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Helicópteros provam ser grandes aliados no combate à pandemia de COVID-19

EDUARDO ALEXANDRE BENI

Flexibilização de algumas regras, sem afetar a segurança, viabilizaram operações de socorro.

Os helicópteros estão provando ser um trunfo importante na pandemia do novo coronavírus. Para voos de curta distância (20 a 30 minutos), operações em áreas remotas, lugares que não possuem infraestrutura, apresentam-se como os mais versáteis para o transporte seguro de equipes médicas e pacientes com COVID-19.

O espaço se torna um fator-chave para os helicópteros, pois nem todos possuem essa capacidade. Os que oferecem cabines menores passam por dificuldades ao embarcar um paciente com a doença, pois além dos equipamentos rotineiros, terão que enfrentar o uso de uma capsula de isolamento e de equipamentos de proteção individual em espaços apertados, que podem afetar a segurança da operação.

Por isso, algumas aeronaves com mais espaço de cabine estão sendo muito utilizadas nessa atividade, por operadores militares e civis. A Leonardo com os AW139, AW169, AW159 Wildcat e AW101 Merlin; a Airbus com os H135, H145, AS332 e H225; a Sikorsky com os S-76, Black Hawk; a Bell com os 429, 412, UH-1H; Boeing CH-47 Chinook, oferecem mais espaço e por isso são mais utilizados no mundo.

Esses helicópteros tem mais capacidade para limitar o risco de contágio às tripulações e equipes médicas e possibilitam soluções específicas de biocontenção, além de facilitar procedimentos de higienização e limpeza da aeronave e equipamentos.

Outra preocupação dos operadores é não inviabilizar as operações cotidianas em razão do transporte desses pacientes, pois precisam continuar desempenhando suas missões rotineiras de salvamento, resgate e transporte aeromédico.

Em razão da pandemia, a indústria, operadores, agências de aviação civil, órgãos de defesa de todo o mundo estão trabalhando para encontrar soluções de biocontenção suportadas pelos helicópteros utilizados por operadores militares e civis, especialmente as ambulâncias aéreas.

As aeronaves de asa rotativa que possibilitam a separação dos pilotos e passageiros, oferecem melhor funcionalidade e aeronavegabilidade e podem usar componentes mais versáteis, adaptados para equipamentos que salvam vidas, como sistemas de fornecimento de energia, capsulas de isolamento e ventilação aos pacientes, utilizados em unidades de terapia intensiva hospitalares.

Além disso, nessas aeronaves, as macas e as capsulas de isolamento podem ser embarcadas e transferidas diretamente para ambulâncias, sem que haja contato muito próximo do paciente com as equipes, melhorando a velocidade e a eficácia das operações de assistência médica.

Com a busca frenética de soluções nesse momento de crise, todos os envolvidos realizam esforço contínuo no compartilhamento de informações e melhores práticas sobre procedimentos de higienização, antes e depois do transporte do paciente, medidas específicas a serem adotadas durante o voo e procedimentos de embarque e desembarque que devam ser seguidos para limitar o risco de contágio do COVID-19.

Outra preocupação é o impedimento temporário dos cursos tradicionais de treinamento em sala de aula, incomodando os operadores com necessidades urgentes de treinamento. Muitos estão utilizando e recomendando o ensino a distância para cursos de treinamento teórico e até mesmo prático, como por exemplo procedimentos de paramentação e desparamentação de equipamentos de proteção individual.

Nessa crise, muitos ensinamentos estão sendo apresentados. A necessidade em se ter helicópteros capazes de realizar essas missões com segurança, possuir equipamentos adequados, ter equipes preparadas e treinadas, maior integração e cooperação entre operadores civis e militares, possuir estruturas de serviços aeromédicos adequadas e disponíveis, são alguns ensinamentos que podem trazer no futuro um serviço mais estruturado.

Mas há um fator que se apresentou fundamental que é a agilidade nos processos burocráticos com as agências de aviação. Todas elas, rapidamente apresentaram soluções para viabilizar o transporte desses pacientes.

A EASA, Agências dos países da Europa, da América do Norte, Órgãos de Defesa, ANAC Brasil, e outras, criaram sistemas para flexibilizar algumas regras, sem contudo, afetar a segurança. Está dando certo e se continuar assim esses processos precisarão ser repensados, pois saberemos que isso também é possível fazer em “tempos de paz”.

Com todo esse cenário, mesmo com tudo que existe no mundo, nenhum sistema de saúde com ou sem um serviço aeromédico estava adequadamente preparado. Todos, de alguma forma, tiverem que encontrar soluções e vencer burocracias para tentar minimizar a crise. Não fosse a agilidade das agências e dos operadores, esses processos poderiam ter sido muito mais penosos.

Assim, pode parecer clichê, mas é sempre bom reforçar que os ensinamentos do passado e do presente podem fazer nosso futuro muito melhor. Basta planejar e agir.

Bons voos, com segurança e salvando vidas!

SAREX – Saiba como são coordenadas as operações SAR em grande escala nos Estados Unidos

Estados Unidos – Quando se trata de oferecer uma resposta adequada, eficaz e rápida a desastres naturais, não há espaço para improvisações, principalmente quando várias agências diferentes estão envolvidas.

Tim Ochsner, piloto-chefe do Departamento de Segurança Pública do Texas (DPS), explica a chave para o sucesso do SAREX (Search and Rescue Exercise) realizado por mais de 20 agências diferentes desde 2015, que agora se estabeleceu como referência para treinamento SAR (Search And Rescue) nos EUA.

Como surgiu a necessidade de organizar o treinamento de resgate em tão grande escala como o SAREX?

Em 2011, o estado do Texas teve enormes problemas com incêndios florestais e, nos anos seguintes, tivemos duas grandes inundações. Todas as agências equipadas com capacidade aérea para esse tipo de situação estavam envolvidas: o Exército com seus Lakotas, nossas agências locais de EMS, o Departamento de Polícia de Austin com seu H125 e o Departamento de Polícia de San Antonio com um H125 também.

Todos nós rapidamente formamos uma equipe e trabalhamos juntos por necessidade devido às inundações. Não tivemos tempo para configurar muito, apenas fizemos.

Após esses eventos, pensamos que precisávamos apresentar um plano melhor para o treinamento, estabelecer um plano de comunicação e procedimentos operacionais padrão. Tivemos que estabelecer uma estrutura de cooperação independente das partes com as quais trabalhamos, porque no final das contas essas coisas podem mudar. Foi assim que surgiu o exercício SAREX.

SAREX – Como são coordenadas as operações de SAR em grande escala? Foto: Airbus.

Como o treinamento SAREX ajudou a enfrentar situações da vida real?

Realizamos o primeiro exercício da SAREX em 2015, que ficou cada vez maior a cada ano. Isso realmente nos ajudou a estar preparado para o furacão Harvey em 2017.

Na verdade, Harvey foi uma das maiores respostas da aviação a um incidente por causa da área geográfica envolvida. Havia mais de 120 aeronaves no ar no sudeste do Texas e 25 agências envolvidas.

Graças ao SAREX, todos sabíamos o que todo mundo ia fazer e nos organizamos com muita facilidade. Todas as outras agências que também participaram se encaixaram no plano SAREX.

Após Harvey, realizamos o exercício SAREX mais três vezes, o que nos ajudou a responder às tempestades tropicais em Houston, por exemplo. No ano passado, tivemos 23 agências participando do exercício SAREX de vários estados diferentes.

SAREX – Como são coordenadas as operações de SAR em grande escala? Foto: Airbus.

Você acha que exercícios como esse podem ser úteis para outras agências ou outros países?

É um programa muito bom e acreditamos firmemente nele. Sabemos que é um grande empreendimento em termos de logística e suporte, mas vale a pena: é uma ótima maneira de discutir comunicação, coordenação, técnicas e táticas.

Toda vez que fazemos esse tipo de exercício, é como um ensaio para um grande evento. Você conhece pessoas; você sabe exatamente que tipo de plano de comunicação vai usar e como a logística funcionará … Quando surgir o momento da verdade, tudo o que precisamos fazer é dizer: “Ei, pessoal, estamos fazendo exatamente o que fizemos durante o SAREX .” Isso realmente melhora a segurança, eficiência e logística.

Se qualquer outra agência ou organização estiver interessada neste exercício, teremos prazer em ajudá-los a implementar algo como o SAREX!

A melhor esperança de um paciente

Canadá – Greg Barton é paramédico há 27 anos, 18 deles na STARS, um serviço de ambulância aérea sem fins lucrativos com sede em Calgary, Alberta, Canadá. Ele foi entrevistado pela revista Rotor da Airbus que perguntou o que ele mais gosta em seu trabalho e os desafios de ser um paramédico de voo.

No ano passado, os helicópteros da STARS voaram para 2.878 missões, em suas três bases (Alberta, Saskatchewan e Manitoba). Já são mais de 42.000 missões desde 1985. Mas antes saber mais sobre o seu trabalho, conheça os números da STARS:

Sua rotina

Greg acaba de chegar para o início de seu turno de 12 horas como paramédico de voo na STARS. Ele se prepara para o dia realizando um briefing de segurança com os pilotos e outros membros da tripulação que estão no turno. Em seguida, o equipamento da aeronave é verificado para garantir que esteja pronto para a próxima missão.

Após as verificações dos equipamentos e enquanto aguarda uma missão, Barton permanece em seu tempo de prontidão estudando e treinando para garantir que esteja atualizado com o uso dos equipamentos e procedimentos.

Ele descreve o que é preciso para se tornar um paramédico de voo, tratando pacientes gravemente feridos ou doentes. “A maioria das pessoas na profissão de paramédicos tem a capacidade de não ficar nauseada, pois somos treinados para trabalhar em uma ambulância terrestre. O ambiente em um helicóptero é diferente, pois existem muitos planos de movimento”, diz ele. “Deverá considerar que vai trabalhar sob estresse em temperaturas extremas (frio e calor) com um paciente sob pressão”, complementou.

Trabalho duro, grandes recompensas

Não é um trabalho previsível, mas faz parte do que o torna interessante. “Você nunca sabe o que vai experimentar dia após dia. A variedade vem da incerteza sobre o que lidamos e os ambientes em que trabalhamos.

Em Calgary, poderíamos estar a 30 graus Celsius e ter que voar para as montanhas e terminar em uma altitude elevada, onde é zero grau. Além disso, estamos trabalhando em um helicóptero em operação, então um dos desafios é a exposição aos elementos, sem mencionar a exposição do paciente – tentando mantê-los aquecidos em uma circunstância crítica, em que o frio é realmente ruim para eles. A melhor parte é poder fazer uma profunda diferença na vida de tantas pessoas. Ver esses sobreviventes valida o trabalho árduo que realizamos e nos mantém motivados. ”

Para a grande maioria das missões, a equipe médica com duas pessoas é acionada através do Emergency Link Center e, com o capitão e co-piloto, estamos no ar em oito minutos.

Uma rotina rápida é a seguinte: conversando com as equipes em terra para obter uma atualização sobre o status do paciente, pousando no local, obtendo uma entrega de relatório da equipe de emergência ou ajudando se houver necessidade. Um paramédico pode então passar até meia hora na cena realizando o gerenciamento de cuidados críticos do paciente antes de ir para o centro ou hospital de trauma mais próximo.

