadora para transporte neonatal e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
Com repasse de R$ 500 mil da Casa Civil, Corpo de Bombeiros comprou o segundo LUCAS3, uma incubadora para transporte neonatal e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
Com repasse de R$ 500 mil da Casa Civil, Corpo de Bombeiros comprou o segundo LUCAS3, uma incubadora para transporte neonatal e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
Com repasse de R$ 500 mil da Casa Civil, Corpo de Bombeiros comprou o segundo LUCAS3, uma incubadora para transporte neonatal e uma cápsula de isolamento para pacientes com COVID-19.
Santa Catarina – O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina publicou licitação para aquisição de dois kits de transporte aeromédico, um para o helicóptero modelo AS350B2 (Esquilo) e outro para o avião modelo EMB-820C (Carajá), além de duas cápsulas de isolamento de paciente para o esquilo AS350B2 para o Batalhão de Operações Aéreas (BOA). O valor estimado para o investimento é de R$ 262.972,67.
Segundo justificativa para a aquisição, as aeronaves do BOA não possuem kits aeromédicos instalados e com esses equipamentos poderão receber repasse de recursos financeiros oriundos do Ministério da Saúde. Além disso, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), para o transporte aeromédico de pacientes com suspeita ou com diagnóstico confirmado de Covid-19 ser possível é preciso seguir protocolos rígidos que inclui a utilização de Cápsulas de Isolamento de Paciente.
As descrições dos kits para as aeronaves estão detalhadas no termo de referência do edital e inclui diversos itens. Com essa aquisição, o BOA pretende realizar o transporte das vítimas em um sistema adequado que propicie completa segurança e conforto tanto para os tripulantes e equipe de saúde, como para o paciente.
A abertura da sessão do Pregão Eletrônico N° 053-20-CBMSC está prevista para acontecer a partir das 09:00 horas do dia 27 de novembro de 2020.
Vítima de acidente de trânsito é resgatada pela equipe aeromédica do Arcanjo 01 em Alfredo Wagner, SC.
Desde o início do ano, a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) apresentou a todos nós, mas também aos profissionais de saúde, empresas, instituições e organizações, desafios sem precedentes.
Dentre tudo aquilo que foi preciso fazer e do que está sendo realizado no mundo, um equipamento recebeu destaque e teve tratamento especial, inclusive pelas autoridades de aviação civil no mundo. São as chamadas cápsulas ou cabines de isolamento de paciente, bolhas de respiração individuais (capacetes), além de sistemas mais complexos de contenção biológica, com as IsoArk.
No Brasil foram desenvolvidas as Cabines Vanessa, a bolha de respiração individual BRIC® e a cápsula de isolamento da Êxitofire. Todas elas com características próprias, flexíveis, mas com o objetivo de proteger o paciente bem como os profissionais de saúde durante o transporte. Outros equipamentos que ganharam muito destaque internacional foram as cápsulas de isolamento rígidas EpiShuttle, as cápsulas flexíveis IsoArk N36 e o “capacete” flexível SEA-LONG.
Abelha Táxi-Aéreo e Aeromédico passa a usar bolha de respiração individual no transporte de pacientes com COVID-19
Serviço Aeromédico Escocês adquire capsulas de isolamento para transportar pacientes com COVID-19.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Militar prepara macas com capsula de isolamento em helicóptero (Foto: Henrique Kawaminami)
Pacientes com COVID-19 serão transportados em capsula de isolamento nas aeronaves do Centro Tático Aéreo do Maranhão
Comando Conjunto Sul treina evacuação aeromédica com uso de cápsula de isolamento em Canoas, RS. Foto: Soldados Ferrão e Luiz Matos/ Ala 3
Governo do Rio usa pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19. Foto: Divulgação.
Governo do Rio usa pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19. Foto: Marcus Coelho.
Helicópteros AW139 e AW169 recebem autorização para utilizar capsula de isolamento IsoArk N36 na Europa
Helicópteros AW139 e AW169 recebem autorização para utilizar capsula de isolamento IsoArk N36 na Europa
Helicópteros AW139 e AW169 recebem autorização para utilizar capsula de isolamento IsoArk N36 na Europa
Capsula de Isolamento IsoArk transportada em avião com doentes de ebola.
A fabricante Leonardo testa integração de sistema de isolamento para paciente em avião C-27J Spartan
A fabricante Leonardo testa integração de sistema de isolamento para paciente em avião C-27J Spartan
Aprendizados e desafios no transporte de pacientes com COVID-19 do arquipélago de Comores para Nairóbi, Quênia
Aeronave da Força Aérea Italiana realiza evacuação médica de freira que estava em missão humanitária no Congo. Foto: Divulgação
Sabemos que muitos elementos precisam trabalhar juntos para garantir uma conduta segura, que inclui o meio de transporte, o treinamento das equipes, os procedimentos padronizados, os equipamentos e uma comunicação eficiente.
Durante o transporte, o equipamento deve facilitar o trabalho da equipe de saúde e garantir sua segurança. À medida que mais equipamentos são disponibilizados no mercado, o foco deve ser garantir que eles auxiliem os profissionais de saúde e não atrapalhem seu trabalho. Portanto, deve ser fácil de usar e aplicável em diferentes situações.
As unidades de isolamento de um único paciente foram fundamentais durante a pandemia de COVID-19 e ajudaram as equipes de saúde em todo o mundo no transporte de pacientes com doenças altamente infecciosas. Existem várias alternativas disponíveis no mercado, mas a questão é sempre “qual é a melhor?”
