Goiás – Na terça-feira (23), equipe aeromédica da Brasil Vida Táxi Aéreo decolou mais uma vez para uma operação aeromédica internacional. No sábado (20), haviam realizado um transporte de Cusco (Peru) para o Brasil. Desta vez foi para transportar um brasileiro que sofreu acidente de moto no Chile (Atacama). O paciente de 62 anos sofreu fratura de coluna lombar (L3) e fratura de arcos costais esquerdo.
Uma equipe aeromédica decolou de Goiânia na manhã de terça-feira (23) com destino a cidade de Copiapó, Região de Atacama, Chile, onde pernoitaram. No dia seguinte o paciente, que estava internado na UTI de um hospital da cidade, foi preparado para o transporte aéreo de volta ao Brasil.
Na manhã de quarta-feira (24) o jato CitationJet da Brasil Vida decolou de Copiapó com destino a Belo Horizonte, Minas Gerais, com o paciente e um acompanhante a bordo. A equipe da aeronave estava composta por piloto, copiloto, médico e enfermeiro, além de aparelhos e medicamentos para garantir a segurança do paciente durante o trajeto.
Acreditação Internacional
A Brasil Vida Táxi Aéreo possui acreditação de parceria com a International Assistance Group (IAG), uma aliança global com 140 empresas independentes que oferecem serviços de assistência em todo o mundo. Além de manter a acreditação mundial, a empresa é a única brasileira homologada a voar para qualquer destino do mundo como UTI aérea, tendo construído, ao longo dos últimos anos, um reconhecimento internacional demasiadamente sólido.
Em voo pioneiro, a Brasil Vida Táxi Aéreo realizou uma complexa operação para transportar um paciente de 64 anos, com suporte cardíaco de balão intra-aórtico (BIA), um dispositivo que alivia a carga do coração e melhora o fluxo sanguíneo para as artérias coronárias.
O homem estava no primeiro dia de férias, na Praia de Pipa, a 85 km de Natal (RN), quando infartou. Ele ficou internado em um hospital particular de Natal por 28 dias, quando teve a transferência indicada pela equipe médica local.
O transporte aéreo e terrestre foi contratado pelo plano de saúde e o voo foi realizado no dia 03 de abril. O paciente foi levado em um jato IAI Westwind da Brasil Vida para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, de onde seguiu de ambulância terrestre para o Hospital Samaritano Paulista, onde passa por avaliação para receber prótese (coração artificial) que substituirá temporariamente o órgão cardíaco.
Este foi o primeiro voo do tipo realizado pela empresa de táxi aéreo que é referência em transporte aeromédico no Brasil. Durante a pandemia, a companhia se especializou em transportes de alto risco, como pacientes ligados a suportes respiratórios de alta complexidade, como a ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea).
No mercado há 18 anos, a Brasil Vida já transportou diversos pacientes para o transplante de órgãos e agora sai na frente ao transferir em ambulância aérea paciente que irá receber uma prótese artificial, de alta tecnologia, enquanto aguarda pelo transplante convencional.
“Esta é mais uma missão que demonstra a capacidade técnica de nossas equipes e o constante aperfeiçoamento operacional da empresa com objetivo de salvar vidas. Sem dúvidas, este é um voo que fica marcado em nossos corações e abre caminho para muitos outros”, destacou o coordenador aeromédico Ramon Mesquita, que conduziu a operação.
O paciente viajou acordado, em voo que durou seis horas, acompanhado da equipe médica da Brasil Vida e pelo cirurgião cardiovascular Renato Max, que tratou do paciente em Natal. “Esse balão intra-aórtico sofre algumas influências na altitude, mas o paciente chegou em boas condições. Estávamos ansiosos em transferi-lo porque ele estava no melhor momento clínico e chegou muito bem em São Paulo”, explicou Max.
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Idoso é transportado em ambulância aérea com balão intra-aórtico para realizar transplante de coração artificial, em São Paulo. Foto: Brasil Vida.
Idoso é transportado em ambulância aérea com balão intra-aórtico para realizar transplante de coração artificial, em São Paulo. Foto: Brasil Vida.
Em incentivo ao Setembro Verde, mês dedicado à campanha de doação de órgãos em todo território nacional, a empresa goiana Brasil Vida Táxi Aéreo realizou gratuitamente o transporte aéreo de equipe médica de captação e de órgãos doados na madrugada de quarta-feira (07).
O voo saiu do aeroporto de Congonhas (SP) e depois de uma hora, a equipe chegava em Presidente Prudente (SP), onde se encontrava o doador dos órgãos. A bordo do Jato WestWind estavam piloto, copiloto, 4 médicos e equipe da Brasil Vida.
Uma ambulância aguardava a equipe de captação para conduzi-la ao Hospital Regional de Presidente Prudente. A cirurgia de retirada do coração e do pulmão começou às 2h15 da madrugada e foi finalizada as 5h50 (horário local). Após a cirurgia, a equipe médica retornou para o Aeroporto Estadual de Presidente Prudente e decolou às 6h40 da manhã com destino a Congonhas (SP).
O jato pousou às 7h33 (horário local) e uma ambulância já aguardava na pista para o translado do coração e do pulmão ao centro cirúrgico do Hospital INCOR (Instituto do Coração). Às 8h45 o coração transplantado já batia no peito do receptor. O pulmão foi transplantado em outro paciente. Os receptores irão passar por protocolos, monitoramento e avaliação médica para que tenham 100% de sucesso em seus transplantes.
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Em incentivo ao Setembro Verde, mês dedicado à campanha de doação de órgãos em todo território nacional
Em incentivo ao Setembro Verde, mês dedicado à campanha de doação de órgãos em todo território nacional
Em incentivo ao Setembro Verde, mês dedicado à campanha de doação de órgãos em todo território nacional
Em incentivo ao Setembro Verde, mês dedicado à campanha de doação de órgãos em todo território nacional
Brasil – Na tarde de sexta-feira (21), chegou ao Brasil um paciente de 56 anos vindo de Guiné-Bissau, país situado na costa atlântica da África Ocidental. Um jato Westwind I configurado como UTI aeromédica da Brasil Vida Táxi Aéreo foi fretado para fazer o transporte do missionário.
O homem, que mora com a família em Guiné-Bissau há 15 anos, sofreu um acidente de trânsito no dia 14 de janeiro de 2022. Segundo informações, ele foi retirado do veículo sem os cuidados necessários e transportado em banco de carro para um posto de saúde da aldeia local.