Cuidados intensivos no ar

Os paramédicos da STARS são qualificados em procedimentos específicos para aeronaves. O H145 está equipado com um ventilador, bem como duas unidades de sangue O-negativo. Barton e seus colegas são treinados para enviar um diagnóstico por ultrassom ao centro de trauma, por exemplo. Isso é fundamental, pois a cena de um acidente pode estar a várias centenas de quilômetros de ajuda e três horas de viagem de ambulância terrestre. O helicóptero STARS é essencialmente uma unidade de terapia intensiva.

O que leva Barton de volta aos desafios do helicóptero. “Os paramédicos precisam trabalhar em condições de pouca luz – embora nossos novos H145 sejam excepcionalmente bem iluminados – e sob pressão concentrada. Nós treinamos para isso, então percebemos todos os aspectos do que está acontecendo na cabine de um helicóptero.”

Segundo Barton, trabalhar em uma aeronave que possui capacidades e equipamentos adequados é um grande diferencial para minimizar o estresse na cabine durante a operação, além de oferecer maior segurança. “Ter um bom aquecedor pode parecer uma coisa pequena, mas trabalhamos no frio e é uma melhoria para o conforto do paciente ”, acrescentou.

Greg Barton, paramédico de voo da STARS, é um paramédico há 27 anos, 18 dos quais estão na STARS. Foto: ambulância aérea STARS.

Marinha Francesa receberá quatro helicópteros H160 para missões de busca e salvamento

França – A Direção Geral de Armamento da França (DGA) fornecerá quatro H160 Guépard à Marinha Francesa para missões de busca e salvamento (SAR) por meio de uma parceria entre a Airbus Helicopters, Babcock e Safran Helicopter Engines.

A Marinha Francesa começará a operar esses helicópteros em 2022 por um período de dez anos. Essa frota interina permitirá à Marinha Francesa garantir a continuidade dessas missões à medida que o Alouette III deixar de ser utilizado para essas operações.

A Airbus Helicopters e seus parceiros também serão responsáveis ​​para manter um alto nível de disponibilidade e desempenho desses helicópteros. Além disso, o feedback operacional da Marinha Francesa será monitorado para beneficiar o design da versão militar do H160M e seu sistema de suporte.

H160 da Airbus Helicopters. Foto: Airbus HC / Eric Raz.

“Estamos orgulhosos de que a Marinha Francesa esteja operando o H160 para suas missões de busca e salvamento. Temos certeza de que o aprimoramento da consciência situacional, o aumento da assistência ao piloto e a visibilidade que o H160 fornece serão um trunfo valioso para suas missões críticas e exigentes ”, disse Bruno Even, CEO da Airbus Helicopters. “Nossa parceria industrial com a Babcock e a Safran Helicopter Engines nos permitirá garantir o mais alto nível de disponibilidade para a Marinha Francesa, e estamos honrados por termos sido encarregados dessa missão”.

O H160 é um helicóptero bimotor médio, equipado com motores Arrano da Safran. Foi projetado para ser multimissão. As primeiras entregas da versão militar, H160M, ou Guépard, como é conhecido nas forças armadas francesas, estão planejadas para 2026.

169 helicópteros H160M estão previstos no âmbito do programa Joint Light Helicopter (Hélicoptère Interarmées Léger: HIL) para substituir cinco tipos de helicópteros em serviço nas forças armadas francesas (Alouette III, Dauphin 2, Fennec, Gazelle e Panther).

Babcock

Em 2018, a Babcock se tornou o cliente de lançamento global do H160 após assinar um contrato de cinco anos para a compra de uma frota de H160. A frota será destinada a  serviços aeromédicos, combate a incêndio, busca e salvamento, operações de vigilância e transporte de petróleo e gás. A Babcock opera em 14 países com mais de 51 anos de experiência em salvar vidas e proteger o meio ambiente.

H160 Babcock.

Metro Aviation encomenda mais doze helicópteros EC145e para operações aeromédicas

Estados Unidos – A Metro Aviation encomendou 12 novos helicópteros EC145e da Airbus Helicopters, durante a feira Heli-Expo em Anaheim, Califórnia. Este acordo eleva o número total de helicópteros EC145e da operadora para 43.

Atualmente, a Metro Aviation opera mais de 140 aeronaves para mais de 35 programas aeromédicos em mais de 22 estados, incluindo Washington, DC. Foi o primeiro fornecedor de serviços aeromédicos a equipar toda a sua frota com Night Vision Goggles (NVG’s). A operadora fornece aeronaves e serviços, porém não inclui equipes médicas, que fica a cargo do cliente.

A Metro Aviation opera helicópteros e aviões aeromédicos e é líder global em personalizações de helicópteros multi-missão. Foi a primeira cliente do EC145e quando a Airbus Helicopters lançou a variante simplificada e de menor peso em 2015. Em 2019, a Airbus entregou o primeiro EC145e produzido localmente em suas instalações industriais em Columbus, EUA, onde o restante das aeronaves também serão produzidas.

“Esse novo pedido é uma evidência da popularidade sustentada do EC145e entre muitos provedores de medicina aérea nos EUA, principalmente devido ao seu aumento na carga útil de 200 a 300 libras em comparação ao EC145 C2”, disse Mike Stanberry, presidente da Metro Aviation. “Sua configuração simplificada, cabine flexível e o fato desta aeronave ser comprovada, poderosa, confiável e acessível explicam por que a demanda tem sido tão alta.”

O EC145e bimotor foi introduzido inicialmente para uso com as Regras de Voo Visual (VFR) e a Metro trabalhou com a Genesys Aerosystems e a S-TEC de Mineral Wells, Texas, para desenvolver um pacote aviônico aprovado pela FAA que inclui Certificados de Tipo Suplementar para um Único Sistema de regras de voo por instrumentos (IFR); um sistema de instrumentos eletrônicos de voo VFR (EFIS); e aprimoramentos do piloto automático e do aumento da estabilidade. Uma certificação Transport Canada para o pacote IFR está pendente.

A Airbus Helicopters está presente na América do Norte há 50 anos e opera em três locais principais, incluindo suas instalações em Columbus, onde produz o helicóptero UH-72A Lakota – também um derivado do EC145 – para o Exército dos EUA. A Airbus também produz localmente o helicóptero H125 mais vendido em Columbus.

EC145e – SISTEMA DE SAÚDE GUNDERSEN. Sua base é em La Crosse, Cidade em Wisconsin, EUA.

Gundersen Air

Gundersen AIR é um dos clientes da Metro Aviation desde outubro de 2014. Disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano, o MedLink AIR possui uma área de serviço que abrange um raio de 150 milhas de La Crosse, incluindo comunidades em toda a região do oeste de Wisconsin, nordeste de Iowa e sudeste de Minnesota.

Força Aérea Real Canadense recebeu a seu primeiro avião Airbus C295 de busca e salvamento

Espanha – A Força Aérea Real Canadense (RCAF) recebeu a sua primeira aeronave de busca e salvamento de asa fixa (FWSAR), Airbus C295. Com essa entrega, a RCAF iniciará mais operações de treinamento e teste operacional inicial (IOT E) na Espanha, seguido pelo voo de translado para sua base em Comox, Columbia Britânica, em meados de 2020.

O primeiro Airbus C295, adquirido pelo Governo do Canadá para o programa de substituição de aviões de busca e salvamento (SAR) saiu da oficina, exibindo sua pintura final nas instalações da Airbus em Sevilha, Espanha. A aeronave adota a cor amarela, seguindo a tradição definida na década de 1970 para aeronaves de busca e salvamento, dando alta visibilidade para as pessoas no ar e no solo.

A Real Força Aérea Canadense (RCAF) recebeu a sua primeira aeronave de busca e salvamento de asa fixa (FWSAR) Airbus C295. Foto: Divulgação

O contrato assinado em dezembro de 2016, inclui 16 aeronaves C295 e todos os serviços de suporte, incluindo treinamento, manutenção e a construção de um novo Centro de Treinamento em Comox, Colúmbia Britânica.

Além dessa entrega, outras seis aeronaves já iniciaram os testes de voo ou estão em várias etapas da montagem final; e sete simuladores e dispositivos de treinamento estão iniciando testes preliminares de aceitação.

Essas aeronaves ficarão baseadas onde atualmente estão localizados esquadrões de busca e salvamento: Comox, British Columbia; Winnipeg, Manitoba; Trenton, Ontário; e Greenwood, Nova Escócia. Os requisitos para as aeronaves foram bem documentados – desde exigentes pesquisas de contorno de montanhas, tempestades no Ártico e Atlântico Norte até temperaturas extremas, gelo e precipitação.

As primeiras equipes da RCAF começaram a treinar no final do verão de 2019 no Centro de Treinamento Internacional da Airbus em Sevilha, Espanha. Para mais informações sobre o programa FWSAR, clique aqui.

Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia recebe mais dois helicópteros AS365 N3+

Indonésia – Na quinta-feira (12), a Indonesian Aerospace (PT Dirgantara Indonesia- PTDI) entregou dois helicópteros AS365 N3+ “Dauphin” à Agência Nacional de Busca e Socorro (National Search and Rescue Agency – BASARNAS). O documento de entrega foi assinado pelo diretor-gerente da PTDI, Elfien Goentoro e pelo chefe das BASARNAS, marechal Madya Bagus Puruhito, acompanhado pelo vice-ministro do Ministério de BUMN, Budi Gunadi Sadikin.

Entrega dos helicópteros bimotores é resultado de contrato de compra e venda assinado em 16 de novembro de 2018 entre a PTDI e a BASARNAS. Em 2014 e 2016 a PTDI entregou no total quatro helicópteros AS365 N3+ “Dauphin”.

O helicóptero é um produto da cooperação industrial entre a PTDI e a Airbus Helicopters, na França. Os helicópteros estão em conformidade com os padrões SAR (Search And Rescue) e de Guarda Costeira, com um total de 170 helicópteros Dauphin usados ​​em todo o mundo.

“Com a entrega desses dois helicópteros AS365 N3+ “Dauphin”, prova a seriedade da PTDI para ajudar a cumprir as tarefas e funções básicas da BASARNAS, a fim de apoiar o trabalho de evacuar e ajudar vítimas”, disse Elfien Goentoro, diretor de PTDI.

Helicóptero H225 do serviço de resgate 119 da Coreia do Sul cai no mar e não há sobreviventes

SEUL – Mergulhadores dos serviços de resgate sul-coreanos localizaram na sexta-feira (01) o helicóptero Airbus H225 Super Puma que caiu no mar com sete pessoas a bordo próximo as ilhas de Dokdo na noite de quinta-feira (31). Quatro corpos foram localizados até o momento.

A bordo estavam dois pilotos, um oficial de manutenção, dois oficiais de resgate, o paciente ferido e a pessoa que os acompanhava. Segundo informações preliminares, o helicóptero caiu cerca de dois minutos após a decolagem de Dokdo, perto da meia-noite. As ilhas de Dokdo, que a Coréia do Sul e o Japão reivindicam como seu território, são chamadas de Takeshima no Japão.

Os pilotos eram veteranos com cerca de 23 e 17 anos de experiência, respectivamente, disse a agência de notícias Yonhap da Coréia do Sul. Segundo a Guarda Costeira, o helicóptero do Serviço de Resgate Nacional 119 da Coreia do Sul (South Korean National 119 Rescue Headquarters), foi encontrado a 72 metros de profundidade na tarde de sexta-feira.