Examinando mais de perto um aspecto importante das diferentes unidades de isolamento do mercado observa-se basicamente dois tipos, as flexíveis e as rígidas. Mas quais são as vantagens e desvantagens de cada uma delas?
As diferenças
As cápsulas de isolamento podem possuir uma estrutura rígida ou flexível, e sua principal função é isolar o paciente do ambiente e das pessoas. As unidades também devem garantir que o paciente possa ser transportado com segurança e conforto. Se uma solução rígida ou flexível é a melhor, depende do usuário e de suas necessidades.
Historicamente, a maioria das unidades de isolamento de um único paciente são flexíveis e essa solução apresenta algumas vantagens. Essas cápsulas podem ser enviadas recolhidas e montadas na chegada, economizando custos de envio e tornando-as fáceis de armazenar quando não estiverem em uso, como acontece com as cápsulas da Êxitofire e as bolhas individuais.
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Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Cápsula de isolamento flexível fabricada no Brasil pela Êxitofire.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Cápsula de isolamento flexível fabricada no Brasil pela Êxitofire.
Cápsula de isolamento flexível fabricada no Brasil pela Êxitofire.
Cápsula de isolamento flexível fabricada no Brasil pela Êxitofire.
Cápsula de isolamento flexível fabricada no Brasil pela Êxitofire.
Cápsula de isolamento flexível fabricada no Brasil pela Êxitofire.
Com as unidades flexíveis pode ser mais fácil manobrá-las em espaços apertados, além de permitir sua utilização em uma ampla variedade de veículos e aeronaves. Porém, por não possuírem uma estrutura firme, muitas não são adequadas para transporte por avião ou helicóptero, pois descompressão rápida, vibrações e impactos fortes podem causar rasgos e vazamentos. Além disso, a maioria das unidades flexíveis oferecem acesso limitado às vias aéreas do paciente.
Existem algumas unidades rígidas disponíveis no mercado, sendo a mais proeminente a EpiShuttle. Elas são naturalmente mais robustas e podem ser usadas em uma variedade de veículos, incluindo ambulâncias, aviões e helicópteros. Uma limitação das cápsulas rígidas é sua falta de flexibilidade, pois pode não caber em todas as configurações, especialmente em alguns aviões e helicópteros menores.
Na maioria dos casos, no entanto, tanto para as unidades flexíveis, quanto para as rígidas, isso pode ser resolvido entre o fabricante e o usuário, já que os fabricantes costumam resolver esses problemas. A EpiGuard oferece, por exemplo, adaptadores para uma variedade de macas, como Stryker, Stollenwerk e Ferno, e colaboram com fabricantes de interiores de aeronaves para desenvolver adaptadores e sistemas de elevação para o EpiShuttle.
A operadora aeromédica alemã, DRF Luftrettung comprou onze dessas cápsulas como parte de investimento em segurança e proteção à saúde do paciente e da tripulação, pois além do novo coronavírus, também lidam com uma infinidade de vírus altamente patogênicos. (Saiba mais no relatório divulgado pela DRF sobre sua atuação durante a pandemia)
Em 2018, as Estações de Stuttgart e Rheinmünster da DRF receberam e testaram o equipamento. Em 2020, a DRF estava em posição privilegiada para agir rapidamente e equipar as bases com as cápsulas de isolamento.
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Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Cápsula de isolamento rígida EpiShuttle utilizada pela DRF Alemã.
Proteção e Segurança
A segurança e a saúde do paciente são o foco principal no transporte aeromédico, mas é igualmente importante que a equipe de saúde seja protegida. A maioria das unidades de isolamento para um único paciente é equipada com ventiladores que criam uma pressão negativa dentro da unidade, ajudando a garantir que não haja transmissão de patógenos perigosos no caso de uma pequena ruptura.
Com as cápsulas rígidas, o paciente fica completamente isolado e patógenos perigosos ficam contidos dentro da unidade e seus filtros. Isso significa que não há necessidade de descontaminar o veículo e a equipe de saúde só precisa usar EPI durante o embarque e desembarque, garantindo que os veículos e aeronaves permaneçam em operação e que a equipe não sofra fadiga.
No entanto, a pressão negativa não resolve o problema com gotículas ou fluidos corporais. Se as unidades não estiverem completamente seladas, pode haver uma transmissão. A EpiShuttle, por exemplo, possui base firme, bordas altas e mantém o paciente elevado, para que os fluidos fiquem dentro da unidade e longe do paciente.
Entre a capota rígida e a base, existe uma vedação hermética. Enquanto que em unidades flexíveis, não possuem essa condição, pois costumam utilizar zíperes para prender a base e a parte superior. Isso costuma vazar e há uma chance maior de ruptura.
Outro ponto muito importante na capsula rígida é sua capacidade de oferecer segurança ao paciente durante uma eventual colisão, o que não é possível oferecer nas flexíveis. As cápsulas rígidas realizam testes de impacto, como aconteceu com a EpiShuttle, que passou pelos ensaios no Centro de Testes Sueco e atendem a Norma Europeia para equipamentos de ambulância (EN1789).
E quanto aos custos?
Considerando os custos das diferentes unidades, tudo depende das necessidades do usuário. Existe uma grande variedade de cápsulas disponíveis no mercado e de excelente qualidade. Mas se o produto for importado, os valores podem ficar impraticáveis por uma série de razões.
