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LAAD 2013: O EC145 do GRAer da Polícia Militar da Bahia

O helicóptero EC145 é o novo integrante da frota de Segurança Pública do estado da Bahia. Ele foi adquirido no ano passado e passou por customização e inclusão de equipamentos e acessórios na fábrica da Helibras, em Itajubá (MG), até a sua entrega, no último mês de dezembro.

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Fabricado na Alemanha pela Eurocopter, a aeronave recebeu grandes intervenções dos engenheiros e técnicos brasileiros. “No Brasil, é realizada a instalação de importantes componentes para as missões que irá desempenhar, em especial o desenvolvimento, adaptação e certificação de partes do imageador térmico, sistema de alta tecnologia para vigilância aérea”, destaca François Arnaud, vice-presidente Comercial e de Marketing da Helibras.

O EC145 do governo baiano tem capacidade de voar por instrumentos de dia e de noite; de realizar missões de transporte de tropa com dois pilotos e nove policiais equipados; de transporte aeromédico de longo alcance de um ou dois pacientes com suporte avançado de vida; alcance de mais de 650 km e dimensões que possibilitam manobrabilidade em espaços restritos, como grandes centros urbanos, estradas e clareiras em mata fechada. Apresenta velocidade máxima de 145 nós e os mais modernos sistemas de navegação.

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Biturbina, o modelo EC145 é utilizado em todos os setores do mercado – civil, governamental e militar e offshore em diversos países e, no Brasil, iniciou suas operações policias na configuração multimissão no Estado do Maranhão, em 2011. “É uma aeronave altamente versátil e atende a muitos requisitos que podem servir, futuramente, até segmentos mais complexos, como o militar”, completa François.

Com mais de 500 aeronaves operando em 38 países – cinco delas no Brasil, o EC145 já soma mais de 600 mil horas de voo e vem se consagrando como um dos biturbinas mais versáteis do mercado internacional, na medida em que foi a máquina selecionada pelo Exército americano para ser o novo “Light Utility Helicopter” (LUH) e é empregado por diversos operadores policiais e de resgate, tais como o Texas DPS dos Estados Unidos da América, a Metropolitan Police de Londres, a Gendarmerie e a Securité Civile da França, o ADAC e o DRF da Alemanha, dentre outros. A Polícia Militar de Bahia se iguala a esses operadores de renome internacional ao passar a fazer parte deste seleto grupo.

EC145 customizado para Bahia

Confira as fotos do EC 145 da PM da Bahia:

Ficha Técnica EC145 (T2):

Capacidade
1 piloto + 9/10 passageiros ou 2 Pilotos + 8/9 Passageiros ou 1.500 kg de carga no gancho

Pesos
Peso máx. de decolagem: 3.650 Kg
Peso máx. de decolagem com carga externa: 3.650 Kg
Peso vazio: 1,919 kg

Motorização
2 turbinas TURBOMECA ARRIEL 2E
Potência máx. de decolagem por motor: 894shp

Desempenho (com peso máximo de decolagem)
Velocidade máx. (VNE): 268 km/h
Velocidade de cruzeiro rápido: 248 km/h
Razão de subida: 9,3 m/s
Teto de serviço: 18.000 ft
Autonomia com tanque standard: 3 horas 35′
Alcance máximo com tanque standard: 670 km

Dimensões
Comprimento (com rotor girando): 13.6 m
Comprimento da fuselagem (incl. rotor traseiro): 11.65 m
Altura das Pás do Rotor principal: 3,10 m
Diâmetro do rotor principal: 11,00 m

Fonte: Helibras.
Fotos: Eduardo Alexandre Beni/Alex Mena Barreto/ Roberto Caiafa – Piloto Policial / Tecnologia e Defesa.

LAAD 2013: Grupamento Aéreo recebe homenagem da Helibras pelas 100 mil horas voadas

O Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar do Estado de São Paulo – GRPAe/SP recebeu durante a LAAD Defence e Security 2013 uma homenagem da Helibrás/Eurocopter.

O GRPAe da PM de SP atingiu a marca de 100 mil horas voadas desde a sua criação e por ser o maior operador policial e com a maior frota de helicópteros Helibras/Eurocopter na América Latina foi homenageado.

O GRPAe/SP possui uma frota de 21 helicópteros AS350 Esquilo, que equivale a cerca de 19% da frota deste tipo de aeronave que voam na segurança pública no Brasil. A homenagem foi entregue pelo Sr. Eduardo Marson, presidente da Helibras, ao Cel PM Ricardo Gambaroni, comandante do GRPAe. Essa homenagem faz parte das comemorações dos 35 anos de atividades da Helibras no Brasil.

Homenagem de 100 mil horas de voo. Foto: Alex Mena Barreto
Homenagem de 100 mil horas de voo. Foto: Alex Mena Barreto

LAAD 2013: Governo do Pará adquire dois helicópteros Esquilo para a Segurança Pública

A Helibras assinou nesta quarta-feira (10), em seu estande na LAAD – Defence & Security 2013, um contrato para fornecimento de dois novos helicópteros do modelo Esquilo AS350 B2 para a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará. Essas aeronaves foram adquiridas para compor o planejamento de segurança do Governo do Estado em razão da demanda prevista pela implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte que está sendo construída no Rio Xingu, nas proximidades da cidade de Altamira.

Na foto, da esquerda para direita: François Arnaud, vice-presidente Comercial e de Marketing da Helibras; Eduardo Marson, presidente da Helibras; e Luiz Fernandes Souza Rocha, Secretário de Segurança Pública do Estado do Pará.
Na foto, da esquerda para direita: François Arnaud, vice-presidente Comercial e de Marketing da Helibras; Eduardo Marson, presidente da Helibras; e Luiz Fernandes Souza Rocha, Secretário de Segurança Pública do Estado do Pará. Foto: Claudia Dantas/Cia da foto

O Pará é o primeiro estado brasileiro a contratar operação de crédito junto ao BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Social, que permite financiar a aquisição de bens de capital (por exemplo, novos helicópteros) em condições diferenciadas. “O Financiamento do BNDES já é utilizado por clientes do mercado civil para compra de helicópteros modelo Esquilo, único produto aeronáutico de asas rotativas fabricado no Brasil e reconhecido pelo BNDES como produto nacional. Por meio dele, os governos têm mais uma alternativa para adquirir o Esquilo brasileiro, produto que agora faz parte da Base Industrial de Defesa”, comenta François Arnaud, vice-presidente Comercial e de Marketing da Helibras.

Os helicópteros serão configurados com os mais modernos sistemas para resgate e segurança como guincho de salvamento, gancho de carga, rádio policial multi frequência, blindagem do piso da cabine, kit rappel e o sofisticado sistema de vigilância aérea composto de imageador térmico, display em HD, e transmissor e receptor portátil de imagens em HD a longa distância, entre outros itens, para atender às missões em toda a grande extensão daquele Estado.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará já possui dois outros helicópteros do mesmo modelo, tendo iniciado suas operações aéreas em 2005. As aeronaves recém-adquiridas deverão ser entregues em maio de 2014.

Fonte: Helibras

LAAD 2013: CBMRJ encomenda novo AS350B2

Helibras e Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro assinam, durante a LAAD 2013, contrato para a venda de um novo helicóptero AS350 B2. Este é o terceiro Esquilo a operar no Bombeiro do Estado do Rio.

Na foto, da esquerda para a direita: François Arnaud, vice-presidente Comercial e de Marketing da Helibras; Eduardo Marson, presidente da Helibras; e Coronel Sérgio Simões, Comandante Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

Helibras e Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro assinam, durante a LAAD 2013, contrato para a venda de um novo helicóptero AS350 B2. Este é o terceiro Esquilo a operar no Bombeiro do Estado. Foto: Flavia Freitas (Cia da Foto)
Helibras e Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro assinam, durante a LAAD 2013, contrato para a venda de um novo helicóptero AS350 B2. Este é o terceiro Esquilo a operar no Bombeiro do Estado. Foto: Flavia Freitas (Cia da Foto)

Helibras definirá classe de helicóptero a ser desenvolvido no Brasil até final de 2013

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helibrasA Helibrás vai desenvolver e fabricar um helicóptero brasileiro e até o fim de 2013 decidirá que classe de aeronave vai ser desenvolvida em sua fábrica em Itajubá, Minas Gerais. Eduardo Marson, presidente da empresa, disse nesta segunda-feira (08/04/2013) que o modelo deverá ser apto tanto ao uso civil como militar e deve ser capaz de atrair compradores no Brasil e no exterior.

Segundo o executivo, o investimento no helicóptero brasileiro, dependendo do modelo a ser desenvolvido, vai variar de € 300 milhões a € 600 milhões. A escolha do Brasil para a criação de uma nova aeronave se deu principalmente pela “disponibilidade de engenharia e pelas escolas fortes”, disse Marson.

“A Universidade Federal de Itajubá criou um curso de engenharia de aeronáutica voltado para helicópteros e tem ainda um centro de tecnologia de helicópteros”, explicou o executivo, que está no Rio de Janeiro para participar da Latin America Aerospace and Defence (LAAD), no Riocentro reunindo empresas do setor de defesa e segurança.

Com uma encomenda de 50 helicópteros para as Forças Armadas – sete deles já entregues e os demais com prazo de entrega até 2017 – a Helibrás espera estar faturando em três anos R$ 1 bilhão. Hoje o faturamento da empresa, que há 35 anos está no Brasil, é de R$ 200 milhões. A empresa vai investir mais forte no setor de serviços, que pesa 30% em seu faturamento.

“Temos que crescer mais no setor de serviços porque o offshore é um heavy user”, disse Marson. O executivo calcula que a indústria de óleo e gás tem um décit de cem helicópteros para o trabalho no offshore brasileiro. E o cenário para a empresa é promissor. Segundo Marson, existe ainda um memorando de entendimento com a Líder para a compra de 14 helicópteros.

A Helibrás é uma das divisões do Grupo EADS e é a única fabricante sul-americana de helicópteros e única subsidiária integral da Eurocopter.