O helicóptero acidentado entrou em serviço em 2016 e é uma das aeronaves operadas pelo National 119 Rescue. Eles possuem, além dos H225, dois AS365 N2 e operam helicópteros da Airbus há mais de 20 anos. O modelo H225, anteriormente conhecido como Eurocopter EC225, é um helicóptero bimotor pesado usado em operações de busca e salvamento (SAR) ou operações militares em todo o mundo.

National 119 Rescue trabalha com equipes de resgate em locais de difícil acesso, combate a incêndios, transferência de pacientes graves, doador de órgãos e transporte de órgãos, além de realizar pesquisa e desenvolvimento em tecnologia de resgate de aviação e treinamento de equipes de resgate.

A fuselagem destruída foi recuperada no local do acidente no domingo (03) e foi enviada ao Aeroporto Internacional Gimpo, em Seul, para uma investigação aprofundada sobre os fatores que possam ter contribuído para o acidente.

Air Greenland seleciona o helicóptero Airbus H225 para operações de busca e salvamento

Groenlândia – A Air Greenland encomendou dois helicópteros Airbus H225 para operações de busca e salvamento (SAR) no país de origem. Conforme contrato assinado, a Airbus Helicopters, entregará dois H225 reaproveitados da indústria de petróleo e gás nos próximos meses para substituir o antigo helicóptero S-61 atualmente usado para o serviço.

A Airbus fornecerá um pacote de manutenção e suporte, além de treinamento de pilotos e tripulantes. O chefe da região da Europa para helicópteros da Airbus, Olivier Michalon, disse: “Na Airbus, estamos orgulhosos de que a implantação do H225 ajude a garantir a segurança do tráfego marítimo global que transita pelo espaço entre a Groenlândia e a Islândia para a região do Ártico”.

H225 SAR operado pela Coréia do Sul. Esse será o modelo da Air Greenland.

Na categoria de 11 toneladas, o bimotor H225, é o mais recente membro da família Super Puma da Airbus Helicopters, com motores mais potentes que proporcionam uma condução mais suave e melhor desempenho em comparação aos modelos anteriores.

Equipado com instrumentos eletrônicos de última geração e um sistema de piloto automático de 4 eixos, o H225 oferece resistência excepcional e velocidade de cruzeiro rápida e pode ser equipado com uma ampla gama de equipamentos SAR. Operado por dois pilotos, pode ser configurado com até 18 assentos ou seis macas e possui capacidade para qualquer clima, incluindo anti-gelo completo.

O H225 e o militar H225M são referências em SAR e SAR de combate e são operados por 20 países em todo o mundo. O CEO da Air Greenland, Jacob Nitter Sørensen, disse: “Essas duas aeronaves específicas têm um baixo número de horas de voo e sua capacidade notável nas operações de SAR garante que eles poderão fornecer um serviço altamente eficaz nessa função por muitos anos”

Sikorsky S-61N que será substituído pelo H225. Foto: Bradley’s Aviation Photography.

Corpo de Bombeiros do Distrito Federal usará helicóptero apreendido com drogas para salvar vidas

Distrito Federal – O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal compareceu a 5ª Vara Federal de Presidente Prudente, São Paulo, para retirar o termo de autorização de uso da Aeronave Eurocopter modelo EC 130B4, proferido pelo Juiz Federal Bruno Santhiago Genovez.

Este helicóptero foi apreendido pela Polícia Federal com cerca de meia tonelada de drogas, em abril deste ano, e agora será utilizado para salvar vidas. Com a assinatura do termo, o Corpo de Bombeiros inicia procedimento para regularização da aeronave junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da ANAC a aeronave é 2008 e está com sua situação de aeronavegabilidade normal e válida. Esse foi o primeiro passo dado. Agora, o Corpo de Bombeiros iniciará um longo trajeto burocrático até que seja definido como operador da aeronave e coloque a máquina para voar em missões de salvamento e resgate.

Esse processo inclui regularizar sua condição de aeronavegabilidade, manutenção, instalação e licença de estação rádio, contratação de seguro aeronáutico, combustível de aviação, adaptação dos pilotos e mecânicos, novo grafismo, além de instalação de equipamentos aeromédicos e inclusão da aeronave no patrimônio do Bombeiro.

Atualmente o Grupamento de Aviação Operacional (GAvOp) utiliza um helicóptero AS350B2 – Esquilo e um EC135 para o resgate aeromédico e dois aviões Air Tractor 800F para combate a incêndio florestal.

Novo H145 da Airbus pousa no topo dos Andes

Argentina – A Airbus Helicopters atingiu novos patamares: a versão mais recente do H145 encostou seus esquis no Aconcágua, a montanha mais alta do Hemisfério Sul, cujo cume está a 6.962 metros (22.840 pés). É a primeira vez que um helicóptero bimotor pousa a esta altitude, confirmando o desempenho e o amplo envelope de voo do novo H145.

As condições para esta missão eram extremas, devido às condições atmosféricas da região e ao inverno. A aeronave decolou de Mendoza, na Argentina, e voou por 30 minutos até o pé do Aconcágua, onde iniciou a subida. Após 15 minutos, o helicóptero pousou às 13h45 no cume, onde enfrentou uma temperatura de -22ºC. A tripulação do helicóptero era composta por Alexander Neuhaus, piloto de testes experimentais, e Antoine van Gent, engenheiro de voo de testes experimentais.

O novo H145 conta com inovador rotor de cinco pás, aumentando em 150 kg sua carga útil. © Anthony Pecchi / Airbus Helicopters.

“Tivemos que manter o foco na missão devido aos ventos fortes com rajadas de até 30 nós e à baixa densidade do ar. As qualidades operacionais do novo H145 são excelentes e, combinadas com o Helionix e seu piloto automático de 4 eixos, chegamos ao topo com segurança”, disse Alexander Neuhaus, piloto de testes experimentais da Airbus Helicopters. “A aeronave teve um desempenho excelente. Voamos sobre o cume do Aconcágua e ainda tínhamos reservas de energia que nos permitiriam trazer para bordo mais duas pessoas”.

O teste de voo teve suporte da Fuerza Aérea Argentina, que forneceu apoio aéreo com seus helicópteros Lama; da Patrulla de Rescate de Alta Montaña da Polícia de Mendoza, que ajudou com um plano de contingência; do Parque Provincial Aconcágua, que auxiliou com as operações e a logística, e da Helicopters AR, um operador local com mais de 15 anos de experiência voando na área do Aconcágua com seu helicóptero Airbus H125.

Esta não é a primeira montanha que a Airbus Helicopters dominou. Em 14 de maio de 2005, o piloto de testes de voo Didier Delsalle pousou um H125 monomotor no Monte Everest, a montanha mais alta do mundo.

Antes da bem-sucedida campanha de testes em grande altitude na América do Sul, o novo H145 realizou várias campanhas de teste, incluindo na Espanha, em altitudes médias, e na Finlândia, em clima frio.

Ao todo, mais de 400 horas de voo já foram registradas nos dois protótipos H145 de cinco pás para garantir a certificação pela EASA no início de 2020, seguida pela certificação pela FAA e as primeiras entregas no final do ano.

A nova versão do helicóptero bimotor leve H145 foi apresentada em março na Heli-Expo 2019, em Atlanta, nos EUA. Esta atualização acrescenta um inovador rotor de cinco pás, aumentando em 150 kg a carga útil do helicóptero. A simplicidade do novo projeto do rotor principal sem rolamentos também facilitará as operações de manutenção, melhorando ainda mais a referência em termos de operacionalidade e confiabilidade do H145, além de melhorar o conforto em voo para os passageiros e a tripulação.

O novo H145 conta com inovador rotor de cinco pás, aumentando em 150 kg sua carga útil. © Anthony Pecchi / Airbus Helicopters.

Ministério do Interior da Romênia compra três Airbus H135 para serviços aeromédicos

Romênia – A Airbus Helicopters e o Ministério do Interior da Romênia assinaram um contrato para a compra de três helicópteros H135 para serviços aeromédicos e missões de busca e salvamento (SAR) no país, conforme contrato assinado no final de julho de 2019, que prevê a aquisição de até dez H135.

O serviço SMURD 112 (Serviciul Mobil de Urgența, Reanimare și Descarcerare), criado em 1997, realiza desde 2004, intervenções aeromédicas de emergência com o H135 em cooperação com o Ministério da Administração e Interior. Este serviço é público, regulamentado pela Portaria de Emergência do Governo nº 126/2003.

  • Conheça o serviço da Romênia, denominado SMURD 112.

“Durante 15 anos de serviços aeromédicos – SMURD, o H135 provou sua utilidade, sendo um helicóptero que se adapta rapidamente a todos os tipos de solicitações. Todas as vantagens – principalmente a manutenção flexível, o gerenciamento de espaço para o transporte de passageiros e pacientes, a velocidade, a capacidade de aterrissar em uma área limitada, a possibilidade de operar intervenções médicas que salvam vidas durante o voo, a capacidade de voar durante o dia e a noite e sua versatilidade para missões nas montanhas graças ao guincho – são essenciais quando se trata de missões para salvar vidas ”, disse o comandante Dache Paul Catalin, da Inspetoria Geral de Aviação (IGAv).

“A Airbus atua ativamente na Romênia há quase 50 anos e estamos orgulhosos de o Ministério do Interior ter escolhido o H135 para missões tão críticas. Como líder de mercado com mais de 600 helicópteros em serviço para missões de serviços aeromédicos em todo o mundo, não tenho dúvidas de que será um ativo valioso para salvar vidas no país ”, disse Georges Durdilly, chefe da Airbus Helicopters na Romênia.

A Airbus Helicopters entregou mais de 1.300 H135 a clientes em todo o mundo que registram mais de 400.000 horas de voo por ano. O escopo operacional do H135 inclui segurança pública, serviços aeromédicos, aviação particular e comercial, manutenção de parques eólicos industriais e treinamento militar.

O H135 é a principal referência em serviços aeromédicos, disponível em uma ampla gama de interiores dedicados que maximizam a escolha dos operadores nas configurações, oferecendo amplo espaço para o transporte de um ou dois pacientes. A família de helicópteros H135 registrou mais de 5 milhões de horas de voo, estando em serviço com mais de 300 clientes em todo o mundo.

Governo do Ceará negocia com a Airbus aquisição de mais dois helicópteros para reforçar a frota

Ceará – O governador Camilo Santana se reuniu na segunda-feira (16), na Alemanha, com a direção da Airbus para tratar sobre a aquisição de mais dois helicópteros. As aeronaves vão reforçar a frota da segurança pública do Estado, que já é uma das maiores e mais modernas do país. O encontro foi realizado na sede da empresa na Alemanha, na cidade de Donauwörth, região da Baviera.

“Tenho um compromisso de reforçar cada vez mais nossas forças de segurança para combater a criminalidade e proteger nossa população. Nossos helicópteros da CIOPAER, além do combate diário ao crime, ajudam a salvar vidas, através do transporte aeromédico em todo o estado. Vamos ampliar nossas bases da CIOPAER, hoje já presentes em Fortaleza, Sobral, Juazeiro e Quixadá, para chegar cada vez mais rápido em qualquer lugar do Ceará”, citou o governador, reforçando que a próxima base será no município de Crateús.

Atualmente, o Ceará tem a terceira maior frota policial do Brasil, considerando todos os tipos de aeronave, e a maior em aeronaves biturbina e em voo por instrumentos, o que resulta em autonomia de sobrevoo a qualquer hora e em qualquer ponto do Estado, diminuindo o tempo médio de resposta para ocorrências. Ao todo, são nove helicópteros, sendo seis biturbina, e um avião modelo Cessna 210.