Sem entrar nos motivos de cada produto, é comum equipamentos médicos chegarem no Brasil com valores muito altos, alguns chegam a custar 4 vezes mais, e que podem inviabilizar a aquisição, especialmente se for compra realizada por processo licitatório, que exige entre outras coisas, pesquisa de preço para demonstrar que seu valor é compatível com o praticado no mercado.
Ao comparar as unidades flexíveis e rígidas, especialmente se forem importadas, há uma enorme diferença de custos, principalmente no custo operacional total de aquisição. As cápsulas de isolamento flexíveis são normalmente mais baratas de comprar, mas o custo operacional total pode ser mais alto, pois vão requer descontaminação do equipamento e do meio de transporte.
No Brasil, os operadores aeromédicos e unidades aéreas públicas optaram pelas cápsulas flexíveis fabricadas no país, tanto em relação ao custo, qualidade, quanto à disponibilidade do produto, privilegiando é claro a indústria nacional. Ainda há muita limitação de produtos importados de alta tecnologia estarem disponíveis no Brasil a preços factíveis para seu emprego imediato em prol do atendimento aos pacientes.
Mesmo com todos os problemas enfrentados no Brasil e no mundo, as unidades de isolamento flexíveis ou rígidas para um único paciente ofereceram proteção adicional ao meio ambiente, às equipes de saúde, tripulações e tornaram os transportes aeromédicos e terrestres mais fáceis, eficientes e mais seguros.
DRF da Alemanha utilizando uma capsula rígida e a aperadora aeromédica brasileira AllJet utilizando uma flexível.
Rio de Janeiro – No sábado (12), uma equipe do Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar do Rio foi acionada para apoiar o Corpo de Bombeiros no transporte de um paciente contaminado com COVID-19 que estava em Angra dos Reis.
Além da tripulação da PM, uma equipe aeromédica do Grupamento de Operações Aéreas (GOA/CBMERJ) acompanhou o transporte do paciente no helicóptero Bell Huey II da PM (Fênix 05). O homem foi levado para um hospital de referência no tratamento da doença, localizado na Capital Fluminense.
Para os transportes de pacientes com COVID-19, as equipes utilizam paramentação de proteção, a pessoa é colocada em uma capsula de isolamento, que garante a segurança da vítima e da tripulação. Além disso, depois de todos os voos, equipes realizam a descontaminação da aeronave.
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Helicóptero da PM é utilizado para transportar paciente com COVID-19 no Rio de Janeiro. Foto: GOA CBMERJ.
Helicóptero da PM é utilizado para transportar paciente com COVID-19 no Rio de Janeiro. Foto: GOA CBMERJ.
Helicóptero da PM é utilizado para transportar paciente com COVID-19 no Rio de Janeiro
Nigéria – A Flying Doctors Nigeria é a única operadora aeromédica que fornece atendimento na Nigéria, país localizado na África Ocidental. Além dos serviços de ambulância aérea ela fornece treinamento e consultoria para governos e organizações privadas em toda a África. Seu escritório principal está localizado no Aeroporto Internacional de Lagos, Nigéria.
A empresa existe há 10 anos e tem à disposição, através de parceiros, cerca de 20 aeronaves disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, para realizar evacuações aeromédicas (MEDEVAC – Medical evacuation) de pacientes na África Ocidental e Central.
A Nigéria possui muitas áreas onde as pessoas sofrem com condições precárias e com menos instalações e estruturas hospitalares, especialmente no norte do país. É o caso em que os pacientes têm de ser transportados para hospitais especializados, especialmente para o sul, em Abuja.
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Como a operadora aeromédica da Nigéria enfrenta os desafios de acesso à saúde na África Ocidental
Como a operadora aeromédica da Nigéria enfrenta os desafios de acesso à saúde na África Ocidental
Como a operadora aeromédica da Nigéria enfrenta os desafios de acesso à saúde na África Ocidental
Como a operadora aeromédica da Nigéria enfrenta os desafios de acesso à saúde na África Ocidental
Um dos maiores desafios de saúde que o continente africano enfrenta é o acesso a cuidados avançados. Existem comunidades que ficam a 15 ou 20 horas de carro dos hospitais. Estradas ruins, hospitais especializados limitados, baixa proporção de médicos por pacientes e políticas públicas quase inexistentes resultam em números de expectativa de vida muito baixos.
Toda vez que a operadora recebe uma ligação, cumprem protocolos de regulação, desde a informação detalhada do paciente, passando pelo fretamento, preparação do avião, da equipe e a escolha do hospital de destino. Ambulâncias terrestres também são usadas para levar o paciente do local onde o avião pousou até o hospital.
As aeronaves são tripuladas por médicos, paramédicos e enfermeiros, especialistas em cuidados intensivos. Como atuam em cenários por vezes muito críticos, é exigida qualificação técnica e habilidades específicas, como experiência em transferência aérea e terrestre de pacientes em estado crítico, planejamento de emergência para ambientes hostis e treinamento em grandes incidentes.
COVID-19 e a primeira capsula de isolamento da África Ocidental
Outro desafio surgiu com a pandemia de COVID-19 na Nigéria e na África Ocidental. Com os pedidos de transferência de pacientes dentro e fora do país, foi preciso adquirir equipamento para o transporte desses pacientes, pois não havia nenhuma capsula de isolamento (maca bolha) em toda a África Ocidental.