Fonte: G1

 

Helibras comemora 35 anos durante a LAAD

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No dia 14 de abril, a Helibras comemora 35 anos de atividades no país. Como a data se aproxima do período em que acontece a LAAD – Defence & Security 2013, a empresa fará algumas ações durante o segundo dia desse evento, 10/04.

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Como parte do projeto Memória Helibras 35 Anos, também ocorrerão, ao longo do ano, algumas ações de relacionamento com seus diversos públicos. O projeto envolveu um trabalho completo de resgate histórico e abrange diversas frentes: pesquisa documental, pesquisa em publicações da imprensa, entrevistas com funcionários, ex-funcionários, clientes e demais públicos, campanhas de sensibilização interna para o tema, curadoria de conteúdo e a criação de uma linha do tempo com os fatos históricos marcantes.

Com a iniciativa, a Helibras pretende divulgar o que ela foi, é e será capaz de realizar – o que inclui as últimas mudanças que a elevaram a um patamar de desenvolvimento significativo, ampliando exponencialmente o número de funcionários, a sua capacidade de produção, a transferência de tecnologia e a capacitação para colocar em prática o objetivo de concepção e fabricação de um helicóptero nacional.

Estarão em exibição para as delegações visitantes da feira o AS550 Fennec, variação do modelo Esquilo utilizado pelas três Forças Armadas brasileiras e primeiro helicóptero fabricado no Brasil; os EC725 operados pela Força Aérea e Marinha e que já estão sendo produzidos em Itajubá (MG); o Pantera K2 modernizado pela Helibras e que será apresentado ao Exército para avaliação; o biturbina EC145 utilizado pela Polícia Militar da Bahia; e uma unidade do AS350 B3e – nova versão do consagrado modelo Esquilo.

Além de apresentar suas opções de aeronaves, a Helibras vai realizar uma série de homenagens aos operadores governamentais e militares e lançar a pedra fundamental do futuro prédio do simulador para pilotos dos helicópteros EC725/EC225, a ser construído no Rio de Janeiro.

Principais destaques da história da empresa

A Helibras comemora diversas conquistas em seus 35 anos de história no país como a única fabricante de helicópteros da América Latina, a desde 1978, quando foi criada, dentro do CTA, em São José dos Campos, para fabricar o modelo Esquilo, apenas quatro anos depois de seu lançamento mundial. Alguns fatos marcaram e transformaram a empresa ao longo dos anos.

Em 1979, a Marinha do Brasil assinou o primeiro contrato para compra de seis Esquilos, que voam até hoje, a exemplo do primeiro helicóptero vendido para o mercado civil. Em 1984, a Helibras forneceu todas as aeronaves para a recriação da Aviação do Exército, introduzindo no país helicópteros maiores e mais sofisticados como o Super Puma e o Pantera.

A Helibras se transformou em uma empresa privada, em 91 e, em 1998, inaugurou a unidade de São Paulo, no aeroporto Campo de Marte, para ampliar sua estrutura comercial e de marketing e ganhar maior participação de mercado.

Em 2008, o grande salto. Foi assinado o contrato para fornecimento dos 50 helicópteros militares EC725, com 50% de conteúdo nacional, e que permitiu a grande expansão da empresa nos dias de hoje. Dois anos depois, o Esquilo completou mais de 10 mil horas de voo em atividades governamentais e 100 mil horas de voo em missões com a Aviação do Exército.

Atualmente, a empresa conta com duas linhas de montagem, quase 800 funcionários, bases em quatro regiões do Brasil e reconhecimentos que nos farão seguir ainda mais em frente, como a certificação de nível 1 emitida pela Eurocopter ao Centro de Engenharia de Itajubá, transformando a Helibras em um dos quatro pilares do grupo ao lado de França, Alemanha e Espanha.

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Fonte: Helibras

Polícia da Irlanda do Norte adquire EC145

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Eurocopter

Esta recente aquisição tem a entrega prevista para o primeiro semestre de 2013 e irá somar-se a frota de helicópteros do Serviço de Polícia da Irlanda do Nortel, que consiste de um EC145 e um EC135, juntamente com um BK117 em leasing. O novo EC145 deverá estar pronto para voar em junho deste ano, durante a Cúpula do G8, na Irlanda do Norte.

Os equipamentos contam com tecnologia de ponta, e é projetado e construído na fábrica Eurocopter, em Oxford/Inglaterra, enquanto que os serviços de manutenção, apoio logístico e técnico serão fornecidos de forma ininterrupta na base do cliente na Irlanda do Norte.

EC145 Irlanda do Norte

“Com esta aquisição do novo EC145, a Eurocopter reforçou ainda mais a sua posição como fornecedor preferencial de aeronaves de asas rotativas para as agências policiais no Reino Unido e Irlanda”, explicou Markus Steinke, diretor da Eurocopter UK. “Estamos orgulhosos de que o céu das Ilhas Britânicas são patrulhadas pelos nossos produtos, eficientes e de baixo custo. Em tempos de austeridade orçamentária do governo, provamos mais uma vez que as nossas soluções fazem uma grande diferença “.

Steinke acrescentou que a aquisição do EC 145 pelo Serviço de Polícia da Irlanda do Norte, mantém  o market share (fatia de mercado) da Eurocopter em 100% no setor de helicópteros policiais na Irlanda do Norte, República da Irlanda e da Escócia, junto com uma quota de 70% para a Inglaterra e País de Gales, acumulando uma frota total de 30 helicópteros EC135/EC145.

Com mais de 350 helicópteros Eurocopter em operadores civis e públicos em todo o Reino Unido, a Eurocopter UK é o principal fornecedor de helicóptero da região. De sua instalação principal em Oxford, a filial Eurocopter Reino Unido oferece uma gama variada em produtos e serviços para operadores de aeronaves de asa rotativa.

Duelo no Ar – A guerra entre Embraer e Helibras no mercado bilionário de helicópteros

Época Negócios – Uma antiga rixa entre dois Silva, iniciada ainda nos bancos escolares, pode, se não explicar, ao menos apimentar a histórica rivalidade entre duas grandes companhias brasileiras.

Diz a lenda que Ozires Silva e Nivaldo Alves da Silva já se estranhavam nos corredores do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no início dos anos 60, quando ainda nem sonhavam em ser, respectivamente, o primeiro presidente da Embraer e o primeiro presidente da Helibras.

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Coincidência ou não, o fato é que ao longo dos anos as desavenças entre as duas companhias só aumentaram. Não são poucos os relatos de rasteiras mútuas, que envolvem desde tentativas de atrapalhar o andamento de contratos já fechados até pressões para que a Força Aérea Brasileira (FAB) cortasse verbas do concorrente. Dentro da Helibras, por exemplo, muita gente enxerga o dedo da Embraer no cancelamento de um dos xodós da companhia, o projeto Heliat, que deveria desembocar no primeiro helicóptero nacional, ainda na década de 90.

O tempo passou, as empresas cresceram, ficaram menos dependentes de pedidos estatais, miraram áreas diferentes e pareciam ter deixado as diferenças de lado. Os atuais CEOs, Frederico Curado e Eduardo Marson, têm bom relacionamento e existe, hoje, até uma parceria entre as duas. A Atech, do grupo Embraer, por exemplo, é fornecedora de sistemas táticos para aparelhos da Helibras.

A trégua, no entanto, pode acabar. No fim de janeiro, a Embraer anunciou a intenção de criar uma joint venture com a italiana AgustaWestland – uma das cinco grandes do mercado mundial – que deverá desembocar na construção de uma segunda fábrica de helicópteros no Brasil. A única existente hoje é justamente a da Helibras, em parceria com os franceses da Eurocopter. A guerra fria entre as empresas promete esquentar.helicoptero-02

EC725  – A aeronave, usada para transporte pesado, é a principal responsável pelo crescimento recente da Helibras, após a venda de 50 unidades ao governo.

No Radar

A manobra de Embraer e Agusta faz todo o sentido. Enquanto o mercado mundial de helicópteros patina, o Brasil aparece como uma das poucas alternativas de investimento para as fabricantes internacionais. Entre 2012 e 2016 devem ser comercializados no mundo cerca de 5 mil aparelhos. É mais do que os 4,3 mil vendidos entre 2007 e 2011 – auge da turbulência econômica –, mas ainda longe dos mais de 7 mil modelos negociados em períodos anteriores.

A América Latina, com o Brasil à frente, deve ser a região com maior aumento de participação nessas vendas. A expectativa é que, entre novos aparelhos e reposições, o país receba cerca de 600 helicópteros nos próximos quatro anos. O Brasil tem hoje a quinta maior frota global, que deverá ultrapassar a marca de 2 mil aparelhos ainda este ano. Somando aquisições, manutenção, peças, pilotos e serviços, o segmento movimenta R$ 2 bilhões por ano no país.

Esse valor tende a aumentar a taxas superiores a 20% nos próximos anos. Isso porque a aviação comercial atende a cerca de 200 cidades, enquanto há outros 4 mil destinos com demanda por transporte aéreo, segundo estimativas da Associação Brasileira de Aviação Geral. “Conforme a economia cresce, aumenta o número de helicópteros nesses locais”, diz Rodrigo Duarte, presidente da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero.

Ter um helicóptero é um investimento de gente grande. Um modelo executivo de médio porte está na faixa de R$ 3 milhões. Somando salário do piloto, seguro e hangar, o gasto mínimo por mês é de R$ 30 mil. Com manutenção, equipamento e combustíveis, o valor dobra. “Isso sem levar em conta os meses em que o aparelho pode ficar parado enquanto espera alguma peça do exterior”, diz Jorge Bittar, diretor da Associação Brasileira de Táxis Aéreos.

helicoptero-04A129  – Mangusta  O modelo militar pode ser uma opção para substituir os problemáticos helicópteros russos usados pela Força Aérea Brasileira na Amazônia.