“Essas aeronaves estão entre as mais modernas do mundo. Com as bases da CIOPAER, vamos levar o serviço para mais próximo da população. A ideia é que toda a aeronave esteja em qualquer ponto do estado o mais rápido possível. Com essa estrutura conseguiremos dar respostas mais rápidas e garantir a segurança do povo cearense”, explicou Camilo Santana.

AQUISIÇÃO

O Governo do Estado Ceará e a empresa alemã de fomento MLW Intermed GmbH são parceiros do “Projeto de Modernização Tecnológica do Estado do Ceará – Promotec”. Os recursos desse projeto são aplicados na compra de equipamentos de tecnologia para a segurança pública, educação, finanças públicas e meio ambiente. As aquisições são feitas por dispensa de licitação.

Os financiamentos para essas aquisições foram autorizados pela Lei N° 14.948/2011 (Promotec) e pela Lei N.º 15.595/2014 (Promotec II). Além disso, houve também aprovação do Senado Federal através da Resolução Nº 31, de 2012.

CIOPAER

Criada há 25 anos, a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) possui quatro bases fixas espalhadas estrategicamente pelo estado nos municípios de Fortaleza, Juazeiro do Norte, Sobral e Quixadá, onde 166 profissionais de segurança pública se dividem entre pilotos, tripulantes operacionais, mecânicos e apoio solo. Outros 22 profissionais de saúde do SAMU Ceará também atuam em conjunto.

Nos primeiros seis meses de 2019, das 781 missões da Coordenadoria, 85 foram voltadas para o atendimento aeromédico. As missões totalizaram 1.058 horas voadas. Também se destacam os 29 voos de resgates e os 19 onde os profissionais atuaram na busca por pessoas ou embarcações. Em todo ano de 2018, as aeronaves participaram de 1.357 missões.

H135 Helionix da CIOPAer do Ceará em operação.

Airbus Foundation combate fogo na Amazônia boliviana

A Fundação Airbus, em parceria com o Centro francês de apoio a crises, está apoiando os esforços na Bolívia contra os graves incêndios que afetam o país atualmente.

No último fim de semana, um avião de testes Airbus A330 transportou 38 bombeiros franceses com uma série de equipamentos saindo de Vatry, na França, para a Bolívia, onde participaram do combate aos incêndios que já devastaram mais de dois milhões de hectares da Amazônia boliviana.

Em parceria com a HeliAmerica, uma operadora de helicópteros boliviana com sede no departamento de St. Cruz, a Airbus Foundation ofereceu 45 horas de voos de helicóptero para avaliar as áreas afetadas. As aeronaves também combateram ativamente os incêndios com a ajuda do equipamento “bambi bucket”, capaz de despejar até 800 litros de água por viagem.

Durante os dias 3, 4 e 5 de setembro, dois helicópteros monomotores H125 operaram na área de Concepción, ao leste do país, despejando mais de 500 toneladas de água. A operação contribuiu para delimitar os incêndios e evitar que afetem as comunidades da região. Mais voos serão realizados nos próximos dias.

Polícia Federal Alemã recebe o milésimo helicóptero Super Puma fabricado pela Airbus

A Airbus Helicopters entregou o seu milésimo helicóptero Super Puma: um H215 bimotor multifuncional montado em Marignane, na França, que foi entregue à Polícia Federal Alemã (Bundespolizei) para dar suporte ao Havariekommando alemão (CCME), que gerencia emergências marítimas na costa da Alemanha.

Essa entrega completa o pedido de quatro H215 da Polícia Federal alemã. Os três primeiros foram entregues em dezembro de 2018, e expandem para 23 a frota de Super Puma da Polícia Federal alemã, que inclui 19 unidades AS332 L1, tornando-os hoje um dos maiores operadores de Super Puma do mundo.

H215 da Polícia Federal Alemã © Airbus Helicopters

“A família Super Puma de helicópteros civis e militares tem apresentado um consistente bom desempenho, graças à sua capacidade de atuar em diversos segmentos de missão, seja em combate a incêndios, na construção de linhas de transmissão, transportando militares ou salvando vidas em ambientes extremos”, disse o CEO da Airbus Helicopters, Bruno Even.

“Graças às nossas estreitas parcerias com clientes de longa data como a Polícia Federal alemã, a quem nos sentimos honrados por operarem o nosso milésimo Super Puma, podemos melhorar continuamente para que este importante produto continue atendendo às crescentes necessidades do mercado ao longo das próximas décadas”, complementou.

Hoje, o Super Puma é operado por quase 100 clientes em 59 países, representando todas as regiões do mundo. A família Super Puma é composta pelos modelos H215 e H225 para o mercado civil e é produzido pela Airbus Helicopters para operações policiais, trabalho aéreo, busca e salvamento, transporte offshore e missões governamentais, sendo apreciado por sua versatilidade e capacidade de operar em condições ambientais extremas.

No setor militar, a Airbus Helicopters oferece o H215M e o H225M para busca e salvamento, transporte de militares, operações especiais e missões de serviços públicos, entre outros.

H215 da Polícia Federal Alemã © Airbus Helicopters

Novos H135 da Marinha acompanharão a Operação Antártica a partir de 2020

São Paulo – A Helibras, subsidiária brasileira da Airbus Helicopters, participou no dia 29 de agosto do evento de comemoração do 103º aniversário da Aviação Naval, em São Pedro da Aldeia (RJ).

Na ocasião, a fabricante expôs o helicóptero biturbina leve H135 que será entregue à Marinha do Brasil até o fim do ano. A aeronave faz parte de um contrato para fornecimento de três H135 que serão dedicados a uma ampla gama de missões, incluindo operações especiais, transporte de tropas e carga, inspeção naval, busca e salvamento e resgate aeromédico.

O H135 será operado pelo 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1) e ficará baseado em São Pedro da Aldeia. O helicóptero será designado para a Operação Antártica, prevista para 2020. O esquadrão opera atualmente os Esquilos monotubina (UH-12) e biturbina (UH-13) em missões de ligação e observação; esclarecimento; lançamento de mergulhadores de combate; transporte de tropa; e serviços hidrográficos.

Além disso, é responsável pelo apoio aéreo as missões brasileiras na Antártica, onde opera a partir dos navios da Marinha. Os novos H135 deverão ser designados para acompanhar a Operação Antártica já em 2020, substituindo os UH-13 na missão.

Entre os desafios de operar no continente gelado estão as rápidas mudanças no clima, as temperaturas baixas e ventos constantes. Um dos requisitos para a região é o helicóptero ser bimotor, visto que existem poucos locais para um pouso de emergência. A temperatura na água, em geral, leva a morte em menos de 1 minuto, não possibilitando um pouso de emergência no mar, exigindo a capacidade da aeronave voar até um local seguro para o pouso.

Airbus entrega helicópteros H145 para os serviços aeromédicos da Nova Zelândia

Nova Zelândia – A Airbus entregou no dia 13 de agosto dois helicópteros H145 para os Serviços Médicos de Emergência de Helicópteros da Nova Zelândia (New Zealand Helicopter Emergency Medical Services), em uma cerimônia na sede do GCH Aviation Group.

O ministro da Saúde da Nova Zelândia, David Clark, que estava presente na cerimônia oficial de entrega, disse que os dois helicópteros serão empregados em Christchurch e Dunedin.

“Eles realizam serviços de atendimento pré-hospitalar e de transferência entre hospitais em toda a região sul”, disse Clark em um comunicado. “Isso abrange toda a Ilha do Sul, assim como a Ilha Stewart, as Ilhas Chatham e as Ilhas Auckland. Essas ambulâncias aéreas fornecerão acesso rápido a serviços de saúde especializados, o que é especialmente valioso para pessoas em comunidades rurais e remotas. Eles ajudam a assegurar acesso justo aos serviços de saúde por todos os neozelandeses, não importa onde morem e não importa quem sejam.”

New Zealand Helicopter Emergency Medical Services. Foto: Airbus.

O diretor da Airbus Australia Pacific, Andrew Mathewson, disse que esses foram os dois primeiros helicópteros H145 em configuração de serviços médicos de emergência (EMS) no mercado da Nova Zelândia. “Estou orgulhoso de que os helicópteros da Airbus estejam prestando serviços médicos vitais e ajudando as comunidades entre Christchurch e Dunedin, operados pela New Zealand Helicopter Emergency Services”.

Este helicóptero multimissão pode ser configurado para serviços médicos de emergência, polícia, transporte de passageiros, incluindo a aviação privada e de negócios e operações offshore. Para operadores multimissão, o H145 pode ser reconfigurado para diferentes funções de maneira rápida e fácil.

O H145 é muito utilizado para serviços médicos de emergência e missões de resgate, graças à sua herança HEMS bem estabelecida com seus predecessores BK117 e EC145. Ele é silencioso e é equipado com a aviônica de última geração da Helionix. O helicóptero bimotor possui sistemas de rotores principais e de cauda atualizados. Isso garante um alto nível de desempenho nas condições de pairado e um motor inoperante.

A tecnologia Fenestron oferece segurança, além de redução da demanda de potência em voos e menores níveis de ruído e vibração. Com uma frota global de mais de 1.400 helicópteros da família H145, a frota acumulou mais de cinco milhões de horas de voo. Somente na Nova Zelândia, existem atualmente 41 equipamentos da família de helicópteros H145, na atividade aeromédica, de busca e resgate, de serviços públicos e de aviação executiva.

New Zealand Helicopter Emergency Medical Services. Foto: Airbus.

Jean-Luc Alfonsi é o novo presidente da Helibras

São Paulo – A Helibras, única fabricante brasileira de helicópteros e subsidiária da Airbus Helicopters, nomeou Jean-Luc Alfonsi como seu novo presidente. Alfonsi, experiente executivo da Airbus, assume o comando para consolidar e ampliar a liderança da empresa no mercado brasileiro de helicópteros.

Há mais de 20 anos na Airbus, Alfonsi foi recentemente CEO da Airbus Helicopters na Indonésia e gerenciou o programa do helicóptero militar Tigre, na Austrália. Também contribuiu para a transformação global da Airbus Helicopters por meio da implementação de uma série de melhorias em finanças e operações. O executivo ingressou na equipe da Helibras em 2018 como vice-presidente de Negócios e Serviços.

Ao longo dos últimos 41 anos de operações, a Helibras desenvolveu duas linhas de montagem e um centro de engenharia de ponta em Itajubá. A empresa, que conta com uma equipe de 500 funcionários em todo o Brasil, já entregou mais de 800 helicópteros para operações civis e militares.

“A extensa experiência de Jean-Luc Alfonsi o posiciona para liderar a Helibras rumo ao futuro, com base no sucesso que a empresa brasileira alcançou ao longo das últimas quatro décadas”, afirma Mesrob Karalekian, vice-presidente sênior da Airbus Helicopters na América Latina.

Alfonsi assume o papel mantido por Richard Marelli desde 2015. Marelli, que iniciou sua carreira na Helibras em 2010, liderou vários projetos bem-sucedidos, incluindo o maior programa de transferência de tecnologia da aviação entre Brasil e França para o fornecimento de 50 helicópteros H225M produzidos em território nacional para as Forças Armadas do Brasil.

“Agradecemos pelos anos de dedicação e brilhantismo de Richard Marelli à frente da Helibras e sua grande contribuição para consolidar a empresa como um orgulho para o Brasil e referência na América Latina no fornecimento de helicópteros e serviços relacionados”, afirma Karalekian.