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Como a operadora aeromédica da Nigéria enfrenta os desafios de acesso à saúde na África Ocidental
Como a operadora aeromédica da Nigéria enfrenta os desafios de acesso à saúde na África Ocidental
Como a operadora aeromédica da Nigéria enfrenta os desafios de acesso à saúde na África Ocidental
Como a operadora aeromédica da Nigéria enfrenta os desafios de acesso à saúde na África Ocidental
Além disso, foi necessário o uso extensivo de equipamentos de proteção individual (EPI), desde a evacuação até a chegada e admissão no hospital. O trauma emocional causado pelo medo e pela solidão, já que o paciente é transportado quase sempre sem familiares ou amigos, dificultou a evacuação de estrangeiros residentes na Nigéria para os seus países de origem, ou para outros locais, a fim de obter cuidados médicos.
Em junho a Flying Doctors Nigeria recebeu o primeiro equipamento da África Ocidental e iniciaram implementação de um processo de adequação padrão para as operações do COVID-19 e o treinamento dos pilotos e da tripulação médica.
Equipamentos
Para manter atendimento e suporte adequado aos pacientes, as aeronaves que utilizam são equipadas com ventiladores Oxylog 1000, monitores multiparâmetros, acesso Interósseo, nebulizadores, selo asherman para feridas de peito aberto, bombas de infusão, desfibriladores automáticos, oxímetros de pulso, unidades de sucção automática, macas e colchões a vácuo, equipamentos de intubação endotraqueal, talas de tração e colares cervicais, máscaras de oxigênio, fluidos intravenosos (cristaloides, coloides), medicamentos ACLS atuais, entre outros.
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Equipada com aparelhos médicos e suprimentos médicos descartáveis.
Equipada com aparelhos médicos e suprimentos médicos descartáveis.
Equipada com aparelhos médicos e suprimentos médicos descartáveis.
Equipada com aparelhos médicos e suprimentos médicos descartáveis.
Maranhão – No mês de julho, o Centro Tático Aéreo (CTA), que possui bases operacionais em São Luís, Imperatriz e Presidente Dutra, iniciou processo para aquisição de uma capsula de isolamento para transporte de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19. Essa capsula é produzida pela empresa Exito Fire, que também fabrica equipamentos para combate a incêndios florestais.
Essa capsula, chamada popularmente de “maca bolha”, vem sendo muito utilizada para o transporte de pacientes em ambulâncias e aeronaves de asa fixa e asa rotativa, especialmente nesse momento de pandemia, pois evita a propagação de patógenos e reduz as taxas de infecção por profissionais de saúde e tripulações das aeronaves. A cápsula pode ser armazenada de forma compacta e é muito leve para ser transportada.
O CTA possui atualmente três helicópteros esquilo, modelo AS350B2 VEMD, onde serão utilizadas as capsulas. O chefe do Departamento de Resgate e Defesa Civil, Ten Cel BM Alci Mario Costa, contou que “a bolha foi projetada para aeronaves maiores, foram necessárias algumas adaptações para que a maca pudesse ser acoplada nas aeronaves disponíveis no CTA.”
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Pacientes com COVID-19 serão transportados em capsula de isolamento nas aeronaves do Centro Tático Aéreo do Maranhão
Pacientes com COVID-19 serão transportados em capsula de isolamento nas aeronaves do Centro Tático Aéreo do Maranhão
Pacientes com COVID-19 serão transportados em capsula de isolamento nas aeronaves do Centro Tático Aéreo do Maranhão
Pacientes com COVID-19 serão transportados em capsula de isolamento nas aeronaves do Centro Tático Aéreo do Maranhão
Pacientes com COVID-19 serão transportados em capsula de isolamento nas aeronaves do Centro Tático Aéreo do Maranhão
Minas Gerais – Durante todo o período de atuação do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) para o enfretamento da COVID-19, o planejamento das ações para combater o vírus tem sido elaborado pensando nas vítimas e nos militares que atuam na linha de frente, de forma a eliminar ou minimizar o contato direto durante o atendimento.
Entre as diversas ações, está o uso da capsula de isolamento de paciente (maca bolha) utilizadas no transporte de vítimas contaminadas pelo coronavírus ou com fortes suspeitas e o uso de todos os equipamentos de proteção individual (EPI), que inclui macacões, óculos, máscaras, luvas especiais, toucas, aventais, protetores faciais e botas de borracha.
O Corpo de Bombeiros conta com 16 unidades de capsulas de isolamento distribuídas em diversos municípios de Minas Gerais. Elas foram adquiridas com recursos do fundo estadual exclusivo para COVID-19 e cada uma custou aproximadamente R$ 9 mil.
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Equipamento permite que vítimas recebam fluxo de ar filtrado durante deslocamentos, ao mesmo tempo em que resguarda socorristas
Foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Pres.
Simulado realizado pelo Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais para transporte de paciente com COVID-19. Foto: CBMG.
Simulado realizado pelo Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais para transporte de paciente com COVID-19. Foto: CBMG.
Muitas vezes é necessário o deslocamento de ambulâncias ou aeronaves de doentes em estado crítico, assim a capsula onde o paciente é colocado protege bombeiros, profissionais de saúde e a própria vítima. O equipamento recebe fluxo de ar que passa por um filtro, impedindo também que os socorristas tenham contato com o ar contaminado.
Os elementos filtrantes do equipamento devem ser trocados a cada atendimento, momento em que toda a estrutura passa por limpeza e desinfecção completa, conforme protocolo de ação obrigatória. Dessa forma as unidades de resgate e as aeronaves do Corpo de Bombeiros ficam prontas para um novo atendimento.
Além disso, 1.160 bolsas foram distribuídas nas viaturas e aeronaves destinadas a equipamentos de atendimento pré-hospitalar e oxigenoterapia. São de alta resistência e revestimento impermeável, protegendo os itens mantidos em seu interior de possível contaminação por COVID-19.