É daí que vem o interesse externo: ter uma fábrica no país reduz todos esses números – e resulta num mercado maior. Fabricar por aqui também permite tentar enquadrar os aparelhos nas regras do Finame, programa de financiamento do BNDES com juros menores e com prazo de pagamento maior. Hoje o único helicóptero dentro do programa é o AS350 Esquilo, produzido pela Helibras – o campeão de vendas da empresa.

A dúvida é se o mercado nacional terá demanda para dois fabricantes. “Fora os Estados Unidos, donos de metade da frota mundial, nenhum outro país tem mais de uma fábrica de helicópteros”, diz Jairo Cândido, diretor do Departamento da Indústria de Defesa da Fiesp.

Na Embraer, é claro, existe a percepção de que há espaço para a coexistência – até porque a ideia é usar a fábrica brasileira como base de exportação. Já na Helibras, essa certeza não é tão grande. Paira na cúpula da empresa certa insatisfação com o apoio informal dado pelo governo à formação do consórcio concorrente. “Existe no Planalto uma mentalidade de estabelecer a concorrência a qualquer custo, mesmo no momento em que a principal empresa está se consolidando”, diz um dos diretores da empresa.

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Cardápio ampliado

Lobbies à parte, a entrada da Embraer no segmento de helicópteros representa mais um passo em sua estratégia de diversificação. Há dois anos, a empresa decidiu não avançar sobre o mercado de aviões comerciais de grande porte, dominado por Boeing e Airbus.

Para não ficar restrita aos jatos de médio e pequeno porte, ampliou as atividades para áreas como drones não tripulados, radares, satélites, sistemas eletrônicos… E, agora, helicópteros. “É uma tendência mundial”, diz Marcos José Barbieri Ferreira, professor da Unicamp especializado na área de Defesa. “As fabricantes de aeronaves estão se tornando conglomerados aeroespaciais, atrás de fontes de receita.”

Fabricar helicópteros deveria ser algo simples para quem fez história produzindo veículos mais complexos. Não é. Há uma série de diferenças nos dois processos, algo que não será assimilado da noite para o dia. Por outro lado, lembra o consultor aeronáutico Fernando Arbache, “a Embraer já possui muita experiência com componentes, aerodinâmica e túnel de vento. Ela não vai começar do zero”. Uma das alternativas da empresa é repetir, com os helicópteros, o que vem sendo feito no KC390 (projeto de avião de transporte de grande porte): agrupar componentes e integrar sistemas, deixando, num primeiro momento, a fabricação de itens como radares e rádios para um parceiro internacional. Com o tempo, a Embraer também assumiria a produção destas partes. “Temos décadas de experiência em absorver tecnologia aeronáutica”, afirma um executivo ligado à companhia.

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Agusta Westland AW109  É a principal aposta da parceria entre Embraer e Agusta para o mercado civil e para equipar as polícias militares.

A dificuldade da Embraer é mais política e institucional do que técnica. Poucos dias após o anúncio do acordo com a AgustaWestland, a companhia italiana viu-se no centro de um megaescândalo de corrupção. Pertencente ao grupo Finmeccanica – segundo maior conglomerado industrial do país, atrás apenas da Fiat –, a empresa foi acusada de criar um esquema de suborno para vencer uma concorrência de US$ 670 milhões na Índia. O controlador da empresa foi parar na cadeia e o presidente executivo colocado em prisão domiciliar.

O imbróglio virou motivo de constrangimento na empresa brasileira. A Embraer espera o desenrolar do caso antes de anunciar qualquer avanço na fusão com os italianos. “Tudo tem de ser esclarecido para que essa parceria possa sair do papel”, diz o executivo. Enquanto aguarda o desfecho da novela italiana, a empresa segue estudando o mercado. Neste momento, avalia quais modelos poderiam ser produzido por aqui. No segmento civil, há o AW109, mais leve, para transporte executivo e por forças policiais, e o AW139, mais pesado, voltado para o mercado de óleo e gás, menina dos olhos dos fabricantes por conta do pré-sal.

Na área militar, uma das possibilidades é realizar o sonho dos comandantes da Aeronáutica: produzir um helicóptero nacional de ataque. Hoje são usados os modelos russos Mil Mi35, comprados em 2008 e cuja experiência de uso não tem sido boa. Softwares ineficientes, sistema elétrico incompatível, manuais em cirílico, manutenção complicada, tudo isso faz com que a frota passe mais tempo na oficina do que no céu de Porto Velho, onde estão baseados para ações na Amazônia. A partir da parceria com os italianos, a Embraer acredita ser possível trocar os aviões russos pelo A129 Mangusta, uma versão modesta do modelo americano Apache, que pode se enquadrar no orçamento da FAB se for fabricado no país.

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Estratégia de defesa

“Quem entrar no mercado vai ter de passar por todo o processo de aprendizado que já superamos”, diz Marson, CEO da Helibras. Foram 35 anos de uma história cheia de altos e baixos. Nos difíceis tempos de crise econômica dos anos 80, a empresa chegou a produzir apenas um aparelho por ano. Quase fechou as portas. Hoje, a capacidade anual, de 36 helicópteros Esquilo, mal atende à demanda. Em seu cardápio estão os modelos Super Puma e Pantera, para o segmento militar, e o modelo leve Esquilo, para a aviação executiva. O grande salto aconteceu em 2008, com a assinatura de um contrato de R$ 5,2 bilhões para o fornecimento de 50 helicópteros EC725 – capazes de transportar 11 toneladas e até 30 passageiros – para as Forças Armadas e a Presidência da República.

O contrato gerou uma revolução na Helibras. A empresa investiu R$ 420 milhões na ampliação da fábrica, que mais do que dobrou de tamanho – afinal, metade dos componentes tem de ser feita no Brasil até 2017. Quando os novos prédios foram inaugurados, no fim de 2012, os funcionários se dividiram. Quem foi trabalhar nas instalações modernas, aprovou. Difícil foi consolar os que ficaram nos prédios antigos. Não demorou muito para que os edifícios fossem apelidados de Dubai e Mumbai, respectivamente. Agora, a empresa está reformando Mumbai.

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Esquilo –  Trata-se de um campeão de vendas da Helibras. Desde que o modelo começou a ser fabricado no Brasil, nos anos 80, foram vendidas 500 unidades.

O salto, entretanto, não ficou limitado à parte física. A empresa recebeu da Eurocopter a capacitação máxima em engenharia, igualando-a às principais unidades do grupo na França, Alemanha e Espanha. O número de engenheiros saltou de nove para 70 e o de funcionários mais que triplicou, saindo de 250 para 870 – até o fim do ano, deve bater na casa dos mil.

O faturamento não cresceu no mesmo ritmo: passou de R$ 200 milhões para cerca de R$ 300 milhões. Marson considera os números normais. “Estamos no pico de investimento e no mínimo de faturamento do contrato, como era previsto”, diz. “A partir de agora, as curvas vão se inverter.” A expectativa é chegar a R$ 1 bilhão de receita até 2020.

Essas mudanças são o suficiente para enfrentar um rival como a Embraer? Marson acredita que sim e diz ter munição extra no bolso. A de maior calibre é o projeto de um helicóptero 100% nacional para atender o mercado mundial. Segundo ele, o martelo sobre o modelo – se terá uma ou duas turbinas, leve ou médio, militar ou civil – será batido no fim do ano.

A partir de 2014, o projeto terá uma equipe exclusiva de engenheiros e ganhará espaço nas prioridades do grupo. Ainda assim, serão pelo menos dez anos até a primeira máquina sair da linha de montagem. No curto prazo, a estratégia é reforçar a rentável atividade de manutenção e ampliar o mercado para o EC725, após a entrega das 50 unidades ao governo. A empresa vê espaço para pelo menos mais 100 unidades, especialmente na versão civil, o EC225.

A ambição é usar o aparelho no mesmo segmento visado pela Embraer, o de óleo e gás, no Brasil e em países como Angola e Venezuela. Será, então, o capítulo internacional do histórico duelo.

helicoptero-07Fonte: Época Negócios. Por Marcelo Cabral (texto).
Fotos: Filipe Redondo.

Heli-Expo 2013 – Eurocopter amplia linha de produtos e traz nova visão de futuro

As mais recentes versões dos helicópteros Eurocopter – incluindo o novo EC175, o EC145 T2, o AS350 B3e e o EC135 – estiveram em Las Vegas, no estande da empresa na Heli-Expo 2013.

“Na Heli-Expo 2013 a Eurocopter vai destacar como estamos cumprindo a nossa visão de transição de um fabricante de helicópteros líder da indústria, para nos tornarmos a empresa número um em soluções em missão”, disse o presidente e CEO Lutz Bertling. “Vamos atingir esta visão através da evolução de nossa atual linha de produtos, a introdução de uma família de helicópteros de última geração e, em particular, a expansão de ofertas de serviços inovadores, proporcionando assim uma capacidade inigualável para os nossos clientes.”

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Dentre os destaques da feira, está o Eurocopter EC175, um bimotor médio, cujo desempenho inigualável foi recentemente confirmado durante testes de voo com a primeira unidade de produção. Ele aparece nas configurações Offshore e será o mesmo helicóptero a fazer uma parada de duas semanas em uma visita aos EUA, para inicio de sua turnê de demonstração global.

A Eurocopter apresenta também a última versão do bimotor EC145, chamado EC145 T2, que aparece em uma configuração para serviços de emergência médica. As entregas deste modelo devem começar este ano, integrando tecnologias como o rotor de cauda tipo Fenestron, cabine de pilotagem avançada, modernos aviônicos e piloto automático de 4 eixos.

Já o AS350 B3e, é o mais moderno e evoluído membro da família Esquilo, alimentado por um motor Turbomeca Arriel 2D com um FADEC de nova geração, e um sistema de gravação de dados para monitoramento de condições de voo.

Completando o line-up de helicópteros no estande da Eurocopter, o EC225 em exposição é um Super Puma na configuração Oleo & Gas.