Três dias após o acidente, o missionário foi socorrido inconsciente para o Hospital Militar da capital do país, Bissau. Exames de imagem mostraram deslizamento anterior da quinta vértebra cervical sobre a sexta (C5 e C6), razão pela qual a transferência foi sugerida pelo cirurgião pediátrico que o atendeu.
A necessidade de remoção aeromédica sensibilizou a comunidade missionária que levantou os recursos para custear o transporte. Uma rede de contatos foi desencadeada até que se chegasse à empresa Brasil Vida. Sensibilizada com o caso, viabilizou o transporte.
Veículo acidentado onde estava o missionário: Foto: Divulgação.
Antes do voo, o departamento aeromédico da Brasil Vida Táxi Aéreo já havia recebido o prontuário médico atualizado do paciente, que indicavam fratura da coluna cervical com deslizamento de vértebras e possível compressão do nervo cervical.
“Todas estas informações clínicas são estudadas minuciosamente para realizarmos uma remoção assertiva e com toda segurança ao paciente”, explicou o coordenador aeromédico da empresa, Ramon Mesquita.
A decolagem do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, na cidade de Bissau, ocorreu de madrugada e o desembarque foi realizado às 15h16 no Aeroporto Internacional de Brasília, Presidente Juscelino Kubitschek.
O Diretor Internacional James DeSouza destaca a vocação global da companhia em prestar assistência aeromédica eficiente e pautada por rigorosos protocolos operacionais. “Temos como compromisso central salvar vidas, e é isto que fazemos diariamente no Brasil e em outros países socorrendo as mais variadas ocorrências. Este atendimento nos tocou muito por se tratar de um missionário muito querido”.
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Brasil Vida repatria missionário de Guiné Bissau para o Brasil. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida repatria missionário de Guiné Bissau para o Brasil. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida repatria missionário de Guiné Bissau para o Brasil. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida repatria missionário de Guiné Bissau para o Brasil. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida repatria missionário de Guiné Bissau para o Brasil. Foto: Brasil Vida.
Goiás – O aumento de casos para COVID-19 já reflete na operação da Brasil Vida Táxi Aéreo. Nos primeiros 13 dias deste ano, já foram realizados o transporte de 24 pessoas com diagnóstico positivo para a doença, número superior ao registrado durante todo o mês de outubro de 2021, quando foram feitas 17 missões.
Levantamento da empresa mostra desaceleração sustentada do serviço a partir de julho de 2021, quando a operação teve redução de 67% em comparação com o mês anterior. Até outubro, o ritmo era de queda. A empresa conta com 18 aeronaves, mas nem todas podem voar simultaneamente, pois a manutenção é periódica.
A partir de novembro, quando a demanda saltou 95%, com 33 contratações, a tendência é de crescimento. “Chegamos a atender mais de 300 pacientes com coronavírus em um único mês, e reduzimos ao menor número em outubro, com apenas 17 voos. Agora, nestes primeiros 11 dias do ano, já foram 22 pacientes para hospitais de referência, o que nos coloca em um estado de alerta”, pondera o Coordenador Aeromédico da Brasil Vida, Gilberto Júnior. “Se o cenário se manter, podemos terminar janeiro com o dobro da procura de dezembro”, prevê.
Segundo o diretor da empresa, Phelipe Augusto Fleury, desde o início da pandemia a empresa se destaca na assistência a pacientes com complicações causadas pela doença. Os preços variam conforme o trecho, por quilômetro voado e aeronave utilizada. O transporte fica mais caro quando é feito em jatos. Os preços costumam variar muito, indo de R$ 30 mil a R$ 200 mil. Apesar do crescimento, o grande pico da demanda por UTIs aéreas ocorreu nos primeiros meses de 2021.
Em 2021, foram transportadas 1.555 pessoas com quadros graves. Chegaram a transportar mais de 300 pacientes com COVID-19 só em março de 2021. “Tivemos média de 10 voos diários no estágio mais grave da pandemia, o que exigiu um esforço surreal das nossas equipes para socorrer todos os que precisavam de nós”, afirma Phelipe.
Operação internacional
As missões com pacientes infectados para Covid-19 também foram realizadas no exterior. Na primeira semana de 2022, a empresa repatriou do Chile um americano que vive em Atlanta, nos Estados Unidos. O homem, de 39 anos, recebeu diagnóstico positivo para a doença durante a viagem e acionou o seguro-saúde para retornar ao país de origem.
No ano passado foram 21 voos internacionais. Entre estes, destacam-se cinco operações de repatriação para diversos países, também oriundos do Chile, quando um cruzeiro de luxo precisou ser quarentenado em Puerto Montt.
Uma das principais missões da Brasil Vida Táxi Aéreo no início de 2022 foi a repatriação de um americano que estava internado com COVID-19 em Santiago, no Chile. O homem, de 39 anos, recebeu diagnóstico positivo para a doença durante a viagem e acionou o seguro saúde para retornar ao país de origem. Desde o início da pandemia, a empresa realizou dezenas de operações em diversos países.
O paciente de Atlanta (USA) agradeceu à equipe médica por levá-lo de volta para casa. “Muito obrigado por cuidar tão bem de mim, sou muito abençoado por estar em casa e descansar um pouco. Minha esposa está muito feliz, assim como meu cachorro”, disse. “Obrigado por trazer meu marido inteiro e obrigado a todas as doces mensagens de voz que me enviaram durante o percurso”, acrescentou a esposa.
Brasil Vida Táxi Aéreo repatria paciente com COVID-19 do Chile para Estados Unidos. Foto: Brasil Vida.
O Diretor Internacional da empresa, James DeSouza, afirma que as missões internacionais demonstram a eficiência e comprovam os rigorosos protocolos operacionais da empresa, que a coloca em uma posição privilegiada de mercado. “Isto reflete a nossa vocação global e o compromisso em prestar assistência médica em todo o mundo para viajantes a negócios, turistas e a todos que necessitarem de nós”, explica.
Em abril de 2020, no início da pandemia, a empresa transportou turistas que estavam em quarentena em um cruzeiro, no município chileno Puerto Montt. “Foram várias aeronaves e equipes no processo. Foi uma operação de altíssima complexidade, marcando a história do transporte aeromédico no mundo”, ressalta James DeSouza.
A Brasil Vida Táxi Aéreo possui acreditação de parceria com a International Assistance Group (IAG), uma aliança global com 140 empresas independentes que oferecem serviços de assistência em todo o mundo.