Natural da Provença (França) Alfonsi, 46, possui bacharel em Gestão de Negócios Internacionais pela Marseille-Provence Graduate Business School (KEDGE) e um mestrado em Ciência, Business Intelligence e Gestão de Programas da Sophia-Antipolis Graduate Business School (SKEMA) na França.

Protótipo do H145 de cinco pás inicia campanha de voos de grande altitude no Chile

Airbus – O protótipo do H145 de cinco pás, revelado pela Airbus Helicopters na Heli-Expo em Atlanta, acaba de chegar ao Chile, onde a aeronave iniciará a campanha de voos de grande altitude. A certificação da EASA está prevista para o início de 2020, com as primeiras entregas também previstas para o mesmo ano.

O novo H145 está pronto para encarar os Andes – com altitudes de até 20 mil pés acima do nível do mar – depois de já ter realizado testes de altitude nos Pireneus franceses no verão de 2018. O objetivo da campanha é ampliar o envelope de voo do novo helicóptero e demonstrar suas capacidades em grandes altitudes.

Em razão de sua capacidade multimissões e excelente performance em condições de calor e altura presentes em muitos países da América Latina, a família H145 é um dos bimotores leves favoritos da região. A campanha de voo oferecerá a alguns operadores a oportunidade de voar a nova versão e experimentar em primeira mão as melhorias introduzidas pelo novo rotor de cinco pás: um acréscimo de 150 kg de carga útil e novos níveis de conforto.

O novo rotor de cinco pás do H145 aumenta significativamente a performance geral da aeronave, com um peso máximo de decolagem elevado para 3.800kg e uma carga útil agora equivalente ao peso vazio da aeronave.

A simplicidade do novo e incomparável design do rotor também facilita operações de manutenção, melhorando ainda mais a suportabilidade e a confiança do H145, ao mesmo tempo em que melhora o conforto tanto para passageiros quanto para a tripulação. O diâmetro de rotor reduzido permitirá que o H145 opere em áreas menores, como heliportos de hospitais.

O novo H145 apresenta novos níveis de conectividade a bordo para clientes e operadores por meio da integração do Airborne Communication System sem fio (wACS), permitindo uma transmissão segura e ininterrupta de dados gerados pelo helicóptero em tempo real, até mesmo durante o voo.

EUA – Uma resposta aeromédica global com uma solução local

Airbus e GMR

Estados Unidos – O transporte aeromédico depende de helicópteros, desde o H125 até helicópteros bimotores, para transportar pessoas gravemente feridas ou doentes para hospitais e receber cuidados intensivos.

“Muitas vezes é o caso em que alguém sofreu um acidente, com traumatismo craniano e foi levado para um hospital local, que não tem a capacidade de atender a vítima”, diz Fred Buttrell, CEO da Air Medical Group Holdings. Para que a vítima receba o atendimento adequado “faremos um transporte aeromédico para um centro de traumatologia de nível 1 ou um centro de atendimento terciário”.

À medida que os hospitais locais continuam a se fechar nos EUA, centenas de comunidades ficam a quilômetros do hospital de acesso crítico mais próximo. Em seu relatório de junho de 2018 para o Congresso, a Medicare Payment Advisory Commission (MedPac) relatou que, entre o fechamento de hospitais de 2013 a 2017, 21 deles estavam a mais de 32 km do hospital vizinho.

Em 2018, dois dos maiores provedores de transporte de EMS (Emergency medical services) dos EUA – Air Medical Group Holdings (AMGH) e American Medical Response – uniram-se para formar a Global Medical Response (GMR).

As seis subsidiárias aéreas da empresa e dezenas de ambulâncias terrestres fornecem agora transporte médico de emergência para 46 estados e o Distrito de Columbia. (American Medical Response (AMR), Rural Metro Fire e Air Evac Lifeteam, REACH Air, Med-Trans Corporation, AirMed International e Guardian Flight)

“Oitenta por cento dos nossos transportes vêm da área rural”, diz Fred Buttrell, acrescentando que a maioria dos voos envolve trauma, parada cardíaca, derrame ou insuficiência respiratória aguda, onde o tempo é essencial. Foto: DTX Media.

Entregando soluções locais

“Para muitos sistemas de saúde, o transporte e a transferência do paciente são pontos problemáticos”, diz Fred Buttrell. “Oferecemos a capacidade de transporte em nível local. Temos a sorte de estar na situação de ser uma organização de resposta médica global com uma solução local.”

Na Heli-Expo 2019, a GMR anunciou um pedido de compra para a Airbus de 21 helicópteros. O pedido permitirá que o fornecedor de transporte se expanda em novos mercados, renove sua frota e reforce os serviços aos clientes.

“Oitenta por cento dos nossos transportes vêm de áreas rurais”, diz Fred Buttrell, acrescentando que a maioria dos voos envolve trauma, parada cardíaca, derrame ou insuficiência respiratória aguda, onde o tempo é essencial.

Na Heli-Expo 2019, a GMR anunciou um pedido de 21 helicópteros. Foto: jerome.deulin-airbus.

Aeronaves especiais para serviços especiais

Mais de 400 aeronaves – helicópteros e aviões – estão à disposição da AMGH através de suas seis subsidiárias. Uma dessas empresas, a Med-Trans, opera o H125, H130, H135 e o H155 de 29 estados no sudeste dos EUA. “Nós crescemos com a Airbus ao longo do tempo adquirindo aeronaves e nossa estratégia de substituição de frota nos permitiu expandir para os mercados H125 e H130”, diz Robert Hamilton, presidente da Med-Trans Corporation.

Uma das considerações na aquisição de novas aeronaves é a capacidade de adaptar serviços aeromédicos à população local ou segmentos de especialidade. “A grande cabine do H130 e o aumento da carga útil nos permitirão fazer mais transportes pediátricos”, diz Fred Buttrell.

“O H135 utilizamos para transporte IFR, principalmente em parceria com sistemas de saúde que querem ter esse perfil de missão como parte de seu contínuo atendimento. E o H125 tem sido um helicóptero muito bom para nós, especialmente em altitudes de alta densidade no oeste [dos EUA], onde podemos continuar a prestar serviços sem nos preocupar com peso do paciente.”

A grande cabine do H130 e o aumento da carga útil nos permitirão fazer mais transportes pediátricos, disse Fred Buttrell, CEO of Air Medical Group Holdings.
A grande cabine do H130 e o aumento da carga útil nos permitirão fazer mais transportes pediátricos, disse Fred Buttrell, CEO of Air Medical Group Holdings.

Dedicação à missão

A enorme variedade de missões que organizações de ambulância aérea participam é uma prova de sua eficiência. Desde o início de 2019, a página de mídia social da Med-Trans menciona a transferência segura de um paciente crítico em ventos fortes, a recuperação de vítimas de AVC transportadas pela empresa e a inauguração de uma de suas aeronaves para um voo NICU (neonatal intensive care unit).

Ele também menciona a dedicação de homens e mulheres. Tripulações de ambulância aérea e paramédicos são alguns dos mais experientes da indústria; Os paramédicos primeiro devem trabalhar um certo número de anos como EMTs e passar por treinamento de paramédico antes de serem certificados para trabalhar em uma equipe de ambulância aérea.

“Como médico, quando entrei no ramo de medicina aeroespacial no início dos anos 90, estava em um helicóptero da Airbus”, diz Robert Hamilton. “Tenho a oportunidade de falar em primeira mão de um histórico clínico sobre a confiança que um produto da Airbus me deu pessoalmente por muitos anos.

Global Medical Response (GMR)

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Guarda Costeira Islandesa passa a operar dois helicópteros Airbus H225 em suas missões de busca e salvamento (SAR)

Islândia – A Guarda Costeira Islandesa (ICG) está iniciando operação de busca e salvamento (SAR) com dois helicópteros Airbus H225. Trata-se do primeiro passo para a renovação da frota de helicópteros da ICG.

A aeronave está substituindo dois dos três Airbus AS332L1 Super Pumas existentes no ICG, o primeiro dos quais entrou em serviço em 1995. Eles estão sendo alugados da empresa norueguesa de helicópteros Knut Axel Ugland Holding AS e estarão em operação até o final de abril de 2019. O ICG planeja comprar novas aeronaves para substituir os três helicópteros de sua frota até 2022.

A Airbus Helicopters está fornecendo treinamento aos pilotos e técnicos sobre os principais recursos do H225 e manutenção e suporte contínuos em um contrato Smart Parts By the Hour da HCare.

O H225 bimotor de 11 toneladas é o mais recente membro da família Super Puma da Airbus Helicopters com motores mais potentes, proporcionando uma condução mais suave e melhor desempenho em comparação com o AS332L1.

Helicóptero da Guarda Costeira AS332L1 “Super Puma” que está sendo substituído pelos atuais H225.

Equipado com instrumentos eletrônicos de última geração e um sistema de piloto automático de 4 eixos, o H225 oferece excelente resistência e velocidade de cruzeiro rápida, e pode ser equipado com uma ampla gama de equipamentos SAR. Operado por dois pilotos, pode ser configurado com até 18 assentos ou seis macas. O H225 e o H225M SAR são operados por 20 nações em todo o mundo.

O Comandante SG Sindri Steingrimsson, Diretor de Operações de Voo do ICG, disse: “A experiência com nossa atual frota de Super Pumas tem sido excelente ao longo dos anos. No geral, eles fizeram um trabalho fantástico para nós aqui na Guarda Costeira da Islândia, em algumas das condições mais desafiadoras para as operações SAR de aeronaves no mundo. Esperamos que o novo Super Puma agregue grande valor à segurança de nossas operações, aumentando a capacidade e a confiabilidade e, ao mesmo tempo, modernizando nossos padrões tecnológicos para atender às necessidades atuais.

Guarda Costeira Islandesa passa a operar dois helicópteros Airbus H225 em suas missões de busca e salvamento (SAR)

Helibras e Corpo de Bombeiros do Rio assinam carta de intenção para fornecimento de quatro H125 com kit aeromédico

Rio de Janeiro – A Helibras e o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro assinaram hoje (03) uma carta de intenção para compra de quatro helicópteros modelo H125. As aeronaves serão operadas pelo Grupamento de Operações Aéreas (GOA) para missões de defesa civil, resgate e transporte aeromédico.

A pretensão é que as aeronaves sejam empregues na versão aeromédica, como o atual H125 que está em operação no GOA e encontra-se em exposição na LAAD 2019 (Latin American Aerospace and Defense), principal feira de defesa e segurança da América Latina. O helicóptero possui o kit homologado para operação aeromédica, guincho e está configurado para um piloto, um médico, um enfermeiro e o paciente.

Jean-Luc Alfonsi, Vice-Presidente de Negócios e Serviços da Helibras, conta que as aeronaves serão configuradas para atender aos diversos requisitos de missão do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. “As aeronaves contarão com kit aeromédico, bumbi bucket, guincho, gancho, entre outros equipamentos que auxiliarão nas missões.”

O GOA conta atualmente com seis H125 e um 01 esquilo biturbina (AS355 NP) em sua frota. O Grupamento de Operações Aéreas aprimorou suas operações aeromédicas nos últimos anos e possui uma característica diferente da maioria dos operadores aeromédicos públicos do Brasil, qual seja, toda a tripulação da aeronave é formada por bombeiros militares, inclusive o médicos e o enfermeiros.