O X³, modelo cuja demonstração durante a turnê pelos EUA em 2012 validou as suas capacidades como de um avião híbrido extremamente produtivo – que oferece a velocidade de uma aeronave turboélice e os recursos completos de voo de helicóptero – está representado na feira por um vídeo apresentado no estande da companhia.

Durante a Heli-Expo, a Eurocopter destacou a sua estratégia para se tornar a referência no suporte ao cliente e serviços, incluindo demonstrações de seu portal de serviços a clientes Keycopter, junto com as ferramentas do futuro como “e-TechPub “- uma nova geração de publicações técnicas eletrônicas interativas, e PC2-DLE – um aplicativo desenhado para ajudar os operadores no cálculo do peso ou do tempo de voo.

Está em exibição também o Helionix Eurocopter, aviônico que reúne características tais como LED, que exibe um conceito inovador de alerta com um sistema de monitoramento on-demand, sistema de controle de voo automático um 4-eixo duplex e consciência situacional aprimorada.

Completa a apresentação da empresa um configurador virtual que mostra de forma realística os membros de helicópteros da família Eurocopter em formato 3D, com várias opções e esquemas de pintura. O configurador oferece imagens internas e externas de vários ângulos e apresenta a visualização 3D em uma grande tela situada no estande.

A nova versão do helicóptero EC135

A evolução do modelo já tem encomendas de empresas de transporte aeromédico nos EUA, Noruega e Itália

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A Eurocopter está apresentando as atualizações do helicóptero EC135, agora versão EC135 T3/P3, durante a Heli–Expo, realizada em Las Vegas até 07 de março. Na feira, a empresa também assinou contratos para venda desses modelos a companhias de transporte aeromédico dos Estados Unidos, Noruega e Itália. Este lançamento marca uma nova etapa na estratégia de reforço da linha de produtos Eurocopter, que traz o helicóptero bimotor e multiuso com desempenho melhorado.

Dentre os novos recursos nesta última versão do EC135, incluem-se melhora significativa de desempenho, o aumento do peso máximo de decolagem, envelope de voo melhorado, maior autonomia, inovações do cockpit e interior versátil aprimorado. Os nomes T3 e P3 são designações atribuídas de acordo com as duas opções de motorização disponíveis: Arrius Turbomeca 2B2 “Plus” para o EC135 T3 e PWC Pratt & Whitney Canada 206B3 para o P3.

A companhia americana Air Methods, adquiriu seis novos helicópteros EC135 P3 para missões de transporte e resgate aeromédico, assim como a norueguesa Norsk Luftambulanse. Já a italiana Aiut Alpin Dolomites, assinou contrato para a compra de um EC135 T3 para operações de resgate em montanhas.

“O EC135 T3/P3 representa o compromisso da Eurocopter em evoluir continuamente sua linha de produtos, aplicando criatividade e inovação na prestação de um ótimo desempenho para os operadores”, disse o presidente e CEO da Eurocopter Lutz Bertling. “Os clientes que estão adquirindo o novo modelo serão particularmente beneficiados pelo seu desempenho superior,apropriado para situações críticas como missões de resgate e salvamento, normalmente realizadas em condições altamente exigentes”.

Além das mudanças já citadas, o T3/P3 apresenta aumento no comprimento das pás do rotor principal (10 cm a mais), um novo e otimizado do FADEC (Full Authority Digital Engine Controls), juntamente com entradas de ar reforçadas por novos filtros de barreira, que protegem o motor de poeira, areia e objetos estranhos, evitando potenciais danos. O desempenho aumentado suporta, agora, 240 kg de carga útil a uma altitude de 1.500 metros (ISA-20). Houve também melhoria no peso máximo de decolagem, passando a 2.980kg, e envelope de voo melhorado em até -45º C/-49º F.

Na cabine, as inovações são a inclusão do GTN Garmin 750, solução totalmente integrada de navegação, comunicações, GPS e aviônicos em uma grande tela touchscreen; a instalação do Appareo 1.000 para monitoramento de dados de voo e imagens da cabine visando a segurança operacional; e um suporte de iPad com fonte de alimentação. Para os passageiros, a nova versão do EC135 oferece cabine com o exclusivo sistema Stylence Eurocopter ®, garantindo maior conforto durante o voo.

Fonte: Convergência Comunicação Estratégica.

Helibras lança selo para comemorar 35 anos de fundação

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Empresa, que faz aniversário no mês de abril, passa a incluir na logomarca uma referência aos novos rumos e à mesma paixão de produzir helicópteros no Brasil

Helibras - 35 anos

Para celebrar os 35 anos de sua fundação, em 14 de abril de 1978, a Helibras acaba de lançar um novo selo que acompanhará a logomarca da empresa em todas as publicações e eventos. Com o slogan “Novos rumos, a mesma paixão”, o selo é uma das novidades que serão lançadas para comemorar o sucesso da empresa nesses 35 anos de atividade.

A Helibras teve início dentro do CTA (Centro Tecnológico da Aeronáutica), em São José dos Campos, como resultado de uma licitação internacional do governo para produção de helicópteros no Brasil. Após dois anos, a empresa se instalou em Itajubá, Minas Gerais, para produzir o helicóptero AS350 Esquilo. O modelo, que fora lançado no mercado mundial em 1976, é hoje o helicóptero a turbina mais vendido no mundo e continua a ser fabricado na linha de montagem da empresa, incorporando, nesse período, de 48% a 54% de conteúdo nacional em sua produção.

O sucesso da Helibras começou cedo. Já em 1979 a empresa havia entregue seis helicópteros Esquilo para a Marinha do Brasil e, cinco anos depois, assinou um contrato com a Força Aérea para fornecimento de 30 AS350 Esquilo, 11 AS355 e 10 Super Pumas.

Em 1988, o consórcio Helibras/Aerospatiale venceu a concorrência internacional para fornecer ao Exército brasileiro 36 helicópteros Pantera e 16 Esquilos, seguidos de uma aquisição de outros 20 Esquilos, dando origem à Aviação do Exército.

Enquanto isso, a empresa ia, gradativamente, aumentando sua capacitação tecnológica e, a partir de 1992, quando do surgimento da Eurocopter, também passou a comercializar a gama mais completa de aeronaves, capaz de atender as diversas necessidades de cada segmento.

Devido ao crescimento do mercado civil na região de São Paulo, a empresa inaugurou em 1998, no aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, um prédio que abriga suas atividades comerciais, administrativas e uma oficina de manutenção, para maior proximidade junto aos seus clientes.

Um novo marco na história da Helibras se deu com a assinatura, em 2008, do contrato com o Ministério da Defesa para fornecimento de 50 helicópteros EC725 de grande porte, com 50% de conteúdo nacional agregado, para as Forças Armadas. O contrato possibilitou o início de uma enorme expansão, com a construção de uma nova fábrica nas instalações da empresa, em Itajubá, para abrigar a segunda linha de montagem responsável pela produção do novo modelo de aeronave, com transferência de tecnologia da matriz Eurocopter, e para capacitar engenheiros e técnicos brasileiros nos mais elevados níveis de conhecimento e qualificação em asas rotativas. Esse processo também vai permitir à empresa fabricar no Brasil a versão civil do EC725, o modelo EC225, destinado a operações offshore.

Em 2013, os resultados da participação da empresa no mercado impressionam: 51% dos helicópteros a turbina operados no país atualmente são da Helibras/Eurocopter. Desde o começo das suas atividades até os dias de hoje, o crescimento da presença da empresa foi de mais de 200%. “Esse resultado não é por acaso. Construir uma empresa de sucesso requer tempo, conhecimento e constante inovação, que são as nossas marcas e prioridades para os próximos anos. Além disso, não podemos nos esquecer daqueles clientes que já confiam e acreditam na qualidade Helibras. Daí os nossos investimentos em treinamento, suporte ao cliente e aperfeiçoamento permanente dos nossos produtos”, ressalta Eduardo Marson, presidente da companhia desde 2009.

Além da fábrica em Itajubá, a Helibras mantém atualmente instalações nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE). A empresa já entregou até hoje mais de 600 helicópteros para clientes brasileiros, dos setores militar, governamental e civil, e forma em seu Centro de Treinamento pilotos e mecânicos para as aeronaves que produz e comercializa, tendo atingido, em 2012, a marca de 11.000 alunos treinados. Atualmente, emprega mais de 750 funcionários diretos.

De olho no futuro

O próximo desafio da Helibras é conceber, projetar e construir, em 10 anos, o primeiro helicóptero brasileiro. Para conseguir sucesso na empreitada, está desenvolvendo um programa de transferência de tecnologia, que envolve o treinamento de engenheiros e técnicos na matriz, parcerias com universidades e a contratação e homologação de fornecedores no país para produção de partes, peças e serviços.

A equipe que está sendo treinada já realiza manutenção e reconstrução de aeronaves civis e militares, como os modelos Fennec/Esquilo (AS350) e Pantera/Dauphin (AS365), etapas necessárias para que a Helibras se torne o quarto pilar mundial de produção do grupo Eurocopter, ao lado da Alemanha, França e Espanha.

Fonte: press releas Helibras.

EC135 T2 entregue para polícia japonesa

A Eurocopter Japão entregou uma nova aeronave EC135 T2 para a Agência Nacional de Polícia japonesa ( NPA – National Police Agency ) em 30 de janeiro de 2013. A aeronave é o primeiro helicóptero do modelo EC135 a ser operado pelo Departamento de Polícia Metropolitana (MPD – Metropolitan Police Department), e será usado em missões policiais na cidade de Tóquio.

A NPA e os departamentos de polícia em todo o Japão possuem atualmente uma frota de 28 helicópteros Eurocopter, que inclui sete aeronaves modelo EC135 e treze BK117 (EC145). As aeronaves são operadas em missões policiais e de segurança nas áreas de interesse pela polícia para proteger o interesse de segurança de suas respectivas prefeituras. O recém-adquirido EC135 T2 será o primeiro EC135 a ser operado pelo MPD da cidade de Tóquio, que já opera um EC155 B1 para uma ampla gama de missões policiais, incluindo operações do salvamento, transporte tropa e apoio a investigações.