Além de manter a acreditação mundial, a empresa é a única operadora brasileira homologada a voar para qualquer destino do mundo como UTI aérea, tendo construído, ao longo dos últimos anos, um reconhecimento internacional sólido.
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Brasil Vida Táxi Aéreo repatria paciente com COVID-19 do Chile para Estados Unidos. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida Táxi Aéreo repatria paciente com COVID-19 do Chile para Estados Unidos. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida Táxi Aéreo repatria paciente com COVID-19 do Chile para Estados Unidos. Foto: Brasil Vida.
Roraima – Nessa segunda-feira (22), por volta das 2h40 no horário local, um avião UTI Aérea, modelo Beechcraft King Air B200, matrícula PS-HCS, fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Boa Vista – Atlas Brasil Cantanhede (BVB), em Roraima.
A bordo da ambulância aérea pertence à empresa Brasil Vida Táxi Aéreo estavam um paciente, o piloto, copiloto, enfermeiro, médico e um acompanhante. Apesar do susto, não houve feridos no acidente. A empresa destacou outra aeronave para concluir a missão.
Bombeiros também foram acionados e prestaram apoio no aeroporto. Segundo o site da ANAC, a empresa e a aeronave possuem todas as certificações e autorizações necessárias válidas. O evento foi comunicado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) da FAB.
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que o avião foi retirado e, por conta do pouso emergencial, a pista precisou ser interditada. Disse ainda, que por conta da interdição, além do voo da Azul que alternou para Manaus, uma outra aeronave está com sua chegada atrasada no aeroporto.
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UTI Aérea faz pouso de emergência no aeroporto de Boa Vista, RR
UTI Aérea faz pouso de emergência no aeroporto de Boa Vista, RR
UTI Aérea faz pouso de emergência no aeroporto de Boa Vista, RR
Nota da Brasil Vida Táxi Aéreo
“A Brasil Vida Táxi Aéreo informa que realizou pouso preventivo no Aeroporto Internacional de Boa Vista, Atlas Brasil Cantanhede, nesta segunda-feira (22), por volta das 2h40 no horário local. Estavam a bordo piloto, copiloto, enfermeiro e médico, além de paciente e um acompanhante. Não houve feridos. A empresa já destacou outra aeronave para concluir a missão, no entanto, aguarda liberação da pista. Empresa e aeronave possuem todas as certificações e autorizações necessárias válidas junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e opera com manutenção rigorosamente em dia. O evento foi comunicado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para determinar a causa.”
Acidente no Aeroporto de Goiânia
Goiás – No dia 28 de setembro de 2021, outro acidente aconteceu com um avião modelo Westwind III (PR-BVB) da Brasil Vida Táxi Aéreo. Durante a decolagem, o avião saiu da pista do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. Segundo a empresa, ninguém se feriu e o paciente que estava a bordo foi levado preventivamente ao Hospital Albert Einstein, de Goiânia, para avaliação médica.
Aeronaves equipadas com UTI aérea realizaram em junho 40% menos viagens com pacientes infectados com a COVID-19 comparado a março deste ano, quando foi registrado o pico da segunda onda de coronavírus no país.
Levantamento da Brasil Vida Táxi Aéreo mostra que o segundo quadrimestre de 2021 teve uma média de 10 voos diários com este diagnóstico, sendo que em março o volume foi superior a 12 por dia. Atualmente, são cerca de 6 voos diários.
Brasil Vida apresenta redução de 40% no voos aeromédicos para COVID-19 em Junho.
Apesar do recuo, o semestre apresentou grande crescimento para o segmento e a operação foi maior do que todo o registrado no ano passado. Entre os meses de janeiro e maio de 2021, o número de pacientes transportados foi maior do que todo o ano de 2020, quando a procura já havia crescido exponencialmente. Em junho houve suave recuo, ao mesmo tempo em que os indicadores epidemiológicos no Brasil começam a apresentar melhora.
Como reflexo, enquanto diminui as transferências de pacientes com coronavírus, voltam os voos para pacientes com outros diagnósticos, como aqueles que buscam por cirurgias em outros estados. A empresa também percebeu maior busca por voos do segmento executivo.
Em 2019, a Brasil Vida foi uma das primeiras empresas a operar na pandemia e realizou mais de 800 missões com pacientes infectados com a COVID-19 no Brasil e no exterior. No Chile, no início da pandemia, realizou cinco missões para repatriar turistas de um cruzeiro que foi colocado em quarentena após caso confirmado.
“Foram missões intensas, densas e cautelosas, que escancaram o extremo profissionalismo de toda a equipe. A honra por estarmos à frente, prestando um serviço essencial à sociedade e levando tranquilidade ao paciente e acompanhante nos enche de força, de gratidão e de certeza da nossa trajetória”, explica o Coordenador Aeromédico da Brasil Vida, Ramon Mesquita.
Brasil Vida apresenta redução de 40% no voos aeromédicos para COVID-19 em Junho.
Goiás – Com aumento pela procura de transporte aéreo de pacientes, a capital goiana, que já é referência nacional em assistência médica de alta complexidade, recebe polo aeronáutico que irá agregar ainda mais a essa importante cadeia de serviços.
Tempo, um recurso valiosíssimo e ao mesmo tempo sempre escasso quando falamos em assistência médica de alta complexidade ou de urgência. Por isso, não é a toa que durante o atual período pandêmico os serviços de transportes e assistência aeromédica registram um salto gigantesco. Para se ter uma ideia, empresas especializadas como a Air Jet Táxi Aéreo chegaram a registrar em 2020 um aumento de 500% em sua demanda, em comparação a 2019.
A goiana Brasil Vida Táxi Aéreo, com 17 anos de mercado, registrou só entre os meses de janeiro e maio de 2021 um número de pacientes transportados maior do que todo o ano de 2020, quando a procura já havia crescido exponencialmente.
Empresa de Táxi Aéreo de Goiânia é referência no serviço aeromédico. Foto: Brasil Vida.
“Já são 1.165 voos para pacientes com Covid-19 realizados neste ano. No total, a empresa já realizou 1.891 voos em 2021, contra 1.841 voos feitos em todo o ano de 2020”, destaca Arédio Bernardes Júnior, presidente da Brasil Vida Táxi Aéreo, companhia que tem homologação para atuar em qualquer parte do mundo e, atualmente, possui seis bases operacionais em cinco estados: Goiás, São Paulo, Pará, Bahia e Tocantins.