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Simulado realizado pelo Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais para transporte de paciente com COVID-19. Foto: CBMG.
Equipamento permite que vítimas recebam fluxo de ar filtrado durante deslocamentos, ao mesmo tempo em que resguarda socorristas
Foto: DOUGLAS MAGNO / AFP
Simulado realizado pelo Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais para transporte de paciente com COVID-19. Foto: CBMG.
Simulado realizado pelo Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais para transporte de paciente com COVID-19. Foto: CBMG.
Russia – Atualmente, cerca de 30 helicópteros da Ansat são usados para operações aeromédicas e de resgate em várias regiões da Rússia. O programa de desenvolvimento da frota russa de ambulâncias aéreas está em implementação desde 2017 e agora faz parte do projeto National Healthcare.
Para melhorar seu desempenho nessas missões, a fabricante certificou recentemente unidades de isolamento e módulo de transporte neonatal (Incubadora neonatal). Em maio de 2015, foi obtido um complemento ao certificado de tipo para a modificação do helicóptero com um módulo médico padrão.
Helicópteros russos Ansat preparados para as operações aeromédicas
Helicópteros russos Ansat preparados para as operações aeromédicas
Agora o helicóptero também está preparado para instalar capsulas de isolamento para o transporte de pacientes com doenças infecciosas. Todo o trabalho necessário para obter a aprovação das autoridades russas da aviação foi realizado dentro de um curto período de tempo.
Além disso, esses helicópteros também receberam certificação para utilizar módulo de transporte neonatal. Em nenhum dos dois casos foi necessário reprojetar o interior do helicóptero.A incubadora vem com um conjunto de equipamentos médicos, incluindo um ventilador pulmonar artificial, uma unidade de monitoramento, um aspirador e uma bomba de infusão.
O módulo neonatal e as capsulas de isolamento podem ser instalados opcionalmente em todos os Ansats equipados com módulos médicos básicos. O Ansat é um helicóptero bimotor leve e seu design permite convertê-lo em uma versão de carga, aeromédica ou em uma aeronave de passageiros que pode transportar até sete pessoas.
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Helicópteros Ansat recebem certificação para utilizar módulo de transporte neonatal.
Helicópteros Ansat recebem certificação para utilizar módulo de transporte neonatal.
Helicópteros Ansat recebem certificação para utilizar módulo de transporte neonatal.
Acre – No dia 1º de maio, mais 50 cabines de isolamento “Vanessa” e mil protetores faciais Face Shield chegaram ao Acre transportados por um avião fretado pelo Governo. O desembarque dos materiais aconteceu no hangar do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), em Rio Branco.
As cabines permitem uma terapia respiratória alternativa à intubação e é a última remessa da doação de 100 cápsulas, realizada pela empresa Transire ao Governo do Acre. O nome é uma homenagem a uma paciente que foi tratada com o equipamento e se recuperou.
Os protetores faciais serão usados por profissionais de saúde que estão na linha de frete no combate à pandemia. Os equipamentos protegem todo o rosto e são reutilizáveis e ajustáveis. Evitam o contato com gotículas de saliva e fluidos nasais, dando maior segurança aos profissionais. As máscaras são uma doação do grupo Honda.
Os materiais e equipamentos serão distribuídos às unidades do Estado de acordo com a necessidade.
Uso do avião do Governador do Acre na operação
Avião particular do Governador do Acre cedido para o transporte de materiais. As despesas do transporte está sendo custeada pelo Governador.
Além do avião do CIOPAER e de aeronaves fretadas, o avião particular do Governador do Estado também está sendo utilizado para realizar esses transportes. Na segunda-feira (04), a aeronave do Governador foi novamente utilizada para transportar medicamentos, equipamentos de proteção individual e testes.
Receberão os materiais os municípios de Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Santa Rosa do Purus e Jordão. São regiões isoladas com acesso apenas por rio ou via aéreo, por isso o emprego de aeronaves acaba sendo essencial, pois além do acesso, reduz o tempo do transporte.
Transparência
Através do site http://covid19.ac.gov.bro Governo do Acre divulga os contratos e gastos públicos com as ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. O Governo do Estado já investiu R$ 8,4 milhões nas ações contra a COVID-19.
Desse montante, R$ 8 milhões foram repasses do governo federal. A maior fatia desse volume foi destinada à preparação de leitos de UTI em Rio Branco e no interior, com a compra de equipamentos, material médico-hospitalar, medicamentos e EPIs, segundo informou Paulo Sérgio Lima, chefe do de Tecnologia da Informação da Sesacre.
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Governo do Acre recebe lote de cabines de isolamento, protetores faciais e divulga página dos gastos públicos referentes à COVID-19. Foto: Júnior Aguiar/Sesacre.
Governo do Acre recebe lote de cabines de isolamento, protetores faciais e divulga página dos gastos públicos referentes à COVID-19. Foto: Júnior Aguiar/Sesacre.
Governo do Acre recebe lote de cabines de isolamento, protetores faciais e divulga página dos gastos públicos referentes à COVID-19. Foto: Júnior Aguiar/Sesacre.
Governo do Acre recebe lote de cabines de isolamento, protetores faciais e divulga página dos gastos públicos referentes à COVID-19. Foto: Júnior Aguiar/Sesacre.
Governo do Acre recebe lote de cabines de isolamento, protetores faciais e divulga página dos gastos públicos referentes à COVID-19. Foto: Júnior Aguiar/Sesacre.