O MPD de Tóquio foi o primeiro departamento de polícia japonês a começar a usar helicópteros em 1959, e atualmente é o que mais voa  helicópteros em missões policiais entre todos os departamentos de polícia no Japão. Devido aos diversos tipos de ambientes e relevo, que inclui o centro de Tóquio, forrado com arranha-céus, as Ilhas Ogasawara e as montanhas, nos arredores de Tóquio, o MPD exige uma gama de tipos de helicópteros para combater diferentes missões e ambientes. Em tempos de desastres nacionais, o MPD também tem sido ativamente chamados para apoio.

Atualmente, existem 70 helicópteros EC135 operando no Japão, desempenhando missões em operadores aeromédicos, departamento de polícia, transmissão de imagens para emissoras de TV, transporte VIP e aviação executiva.

Fonte: Eurocopter

Embraer e Helibras: jogo de xadrez no mercado de helicópteros brasileiro

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EmbraerApesar de ser o quarto anúncio recente de que um fabricante de helicóptero irá abrir uma linha de produção no Brasil, não há como negar que o anúncio da “joint venture” Embraer/AgustaWestland no mercado de helicópteros é um movimento de peso no tabuleiro. Veja a repercussão na notícia pela análise de mercado da Embraer (jornal Valor Econômico) e da Helibrás (jornal Brasil Econômico).

 


 

Embraer amplia atuação para reduzir risco

A criação de uma joint venture entre a Embraer e a companhia de helicópteros AgustaWestland, controlada pelo grupo italiano Finmceccanica, anunciada recentemente, é mais uma demonstração do plano estratégico de diversificação de atividades da fabricante brasileira.

O acordo entre a fabricante brasileira e a AgustaWestland, segundo informou a Embraer, pode levar à produção dos helicópteros da marca italiana no país, tanto para o mercado comercial quanto militar no Brasil e na América Latina.

Segundo uma fonte ouvida pelo Valor, um dos focos da nova empresa são os mercados militar e de segurança pública, hoje dominado pela Helibras, fabricante de helicópteros no Brasil e controlada pelo grupo francês Eurocopter.

Entre os negócios que chamam a atenção dos fabricantes de helicópteros atualmente é a concorrência da Marinha brasileira, que prevê a aquisição de 24 helicópteros multimissão para substituir a sua frota de Esquilo até 2015. Segundo o Valor apurou, a Marinha já enviou os pedidos de proposta para as empresas interessadas.

Há 35 anos no Brasil, a Helibras detém a liderança em todos os mercados onde atua, sendo 80% no segmento de segurança pública, 66% no militar e 48% no mercado civil. O presidente da empresa, Eduardo Marson, disse que não teme a concorrência, pois não é fácil chegar ao estágio em que se encontra a Helibras hoje, com mais de 700 helicópteros produzidos no Brasil, inclusive com alto valor agregado, como o modelo EC 725, que está sendo fornecido para as Forças Armadas.

“Competição é competição, mas esperamos que as regras sejam válidas para todos. O valor agregado dos nossos helicópteros é medido pelo BNDES “, afirmou Marson, referindo-se ao projeto de nacionalização do 725.

A decisão da Embraer de entrar no mercado de helicópteros, segundo o executivo, não afeta os planos da Helibras de continuar investindo no Brasil e muito menos de prosseguir com o projeto de um centro de engenharia que vai permitir ao país projetar um helicóptero nos próximos seis anos.

A Helibras investiu R$ 420 milhões na construção de uma nova fábrica em Itajubá (MG) para atender à produção de helicópteros para as Forças Armadas Brasileiras e também para a modernização da frota de helicópteros do Exército. O número de funcionários será multiplicado por quatro e em 2015 chegará a mil.

Questionada sobre a escolha da AgustaWestland para fazer uma parceria na área de helicópteros, a Embraer informou que “está sempre avaliando oportunidades na indústria aeronáutica que incluam também a transferência de tecnologia, e entende que há oportunidades no Brasil e na América Latina para os produtos AW”.

A empresa comentou ainda que considera a AgustaWestland uma parceira confiável, com uma série moderna e abrangente de produtos, tecnologia e soluções para atender às diversas exigências de toda a região.


 

Helibras já reage ao anúncio da Embraer de fabricar helicópteros

A possibilidade de a Embraer tornar-se fabricante de helicópteros brasileira pode ser uma pulga atrás da orelha, mas não afeta os planos da Helibras — até agora a única indústria da América Latina nesse mercado — de manter sua estratégia de conseguir projetar o primeiro helicóptero no Brasil e comemorar 35 anos de atuação no país com grande expectativa de crescimento de produção e de novas contratações.

“Nós já fabricamos 700 helicópteros e temos desenvolvido tecnologia para ampliar cada vez mais a participação do produto nacional em nossas aeronaves. Não se consegue isso de uma hora para outra”, comemora Eduardo Marson Ferreira, presidente da Helibras, em entrevista exclusiva ao BRASIL ECONÔMICO.

Caso seja consolidado, o acordo da Embraer com a Agusta traz para dentro do Brasil uma concorrência global, já que as quatro maiores fabricantes mundiais de helicópteros são justamente a franco-alemã Eurocopter (dona de 75% da Helibras), a italiana Agusta, a Sikorsky (EUA) e a Bell (EUA). “Acho que seria o caso de perguntarmos: qual outro país tem duas fabricantes de helicópteros em um mesmo local?”, questiona Marson, ponderando que um cenário assim deve trazer aumento de concorrência por mão-de-obra, fornecedores e tecnologia — e não apenas de produção e venda —, algo que, até então, só tem sido viável no mercado americano, o maior do mundo, especialmente na área militar.

Considerando a alta expectativa de crescimento da demanda brasileira, alguns especialistas acreditam que haja espaço para esse tipo de concorrência, caso ela realmente se concretize. Não é a primeira vez que a Agusta sugere investir em uma linha de fabricação brasileira, mas só agora passa a contar com uma parceria de peso como esta da Embraer.

No entender do presidente da Helibras, contudo, talvez seja preciso olhar com mais atenção o comunicado distribuído pela fabricante brasileira de aviões. “O texto fala especialmente em um acordo de marketing. Penso que essa seria a prioridade da parceria”, diz.

Com uma nova fábrica inaugurada em Itajubá (MG) em outubro — que envolveu o investimento de US$ 430 milhões —, a Helibras começa a cumprir um grande acordo para fornecer 50 aeronaves para as Forças Armadas Brasileiras. A previsão de Marson é de que, a partir do ano que vem, grande parte dessa encomenda seja entregue, num processo que deve terminar em 2017. Por enquanto, ele conta, já saíram da fábrica cinco helicópteros.

Foi justamente a criação da Estratégia Nacional de Defesa pelo governo brasileiro, em 2008, um dos principais fatores que impulsionaram a parceria entre a Helibras e a Eurocopter. Atualmente, 11% do valor agregado nos modelos entregues às Forças Armadas são nacionais, ou seja, composto por peças e componentes fabricados por indústrias brasileiras. Mas, até 2017, as aeronaves militares estarão sendo entregues com 50% de índice de nacionalização, segundo Marson.

A Helibras também produz um dos modelos de maior comercialização, o Esquilo, hoje com 48% de peças e componentes brasileiros. “Na versão policial do Esquilo já alcançamos mais de 50% de nacionalização”, diz. Todo esse crescimento já permitiu que a empresa ampliasse de 260 para 750 o número de seus funcionários. Até o ano que vem, eles devem somar 950.


Fonte: Valor Econômico (via clipping Exército) e Brasil Econômico

Helibras é condenada a devolver R$ 566 mil ao Estado do Acre – Confira a Sentença

Procuradoria da República no AcreJustiça Federal reconheceu sobrepreço em venda de helicóptero

A Justiça Federal do Acre acolheu parcialmente a ação civil pública com pedido de ressarcimento apresentada pelo Ministério Público Federal no Acre (MPF/AC) contra a empresa Helibrás – Helicópteros do Brasil Ltda, que vendeu um helicóptero modelo esquilo ao Estado do Acre em contrato celebrado com verbas oriundas de convênio firmado entre o Estado e o Ministério da Justiça.

O juiz federal Guilherme Michelazzo Bueno, em 18 de dezembro de 2012, exarou sentença condenando a Helibrás a devolver aos cofres do Estado do Acre a quantia de R$ 566.431,90 mil a ser corrigida desde a data do pagamento do bem, que ocorreu em 11 de novembro de 2008.

Na sentença, o juiz comparou o modelo comprado pelo Estado do Acre com os comprados em outras unidades da Federação, verificando que o aparelho adquirido era semelhante ao do Estado de Pernambuco, que custou cerca de R$ 500 mil a menos.

A sentença também afirma que, apesar de a parte principal da verba utilizada ser oriunda de convênio com o Ministério da Justiça, a devolução deverá ser feita ao erário acreano, que arcou com o aporte necessário para o pagamento do valor que superava a verba do convênio. Caso não recorra da sentença, a Helibrás terá 15 dias após o trânsito em julgado para efetuar o pagamento.


CONFIRA A SENTENÇA


Fonte: Assessoria de Comunicação / MPF Acre.

Los Angeles Sheriff Department mostra suas aeronaves AS332L1 Super Puma

Após o Condado de Los Angeles aprovar aquisição de três aeronaves AS 332L1 Super Puma pelo Departamento do Sheriff do Condado de Los Angeles (LASD), essas aeronaves vão substituir os antigos Sikorsky SH-3H Sea Kings, que eram operados pelo LASD Aero Bureau.

Com as peças e o suporte para os três H-3 cada vez mais caros, tomou-se a decisão de substituí-los. Com a aquisição dos três helicópteros AS332L1 – Super Puma, vai continuar a longa tradição do programa Air Rescue 5 do departamento.