Goiânia já é referência nacional na procura por serviços médicos e já possui um heliponto no Órion Complex para atender demandas de saúde. E em breve pode se tornar um importante polo de assistência médica de alta complexidade, uma vez que abriga infraestrutura e condições geográficas favoráveis para atrair empresas deste setor.
“Goiânia está numa região muito privilegiada em relação ao Brasil e também a América Latina, o que facilita muito a chegada de pessoas que precisam de tratamento de alta complexidade, sendo que muitas delas vêm das regiões Norte e Nordeste, pois o tempo de voo é menor”, destaca o incorporador Rodrigo Neiva, diretor da Innovar Construtora.
Antares Polo Aeronáutico
A Innovar é uma das cinco empresas que integram o grupo empreendedor responsável pelo Antares Polo Aeronáutico, que está sendo construído em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiânia, um projeto que vai fortalecer ainda mais a prestação dos serviços aeromédicos no Estado.
Empresa de Táxi Aéreo de Goiânia é referência no serviço aeromédico. Foto: Brasil Vida.
Com 209 hectares de área, o Antares será voltado exclusivamente para aviação executiva, manutenção de aeronaves e operações de logística. O empreendimento privado terá pista de 1,8 quilômetros, terminal de embarque e desembarque, posto para abastecimento, pista de acesso aos hangares, área para Fixed Base Operator (FBO), estacionamento para visitantes e área para helicentro, além de outros serviços relacionados direta e indiretamente à aviação geral.
Além da Innovar Construtora, o grupo empreendedor responsável pelo Polo Aeronáutico Antares, inclui as empresas Tropical Urbanismo, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e RC Bastos Participações.
Arédio Bernardes Júnior, presidente da Brasil Vida Táxi Aéreo, destaca que ter um polo aeronáutico localizado no Centro do País, como o Antares, pode contribuir para empresas que prestam serviços aeromédicos, especialmente porque Goiânia está a poucas horas de voo de importantes centros urbanos do País, como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador. “Sem dúvidas, a infraestrutura e a geolocalização privilegiada são um ponto muito importante para a otimização de tempo e para possibilitar que mais vidas sejam salvas. Para se ter ideia, em 2021, já tivemos 443 voos da base de Goiânia”, informa o executivo.
Empresa de Táxi Aéreo de Goiânia é referência no serviço aeromédico. Foto: Brasil Vida.
Tempo
O médico gastro cirurgião Adilon Cardoso, que atende no centro clínico Orion Complex e opera no Hospital Israelita Albert Einstein – Unidade Goiânia, lembra que o tempo, dentro da assistência médica de alta complexidade, é um recurso sempre vital e ao mesmo tempo escasso.
Ele destaca que, embora uma porcentagem muito grande dos municípios brasileiros possua uma boa assistência primária à saúde, são poucos aqueles que contam com uma infraestrutura completa e adequada para os atendimentos de alta complexidade. “Nessa situação é que a medicina lança mão do transporte aeromédico, para encaminhar esse paciente grave a uma unidade melhor preparada e melhor equipada”, afirma o médico.
Adilon Cardoso lembra que esse transporte especializado não é simplesmente colocar um paciente em um avião e levá-lo para outro hospital. “Trata-se de um serviço de saúde de altíssima complexidade, que envolve vários fatores fundamentais, como o tipo de aeronave a ser usada, a altura do voo, a capacitação da equipe médica e de enfermagem especializada. Isso porque uma coisa é tratar uma intercorrência de saúde em solo, num centro cirúrgico convencional, outra é atendê-la numa aeronave em pleno voo”, ressalta.
Para o cirurgião, os serviços aeromédicos salvaram, salvam e salvarão inúmeras vidas e ele destaca que Goiânia é reconhecidamente um importante centro de referência para esse tipo de serviço médico. “Nossa capital, historicamente, é um grande receptor de pacientes graves provenientes de todo o País, mas especialmente das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste”, esclarece o médico.
Pará – A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) já transferiu 488 pacientes com COVID-19 entre os dias 18 de janeiro e 22 de maio, para conter o avanço da doença nos municípios da região oeste do Estado, a mais afetada durante a segunda onda da pandemia.
Desse total de remoções, 474 ocorreram por via aérea, através de empresas aéreas contratadas, e 14 por via fluvial. Todas as transferências foram realizadas exclusivamente pela Central de Regulação da Sespa.
As remoções partiram de municípios do extremo Oeste, como Faro, Terra Santa, Oriximiná e Aveiro para o Hospital 9 de Abril na Providência de Deus, em Juruti, e para os hospitais públicos regionais do Baixo Amazonas, em Santarém, e do Tapajós, em Itaituba.
Além das transferências, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) vem realizando a distribuição das vacinas contra a COVID-19. No sábado (22) e domingo (23), cinco aeronaves foram empregadas na missão. Ao todo, mais de 102 mil doses dos imunizantes Sinovac e Astrazeneca foram distribuídas para sete Centros Regionais de Saúde.
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Transferência paciente PRAINHA. Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Para.
Secretaria da Saúde transferiu 488 pacientes com COVID-19 em cinco meses no oeste do Pará. Foto: Marcelo Seabra / Ag. Para.
Transferência paciente PRAINHA. Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Para.
“O governo do Estado, por meio da Sespa, continua fazendo o monitoramento diário da região, levando suporte aos municípios e atendendo à necessidade de insumos e de remoções, até que a situação se estabilize”, informou o secretário estadual de Saúde, Rômulo Rodovalho.
No oeste, equipes de saúde a bordo da embarcação Papa Francisco realizou nos municípios de Almeirim, Prainha, Monte Alegre e Alenquer, 766 consultas médicas, 1.173 exames laboratoriais e 327 exames de imagens. Durante oito dias, o total de procedimentos chegou a 23.157, incluindo ainda teste rápido, oferta de medicação, verificação de sinais vitais e atendimento em enfermagem.
Também no formato itinerante, a Policlínica está atendendo municípios da região. No roteiro que começou por Altamira, ainda na região do Xingu, já esteve em Placas, Rurópolis, Trairão, Itaituba e em Uruará, com dois dias de atendimento em cada um, com 200 senhas diárias para consultas médicas.
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Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) vem realizando a distribuição das vacinas contra a COVID-19. Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Para.
Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) vem realizando a distribuição das vacinas contra a COVID-19.
Minas Gerais – Na manhã deste sábado (2), um Learjet modelo 31A, matrícula PP-BBV, da operadora aeromédica Brasil Vida Taxi Aéreo acidentou-se logo após o pouso no Aeroporto de Diamantina, no Vale do Rio Jequitinhonha, a 290 km de Belo Horizonte. A aeronave ultrapassou a cabeceira da pista e parou em um barranco com mata de cerrado.