A família Esquilo, sucesso de vendas no mundo todo, acumula mais de 33 milhões de horas de voo com mais de 5.100 unidades atualmente em operação. O modelo, conhecido por sua robustez e versatilidade, é amplamente utilizado em missões de alto desempenho.

Airbus Helicopters apresenta o novo H145 com rotor de cinco pás na Heli-Expo 2019

A Airbus Helicopters revelou sua nova versão do helicóptero bimotor H145, campeão de vendas, na Heli-Expo 2019, em Atlanta. Em exibição no estande da Airbus, essa atualização da aeronave traz um novo e inovador rotor de cinco pás ao H145 multimissão, que amplia a capacidade de carga do helicóptero em 150 kg e traz novos padrões de conforto, simplicidade e conectividade.

“Estamos muito felizes em poder exibir o novo H145 para nossos clientes em Atlanta, já que essa atualização se deve muito ao feedback sobre a aeronave oferecido por eles ao longo dos anos”, afirma Bruno Even, CEO da Airbus Helicopters.

“Nossas equipes trabalharam duro para trazer ao mercado de maneira rápida uma série de inovações que acreditamos que contribuirão para o sucesso das operações de nossos clientes. É a confiança deles no H145 e em suas variações anteriores ao longo das últimas décadas que desenvolveu o excelente helicóptero que o H145 se tornou hoje em dia, e eu gostaria de agradecer a nossos clientes pelo apoio contínuo.”

O novo rotor de cinco pás do H145 aumenta significativamente a performance geral da aeronave, com um peso máximo de decolagem de 3.800 kg e uma carga útil equivalente ao peso da aeronave quando vazia. A simplicidade do design do novo rotor principal, sem rolamentos, facilita operações de manutenção, melhorando ainda mais a qualidade de serviço e a confiabilidade do H145, ao mesmo tempo em que melhora o conforto durante o voo tanto para passageiros quanto para a tripulação. O diâmetro de rotor reduzido permitirá que o H145 opere em áreas ainda menores.

O novo H145 apresenta novos níveis de conectividade a bordo para clientes e operadores por meio da integração do Airborn Communication System (wACS) sem fio, permitindo a transmissão segura e rápida de dados gerados pelo helicóptero em tempo real, inclusive durante voos.

A certificação EASA para o novo H145 está planejada para o início de 2020, com as primeiras entregas planejadas para o mesmo ano. Essa atualização também será oferecida aos clientes atuais do H145, como uma opção de modernização para entregar as mesmas melhorias em termos de carga útil, manutenção simplificada e conforto às versões já existentes do H145.

Movido por dois motores Safran Arriel 2E, o H145 é equipado com Controle Digital de Motor com Autoridade Máxima (FADEC – Full Authority Digital Engine Control) e a suíte aviônica digital Helionix. A aeronave também inclui piloto automático com 4 eixos, aumentando a segurança e reduzindo a carga de trabalho do piloto. Níveis de ruído particularmente baixos fazem do H145 o helicóptero mais silencioso de sua classe.

Helicóptero Alouette III completou 60 anos do seu voo inaugural em Le Bourget, França

Airbus

O Alouette III SA3160, pilotado por Jean Boulet e Robert Malus completou seu voo inaugural em Le Bourget em 28 de fevereiro de 1959. Esta 3ª geração Alouette foi caracterizada por sua cabine estendida capaz de acomodar seis passageiros ao lado do piloto e equipada com portas deslizantes. Seu rotor principal tinha 11 metros, comparado a 10,2 metros para o Alouette II e sua carga útil aumentada em 250 kg.

Um concorrente para voos de alta altitude

O Alouette III alcançou sucesso muito rapidamente. Em 12 de junho de 1960, o primeiro protótipo pousou na cúpula do Mont Blanc com sete pessoas a bordo, demonstrando seu excelente desempenho em altas altitudes.

Alguns meses depois, em 6 de novembro de 1960, o segundo protótipo pousou no cume da montanha Deo Tibba, no Himalaia, a uma altitude de mais de 6.000 m durante uma manifestação na Índia.

Durante uma turnê de demonstração na África, o Alouette III pousou no cume do Monte Kilimanjaro, cerca de 6.000 metros acima do nível do mar em 18 de fevereiro de 1973 e depois no cume do Monte Quênia, 5.500 metros acima do nível do mar, alguns dias depois. O helicóptero se estabeleceu rapidamente como um helicóptero capaz de voar em altitudes muito altas.

Uma história de sucesso mundial

A primeira aeronave desta série foi entregue à Birmânia em 25 de julho de 1961. O Alouette III foi o primeiro helicóptero para o qual o processo de fabricação em série ocorreu inteiramente em Marignane, França.

Mais de 1.400 aeronaves foram fabricadas para 120 clientes em 80 países, incluindo a África do Sul, Portugal e Holanda. Por sua vez, a França encomendou 180 aeronaves para suas forças armadas e para-serviços públicos. O Alouette III também foi fabricado sob licença na Índia, sob o nome “Chetak”, no Paquistão, na Romênia e na Suíça, com um total de mais de 600 protótipos.

A frota Alouette III acumulou mais de 7 milhões de horas de voo até o final de 2018. Hoje, quase 180 aeronaves ainda continuam em serviço.

Marinha do Brasil adquire helicópteros H135 para missões SAR e evacuação aeromédica

Helibras

São Paulo – A Helibras assinou na terça-feira (19) um contrato com a Marinha do Brasil para entrega de três aeronaves modelo H135. Os helicópteros serão destinados ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1), onde cumprirão diversas missões. As aeronaves irão substituir os atuais AS355, Esquilo Biturbina, e poderão, em um futuro próximo, compor o Destacamento Aéreo da Missão Antártica Brasileira.

Entre suas principais missões destaca-se o apoio às operações especiais, transferência de pessoal ou carga (PICK-UP), reabastecimento vertical de carga (VERTREP), busca e salvamento (SAR), inspeção naval e, em especial, evacuação aeromédica (EVAM), pois duas das três aeronaves estarão com kits aeromédicos.

O acordo contempla também o pacote de Suporte e Serviços e o PBH (em inglês, Parts By Hour), programa por hora de voo que assegura a disponibilidade das peças da frota. “Essa assinatura amplia e consolida a parceria de mais de 40 anos que temos com a Marinha do Brasil, ressaltando que também foi nosso primeiro cliente no País, com a aquisição dos Esquilos, em operação até hoje.

O modelo possui um dos menores custos de operação de sua categoria e um excelente índice de disponibilidade, sendo o helicóptero ideal para atender as exigentes missões e necessidades da Marinha”, afirma Richard Marelli, presidente da Helibras e Head of Country da Airbus no Brasil.

As aeronaves passarão por adaptações na fábrica da Helibras, em Itajubá (MG), para atender aos requisitos de missões da Marinha, tais como instalação de gancho, flutuador, guincho, radar meteorológico, entre outros. Atualmente, cerca de 130 unidades desse modelo estão sendo utilizadas pelas Marinhas de vários países como Alemanha, Austrália, Espanha Japão e Reino Unido.

O H135 é uma aeronave de última geração, conhecida por sua alta resistência, baixos níveis de ruído e versatilidade. Possui capacidade para até 8 passageiros, conta com dois motores Arrius 2B2PLUS, da fabricante SAFRAN, equipados com FADEC, capacidade de voo por instrumentos (IFR), podendo pousar em praticamente qualquer terreno, sendo capaz de cumprir uma ampla gama de missões

Operador peruano Los Andes recebe segundo H145

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Alemanha – A Airbus entregou um segundo helicóptero H145 para a Servicios Aéreos Los Andes, uma operadora peruana especializada em serviços aéreos de busca e salvamento, evacuação aeromédica, carga externa, exploração sísmica, topografia, magnetometria e prospecção, dentre outros serviços.

Esta é a segunda aeronave deste modelo que a Los Andes recebe sob um contrato de leasing com a Waypoint Leasing. O novo helicóptero ficará baseado em Kiteni, perto de Cuzco, e realizará o transporte de passageiros e de cargas externas em apoio ao principal gasoduto peruano.

“Há dois anos iniciamos as operações com um primeiro helicóptero H145 nas mais duras condições dos Andes peruanos e estamos extremamente satisfeitos com o desempenho da aeronave, que já acumulou 900 horas de voo com cerca de 95% de disponibilidade, comenta Luis Aurelio Fontenoy Miranda, gerente geral dos Serviços Aéreos da Los Andes.

“Este segundo H145 entrará em operação na floresta amazônica sob condições operacionais igualmente exigentes, não só devido ao ambiente, mas também à natureza da missão de carga interna e externa.”

“Eu agradeço a confiança da Los Andes no H145. Devido à sua versatilidade, potência para operar em condições de calor e altitude e sua eficiência operacional e econômica, é o helicóptero ideal para as diversas operações que a Los Andes realiza em condições extremas”, disse Jerome Ronssin, diretor administrativo da Airbus Helicopters para o Cone Sul. “A Los Andes poderá contar com o apoio da Airbus para continuar aproveitando a alta disponibilidade do helicóptero.”

Quando recebeu seu primeiro H145 em 2017, a Los Andes se tornou a primeira operadora desse modelo na América Latina. Hoje, além dos dois H145 no Peru, este modelo está em operação na Argentina, no Brasil e no Chile, e é confirmado como a nova referência na região para operações em condições de calor e altitude.

O H145 é o helicóptero mais potente da sua categoria e incorpora inovações tecnológicas de última geração, como o piloto automático de quatro eixos e a nova aviônica Helionix da Airbus, projetada para oferecer maior flexibilidade de missão e melhorar a segurança de voo.

H145 (EC-145 T2) atualmente em operação. Foto: Los Andes.

Reforço aéreo: Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro adquire esquilo H125

Rio de Janeiro – O Corpo de Bombeiros Militar do Rio terá um importante reforço para as operações aéreas já neste verão. A aquisição de mais um helicóptero fortalece e expande as ações da corporação no Estado. Trata-se de um helicóptero modelo esquilo H125 (AS350B3e) denominado “Bombeiro 05”, matrícula PP-OBM, que será operado pelo Grupamento de Operações Aéreas (GOA).

Flávia Maia – Head of Sales Goverment Market Helibras fez a entrega oficial do H125 ao General Braga Netto, interventor Federal.

O investimento de cerca de R$ 15 milhões é proveniente dos recursos da Taxa de Incêndio do Estado. A nova aeronave vai auxiliar as atividades de busca e salvamento, de socorro de emergência, de combate a incêndios e de vigilância marítima e terrestre. Os pilotos realizaram o Ground School do helicóptero e treinamento prático e já estão prontos para iniciar operação. A documentação da aeronave está em processo de regularização junto a ANAC.

Este helicóptero conta com instrumentos de voo digitais de última geração, motor com potência para alcançar grandes altitudes, cabine ampla e desobstruída, capaz de transportar 6 tripulantes, 2.250kg de carga interna e 2.800kg de carga externa. Possui kit aeromédico e atinge até 287 Km/h.

No dia 17/12 acontecerá nova licitação para aquisição de mais um helicóptero para o Corpo de Bombeiros. O Pregão Presencial Internacional Nº 40/2018 publicado pelo Gabinete de Intervenção Federal ainda prevê aquisição de mais dois helicópteros para a Polícia Civil.

Cel.QOBM Rammon Dias, Comandante do GOA CBMERJ, recebendo a maquete do helicóptero H125 da Helibras – Airbus.
Reforço aéreo: Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro adquire esquilo H125 (AS350B3e).