Governo do Acre recebe lote de cabines de isolamento, protetores faciais e divulga página dos gastos públicos referentes à COVID-19. Foto: Júnior Aguiar/Sesacre.
Governo do Acre recebe lote de cabines de isolamento, protetores faciais e divulga página dos gastos públicos referentes à COVID-19. Foto: Júnior Aguiar/Sesacre.
Governo do Acre recebe lote de cabines de isolamento, protetores faciais e divulga página dos gastos públicos referentes à COVID-19. Foto: Júnior Aguiar/Sesacre.
Para enfrentar a atual pandemia de COVID-19, o poder público procura soluções para seu enfrentamento. A aviação é hoje um dos mercados mais atingidos pela pandemia, mas os serviços aéreos podem ser fundamentais para ajudar gestores públicos nesse momento de crise. A ANVISA e a ANAC vem buscando antecipar ações importantes para o setor.
No final de março, a ANAC publicou a Portaria Nº 880/20 e o Ofício nº 37/2020/SPO, autorizando empresas de Táxi Aéreo e Unidades Aéreas Públicas (UAP) realizarem o transporte de cargas, incluindo material biológico.
No dia 09 de abril, a ANVISA publicou Nota Técnica Nº 62/2020 que atualiza as medidas sanitárias a serem adotadas em aeroportos e aeronaves e incluiu recomendações para o serviço aeromédico (item 2.1.2.4).
Dispositivos de Isolamento de Pacientes
Na quinta-feira (23), a ANAC publicou no Diário Oficial da União, a Decisão Nº 83/20 (Substituída pela RESOLUÇÃO Nº 560, de 18 de maio de 2020) autorizando, em caráter excepcional e temporário, alterações de aeronaves e transporte aeromédico usando dispositivos de isolamento de pacientes (Patient Isolation Device – PID).
Esses dispositivos poderão ser utilizados apenas por operadores aeromédicos (RBAC nº 135), certificados pela ANAC, e por operadores da Aviação Pública (RBAC nº 90). Para o uso do equipamento no transporte de pacientes, algumas condições deverão ser consideradas.
Segundo a decisão, os gestores e pilotos em comando deverão observar questões que podem interferir diretamente na condução da aeronave, bem como requisitos previstos pela autoridade sanitária. A operação deverá ocorrer dentro do nível aceitável de segurança operacional, sem correr riscos desnecessários.
As autorizações terão vigência enquanto permanecer a situação de emergência criada pela pandemia de COVID-19.
Suíça – A operadora de resgate Swiss Air-Rescue Rega (Serviço de Resgate Aéreo Suíço), mesmo durante a pandemia, mantém suas bases de helicópteros e aviões, realizando serviço de resgate aéreo e transporte aeromédico. Emprega helicópteros H145 e AW109 para resgate aéreo, H125 para treinamento e os jatos Bombardier Challenger CL-650 para transporte aeromédico.
Nessa fase viu um declínio no número das missões primárias, devido ao isolamento social, porém está recebendo muitas demandas para transporte aeromédico de pacientes com COVID-19. O primeiro caso aconteceu no dia 11 de março em Ticino, sul da Suíça e que faz fronteira com o norte da Itália. Depois disso, o número de missões relacionadas ao novo coronavírus aumentou.
De 11 de março a 11 de abril, as equipes dos helicópteros transportaram um total de 74 pacientes COVID-19. A maioria dessas operações eram de transportes secundários, nos quais os pacientes são transferidos de um hospital para outro.
As tripulações dos jatos transportaram cerca de 50 pacientes de quatro continentes nas últimas quatro semanas, dos quais mais de uma dúzia de pacientes com COVID-19 ou casos suspeitos.
Isenções regulamentares em situações excepcionais
A fim de garantir atendimento médico e os transportes secundários a partir de Ticino, mesmo em condições de baixa visibilidade, no final de março, a Rega recebeu novas isenções do Escritório Federal de Aviação Civil da Suíça (BAZL) para procedimentos de voo por instrumentos dentro de um curto período de tempo.
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Paciente COVID-19 sendo embarcada no jato Bombardier Challenger 604 (CL-600). Foto: Keystone / Fabrizio Cattina.
Paciente COVID-19 sendo embarcada no jato Bombardier Challenger 604 (CL-600). Foto: Keystone / Sebastian Willnow.
Rega utiliza capsula de isolamento e recebe autorização para transportar pacientes com COVID-19 em condições de baixa visibilidade. Foto: Rega.
Algumas aeronaves da Rega utilizada no resgate e transporte aeromédico. Foto: Rega.
Segundo a Rega, isso se aplica, entre outras coisas, aos procedimentos de chegada e partida nos aeroportos das cidades de Agno e Locarno, bem como ao uso “sem restrições de tempo” de uma rota de voo por instrumentos através do Gotthard Pass (Passagem de montanha nos Alpes que liga a Suíça de língua alemã à Suíça de língua italiana. Localiza-se à uma altitude de 6.909 pés).
Agora, a Rega pode transportar pacientes de Ticino, através do Gotthard Pass, mesmo com pouca visibilidade, se os hospitais de Ticino não tiverem capacidade para receber pacientes. Isso se aplica ao período de excepcionalidade e oferece às tripulações da Rega mais opções para voos em condições de baixa visibilidade.