Havia quatro pessoas na aeronave. Além dos dois pilotos, estavam a bordo uma médica e um enfermeiro. Três tiveram ferimentos leves e um não se feriu. O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais atendeu as vítimas e todas foram levadas para o Pronto Atendimento Santa Isabel da Santa Casa de Misericórdia de Diamantina.
A equipe havia decolado de São Paulo para realizar o transporte aeromédico de um paciente de 56 anos que estava na cidade de Coluna. O homem se sentiu mal e foi transportado em uma ambulância até Diamantina, onde seria embarcado no avião e seguiria para São Paulo.
No momento do acidente a ambulância com o paciente já se encontrava no aeroporto. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) da Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionado e o local do acidente foi isolado pela Polícia Militar.
Em nota, a Brasil Vida Táxi Aéreo informou que foi providenciado outro avião para realizar o transporte do paciente. Ele deixou Diamantina por volta de meio-dia, em direção a São Paulo. O jato possui todas as certificações e autorizações necessárias válidas junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e está apto para operar em qualquer parte do Brasil.
Ainda segundo o comunicado, a Brasil Vida Táxi Aéreo disse que está prestando todo suporte aos colaboradores que viajavam a trabalho e que permanece à disposição das autoridades para colaborar com as informações que forem necessárias. Parte da equipe com ferimentos leves foi transferida para Goiânia em uma aeronave enviada pela empresa.
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Avião que iria realizar transporte aeromédico sai da pista após o pouso no Aeroporto de Diamantina, MG
Avião que iria realizar transporte aeromédico sai da pista após o pouso no Aeroporto de Diamantina, MG
Avião que iria realizar transporte aeromédico sai da pista após o pouso no Aeroporto de Diamantina, MG
Avião que iria realizar transporte aeromédico sai da pista após o pouso no Aeroporto de Diamantina, MG
Avião que iria realizar transporte aeromédico sai da pista após o pouso no Aeroporto de Diamantina, MG
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Avião que iria realizar transporte aeromédico sai da pista após o pouso no Aeroporto de Diamantina, MG
Avião que iria realizar transporte aeromédico sai da pista após o pouso no Aeroporto de Diamantina, MG
Tocantins – A Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins contratou, através do Pregão Eletrônico Nº 006/2020, a empresa Brasil Vida Táxi Aéreo para prestar o serviço de UTI Aérea adulto, infantil e neonatal.
A empresa será responsável pelo transporte aeromédico de pacientes em estado grave que necessitem de transferência para atendimentos de maior complexidade entre as unidades hospitalares do Tocantins ou para fora do Estado. O custo anual do contrato é de R$ 10.102.500,00 e foi assinado em 30 de junho, conforme publicação em Diário Oficial.
O contrato tem validade de 12 meses e que pode ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos, até o prazo de 60 meses. O preço proposto do serviço foi baseado no quilometro voado, com previsão mensal de 37.500 quilômetros ou até 450 mil quilômetros ao ano.
Cheyenne III - Tocantins contrata Táxi Aéreo para fornecer serviço de transporte aeromédico por R$ 10 milhões ao ano. Foto: Brasil Vida Táxi Aéreo.
Cheyenne III - Tocantins contrata Táxi Aéreo para fornecer serviço de transporte aeromédico por R$ 10 milhões ao ano. Foto: Brasil Vida Táxi Aéreo.
Segundo o edital a aeronave utilizada deverá ser bimotora turboélice e deverá conter todos os equipamentos de suporte avançado, tanto adulto como infantil e neonatal, com as adaptações necessárias para o uso em ambientes hipobáricos (ambulância de suporte avançado tipo “E”).
A tripulação deverá ser formada por piloto, copiloto, médico e enfermeiro, com capacidade de transportar um paciente e um acompanhante. A empresa possui em sua frota, aviões turbo-hélice pressurizado do modelo Cheyenne e King Air 200 e, segundo o edital, deverá garantir a continuidade da prestação de serviços nos casos de voos simultâneos, revisões periódicas das aeronaves, extrapolação da Jornada da Tripulação e tempo-resposta.
A empresa não poderá alegar impossibilidade de atendimento, com exceção de condições meteorológicas e aeroportuárias e deverá permanecer à disposição da Secretaria 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive sábados, domingos e feridos e deverá atender ao chamado no prazo máximo de 45 minutos.
Outro modelo de prestação de serviço aeromédico
Além desse modelo de contratação mediante licitação, os Estados brasileiros possuem Unidades Aéreas Públicas que também realizam o serviço de resgate e transporte aeromédico. Essa atividade é realizada normalmente por Centros Integrados, Grupamentos Aéreos do Corpo de Bombeiros, das Polícias e do SAMU, em parceria com as Secretarias de Saúde.
Em Tocantins existe o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) que trabalha no modelo multimissão e também ajuda na realização de resgates. Mas foi o Estado do Mato Grosso que investiu em sua Unidade Aérea Pública. Adquiriram uma UTI Aérea, modelo Chayenne II XL, para transporte aeromédico de pacientes da rede pública de Saúde.
Segundo o governo, tiveram uma economia inicial de R$ 5 milhões por ano. Até então, o transporte dos pacientes era 100% realizado por uma empresa de táxi aéreo contratada pelo Estado e com o início do serviço, o CIOPAER do Mato Grosso será responsável por 23 dos 70 voos mensais.
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Servidores são capacitados para atuar na primeira UTI Aérea do CIOPAER do Mato Grosso
Servidores são capacitados para atuar na primeira UTI Aérea do CIOPAER do Mato Grosso
Servidores são capacitados para atuar na primeira UTI Aérea do CIOPAER do Mato Grosso
Servidores são capacitados para atuar na primeira UTI Aérea do CIOPAER do Mato Grosso
Maranhão – A Secretaria de Estado da Saúde (SES) contratou o serviço aeromédico de empresas de Táxi Aéreo para atendimento de pacientes diagnosticados com COVID-19 e ampliar o alcance da assistência especializada. O serviço UTI Aérea realizou no primeiro mês de funcionamento mais de 70 transferências de pacientes.
O serviço garantiu o translado de pacientes do interior para leitos instalados em hospitais de gestão estadual, em São Luís. “Com a chegada da doença ao Maranhão, vimos a necessidade de aumentar a nossa capacidade de assistência e é o que temos feito até o momento. O serviço de UTI Aérea é uma extensão da estrutura especializada ampliada que montamos para recuperar os maranhenses acometidos pela COVID-19”, destaca o secretário Carlos Lula.