CIOPAer do Ceará realiza primeiro transporte aeromédico de recém-nascido no helicóptero H135 Helionix®

Ceará – Após sete meses unidos, os gêmeos de Itapipoca tiveram que enfrentar o primeiro desafio separados, na noite da última quinta-feira (15). Após um parto normal, um dos bebês de 31 semanas teve uma complicação no quadro clínico e precisou ser transferido para uma unidade hospitalar, em Fortaleza.

Nesse momento, a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) realizou a primeira missão aeromédica com uma das novas aeronaves entregues pelo Governo do Ceará, no último dia 19 de outubro – H135 helionix.

CIOPAer do Ceará realiza primeiro transporte aeromédico de recém-nascido no helicóptero H135 Helionix®
CIOPAer do Ceará realiza primeiro transporte aeromédico de recém-nascido no helicóptero H135 Helionix®

O transporte aeromédico do recém-nascido gemelar e prematuro foi realizado de Itapipoca para Fortaleza agora em novembro – mês escolhido para comemorar o Dia Mundial da Prematuridade, celebrado globalmente no dia 17 de novembro.

A missão teve início em Fortaleza, às 20h10min, foi até Itapipoca e retornou à Capital com o paciente às 22h05min. A aeronave levou uma hora e dez minutos de voo para concluir a ação. O restante do tempo foi utilizado na análise do paciente pela equipe médica da aeronave, no hospital, na estabilização do prematuro na incubadora e no transporte terrestre até a aeronave.

Os novos equipamentos, que já reforçam a atuação policial em resgates, missões, combate a incêndios e monitoramento do meio ambiente na Capital e no Interior, trazem agilidade e precisão também no atendimento médico de urgência a bebês prematuros.

A Ciopaer salva vidas em transportes aeromédicos de recém-nascidos no Ceará desde agosto de 2014, quando iniciou a formação do grupamento aeromédico. Já foram transportados, no total, mais de 130 bebês que necessitavam de algum atendimento hospitalar. No primeiro ano, foram transportados apenas três recém-nascidos.

Já em 2015, esse número saltou para 22; e, em 2016, foram 31 bebês. Somente neste ano, até o dia 17 de novembro, foram realizados 33 atendimentos. Os atendimentos destacam-se por demandar equipamentos e profissionais especializados, a fim de atender às necessidades de um paciente com tamanha fragilidade e exigência fisiológica.

Os recursos utilizados pela Ciopaer tornam o Ceará único no Brasil e destaque na América Latina no quesito de tecnologias investidas nas ações aeromédicas. Os helicópteros da Coordenadoria dispõem de aparelhos que apenas o exército dos Estados Unidos e o clube de automobilismo alemão Allgemeiner Deutscher Automobil-Club (Adac) possuem.

H135 Helionix da CIOPAer do Ceará está em teste e será entregue em dezembro
H135 Helionix da CIOPAer do Ceará.

Números da Ciopaer

De janeiro a setembro de 2018, a Coordenadoria já registrou 529 atendimentos, entre acidentes automobilísticos, afogamentos, remoções aeromédicas, apoio a operações policiais, fuga de presos, roubo a banco e cerco policial, entre outros. Os trabalhos compreendem as quatro bases da Ciopaer no Estado. As três bases no Interior do Estado – Sobral, Juazeiro e a recém-inaugurada Quixadá – foram entregues pelo governador Camilo Santana.

Com o mesmo nível de atendimentos de resgate e transporte aeromédicos existentes em países europeus, as equipes multiprofissionais, atuantes nas aeronaves da Ciopaer, passaram por treinamentos ministrados por especialistas da Alemanha, Áustria e Portugal. Além disso, os profissionais passam por capacitação regulares, o que proporciona um melhor atendimento a população cearense.

As duas novas aeronaves são do modelo Airbus Helicopters Deutschland H135 Helionix, as primeiras no mundo em configuração policial. Elas contam com sistema inovador que oferece maior flexibilidade e mais segurança nas operações. Os equipamentos possuem capacidade de configuração para UTI aérea.

Painel Helionix H135_Divulgação
Painel Helionix H135: Divulgação

Eles são equipados com modernos equipamentos, entre eles, incubadoras de transportes de recém-nascidos, ventilador pulmonar, bombas de infusão, monitor multiparamétrico, entre outros apetrechos. Tudo isso devidamente acoplado aos suportes mecânicos e eletrônicos da aeronave, no intuito de oferecer uma assistência adequada aos transportados.

O Ceará possui a terceira maior frota policial do Brasil, considerando todos os tipos de aeronave, e a maior em aeronaves biturbina e em voo por instrumentos, o que resulta em autonomia de sobrevoo a qualquer hora e em qualquer ponto do Estado, diminuindo o tempo médio de resposta para ocorrências a 30 minutos.

Assessoria de Comunicação da SSPDS

Airmedic assina contrato de compra de três helicópteros EC145E

Metro Aviation

A Airmedic, única fornecedora de serviços aéreos de propriedade privada em Quebec, adquiriu três aeronaves Airbus EC145e da Metro Aviation. Estes serão os primeiros modelos EC145e no Canadá.

“O EC145e se encaixa em uma variedade de perfis de missão”, disse o presidente da Metro Aviation, Mike Stanberry. “O aumento da carga útil e da grande cabine fazem dela uma ótima opção para o mercado canadense. Estamos entusiasmados em ver isso ganhar força e esperamos um ótimo relacionamento com a Airmedic.

Capitale-Helicopter1

A nova aeronave será concluída na unidade de Shreveport, Louisiana e equipada com o interior EMS, assim como o sistema HeliSAS HeliSAS de 3 eixos e o sistema Genesys EFIS para operação IFR.

A Metro e a Genesys Aerosystems se uniram para vários STCs na aeronave EC145e. Eles esperam uma certificação IFR para o HeliSAS de três eixos para o EC145e no final de dezembro e, em seguida, buscarão a certificação do Transport Canada.

O investimento da Airmedic permitirá que a empresa implante aeronaves adaptadas para transporte aeromédico, conhecidas por sua versatilidade e confiabilidade, para apoiar missões de salvamento em todo o Quebec. Os novos helicópteros levam a frota total da empresa para 9 aeronaves inteiramente dedicadas ao EMS.

“Sempre nos esforçamos para definir os padrões de nossa indústria, para construir uma cultura de excelência e capitalizar os mais avançados equipamentos e tecnologias. Hoje, estamos aprimorando uma frota de aeronaves de alto desempenho com as melhores aeronaves do mundo, a fim de fornecer uma melhor cobertura do território, despacho mais estratégico e serviços aprimorados para nossos clientes ”, disse Sophie Larochelle, vice-presidente executiva da Airmedic.

Além de completar a aeronave, a Metro Aviation também realizará o treinamento necessário para os instrutores e pilotos da Airmedic, utilizando o simulador de movimento completo EC145 Nível D no Centro de Treinamento de Voo de Helicóptero.

As duas primeiras aeronaves serão entregues à Airmedic no primeiro trimestre de 2019, com o último helicóptero entregue no terceiro trimestre.

Pilotos realizam Ground School do helicóptero H145 na Escola de Aviação da PM do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – No dia 10 de agosto policiais militares e bombeiros militares concluíram o Ground School do helicóptero biturbina H145. O treinamento aconteceu na Escola da Aviação do Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

O Ten Cel BM Rammon do Grupamento de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, o Ten Cel PM Novaretti da Polícia Militar do Espírito Santo e os Majores Marcelo Vaz, Reinaldo, Ribeiro, Alves e Érico, comandantes de aeronave do GAM da Polícia Militar do Rio realizaram o treinamento.

O objetivo do curso foi apresentar aos pilotos todos os componentes eletrônicos, sistemas, manutenção, motorização, performance do helicóptero, limitações entre outras funcionalidades e opcionais do H145 da Airbus, tem em vista que a PM do Rio de Janeiro e do Espírito Santo operam esse helicóptero.

Pilotos realizam Ground School do helicóptero H145 na Escola de Aviação da PM do Rio de Janeiro
Pilotos realizam Ground School do helicóptero H145 na Escola de Aviação da PM do Rio de Janeiro.

Helibras e a Aviação de Segurança Pública – 40 anos de história

Por Eduardo Alexandre Beni, entrevista exclusiva com Richard Marelli, presidente da Helibras.

A história da Helibras começou em 14 de abril de 1978 no Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos (SP), quando o governo brasileiro decidiu ter uma indústria de asas rotativas no país.

Em 1980 é inaugurada as instalações da Helibras em Itajubá e aos poucos foi atendendo ao mercado, sobretudo os clientes nas áreas estatais, participando de programas estratégicos de ampliação da infraestrutura da aviação militar e das polícias civis e militares em praticamente todos os Estados da federação.

Richard Marelli.
Richard Marelli.

Nesses 40 anos, a Helibras teve papel fundamental no desenvolvimento da Aviação de Segurança Pública do Brasil e, com exclusividade e de forma inédita, o presidente da empresa, Richard Marelli, conversou com Eduardo Beni, editor do Portal Resgate Aeromédico, sobre alguns destaques desse setor, especialmente sobre inovações, projetos, formação e o que a Helibras representa para a aviação pública.

Eduardo Beni: Quantos e quais modelos da Airbus são operadas na segurança pública do Brasil?

Richard Marelli: Temos um total de 146 aeronaves operando atualmente na segurança pública do país, o que corresponde a 85% deste mercado. Os modelos em operação são: Família Esquilo, que inclui AS350, AS355 e EC130B4, além de outros como H120, EC135, EC145 e o AS365 (Dauphin).

Eduardo Beni: Para quem e quais foram as primeiras aeronaves vendidas para a segurança pública do Brasil?

Richard Marelli: A primeira aeronave vendida para a segurança pública do Brasil foi o Esquilo AS350, entregue para a Polícia Civil do Rio de Janeiro em 1981. A Polícia Militar e a Polícia Civil de São Paulo receberam, cada uma, um Esquilo AS350 em agosto de 1984. Daí para frente a segurança pública também passou a utilizar esses helicópteros, como a Marinha (1979), Força Aérea (1984) e Exército (1988).

H125 da Polícia Civil sobrevoa o Estádio Jornalista Mário Filho, o famoso Maracanã. Foto: Anthony Pecchi
H125 da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobrevoa o Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã). Foto: Anthony Pecchi

Eduardo Beni: Quais os projetos desenvolvidos pela Helibras que deu mais eficiência à aviação de segurança pública?

Richard Marelli:  Entre os principais projetos desenvolvidos pela Helibras que colaboraram para a eficiência da segurança pública do país podemos citar:

  1. Projeto Eagle, um inovador sistema de processamento de imagens a bordo. Com ele, é possível selecionar um pequeno “alvo” terrestre com alcance de até 2 milhas e rastreá-lo automaticamente durante a aproximação realizada pelo piloto. O sistema de vigilância aérea conta com equipamentos optrônicos de imageamento térmico, que possibilita a aeronave encontrar pessoas e objetos, por exemplo.
  2. Equipamentos de missão, como guincho, porta corrediça, kit rapel, ferramentas para resgate, entre outros, os quais compõem o pacote que torna um helicóptero multimissão. O conceito de helicóptero multimissão foi introduzido pela Helibras em 1978, no qual uma aeronave não se limita a ter apenas a função de transporte de passageiros, e que é considerado um dos grandes feitos da empresa.
  3. Kit Aeromédico, que além de realizar o transporte inter-hospitalar, equipa um helicóptero para que esteja apto a prestar um Atendimento Pré-Hospitalar (APH). Essas soluções já salvaram milhares de vidas, pois é atualmente a melhor forma para prestar atendimento às vítimas dentro dos conceitos da Golden Hour e dos Minutos de Platina.
  4. Rádio Tático para patrulhamento aéreo visando a comunicação com a equipe de solo.