O Air Rescue-5, a unidade de resgate do LASD Aero Bureau, iniciou suas operações em 1955 com o primeiro helicóptero do Departamento, um Bell 47. Essa aeronave inaugurou o Departamento para a era dos helicópteros e assim a LASD tornou-se a primeira unidade policial na costa oeste a utilizar helicópteros.

Na década de 1970, helicópteros Sikorsky H-34 (S-58 militares) equipados com motores a pistão foram adquiridos, seguidos pelos novos modelos a turbina, Sikorsky S-58T. O Departamento adquiriu os antigos H-3 em 1998. Toda vez que a unidade efetuava a troca de aeronaves por um modelo mais novo, acaba se beneficiando pela sua capacidade adicional, poder e função.

Com a chegada dos novos Super Puma, o LASD Air Bureau se estabelece como um líder na aviação policial e operações com helicópteros. Os Super Puma irão fornecer um maior desempenho e capacidade de missões em relação ao antigos H-3 Sea Kings, que serão muito bem vindos nas operações na região montanhosa nos arredores de Los Angeles, e assim vão aumentar a segurança global e a capacidade da programa Air Rescue-5.

Uma vez entregue, os três AS332L1 serão atualizados para missões policiais e de resgate com guinchos, FLIR, cockpits compatível com NVG, interior aeromédico para múltiplas vítimas, entre outras modificações. “Os Super Puma são equipados com o que há de avançado em termos de tecnologia para permitir que as tripulações do Air Rescue 5 possa manter uma alta capacidade operacional, em qualquer condição meteorológica”, disse o xerife Baca.

Além disso, os Super Puma serão equipados com uma cabina de pilotagem de aviônica avançada, que incluem sistema de navegação GPS/WAAS (Global Positioning System / Wide Area Augmentation System), capacidade de voo por instrumentos (IFR), e radar meteorológico. Os Super Puma e as tripulações do LASD serão capazes de voar em quase todas as condições climáticas, permitindo que um paciente de trauma a bordo da aeronave possa chegar a uma sala de emergência de um hospital em situações onde outros helicópteros, menos equipados, não tem condições de voar.

Para aumentar a segurança, as aeronaves também serão equipadas com Enhanced Ground Proximity Warning System (EGPWS/TAWS), e sistema Flight Operational Quality Assurance (FOQA). Essa configuração deixa os Super Puma do LASD Air Bureau alinhados com alguns dos mais altos padrões de configuração em termos de segurança de voo e capacidade operacional.

Embora primariamente encarregado como aeronaves de resgate, espera-se que elas também desempenhem outras missões como  inserções e extrações de equipes especiais, interdição marítima e transporte de pessoal após catástrofes naturais, como terremotos, inundações e incêndios. Outras missões podem incluir resgates aquáticos e marítimos, e remoções e transportes para as ilhas Catalina e San Clemente, que se encontram sob a jurisdição do condado de Los Angeles.

O AS 332L1 Super Puma é cerca de 25% menor em tamanho em relação ao venerável SH-3H Sea King, mas pode transportar o mesmo número de pessoas, é mais potente, mais rápido e mais capaz. Isso equivale a um  tempo de resposta 30% mais rápido, o que se traduz em chegadas mais rápidas aos hospitais para pacientes que necessitam de cuidados.

Esta velocidade adicional e a capacidade de voo em quaisquer condições meteorológicas pode ser o diferencial de salvar vidas para pacientes vítimas de trauma. “Nós estamos buscando o que há de mais avançado em relação as capacidades de missões do helicóptero Super Puma. A aeronave também irá revelar-se fundamental, tanto em resgates e quanto em apoio logístico em grandes eventos catastróficos, como terramotos, incêndios, ou relacionado a um incidente terrorista”, disse o Capitão Capitão Luís Duran, do LASD Aero Bureau.

Eurocopter entrega quatro EC135 para serviços aeromédicos na Finlândia

As entregas em ritmo acelerado de quatro helicópteros EC135 novos para o Skärgårdshavets Helikoptertjänst Ab (SHT) durante o quarto trimestre de 2012, está possibilitando este operador finlandês de serviços aeromédicos de emergência e voos de transporte aeromédico, modernizar sua frota de helicópteros.

Estes helicópteros estão substituindo três outros antigos EC135s, operados pelo SHT, elevando o total de sua frota para 05 helicópteros bimotores do modelo, que são operados a partir de bases distribuídas por todo o país.

O SHT é um operador bem estabelecido de helicópteros da linha Eurocopter, tendo registrado 11.000 horas de voo até o presente, com seus helicópteros bimotores EC135. A empresa começou o serviços de emergência aeromédica e voos de transporte aeromédico em 1990 com helicópteros BO-105CB, que executaram essa nobre e leal missão por 15 anos de serviço.

“Nossa entrega dos EC135 para o SHT, ressalta a capacidade da Eurocopter para apoiar as necessidades dos clientes, através do fornecimento de helicópteros no prazo, no cumprimento dos cronogramas e requisitos operacionais”, disse Roman Seidel, o chefe do programa EC135 da Eurocopter. “Com registros de índices de confiabilidade do SHT na faixa de 98%, os novos EC135 irão aumentar ainda mais o seu serviço de alta qualidade.”

Alguns dos helicópteros da linha Eurocopter do SHT que executam o serviço HEMS (Helicopter Emergency Medical Services), tem bases em Helsínque, Turku e Tampere e um outro que executa as missões mistas de HEMS/Transporte aeromédico fica baseado em Mariehamn. Outro helicóptero é usado para HEMS e treinamento de tripulação fica como aeronave de backup.

Além disso, o SHT é um membro do “Data Group” de Confiabilidade da Eurocopter, composto por clientes que concordam em fornecer regularmente dados técnicos e operacionais sobre o seu helicóptero. Esta informação permite ao fabricante dos helicópteros, melhorar ainda mais a confiabilidade dos componentes e aumentar a facilidade de manutenção para operadores de todo o mundo.

Em todo o mundo, há mais de 1.000 EC135s em serviço; destes, cerca de 50% são utilizados para serviços de emergência aeromédica. O EC135 foi projetado para atender às demandas dos operadores em uma variedade de ambientes de missão. A aeronave oferece alto desempenho, bom alcance, flexibilidade e confiabilidade.

Fonte: Eurocopter, via Asa Rotativa.

Policial civil alagoano é destaque em curso de manutenção de helicóptero

O agente da Polícia Civil de Alagoas, Márcio Lima, conquistou a segunda colocação no curso teórico e prático de mecânico de célula e sistemas no helicóptero AS 350 B2, B2 VEMD, na cidade de Itajubá, Minas Gerais.

O curso, oferecido pela Secretaria de Estado da Defesa Social, ministrado na empresa Helibras, que monta os helicópteros da Eurocopter em Minas Gerais, foi realizado entre os dias 18 de novembro e 07 de dezembro, reuniu mecânicos de vários Estados da Federação, entre eles, mecânicos de empresas renomadas na aviação nacional e das Polícias Civis de Rio Grande do Sul e Corpo de Bombeiros Militar do Pará e ex-membros de Grupamentos aéreos da Policia Militar de São Paulo.

Com duração de três semanas, o curso incluiu aulas teóricas e práticas de manutenção, qualificando os mecânicos de aeronaves do Estado, como mantenedores do helicóptero AS350 B2 Esquilo, que irá operar em Alagoas.

Para Marcio Lima, a qualificação e integração entre as polícias militares, civis e bombeiros militares do Estado, refletem na melhoria do serviço à sociedade. “Graças a um esforço conjunto do secretário da Defesa Social, Dário César, do comandante geral da Polícia Militar coronel Dimas Cavalcante, do delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, do coronel BM André Madeiro, Ten. cel. BM Ricardo Cruz, Cap. PM Mario Assunção e do Policial Civil, Aldair Santos, foi possível aprimorar as ações de segurança pública no emprego de aeronaves de asas rotativas (helicóptero)”, afirmou.

Em mensagem, enviada ao Secretário da Defesa Social, ao delegado-geral da Polícia Civil, e aos que fizeram parte do processo histórico de modernização, o agente Marcio Lima expressou seus agradecimentos, após ter conseguido concluir o curso, com excelente aproveitamento, como mencionado pelo seu instrutor Fábio Castilho, ex-sargento da Força Aérea Brasileira e experiente mecânico de AS350.

“Venho agradecer primeiramente a Deus que nos guarda e abre portas que nos tornam pessoas melhores, ao Excelentíssimo Senhor Secretário de Estado da Defesa Social, Dário César, ao Delegado Geral de Polícia Civil, Paulo Cerqueira e aos membros das operações aéreas de Alagoas, por terem concedido a mim, grande privilégio de compor um grupo especializado, treinado para ações, visando um melhor atendimento a população alagoana, agradeço também por terem me convidado e liberado, para receber o treinamento teórico e prático de mecânico de célula e sistemas no helicóptero AS 350 B2 VEMD (Esquilo). Minha maior satisfação foi concluir o curso com aproveitamento ficando em segundo lugar, atrás apenas de um mecânico que já trabalha com essa aeronave há uma década, enquanto ainda estou “engatinhando” na aviação, acredito que nossa classe e nosso Estado foi bem representados”, declarou.

Fonte: Defesa Social de Alagoas.

Pilotos da PM de São Paulo realizam treinamento em simulador na Eurocopter

Em 29 de outubro de 2012, na sede Eurocopter, na cidade de Donauworth, na Alemanha, o Major PM Alexandre Atala Bondezan, o Cap PM William de Barros Moysés e o Cap PM Rogério Said, todos pertencentes ao efetivo do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo, concluíram o treinamento de emergências em voo IFR, desenvolvido em simulador de voo da aeronave EC135, com ênfase nas fases críticas do voo IFR.

Algumas das emergências simuladas são impossíveis de serem treinadas em condição real, quer pelo risco ao equipamento, quer pelo risco à integridade dos pilotos. Foram simuladas as mais diversas possibilidades de panes na aeronave, desde as monomotoras na transição do voo visual para o voo por instrumentos, fogo em IMC, até a autorotação partindo de 9.000 pés, em condições meteorológicas degradadas, culminando no pouso em terreno com 50 pés de teto.