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Serviço de UTI Aérea do Maranhão já realizou 70 transferências aeromédicas de pacientes com COVID-19
Serviço de UTI Aérea do Maranhão já realizou 70 transferências aeromédicas de pacientes com COVID-19
As aeronaves utilizadas contam com estrutura de UTI adaptada, o que inclui respiradores e equipe médica para dar suporte ao paciente durante a transferência para a capital São Luís. O Hospital Dr. Carlos Macieira e o Hospital de Cuidados Intensivos, ambos de alta complexidade, integram a rede de saúde estadual e estão habilitadas para receber os pacientes.
Além do atendimento especializado, cada paciente assistido pelo serviço de UTI Aérea também tem o direito a um acompanhante. Para eles, o Governo do Estado tem garantido hospedagem e alimentação durante o tratamento do paciente que acompanha.
No primeiro mês, pacientes de 21 municípios maranhenses já foram beneficiados pelo serviço de UTI Aérea. Os pacientes foram transferidos das seguintes cidades: Lago da Pedra, Buriticupu, Presidente Dutra, Pedreiras, Santa Luzia do Tide, Bacabal, Codó, Colinas, Bacabal, Barra do Corda, Balsas, Coelho Neto, Timon, Alto Alegre, Peritoró, Jenipapo dos Vieiras, Açailândia, Zé Doca, Timbiras, Chapadinha e Barreirinhas.
Serviço de UTI Aérea do Maranhão criado há um mês já realizou 70 transferências aeromédicas. Foto: Divulgação.
Maranhão – Para garantir a transferência de pacientes da COVID-19 de todas as regiões do Maranhão, o Governo do Estado possui 17 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) móveis e uma UTI aérea. A oferta desses serviços de logística visa garantir cobertura de saúde para casos graves da doença, mesmo em cidades que não contam com hospitais municipais equipados com UTIs.
O transporte aeromédico é feito por um avião baseado em São Luís e é aparelhado com estrutura de UTI, incluindo respiradores e equipe médica que garante o monitoramento do paciente em tempo real. Uma aeronave está à disposição da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e mais duas podem ser contratadas a qualquer momento, de acordo com a demanda diária.
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UTIs Aéreas e Móveis atuam na transferência de pacientes com COVID-19 no Maranhão
UTIs Aéreas e Móveis atuam na transferência de pacientes com COVID-19 no Maranhão
UTIs Aéreas e Móveis atuam na transferência de pacientes com COVID-19 no Maranhão
UTIs Aéreas e Móveis atuam na transferência de pacientes com COVID-19 no Maranhão
UTIs Aéreas e Móveis atuam na transferência de pacientes com COVID-19 no Maranhão
O Estado chegou a utilizar três aviões por dia. A Secretaria de Saúde contratou empresas de Táxi Aéreo para realizar os transportes aeromédicos em UTI Aérea (avião). Já foram atendidos com o transporte aeromédico pacientes diagnosticadas com quadro grave da COVID-19 nas cidades de Imperatriz, Lago da Pedra, Buriticupu, Presidente Dutra, Pedreiras, Santa Luzia do Tide, Bacabal, Codó, Barra do Corda, Balsas e Colinas.
Integradas ao serviço, as 17 ambulâncias estão distribuídas nos polos estaduais onde há presença de hospitais regionais ou macrorregionais. As unidades móveis são utilizadas no atendimento emergencial de casos mais graves de COVID-19 e contam com uma equipe composta por médico, enfermeiro e técnico de enfermagem.
Os veículos são equipados com monitor de frequência cardíaca, desfibrilador, bomba de infusão, respirador com suporte adulto e infantil e dispõe de Manual de Procedimento Operacional Padrão (POP) em casos de COVID-19.
No mês de maio, os Comandos da 8ª e 10ª Região Militar do Exército Brasileiro contrataram serviços de transporte de pacientes em UTI aérea (adultos e neonatos). As aeronaves são destinadas ao transporte de pacientes graves, beneficiários do Sistema de Saúde do Exército.
O Sistema de Atendimento Médico-hospitalar aos Militares do Exército e seus Dependentes (SAMMED) atende cerca de 750 mil beneficiários em todo o território nacional, por intermédio de uma rede formada por 29 hospitais militares, 4 policlínicas e 28 postos médicos.
Para atender as demandas regionais, o Exército elabora contratos com empresas de táxi-aéreo para realizar o transporte aéreo e terrestre. No dia 20 de maio, o Comando da 10ª Região Militar, que abrange os Estados do Ceará e Piauí, publicou extrato de contrato referente a dispensa de licitação para serviço de locação de UTI Aérea para evacuação de pacientes e atender as ações de combate ao COVID-19.
A contratação emergencial com Brasil Vida Táxi Aéreo tem vigência de 6 meses (20/05/2020 a 20/11/2020), com o valor total de R$ 744.000,00.
Profissional da saúde prepara maca especial para transporte de doente de covid-19 em uma UTI aérea Imagem: Brasil Vida/Divulgação
Foram contratados 30.000 km voados para transporte de adultos pelo valor de R$ 613.500,00 (R$ 20,45 Km/voado) e 6.000 para transporte de crianças até 12 anos pelo valor de R$ 130.500,00 (R$ 21,15 km/voado).
No dia 25 de maio, o Comando da 10ª RM fez nova publicação em Diário Oficial, dessa vez de um termo aditivo de contrato assinado em 2017, referente a serviço de evacuação aeromédica em UTI Aérea de asa fixa. Foi realizado um aditivo de 25% no contrato com a empresa Brasil Vida Táxi Aéreo, no valor de R$ 104.374,32.
No mesmo dia, a 8ª Região Militar que abrange os Estados do Pará, Amapá e Maranhão publicou extrato de termo aditivo referente à contratação realizada em 2018 para serviços aeromédicos. Foram contratados 120.000 km voados para transporte de adultos e crianças até 12 anos em avião turboélice e 90.000 km em avião a jato. O novo aditivo tem vigência para mais um ano com um valor total de R$ 6.140.974,98.
Em 2019, o Comando da 2ª Região Militar do Exército, sediado em São Paulo, também realizou licitação para contratação de serviços de transporte de pacientes adultos e crianças em UTI aérea (avião). A empresa Lider Táxi Aéreo venceu a licitação. Foram contratados por ano 21.000 km, a um custo de R$ 32,00 por km voado, totalizando 672.000,00.