Além disso a Helibras conta com mais de 200 equipamentos com Certificados Suplementares de Tipo (CST), os quais podem equipar uma aeronave e estão homologados pela ANAC. Além disso, a empresa possui diversas outras soluções que são feitas sob medida para cada cliente e suas respectivas missões.

Eduardo Beni: Como vê o papel da Helibras no desenvolvimento da Aviação de Segurança Pública?

Richard Marelli: A Helibras, na condição de única fabricante de helicópteros do país, possui um fundamental papel no desenvolvimento da Aviação de Segurança Pública do Brasil e encara como dever prover soluções personalizadas para seus clientes.

Também por possuir 85% da frota em operação neste segmento, estamos sempre em constante busca pelo avanço nas modernizações, nos desafios de engenharia, em inovações para acompanhar o desenvolvimento tecnológico, entre outros.

O Governo Federal conta com nosso apoio para o desenvolvimento deste mercado e para nós é uma honra poder contribuir com algo tão importante para o país.

EC 145 do GRAER da PMBA. Foto: Roberto Amarante Costa Pinto.
EC 145 do GRAER da PMBA. Foto: Roberto Amarante Costa Pinto.

Eduardo Beni: Existe algum programa especial de manutenção para as aeronaves da segurança pública oferecido pela Helibras?

Richard Marelli: Sim, além da manutenção clássica, que inclui mão de obra, materiais e revisões feita sob demanda do cliente, a empresa possui o personalizado Serviço HCare para suporte logístico por hora de voo, exclusivo da Helibras.

Nele, o cliente pode contar com o abrangente suporte de materiais para todas as manutenções programadas e não programadas dos helicópteros e é totalmente customizável para atender às necessidades do cliente. Seu principal objetivo é aumentar a disponibilidade das aeronaves por meio de um engajamento de disponibilidade de materiais.

O HCare é uma solução de serviços mais direta e ágil, pois facilita a gestão e o planejamento dos clientes e otimiza o fluxo logístico e administrativo por meio de processos de solicitação e aprovação de orçamentos simplificados. Ele permite que seus operadores tenham maior controle e previsibilidade de orçamento por meio do pagamento por horas de voo.

Com o HCare, o cliente pode contar com uma equipe dedicada de técnicos sempre pronta para prestar o melhor atendimento. A empresa está empenhada em entregar as peças no prazo e visitar os operadores para atender suas necessidades. Abrangendo gerenciamento de materiais, atendimentos em Aeronaves em Solo (AOG, sigla em inglês para Aircraft on ground), manutenção, suporte técnico, operações de voo e serviços conectados, o HCare garante que cada voo seja realizado com os mais altos níveis de segurança.

Família Airbus (Helibras) Fotos: Anthony Pecchi
Família Airbus (Helibras) Fotos: Anthony Pecchi

Eduardo Beni: Existe algum programa especial de treinamento de pilotos e de formação de mecânicos para as aeronaves da segurança pública oferecido pela Helibras?

Richard Marelli: O Centro de Treinamento da Helibras, localizado no Rio de Janeiro, oferece mais de 60 cursos para pilotos, mecânicos e especialistas em manutenção, além de reciclagens.

Desde o nível mais básico, os treinamentos teóricos e práticos são personalizados para a aeronave que o aprendiz irá pilotar ou os equipamentos que terá que lidar, seja o aviônico, um guincho ou cesta de resgate, um gancho de carga, entre outros.

Eduardo Beni: Existe algum sistema/equipamento novo ou em desenvolvimento para a segurança pública?

Richard Marelli: O time de engenharia da Helibras está empenhado em integrar um projeto da Jake’s Aerospace Government International Defense (JAGID) em seus helicópteros. Chamado de SmartCopter, a solução é um sistema de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR – sigla em inglês) portátil para consciência situacional da cabine do piloto e um sistema de comunicações que expande as operações terrestres para policiais e operadores militares.

Já em andamento, seu objetivo é a transmissão em tempo real de dados, seja voz ou imagens, para qualquer ponto, inclusive para um smartphone. Dessa forma, por exemplo, uma aeronave equipada com kit aeromédico já poderá transmitir as informações sobre a saúde de um paciente diretamente para o hospital, permitindo que médicos possam se preparar melhor para recebê-lo.

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Novo helicóptero H125 do Grupamento Tático Aéreo da Paraíba chega em agosto

Paraíba – Mais um helicóptero vai reforçar as ações de segurança pública do Estado. O governo da Paraíba realizou a compra de um novo helicóptero H125 (AS350B3). O recebimento provisório da aeronave acontecerá em agosto. Essa aquisição é resultado do registro de preços realizado pelo Estado em fevereiro de 2018 para compra de dois helicópteros.

A decisão foi, nesse momento, adquirir uma aeronave e já confirmou o pagamento da entrada de 30% de seu valor. O helicóptero terá pintura, grafismos, cores, símbolos, brasões representativos do Estado, da Secretaria da Segurança e Defesa Social e do Grupamento Tático Aéreo (GTA), semelhante ao helicóptero Acauã 01.

Com a nova aquisição, o Estado passa a contar com duas aeronaves. Como o primeiro Acuã, que está em operação desde outubro de 2014, esse novo helicóptero será destinado às missões de segurança pública, defesa civil, resgate e transporte aeromédico. Como o primeiro adquirido, sua principal missão será apoiar as operações da Polícia Militar, Polícia Civil e ao Corpo de Bombeiros.

Os Helicópteros adquiridos são o AS350B3 (H125), versão mais moderna do helicóptero AS350B2, Acauã 01, do GTA da Paraíba. Foto Ascom PMPB.
O Helicóptero adquirido é o AS350B3 (H125), versão mais moderna do helicóptero AS350B2, Acauã 01, do GTA da Paraíba. Foto Ascom PMPB.

Helibras entrega 100º H125 produzido em Itajubá, MG

Minas Geriais – A Helibras acaba de atingir um importante marco em sua história ao entregar o 100º H125 fabricado em Itajubá (MG). O cliente, Sr. Osnildo João Vargas, proprietário da Vargas Indústria e Comércio de Produtos Têxteis Ltda, adquiriu sua primeira aeronave com a empresa e vai utilizá-la para voos executivos.

A família Esquilo acumula mais de 25 milhões de horas de voo, com aproximadamente quatro mil unidades atualmente em operação por todo o mundo. Crédito: Renato Olivas.
A família Esquilo acumula mais de 25 milhões de horas de voo, com aproximadamente quatro mil unidades atualmente em operação por todo o mundo. Crédito: Renato Olivas.

Pertencente à família Esquilo, o modelo H125 entregue conta com configuração VIP, acabamento de luxo, piloto automático, espaço para cinco passageiros mais o piloto, motor Safran Arriel 2D, equipamentos e acessórios para voo visual, sistema de advertência de tráfego, entre outros.

Uma grande variedade de opções de interiores de luxo está disponível para o modelo, incluindo o pacote de interiores Airbus Helicopters Stylence. Os recursos de ponta incluem design ergonômico, fuselagem de material composto e monitoramento avançado do motor.

“Esse é meu primeiro helicóptero H125. Voar em uma aeronave como essa sempre foi um sonho. Saber que nossa aeronave é o 100º H125 entregue pela Helibras é um orgulho para mim. Estou muito feliz em fazer parte da família Helibras”, declara Sr. Osnildo.

“Estamos muito felizes e gratos pela conquista deste marco e pela confiança de mais um novo cliente. Há 40 anos nos dedicamos todos os dias para entregar as melhores soluções do mercado de asas rotativas no país e hoje presenciamos mais um fruto desses esforços. Acreditamos que a versatilidade do H125 somado a seu alto desempenho e conforto fará mais um cliente satisfeito”, declara Richard Marelli, presidente da Helibras.

Interior VIP do H125. Crédito: Renato Olivas.
Interior VIP do H125. Crédito: Renato Olivas.

EC145 do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo chega no Espírito Santo e será utilizado em operações policiais e aeromédicas

Espírito Santo – O Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAer) ganhou um novo helicóptero, o “Harpia 07”, matrícula PR-RJG. No final de dezembro de 2017 a Secretaria da Casa Militar assinou o Contrato nº 030/2017 com a empresa Helibras para aquisição de 01 helicóptero EC145, novo de fábrica, bimotor, homologado para voo por instrumentos (IFR), versão multimissão, com assistência e garantia técnica, além de treinamento para requalificação de equipe técnica.

Novo helicóptero EC145 do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo já está no Espírito Santo. Foto: Divulgação Notaer/ES.
Novo helicóptero EC145 do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo já está no Espírito Santo. Foto: Divulgação Notaer/ES.

O helicóptero foi adquirido, através de processo de inexibilidade, por R$ 32.959.810,80. Essa aeronave substituirá o helicóptero BK 117C-1, matrícula PT-HZB, operado pelo NOTAer. Em 2017 essa aeronave foi leiloada pois tá tinha mais de 25 anos de uso, gerando alto custo de manutenção e grande dificuldade de aquisição de peças de reposição, ocasionando indisponibilidade do equipamento por prazos longos.

O novo helicóptero EC145 será utilizado em operações policiais, transporte inter hospitalar, resgate aeromédico, transporte de órgãos, ações de defesa civil, fiscalização de trânsito, patrulhamento ambiental, policiamento ostensivo preventivo, dentre outras.

Em janeiro foi constituída comissão especial responsável pelo recebimento da aeronave e ela já se encontra no Espírito Santo, na Base do NOTAer. O Governo do Estado ainda definirá a data para a entrega oficial do helicóptero.

Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro compra helicóptero H125 para operações de salvamento e resgate

Rio de Janeiro – No dia 27 de março de 2018 foi assinado o Termo de Contrato nº 17/2018, referente ao Processo nº E-27/132/37/2018, entre o Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro e a empresa Helibras, para aquisição de um helicóptero AS350B3 (H125), esquilo, equipado com um motor Arreil 2D Turbomeca e com equipamentos para operações de salvamento e resgate aeromédico.

A compra com a empresa Helibras foi feita através de inexibilidade de licitação, por padronização de frota, pelo valor de R$ 15.010.330,50, correspondente a U$ 4.548.585,00. A Resolução SEDEC N° 286 de 15 de Junho de 2005 da Secretaria da Defesa Civil do Rio de Janeiro estabeleceu a padronização do helicóptero AS350 – Esquilo para a Defesa Civil e para o Corpo de Bombeiros. Em 2013 foi adquirido o helicóptero “Bombeiro 04” também por inexibilidade.

O helicóptero multimissão é novo de fábrica, denominado “Bombeiro 05”, e será utilizado pelo Grupamento de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros (GOA). Atualmente, o GOA possui 04 esquilos (03 AS350B2 e 01 AS350BA) e 01 esquilo biturbina (AS355 NP).

Foto: Rammon Dias
Helicópteros utilizados pelo GOA do CBMERJ. Foto: Rammon Dias

DOERJ, Poder Executivo Nº 62 de 05/04, parte I.

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