Transporte médico para terapia intensiva com ventilador portátil
Segundo a Rega, cerca de dois terços dos transportes secundários realizados eram chamados transportes especiais de terapia intensiva de pacientes COVID-19, ventilados artificialmente. Quando o paciente é internado na unidade de terapia intensiva de um hospital, a equipe da Rega conecta o paciente a um ventilador móvel (portátil) que garante o suprimento de oxigênio por toda a duração do transporte aéreo.
Todos os helicópteros e aviões da Rega estão equipados com os mais dispositivos de ventilação móvel que atendem aos padrões e são certificados especialmente para uso em aeronaves aeromédicas, bem como, para alguns casos, o uso de unidades de isolamento de pacientes (UIP) ou Patient Isolation Unit (PIU), desenvolvidas pela Rega em 2015.
Unidade de isolamento de paciente (UIP)
A epidemia de Ebola que eclodiu em vários países da África Ocidental em dezembro de 2013, deixou claro que até o momento quase não havia um conceito de transporte seguro e confiável para esses pacientes. Assim, com vários parceiros, a Rega desenvolveu em 2015 uma unidade de isolamento de pacientes (UIP) para transporte aéreo.
A unidade de isolamento e o conceito de transporte permite repatriar ou transportar pacientes com doenças infecciosas, com gasto mínimo de pessoal em seus jatos aeromédicos Bombardier Challenger 650 de maneira relativamente fácil e segura. Antes da pandemia, a UIP era usada, entre outras coisas, em um caso suspeito de Ebola e em pacientes com tuberculose.
O médico-chefe da Rega, Dr. Roland Albrecht, que liderou o desenvolvimento da UIP, explicou que “antes de ser embarcado em um jato aeromédico, o paciente é isolado na capsula com um procedimento rigoroso, que evita o risco de infecção da tripulação durante o voo. Outra vantagem é que o jato não precisa ser limpo e desinfetado posteriormente, ficando imediatamente disponível para um novo uso.”
No entanto, atualmente, pacientes com COVID-19 também estão sendo transportados sem o sistema porque o número de unidades é limitado: “Especialmente no caso de pacientes com ventilação artificial, podemos ficar sem a unidade, porque o sistema de ventilação fechado já minimiza suficientemente o risco de infecção para a equipe. Nesses casos, a equipe médica precisa usar equipamentos de proteção durante o voo.”, diz Albrecht.
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Unidade de isolamento de pacientes (UIP) desenvolvida pela Rega em 2015. Foto: Rega.
Unidade de isolamento de pacientes (UIP) desenvolvida pela Rega em 2015 sendo embarcada no jato Bombardier Challenger 604 (CL-600). Foto: Rega.
Paciente COVID-19 sendo embarcada no jato Bombardier Challenger 604 (CL-600). Foto: Rega.
Paciente COVID-19 sendo embarcada no jato Bombardier Challenger 604 (CL-600). Foto: Rega.
Unidade de isolamento de pacientes (UIP) desenvolvida pela Rega em 2015. Foto: Rega.
Rio de Janeiro – Na quarta-feira (15), o Corpo de Bombeiros Militar, em parceria com a Polícia Civil, realizaram o primeiro transporte aéreo entre hospitais de uma vítima com suspeita de COVID-19. O paciente foi transportado em um capsula de isolamento no helicóptero Bell Huey II da Polícia Civil, da cidade de São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana, para Miguel Pereira, no sul do Estado.
A cápsula ajuda tanto na segurança do paciente como também das equipes que estão a bordo, pois reduz a carga de trabalho dos tripulantes e da equipe médica. Esse helicóptero foi utilizado para esse trasporte devido seu espaço de cabine, pois favorece o embarque e o desembarque da capsula, possibilita a intervenção médica se for necessária e mantém isolamento dos pilotos e da equipe médica.
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Governo do Rio usa pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19. Foto: Divulgação.
Governo do Rio usa pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19. Foto: Divulgação.
Governo do RJ utilizou pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19
Treinamentos
O Corpo de Bombeiros do Rio, através das unidades especializadas do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) e do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos (GOPP), realizaram treinamentos especiais com os bombeiros militares que atuam no socorro aéreo da corporação sobre o uso correto do equipamento. Assim, foi possível a realização dessa operação.
A capacitação, aliás, incluiu aspectos como desinfecção e montagem, prevenção e controle de exposição e deslocamento do equipamento até a aeronave. A instrução também foi extensiva a agentes da Polícia Civil, que estão dando apoio à operação de transporte.
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Governo do Rio usa pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19. Foto: Marcus Coelho.
Treinamento - Governo do Rio usa pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19. Foto: Marcus Coelho.
Governo do Rio usa pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19. Foto: Marcus Coelho.
Governo do Rio usa pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19. Foto: Marcus Coelho.
Governo do Rio usa pela primeira vez capsula de isolamento para transportar paciente com suspeita de COVID-19. Foto: Marcus Coelho.
Noruega – A empresa aérea Lufttransport da Noruega reagiu rapidamente a uma solicitação urgente da Norwegian Air Ambulance Services (Luftambulansetjenesten) para fornecer uma solução e possibilitar o transporte de vítimas do COVID-19 para um hospital no norte do país.
A Luftambulansetjenesten, como outros serviços aeromédicos, recorreu à capsula de isolamento EpiShuttle da EpiGuard para transportar pacientes ao hospital sem risco de contaminação. O sistema é grande demais para ser usado nas aeronaves de asa fixa KingAir B200 operadas em voos aeromédicos a partir de pistas curtas no norte da Noruega e por isso foi solicitado o Super Puma.
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Capsula de isolamento e diretor médico da base de ambulâncias aéreas em Tromsø, Bård Rannestad. Foto: Dag Ketil Henriksen, UNN.