Maranhão – O Governo do Maranhão destinou os serviços aeromédicos contratados pelo Estado para transportar pacientes com COVID-19. As viagens foram iniciadas no sábado (23) e transportam pacientes entre cidades onde há leitos disponíveis na rede hospitalar estadual de tratamento aos infectados pelo vírus. São usados aviões equipados com estrutura de UTI Aérea.
Segundo o Portal da Transparência do Governo do Maranhão foram empenhos em 2020 os valores de R$ 224.483,25 para duas empresas de Táxi Aéreo. Ambas foram contratadas pela Secretaria de Saúde para transporte aeromédico em UTI Aérea. Um dos contratos é de 2017 e outro de 2019.
UTI aérea auxilia no combate ao coronavírus no Maranhão (Foto: Divulgação).
Para o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, os esforços e recursos estão sendo direcionados prioritariamente para a atual situação de crise. “Estamos lutando de todas as formas para combater a COVID-19. Iniciamos a nossa batalha com pouco mais de 200 leitos e, hoje, contamos com aproximadamente 1.500 em todo o estado. O uso dessas aeronaves se soma aos investimentos na rede de assistência aos pacientes e reduz o tempo de transferência para unidades de referência com leitos disponíveis”.
Aparelhadas com estrutura de UTI, incluindo respiradores e equipe médica, as aeronaves além de fazerem o transporte intermunicipal dos pacientes, garantem o monitoramento em tempo real em caso de alguma intercorrência. O objetivo é aumentar a oferta de atendimento aos casos suspeitos e confirmados por COVID-19.
Os primeiros pacientes atendidos pelo novo serviço saíram da UPA Bernardo Sayão, na cidade de Imperatriz, para leitos no Hospital de Cuidados Intensivos e Hospital Dr. Carlos Macieira, em São Luís. Os pacientes também contam com um acompanhante, cuja alimentação e hospedagem estão sendo custeadas pelo Governo do Maranhão.
UTI aérea auxilia no combate ao coronavírus no Maranhão (Foto: Divulgação).
Goiás – Um navio de cruzeiro não pode sair do Puerto Montt, no Chile, devido à possível exposição de turistas ao novo coronavírus (COVID-19). Por isso, alguns turistas que estavam a bordo precisaram ser repatriados aos seus respectivos países, utilizando transporte aeromédico.
Algumas empresas de UTI aérea ao redor do mundo foram procuradas para efetuar a operação e a empresa Brasil VidaTáxi Aéreo foi uma das selecionadas.Foram realizadas cinco operações pela empresa do final de março ao início de abril em aeronaves configuradas como UTI aérea.
A equipe utilizou equipamentos de proteção individual (EPIs), dentre eles o macacão impermeável, protetor facial (faceshield), máscara própria, luvas de procedimento dupla, botas impermeáveis, capsula de isolamento, etc., seguindo protocolos brasileiros e internacionais da Organização Mundial de Saúde.
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Brasil Vida Táxi Aéreo transportou pacientes expostos ao COVID-19 do Chile para América do Norte e Europa. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida Táxi Aéreo transportou pacientes expostos ao COVID-19 do Chile para América do Norte e Europa. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida Táxi Aéreo transportou pacientes expostos ao COVID-19 do Chile para América do Norte e Europa. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida Táxi Aéreo transportou pacientes expostos ao COVID-19 do Chile para América do Norte e Europa. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida Táxi Aéreo transportou pacientes expostos ao COVID-19 do Chile para América do Norte e Europa. Foto: Brasil Vida.
Mapa que ilustra a origem e o destino de cada operação. Foto: Brasilvida
As operações de transporte dos pacientes e seus acompanhantes tiveram como destino a América do Norte e a Europa. A cada vez que chegavam em Puerto Montt, a aeronave, a tripulação e a equipe médica permaneciam no aeroporto El Tepual.
O governo do Chile, em razão da pandemia, definiu que toda e qualquer ação, incluindo o serviço local de ambulância terrestre, só poderia ser feita na madrugada, entre meia-noite e seis da manhã. Por isso, só puderam ser realizadas duas operações de remoção por dia. “Foram várias aeronaves e equipes no processo. Foi uma operação de altíssima complexidade, marcando a história do transporte aeromédico no mundo”, ressaltou o Diretor Internacional James DeSouza.
Durante toda a operação, algumas fronteiras estavam sendo fechadas, fato que exigiu esforços de diplomacia internacional, ressaltando aos governos a importância do transporte, a cautela da logística e todas as peculiaridades das remoções para que tudo ocorresse da maneira certa.
Apesar de todas as restrições, desde o enfrentamento de neblina durante o pouso e decolagem até questões burocráticas características da repatriação de pessoas, as cinco missões foram realizadas com sucesso e, cada paciente, junto ao seu acompanhante, foi repatriado e seguiu para atendimento médico local.
“Nós chamamos essa operação de Repatriações COVID-19, pois foi um marco para a história da nossa empresa e para o transporte aeromédico no mundo”, relatou James. A empresa relatou que houve muita emoção envolvida no processo. Equipe médica, tripulação e os administrativos que, da sede em Goiânia, cuidavam de detalhes para que tudo ocorresse conforme o planejado.
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Brasil Vida Táxi Aéreo transportou pacientes expostos ao COVID-19 do Chile para América do Norte e Europa. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida Táxi Aéreo transportou pacientes expostos ao COVID-19 do Chile para América do Norte e Europa. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida Táxi Aéreo transportou pacientes expostos ao COVID-19 do Chile para América do Norte e Europa. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida Táxi Aéreo transportou pacientes expostos ao COVID-19 do Chile para América do Norte e Europa. Foto: Brasil Vida.
Brasil Vida Táxi Aéreo transportou pacientes expostos ao COVID-19 do Chile para América do Norte e Europa. Foto: Brasil Vida.
Foto: Equipe após treinamento específico para transporte via UTI Aérea de pacientes suspeitos e confirmados com COVID-19. Créditos: Equipe Brasil Vida
A Brasil Vida Táxi Aéreo, que atua no transporte aeromédico/UTI Aérea, transporte de órgãos e transporte executivo, tem realizado importantes operações em virtude do atual cenário da pandemia de COVID-19.
Desde março, estão sendo realizadas diversas operações nacionais e internacionais de passageiros suspeitos e confirmados com COVID-19. Os pacientes são transportados junto à equipe especializada, composta por um médico intensivista, um enfermeiro aeromédico e a tripulação (piloto e copiloto).