Outro ponto interessante do curso é que o simulador está instalado dentro das dependências do fabricante da aeronave e o instrutor faz parte do quadro de pilotos da empresa, ou seja, o treinamento e todas as possibilidades são exploradas ao máximo, fruto de uma expertise criada pela própria localização, aliada a uma rica troca de informações com outras tantas organizações policiais que para lá enviam seus pilotos.

Em relatório do CENIPA, expedido em 2012, com 53,9%, o principal fator contribuinte no acidentes que envolveram a aviação civil entre os anos de 2002 e 2011, foi o julgamento.

O somatório de fatores favoráveis de se realizar treinamento em ambiente virtual resulta, indiscutivelmente, em segurança e aprimoramento do julgamento. É inegável que um piloto que tenha tido a possibilidade de identificar panes impossíveis de serem treinadas em aeronaves reais e praticar as “ações imediatas” previstas nos manuais de voo, terá uma chance maior de manter a integridade física dos ocupantes da aeronave, do que um piloto que não tenha recebido tal treinamento.

Esses pilotos do GRPAe, além de terem tido a oportunidade de exercitar seus reflexos na posição de primeiro em comando, puderam trabalhar como segundo em comando e vice-versa. Ou seja, outro benefício alcançado foi de poder exercitar o CRM em condição de alta carga de trabalho na cabine. Ressalta-se que o padrão de atuação em conjunto, desenvolvido no treinamento, foi alvo de elogio por parte do instrutor, demonstrando que o GRPAe da PM de São Paulo está no caminho certo ao que se refere ao CRM.

Para as aeronaves mais complexas, o GRPAe tem adotado treinamento em simulador de voo com full motion, demonstrando a participação ativa da organização na mitigação de um possível julgamento errôneo por parte de suas tripulações, com conseqüente preservação da vida e do patrimônio.

Helibras patrocina 8º Seminário Internacional de Segurança de Voo

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A Helibras é uma das patrocinadoras do 8º Seminário Internacional de Segurança de Voo da ABRAPHE – Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros, que acontece nos dias 6, 7 e 8 de novembro, em São Paulo.

Além do apoio ao evento, a Helibras também dividirá conhecimentos por meio da palestra “Métodos para melhorar a capacidade dos pilotos de helicópteros”, ministrada pelos funcionários Antonio Modesto, assessor de segurança operacional; Paulo Gaddini, diretor de Ensaios em Voo; e Sergio Khalil, gerente de ensaios de produção, manutenção e treinamento, no dia 6, às 19 horas.

Duas palestras internacionais acontecerão logo no primeiro dia, e tratarão de aviação de asas rotativas no Alaska e nos Estados Unidos. Além destas, os interessados terão a oportunidade de estudar as estratégias do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Policia Militar de São Paulo (Grupo Águia) na palestra “Operação x Risco – Case PM”, com o Capitão PM José Alexander Freixo.

O Seminário será realizado no Auditório da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. O evento terá início na terça-feira, 6/11, às 16h30, com término às 23 horas. Nos demais dias, as palestras começam às 17h e encerram-se às 23h. Para conhecer a programação completa e inscrever-se no seminário, acesse o site da ABRAPHE: www.abraphe.org.br

Helibras inaugura nova fábrica dos EC725 e blindagem será produzida no Brasil

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A Helibras inaugurou oficialmente seu mais novo hangar, construído para abrigar a segunda linha de montagem de helicópteros brasileira, agora das aeronaves de grande porte EC725, modelos que serão fornecidos, em um contrato de 50 unidades, para as Forças Armadas brasileiras.

Durante a cerimônia, que teve a presença dos Ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, e da Defesa, Celso Amorim, dos governadores de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e da Bahia, Jacques Wagner, dos comandantes das três Forças Armadas, além dos presidentes da Eurocopter, Lutz Bertling, e da Helibras, Eduardo Marson, a empresa oficializou o memorando de intenção de compra do helicóptero EC225, versão civil do EC725, para a Líder Taxi Aéreo, que operará as aeronaves no mercado offshore para atendimento à Petrobras. 

O governador Antonio Anastasia citou a evolução da Helibras como um importante passo para o desenvolvimento também da região. “A Helibras é uma indústria inovadora, robusta e que vai trazer um grande crescimento para Minas Gerais e para o Brasil. É por isso também que estamos investindo no projeto da construção de um aeroporto aqui em Itajubá”, disse.

O ministro Fernando Pimentel referiu-se aos planos de crescimento e desenvolvimento tecnológico da Helibras como “uma oportunidade para o desenvolvimento da indústria do pais”, ressaltando a importância do investimento da empresa para esse objetivo.

Para o ministro Celso Amorim, a inauguração é “um passo para um projeto que dará capacidade ao Brasil de defender suas riquezas e construir a grande potência que nosso país está fadado a ser”.

O novo hangar da Helibras já está em operação e, além dos helicópteros EC725 e EC225 abriga também a linha de montagem do helicóptero Esquilo, produzido no Brasil desde 1980, dois anos após a criação da empresa.

Durante a entrevista coletiva na inauguração da nova fábrica da Helibras, o presidente da Eurocopter Lutz Bertling reafirmou os planos de investir na subsidiária brasileira para a concepção de uma aeronave concebida e produzida no Brasil que atenda o mercado mundial da Eurocopter e faça parte da gama de aeronaves da empresa.

“A nova fábrica vai levar a Helibras a um novo nível de competência e o Brasil, como uma economia emergente, tem condições de ocupar mercados com os produtos da empresa, não apenas na America Latina, mas onde o país tem influência”, afirmou o executivo.

Referindo-se aos ministros da Defesa e da Indústria e Comércio, o presidente da Helibras Eduardo Marson ressaltou que “os principais colaboradores do governo estiveram presentes aqui e comprovaram que demos um importante passo para esse objetivo: já temos uma linha de montagem funcionando, e que é uma realidade”.

Marson destacou que a empresa está se especializando também no mercado de manutenção e serviços, para oferecer suporte para as novas aeronaves e para os mais de 600 helicópteros já entregues no Brasil desde a vinda da Helibras para o país. “Criamos recentemente uma vice-presidência que vai concentrar estes serviços em uma única plataforma, de maneira prática e rápida para o cliente, pois essa também é uma das nossas prioridades, e para isso estamos recuperando a fábrica original, onde produzíamos o Esquilo, exclusivamente para operar nessa área de suporte”, disse o executivo.

O mercado de offshore é outro segmento de crescente interesse da empresa. De acordo com o presidente da Eurocopter, o Brasil passa por um momento econômico mais favorável do que a Europa, com possibilidade de investimentos e crescimento, fator que atrai os olhares da controladora. “Nós estamos aqui por esses interesses, mas também porque temos um objetivo em comum, o de trazer um novo produto para o mercado com a expertise e a tecnologia brasileira”, afirmou.

Sobre esse mercado, Eduardo Marson lembrou que a Petrobrás já anunciou a sua necessidade de 100 aeronaves do porte do EC225, nos próximos dois anos, para operar na exploração do pré-sal. “A Helibras pretende se mobilizar para atender a essa demanda, produzindo com qualidade, no tempo e com o custo necessários”, disse o executivo.

O presidente Lutz Bertling também fez questão de esclarecer que a capacitação da fábrica mineira para produzir um novo helicóptero “não significa que a nova aeronave, prevista para meados da década de 2020, substituirá o famoso Esquilo, que é fabricado no Brasil há mais de 30 anos e é sucesso absoluto em todos os mercados do mundo”.

Blindagens do EC725 serão produzidas no Brasil

A Helibras está dando mais um passo importante para ampliar o conteúdo brasileiro dos helicópteros EC725, que serão produzidos em Itajubá (MG). Durante a inauguração da nova fábrica da empresa, o presidente da Helibras, Eduardo Marson, assinou um novo contrato com o presidente da Inbra Aerospace, Jairo Candido, dessa vez para fornecimento da blindagem a ser utilizada nestas aeronaves.

A Inbra já havia sido contratada para o fornecimento de capôs e carenagens do cone de cauda e estrutura intermediária em material composto para o EC725, tecnologia até então inexistente no país.

Após um rigoroso processo de seleção que durou seis meses, entre a apresentação de um convite ao mercado e do qual participaram empresas brasileiras e europeias, a Inbra foi a escolhida por já possuir a tecnologia exigida pela Helibras e por já ser uma fornecedora qualificada pelo consórcio com a Eurocopter.

“A proximidade com a Helibras por conta do desenvolvimento das blindagens disponíveis no modelo Esquilo e o domínio da tecnologia a ser aplicada nos modelos EC725 foram fundamentais para a escolha da Inbra, além do fato de todo o trabalho ser realizado no Brasil. Com isso, a Helibras poderá acompanhar de perto tanto o desenvolvimento como a integração com os demais sistemas a serem instalados nos helicópteros”, explica Eduardo Mauad, vice-presidente Executivo da Helibras, responsável pela cooperação industrial.

“A transferência de tecnologia da Eurocopter para a Inbra Aerospace representa a mudança de patamar na capacidade tecnológica, proporcionando conhecimento para avançarmos na produção de peças simples, como acabamentos internos, de nível 2 e 3, que já produzimos atualmente, para peças complexas que fazem parte da estrutura da aeronave, de nível 1. A parceria é uma oportunidade excepcional de evolução dentro do mercado aeroespacial”, segundo Jairo Candido, presidente da Inbra Aerospace.

Este novo contrato não será limitado ao desenvolvimento de soluções específicas para os helicópteros EC725. Como a Inbra já é fornecedora da Helibras em outros projetos, novas oportunidades de negócio envolvendo a tecnologia de blindagem serão estudadas pelas duas empresas.

Confira:

 

Fonte: Convergência Comunicação Estratégica.