O Dr. Rannestad inspeciona a instalação do EpiShuttle. Foto: Lufttransport.
EpiShuttle instalado no Super Puma. Foto: Lufttransport.
A Lufttransport disponibilizou o helicóptero Super Puma AS332 L1 para o transporte. A aeronave estava em serviço mais recentemente com a Guarda Costeira da Islândia e um interior aeromédico da Air Ambulance Technology da Áustria teve que ser rapidamente instalado, testado e certificado com o Epishuttle.
Apenas nove dias após o pedido inicial, o Super Puma estava sendo utilizado na cidade norueguesa de Tromsø para transportar pacientes de áreas remotas para o Hospital Universitário do Norte da Noruega (UNN). Dois pilotos da Lufttransport e um técnico operam a aeronave com um médico e dois paramédicos da UNN, cuidando do paciente na cápsula de isolamento EpiShuttle.
Os helicópteros de resgate H145T2 e o AW139 do serviço aeromédico também são montadas capsulas de isolamento e podem acomodar equipes médicas. Os aviões KingAir B200 e helicópteros H135P2 + continuam como ambulância aérea, porém não possuem espaço suficiente para receber a capsula.
EpiShuttle instalado no Super Puma. Foto: Lufttransport.
No dia 1º de abril a Leonardo Helicopterspublicou o Informativo Nº GEN-20-086, e no dia 2 de abril a Autoridade de Aviação Civil da Itália (ENAC) publicou a Diretriz para instalação do IsoArk N36, autorizando o uso da capsula de isolamento IsoArk N36 nos helicópteros AW139 e AW169.
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Helicópteros AW139 e AW169 recebem autorização para utilizar capsula de isolamento IsoArk N36 na Europa
Helicópteros AW139 e AW169 recebem autorização para utilizar capsula de isolamento IsoArk N36 na Europa
Capsula de Isolamento IsoArk transportada em avião com doentes de ebola.
Para os operadores HEMS (Helicopter Emergency Medical Services) que realizarão transporte aéreo de emergência nesses helicópteroscom pacientes que necessitam desse sistema, a Leonardo elaborou documento técnico (Informativo Nº GEN-20-086) para apoiar a avaliação de riscos, em conformidade com as disposições de isenção do Art. 71 do Regulamento (UE) 2018/1139 do Parlamento Europeu e do Conselho. (Clique aqui e acesse o regulamento, em português – Art. 71, pg. 53)
Além disso, a Leonardo divulgou procedimentos de limpeza da cabine após uma missão de transporte de paciente com COVID-19, através do Informativo GEN-20-084.
Operações HEMS – Itália
A Babcock Itália, principal operadora dos serviços de resgate de helicópteros na Itália, obteve autorização da Autoridade de Aviação Civil da Itália (ENAC), válida também para os demais operadores aeromédicos, para utilizar capsula de isolamento instalada em maca e que permite transportar paciente com COVID-19, garantindo segurança da tripulação e dos passageiros.
As unidades de biocontenção IsoArk N36-2 e IsoArk N36-4 podem ser usadas para helicópteros AW139 e AW169. Desde o início da emergência, a Babcock realizou, com seus 52 helicópteros, 2.615 missões e voou 1.257 horas. A Babcock é a maior operadora de resgate da Itália.
Neste momento de crise em razão da pandemia de COVID-19, muitas empresas de Táxi Aéreo, certificadas para o transporte aeromédico, rapidamente iniciaram processo para atualizar seus equipamentos e treinar suas equipes.
Um exemplo disso é a empresa AllJet Táxi Aéreo, fundada em 2017. Ela opera um Learjet 31A, matrícula PT-WLO, possui profissionais habilitados e com larga experiência no atendimento pré-hospitalar e aeromédico, além de equipamentos que habilitam a aeronave como uma UTI Aérea.
Um equipamento, como uma cápsula de isolamento (maca), que pode oferecer um pouco mais de segurança à todos a bordo, pode ser um boa opção. Além da cápsula, equipamentos de proteção individual (EPI) são necessários para o transporte de pacientes com doenças infecciosas respiratórias graves.
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Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Assim, no sábado (04), o primeiro grupo formado por 17 profissionais, entre médicos, enfermeiros e tripulantes, iniciaram treinamento sobre novos equipamentos e sobre paramentação de desparamentação de EPIs.
Como o transporte é realizado em aeronave pressurizada, serão necessárias algumas adequações, a fim de facilitar o acesso ao paciente durante o voo e oferecer segurança aos profissionais de saúde. Segundo a empresa, as equipes estão aptas a realizar o transporte com segurança para o paciente e equipe.
Em uma realidade em que o tempo é fator primordial, o principal objetivo da empresa é ajudar a salvar vidas e preservar os profissionais envolvidos, além de realizar o transporte com segurança. Não é uma tarefa fácil nesse momento de crise, mas segundo as equipes, tão empenhados nesta missão.
Hoje, muitos órgãos públicos e empresas estão com dificuldades na importação de equipamentos, que podem demorar mais de 4 meses ou serem canceladas, assim muitos operadores estão buscando soluções para mitigar riscos e oferecer segurança, dentro das limitações impostas pela pandemia.
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Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Alljet Táxi Aéreo prepara equipes para atender demanda de transporte de paciente com COVID-19
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.
Treinamento das equipes da Alljet Táxi Aéreo sobre cápsula de isolamento, paramentação e desparamentação de EPI. Foto: Alljet.