Segundo as equipes aeromédicas, foram missões delicadas, que envolveram muito profissionalismo. “Não deixaram de ser missões tensas, devido à configuração da situação. Mas a sensação e a honra de estar na linha de frente, fazendo o trabalho e dando conforto, segurança e atenção aos pacientes e acompanhantes, reforça todo o propósito da empresa.”
Equipe após treinamento específico para transporte via UTI Aérea de pacientes suspeitos e confirmados com COVID-19. Foto: Brasil Vida.
Para as operações, a equipe utiliza todos os equipamentos de proteção individual (EPIs), dentre eles estão o macacão impermeável, protetor facial (faceshield), máscara própria, luvas de procedimento dupla, botas impermeáveis etc., além de serem realizados todos procedimentos de limpeza e desinfectação específicos nas aeronaves, a fim de evitar qualquer tipo de contaminação, seguindo criteriosamente todos os protocolos da Organização Mundial de Saúde.
A Brasil Vida divulgou em nota que vem tomando todos os cuidados necessários para a realização de um voo seguro, tanto para os passageiros quanto para a tripulação.
“São operações delicadas, mas que têm reforçado o nosso importante papel na sociedade e para o sistema de saúde do país e do mundo. Estamos honrados por podermos prestar um serviço de tanta importância, com o máximo de segurança possível, fazendo a diferença na história de tantas pessoas”, relata Daniel Henrique, Diretor Comercial da Brasil Vida Táxi Aéreo.
Equipe aeromédica para transporte via UTI Aérea de pacientes suspeitos e confirmados com COVID-19. Foto: Brasil Vida.
Pernambuco – Na manhã de quarta-feira (12), um servidor do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) foi transferido da ilha de Fernando de Noronha para Recife em um avião UTI, depois de mais de 30 horas de espera.
O servidor público de 56 anos deu entrada no Hospital São Lucas, o único de Fernando de Noronha, às 20h20 da segunda-feira (10), com sintomas de infarto agudo do miocárdico (IAM). Depois de avaliada a condição de saúde do paciente e contato com a Central de Vagas, a equipe médica solicitou sua transferência para a capital pernambucana, em caráter de urgência.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) mantém contrato com uma empresa de táxi aéreo para realizar a transferência de pacientes do arquipélago para o Recife, porém o avião da referida empresa encontrava-se em manutenção e não havia naquele momento outro para realizar o transporte.
Após 30 horas de espera servidor do ICMBio é transferido de Fernando de Noronha para Recife. Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo.
A SES-PE, que mantém repasses regulares à empresa, fez gestão para solucionar o problema e uma aeronave de outra empresa de táxi aéreo realizou o transporte. Não foi possível o pouso noturno na terça-feira (11), porque o balizamento da pista e sistema de iluminação de aproximação do aeroporto da ilha apresentaram problemas. Em 2019 foi concedida licença ambiental autorizando a possibilidade de voos de emergência médica à noite.
O paciente foi transferido somente às 7h de quarta-feira (12) para o Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Prof. Luiz Tavares (Procape), no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. O estado de saúde do homem é estável e encontra-se em observação na emergência.
A SES-PE informou que o paciente recebeu toda a assistência necessária no Hospital São Lucas e não teve seu quadro clínico prejudicado pela espera da aeronave. Além disso, a SES-PE informou que está com credenciamento aberto para que outras empresas de táxi aéreo possam prestar este serviço.
Aviões de transporte aeromédico podem realizar pousos e decolagens noturnas — Foto: Ana Clara Marinho. (Ilustrativa)
Tocantins – Na manhã de segunda-feira (15), duas crianças e um adulto, vítimas de um acidente com uma van, foram transferidos para o Hospital Geral de Palmas pelo helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e por um avião da Brasil Vida Táxi Aéreo.
Segundo o Dr. Luciano Lopes, médico da Secretaria de Saúde, o motorista e 35 passageiros estavam no veículo quando o acidente aconteceu na TO-040, próximo de Novo Jardim, região sudeste do estado. Duas pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas em razão do capotamento. Diversas ambulâncias e socorristas participaram do atendimento e do transporte.
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Helicóptero e avião são utilizados para transportar vítimas de capotamento em Dianópolis, TO. Foto: Divulgação/SSP TO.
Helicóptero e avião são utilizados para transportar vítimas de capotamento em Dianópolis, TO. Foto: Divulgação/SSP TO.
Helicóptero e avião são utilizados para transportar vítimas de capotamento em Dianópolis, TO. Foto: Divulgação/SSP TO.
Helicóptero e avião são utilizados para transportar vítimas de capotamento em Dianópolis, TO. Foto: Divulgação/SSP TO.
As duas crianças foram levadas pelo SAMU ao Hospital Regional de Dianópolis e como o estado de saúde delas era grave, foi preciso o emprego do helicóptero “Tocantins 01”. As vítimas transferidas têm 4 meses e 6 anos e estavam com tramatismo craniano (TCE).
Segundo o Major Dalla do CIOPAER a aeronave foi acionada pela Secretaria de Saúde e decolou com destino a Dianópolis, transportando equipe médica e medicamentos, pois a quantidade de vítimas era elevada e o local não dispunha de todos os recursos.
A equipe pousou nas imediações do cartódromo do município de Dianópolis, onde as crianças foram embarcadas. Para o Dr. Luciano, que fez parte do transporte aeromédico,“o emprego da aeronave otimiza e antecipa o tratamento que deve ser feito, seja ele cirúrgico ou clínico, e isso favorece uma melhora, resultando em um menor tempo de recuperação hospitalar”.
A terceira vítima transportada foi diagnosticada com TCE e politraumatizada, consciente e estabilizada. Ela foi atendida e transportada por equipe médica da empresa Brasil Vida Táxi Aéreo, contrata pelo Estado para realizar transporte aeromédico. Ela também foi levada para Hospital Geral de Palmas.
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Helicóptero e avião são utilizados para transportar vítimas de capotamento em Dianópolis, TO. Foto: Divulgação/SSP TO.
Helicóptero e avião são utilizados para transportar vítimas de capotamento em Dianópolis, TO. Foto: Divulgação/SSP TO.
Helicóptero e avião são utilizados para transportar vítimas de capotamento em Dianópolis, TO. Foto: Divulgação/SSP TO.
Helicóptero e avião são utilizados para transportar vítimas de capotamento em Dianópolis, TO. Foto: Divulgação/SSP TO.