Fotos: Felipe Christ/Helibras

AAD 2012: Eurocopter entrega helicóptero EC145 para a Polícia da Namíbia

Encomendado pelo Ministro de Segurança e Proteção da Namíbia, a aeronave, um EC145, será a terceira aeronave da fabricante Eurocopter entregue a NAMPOL. O novo helicóptero foi fabricado nas instalações da Eurocopter Donauwörth, na Alemanha, e foi equipado para operação policial e com vários equipamentos de resgate.

A entrega foi anunciada em uma exibição na “Africa Aerospace and Defence” (AAD 2012), realizada na África do Sul no dia 20 de Setembro, e integra a frota que já era composta por dois helicópteros AS350B3 que já realizam operações para a NAMPOL desde 2009.

“A Eurocopter está muito orgulhosa em contribuir com o bem-estar e a segurança da população da Namíbia”, disse Olivier Lambert, vice-presidente de vendas e suporte da Eurocopter, na entrega da aeronave. “Tenho certeza que com esse complemento a frota vai ser um multiplicador de forças.

Sebastian Ndeitunga, inspetor-geral da NAMPOL acrescentou: “ Eu gostaria de expressar, em nome do povo da Namíbia, nossa felicidade em adicionar mais um equipamento aos dois que já temos da Eurocopter. Nós precisamos de treinamento continuo para nossos pilotos e manutenção da Eurocopter. Estamos orgulhosos de que a Policia da Namíbia irá operar essa máquina linda e eficiente”. Essa aquisição faz parte de um programa de modernização pelo qual a NAMPOL está passando. A aeronave estava em exposição no AAD mais será transferida para a Namíbia nos próximos dias.

O EC145 pode ser pilotado por um ou dois pilotos e transporta até nove passageiros. Ele é alimentado por dois motores Turbomeca Arriel 1E2, dando uma velocidade de cruzeiro de 135 kts (aprox. 250 kmh) e uma autonomia de até 3,5 horas de vôo.

Ele também possui glass cockpit compatível para o uso de óculos de visão noturna que permite seu funcionamento em condições de pouca visibilidade. Seu piloto automático digital permite missões com um ou dois pilotos.

“O EC145 e os AS350B3 fornecerão a NAMPOL desempenho inigualável na Namíbia, um país caracterizado por condições extremas, incluindo as condições de muito calor, seco e empoeirado, principalmente nas regiões centrais do planalto e do deserto”, disse Fabrice Cagnat, CEO da Eurocopter África Austral Ltd (ESAL).

Fonte: Shephard e DefenceWeb.

Eurocopter atualiza AS350B3 da Polícia de Botswana para operações noturnas

Os helicópteros AS350B3 (esquilo), da frota da Polícia de Botswana, país localizado no sul da África, foram atualizados para missões noturnas, de acordo com a lei 24/7.

No contrato de atualização, a Eurocopter da África do Sul modificou os instrumentos do painel dos pilotos e o console da câmera infravermelha de observação para ser compatível com os óculos de visão noturna, os NVG’s (Night Vision Goggles).

O sistema dos NVG’s permite que o piloto navegue e voe em baixas altitudes em operações noturnas, o que de outra maneira seria praticamente impossível e extremamente perigoso.

“Esse aumento na nossa capacidade de missão noturna vai ser muito benéfica para nós, uma vez que temos a responsabilidade de fornecer suporte aéreo em uma área muito grande. Isso significa que os caçadores e criminosos não conseguirão mais se esconder de nós a noite”, explicou o Diretor Pilane Sebigi, Comandante Oficial da Unidade de Policia de Suporte Aéreo de Botswana.

Em 2009, a recém-criada Unidade de Suporte Aéreo da Polícia de Botswana adquiriu três helicópteros AS350B3 junto a Eurocopter. Desde então, tem mais de 4.000 horas de voo registradas e um impacto considerável nos crimes relacionados e nas missões de resgate, além de participar de outras intervenções civis.

“Nós ficamos e permanecemos extremamente orgulhosos de continuar ajudando a Unidade de Suporte Aéreo da Polícia de Botswana. O AS350B3 tem um histórico comprovado em missões policiais – especialmente em condições quentes e difíceis – e nos estamos confiantes de que com esse valioso acessório de voo noturno dessas aeronaves será ainda mais valioso contribuir para a proteção e segurança dos cidadãos de Botswana”, disse o Chefe Executivo da Eurocopter da África do Sul, Fabrice Cagnat.

Outras unidades que utilizam o AS350 em suas operações são a Polícia da África do Sul, a qual opera uma frota de 14 AS350B3 e uma versão B2, a Polícia da Angola e a Polícia da Namíbia.

Além da atualização referente ao NVG, a Eurocopter esta providenciando também um treinamento para seis pilotos da Unidade de Polícia de Suporte Aéreo de Botswana.

Fonte: Defence Web e Aviation Today.

Helibras se prepara para inauguração de sua nova fábrica

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A Helibras inaugura no dia 2 de outubro, terça-feira, uma nova linha de produção em sua unidade de Itajubá (MG), na qual serão produzidos os helicópteros EC725, adquiridos pelas Forças Armadas brasileiras, e também a versão civil da mesma aeronave, o EC225, utilizada no transporte entre o continente e as plataformas de exploração de petróleo em alto-mar.

O investimento total do projeto é de R$ 420 milhões. Este montante contempla as instalações físicas, os programas de treinamento, e todas as obras e inovações necessárias à produção dos helicópteros. A origem de todo esse investimento é a assinatura do contrato entre o consórcio Helibras/Eurocopter e o Comando da Aeronáutica, em 2008, no valor de € 1,9 bi, e que pela primeira vez contemplou uma aquisição conjunta das três Forças Armadas.

Por meio desse acordo, a Helibras se comprometeu a produzir, no Brasil, 50 helicópteros multimissão de grande porte com 50% de conteúdo nacional agregado, incorporando, assim, os conceitos estabelecidos pela nova Estratégia Nacional de Defesa, que, além de capacitar os órgãos e empresas de defesa brasileiros, exige o domínio das tecnologias envolvidas e oferece incentivos para o desenvolvimento da indústria nacional.

“Este é um programa que atende aos interesses do governo de adquirir helicópteros personalizados com domínio da tecnologia e incentivo à indústria nacional; ao consórcio Helibras/Eurocopter, que se capacita para produzir aeronaves mais complexas através da demanda gerada pelo atual contrato, além de incentivar a indústria aeronáutica local, que vai se desenvolver beneficiando uma importante cadeia de fornecedores”, avalia Eduardo Marson Ferreira, presidente da Helibras.

No que diz respeito a esta cadeia de fornecedores, a Helibras já contratou 14 empresas brasileiras que fabricam partes, peças e serviços e que já vêm realizando os treinamentos necessários para pilotos, mecânicos, técnicos e engenheiros – na França e no Brasil. Tudo com o acompanhamento de representantes das três Forças Armadas, garantindo a efetiva transferência de tecnologia exigida pelo governo brasileiro para este programa.

Entrega de aeronaves do projeto EC725

Seguindo o cronograma do projeto, quatro unidades do EC725 já foram entregues – três em dezembro de 2010 e uma em julho de 2012. O prazo total para a entrega das 50 aeronaves é 2017.

Enquanto isso, os próximos helicópteros, que serão finalizados no Brasil, já se encontram em Itajubá. Dentre eles está a unidade que servirá de modelo para o desenvolvimento e a integração de sistemas e a primeira a passar integralmente pela linha de produção de Minas Gerais.

Centro de Engenharia coloca Helibras como um dos pilares do Grupo neste setor

Entre as inovações promovidas na empresa por conta do contrato com as Forças Armadas está o desenvolvimento do Centro de Engenharia. Nos últimos três anos, este setor cresceu tanto que o número de engenheiros aumentou seis vezes: de nove em 2009, passou a 70 neste ano.

Recentemente, o Centro recebeu da Eurocopter o Design Authorized Organization Certificate, o que elevou a empresa ao quarto pilar de engenharia do grupo, juntamente com a França, a Alemanha e a Espanha.

Com a expansão e a capacitação da Helibras , “estamos prontos para iniciar entendimentos com as mais altas autoridades brasileiras para avaliarmos as possibilidades para o futuro desenvolvimento e construção de um helicóptero brasileiro”, explicou Lutz Bertling, presidente do grupo Eurocopter. A afirmação de Bertling ratifica a aposta no futuro e a confiança nas parcerias de sucesso que transformaram a empresa em uma das maiores fornecedoras de helicópteros militares e governamentais, presente em quase todos os estados brasileiros.

Selo de modernidade

As novas instalações do complexo industrial da Helibras em Itajubá, Minas Gerais, foram construídas a partir das técnicas mais atuais de engenharia, dos mais avançados materiais utilizados na construção civil e com modernos conceitos de sustentabilidade.

Desde a preparação do terreno de 12 mil m², houve uma grande preocupação com os aspectos sustentáveis da construção, que começou com a doação da grama existente no local. Os materiais das estacas não utilizadas também foram doados para a Prefeitura de Itajubá e utilizados em obras na cidade.

A arquitetura do prédio principal privilegia o controle de temperatura ambiente e o uso da luz solar na iluminação interna, bem como o controle do som gerado pelas atividades.

Painéis solares para aquecimento dos chuveiros, células fotovoltaicas alimentando a iluminação externa e as venezianas industriais com aletas translúcidas para promover a ventilação, em conjunto com as demais tecnologias presentes na edificação, permitirão uma interessante economia de energia.

A cobertura também obedece a conceitos de sustentabilidade e a água da chuva no perímetro do novo hangar será recolhida e utilizada nos processos industriais.

“As novas instalações da Helibras vão permitir uma economia de energia de 231 Kwh/mês e de 20 m³ no consumo de água”, revela Eduardo Mauad, vice-presidente executivo da Helibras. “Além disso, com a intensificação do programa de coleta seletiva de material reciclável, vamos contribuir com aproximadamente 4 toneladas/mês de materiais diversos, o que representa um importante incentivo com a preservação ambiental na cidade”, completa o executivo.

Fonte: Convergência Estratégica.

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